TRABALHO INDIVIDUAL
1. CONCEITO DE CONTABILIDADE
A Contabilidade é um sistema de informação e avaliação que registra os eventos que alteram
o patrimônio de uma entidade, destinado a prover seus usuários com demonstrações e
análises de natureza patrimonial, econômica e financeira. A Contabilidade possui
metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar
situações que alteram o patrimônio de entidades. Há muito, já deixou de ser uma ferramenta
para apenas atender às exigências do fisco, constituindo-se de uma ferramenta indispensável
na tomada de decisões pelos seus usuários diversos.
“Uma empresa sem boa Contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola,
totalmente à deriva.” (MARION, 2009, p.28)
Exemplos:
- Assinatura de contratos;
- Assinatura de seguros;
- Admissão de empregados;
- Entre outros;
Fatos Contábeis
Nada mais são do que eventos averiguados pela empresa e que importunam variações nos
espaços patrimoniais, podendo decompor ou não, a sua situação Líquida Patrimonial.
Os Fatos Contábeis Modificados podem ser Aumentativos ou Diminutivos como, por exemplo:
Fatos Contábeis Aumentativos - recebimento de juros, comissões, aluguéis entre outros;
Fatos Contábeis Diminutivos - pagamento de comissões, juros entre outros.
O Fato Contábil Misto são aqueles que combinam fatos permutativos com fatos modificativos,
determinando modificações qualitativas e quantitativas do patrimônio (para isso utiliza-se o
termo variação patrimonial mista). São fatos que ao mesmo tempo trocam (permutam) e
transformam valores dentro do Patrimônio e posteriormente alteram a Situação Líquida
Patrimonial.
As modificações presentes pelos Fatos Contábeis Mistos são classificadas também em
Aumentativos e Diminutivos como os exemplos:
Fatos Contábeis Mistos Aumentativos: Pagamento de duplicata com descontos, recebimentos
de duplicata com acréscimo de juros, entre outros.
Fatos Contábeis Mistos Diminutivos: Recebimento de duplicatas com descontos, pagamento de
duplicata com acréscimos de juros, entre outros.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/atos-e-fatos-contabeis/54963
3. DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO
Todas as máquinas e edifícios acabam sofrendo o desgaste do tempo; esse desgaste é
apresentado de forma contábil no resultado do exercício sobre a forma de depreciação e
amortização. Ou resumindo de forma mais técnica, a depreciação e amortização é a alocação
sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil, ou seja, o registro da
redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade do mesmo, seja por ação da
natureza ou obsolescência. A quota a ser lançada desse item deve ser registrada na escrituração
contábil da empresa, como um custo operacional. Observe que o limite desse custo é o valor do
próprio bem a ser depreciado. Desse modo, o controle individualizado dos bens torna-se
necessário para que o calculo final não fuja da realidade patrimonial da empresa. Exemplo
prático de depreciação Por exemplo, imagine que uma máquina de impressão é comprada pela
gráfica ABC por R$ 1 milhão e tem uma vida útil de 10 anos. Em razão dessa estimativa de
vida útil, a Receita Federal não permite que a empresa deduza integralmente o valor total no
ano em que a compra foi realizada. Em vez disso, a despesa com essa máquina deve ser
distribuída ao longo dos 10 anos em que estiver em uso, o que implica em dizer que a empresa
ABC deverá depreciar essa máquina de impressão a uma razão de R$ 100 mil por ano. Tenha
em mente que a depreciação é um custo real para os negócios, pois em algum momento no
futuro, aquela máquina terá que ser substituída. Quanto ao início e termino da depreciação,
convencionou-se que a depreciação de um bem apenas se inicia quando este está disponível
para uso, ou seja, quando ele já está no local e em condições plenas de entrar em
funcionamento. É importante ressaltar que a depreciação não cessa quando o ativo se torna
