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eC a MONTE UM ESTUDIO DE TELEVISAO aT Taye -Médulo LCD & Detector de metais ee Del ree ecole) Ree ~Sinalizador de alarme | RIS ecm cm accu oe Detector de ondas ALPHA Dore Micro amplificador para PC { re } PCa as Ps y PCBREEZE II SOFTWARE PARA CONFECCAO DE PLACAS DE CIRCUITOS IMPRESSO PCBREEZE Il - Um excelente programa para desenhar pla- cas de circuito impresso em computadores IBM PC XT/AT. Veja aqui as principais caracteristicas e como fazer para adquirir uma cépia shareware. = PCBreeze é uma sofisti- cada ferramenta para desenho de placas de circuito impresso. Um programa para computadorespadréo IBM PC que permite criar as placas e alteré-las a qualquer instante. Pos- ‘ue auto-roteamento (somentea ver- S40 registrada) que possibilita 0 pro- prio programa realizar as ligacdes, facilitando o desenho da placa e dimi- nuindo a possibilidade de ocorrer er- tos. © PCBreeze permite realizar a impress4o do desenho da placa em um plotter ou em uma impressora matricial (padréo Epson) para poste rior foto-composigdo e confeceao da placa em circuito impresso. aS programa permite desenharpla- cas com uma area maxima de 300 polegadas quadrada. Diferentes ni- veis de ZOOM permitem enquadrar as respectivas areas da placa na tela do monitor. Osistema usa uma grade de 50/ 1000 pontos por polegada. A distan- ciaentre dois pinos adjacentes de um Circuito integrado comum correspon- dea 100/1000 pontos, ou seja, pode- Mospassar no maximo umfilete entre estes pinos, o suficiente para a gran- de maioria dos circuitos. ‘As placas podem ser desenha- N05 -ELETRONICA PRATICA 74 das em face simples ou dupla. Uma terceira face esta reservada para de- senho da serigrafia dos componen- tes. Permite auto-roteamento intera- tivo ou baseado em um NETLIST (arquivo com as ligagbes do circuito elétrico-somente versdo registrada). ‘Ambas flxibiizam o desenho da pla- ca minimizando 0 tempo necessério para desenho da mesma. Permite rotacionar, espelhar, usar ploter’s mull colorido com dife- rentes niveis de magnitude: arte final e rdpido, at Qualidade DRAFT pode ser im- presso em uma impressora matricial padréo Epson FXLQ Zsa Te) IBM PC XT ou compativel com: 384 Kbytes minimo de meméria; DOS 2.00 ou versdo »posterior; minimo um drive 5! 360 K; resolugdo grdfica: CGA, HGC, EGA OU VGA. Uma impressora matricial Epson FXILQ ou compativel © Os plotadores gréficos podem ser: Houston Instruments ou plotter compativel DMPL; Hewlett Packard ou plotter com- pativel HPGL. Q_ Suporta linguagem POSTCRIPT para saida compativeis com impres- sora laser Apple Laserwriter (300 dotsfinch). Ear Seta Aversdio do PCBreeze Ilé disti- buldo na versao “shareware”, voce pode usar o mesmo por um determi- nado periodo, satisfazendo as suas necessidades e pretendendo usar 0 programa, deve-se registrar 0 PC- Breeze Il diretamente com o autor {que lhe enviard a titima verso mais 0s devidos manuais e suporte. Junto Com 0 programa segue um arquivo (ORDER.FRM) com maiores deta- thes referente ao registro do PCBre- ezell Umalicengalimitada é concedida a todas as companhias de distribui- G40 de software ou shareware e do- mminio pablico, clubes de computagéo usuarios final para livre cépia do PCBreeze dentro do conceito sha- -reware, eT eae) Maiores informagbes podem ser encontradas na titima contra-capa desta revista, ou diretamente com a KANOPUS INFORMATICA - Fone: (041)222-0277 - Cx. Postal