PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Batatais
Claretiano
2016
© Ação Educacional Claretiana, 2010 – Batatais (SP)
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arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
370.15 C21p
ISBN: 978-85-67425-17-7
1ª edição ampliada.
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Psicologia da Educação
Versão: dez./2016
Formato: 15x21 cm
Páginas: 234 páginas
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
O estudo de Psicologia da Educação possibilitará reflexões
e análises sobre o ser humano e sua educação, com base em
conhecimentos científicos e na indicação de algumas especifici-
dades no contexto da Educação.
Na Unidade 1, estudaremos as doutrinas que contribuíram
para a construção da Psicologia Moderna, de maneira que esta-
rão em destaque os principais pensamentos teóricos e as bases
para a Educação contemporânea.
As abordagens teóricas que surgiram após as grandes esco-
las da Psicologia serão estudadas na Unidade 2. Nessa unidade,
conheceremos as contribuições para a Educação das seguintes
teorias: Behaviorismo, Gestalt, Psicanálise e Humanismo.
Já na Unidade 3, realizaremos uma viagem pelas mudanças
observadas e experienciadas na sua própria vida. Algumas delas
você certamente já vivenciou, mas não permaneceram na sua
memória; outras aparecem como "marcos" importantes na sua
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Abordagem Geral
Prof.ª Dra. Tatiana Noronha de Souza
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Chaves da vaguidão–––––––––––––––––––––––––––––––––
Era um bar da moda naquele tempo em Copacabana e eu tomava meu uísque
em companhia de uma amiga. O garçom que nos servia, meu velho conhecido,
a horas tantas se aproximou:
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–Não leve a mal eu sair agora, que está na minha hora, mas o meu colega ali
continuará atendendo o senhor. Ele se afastou, e eu voltei ao meu estado de
vaguidão habitual. Alguns minutos mais tarde, vejo diante de mim alguém que
me cumprimentava cerimoniosamente, com um movimento de cabeça:
–Boa noite, Dr. Sabino.
Era um senhor careca, de óculos, num terno preto de corte meio amigo. Sua
fisionomia me era familiar, e embora não o identificasse assim à primeira vis-
ta, vi logo que devia se tratar de algum advogado ou mesmo desembargador
de minhas relações, do meu tempo de escrivão. Naturalmente disfarcei como
pude o fato de não estar me lembrando de seu nome, e me ergui, estendendo-
-lhe a mão:
–Boa noite, como vai o senhor? Há tanto tempo! Não quer sentar-se um pouco?
Ele vacilou um instante, mas impelido pelo calor de minha acolhida, acabou
aceitando: sentou-se meio constrangido na ponta da cadeira e ali ficou, erecto,
como se fosse erguer-se de um momento para outro. Ao observá-lo assim de
perto, de repente deixei cair o queixo: sai dessa agora, Dr. Sabino! Minha ami-
ga ali do lado, também boquiaberta, devia estar achando que eu ficara maluco.
Pois o meu desembargador não era outro senão o próprio garçom – e meu
velho conhecido! – que nos servira durante toda a noite e que havia apenas
trocado de roupa para sair (SABINO, 1980, p. 143-4).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Ficou claro como a forma como percebemos um estímulo
influencia o nosso comportamento?
Agora, após ter explicado alguns pontos principais da
Gestalt, vamos explicar para você qual a relação dessa abordagem
com a Educação.
Quanto à relação entre a aprendizagem e a Gestalt, os ges-
taltistas acreditam que a aprendizagem não se realiza por ensaio
e erro, mas por insight. Vocês sabem o que é insight?
Acreditamos que quase todos os indivíduos já passaram
por essa experiência do insight, que se refere a um momento em
que ocorre uma ideia abrupta, repentina e no qual compreende-
mos determinado assunto. Não é apenas o insight que faz com
que o indivíduo compreenda ou aprenda, pois a compreensão e
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Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rá-
pida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um
bom domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área
de conhecimento dos temas tratados no estudo de Psicologia
da Educação. Veja, a seguir, a definição dos principais conceitos
desta obra:
1) Aprendizagem: mudança relativamente duradoura no
comportamento da pessoa, gerada pela experiência
(direta ou indireta) com o ambiente.
2) Crescimento/Maturação orgânico/física: refere-se ao
amadurecimento biológico do corpo, que possibilita a
relação com o mundo.
3) Desenvolvimento humano: é o processo por meio do
qual a Psicologia procura compreender a integralidade
do homem, desde o seu nascimento até a terceira ida-
de, incluindo o seu grau de estabilidade.
4) Hereditariedade: refere-se à carga genética que estabe-
lece o potencial de desenvolvimento de cada indivíduo.
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Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas ques-
tões autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais
podem ser de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas
dissertativas.
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como
relacioná-las com a prática do ensino de Psicologia da Educação
pode ser uma forma de você avaliar o seu conhecimento. Assim,
mediante a resolução de questões pertinentes ao assunto tra-
tado, você estará se preparando para a avaliação final, que será
dissertativa. Além disso, essa é uma maneira privilegiada de você
testar seus conhecimentos e adquirir uma formação sólida para
a sua prática profissional.
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Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as apre-
sentadas no item Orientações para o estudo da unidade.
Dicas (motivacionais)
O estudo desta obra convida você a olhar, de forma mais
apurada, a Educação como processo de emancipação do ser hu-
mano. É importante que você se atente às explicações teóricas,
práticas e científicas que estão presentes nos meios de comunica-
ção, bem como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois,
ao compartilhar com outras pessoas aquilo que você observa,
permite-se descobrir algo que ainda não se conhece, aprenden-
do a ver e a notar o que não havia sido percebido antes. Obser-
var é, portanto, uma capacidade que nos impele à maturidade.
Você, como aluno dos cursos de Graduação na modalidade
EaD, necessita de uma formação conceitual sólida e consistente.
Para isso, você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor
presencial e, sobretudo, da interação com seus colegas. Sugeri-
mos, pois, que organize bem o seu tempo e realize as atividades
nas datas estipuladas.
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A. M. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva,
2002.
DAVIS, C. Piaget ou Vygotsky: uma falsa questão. Revista Viver: Mente e Cérebro,
Coleção Memória da Pedagogia, São Paulo, Segmento-Duetto, n. 2, p. 38, 2005.
SABINO, F. Chaves da vaguidão. In: A falta que ela me faz. 4. ed. Rio de Janeiro: Record,
1980.
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UNIDADE 1
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA
PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
1. OBJETIVOS
• Reconhecer as diferenças entre os conhecimentos do senso comum e da
Psicologia Científica.
• Conhecer as doutrinas que contribuíram para a construção da Psicologia
Moderna.
