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ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS: CONCEITOS E EXEMPLOS

Introdução

O analista de OS&M deve ter pleno conhecimento de uma Estrutura Organizacional


e saber modificá-la quando for necessário.

Estabelecer um relacionamento entre as partes de uma organização é outra


importante função da OS&M, pois, sendo ela um sistema, é necessário que haja
coordenação entre as partes com um objetivo bem definido.

Mas o que é uma organização? Organização é uma entidade constituída de


pessoas e objetos com um objetivo. Ela pode ser lucrativa ou não lucrativa.

Empresa é uma organização lucrativa. A palavra organização também tem outro


significado. É aquele que você já sabe: organizar no sentido de arrumar, colocar
em ordem etc. Dessa forma, organização será vista nesta aula como uma função
administrativa. É ela que dá a letra O para a sigla OS&M.

1. Estrutura Organizacional

Definição: “Estrutura organizacional é o instrumento administrativo resultante da


identificação, análise, ordenação e agrupamento das atividades e dos recursos das
empresas, incluindo o estabelecimento dos níveis de alçada e dos processos
decisórios, visando ao alcance dos objetivos estabelecidos pelos planejamentos das
empresas”. (OLIVEIRA, 2006)

Vamos destrinchar essa definição. As atividades da empresa devem estar bem


identificadas, isto é, deve-se saber, exatamente, o que fazer e na ordem certa,
primeiro uma e depois outra. Os recursos também devem estar conforme as
atividades, por exemplo, uma máquina deve estar no lugar certo e as pessoas
devem estar no lugar das atividades que elas sabem executar. Estabelecer os
níveis de alçada e dos processos decisórios significa que a as pessoas só podem
mandar ou agir dentro dos seus limites e as decisões só podem ser tomadas
dentro do seu campo de ação. Uma empresa estabelece seus objetivos e, para que
eles sejam alcançados, é necessário um planejamento. As atividades da empresa
devem seguir o planejamento estabelecido. Se não for desta forma, tudo vira uma
grande confusão.

A Estrutura Organizacional pode ser de dois tipos: formal e informal.


Estrutura Formal: é aquela representada pelo organograma. Todas as relações são
formais. Não se pode descartá-la e deixar funcionários se relacionarem quando
eles não devem ter relações diretas.

A figura abaixo é um exemplo de organograma.

Estrutura Informal: é o relacionamento entre as partes fora do Organograma, ou


seja, as relações não estão previstas.

A estrutura informal surge naturalmente. Ela pode ajudar a empresa, facilitando o


trabalho, mas pode, também, atrapalhar, realizando procedimentos errados.

Por exemplo, um funcionário recebeu um documento sem carimbo. Se ele seguir a


estrutura formal, o papel deve retornar pelo mesmo caminho que veio. Caso
resolva ir buscar o carimbo diretamente, ele está criando uma relação informal.

2. Tipos de Estruturas Organizacionais Formais

As estruturas organizacionais formais podem ser dos seguintes tipos:


Funcional - é estruturada por função da empresa. Ex: Departamento de
Produção, Departamento Financeiro, Departamento de Marketing etc.

Territorial - é usada quando a empresa é dispersa. Ex: região norte, região sul
etc.

Produtos/Serviços – quando a empresa tem várias linhas de produtos. Ex: têxtil,


farmacêutico, químico etc.

Clientes - por tipo de cliente. Ex: feminino, infantil etc.

Processos - etapas de um processo. Ex: em uma indústria, tem os setores de


corte, montagem, estamparia etc.

Projetos - a alocação de pessoas e recursos é temporária. Quando acaba um


projeto, a equipe muda para outro. Ex: uma construtora tem várias obras. Quando
acaba uma construção, o pessoal e os equipamentos vão para outra obra.

Matricial - a equipe trabalha para dois comandos simultaneamente. Ex: em uma


fábrica, a equipe de manutenção recebe ordens da gerência de manutenção e
também da gerência de produção.

Mista - mistura os vários tipos de estruturas para se adaptar à realidade.

Síntese: Vimos assim, o conceito de organização, seus principais tipos,

a estrutura organizacional e suas partes.

Devido à competição de mercados, as estruturas organizacionais tendem a ficar


cada vez mais enxutas.

Referências

CHIAVENATO, I. Administração de Empresas: uma abordagem


contingencial. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

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