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MANHUAÇU
2019
1- EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
Cabe ressaltar que no caso de Recurso Especial e Recurso Extraordinário existe o duplo grau
de admissibilidade:
1. Inadmissão por qualquer motivo que não seja precedentes: caberá Agravo em Resp ou
em RE:
Relator do STJ ou STF recebe o agravo e faz o julgamento. Na mesma decisão ele
resolverá o agravo, a segunda admissibilidade e, se for o caso, o mérito do Resp ou
RE
§ 5o O agravo poderá ser julgado, conforme o
caso, conjuntamente com o recurso especial ou
extraordinário, assegurada, neste caso, sustentação oral,
observando-se, ainda, o disposto no regimento interno
do tribunal respectivo.
Destaco também que este recurso não tem preparo, cabe retratação do Presidente ou Vice
presidente que negar a admissibilidade do recurso e sua remessa ao Tribunal julgador.
O art. 976, Novo CPC, então, estabelece quando o IRDR poderá ser instaurado. Desse
modo, é cabível quando houver, simultaneamente – ou seja, é um rol cumulativo e não
alternativo:
1. efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão
unicamente de direito;
2. risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
Uma vez que o incidente seja julgado, a decisão deverá ser aplicada não apenas aos
processos já em curso. Deverá ser aplicada, também, a todos os processos vindouros. Nesses
casos, então, independentemente da citação do réu, o juiz poderá julgar improcedente o
pedido, caso ele contrarie o entendimento firmado no IRDR.
Conforme o art. 928 do Novo CPC, percebe-se que o código se esforça em esclarecer
que a decisão do IRDR não recai sobre a causa em específico, mas sobre uma tese jurídica.
Cabe destacar que essa demanda tem origem na aplicação do common law, onde se
é aplicado os precedentes das cortes com seu efeito vinculante, e tem sido por alguns
doutrinadores tratadas como inconstitucionais. Porém esse incidente deve enfim trazer maior
celeridade nas demandas judiciais.