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ESCOLA DE MÚSICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA
NATAL-RN
2018
THIAGO SOUSA SILVEIRA
NATAL-RN
2018
THIAGO SOUSA SILVEIRA
Aprovada em: / /
BANCA EXAMINADORA:
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 13
1 INTRODUÇÃO
1 The use of orthodontic appliances such as braces has grown considerably during the past twenty-
five years. Subsequently, braces have become an important issue in trumpet pedagogy.
2 Odontólogo com 22 anos de experiência atendendo músicos, principalmente os músicos de sopro.
Fez com que o musico deixasse de ser um paciente comum, para se tornar um paciente com
necessidade especial. Propôs a criação de uma especialidade de atendimento aos músicos que em
unanimidade foi confirmado pelo conselho federal de odontologia que os tratamentos com músicos
deveriam ser diferenciados, não um tratamento convencional (SILVEIRA, entrevista via Skype ao Dr.
Alexandre de Alcântara, dia 19/10/2017, 00:44,31 min).
15
Fonte: http://www.brushmarks.co.uk/dental-braces-guide/
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instrumentista se insere.
Para Johnson (1981, p. 19), “[...] as considerações artísticas devem sempre
preceder e determinar meios mecânicos”. Ele ressalta ainda que é indispensável o
entendimento claro (conceito) de como deve ser o resultado final desejado. Seu
raciocínio sobre essa questão fica claro quando ressalta que “os instrumentistas
geralmente reagem a uma abordagem conceitual com um grau muito maior de
responsabilidade do que a instruções específicas e estreitas” (JOHNSON, 1981, p.
19).
Desse modo, é mister dizer que a pedagogia do trompete se divide em diversos
seguimentos, em um processo de colaboração conjunta, que determinam o
desencadear de toda a técnica instrumental. A abordagem desses seguimentos na
prática instrumental é diferenciada de acordo com método (autor-escola) e
metodologia (professor-aluno). Nesse sentido, apresentam-se alguns requisitos que
são considerados neste trabalho para o diálogo dos métodos específicos de prática
do trompete:
Requisitos primários: postura e relaxamento corporal, respiração,
formação da embocadura.
Requisitos técnicos: emissão do som; conexão e articulação do som.
De acordo com essa disposição de requisitos, é definida a posição ideológica
deste trabalho, que corrobora aqueles autores que não consideram o tema
“Embocadura” como requisito técnico, mas sim como fator decorrente dos demais
requisitos primários assinalados, bem como do amadurecimento do discurso musical
envolvido na prática do trompete.
No entanto, observar os diferentes posicionamentos metodológicos é essencial
para a fundamentação dessa escola. Nesse viés, para abordar esses requisitos, são
sistematizados métodos de acordo com cada autor para o desenvolvimento e
aperfeiçoamento técnico-interpretativo do trompetista. Alguns exemplares serão
apresentados no decorrer deste capítulo, observando os diferentes procedimentos de
abordagem para o requisito da embocadura. Para Merri Franquin (s.d., p. 15), por
exemplo, a posição do bocal depende da formação da boca e dos dentes, ressaltando
que:
Para Farkas (1962), tocar um instrumento de metal abrange pelo menos quatro
categorias distintas de funções e técnicas. Entre segurar um instrumento de forma
confortável e estável, exigindo do instrumentista relaxamento muscular durante a
execução, até questões psicológicas como o combate ao medo do palco e as
desordens físicas e mentais ocasionadas durante a performance, uma das mais
importantes categorias apontadas por Farkas (1962) é a formação da embocadura,
que consiste no ajuste da boca e dos músculos faciais e o posicionamento da língua
e da mandíbula para que os lábios vibrem quando soprados.
Segundo Hickman (2006), a embocadura governa a habilidade de controle da
vibração dos lábios que é focada dentro do bocal e projetada pelo instrumento. Se a
embocadura for fraca em relação à resistência muscular ou não tiver controle da
abertura labial, os trompetistas terão grandes inconsistências e limitações. É muito
importante entender que a embocadura trabalha diretamente com a língua, dentes,
queixo, bocal e coluna de ar4, para formar uma unidade por completo. Se um desses
componentes não estiver apropriadamente ajustado, o geral pode se tornar ineficiente.