ocioso, a menos que ele esteja totalmente depreciado e não apresente condições viáveis para o
seu funcionamento. Além disso, a reparação e a manutenção de um bem não evita a
necessidade de depreciar esse ativo. Amortização A amortização funciona um pouco diferente
da depreciação, pois consiste na alocação sistemática do valor amortizável de um ativo
intangível ao longo de sua vida útil. Assim como no caso anterior, um ativo intangível com vida
útil definida deve ser amortizado de forma sistemática durante todo o período de utilidade do
mesmo. Alguns exemplos de ativos intangíveis são os direitos de exploração de serviços
públicos mediante concessão (caso das empresas de energia elétrica e saneamento básico),
marcas e patentes, softwares, etc. Depreciação e amortização – tome cuidado com esses fatores
Muitos profissionais de finanças perceberam que depois que uma máquina de impressão que
foi comprada e quitada, a depreciação anual de R$ 100 mil não representa mais nenhum
desembolso de capital adicional, mas reduz o lucro que será informado a Receita Federal nos
10 anos seguintes. Isso implica que numa perspectiva de curto prazo a empresa ABC tem um
custo anual que, na verdade, não está se traduzindo em nenhuma despesa para ela. Portanto,
muitos profissionais de finanças vendo isso, voltam a acrescentar aquele custo de R$100 mil
através de capitação de dívidas que serão amparadas pelo fluxo de caixa da empresa. O
mercado dá o nome para esse lucro de EBITDA ou LAJIDA (Lucro Antes de Juros, Impostos,
Depreciação e Amortização). Então é preciso que todo analista ou investidor tenham em mente
que antes de analisar o EBITDA de uma empresa saiba que as máquinas da companhia voltarão
a se tornar obsoletas e ela terá que novamente desembolsar caixa para comprar maquinaria
nova. Porém, o que acontece em muitos casos é que muitas empresas se encontram
sobrecarregadas com excesso de dívidas decorrentes de novos investimentos e talvez elas não
sejam capaz de financiar uma nova máquina necessária. É por esse motivo que investidores
devem se manter bem atentos às despesas com depreciação e amortização de uma companhia,
sobretudo nas empresas que são intensivas em capital.
4. BALANÇO PATRIMONIAL - BP
O Balanço Patrimonial é o mais importante relatório gerado pela contabilidade. Através dele
pode-se identificar a saúde financeira e econômica da empresa no fim do ano ou em qualquer
data prefixada.
O Balanço Patrimonial é dividido em duas colunas: a do lado esquerdo é denominada Ativo, a
do iado direito, Passivo. O ideal seria denominar a segunda coluna Passivo e Patrimônio
Líquido. Entretanto, a Lei das Sociedades por Ações apresenta apenas o termo passivo.
Denominar a coluna da esquerda Ativo e a da direita Passivo é mera convenção. Como
ressaltamos no Capítulo 2, há países em que ocorre justamente o contrário: coloca-se o passivo
no lado esquerdo e o ativo no lado direito.
Ativo
É o conjunto de bens e direitos controlado pela empresa. São os itens positivos do patrimônio;
trazem benefícios, proporcionam ganho para a empresa.
Estoque significa bens de propriedade da empresa; pertence, consequentemente, ao ativo.
Empregado, por sua vez, é um bem na empresa, porém não pode ser classificado no ativo
porque não é sua propriedade. Os escravos, antes da Abolição, eram contabilizados como ativo
em razão de pertencerem à fazenda. O gado de uma atividade agropecuária, como parte do
patrimônio da fazenda que é, deve ser relacionado no ativo.
Uma máquina é um bem de propriedade da empresa e, portanto, faz parte do ativo. Se a
máquina, todavia, for alugada ou arrendada (leasing),* deverá também ser relacionada no ativo,
pois a empresa tem benefícios, riscos e controle (leasing é um financiamento disfarçado). É
diferente quando a empresa está estabelecida num prédio alugado: esse imóvel não deve ser
considerado ativo, pois não é propriedade da empresa (neste caso a empresa não tem riscos,
não tem controle, não é uma forma de financiamento como o leasing).