• Relacionar os diversos pensamentos teóricos aos contextos da época.
• Relacionar a Psicologia Moderna às bases para a Educação contemporânea.
2. CONTEÚDOS
• Senso comum e Psicologia Científica.
• Estruturalismo.
• Funcionalismo.
• Associacionismo.
1) Você já ouviu aquele ditado popular: "De médico e de louco todo mundo
tem um pouco?". Poderíamos estender esse ditado para outras áreas, in-
cluindo a Psicologia. Reflita sobre a seguinte situação: você já entrou em
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
uma loja para saber somente o valor de um objeto, e, quando menos espe-
rava, o vendedor conseguiu vender-lhe o tal objeto? Então, você comenta
sobre o poder de persuasão do vendedor. E aquele amigo que o procura
para conversar sobre conflitos pessoais e diz que você "tem psicologia" para
escutá-lo, o que acha? Para você, essa é uma Psicologia Científica? Por quê?
5) Com relação ao senso comum, o que você pensa sobre esse conhecimento
depois do que estudou até aqui? Qual é a importância dele e quais críticas
você pode fazer?
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
10) Antes de iniciar os estudos desta unidade, pode ser interessante conhecer
um pouco da biografia de René Descartes. Para saber mais, acesse o site
indicado.
René Descartes (1596-1650)
Filósofo e matemático, nasceu em La Haye, conhecida, desde 1802, por
"La Haye-Descartes", na Touraine, cerca de 300 quilômetros a sudoeste de
Paris, em 31 de março de 1596, e veio a falecer em Estocolmo, Suécia, a
11 de fevereiro de 1650. Pertenceu a uma família de posses, dedicada ao
comércio, ao direito e à medicina. O pai, Joachim Descartes, advogado e
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
11) Pesquise na internet sobre o caso Phineas Gage ou, se preferir, veja o
site disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n02/historia/
phineas_p.htm>. Acesso em: 12 abr. 2012.
12) O que você acha de uma sociedade que passa a utilizar-se de testes para
selecionar os mais aptos para determinadas funções? Como ficam aqueles
indivíduos que não são classificados nos testes?
13) Você imagina que unidades elementares seriam essas? Será que esse pri-
meiro momento da Psicologia contribuiu para os conhecimentos que te-
mos atualmente em termos de ensino e aprendizagem?
14) Depois de conhecer o início dos estudos da Psicologia, reflita sobre as po-
sições de Titchener em relação ao papel da mulher em seu meio: como
você vê essa parte da história?
15) Veja mais informações sobre John Dewey no site disponível em: <http://
www.curriculosemfronteiras.org/classicos/teiapple.pdf>. Acesso em: 12
abr. 2012.
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Conhecer a história ajuda-nos a evitar os erros do passado e a
prever o futuro, mas seu maior valor está em permitir-nos com-
preender o presente. Contribui também para que nos imunize-
mos contra a crença de que o presente tem problemas insupe-
ráveis, em relação ao passado. Cada era tem seus problemas.
O conhecimento da história coloca os fatos da atualidade numa
perspectiva melhor (James Goodwin).
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
7. ESTRUTURALISMO
Segundo Bock (2002), o Estruturalismo, assim como o Fun-
cionalismo, baseia-se no estudo da consciência. Entretanto, di-
ferentemente do Funcionalismo, estuda os aspectos estruturais
do sistema nervoso central. Para realizar seus estudos, utiliza os
métodos ligados ao introspeccionismo e os experimentais, ado-
tados em laboratórios.
De acordo com o que vimos anteriormente, Titchener,
fundador da escola estruturalista, por influência dos estudos de
anatomia cerebral da época, comparava o psicólogo ao anato-
mista, que organizava seus estudos sobre o corpo nas estruturas
do qual é composto. Assim, o psicólogo deveria analisar a mente
humana com base nas unidades elementares que a compõem.
Essas unidades elementares correspondem aos elementos bási-
cos da consciência, subdivididos em: estados de sensação, ima-
gens e estados afetivos.
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
8. FUNCIONALISMO
Essa escola foi considerada a primeira sistematização, ge-
nuinamente norte-americana, de conhecimentos da Psicologia.
O movimento social estava voltado para o pragmatismo, que
foi exigido também dos cientistas. Por isso, houve a importante
busca pelas respostas para as perguntas: (1) o que fazem os ho-
mens? (2) por que o fazem? Para isso, James apontava a necessi-
dade da compreensão da consciência e seu funcionamento, em
função de usá-la para adaptar-se ao meio (BOCK, 2002).
Já no decorrer de 1930, os estudiosos faziam comparações
entre a inteligência humana e a animal, levantando hipóteses,
de maneira que, com esse estudo, se deu origem à Psicologia
comparativa.
A sociedade norte-americana, então, embasada no prag-
matismo decorrente dos efeitos da Revolução Industrial, da pro-
dução em massa e do capitalismo, exigia de seus cientistas uma
visão pragmática, ocorrendo da mesma forma com a Ciência
psicológica.
Como vimos, o Estruturalismo compreendia uma tradição,
na qual se perguntava: o que é a consciência?
Sob a influência da teoria da evolução de Darwin, que foi um
estímulo para o surgimento da Psicologia animal e, consequente-
mente, para a evolução dessa corrente, os funcionalistas, nessa
escola, iam mais além e questionavam: para que é a consciência?
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
9. ASSOCIACIONISMO
A escola associacionista teve seu início na Inglaterra com
os empiristas britânicos. A associação de ideias era vista como
uma força que controlava os eventos mentais, embora ainda não
levasse esse nome. A aprendizagem se dava por associação de
ideias, das mais simples às mais complexas. Assim, para aprender
um conteúdo complexo, seria necessário que a pessoa aprendes-
se ideias mais simples associadas àquele conteúdo (BOCK, 2002).
Assim, o primeiro pensamento funcionalista surgiu na Uni-
versidade de Chicago, isto é, o Funcionalismo de William James,
o qual já estudamos.
Um segundo pensamento foi formado por Robert
Woodwoorth, na Universidade de Columbia. Também dessa
universidade saíram outros dois psicólogos funcionalistas;
um deles, de maior significância para o objetivo deste estudo,
foi E. L. Thorndike (1874-1949), cujas investigações sobre a
aprendizagem animal fortaleceram a tendência funcionalista à
maior objetividade.
Vejamos a seguir um texto de Schultz e Schultz (2006).
Robert Woodwoorth–––––––––––––––––––––––––––––––––
Robert Woodworth desenvolveu seus estudos com base nos achados de John
Dewey e William James. Para ele o organismo poderia ser estudado de forma
objetiva, diante da análise do estímulo externo e da resposta dada por ele.
