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Kahrak, Barba de Fogo

Filho de ​Krot Mão pesada e Kyara Cabeça de Fogo​, um casal de anões que morava
na cidadela de ​Grurshk​, uma comunidade de anões com cerca de ​87 anões​, que
historicamente ocupa uma parte das montanhas dos picos nebulosos.

Estão na região após a praga mágica aparecer e devastar a montanha onde viviam,
costumava ser uma cidadela com mais anões na sua antiga localização, os que sobreviveram e
seus filhos encontraram este lugar, que aos olhos daqueles anões é extremamente
aconchegante e tem cheiro de casa. Sua comunidade sempre foi pequena, sobrevivem com
algumas plantações que conseguem desenvolver no verão, como fumo, milho, batatas, uma
espécie de feijão vermelho, e no inverno, se deslocam as cidades próximas e alguns outros
vilarejos para comercializarem alguns itens feitos pelos habitantes como, espadas, machados,
peles de couro, algumas pedras preciosas quando encontradas, e uma bebida única, que este
vilarejo de anões produz a anos, o Málgamus, uma espécie de destilado tipo Gim, feito com
uma raiz forte da região dos picos nebulosos.

Este vilarejo sempre decidiu se abster de batalhas e de assuntos de Faêrun, vários dos
anões, presenciaram e contam histórias sobre a época da praga mágica e suas consequências.
Estas histórias fazem com que o povo de Grurshk realmente não deseje mais sair daquelas
montanhas.Muitos sofreram consequências terríveis, muitos dos anões que inicialmente
chegaram na cidadela morreram acometidos da doença fúngica que chamam de ​Anthraxus​.

Seu pai Krot, era um dos caçadores de Grushk, Kahrak sempre foi aficionado pelo dom
de seu pai e desde pequeno o acompanhava e aprendia técnicas de caça, de sobrevivência na
floresta. Seu pai tinha algumas técnicas de armadilhas poderosas e Kahrak costumava desde
pequeno ajudá-lo a mapear as armadilhas, fazer a manutenção delas e até mesmo a criá-las.

Certa feita, Krot Mão Pesada, Braquius, que é o Pai de Alberich, Alberich e Karahk,
estavam em uma das suas caçadas, os pais dos anos mais jovens, costumavam levar os dois
jovens sempre que possível para as caçadas, esta foi uma das primeiras e mais marcantes.
conseguiram encontrar uma horda de Javalis, foi uma verdadeira batalha, onde seu pai teve
parte do peito rasgado por uma presa do macho alpha desta tribo, um Javali Atroz. Esta pele
de Javali continua na família por anos, e por ser extremamente dura e resistente serviu de
armadura para Kahrak, uma presente de seu pai, como sua maior caça, juntamente com uma
adaga que foi produzida com uma das presas do javali no lugar do cabo. A batalha foi
selvagem, este javali serviu como alimento para quase toda a cidadela, tanto que na cidadela
de Grurskh, até hoje, cantam-se canções desta batalha, lendas sobre o Javali surgiram.

Um episódio que nunca esquecerá, foi ​sua primeira morte, o que nunca da cabeça de
Kahrak foi quando viu viu seu pai, carregando um filhote de búfalo ainda vivo nas costas, Krot
estava tomado por sangue, chegando em sua casa após mais um dia de caça, mas aquele dia
era especial, Krot queria que seu filho sacrificasse seu primeiro animal.
Jogou aquele filhote amarrado em cima da mesa de corte e lhe ofereceu uma adaga, aquela
que sempre utilizava para sacrificar os animais, neste dia Kahrak teve a oportunidade de fazer
seu primeiro sacrifício, sua primeira morte.
Seu pai morreu muito cedo, Karahk tinha 78 anos na época, Krot foi acometido pela doença
fúngica ​Anthraxus​, no final de sua vida existiam fungos saindo por toda parte de seu corpo.