Hickman (2006, p. 43) assinala:
Nesse mesmo sentido, Farkas (1962) afirma que formar a embocadura é uma
habilidade bastante complexa e sutil. O menor excesso de tensão nos lábios, ou muito
impulso para frente ou exagerada recessão da mandíbula, pode impedir um performer
de tocar bem. Segundo Longo (2010), para o trompetista, a embocadura é o ponto
principal de conexão do seu corpo com o seu instrumento, é ela que proporciona a
4Neste trabalho, consideramos o termo coluna de ar como a impostação do ar que tem sua origem
no processo de exalação do mesmo até o percurso das tubulações do instrumento.
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junção dos lábios com o bocal e o controle básico sobre o som, a flexibilidade, a
afinação e a resistência muscular do músico. Por esta razão, nesta pesquisa o termo
“técnica” não será tratado desvencilhado da embocadura, já que o uso do aparelho
ortodôntico igualmente vincula-se aos sistemas músculo-faciais em sua atuação.
Observa-se, de acordo com alguns autores, a existência de teorias a respeito
do funcionamento da embocadura. Para Zorn (1975), por exemplo, os principais
pontos de controle da embocadura são os cantos da boca. Ao mover-se para o registro
superior, os cantos da boca devem contrair e tornar-se mais firme. Da mesma forma,
Granfmeyer (1975, p. 11) ressalta que “para vibrar corretamente, feche a estrutura do
lábio, formando em silêncio a palavra ‘dim’, com o lábio inferior ligeiramente sobre os
dentes inferiores e os cantos da boca firme e um pouco para frente”.
Maestrelo (2010, p. 69) aprofunda o assunto quando ressalta o trabalho
primordial dos músculos orbiculares oris para o bom funcionamento da embocadura
como um todo:
Ainda sobre o presente tema, Hickman (2006) afirma em seu livro que a
embocadura mais facilmente controlada é do tipo mandíbula fixa (Fixed-Jaw). Esta
embocadura começa com um bom alinhamento vertical dos dentes da frente enquanto
a mandíbula inferior está em sua posição natural, ou seja, a mandíbula não é
desencaixada e antecipada ao tocar. Entretanto, por não possuírem uma “perfeita”
oclusão dentária, um grande número de trompetistas usam a embocadura de
mandíbula flutuante, quando o maxilar inferior é trazido para frente para alinhar os
dentes frontais. Essa embocadura pode trabalhar muito bem, mas requer um esforço
extra dos músculos, da face e do pescoço para suportar o peso do maxilar e a força
vinda do bocal (HICKMAN, 2006).
Para além das questões descritas até o momento, outro assunto ainda mais
profundo a respeito do tema desencadeia diversas indagações aos instrumentistas.
Autores defendem que alguns aspectos físicos podem tornar a produção de som
eficiente e a execução instrumental confortável como: oclusão dentária, comprimento
do lábio superior, tamanho, forma e textura dos lábios (HICKMAN, 2006; LONGO
2010; FARKAS, 1983). Mesmo em outras classes de instrumentistas de sopro,
também podemos observar uma atribuição à importância de uma disposição natural e
normal de dentes e lábios para o desenvolvimento de uma boa embocadura (BOEHM
1871; QUANTZ ,1752). Apesar de não ser direcionada ao trompete, a última afirmação
expõe correlações ao tema “Formação da Embocadura” requisitada aos demais
instrumentistas de sopro.
Com a inserção dos braquetes, arcos e anéis constituintes do aparelho fixo, a
relação de posicionamento dos músculos orbiculares, abertura labial e a estabilidade
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gravação em tempo real da força criada no bocal sem impedir que os instrumentistas
toquem seus instrumentos de maneira natural. Testes envolvendo três categorias de
músicos (profissional - avançado - Iniciantes) foram realizados com várias frases
musicais, articulações e nuances. Como resultado foi constatado nesse experimento
que, para todos os instrumentistas, a força do bocal e instrumento sempre aumenta
com o aumento da intensidade e tessitura ascendente, mas em proporções diferentes
de acordo com a categoria (PETIOT, 2003, p. 09).