No entanto, as mudanças decorrentes no interior do organismo só podem ser
observadas por meio do método de introspecção. Isso mostra que, para esse
estudioso, a introspecção era uma ferramenta poderosa na psicologia, tanto
quanto o experimento e a observação dos fatos. Esse teórico interessou-se
pelos fatores causais e pelas motivações que interferem no sentimento e no
comportamento.
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
Thorndike––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Thorndike estudou sob orientação de William James em Harvard, e interessou-se
em investigar sobre a aprendizagem. Como não podia usar crianças como sujeitos
de pesquisas, optou por utilizar pintinhos. Entretanto, logo desistiu, em decorrên-
cia de algumas fatalidades ocorridas em sua vida pessoal, seguindo, então, para
Nova York com dois pintinhos bem treinados. Foi convidado para a Universidade
de Columbia e lá utilizou em seus trabalhos de investigação gatos e cachorros.
Nessa universidade, foi professor e estudou problemas de aprendizagem nos se-
res humanos adaptando técnicas de pesquisa em crianças e jovens. Passou a
dedicar-se à psicologia educacional e aos testes mentais (PSICOLOUCOS, 2012).
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Como você viu, a tendência à maior objetividade levava
Thorndike a não interpretar a aprendizagem do ponto de vista
subjetivo, e sim em termos de conexões reais entre estímulo e
resposta. Ele não admitia nenhuma referência à consciência ou
aos processos mentais.
Pela primeira vez, a associação de ideias foi chamada por
Thorndike de "conexionismo". Assim, essa escola passou a ser
conhecida como associacionista ou conexionista, cujo maior re-
presentante foi Thorndike.
Vejamos o texto a seguir sobre o associacionismo.
O associacionismo caracterizava-se como uma doutrina que
compreendia que a mente pode ser entendida como um com-
plexo de idéias relacionadas entre si por força das associações
que existem entre elas (GOODWIN, 2005, p. 237).
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11. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comen-
tar as questões a seguir que tratam da temática desenvolvida
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
3) Você saberia explicar como foi o movimento inicial que criou a Psicologia
como Ciência?
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) Senso comum.
2) Psicologia Científica.
4) Respostas:
a) Associacionismo.
b) Estruturalismo.
c) Funcionalismo.
12. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, desenvolvemos um tema muito discutido
na Ciência: o senso comum e o conhecimento científico.
Tão importantes quanto a compreensão do conhecimento
científico são as questões que embasaram a Psicologia Científica
em seu início, de maneira que, para isso, é primordial que se faça
a diferenciação entre os conhecimentos que permeiam a socie-
dade, a sua história, seus métodos e seus fundamentos.
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
13. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
COSTA, S. Características do senso comum ou conhecimento vulgar. Disponível em:
<http://pt.shvoong.com/social-sciences/1729891-cracteristicas-senso-comum-ou-
conhecimento/>. Acesso em: 12 abr. 2012.
FRANCELIN, M. M. Ciência, senso comum e revoluções científicas: ressonâncias
e paradoxos. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=s0100-19652004000300004&lng=en&nrm=iso.doi: 10.1590/s0100-
19652004000300004>. Acesso em: 12 abr. 2012.
PEREIRA, A. L. F. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas ciências da saúde.
Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(5): 1527-1534, set.-out., 2003. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v19n5/17825.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2012.
ROCHA, M. L. João Guimarães Rosa: quando tudo aconteceu... Disponível em: <http://
www.vidaslusofonas.pt/joao_guimaraes_rosa.htm>. Acesso em: 12 abr. 2012.
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UNIDADE 1 – PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PSICOLOGIA: DIFERENTES ESCOLAS
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 18 ed. São Paulo:
Brasiliense, 1993.
ARAÚJO, S. F. Psicologia e neurociência: uma avaliação da perspectiva materialista no
estudo dos fenômenos mentais. Juiz de Fora: Ed. da UFJF, 2003.
BOCK, A. M. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva,
2002.
GOODWIN, C. J. História da psicologia moderna. São Paulo: Cultrix, 2005.
JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (Orgs.). História da psicologia.
Rio de Janeiro: Nau, 2007.
SALVADOR, C. C. et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Thompson,
2006.
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UNIDADE 2
DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DA
PSICOLOGIA
1. OBJETIVOS
• Conhecer e compreender as abordagens teóricas que surgiram após as
grandes escolas da Psicologia.
• Identificar e relatar a importância das diversas teorias da Psicologia.
• Relacionar as contribuições teóricas dessas abordagens para a Educação.
2. CONTEÚDOS
• Behaviorismo.
• Gestalt.
• Psicanálise.
• Humanismo.
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UNIDADE 2 – DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DA PSICOLOGIA
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UNIDADE 2 – DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DA PSICOLOGIA
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UNIDADE 2 – DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DA PSICOLOGIA
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
A única coisa que se aprende e realmente faz diferença no com-
portamento da pessoa que aprende é a descoberta de si mesma
(Carl Rogers) .
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UNIDADE 2 – DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DA PSICOLOGIA
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UNIDADE 2 – DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DA PSICOLOGIA
mem se lembra das coisas quando estas estão juntas, são seme-
lhantes, contrastantes e contíguas (WOOLFOLK, 2000).
Ao retomarmos a tradição associacionista, estudada na
unidade anterior, perceberemos que o princípio da contiguida-
de, citado por Aristóteles, propõe que, uma vez que duas ou
mais ideias ocorram aproximadas com frequência suficiente,
elas se tornarão associadas.
Esse é o princípio, também, da associação de ideias ou do
Associacionismo. Por exemplo, se, por acaso, em outro momen-
to, apenas uma dessas ideias é lembrada, a outra passa a ser
recordada em conjunto por associação.
Diante do Associacionismo, "Thorndike (seu fundador)
anunciava o surgimento e a consolidação da teoria da aprendiza-
gem na Psicologia americana" (SCHULTZ; SCHULTZ, 2006, p. 228).
Dessa forma, seu trabalho contribuiu para o início do Beha-
viorismo, sendo Watson e Pavlov os estudiosos que partilhavam
de suas ideias .
Veja como pode ser definido o Behaviorismo.
O Behaviorismo pode ser considerado uma versão extrema do
Associacionismo, focalizando inteiramente a associação entre
um estímulo observado e uma resposta observada. O Behavio-
rismo afirma que a ciência da Psicologia deveria tratar apenas
do comportamento observável (STEMBERG, 2000, p. 29).
