Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO PÁGINA
1. Tipos de sujeito 1
2. Concordância do verbo de ligação “ser” 20
3. Concordância com o pronome relativo 20
4. Concordância com o sujeito oracional 22
5. Concordância utilizando o pronome apassivador 25
6. Concordância nominal 38
7. O que devo tomar nota como mais importante? 48
8. Lista das questões apresentadas 48
9. Gabarito 58
Concordância nominal
Concordância nominal
Concordância verbal
2. Sujeito Indeterminado
Quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o
predicado da oração se refere. Há dois casos:
a) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem o sujeito escrito no texto:
Falaram bem de você. Colocaram o anúncio. Alugaram o apartamento.
Observe que não há referência a outra palavra como o verbo do sujeito elíptico
faz.
b) Com o índice de indeterminação do sujeito se e verbo no singular:
Precisa -se de ajudantes.
VTI IIS objeto indireto
Pronome pessoal > substantivo próprio de pessoa > substantivo concreto >
substantivo abstrato > pronome indefinido, demonstrativo ou interrogativo
Tu és Maria. Maria és tu.
Tu és minhas alegrias. Minhas alegrias és tu.
Maria é minhas alegrias. Minhas alegrias é Maria.
As terras são a riqueza. A riqueza são as terras.
Emoções são tudo. Tudo são emoções.
Às vezes, pode-se subverter a regra por motivo de ênfase:
"Tudo é flores no presente" (Gonçalves Dias)
Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós,
descobri com surpresa que falavam das duas esperanças.
A alternativa (D) é a correta, pois vimos que o verbo “ser”, ao ligar dois
termos de valor substantivo, predomina a concordância com plural, mas se
admite, por força semântica, a concordância com o singular.
Compare:
como filhos são uma surpresa para nós
Você viu em aulas anteriores que o pronome relativo inicia uma oração
subordinada adjetiva e serve para retomar um substantivo anterior. Ele pode
cumprir várias funções sintáticas e a que nos interessa nesta aula é a de
sujeito:
Conversei com o fundador da instituição que cuida de crianças carentes.
A oração grifada possui o verbo “cuida”, o qual é transitivo indireto. Seu
objeto indireto é “de crianças carentes”. Assim o termo que falta é o sujeito.
Perceba que o pronome relativo “que” retoma o substantivo “instituição”.
Assim, quando lemos “que”, entendemos “instituição” e então teremos: “a
instituição cuida de crianças carentes”.
Veja:
objeto indireto
sujeito VTI
Conversei com o fundador da instituição que cuida de crianças carentes.
objeto indireto
sujeito VTI
Conversei com o fundador da instituição. A instituição cuida de crianças carentes.
Veja:
Agora passamos a ter duas orações (dois verbos: “É” e “estude”), por
isso temos um período composto. Veja que antes tínhamos o sujeito “o estudo
organizado”, agora temos o sujeito oracional “que você estude
organizadamente”.
Note na estrutura acima que este sujeito oracional possui um verbo
intransitivo. Este verbo tem seu sujeito (“você”) e um adjunto adverbial de
modo (“organizadamente”). Assim, note que, sempre que tivermos um verbo,
é natural que haja um tipo de sujeito relacionado a ele e também um
complemento verbal, quando possível.
Neste sujeito oracional, perceba a conjunção integrante “que”, ela faz
com que o verbo nesta oração seja conjugado em tempo e modo verbal
(“estude”: presente do subjuntivo).
Agora veja o período abaixo. Retiramos a conjunção integrante “que”.
Naturalmente reduzimos o número de palavras da oração, por isso a
chamamos de oração reduzida. Isso faz com que o verbo deixe de ser
conjugado em modo e tempo verbal (“estude”) e passe para a forma nominal
infinitiva: “estudar”. Veja:
É fundamental você estudar organizadamente.
VL + predicativo Suj + VI + adjunto adverbial de modo
Tudo isso foi visto com a única e exclusiva intenção de você perceber
que toda vez que tivermos um verbo referindo-se ao sujeito oracional,
obrigatoriamente deverá permanecer na terceira pessoa do singular.
Para ficar bem claro, quando tivermos um sujeito oracional, troquemos
pela palavra ISSO. Como este vocábulo está no singular, o verbo também
estará. Vamos fazer um teste:
Veja alguns exemplos com orações desenvolvidas:
Isso é preciso.