Nesta mesma direção, Borchers et al. (1995) estudaram a força exercida por
um instrumento de metal sobre os dentes e assinalaram que as mesmas diferiam
amplamente de acordo com o diâmetro e no posicionamento do bocal, sendo
necessárias diferentes forças dos bocais e tensões dos lábios para produção do som.
Os autores afirmam ainda que “a embocadura de um instrumentista de metal
necessariamente envolve o exercício de forças sobre os lábios e os incisivos”
(BORCHERS et al. 1995, p. 01). Nesse estudo, constatou-se que, dentre os
instrumentos de metais, os efeitos de força dos bocais e os deslocamentos dos dentes
foram os mais intensos na execução do trompete.
Em outra perspectiva, Cheney (1949) avaliou algumas das interferências que
irregularidades dentárias impõem quando se toca um instrumento de sopro. Um
experimento foi criado para este fim, sendo projetado para estimar a importância dos
dentes, lábios, mandíbulas e estruturas relacionadas ao desenvolvimento da
embocadura. O estudo constatou a maneira como as irregularidades dento-faciais
afetam o ajustamento da embocadura e revelou que arcadas classificadas como over
byte6 proeminente é a mais prejudicial para a embocadura dos instrumentistas de
metais. “Em geral, o ajustamento é proporcional ao grau da má oclusão 7” (CHENEY,
1949, p. 453).
A partir das experiências supracitadas é possível verificar que os aspectos
ortodônticos concernentes à embocadura estão em grau de importância muito
elevados para o resultado de bom desempenho no trompete. Considerando as
particularidades fisiológicas mencionadas para o melhor aproveitamento do estudo e
performance do instrumento, é primordial a compreensão desses mecanismos
6 Over byte: Quando a arcada superior é demasiadamente deslocada a frente da inferior. Disponível
em: http://www.odontosites.com.br/odonto/dicionario-de-termos-odontologicos-mais-frequentes.html.
7 Má oclusão: variação do contato das superfícies do maxilar superior e do maxilar inferior. Disponível
em: http://www.odontosites.com.br/odonto/dicionario-de-termos-odontologicos-mais-frequentes.html.
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8“Every two weeks, I would hand aligners; so every time I changed, it would take some time to
adjust.”(Invisalign, A viable Alternative to Traditional Braces, Part 2, by Brian Walker, 2014).
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9 Este músculo apresenta uma característica fundamental não só para quem toca trompete, mas
também para os demais instrumentos de bocal; trata-se da possibilidade deste contrair-se na região
do “canto da boca”, ao mesmo tempo em que sua região central (aproximando-se do centro da
mesma) permanece com menor tensão (MAESTRELLO, 2010, p. 69).
36
Fonte: www.google.com.br/dentesiso
Fonte: http://www.dentalfamilyortodontia.com.br/index.php?acao=fixo
38
Fonte: http://blog.studiosorriso.com.br/2016/06/conheca-funcao-de-cada-aparelho.html
Fonte: http://clinicameusorriso.com.br/blog/aparelho-fixo-e-suas-pecas/
maneira, pensamos que a vibração labial deveria ser ao máximo distanciada do nível
de localização dos braquetes, então, o movimento de jogar o lábio para frente e
pronunciar “dim” proporcionou, além de alongamento músculo-facial, a possibilidade
de livrar a parte vermelha externa de maiores lesões.
É importante ressaltar que para obter uma maior liberdade dos lábios sobre o
aparelho, procuramos exercícios que trabalhassem a respiração amplamente em
conjunto com o relaxamento dos músculos internos da boca.
Junto a esses vários problemas físicos, em termos de resultados sonoros, o
uso do aparelho ortodôntico fixo também ocasionou diversos impactos desfavoráveis.