As duplicatas a receber, títulos a receber... são direitos de propriedade da empresa; por isso,
pertencem ao ativo.
Passivo
Significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão cobradas,
reclamadas a partir da data de seu vencimento. É denominado também passivo exigível,
procurando-se neste caso dar mais ênfase ao aspecto exigibilidade.
O passivo exigível é conhecido no mercado financeiro como dívidas com terceiros, ou recursos
(dinheiro) de terceiros, ou capital de terceiros. A palavra terceiro abrange o conjunto de pessoas
físicas e jurídicas com quem a empresa tem dívidas: fornecedores (de mercadorias),
funcionários (salários), governo (impostos), bancos (empréstimos bancários), encargos sociais
(FGTS, Previdência Social), encargos financeiros (financiamentos) etc.
O passivo exigível evidencia o endividamento da empresa; seu crescimento de forma
desmedida pode levar a empresa à concordata ou até à falência.
Patrimônio Líquido
Representa o total das aplicações dos proprietários na empresa.
Toda empresa necessita de uma quantia inicial de recursos (normalmente dinheiro) para efetuar
suas primeiras aquisições, seus primeiros pagamentos etc. Os proprietários, então, concedem
suas poupanças com o objetivo de proporcionar à empresa os meios necessários ao início do
negócio. Essa quantia inicial concedida pelos proprietários denomina-se, contabilmente, capital
social, que poderá ser aumentado a qualquer momento.
Em termos didáticos, a empresa, pessoa jurídica, fica devendo (obrigação) para seus
proprietários, que, por lei, não podem exigir (para não extinguir a empresa) seu dinheiro de
volta, enquanto a empresa estiver em funcionamento (continuidade). Por isso, o patrimônio
líquido é conhecido como obrigação não exigível (que não se pode reclamar, cobrar, exigir de
volta). Se os proprietários quiserem retirar-se da sociedade, devem vender sua participação no
capital para outras pessoas, sem envolverem a empresa.
Pelo fato de os proprietários não terem direito de reclamar seu dinheiro aplicado na empresa,
enquanto esta estiver em processo de continuidade, no mundo financeiro, o patrimônio líquido
é denominado recurso próprio ou capital próprio, ou seja, recursos que pertencem à própria
empresa até sua extinção. No encerramento da empresa os recursos seriam devolvidos aos
proprietários.
Matematicamente, o patrimônio líquido é obtido através da equação contábil: Ativo - Passivo
Exigível.
A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os impostos sobre
vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram subtraídas as devoluções (vendas
canceladas) e os abatimentos (descontos) ocorridos no período.
Impostos e taxas sobre vendas são aqueles gerados no momento da venda; variam
proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de vendas, maior será o imposto.
São os mais comuns:
• IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (governo federal) - de 0 a quase 400% (no caso
de cigarros).
• ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (governo estadual) - Estado de
São Paulo: de 18 a 25%.
• ISS - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (governo municipal) - Município de São
Paulo: de 0 a 10%.
• PIS - Programa de Integração Social - taxa sobre o faturamento (governo federal) - 0,65%.
• Cofins - Contribuição para a Seguridade Social (governo federal) - 7,6% (não cumulativo a
partir de 2003).
Admita-se que a Cia. Balanceada, indústria, tenha emitido uma nota fiscal de venda cujo preço
do produto seja de $ 10.000 mais 30% de IPI. O ICMS está incluso no preço do produto (a
alíquota de ICMS pode variar de Estado para Estado);
Na verdade, os impostos sobre vendas não pertencem à empresa, mas ao governo. Ela é uma
mera intermediária (veículo de arrecadação) que arrecada impostos junto ao consumidor e
recolhe ao governo; por isso, não devem ser considerados como receita real da empresa.