Isso parece estar comprovado.
Convém que você fique. Isso convém.
VI + sujeito oracional
Isso é preciso.
Parece ser ela a pessoa indicada.
VI + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo)
Isso parece estar comprovado.
Isso parece.
Coube-nos sustentar aquela informação. Isso nos coube.
VTI + OI + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo)
As regras que você verá abaixo não podem ser entendidas de maneira
categórica, elas nos apontam as possibilidades de flexão. Na prova, o que vai
fazer com que você acerte a questão é o contexto e o bom senso.
1) O infinitivo impessoal é aquele que não se flexiona, por não ter um
sujeito, ou, mesmo o tendo, não se quer realçá-lo na oração, por não estar
explícito. Isso ocorre por alguns motivos e vamos citar os mais importantes
para nossa prova. Veja:
a) quando o verbo assume valor substantivo:
Estudar é importante! (estudo é importante).
Pensar é um princípio do ser humano. (o pensamento é um princípio do ser
humano)
b) quando possui valor geral, isto é, não se refere explicitamente a um
termo do período:
Em 2001, os Estados Unidos e o mundo viveram situações difíceis de
esquecer.
Os viajantes foram obrigados a ficar à espera de outro avião.
Acusaram-nos de praticar atos suspeitos.
Todos estão dispostos a colaborar.
c) quando o infinitivo é empregado numa oração reduzida que
complementa um verbo auxiliar causativo deixar, mandar, fazer) ou sensitivo
(ver, sentir, ouvir, perceber) e tem como sujeito um pronome oblíquo:
Faça-os ficar. Não os vi entrar. Deixaram-nos sair.
Veja o esquema:
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 57
Português para ESA
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 4
Simples, não é?
Bom, e quando temos o sujeito indeterminado? Naturalmente o agente da
passiva também será indeterminado.
Veja:
Voz ativa (sujeito agente)
Realizaram a prova.
VTD
sujeito indeterminado OD (paciente)
agente
Voz passiva (sujeito paciente)
A prova foi realizada.
VTD
sujeito paciente agente da passiva indeterminado
Quando houver uma locução verbal na voz ativa, basta inserir o verbo
“ser” na mesma forma nominal do verbo principal, para que este verbo
principal fique no particípio.
Veja:
Agora vamos juntar essas vozes verbais para ficar tudo mais claro. Veja:
Voz ativa Realizaram a prova.
(sujeito agente) sujeito indeterminado
VTD
OD (paciente)
agente
diferente das demais, por ser uma oração subordinada substantiva subjetiva.
Isso ocorre porque a locução verbal “costuma-se dizer” possui o pronome
apassivador “se”, fazendo com que a oração sublinhada cumpra o papel de
sujeito paciente (Isso costuma ser dito):
Por isso, costuma-se dizer que o fracasso é o primeiro passo no caminho do
sucesso”.
Na alternativa (E), a oração sublinhada é o complemento do verbo
“percebem”, que é transitivo direto, por isso essa oração é subordinada
substantiva objetiva direta. (percebem isso)
Gabarito: D
A concordância nominal
Gabarito: D
Voz ativa:
(sujeito agente) O candidato realizou a prova.
VTD
sujeito agente OD (paciente)
Bom, pessoal!
Chegamos ao fim de mais uma aula.
Qualquer dúvida, é só entrar em contato!!!
Abraço.
Terror
pequenos.
(E) Todo mundo que frequenta os bancos comunitários conseguem fazer um
empréstimo.
c) Caso o termo “ele” fosse omitido, a forma verbal “falava” seria empregada,
obrigatoriamente, no plural; tendo em vista seu antecedente.
d) Uma possibilidade de reescrita em que há correção gramatical,
desconsiderando alteração de sentido, seria: “... e como filho é surpresas
para nós...”
(B) Como me tornava uma criança completa de alegria essa viagem diária!
(C) Mas essas viagens diárias me tornavam uma criança completa de alegria.
(D) Essa viagem diária me tornava uma criança, completo de alegria.
(E) Eu me tornava uma criança completa de alegria por causa dessa viagem
diária.
1C 2E 3B 4C 5E 6E 7E 8D 9C 10 A
11 C 12 E 13 D 14 D 15 C 16 B 17 D 18 A 19 E 20 A
21 C 22 E 23 E 24 C 25 A 26 D 27 C 28 D 29 E 30 D
31 D 32 C 33 E