Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6
2. NORMAS E REGULAMENTOS APLICÁVEIS AO TRABALHO EM ALTURA ................................. 7
2.1 Introdução ..................................................................................................................... 7
2.2 Normas Regulamentadoras ........................................................................................... 7
2.3 NR 35 – Trabalho em Altura ........................................................................................ 25
2.4 Normas Técnicas .......................................................................................................... 26
3. ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS .................................................................. 29
3.1 Introdução ................................................................................................................... 29
3.2 Conceitos Básicos ........................................................................................................ 29
3.3 Métodos de Análises de Risco ..................................................................................... 31
3.4 Elaboração da Análise de Riscos.................................................................................. 32
3.5 Avaliação do Risco ....................................................................................................... 33
4. RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA E MEDIDAS DE PREVENÇÃO E
CONTROLE ................................................................................................................................... 45
4.1 Introdução ................................................................................................................... 45
4.2 Controle do Risco ........................................................................................................ 45
4.3 Riscos Inerentes ao Processo ...................................................................................... 47
5. SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA QUEDAS – SPCQ ............................................ 50
5.1 Introdução ................................................................................................................... 50
5.2 Guarda-Corpo .............................................................................................................. 51
5.3 Redes de Proteção ....................................................................................................... 51
5.4 Fitas Antiderrapantes .................................................................................................. 52
5.5 Isolamento e Sinalização de Áreas de Risco ................................................................ 52
6. SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS – SPIQ .......................................... 54
6.1 Introdução ................................................................................................................... 54
6.2 Sistema de Ancoragem ................................................................................................ 57
6.2.1 Dispositivo de ancoragem ................................................................................... 58
6.2.2 Ponto de ancoragem ........................................................................................... 59
6.2.3 Ancoragem estrutural.......................................................................................... 59
6.2.4 Tipos de dispositivos de ancoragem ................................................................... 59
6.2.5 Fator de queda .................................................................................................... 62
6.2.6 Distância de queda livre ...................................................................................... 64
6.2.7 Distância de frenagem ......................................................................................... 64
6.2.8 Zona livre de queda – ZLQ ................................................................................... 65
6.2.9 Cordas e Nós........................................................................................................ 65
6.3 Elemento de Ligação ................................................................................................... 68
6.3.1 Trava-queda ......................................................................................................... 69
6.3.2 Talabarte .............................................................................................................. 71
6.3.3 Mosquetões......................................................................................................... 74
6.3.4 Dispositivos descensores..................................................................................... 76
6.4 Equipamento de Proteção Individual – EPI ................................................................. 77
6.4.1 EPI para proteção da cabeça ............................................................................... 78
6.4.2 EPI para proteção dos olhos e face ..................................................................... 79
6.4.3 EPI para proteção auditiva .................................................................................. 80
6.4.4 EPI para proteção respiratória ............................................................................. 80
6.4.5 EPI para proteção do tronco ................................................................................ 81
6.4.6 EPI para proteção dos membros superiores ....................................................... 81
6.4.7 EPI para proteção dos membros inferiores ......................................................... 82
6.4.8 EPI para proteção do corpo inteiro ..................................................................... 83
6.4.9 Cinturão de segurança tipo paraquedista ........................................................... 83
7. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA ............................................................... 87
7.1 Introdução ................................................................................................................... 87
7.2 Causa dos Acidentes de Trabalho ................................................................................ 87
7.2.1 Ato inseguro ........................................................................................................ 88
7.2.2 Condição insegura ............................................................................................... 89
7.3 Casos de Acidentes ...................................................................................................... 90
8. CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: INCLUINDO NOÇÕES DE TÉCNICAS DE
RESGATE ...................................................................................................................................... 94
8.1 Introdução ................................................................................................................... 94
8.2 Queda em Altura ......................................................................................................... 95
8.3 Suspensão Inerte ......................................................................................................... 96
8.4 O Resgate..................................................................................................................... 96
8.4.1 Plano de resgate .................................................................................................. 96
8.4.2 Categorias de resgates......................................................................................... 97
8.5 Equipe de Resgate ....................................................................................................... 97
8.6 Equipamentos de Resgate ........................................................................................... 98
8.6.1 Equipamentos de proteção individual contra quedas ......................................... 98