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UNIDADE 2 – DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DA PSICOLOGIA
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UNIDADE 2 – DIFERENTES ABORDAGENS TEÓRICAS DA PSICOLOGIA
6. NEOBEHAVIORISMO
No segundo momento do Behaviorismo, temos como
grande representante desse período Burrhus Frederic Skinner
(1904-1990).
Para Skinner, muitos dos comportamentos humanos são
operantes. O conceito de que o homem, tendo em vista que atua
sobre a natureza, exerce um comportamento operante represen-
tou uma das grandes contribuições desse autor para a Psicologia.
De acordo com ele, o comportamento das pessoas está en-
tre duas influências ambientais: uma que o precede (o antece-
dente) e outra que o sucede (suas consequências). Assim, segun-
do as suas ideias, o que diferencia determinado comportamento
do comportamento operante são as mudanças que podem ocor-
rer na parte dos antecedentes, nos consequentes ou, ainda, nos
dois (WOOLFOLK, 2000).
Para pensarmos nas consequências que podem fortalecer
ou enfraquecer o comportamento, é necessário que conheça-
mos alguns outros conceitos. Dessa forma, essas consequências
correspondem ao chamado reforço, o qual pode ser dividido em
reforço positivo e reforço negativo:
• O reforço positivo oferece alguma coisa desejável ao or-
ganismo, e aumenta a probabilidade futura da resposta.
• O reforço negativo implica a retirada de algo indesejável
ao organismo, aumentando, assim, a probabilidade fu-
tura de resposta.
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8. PSICANÁLISE
Dentre as diferentes abordagens teóricas da Psicologia, es-
tudadas nesta unidade, destaca-se, também, a Psicanálise.
De acordo com Shirahige e Higa (2004) e Bock, Furtado e
Teixeira (2005), o termo "Psicanálise" refere-se a uma ciência, a
uma área de conhecimento, a uma escola psicológica, a um mé-
todo de investigação que busca conhecer e compreender a di-
mensão profunda do psiquismo humano, ou seja, o inconsciente.
Contrariamente aos postulados teóricos defendidos pelo
Behaviorismo e pela Gestalt, para a Psicanálise, a vida psíqui-
ca não se resume aos fatores conscientes (percepção, atenção,
memória, intencionalidade etc.), mas também às manifestações
inconscientes.
Nesse sentido, a Psicanálise busca compreender o funcio-
namento da vida psíquica, tendo como referencial o método in-
terpretativo, buscando o significado oculto do que é manifesto
por meio de ações ou palavras, ou, ainda, por meio dos sonhos,
dos delírios e dos atos falhos.
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10. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Prezado aluno! Temos aqui a nossa segunda autoavaliação.
Você realizou a autoavaliação da Unidade 1? Como foi? Conse-
guiu percebê-la como uma ferramenta importante para você tes-
tar o conhecimento que adquiriu ao longo da unidade?
Se você encontrou dificuldades em responder às questões
colocadas, procurou revisar os conteúdos estudados e realizou
pesquisas para sanar as suas dúvidas?
Vamos realizar agora uma revisão da Unidade 2?
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
2) Você saberia explicar o que foi a Gestalt e onde ela ocorreu? O que essa
corrente psicológica criticava? Com o que trabalham os gestaltistas?
7) Essa Psicologia foi iniciada, então, no contexto clínico. Foi transposta para
a Educação, transformando o professor em um facilitador do processo de
ensino-aprendizagem. Estamos falando de qual abordagem?
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
4) Respostas:
a) Racionalização.
b) Recalque.
c) Regressão.
d) Formação reativa.
e) Projeção.
6) Abordagem Humanista.
7) Psicologia humanista.
11. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, você conheceu as propostas de quatro
grandes abordagens teóricas (Behaviorismo, Gestalt, Psicanálise
e Humanismo), que são teorias muito bem aceitas até hoje no
campo psicológico, embora seus principais expoentes já tenham
falecido, contribuindo muito para a Educação.
Dessa forma, acreditamos que você possa fazer profundas
reflexões sobre esses conteúdos e correlacioná-los às práticas
pedagógicas, a fim de somar seus conhecimentos teóricos e pes-
soais na construção de seu futuro profissional.
12. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
BALLONE, G. J. Teorias da personalidade. Disponível em: <http://psiqweb.med.br/
site/>. Acesso em: 16 abr. 2012.
BALLONE, G. J. Carl Rogers. Disponível em: <http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.
php?sec=53&art=156>. Acesso em: 16 abr. 2012.
BARREIRA, D. D.; NAKAMURA, A. P. Resiliência e a auto-eficácia percebida: articulação
entre conceitos. Revista Aletheia, Canoas, n. 23, jun. 2006. Disponível em: <http://pepsic.
bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1413-03942006000200008&lng=pt
&nrm=iso>. Acesso em: 16 abr. 2012.
FIGULANI, A. et al. Transferência e contratransferência. Revista Espaço de construção.
Disponível em: <http://www.psicoblue.com.br/revista/texto11.htm>. Acesso em: 16
abr. 2012.
LEPRE, R. M. Relações de afeto entre professor e aluno no ensino superior.
Psicopedagogia on-line, set. 2003. Disponível em: <http://www.psicopedagogia.com.
br/opiniao/opiniao.asp?entrID=99>. Acesso em: 16 abr. 2012.
REVISTA NOVA ESCOLA. Sigmund Freud, o explorador da mente. Disponível em: <http://
revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/sigmund-freud-explorador-
mente-450824.shtml?page=3>. Acesso em: 16 abr. 2012.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13 ed. reform. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2002.
BOCK, A.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. Psicologias: uma introdução ao estudo da
psicologia. São Paulo: Saraiva, 2005.
CANÇADO, C. R. X.; SOARES, P. G.; CIRINO, S. D. O Behaviorismo: uma proposta de
estudo do comportamento. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T.
(Orgs.). História da psicologia. Rio de Janeiro: Nau, 2007.
GOODWIN, C. J. História da psicologia moderna. São Paulo: Cultrix, 2005.
KUPFER, M. C. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1992.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. In: Temas básicos de educação
e ensino. São Paulo: EPU, 1986.
RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C. Teorias do desenvolvimento: conceitos
fundamentais. São Paulo: EPU, 1981. v. 1.
ROGERS, C. Tornar-se pessoa. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
STEMBERG, R. J. Psicologia cognitiva. Tradução de Maria Regina Borges Osório. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Thompson,
2006.
SHIRAHIGE, E. E.; HIGA, M. M. A contribuição da Psicanálise à Educação. In: CARRARA,
K. (Org.). Introdução à Psicologia da Educação. São Paulo: Avercamp, 2004.
WOOLFOLK, A. E. Psicologia da educação. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
1. OBJETIVOS
• Identificar as principais fases do desenvolvimento humano por meio de
uma abordagem evolutiva.
