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MEDULA ESPINHAL

Prof. Msc. Carolina Rubio Vicentini


LOCALIZAÇÃO

Canal
Medular
www.octopus.furg.br/ensino/anima/atpase/NaKATPase.html
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Intumescência Cervical e
Lombossacral

Cilidrinca
Achatamento
Ântero-
Posterior

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Cone Medular/ Filamentos Terminais=Cauda Eqüina
Crescimento Medular/ Topografia
Vertebromedular
Crescimento Medular/ Topografia
Vertebromedular
Anatomia Macroscópica

RAIZ
DORSAL ou
SENSITIVA

Filamentos
Radiculares

RAIZ Ventral
ou Motora
Filamentos radiculares

raiz dorsal ou sensitiva

nervo espinhal
(mista)
raiz ventral ou motora

Filamentos radiculares
Anatomia Posterior
(Sulcos)
Anatomia Anterior
(Sulcos)
Anatomia
(Colunas)
Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior
fazem conexão, respectivamente, as
raízes ventrais e dorsais dos nervos
espinhais.
Anatomia
(Funículo)
Funículo anterior: situado entre a fissura mediana
anterior e o sulco lateral anterior.

Funículo lateral: situado entre os sulcos lateral


anterior e lateral posterior

Funículo posterior: situado entre o sulco lateral


posterior e mediano
posterior, este último ligado à substância cinzenta
pelo septo mediano
posterior.
Anatomia
Microscópia
VIAS PIRAMIDAIS E
EXTRAPIRAMIDAIS
Sistema Piramidal
–Trato Cortico - espinhal= CORTICO
ESPINHAL LATERAL (cruzou decussação das
pirâmides) E ANTERIOR (10-25%) não
cruzou.
Sistema Extrapiramidal
–Trato Rubro - espinhal
–Trato Vestibulo - espinhal
–Reticulo - espinhal
–Tecto - espinhal
TRACTO CORTICO ESPINHAL
LATERAL e ANTERIOR

TRACTO EFERENTE = CONTROLE DA MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA


Vias Eferentes Extrapiramidais
• Tracto vestíbulo espinhal
 unidos ao motoneurônios através de interneurônios
 localização na porção medial no corno anterior da medula espinhal
 controla os músculos axiais e proximais dos membros
 ajusta a contração para gerar equilíbrio corporal.
– Tracto vestibular medial
– Tracto vestibular lateral

• Tracto rubro espinhal


 interneurônios o liga aos motoneurônios
 localização na lateral do corno anterior da medula espinhal
 controla a musculatura distal dos membros.

• Tecto espinhal
 interneurônios os liga aos motoneurônios da região medial no corno anterior dos
segmentos mais altos da região cervical da medula espinhal
 participa de movimentos reflexos da cabeça gerados por estimulação visual.

• Tracto retículo espinhal – atuação conjunta com motoneurônios por intermédio dos interneurônios
posicionados medialmente no corno anterior da medula espinhal, regulando os movimentos
automáticos e voluntários dos músculos axiais e proximais dos membros.
– Retículo espinhal anterior
– Retículo espinhal lateral
VIAS ASCENDENTES