n® 8301 - CEP 8011-970 Curitiba - Pr A REVISTA EDITORA GRAFFITI EDITOR shi0G.M. de Sa _DIRETORIA © 080 GM, de Sa Helena C. de $4 TECNICO RESPONSAVEL Frans Stuiving Composicgo, Fotolitos «impresséo: Editora Graffiti Cultural = Distribuigdo - Fernando Chinaglia SIA. Rua Teodoro da Siva, 907- Filo de Janeiro. ELETRONICA PRATICA é ‘uma publicagéo de propriedade da Ecitora Graft Cultural Ltda, -Redagdo Administra (40 € Publicidade: Trav. Sta. Madalena de Pazzi, 110-(041) 244-1796 -FAX 243-9627 =CEP 80.240 - Curitiba - Pr. Todos os dir fosreservados; prolbe-sea reproducéo par- Gal ou total dos textos e iustragbes, assim ‘Como tradudo @ adaptacto, sob pena fangbes eslaboloas mle. Osa artigos ‘80 de inteira responsabilidade de seus futores. E vedado 0 emprago dos crcuitos FLETRONICA PRATICA PRA QUEM CURTE ELETRONICA INDICE PROJETOS ESTUDIO DE TELEVISAO PIRATA SIMULADOR DE PRESENCA ... METAL-SCOPE ne MODULO LCD UNIVERSAL SINALIZADOR DE ALARME DETECTOR DE ONDAS ALPH, DIAPASAO ELETRONICO .. MICRO-AMPLIFICADOR PARA COMPUTADOR INFORMACGAO CONHEGA O INTEGRADO ... MICROSCOPIO DE TUNELAMENTO ALGEBRA BOOLEANA MODULO ANALISADOR DO DIAGRAMA DE KARNAUGH ats PAGINA DE SERVICO VISTA COBREADA DAS PLACAS ... CURSO SEMICONDUTORES - 3? LICAO ( 0 DIODO VARICAP) fm carater industal ou comera, salvo PROJETO PASSO A PASSO ‘com expressa autorizacdo escrta dos edito- Fes, sendo apenas permitido para aplica- ‘ghes didaticas ou diletantes. Nao assumi- ‘Mes nenhuma responsabilidades pelo uso decircuitos descritos ese osmesmos fazem partede patente. Os ecitoresndo serespon- sabilzam pelo no funcionamento ou de- ‘Sempertho deficiente dos dispositives se os ‘esmes forem montados com. componen- {es avariados ou fora das especiicagées, Nao'seobriga a Revista, nom seus Ecitores, ‘a nenhum tipo de assisténcia técnica ou ‘comercial; NUMEROS ATRASADOS: pre- 9 da tilima edicao & venda. ASSINATU- RAS: os pedidos deverdo ser acompanha- {dos de cheque visado pagavvel em CURIT- BA, em nome da EDITORA GRAFFITICUL- TURAL LTDA, PROJETANDO UM PRE-AMPLIFICADOR ...... | | | ig f “SE meres|c mae) Yeas N05. nica este artigo apresentamos um enamine foe | video que pode ser aco- plado diretamente a uma OM camera de video, permi- indo que voc8 monte 0 seu préprio estidio de televisdo. A este transmissor ser estendida as mais diversas finalida- des, entre elas: - Sistemas de seguranga, -Monitoramento em areas industriais, - Estago de sistema de video em locais onde a instalagdo de cabos nao 6 possivel, etc... OTVPIRATAaceita sinais de video « dudio proveniente de cémeras VCR, cameras portateis, video cassete, etc... Pode-se também acoplar um microfone na entrada, ao invés de usar o sinal de udio proveniente dos equipamentos Gitados. Esse transmissor de video pos- Sautesa poled de transmisséo a 30 mW), propria para sistemas indistis ou domestics. Para amen tar 0 cicuito necessita-se de uma fonte de alimentacao de 12 volts DC. A fonte 1ndo esta incluida no projeto, 0 que pos- sbilta a placa ter dimensSes reduzidas. transmissor é de fcilsintoria, dispen- sando equipamentos sofsticados, bas- tater ummuitimetro eum receptorde TV para realizar os ajustes. Um ajusteinde- pendente de ganho de dudio e video faciitam 0 interfaceamento. Um contro- led earn optinizaa quaad do CET ‘A seguir, anaisaremos a nivel de N05 - ELETRONICA PRATICA 78. UM ESTUDIO DE TELEVISAO PIRATA (PRIMEIRA PARTE) blocos 0 funcionamento do transmissor TV PIRATA (figura 