8.6.2 Maca .................................................................................................................... 99
8.6.3 Triângulo de evacuação ....................................................................................... 99
8.7 Procedimentos Seguros no Resgate ............................................................................ 99
8.8 Etapas de Salvamento e Resgate ............................................................................... 100
8.9 As Técnicas de Resgate .............................................................................................. 100
8.9.1 Técnicas de ascensão ......................................................................................... 101
8.9.2 Técnicas de descensão....................................................................................... 101
8.9.3 Técnicas de auto-resgate ................................................................................... 104
9. PRIMEIROS SOCORROS ...................................................................................................... 105
9.1 Primeiros Socorros: Importância, Legislação e Conceitos ......................................... 105
9.1.1 Importância dos Primeiros Socorros ................................................................. 105
9.1.2 Conceitos Básicos .............................................................................................. 106
9.1.3 Legislação .......................................................................................................... 107
9.2 Caixa de Primeiros Socorros ...................................................................................... 108
9.3 Etapas Básicas de Primeiros Socorros ....................................................................... 110
9.3.1 Avaliação da Cena.............................................................................................. 110
9.3.2 Avaliação da Vítima ........................................................................................... 112
9.4 Funções, Sinais Vitais e de Apoio .............................................................................. 115
9.4.1 Introdução ......................................................................................................... 115
9.4.2 Funções vitais .................................................................................................... 115
9.4.3 Sinais Vitais ........................................................................................................ 116
9.5 Ressuscitação Cardiopulmonar ................................................................................. 127
9.6 Estado de Choque...................................................................................................... 128
9.6.1 Causas................................................................................................................ 129
9.6.2 Sintomas ............................................................................................................ 130
9.6.3 Prevenção do Choque ....................................................................................... 131
9.7 Emergências Clínicas ................................................................................................. 132
9.7.1 Infarto ou Ataque Cardíaco ............................................................................... 133
9.7.2 Insolação............................................................................................................ 136
9.7.3 Exaustão pelo Calor ........................................................................................... 138
9.7.4 Cãibras de Calor................................................................................................. 140
9.7.5 Desmaio ............................................................................................................. 142
9.7.6 Convulsão .......................................................................................................... 144
9.7.7 Choque Elétrico ................................................................................................. 147
9.8 Emergências Traumáticas .......................................................................................... 151
9.8.1 Avaliação da Vítima de Trauma ......................................................................... 152
9.9 Ferimentos ................................................................................................................ 153
9.9.1 Ferimentos Fechados ........................................................................................ 154
9.9.2 Ferimentos Abertos ........................................................................................... 155
9.10 Lesões Traumato-Ortopédicas ................................................................................... 158
9.10.1 Entorse............................................................................................................... 159
9.10.2 Luxação .............................................................................................................. 161
9.10.3 Fraturas.............................................................................................................. 162
9.11 Telefone Úteis ............................................................................................................ 165
9.11.1 Corpo de bombeiros – 193 ................................................................................ 165
9.11.2 Polícia Militar – 190 ........................................................................................... 166
9.11.3 SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) – 192.............................. 166
9.11.4 Polícia Rodoviária Federal – 191........................................................................ 166
9.11.5 Defesa Civil – 199 .............................................................................................. 167
9.11.6 Disque Intoxicação (ANVISA) – 0800-722-6001................................................. 167
10. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 169
10.1 Bibliografia................................................................................................................. 170
1. INTRODUÇÃO
2.1 Introdução
NR 2 – INSPEÇÃO PRÉVIA
NR 3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Embargo e interdição, são medidas de urgência, adotadas, a partir da
constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao
trabalhador.
NR 8 – EDIFICAÇÕES
NR 14 – FORNOS
NR 17 – ERGONOMIA
NR 19 – EXPLOSIVOS
NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Trata da utilização de cores na segurança do trabalho, estabelecendo a
adoção de cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a
fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.
Revogada.
NR 28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento; a organização e a execução, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
3.1 Introdução
Fonte: http://g1.globo.com
Riscos adicionais
Outros riscos:
Pessoal não autorizado próximo ao local de trabalho;
Queda de materiais;
Energia armazenada.
Condições impeditivas
São situações que impedem a realização ou continuidade do serviço, que
possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Essas condições não se restringem às do ambiente de trabalho. A
percepção do trabalhador em relação ao seu estado de saúde, no momento da
realização da tarefa ou atividade, assim como a do seu supervisor, também
podem ser consideradas condições impeditivas.
4.1 Introdução
5.1 Introdução
6.1 Introdução
Retenção de queda
Posicionamento no trabalho
Resgate
Descida controlada
Restrição de Movimentação
CORDA RESISTÊNCIA
Volta da Ribeira, Volta Redonda e dois cotes 100%
Laís de Guia 60%
Volta do fiel 60%
Oito duplo 55%
Azelha simples 50%
Sete 50%
Nove 70%
Borboleta 50%
Pescador duplo 55%
Nó direito 45%
Nó simples ou meia-volta 45%
6.3.1 Trava-queda
Trava-queda retrátil
6.3.2 Talabarte
Utilizados apenas para ancorar o trabalhador, de modo que ele atinja uma
área com risco de queda.