• Vias ascendentes do funículo posterior


• Vias ascendentes do funículo anterior
Vias ascendentes do funículo
posterior
• Fascículo grácil: inicia-se no limite caudal da
medula e é formado por fibras que penetram na
medula pelas raízes coccígea , sacrais, lombares
e torácicas baixas, terminando no núcleo grácil.
Conduz, portanto, impulsos provenientes dos
membros inferiores e metade inferior do tronco.
• Fascículo cuneiforme: evidente apenas a partir da
medula torácica alta, é formado por fibras que
penetram pelas raízes cervicais e torácicas
superiores, terminando no núcleo cuneiforme.
Conduz, portanto, impulsos originados nos
membros superiores e metade superior do tronco.
IMPORTANTE!!!!
Do ponto de vista funcional não existe diferença entre os fascículos
grácil e cuneiforme, sendo assim, o funículo posterior da medula é
funcionalmente homogêneo, conduzindo impulsos relacionados com:
• propiocepção consciente, ou sentido de posição e de movimento
(cinestesia) – permite, sem o auxílio da visão, situar uma parte do
corpo ou perceber o seu moviento.
• tato discriminativo ou epicrítico – permite localizar e descrever as
características táteis de um objeto.
• sensibilidade vibratória – percepção de estímulos mecânicos a
repetitivos. A perda da sensibilidade vibratória é um dos sinais
precoces de lesão do funículo posterior.
• estereognosia – capacidade de perceber com as mãos a forma e o
tamanho de um objeto. A estereognosia provavelmente depende de
receptores tanto para o tato como para propiocepção.
Vias ascendentes do funículo
anterior
Tracto espino-talâmico lateral: neurônios
cordonais de projeção situados na coluna
posterior emitem axônios que cruzam o plano
mediano na comissura branca, ganham o
funículo lateral onde se fletem cranialmente
para constituir o tracto, cujas fibras terminam
no tálamo. O tamanho deste tracto aumenta à
medida que ele sobe na medula pela constante
adição de novas fibras. Conduz impulsos de
temperatura e dor.
Tracto espino-talâmico
ANTERIOR

FUNÇÃO: TATO PROTOPÁTICO E


PRESSÃO.
Tracto espino-cerebelar
posterior
Neurônios cordonais de projeção situados
no núcleo torácico da coluna posterior
emitem axônios que ganham o funículo
lateral do mesmo lado, fletindo-se
cranialmente para formar o tracto. As fibras
deste tracto penetram no cerebelo pelo
pedúnculo cerebelar inferior, levando
impulsos de propiocepção inconsciente
originados em fusos neuromusculares e
órgãos neurotendinosos.
Tracto espino-cerebelar anterior
Neurônios cordonais de projeção situados na coluna
posterior e na substância cinzenta intermédia
emitem axônios que ganham o funículo lateral do
mesmo lado ou do lado oposto, fletindo-se
cranialmente para formar o tracto. As fibras deste
tracto penetram no cerebelo, principalmente pelo
pedúnculo cerebelar superior. Assim, através do
tracto espino-cerebelar anterior, o cerebelo é
informado de quando os impulsos motores chegam
à medula e qual sua intensidade. Essa informação é
usada pelo cerebelo para controle da motricidade
somática.
Secções Transversa da Medula
Espinhal
Envoltórios da Medula
Envoltórios da Medula
Envoltórios da Medula
Dura-máter

A meninge mais superficial é a dura-máter, espessa e resistente,


formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas,
contendo vasos e nervos.
A dura-máter do encéfalo difere da dura-máter espinhal por ser formada
por 2 folhetos, externo e interno, dos quais apenas o interno continua
com a duramáter espinhal.
O folheto externo está aderido intimamente aos ossos do crânio e
comporta-se como periósteo desses ossos, o que é muito importante,
pois a formação de um calo ósseo na superfície interna dos ossos do
crânio pode constituir grave fator de irritação do sistema nervoso.
Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não existe
no encéfalo um espaço epidural como na medula.
Aracnóide

É uma membrana delgada que é ajustada por


dentro da dura-máter, sem estar colada a esta,
logo existe um espaço virtual entre ela e a dura-
máter.
Ela emite franjas para se prender tanto na
duramáter como na pia-máter. Essas franjas
lembram um aspecto de patas de aranhas, daí o
seu nome aracnóide.
Pia-Máter

É a membrana mais fina e segue aderida ao tecido


nervoso. Entre a pia-máter e a aracnóide, existe
um espaço real chamado subaracnóide. Esse
espaço contém o LCR e não é uniforme em sua
anatomia. Em determinados trechos,eles podem
estar estreitados ou dilatados formando
cisternas.
Líquor
ANESTESIAS
ESPAÇO EPIDURAL = ENTRE DURA-
MATER E PERIÓSTEO = ANESTESIA
EPIDURAL OU PERIDURAL.

ESPAÇO SUBARACNÓIDE= ABAIXO DA


ARACNÓIDE = ANESTESIAS
RAQUIDIANAS.
FUNCIONALIDADE

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