Sua mãe, ​Kyara Cabeça de Fogo, ​foi uma das criadoras da bebida tradicional da
cidadela, o ​Málgamus, ​hoje é responsável por produzir estas bebidas alcoolicas tanto para o
consumo local quanto para que possam vender nas cidades próximas e nas visitas para buscas
de mantimentos na época do inverno. Por estar sempre caçando com seu pai, Kahrak sempre
estava de olho nas plantações das montanhas, pois sua mãe Kyara confiava a ele a tarefa de
encontrar estas raízes o que Kahrak e Krot sempre davam conta de encontrar na região.

O apelido de ​Kyara Cabeça de Fogo​, vem de sua personalidade explosiva,


Karahk talvez tenha sido influenciado pela personalidade de sua mãe, algumas das vezes que
entrou em fúria imagens de sua mãe lhe passava pela cabeça. Após a morte de Krot, a relação
entre Kahrak e Kyara ficou mais forte, Kyara decidiu que queria morar sozinha, então Karahk,
com a ajuda de Alberich construiu um puxado em sua casa, onde tem um quarto, um banheiro,
uma cozinha e uma área para que Kahrak faça seus tradicionais assados.

Quando jovem, logo que seu pai faleceu, assumiu o posto de seu pai, juntamente com
Alberich, seu amigo de caçadas, cervejas, fumos e aventuras pelos picos nebulosos​, Karahk e
Alberich ​dividiam o posto num dos refeitórios da cidadela como açougueiros e caçadores​.
Gostavam muito daquelas empreitadas, onde passavam dias enfiados no meio da floresta,
buscando por caças, armando armadilhas, ​tomando Málgamus ​buscando presas de qualquer
tipo.

Os momentos que os dois saiam para providenciar caças, eram de extrema alegria para
Kahrak, sentia o cheiro da morte mais de perto, algo que lhe arrepiava. Nas caçadas, Kahrak
era sempre o responsável pela morte dos animais, por retirar os couros, limpar os bichos.
Alberich geralmente ficava com a parte da manutenção das armadilhas e por fatiar os animais
para que pudessem ter o maior aproveitamento possível.

Algo que sempre lhe foi ensinado tanto por Kyara quando por Krot, foi em ter respeito
pela caça, no sentido de que aquela presa, era algo oferecido pela natureza e sempre na hora
da morte destes animais, o mesmo utilizava a Adaga que ganhou de seu pai, com o cabo de
Javali, com inscrições de seu Deus Moradin.

Um de seus pratos favoritos nestas caçadas era fígado de cervo fresco, mal passado,
quanto mais gordo o bicho, mais ele se deliciava. Voltava das caçadas como quem voltasse de
uma guerra, fazia questão de sujar-se todo de sangue, aquele cheiro de sangue, aquela morte
fresca grudada no seu corpo.
Fazia questão também, de não limpar-se, por dias, geralmente Alberich era o que alertava
Kahrak quando já estava insuportável o cheiro, para que fosse tomar banho.

Em uma das caçadas, da época do inverno, quando as caças nos picos nebulosos são
mais difíceis, Alberich e Kahrak, tiveram de adentrar aos terrenos do reino de Amn, para
realizar suas caçadas e armar armadilhas.

Em um ponto do caminho até onde desejavam, local que conheciam já, foram
abordados por guardas de Amn, onde foram quase obrigados a retornar as montanhas, fato foi,
que Alberich, num pico de fúria, aniquilou um dos soldados, cortou-lhe parte da perna
esquerda, fazendo um sangramento enorme, os soldados foram para cima dos anões e
Alberich, realizando o tamanho da cagada que havia feito, lançou suas armas ao chão,
entregando-se. Kahrak, entrou em fúria, porém, foi após algumas tentativas de golpes, foi
dominado pelos soldados, isso lhe deixou mais bravo, pois sabia que não poderiam ser presos
por estes soldados, que a pena poderia ser seria grave.