Talabarte simples
Talabarte duplo
6.3.3 Mosquetões
7.1 Introdução
Fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2012/08/homens-sem-equipamento-
de-seguranca-sao-flagrados-em-bauru.html
Atos inseguros, são fatores mais relevantes, que mais colaboram para a
ocorrência de acidentes do trabalho e que são definidos como causas de
acidentes, que residem, exclusivamente, no fator humano. Isto é, aqueles que
decorrem da execução das tarefas, de forma contrária às normas de segurança,
ocorrendo a violação de um procedimento aceito como seguro, que pode levar à
ocorrência de um acidente.
Os atos inseguros podem ser exemplificados como:
Fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/09/trabalhadores-da-construcao-
civil-se-arriscam-em-joao-pessoa.html
Fonte: http://www.trespassosnews.com.br/noticias/item/9361-homem-morre-ao-cair-de-
poste-no-noroeste-do-rs-morre-ao-cair-de-poste-no-noroeste-do-rs
PEDREIRO CAI DE ANDAIME DE SETE METROS DE ALTURA EM
ARIQUEMES – RO
Fonte: http://g1.globo.com/ro/ariquemes-e-vale-do-jamari/noticia/2015/03/pedreiro-cai-de-
andaime-de-sete-metros-de-altura-em-ariquemes-ro.html
HOMEM MORRE QUANDO FAZIA MANUTENÇÃO EM ANTENA E
FICA PENDURADO NA TORRE
Fonte: http://www.interiordabahia.com.br/2017/01/30/feira-homem-morre-quando-fazia-
manutencao-em-antena-e-fica-pendurado-em-equipamento/
ANDAIME ROMPE E DOIS FUNCIONÁRIOS FICAM SUSPENSOS
Por volta das 17h desta quarta-feira, 23, um acidente de trabalho foi
registrado na Rua Presidente Kennedy, em Frederico Westphalen. Dois
funcionários de uma obra ficaram suspensos, após o rompimento de um
andaime, entre o quinto e sexto andar da construção.
A equipe do SAMU, Brigada Militar, e Corpo de Bombeiros, atenderam a
ocorrência e auxiliaram no resgate dos funcionários que, felizmente, não
apresentaram graves ferimentos.
Após o resgate, as vítimas foram encaminhadas para o hospital Divina
Providência, para atendimento médico.
Fonte: http://www2.comunitaria.com.br/andaime-rompe-e-dois-funcionarios-ficam-suspensos-
em-fw/
8. CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
INCLUINDO NOÇÕES DE TÉCNICAS DE RESGATE
8.1 Introdução
Fonte: ehsdailyadvisor.blr.com
http://g1.globo.com/mg/grande-minas//videos/v/acidentes-em-queda-de-
altura-representam-40-das-ocorrencias-no-mte/2541558/
Segundo a Revista Veja, o ministério do trabalho, estima que 40% dos
acidentes, ocorreram por quedas. Sendo assim, este serviço é uma das
atividades que mais causam acidentes fatais.
A queda é uma desaceleração vertical abrupta, com possíveis
consequências graves na pessoa, tais como: traumatismos; lesões de medula e
cérebro; ferimento em órgãos internos. O impacto do corpo no solo, provoca
danos aos órgãos internos, como contusões pulmonares; ruptura de bexiga;
lacerações de baço e fígado.
8.3 Suspensão Inerte
Fonte: http://responsesafety.ca
8.4 O Resgate
Fonte: https://www.abfad.co.uk
A empresa deve estabelecer um plano de resgate, que é o planejamento
das ações em caso de queda, que envolve, principalmente, o treinamento. O
trabalhador deve ser treinado e devidamente habilitado, de modo a efetuar o
autorresgate, ou pode ajudar um companheiro em situação de risco.
Caso não seja possível o autorresgate, uma equipe de resgate da própria
empresa, deve ser imediatamente acionada. Essa equipe deve ter todo
equipamento necessário e o conhecimento das técnicas de resgate, para efetuar
o socorro às vítimas de queda.
Se o acidente for grave demais, será necessário acionar, com rapidez, um
serviço de ambulância, no caso de queda efetiva, ou de corpo de bombeiros, no
auxílio do resgate do trabalhador suspenso. O apoio externo pode contar com
instituições públicas, como o corpo de bombeiros; a defesa civil ou o SAMU.