Devoluções (vendas canceladas) - são mercadorias devolvidas por estarem em desacordo com o
pedido (preço, qualidade, quantidade, avaria). O comprador, sentindo-se prejudicado, devolve
total ou parcialmente a mercadoria. Às vezes, a empresa vendedora, na tentativa de evitar
devolução, propõe um abatimento no preço (desconto) para compensar o prejuízo ao
comprador. Tanto a devolução como o abatimento aparecem deduzindo a Receita Bruta na
DRE.
Suponha-se que a Companhia Desequilibrada tenha vendido $ 5.000 de mercadorias de má
qualidade, metade para o comprador A e metade para B. A empresa A devolveu 20% do lote e a
empresa B aceitou a proposta da Companhia Desequilibrada de 10% de abatimento para evitar
devolução.
DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Evidencia o “destino” do lucro, a canalização, a distribuição do lucro do exercício.
Havendo sobras (saldos) de lucros de exercícios anteriores não distribuídos, estas sobras são
adicionadas ao lucro do exercício atual. Daí a expressão Lucros Acumulados.
Dessa forma, o roteiro contábil é: em primeiro lugar apurar o lucro (ou prejuízo); em segundo
lugar transferi-lo para Lucros Acumulados; e em terceiro lugar, após distribuição do lucro aos
proprietários (dividendos), canalizar o lucro retido (não distribuído) para o patrimônio líquido
(conta dos proprietários):
“Nas Sociedades Anônimas, normalmente, o percentual do lucro a ser distribuído aos acionistas
em forma de dividendos está estipulado no estatuto da empresa.”(MARION, 2009, p.107)
6. DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS – DLPA
Entre os desafios necessários para quem deseja compreender as informações presentes na
contabilidade de uma empresa, está a DLPA. Entretanto, DLPA é fundamental para que a
distribuição do resultado do exercício seja feita corretamente.
O que é a DLPA?
A DLPA é a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, utilizada para mostrar as
mudanças que ocorreram no Patrimônio Líquido no período e onde ele foi aplicado. Estas
mutações patrimoniais podem ser aumento do lucro ou do prejuízo acumulado. Assim, esta
obrigação acessória é importante para visualizar mudanças no patrimônio de uma empresa
ou organização.
Como é a estrutura da DLPA?
Basicamente, a DLPA mostra um comparativo entre o saldo anterior e o final do lucro da
empresa. Ela funciona como um mapa que demonstra a origem do recurso, bem como a sua
aplicação ao longo do exercício. Na prática, os dados da DLPA se originam da integração
entre o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE). Por isso,
na DLPA devem constar, obrigatoriamente, alguns tópicos, como:
Saldo inicial de lucros ou prejuízos, com os devidos ajustes nos exercícios anteriores;
O pagamento de dividendos e demais modalidades de distribuição de lucros;
O montante de lucro que tiver sido incorporado ao capital do negócio;
A ocorrência de alguma mudança na contabilidade que afete os lucros e prejuízos;
Saldo final de lucros ou prejuízos acumulados do período.
Por ser o resultado final do lucro da empresa, por assim dizer, a DLPA é a última coisa a
ser feita na elaboração do Balanço Patrimonial.
Obrigatoriedade da DPLA
A elaboração da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados não é opcional para
algumas empresas. Esta demonstração financeira é obrigatória para as empresas
tributadas pelo Lucro Real. Ou seja, empresas de capital aberto ou de grande porte, em
sua maioria. Assim, a entrega da DLPA é prevista pela legislação comercial, por meio da
Lei nº 6.404/76, art. 176, I a III e pela legislação do Imposto de Renda, por meio do art.
274 do RIR/99. Entretanto, a DLPA é dispensada para as empresas que apresentarem a
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Isso porque os dados
necessários para a entrega da DMPL abrangem aqueles que seriam solicitados na DLPA.
Desta forma, é possível evitar a redundância nas informações.
Qual é a função da DPLA?