O primeiro deles foi a iniciação do som, de modo que o “ataque”, como é explanado
por diversos trompetistas, não ocorria em sincronia com a emissão da coluna de ar. O
resultado era a aceleração demasiada da coluna de ar para emitir sons, mesmo que
na tessitura média e grave do instrumento. Dessa forma, a margem de acertos de
notas curtas e precisas era pequena, normalmente, o que obtínhamos eram notas
sem foco, imprecisas ou apenas vento.
Em uma teoria defendida por uma das vertentes americanas do ensino de
trompete, Simões (2001) afirma que todo som ou nota produzido possui começo, meio
e fim, e para cada parte ele define:
Nesse sentido, ao passo que uma nota não é bem iniciada, dificilmente ela será
bem sustentada e/ou finalizada. Ao observarmos as afirmações inferidas
anteriormente, pensamos que, ao invés de começarmos os estudos básicos da
técnica do trompete por exercícios de fluxo (convencionalmente sugerido pela maioria
dos métodos e professores para o fortalecimento da embocadura e aperfeiçoamento
da sonoridade), optamos por trabalhar primariamente o sincronismo da respiração,
emissão da coluna de ar e vibração labial, até que tivéssemos os “ataques” bem
definidos.
43
11
Bend Note: Nota dobrada, que neste caso seria a desentoação do som em meio tom abaixo, ou
mais dependendo do exercício.
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flexibilidade.
É imprescindível ressaltar que, durante a segunda etapa do tratamento,
após um ano e meio (semestre 2014.2), com a inserção dos braquetes na parte
inferior da arcada dentária, sublinhamos um outro período de adaptação muscular.
No entanto, com os parâmetros de adaptação já melhores entendidos e
amadurecidos conceitualmente, a adaptação foi mais sutil e menos impactante.
Nesse contexto, iremos apresentar no próximo tópico, cronologicamente, a
evolução do desenvolvimento técnico-interpretativo através do repertório durante
os aproximados três anos de tratamento.
Parable for trumpet solo de V.Persichetti; Suite Recife, de José Ursicino “DUDA”.
No primeiro recital, notamos que, além de todas as dificuldades suscitadas pela
conjuntura exposta, a mudança de instrumento comporta uma grande dificuldade para
o trompetista, muitas vezes, com bocais de tamanho diferentes para cada instrumento.
Devemos ressaltar que os pontos de contato com o aparelho fixo também
modificaram, causando, certamente, sensações distintas nos lábios. No recital Solo,
utilizamos para cada peça um instrumento diferente, a saber: Trompete Piccolo,
Trompete Míb, Cornet Sib, Trompete em Dó e Trompete Sib. Sem os recursos
necessários para obter as mesmas referências de bocais para todos os instrumentos,
essas modificações demonstraram mais um fator influenciador para o trompetista,
nesse caso, ainda mais considerando o posicionamento dos “braquetes” do aparelho
ortodôntico.
Tendo em vista todas essas mudanças de instrumento e repertório, as reflexões
de comportamento em performance e de resposta técnica mediante o uso do
aparelho, conduzimos a preparação para o último recital estabelecido pelo curso de
bacharelado, o recital de graduação. Neste recital, realizamos, respectivamente:
Concerto para trompete de Henri Tomasi; Concerto em Ré maior, de G.Torelli;
Concerto em Mib, de J. Haydn; Grande Fantasia Russa, de J.Levy. Este recital
apresentou obras referências do repertório para trompete e também comportou
modificações de instrumentos a cada peça.
É importante salientar que o objetivo deste tópico não é analisar nem
estabelecer um juízo de valor para a performance das obras tocadas, mas apenas
sublinha-las como resultados obtidos decorrentes de um trabalho baseado nas
informações expostas no tópico anterior.
Neste capítulo foram apresentadas as causas e efeitos do uso do aparelho
ortodôntico fixo em relação ao trompetista estudado. Com o contato direto entre os
mecanismos do referido aparelho e os músculos faciais, a embocadura seria o
principal requisito afetado na prática do músico em questão. Neste caso, encontramos
autores de métodos de estudo e conceitos específicos para o desenvolvimento da
embocadura e, consequentemente, da técnica inerente ao trompete.