• Reconhecer que, para cada fase, há necessidades específicas a serem con-
templadas na Educação.
• Interpretar conhecimentos necessários na área da Educação que possam
estar a serviço do desenvolvimento humano.
• Oferecer condições para que todos alcancem a cidadania com a contribui-
ção da escola.
2. CONTEÚDOS
• Criança de zero a dois anos.
• Desenvolvimento na segunda infância: anos pré-escolares.
• A criança na fase escolar e suas características de desenvolvimento.
• Adolescente em busca de sua identidade.
• O ser humano da idade adulta à velhice.
111
UNIDADE 3 – DESENVOLVIMENTO HUMANO: CICLO VITAL E PSICOSSOCIAL
1) Você já imaginou por que os bebês sempre são tão atraentes e despertam
nos adultos sentimentos de proteção e cuidados?
2) Você já pensou por que uma criança de até cinco ou seis anos precisa do
auxílio de um adulto para atravessar uma rua movimentada? Será que ela
tem a noção do espaço da rua e do tempo que um carro levará para passar
por ela?
3) Será que a criança começa a falar com seis meses de idade? Muitas mães
relatam que suas crianças iniciam sua fala com cinco ou seis meses de ida-
de. Será que o balbucio pode ser considerado uma forma de fala?
5) Será que os desafios são fáceis para todas as crianças? Você lembra-se do
momento em que passou a frequentar o primeiro ano escolar? Como você
se sentiu? Além da alegria de fazer parte de uma escola maior, quais os
receios e os medos que você vivenciou?
10) Você já deve ter ouvido algum professor dizer: "Não adianta se esforçar
para ensinar esse aluno, pois ele não vai aprender mesmo". Como você
acha que o aluno vai se sentir? Outras vezes, o professor pode não dizer,
mas suas atitudes de desconfiança podem traduzir suas expectativas para
o aluno. O que você pensa sobre essas situações?
11) O que você pensa sobre a adolescência? Será que em outras épocas havia
essa fase? Como era vista a passagem da infância para a vida adulta? Qual
é a influência do meio social para esse período de vida?
13) O que você pensa sobre "ser adulto"? Quais as principais dificuldades en-
contradas nessa fase? Será que todos os adultos possuem uma boa qua-
lidade de vida?
15) Imagine a seguinte situação: um amigo diz que você tem uma sujeira em-
baixo do seu queixo. Você, imediatamente, leva a mão debaixo do queixo,
pois já tem uma representação interna do seu corpo. Entretanto, será que
a criança de até cinco anos consegue fazer esse movimento de imediato
e com precisão?
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Nesta unidade, você fará uma viagem pelas mudanças ob-
servadas e experienciadas na sua própria vida. Algumas delas
você já vivenciou, porém não permanecem mais na sua memó-
ria, outras aparecem como "marcos" importantes na sua vida,
sejam positivas ou negativas. Há, ainda, mudanças que você está
vivenciando neste momento, e outras que ainda irá vivenciar.
Dessa forma, vamos tratar do desenvolvimento do homem
tomando como referência o ciclo vital humano.
Mas, como o ciclo vital humano pode ser dividido para o
estudo do desenvolvimento?
Para o estudo do desenvolvimento humano, ele pode ser
dividido em quatro fases:
A primeira delas trata da "infância", que, segundo várias
teorias, pode ser dividida em "primeira infância" (zero a dois
anos), "segunda infância" (anos pré-escolares) e "terceira infân-
cia" (anos escolares).
Outra fase de desenvolvimento, muito importante para a
Psicologia da Educação, é a adolescência. Nessa fase, nós tro-
camos a infância pela vida adulta. Será que é uma passagem
fácil? O que você conhece sobre a adolescência? Como você a
vivenciou?
Para muitas teorias, o estudo do desenvolvimento huma-
no termina na adolescência. Entretanto, será que, terminada a
adolescência, não temos mais mudanças significativas em nossa
vida?
Assim, ao tomar o modelo de ciclo vital como referência,
você vai poder entender que, após a adolescência, ainda temos
Habilidades psicomotoras
Na segunda infância, a criança adquire habilidades psico-
motoras relacionadas à representação corporal, à lateralidade e
à representação espaço-temporal. Essas habilidades se desenvol-
vem interligadamente, porém, para que possamos entendê-las
de uma forma mais clara, elas serão tratadas separadamente.
A seguir, conheceremos cada uma delas.
Representação corporal
Inicialmente, a criança adquire o conceito de esquema cor-
poral, ou seja, os diferentes segmentos corporais: olhos, nariz,
boca, braços, pernas, dedos etc.
Por meio de experiências, ela adquire a representação cor-
poral, ou seja, percebe suas possibilidades de movimentos e,
também, as suas diversas limitações.
A representação corporal possibilita à criança o conheci-
mento do corpo e os ajustes de cada movimento. Pode-se dizer
que o desenvolvimento da criança é resultado da interação de
Processo de lateralização
A lateralidade refere-se à percepção da criança sobre a sua
noção de direita e de esquerda. Essa noção se inicia com referên-
cia ao corpo, passando, depois, a usá-la com relação aos objetos.
O corpo humano é morfologicamente simétrico, mas fun-
cionalmente assimétrico, ou seja, as pessoas tendem a utilizar
com maior destreza as partes direitas do que as esquerdas do
seu corpo (PALÁCIOS et al., 2004).
Por exemplo: se escrevem com a mão direita e chutam com
a perna direita, quando precisam olhar apenas com um olho, op-
tam, também, pelo direito.
Quando as pessoas têm suas preferências de movimento à
direita são chamadas de destras. Mas algumas têm sua laterali-
dade à esquerda, as quais são denominadas canhotas.
As preferências laterais da criança estabelecem-se entre
três e seis anos, que devem ser sempre respeitadas. Não é acon-
selhável, pois, impor mudanças à criança que tem suas preferên-
cias laterais à esquerda, uma vez que, se as modificássemos, es-
Estruturação espaço-temporal
A estruturação espacial é a tomada de consciência da situa-
ção do corpo com o meio ambiente (pessoas e objetos). Da mes-
ma forma como ocorre com a representação corporal, a criança
não nasce com a noção de espaço, mas a adquire à medida que
opera por meio dos movimentos com o corpo e das relações com
os objetos que a rodeiam. Dessa forma, não se pode conceber a
ideia de espaço sem adquirir a de tempo, uma vez que ambos
são indissociáveis (PALÁCIOS et al., 2004).