Kahrak apesar de furioso, como foi liberto pelos soldados, volta até a Cidadela de
Grurskh, onde conta ao concelho de anciões anões o que aconteceu, decidem que dois anões
mais familiarizados com o Reino de Amn, Brashkt e Kavlar, são enviados ao Reino de Amn,
conseguiram um acordo com o reino de Amn, que tratou que o Anão Kahrak, Barba de Fogo,
precisará integrar a comitiva de demarcação de fronteiras, que passará na próxima dezena no
Forte da Árvore, Kahrak então, partiu até o Forte da Árvore, Capitão Talaris seria o contato que
estaria no local, não se sabe quanto tempo será a missão, Kahrak calcula que sejam uns 6
meses.

Kahrak decide partir nesta missão, pois Alberich, ainda deveria matar Vários animais e
participar de várias temporadas de caça com Kahrak. No caminho ao Forte da Árvore, Kahrak
observa uma movimentação de um grupo de Duergars, que carregavam várias caças, mais do
que o normal para a época, parece algo anormal para Kahrak, porém um dos batedores
duergars, notou a presença de Kahrak, que foi imobilizado e tido como refém, preso, foi levado
a uma das cavernas dos Duergar, onde encontra vários outros presos, alguns soldados do
reino de Amn, todos em uma cela. Kahrak fica preso por 20 dias, na escuridão da caverna dos
Duergar, humanos sentem-se desconfortáveis com a escuridão, porém, para Kahrak, tudo isso
não importa, Kahrak pensa em Alberich, pelas suas armadilhas, pela adaga de seu pai, pelas
suas cordas de cânhamo, pela sua armadura de couro de Javali,

20 prisioneiros acompanham Kahrak, ao passo que os dias passam, a quantidade de


celas aumenta, na cela de Kahrak, estava com um dos soldados que havia chego no mesmo
dia e um velho, que falece nos primeiros dias.
Aos 19 dias, após arquitetar um plano junto com o Soldado de Amn, no dia 19, outro prisioneiro
chega, um meio-elfo, ser incomum para a região, Kahrak não se sente confortável em seguir o
plano com o meio-elfo,
porém o soldado de Amn, decide contar o plano ao meio-elfo, que parece estar adoecido,
então, o Soldado no vigésimo dia, no momento que um dos Duergar aproxima-se para colocar
a ração dos presos, o Soldado de Amn, segura o Duergar pelo pescoço e consegue asfixiar o
anão das profundezas, pega as chaves das celas, porém, não conseguiram soltar o restante
dos prisioneiros, o restante dos duergar, estava o Duergar que fez a prisão do anão, Kahrak
entra em fúria e parte para batalha com os Duergar, Kahrak foca no Duergar que reconhece
como o que prendeu ele. Kahrak mata o Duergar a socos, consegue pegar seus machados,
porém seus itens ficam para trás.

Kahrak e o Soldado chamado Luix, partem adentro do reinado de Amn, Kahrak explica
o motivo por estar circulando por aquelas terras, diz ao soldado que precisa chegar ao Forte da
Árvore, o Soldado pensa que esta seria a melhor oportunidade de poder encontrar forças
aliadas, ambos partem em rumo ao forte.

Curiosidades e fatos sobre Kahrak:

Armadura de couro de Javali Atroz.


Dentes cerrados de apertar os dentes, sempre que tem está com raiva, ouve-se os dentes
rangindo.
Tabaqueiro, apreciador de um fumo de corda, fedido como se estivessem fumando um pedaço
de madeira velha, molhada.
Enrola seu palheiro em folhas de milho.
Tem bruxismo.

Fúria:
Olhos vermelhos, se estalam com o ódio que queima dentro de seu corpo.
Cara sádica, rindo de seus inimigos, gritando em suas caras

Enquanto De boas:
Málgamus, Cerveja, palheiro e jogos de azar.

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