Caso a empresa não tenha equipe de resgate preparada para atender a
situação deve ser acionado o Corpo de Bombeiros para o resgate imediato.
Segurança do resgatista;
Segurança da equipe de resgate;
Segurança da vítima;
Segurança do material;
Segurança do patrimônio.
Capacete;
Luvas de vaqueta;
Cordas;
Fitas;
Cinto tipo paraquedista;
Descensores (freio oito, autoblocante, descensor de barras, ATC e
plaquetas);
Bloqueadores (blocantes, trava-quedas);
Conectores (mosquetões, malhas rápidas);
Equipamentos de manobra de força.
8.6.2 Maca
Técnicas de ascensão;
Técnicas de descensão;
Técnicas de auto-resgate.
Rapel é uma técnica usada para efetuar uma descida vertical, com a ajuda
de uma corda. O resgatista se utiliza dessa técnica, para descer com a vítima
que exija um resgate complexo, de forma controlada, com auxílio de cordas ou
cabos, podendo-se utilizar macas ou triângulos de evacuação, dependendo das
lesões que vítima tenha sofrido.
No resgate utilizando maca, se utilizam duas cordas: uma principal e outra
de segurança, sendo que as duas são controladas por integrantes da equipe de
resgate, no alto. Nos casos em que a vítima exija uma assistência, ou o terreno
da operação de resgate for irregular, de modo a dificultar uma descida livre, o
resgatista deverá acompanhar a vítima na maca. Caso contrário, deverá ser
utilizado um cabo-guia, para afastar a maca da parede e qualquer outro eventual
obstáculo.
Recomendações Gerais:
Fonte: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2012/07/salvamento-em-altura-sumario-
introducao_06.html
9.1.3 Legislação
Termômetro
Tesoura
Instrumentos
Pinça
Conta-gotas
Algodão hidrófilo
Gaze esterilizada
Ataduras de crepe
9.3.1.1 Segurança
9.3.1.3 Bioproteção
9.3.1.4 Apoio
Falta de respiração;
Falta de circulação (pulso ausente);
Hemorragia abundante;
Perda dos sentidos (ausência de consciência);
Envenenamento.
9.4.1 Introdução
Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos
ou indícios, que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. Os
sinais sobre o funcionamento do corpo humano, que devem ser compreendidos
e conhecidos são:
Temperatura;
Pulso;
Respiração;
Pressão arterial.
Os sinais vitais podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se assim,
que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo.
● Subnormal – 34 a 36° C;
● Normal – 36 a 37° C;
● Estado febril – 37 a 38° C;
● Febre – 38 a 39° C;
● Febre alta (pirexia) – 39 a 40° C;
● Febre muito alta (hiperpirexia) – 40 a 41° C.
Verificação da temperatura
Perda de calor
O corpo humano perde calor, através de vários processos, que podem ser
classificados da seguinte maneira:
Eliminação - fezes, urina, saliva, respiração;
Evaporação - a evaporação pela pele (perda passiva), associada à
eliminação, permitirá a perda de calor em elevadas temperaturas;
Condução - é a troca de calor entre o sangue e o ambiente. Quanto
maior é a quantidade de sangue que circula sob a pele, maior é a troca de calor
com o meio. O aumento da circulação, explica o avermelhamento da pele
(hiperemia) quando estamos com febre.
Febre
9.4.3.2 Pulso
A alteração na frequência do pulso, denuncia alteração na quantidade de
fluxo sanguíneo.
As causas fisiológicas que aumentam os batimentos do pulso podem ser:
digestão; exercícios físicos; banho frio; estado de excitação emocional; e
qualquer estado de reatividade do organismo.
No desmaio/síncope, as pulsações diminuem.
Através do pulso ou das pulsações do sangue dentro do corpo, é possível
avaliar se a circulação e o funcionamento do coração estão normais ou não.
Pode-se sentir o pulso com facilidade, tomando-se os seguintes cuidados:
9.4.3.3 Respiração
9.6.1 Causas
9.6.2 Sintomas
9.7.1.1 Sintomas
● A maioria das vítimas de infarto agudo do miocárdio, apresenta dor
torácica. Esta dor é descrita classicamente com as seguintes
características:
9.7.2 Insolação
Sintomas
Surgem lentamente:
Surgem bruscamente:
9.7.3.1 Sintomas
Quando a origem dos sintomas for devida, predominantemente à perda
de água, o acidentado reclama de sede intensa; fraqueza e acentuados sintomas
nervosos, que podem incluir falta de coordenação muscular; distúrbios
psicológicos; hipertermia; delírio e coma. Se a falência circulatória sobrevier, a
situação pode progredir rapidamente para golpe de calor.