1). O primeiro bloco 6 um oscilador contralado por um cristal de quartzo, cua freqliéncia de operacéo. esta situado entre 52,5 ¢ 62,5 MHz (1/8 da faixa de video). O transistor T6 € 0 principal componente que representa este bloco. O cristal de quartzo se faz necessario para que a estabilidade em {reqdéncia seja elevada, pois qualquer ‘desvio causaria numa perda de sintonia. Em seguida, esta freqincia é mutipl- cada por 8 através de trés dobradores de freqiéncia, obtendo um freqiéncia final de 420 a 500 MHz. Desta forma, ultrapassamos a banda de 430 MHz da TWeaeecalabaka de UHF(G0OMHE~ 3GHt). Oprimeiro dobradordefreqiéncia formado pelo transistor T7, oblendo na saidaumatfreqiéncia de 105a 125MH2. Em seguidaafrequéncia elevada para 210 a 240 MHz pelo transistor T8. O terceiro titimo dobrador é representa Construa um execelente transmissor de video e audio e monte o seu préprio estudio de televisdo. o pelo transistor T9, onde obtemos a {reqiéncia de portadora final, 420.2 500 Me _scuneaarobien ampliica- formado pelo transistor T10. Com Sorc frequéncia mais altas ou baixas podem ser obtidas, po- rém com baixa poténcia em 500 MHz @ alta poténcia em 420 MHz. Os dobrado- res de freqiéncia ajudam a suprimir harménicas indesejaveis. No bloco am- plficador, 0 transistor T10, modula a Portadora, e no seu coletor derivamos 0 sinal de RF para uma antena de aproxi- aplicado: fcador de gutinformadopeo Wansisor T1.O controle do ganho de audio ajusta nivel ideal para modulacdo do transis- torT2, um Oscilador Cofptts de Controle Varidvel (VCO). Este bloco VCO modula © sinal de audio em FM numa sub- zi 7 ” ” 2 is ef tt ri { uns saocn| | resunn| —|rvomucn|_- aren -Q wpe 2 on] [om a Bee |AWPLPICADOR | WODULADOR 7] 1 [) Gime | Meteo we FIGURA 1 - DIAGRAMA EM BLOCOS DA ESTAGAO PIRATA, s ortadora de 4,5 MHz a ser combinada ‘com o sinal de video, proveniente de J2 ‘no bloco ampliicador de video. O nivel na entrada de video em J2 deve estar situada entre 0,5 e 1,5 volts pico a pico com sincronismo negativo, {nde ocontole do ganto de vgeo pre: vine que 0 bos siento video sobrecarregue. O transistor T3 @ T4 calisam a modulacdo de TS, que é um transistor de poténcia que pode produzir ‘um sinal de video tendo uma alimenta- 940 oscilando em 12 volts, e podendo ‘suportar cargas de até 1 amp. A respos- ta da banda em -3 dB é maior que 10 ‘MHz, assegurando uma imagem nitida em detalhes. O transistor T10 do bloco amplificador é modulado da mesma ma- i hate = spedeele O controle de ajusta 0 foro decptacio ono de spare a melhor linearidade possivel. © ‘na imagem; areas brancas nas bordas; perda de detalhes; ruido no sinal de comum, €0 crcuito tanque sintonizdvel formado porL1 ¢C14em série com C16. formam a carga no coletor de 6. O cristal de ressondcia série XTALI est ligado entre a base de T6 ea massa. Para que este oscilador funcione, é ne- frecranelsn tag 0 circito osciiador. DOBRADORES DE a prover plato abuse do 17, z senoidal uito oscilador é ‘sendo que, C14 @ C16 atuam como CONTA! CLK ENABLE 01 a2 Figura 1 -clagrams da pinagem de salda do CO45188 « CD45208 p 3 a4 RESET vss uma contagem binaria de 4 bits. em modo também asoendente. Na figura 1 temos ilustrado 0 diagrama da pinagem de saida destesintegrados. Observando a figura 1, percebe-se que cada contador possve trés pinos de entrada, que so: CLK, ENABLE e RE- ‘SET. Nopino de RESET, quando é aplica- 1Nt05-ELETRONICA PRATICA 82 de CLOCK. Contudo, podemos