Como você pode perceber, as noções de corpo, de espa-
ço e de tempo estão intimamente interligadas no movimento
humano.
A criança adquire a noção de localização das partes do seu
corpo, de locomoção, ao mesmo tempo em que percebe as posi-
ções, as situações, o tamanho, os movimentos, a forma e a quan-
tidade de objetos no espaço.
Assim, as noções do esquema corporal e da estruturação
espacial vão possibilitar à criança a sua estruturação temporal.
Com a noção de tempo, a criança situa suas ações e sua rotina
em ciclos de sono e de vigília, tendo a noção de antes e de de-
pois, de manhã, tarde e noite, de ontem, hoje e amanhã, de dias
da semana, de horas, entre outras.
Nos anos pré-escolares, é fundamental que a criança seja
estimulada para a aquisição de habilidades psicomotoras por
meio de jogos e brincadeiras.
Por exemplo, é natural que eles pisem nas pessoas que abraça-
rem, chutem sem querer, derrubem as coisas e atrapalhem-se
nas atividades mais delicadas.
Nessa fase, é comum, também, o medo pubertário, em
que as meninas podem apresentar medo de ficarem sozinhas,
de escuro e de pequenos animais (baratas, lagartixas etc.). Além
disso, as meninas projetam fantasias assustadoras, nascidas da
própria insegurança que estão vivenciando.
Nos meninos, podem aparecer medos e sensações de per-
seguição. Além disso, podem passar a imaginar complôs dos co-
legas, não querer ir à escola ou enfrentar confusões com seus
pares.
A confusão pubertária marca o início do segundo parto na
vida do jovem. Uma nova identidade está nascendo a partir da
maturação biológica (TIBA apud HOFFMANN, 2005).
Para alcançar sua identidade, os jovens também passam
da confusão para a onipotência pubertária, caracterizada por ar-
rogância e revolta. Surge, ainda, a necessidade de se afirmarem,
de terem razão e de serem aceitos.
Com a onipotência pubertária, eles estreitam as ligações
afetivas com aqueles que os cercam, lidando com o conceito de
justiça com rigidez, querendo sempre ter razão nas suas afirma-
ções, desafiando pais e professores, tornando-se irritantes, ins-
táveis e mal-humorados.
Nesse sentido, o jovem organiza sua identidade pessoal
em torno da oposição e da independência, num parto particular
em que o adolescente se expulsa do útero da família e nasce
para a sociedade.
Adolescências
Por que utilizar o termo adolescências?
Alguns autores, assim como Bock (2002), apontam que se-
ria um equívoco considerar a adolescência uma fase única, inde-
pendentemente de classe social.
Defendem que é um conceito construído socialmente,
e seu início e término não são claros, mesmo considerando as
questões biológicas. Vamos ver como?
10. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Você já parou para pensar como está sendo seu processo
de aprendizagem? Conseguiu fazer as autoavaliações das unida-
des anteriores?
Vamos continuar com nosso processo de avaliação. Caso
não tenha feito as autoavaliações anteriores, procure voltar e
11. CONSIDERAÇÕES
Com esta unidade de estudo, esperamos que você possa
ter compreendido o ciclo vital humano, desde o nascimento,
quando necessitamos de um adulto para sobreviver, passando
pela etapa na qual adquirimos as aprendizagens necessárias para
o convívio adulto e preparamos os outros para dar continuidade
às exigências do meio social, até o momento de nos retirarmos
para deixar que outros assumam nossas posições. Nesse último
período, o ser humano necessita de amparo daqueles que foram
por ele cuidados e educados.
12. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
HOFFMANN, A. C. O. S. Adolescer em família: uma perspectiva de atuação da enfermagem.
2005. 183 f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho) – Universidade do Vale
do Itajaí, Santa Catarina. Disponível em: <http://www6.univali.br/tede/tde_busca/arquivo.
php?codArquivo=198>. Acesso em: 20 abr. 2012.
NETO, A. D. da C. Reprodução humana assistida: aspectos bio-jurídicos. Revista CEPPG
– Centro de Ensino Superior de Catalão. Ano IV, n. 7, ago. 2002. Disponível em: <http://
dc129.4shared.com/doc/zLubQnnA/preview.html>. Acesso em: 20 abr. 2012.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACOSTA, V. M. et al. Avaliação da linguagem: teoria e prática do processo de avaliação
do comportamento lingüístico infantil. São Paulo: Santos, 2006.
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. reform. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2002.
CARRETERO, M.; LEÓN, J. A. Do pensamento formal à mudança conceitual na
adolescência. In: COLL, C.; MARCHESI, Á.; PALÁCIOS, J. Desenvolvimento e educação:
psicologia evolutiva. Tradução de Daisy Vaz de Moraes. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2004. v. 1.
1. OBJETIVOS
• Conhecer e compreender o significado do construtivismo.
• Identificar os princípios da teoria de Jean Piaget e refletir sobre suas impli-
cações no processo ensino-aprendizagem.
• Sintetizar os principais elementos da teoria socioconstrutivista e com-
preender a mediação da aprendizagem.
• Aprender a importância do processamento da informação como uma va-
riável relevante para o estudo da cognição e da inteligência no contexto
educacional.
2. CONTEÚDOS
• Construtivismo.
• Socioconstrutivismo e mediação na aprendizagem.
• Teoria do processamento da informação.
161
UNIDADE 4 – TEORIAS COGNITIVAS DA APRENDIZAGEM
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Antes de controlar o seu comportamento, a criança começa a
controlar seu ambiente com a ajuda da fala. Isto produz novas
relações com o ambiente, além de uma nova organização do
pensamento. A criação dessas características humanas de com-
portamento produz, mais tarde, o intelecto, e constitui a base
do trabalho produtivo: a forma específica humana de uso de
instrumento (Lev Vygotsky).
6. SOCIOCONSTRUTIVISMO E MEDIAÇÃO NA
APRENDIZAGEM
A abordagem teórica socioconstrutivista também é conhe-
cida como teoria sociointeracionista, ou ainda, histórico-cultural.
Apesar das diferenças terminológicas, a base da teoria de
Vygotsky está no interesse em se explicar como se formaram, ao
longo do tempo, as características tipicamente humanas de seu
comportamento e como elas se desenvolvem em cada indivíduo.
Grande parte dessa visão sócio-histórica foi decorrente do
momento histórico vivido por Vygotsky, na Rússia, no início do
século 20, a qual foi influenciada pelo pensamento marxista que
privilegia o homem como um ser social e histórico. Suas ideias
eram pertinentes e atuais, uma vez que ele pensou o ser hu-
mano como imerso num contexto sócio-histórico em constante
transformação. Podemos afirmar, portanto, que Vygotsky foi um
homem que estava à frente de sua época.