Nesse sentido, confirmamos uma conquista em meio à conjuntura apresentada,
os desafios de uma readaptação e a situação de regressão do nível técnico no início
do tratamento, aventando a possibilidade de desistência dos estudos musicais
relacionados ao trompete. Por fim, ressaltamos ainda que, apesar das adversidades
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1A 2A 3A 1B 2B 3B 1A 2A 3A 1B 2B 3B 1A 2A 3A 1B 2B 3B
Fonte: O autor
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
NETO, J.S.; Almeida, C.; Bradasch, E. R.; Corteletti, L.C.B.J.; Silvério, K. C.; Pontes,
M. M. A.; Marques, J. M. Ocorrência de sinais e sintomas de disfunção
temporomadibular em músicos. Revista da Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia. São Paulo. 2009, vol.14, n. 3., p. 362-366.
ZORN, Jay. Exploring the Trumpet´s Upper Register. Devan, NY: Kendor Music,
Inc., 1975.
73
RESPOSTA:
RESPOSTA:
RESPOSTA:
Concerto em Ré G. Toreli
1. Sonoridade ( )
Comentário:
2. Afinação ( )
Comentário:
3. Articulação ( )
Comentário
4. Resistência ( )
Comentário:
5. Nuances ( )
Comentário
6. Considerações gerais:
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8. Após o tratamento você pode constatar melhoras por parte dos instrumentistas?
Você consegue citar algumas assinaladas por esses músicos?
9. Até que ponto pode-se considerar uma real necessidade de intervenção ortodôntica?
Você consegue apontar o limite entre a estética e a saúde orofacial?
76
Assinatura
Natal-RN, de de 2017.
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Avaliadores trompetistas
1- 2;4;4
2- 1;4;2
3- 3;3;3
1- 4;5;4
2- 4;4;2
3- 2;2;5
Sonoridade
Avaliadores trompetistas
2- Em princípio uma sonoridade de quem não tem o habito de tocar piccolo, no segundo
movimento houve uma grande melhora, mas ainda senti falta de intimidade com o
instrumento. Fantasia Russa ok, porém muito acanhada para o tipo de obra.
Afinação
Avaliadores trompetistas
Articulação
Avaliadores trompetistas
1- No primeiro do toreli um pouco indefinido, no segundo boa, no levy, mas com falhas-
cansado, no staccato triplo a língua pareceu “dura”
Resistência
Avaliadores trompetistas
1- Muito eficaz
3- Boa não teve problemas graves, atingindo grave e agudo sem maiores dificuldades
1- No toreli pareceu ok, apesar que de perceber que não tinha aquecido no início do
primeiro movimento. No Levy pareceu cansado.
Nuances
Avaliadores trompetistas
1- Boa
2- Pouquíssimas variações de dinâmicas e cores
3- Rim pouco fraseado
Avaliadores (metais distintos)
1- No início do toreli o fato de estar frio talvez tenha atrapalhado a expressão. No segundo
movimento houve um domínio maior, mas o interprete não foi muito expressivo no Levy,
a dificuldade técnica talvez tenha atrapalhado a expressão, mas o interprete fez algumas
nuances.
2- Ambas as obras não demonstraram controle de dinâmica, ou variações de dinâmica,
o que pode estar relacionado com a resistência ou falta de estilo.
3- (Não houve resposta)
Considerações gerais
Avaliadores trompetistas
1- Nas três gravações há um certo domínio técnico, mas ainda não identifiquei esse
aspecto, essencialmente fundamentos consolidados, não identifiquei dificuldades
relacionadas ao aparelho em nenhuma das performances.
2- A peça para piccolo demonstrou diferenças de controle técnico entre os movimentos,
o ritmo parece coordenado, mas o estilo não.
3- Apesar das dificuldades e deslizes em alguns momentos das peças executadas, nota-
se que o instrumentista consegue um certo domínio e demonstra seu entendimento com
as obras apresentadas.