As empresas brasileiras têm de lidar com uma série de obrigações acessórias, que devem
ser repassadas aos Fisco. Porém, este não é um trabalho inútil, meramente burocrático. O
repasse destes dados ao governo tem duas funções: mostrar o desempenho da empresa e
informar o quanto de impostos sobre o lucro deverão ser pagos. Seja por meio do
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) ou pela Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL). Além disso, informar estes dados aumenta a transparência do
empreendimento e, consequentemente, sua credibilidade. Logo, a entrega da DPLA é
mais do que uma obrigação fiscal, ela é uma obrigação contábil.
Estrutura da DFC
As normas contábeis estabelecem uma estrutura comum para a elaboração de uma DFC. O
objetivo da existência de um modelo é permitir a comparação entre o desempenho de diferentes
empresas.
As regras para a elaboração da DFC estão no Pronunciamento Técnico CPC 03. Essa norma
elaborada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis diz que a DFC deve ser estruturada em
torno de três atividades: operacionais, de investimentos e de financiamentos.
Atividades operacionais
As atividades operacionais englobam todos os fluxos decorrentes da produção e da entrega de
bens e serviços pela empresa, ou seja, o movimento de recursos por sua atividade principal.
Esse grupo reúne dados tanto da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) como do
balanço patrimonial. São as transações ligadas às receitas, custos e despesas, os pagamentos a
vista, as contas a receber ou a pagar de transações a prazo, o pagamento de impostos, o
pagamento de fornecedores, dentre outros itens.
Atividades de investimento
As atividades de investimento correspondem ao uso, pela empresa, de suas sobras de caixa em
aplicações que visam obter benefícios futuros.
Fazem parte desse grupo as transações de compra e venda relacionadas com o ativo não
circulante do balanço patrimonial.
Atividades de financiamento
As atividades de financiamento são aquelas em que a empresa toma recursos emprestados de
terceiros ou de seus proprietários, devido a uma escassez de caixa. Além dos empréstimos e
financiamentos propriamente ditos, também são exemplos os aumentos de capital, a emissão de
novas ações e a recompra de papéis, dentre outros.
No balanço patrimonial, fazem parte dessas atividades as contas que correspondem ao exigível
a longo prazo, ao patrimônio líquido e aos financiamentos e empréstimos de curto prazo,
localizados no passivo circulante.
Resultado da DFC
O resultado final de uma DFC é a soma dos resultados líquidos apurados para cada um dos três
grupos de atividade. Esse resultado precisa conciliar também a diferença de saldos entre o
início e o fim do período considerado.
Método direito
Quando se adota o método direto, as atividades operacionais são elaboradas usando os reais
recebimentos de clientes, pagamentos de fornecedores e pagamentos de despesas. Ou seja, o
método direto considera as entradas e saídas brutas de recursos.
Método indireto
Pelo método indireto, em vez de considerar os recebimentos e pagamentos reais, a elaboração
das atividades operacionais é feita por meio do ajuste do lucro líquido e considerando as
variações das contas patrimoniais relacionadas com a DRE.
FONTE: https://www.dicionariofinanceiro.com/dfc/
9. ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRAS
A análise econômico-financeira tem por objetivo extrair informações das demonstrações
financeiras e dos demais relatórios dos últimos anos, a fim de interpretar, em termos
quantitativos e qualitativos, o efeito das decisões de investimentos, operações e financiamentos
tomadas pela administração da empresa.
a. Análise através de Índices
Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que visa
evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.
Os índices constituem a técnica de análise mais empregada. A característica fundamental dos
índices é fornecer visão ampla da situação econômica ou financeira da empresa. Servem de
medida dos diversos aspectos econômicos e financeiros das empresas permitindo construir um
quadro de avaliação da empresa. O índice financeiro é um alerta.