Assim como Piaget, Vygotsky acreditava que a pessoa é um
ser ativo, atento e atuante sobre o seu ambiente, no qual:
8. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Vimos que alguns fatores são essenciais para o desenvolvimento humano.
Leia a seguir as descrições e descubra a quais fatores pertencem:
a) Este fator vai estabelecer o potencial de cada um, no sentido daquilo
que poderá ou não desenvolver. Apesar de existirem pesquisas que
mostram os aspectos genéticos da inteligência, sabe-se também que
ela pode se desenvolver aquém ou além do potencial genético. Essa
afirmação se refere ao fator: ________________.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) Respostas:
a) Hereditariedade.
b) Crescimento/maturação orgânica e física.
c) Maturação neurofisiológica.
d) Meio.
3) Respostas:
a) Assimilação.
b) Acomodação.
9. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, conhecemos algumas das principais corren-
tes teóricas cognitivas que, atualmente, são utilizadas pelos profis-
sionais da Educação, como o construtivismo, de Jean Piaget; o so-
cioconstrutivismo, de Vygotsky, e o processamento da informação.
Tais teorias puderam nos auxiliar, pois, na compreensão
dos principais aspectos implícitos no processo de ensino-apren-
dizagem e na reflexão sobre o nosso papel como educadores.
10. E-REFERÊNCIAS
Figura
Figura 2 Modelo de processamento da informação humana. Disponível em: <http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721999000200008&lng=e
n&nrm=iso#fig1>. Acesso em: 23 abr. 2012.
Sites pesquisados
BECKER, F. O que é construtivismo? Série Idéias, São Paulo: FDE, n. 20, 1994. Disponível
em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_20_p087-093_c.pdf>. Acesso
em: 23 abr. 2012.
BORUCHOVITCH, E. Estratégias de aprendizagem e desempenho escolar:
considerações para a prática educacional. Revista Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto
Alegre, v. 12, n. 2, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0102-79721999000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 abr.
2012.
PRIMI, R. Inteligência: avanços nos modelos teóricos e nos instrumentos de medida.
Avaliação Psicológica on-line, Porto Alegre, v. 2, n. 1, jun. 2003. Disponível em: <http://
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712003000100008&script=sci_arttext>.
Acesso em: 23 abr. 2012.
REVISTA NOVA ESCOLA. Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social.
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/lev-
vygotsky-teorico-423354.shtml?page=2>. Acesso em: 23 abr. 2012.
RIBEIRO, C. Metacognição: um apoio ao processo de aprendizagem. Revista Psicologia:
Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 16, n. 1, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722003000100011>. Acesso em: 23
abr. 2012.
RIBEIRO, I. S.; ALMEIDA, L. S. Velocidade de processamento da informação na definição
e avaliação da inteligência. Revista Psicologia: teoria e pesquisa, Brasília, v. 21, n. 1,
jan./abr. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v21n1/a02v21n1.pdf>.
Acesso em: 23 abr. 2012.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. reform. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2002.
FARIA, A. R. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São
Paulo: Ática, 1989.
FONTANA, R.; CRUZ, N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
PIAGET, J. Biologia e conhecimento: ensaio sobre as relações entre as regelações
orgânicas e os processos cognoscitivos. Tradução de Francisco M. Guimarães. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 2003.
1. OBJETIVOS
• Compreender o conceito de motivação e suas implicações no processo de
ensino-aprendizagem.
• Conhecer as teorias que explicam a motivação.
• Refletir sobre a formação e a importância do autoconceito no desenvolvi-
mento e na aprendizagem do indivíduo.
• Reconhecer a autoeficácia como uma variável importante no processo de
ensino-aprendizagem.
• Conhecer o referencial das habilidades sociais e suas implicações
educacionais.
• Compreender que formas de tratamento do erro na escola podem se rela-
cionar com a produção de fracasso escolar.
• Compreender o papel da emoção na sala de aula e o papel do professor.
• Compreender aspectos que envolvem a indisciplina na escola.
2. CONTÉUDOS
• Motivação.
• Autoconceito.
191
UNIDADE 5 – VARIÁVEIS PSICOLÓGICAS E O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
• Autoeficácia.
• Habilidades sociais.
• Erro e fracasso na escola.
• Emoção na sala de aula.
• Indisciplina na escola.
1) Reflita sobre a seguinte questão: quais são os motivos intrínsecos que lhe
impulsionam na realização deste curso de Licenciatura? E deste estudo?
3) Para chamar a atenção dos alunos, uma boa dica é inverter os papéis. Se
o educador descobrir o que a turma deseja, com certeza, vai criar estraté-
gias para atrair sua atenção.
10) Você, como futuro professor, precisa estudar mais sobre o problema do
fracasso escolar, uma vez que pesquisas mostram que este não é produzi-
do exclusivamente por questões familiares e pessoais. A escola apresenta
mecanismos de produção de fracasso, mesmo que não tenha consciência
disso. Procure ler a bibliografia indicada nesta unidade que trata do fra-
casso escolar, assim como pesquisar outras fontes confiáveis, a fim de que
você, durante sua atuação, rompa com o círculo perverso de produção de
fracasso e culpabilização exclusiva do aluno.
Reflita sobre as seguintes questões: você já observou que a comunidade
escolar, geralmente, atribui a indisciplina a problemas comportamentais
dos alunos e a formas de educação recebidas na família? Você nunca pa-
rou para pensar que crianças e jovens mudaram muito, quando compara-
dos à nossa geração, e que o modelo escolar continua igual ao de 100 anos
atrás? Será que a escola não contribui para a problemática da indisciplina?
Na atualidade, existe literatura que nos aponta que a escola não se desen-
volveu e não se modificou como as crianças e os jovens. Além disso, temos
uma visão equivocada de disciplina (aluno sentado e de boca fechada),
como condição essencial para que o aluno aprenda. Contudo, algumas es-
colas mudaram totalmente a abordagem de trabalho, mostrando que é
possível educar com liberdade tutelada, de modo a reconhecer o jovem
como agente do processo educacional. Isso requer, também, que refor-
mulemos nossos valores sobre o que é um bom comportamento e como
os alunos aprendem. Veja os seguintes sites disponíveis em: <http://www.
escoladaponte.com.pt/> e <http://www.amorimlima.org.br/tiki-index.
php>. Acesso em: 24 abr. 2012.