causar 0 incremento na contagem durante atransi- 40 negativa, bastando conectar 0 CLO- CK em VSS e apicar o sinal do clock (proverientede um oscitador qualquer) 20 pino ENABLE. Paramelhor compreenszo, ‘analse a Tabela Verdade na figura 2. © diagrama de tempo 6 muito im- portante para qualquer crcuito integrado, Principalmente para os contadores @ de- ‘codificadores, pois ela mostra o.comporta- ‘mento a niveillogico de cada sinal durante um determinado ciclo de trabalho. Através destes ciagramas podemos realizar uma analise mais precisa dofuncionamento do integrado, e também auxiiam muito no projeto de qualquer circuito dial. Na f ura 3 vernos 0 Diagrama de Tempo do ‘CD4518B e CD4520B. Observe que para ‘ealizaroincremento do contador fol apre- ‘sentado as duas condigSes possiveis: ini- almente na transiggo positva, e depois na transig¢ao negativa. E comum realizar aconexdo dos con- tadores em cascata, ampliando desta maneira a capacidade do contador. Como ‘0 CD45188 e CD45208 possueminterna- mente dois contadores individuais, apre- sentamos na figura 4 as conexbes a se- em realizadas para que ambos 0s conta- ores de cadaintegrado sejamligados em al ca ata ea Calas cae [Nolte ieee Ne x 0 | Nido alter x fe 0 | No itera 7) 0 | 0 |ptostes + |X] 0 Ipiesten x x 1 fOrAdiea Figura 2 Tabela Verdade do CD4518B e CD45208, eer COPE 1/213 '4isl6i7 8/9 presente nos pinosINxpara.as saidas Qx. ‘A contagem ooorre notmalmente a partir do dado presetado nas saidas. A diferen- ga do CD40160B e CD401628 para o (CD401618eCD401638 é que nos pimel- ‘0s.acontagem é decimal, ou seja,contam de 0. 9. Nos outros dois contadores contagem é binaria, realizando uma con- tagem de 02 15. 0 pino CLEAR, quando interpretar um nivel baivo, zera todos os pinos de saida (QA=0, QB=0, QC=0 QD=0). © CLEAR assincrono causa 0 zeramento das saidas no mesmo instante em que for aplicado 0 nivel baixo em ‘CLEAR. J4 no modo sincrono, ozeramen- to ocorre durante a transico postva no CLOCK e enquanto 0 CLEAR estiver em baivo ‘A contagem é habiltada quando os ei e263 04 e162) 6s es a1 02 os ca |. 3 ENABLE ENABLE ENABLE eee 472 asice 172 ss188 a2 asiee 2 BE cveck P] LK 472 S208 otk 172 2208 uk 2 Mazon Reser RESET RESET Figura 4 Ligago em caseata CD45188 o CO45206, Casey Cfo Niel 9a ace} Na figura 5 temos 0 diagrama da pinagem dos quatro tipos de contadores Dresetiveis construidas com tecnologia cMos: = CD401608: contador decimal com CLEAR assincrono. = CD40161B: contador bindrio com CLE- AR assincrono. + CD40162B: contador decimal com CLE- AR sincrono. ~ CD40163B: contador bindrio com CLE- AR sincron. Estes contadores, além dos quatro pins de saida (QA a QD) possue quatro dois erminais ENABLE estiveremematto, © pulso do CARRY OUT tem duracdo aproximadamente igual 20 puiso positvo de Qa, e pode ser usada para habiltar civersos estagiosem cascata. Nafigura6 temos os diagramas de tempo destes con- Figura 6 Dagrama de Tempo do CO4OT61B mo CO4OT68 pinos de entrada (INA aND), que, quando 6 aplicado um nivel bgico baixo em LOAD e0 CLOCK “sentir” um transigfo de baixo para alto, corre a transferéndia do dado tadores para melhor compreensdo do fun- cGoamentoalihatracejada mostraquan- do ocorre 0 zeramento das saidas nos contadores sincronos). N05 -ELETRONICA PRATICA 83 ‘METAL-SCOPE - “Um sensivel detector de metais" Localize rapidamente qualquer tipo de metal através do aumen- todeintensidade do brilho deum led. Umajustede