Por definição, um índice pode relacionar uma grandeza a outra qualquer, as escolhas são
limitadas apenas pela imaginação. Para serem funcionais, devem ser entendidos tanto o
significado como as limitações do índice escolhido. Além disso, os índices não representam um
critério absoluto: eles servem melhor quando usados em combinações selecionadas para
apontar mudanças nas condições financeiras ou operacionais ao longo de vários períodos e
ajudam a ilustrar as oportunidades para a empresa analisada. Helfert (2000)
b. O papel dos Índices de Balanço
“A Análise de Balanço tem valor somente à medida que o analista estabeleça uma tendência
(uma serie histórica) dentro da própria empresa, compare os índices e relacionamentos obtidos
com os mesmos índices e relacionamentos expressos em termos de metas; compare os índices e
relacionamentos com os da concorrência, com outras empresas de amplitude nacional ou
internacional.”(INDÍCIBUS 2009. p 6).
Os Índices Operacionais
Os índices operacionais permitem que o analista conheça a evolução da atividade operacional
da empresa, como os prazos de rotação dos estoques, a idade média dos estoques, o prazo de
recebimento de vendas e prazo de pagamentos das compras.
Os Índices Financeiros
Nessa passagem destacamos alguns indicadores financeiros de vital importância para
investidores, bancos, credores, analistas de mercado e outros agentes interessados nas
demonstrações financeiras das empresas, são eles: Margem Líquida (ML); Retorno sobre os
Ativos (ROA); Retorno sobre o Investimento (ROI); Retorno sobre o Patrimônio Líquido
(ROE) e Grau de Alavancagem Financeira (GAF).
Fonte: https://www.contabeis.com.br/noticias/37562/analise-de-balanco-seus-indices-e-indicadores/
a. Avaliação Intrínseca de um Índice: é uma avaliação grosseira, pois avalia os índices pelo seu
valor intrínseco, o que é limitado e só deve ser usado quando não se dispõem de índices-padrão
proporcionado pela análise de um conjunto de empresas.
b. Comparação de Índices no tempo: a comparação dos índices de uma empresa com os valores
observados nos anos anteriores revela-se bastante útil por mostrar tendências seguidas pela
empresa, permitindo ao analista formar uma opinião a respeito das diversas políticas da
empresa, bem como as tendências que estão sendo registradas. É fundamental em qualquer
avaliação em que os índices sejam analisados conjuntamente.
“Uma vez calculados os índices e comparados com padrões, pode-se, fazer primeiro uma
avaliação individual de cada índice, depois uma avaliação conjunta e, assim, avaliar-se a
empresa e sua administração.” (MATARAZZO, 1998, p. 190) Lembrando sempre de analisá-
los pela ótica das políticas da empresa.
Data limite para entrega do trabalho: 18/11/2019 (Após tal data não será aceito)
Obs.
Mínimo de 15 páginas (manuscrito) / Não será aceito trabalho digitado. (Não é 15 folhas).
Colocar capa “da instituição” / introdução / sumário / conclusão / bibliografia.
Colocar algumas definições de autores (mínimo 5 definições no total do trabalho) Fazer a
referência dos 5 autores, dentro do trabalho / mencionando autor, página, livro etc.
Bibliografia Básica
LIMEIRA. A., SILVA. C. A., VIEIRA. C., SILVA. R.N. Contabilidade para executivos. RJ.
FGV. 2008.
MARION, J. C., e IUDÍCIBUS. S.. Curso de contabilidade para não contadores. São Paulo,
Atlas, 2008.
RAMOS, A. de T.. Contabilidade Introdutória. 11ª Ed. São Paulo. 2010.
2
Bibliografia Complementar
ABREU, Ari Ferreira de. Fundamentos de contabilidade: utilizando Excel. São Paulo. Saraiva.
2007.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 17º Ed. São Paulo, Atlas, 2015.
RIBEIRO. Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil – 29ª edição. São Paulo. Saraiva. 2013.
RIBEIRO. Osni Moura. Contabilidade Geral Fácil – 9ª edição. São Paulo. Saraiva. 2013.
MATARAZZO Dante C. Análise Financeira de Balanço. São Paulo Atlas 2010.