Veja, também, as reportagens do colégio Amorim Lima, do município
de São Paulo, nos sites disponíveis em: <http://www.youtube.
com/watch?v=DmD_R62lTlE> e <http://www.youtube.com/
watch?v=QNkx0gpKYKo> e <http://www.youtube.com/watch?v=Knw8KA
UFv_A&feature=related>. Acesso em: 24 abr. 2012.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Prezado aluno, com o estudo das unidades anteriores, tive-
mos a oportunidade de conhecer a história da Psicologia como
Ciência e as principais escolas que caracterizam o cenário atual
da Psicologia.
Além disso, compreendemos os aspectos evolutivos do
desenvolvimento humano e estudamos algumas das principais
teorias psicológicas do processo de ensino-aprendizagem.
Nesta unidade, trataremos de algumas variáveis psicoló-
gicas importantes para o processo de ensino-aprendizagem, ou
seja, fatores que influenciam no ato de aprender e que contri-
buem nas interações sociais, sendo eles: a motivação, o autocon-
ceito, a autoeficácia e as habilidades sociais.
Ao final, estudaremos um pouco sobre a produção de fra-
casso na escola, tema também tratado pela Psicologia da Educa-
ção, além de procurar compreender o papel da emoção na sala
de aula, e uma nova perspectiva para a interpretação da indisci-
plina na escola.
Bom estudo!
5. MOTIVAÇÃO
Em algum momento de sua vida escolar, você já se sen-
tiu desmotivado, sem interesse em aprender algo? Pois é, esta é
uma situação muito comum e uma das principais causas do baixo
rendimento acadêmico e dos problemas de indisciplina escolar.
Em linhas gerais, a motivação pode ser entendida como
um estado interior que estimula, direciona e mantém o compor-
tamento. Esse estado interior é caracterizado pelos impulsos,
Autorrealização
7. AUTOEFICÁCIA
Além da motivação e do autoconceito, outra variável que
influencia no processo de ensino-aprendizagem é o conceito de
autoeficácia.
Conforme os princípios de Bandura, a teoria da autoeficá-
cia aponta que a motivação e o desempenho são em parte de-
terminados pela crença das pessoas sobre o quanto elas podem
ser eficientes, ou seja, pessoas com grande autoeficácia acredi-
tam ser capazes de realizar tarefas e serão motivadas a aplicar o
esforço necessário para isso. Em contrapartida, pessoas com pe-
8. HABILIDADES SOCIAIS
Quando a criança ingressa na escola, há ampliação do seu
mundo social em virtude das novas possibilidades de relaciona-
mento com adultos e com crianças de diferentes idades.
No ambiente escolar, o professor exerce grande influência
na vida da criança, por exemplo, na maneira como dá atenção,
como atende, e a quem atende durante as aulas etc. Outro fator
significativo no contexto escolar é o grupo de amigos, no qual a
interação com os colegas afeta o desenvolvimento social e refle-
te-se no nível de aceitação ou de rejeição da criança dentro do
grupo.
Tais fatores acabam por influenciar na formação do auto-
conceito e da autoeficácia do aluno, podendo refletir-se direta-
mente no processo de aprendizagem das crianças, bem como no
desempenho nas relações interpessoais.
Diante disso, além da compreensão das variáveis "motiva-
ção", "autoconceito" e "autoeficácia", outra importante contri-
buição desta unidade refere-se ao entendimento da teoria das
habilidades sociais.
Indisciplina
Conforme Aquino (1998), aqueles considerados "alunos-
-problema" podem oferecer-nos uma ocasião privilegiada para
que a ação docente se afirme. Desse modo, o problema pode
ser equacionado e superado. Para tanto, ele alega que o primei-
ro passo é repensarmos a nossa posição diante da indisciplina,
questionando supostas verdades que trazemos e que justificam
o fracasso escolar.
nossa tarefa em sala de aula para que o aluno possa ter clareza
também da dele. A visibilidade do aluno quanto ao seu papel é
diretamente proporcional à do professor quanto ao seu. A ação
do aluno é, de certa forma, espelho da ação do professor. Portan-
to, se há fracasso, o fracasso é de todos; e o mesmo com relação
ao sucesso escolar.
A quarta regra é a experimentação de novas estratégias de
trabalho. Precisamos tomar o nosso ofício como um campo
privilegiado de aprendizagem, de investigação de novas possi-
bilidades de atuação profissional. Sala de aula é laboratório pe-
dagógico, sempre! Não é o aluno que não se encaixa no que nós
oferecemos; somos nós que, de certa forma, não nos adequa-
mos às suas possibilidades. Precisamos, então, reinventar os
métodos, precisamos reinventar os conteúdos em certa medi-
da, precisamos reinventar nossa relação com eles, para que se
possa, enfim, preservar o escopo ético do trabalho pedagógico.
A última regra ética, e com a qual encerramos nosso percurso,
é a idéia de que dois são os valores básicos que devem presidir
nossa ação em sala de aula: a competência e o prazer. Quando
podemos (ou conseguimos) exercer esse ofício extraordinário
que é a docência com competência e prazer e, por extensão,
com generosidade, isso se traduz também na maneira com que
o aluno exercita o seu lugar [...].
Violência
O tema violência, principalmente na atualidade, precisa
ser amplamente discutido. Além disso, devemos lançar mão de
estudos para compreendermos a violência na atualidade. Inicial-
mente, é preciso compreender o que é agressividade. O senso
comum leva em conta a violência como algo que tem manifesta-
ção comportamental. Contudo, é importante compreender que
a agressividade pode estar voltada para dentro (autoagressão)
ou para fora (heteroagressão), constituindo sempre em uma vida
psíquica (BOCK, 2002).
A agressividade também está relacionada ao pensamento,
à imaginação, à ação verbal ou não verbal. Por exemplo, alguém
muito bonzinho pode ter pensamentos autodestrutivos. A agres-
sividade também pode se manifestar na ironia, na indiferença,
não necessariamente no ataque ao outro.
O processo educativo busca controlar a agressividade; as-
sim, o ser humano pode aprender a reprimi-la ou canalizá-la para
alguma atividade (intelectual, manual, esportiva etc.).
Algumas teorias, a psicanálise, por exemplo, acreditam
que a agressividade constitui o ser humano; assim, a socializa-
ção e a educação deveriam fazer que o indivíduo internalizasse
o controle dos seus impulsos, a fim de não precisar mais de con-
trole externo.
11. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Defina motivação e suas características.
12. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, compreendemos o conceito de motivação,
bem como percebemos a importância da formação do autocon-
ceito, da autoeficácia e das habilidades sociais como variáveis
relevantes ao processo de ensino-aprendizagem. Além disso,
estudamos como esses fatores influenciam o ato de aprender e
contribuem para as interações sociais do indivíduo.
13. E-REFERÊNCIAS
Figura
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