O acidente pode ocorrer, devido à perda de sódio, em pessoas não
aclimatadas a altas temperaturas, que irão apresentar sintomas sistêmicos de
exaustão pelo calor. Esta situação, ocorre quando a sudorese térmica é resposta
por ingestão adequada de água, mas não de sal. O acidentado, geralmente,
reclama de câimbra muscular, associada à fraqueza; cansaço; náusea; vômito;
calafrios; respiração superficial e irregular. O acidentado não demonstra estar
sedento. Pode se observar palidez; taquicardia e hipotensão.
9.7.4.1 Sintomas
Vítimas de cãibras apresentam contrações musculares involuntárias,
fortes e muito dolorosas. Ocorrem nos músculos do abdômen e nas
extremidades.
A pele fica úmida e fria. Nestes casos, a temperatura do corpo estará
normal ou ligeiramente baixa. Há hemoconcentração e baixo nível de sódio no
organismo.
9.7.5.1 Sintomas
Fraqueza;
Suor frio abundante;
Náusea ou ânsia de vômito;
Palidez intensa;
Pulso fraco;
Pressão arterial baixa;
Respiração lenta;
Extremidades frias;
Tontura;
Escurecimento da visão;
Devido à perda da consciência, o acidentado cai.
9.7.6 Convulsão
9.7.6.1 Sintomas
Inconsciência;
Queda desamparada, onde a vítima é incapaz de fazer qualquer esforço
para evitar danos físicos a si própria;
Olhar vago, fixo e/ou revirar dos olhos;
Suor;
Midríase (pupila dilatada);
Lábios cianosados;
Espumar pela boca;
Morder a língua e/ou lábios;
Corpo rígido e contração do rosto;
Palidez intensa;
Movimentos involuntários e desordenados;
Perda de urina e/ou fezes (relaxamento esfincteriano).
Geralmente, os movimentos incontroláveis duram de 2 a 4 minutos,
tornando-se, então, menos violentos e o acidentado vai se recuperando
gradativamente. Estes acessos podem variar na sua gravidade e duração.
Depois da recuperação da convulsão há perda da memória, que se
recupera mais tarde.
9.7.7.2 Sintomas
Principais Complicações:
Parada cardíaca;
Parada respiratória;
Queimaduras;
Traumatismo (de crânio, ruptura de órgãos internos, etc.);
Óbito.
Não tocar na vítima, até que ela esteja separada da corrente elétrica ou
que esta seja interrompida;
Se o choque for leve, seguir os itens do capítulo "Estado de Choque";
Em caso de parada cardiorrespiratória, iniciar imediatamente as
manobras de ressuscitação;
Insistir nas manobras de ressuscitação, mesmo que a vítima não esteja
se recuperando, até a chegada do atendimento especializado;
Depois de obtida a ressuscitação cardiorrespiratória, deve ser feito um
exame geral da vítima, para localizar possíveis queimaduras, fraturas ou
lesões, que possam ter ocorrido, no caso de queda durante o acidente;
Deve-se atender primeiro a hemorragias, fraturas e queimaduras, nesta
ordem.
9.7.7.4 Eletrocussão
9.8.1.2 Respiração
9.9 Ferimentos
9.10.1 Entorse
São lesões dos ligamentos das articulações, onde estes alongam além de
sua amplitude normal, rompendo-se. Quando ocorre entorse, há uma distensão
dos ligamentos, mas não há o deslocamento completo dos ossos da articulação.
As formas graves produzem perda da estabilidade da articulação, às
vezes, acompanhada por luxação.
As causas mais frequentes da entorse são violências, como puxões ou
rotações, que forçam a articulação. No ambiente de trabalho, a entorse pode
ocorrer em qualquer ramo de atividade.
Uma entorse, geralmente é conhecida por torcedura ou mau jeito.
Os locais onde ocorre mais comumente, são as articulações do tornozelo,
ombro; joelho; punho e dedos.
Após sofrer uma entorse, o indivíduo sente dor intensa ao redor da
articulação atingida; dificuldade de movimentação, que poderá ser maior ou
menor, conforme a contração muscular ao redor da lesão. Os movimentos
articulares, cujo exagero provoca a entorse, são extremamente dolorosos e esta
dor aumentará em qualquer tentativa de se movimentar a articulação afetada.
As distensões são lesões aos músculos ou seus tendões, geralmente são
causadas por hiperextensão ou por contrações violentas. Em casos graves pode
haver ruptura do tendão.
Fique atento
9.10.2 Luxação
9.10.3 Fraturas