\ O n S K A
P A D R E PI O
O ESTICMAT1ZADO
TR A D U ÇAO
DE
EDITORA EDJCAÇAO n a c io n a l
4 r. ADOLFO VACHADO
PODE tMPRIMIR-SE:
p.*..
C A P IT U L O I ........................................................................................... 13
n .......................................................................................... 27
m ......................................................... 39
I V ........................................................................................... «1
V ........................................................................................... 71
V I .......................................................................................... 81
v n ......................................................... »i
V I I I .......................................................................................... 107
I X ......................................................... 121
X .......................................................................................... 133
X I ........................................................................................... 155
X I I ........................................................................................... 1»
X i n .......................................................................................... 183
X I V .......................................................................................... 1W
X V ......................................................... 211
SÕ A L G U M A S P A L A V R A S .
tal facto pode dar-se sem que ele nos fale, c sem nós
lhe falarmos! Basta reconhecer como é o nosso Deus
e somos pobres criaturas suas, prostradas cm espírito
diante d’Ele, à espera das suas ordens. Quantos cor
tesãos passam e tornam a passar diante do seu rei,
não para lhe falar nem para o escutar, mas sim
plesmente para fazer acto dc presença c fazcr-ec
reconhoecr, graças a esta assiduidade, como fiéis
servidores? Esta maneira de nos apresentarmos na
presença de Deus, para nos fazermos unicamente
reconhecer como seus servos, é santa, excelente,
muito pura e dc eminente perfeição.
«Rl-le à vontade: eu falo a sério!».
Não é magnífico? (Mesmo torturado tem sem
pre espírito).
«O segundo motivo, por que nos colocamos na
presença de Deus enquanto rezamos, 6 para lhe falar
e escutar a sua voz através das suas inspirações o
iluminações Interiores. Habitualmente, fazemo-lo com
grande satisfação, porque é graça maravilhosa poder
falar a um tão grande Senhor, que, quando sc digna
responder, derrama sobre nós mil bálsamos e unguen*
tos preciosos, enchendo-nos a alma de alegria.
«Pois bem, querida filha, uma ou outra destas
vantagens não poderá faltar-te nunca nas tuas
preces.
«Sc podes falar ao Senhor, fala, canta o seu
louvor.
«Se não podes falar-lhe, porque o teu espírito
se conserva obtuso, não percas o Animo: imita os
cortesãos e faz-lhe a mais bela das reverências. Ele
saberá apreciar a tua presença o o teu sllfinclo e,
118 PAD RB PIO
/
Noutros casos, as situações são menos trágicas
e os salvamentos menos onerosos. Quem, em São
MJLB1A W1N0W8KA 149
Giovanni Rotondo, ignora a encantadora aventura,
acontecida &o Engenheiro Todini, de Roma?
Uma noite, tendo-ae demorado no convento, repa
rou no momento de sair que chovia torrencialmente.
«E eu nem sequer trouxe um guarda-chuva!» disse
elo ao Padre Pio. Nâo poderia deixar-me ficar aqui
até amanhã? Sc assim não for, ficarei cncharcado
como um «pintalnho», «inzupatti come un puldno».
— Não. filho, não é possíveL Mas, não tenhas
medo! Acompanhar-te-ei».
O engenheiro pensou com os seus botões que
dispensaria de bom gosto esta «penitência», embora
adoçada com ajuda espiritual do Padre Pio; ergueu
a gola do casaco, enterrou o chapéu e atacou corajo
samente os dois quilômetros que o separavam da
aldeia. Qual não foi o seu espanto, ao reparar, fora
da porta, que a tempestade cessara de repente. Cala
leve humidade, quando chegou a casa da boa gento
que lhe alugara um quarto.
— Virgem Mãe, exclamou a mulher, ouvindo
abrir a porta. Deve estar ensopado até aos ossos.
— De forma alguma, replicou. Não chove.
Os camponeses olharam-se, estupefactos.
— Como, não chove? Mas, c um verdadeiro dilú
vio! Ora oiça!
Saíram para a entrada e viram, que na verdade,
caíam do ccu cataratas.
— Há uma hora, chove sem cessar e torrencial
mente. Que fez para passar a seco?
— O Padre Pio disse-me quo viria acompa
nhar-me!
— Ah! se o Padre Pio disse isso...
160 PADRB PIO
<>% m O fíU S DO PADRE PIO. OEUS CRÍ EM TI. •QCNOVÍ8. TTN8 A CAAA
UM MOTOfilSTA DESMASCARADO. -QUC PROMETERAM AO SEU
' *!'• GlOVAMSIMO O UMPA-CHAMWt8 PREFERIDO A UM MONAnCA.
HAO t ACEITE PESSOA ALGUMA. paiORlDADE DOS FILHOS PKODIOOS.
< *X4VTRSAO DE ALBCRTO DEL FANTE. EM LUTA COM 0 3 INTCLCC*
IUAIS. O PADfiE Pt O E AS CniA.NÇA8. UM MEDICO ATEU. AS REPRE
SÁLIAS DOS SANTOS
• •
A clarividência do Padre Pio pode pregar par
tidas, se não perigosas, pelo menos desconcertantes.
M A R I A W IN O W B K A 211
PESTA DE NOTRB D A U E DE LO U R D E 8
/l — F evereiro — 1$55
NOTA :