sensibilidade permite encontrar (por ex.) com precisdo canos d’dgua (os de ferro), evitando ocorrer acidentes com a furadeira elétrica. Be detector de metais 6 muito itil na localizacao de ca- os de ferro embutidos na a parede. Sabendo-se.a lo- calizagéo exata do mesmo, pode-se evi- tar a furagdo acidental, causando um vge vazamentoindesejével, Ouao contrario, quando desejamos localzar 0 encana- mento para sanar um vazamento de ‘gua. Além de detectar canos de ferro, este aparelho detecta qualquer tipo de metal, até as de pequenas dimensoes ‘como um clips de papel, sendoindispen- sével nalocalizacio de pecas metdlicas 05- ELETRONICA PRATICA 8 didas numa determinada area. ‘Opera em uma regido limite, para que uaiquer aumento na induténcia de L1 O circuito 6 totalmente discreto (fi- ase o bloquelo da oscilagdo. No cole- tor.de T1 teremos um sinal senoidal, com uma freqiéncia de aproximada- mente 170 KHz. O trimpot P1 permite gura 1), usando somentetrés transisto- es NPN. Issopossbilitao METAL-SCO- PE ter dimensdo reduzida, Figura 1 -Diagrama esquemético MEM realizar 0 ajuste da regio de operaco, funcionamento do circuito Sbase- ado no corte da trequéncia de oscilacéo ‘causada pelo aumento da indutncia do ‘sensor L1, Este aumento de indutdncia consegue-se aproximando um metal qualquer a0 sensor, Portanto, 0 circuit csciador formado pelo transistor Ti , 0 potenciometro P2 nos proporciona Lm ajuste fio. Esse potenciémetro nos determinaré o ajuste da sensibildade, ‘ou seja, quanto deverd serojncremento na induténcia de L1 para que ocorra 0 bloqueio da frequéncia de operagso. Quanto maior for 0 objeto metatico, ou ‘menor a distancia entre este e oindutor, maior serd a indutancia de L1. ‘Quando ocorre o bloqueio daoscila- 40, na base do transistor T2 teremos somente um nivel OC baixo, mantido pelo resistor RS. Esse transistor entrar em estado de corte, o que levao transis- tor T3 a saturagéo, conduzindo uma ‘corrente que acende o led LD1. Estando © circuito oscilando, na base de T2 0 nivel DC seré alt, levando esse transis- tora saturagéo. Conseqiéntemente, T3 corta a condugo da corrente apagando oled. Resumindo: Estandoo circuitoosci- lando, o led estaré apagado. Ao aproxi- ‘mar-se umobjetometatico dosensor 1, © circuito oscilador para de funcionar, levando T2a0 corte e T3.a saturagao. led acende indicando a detectagao de tum abjeto metatico. Na figura 2temos aplaca de cicuito impresso EP506 com a devida distribui- 0 de componentes. A montagem da mesma & bastante simples, uma vez que foram utiizados somente compo- nentes discretos. No potencidmetro P2 jaestaincorporado a chave lga/desiga. Ptépria bobina, que deve obedecer as dimensbes especiicadas na figura 3. Foi usada uma barra de ferrite circular, cujo comprimento 6 de 6 cm com um diémetro de 1 cm. Na regio central, envolveu-se com papeldo, da mesma espessura de uma cartolina. Sobre este 59 espiras papelao ferriti d=6cm D=1cm Figura 3 Bobina com nicleo de ferriti papeléo, enrola-se 59 espras de fio ‘esmaltado fino (pode ser usado qual- quer bitola). Todo conjunto deve ser instalado em uma caixa apropriada (de plistico). A bobina pode ser instalado dentro da cara, desde que ela fique “colado” a lateral da mesma. JAJUSTE E MANUSEIO Para ajustar 0 METAL-SCOPE, li- Figura 2 - Placa circuito impresso vista dos componentes u 59 espiras Devem ser tomados dois cuidados basi- ‘005; uma com relagdo a bateria, ea ndo pode estar localzado muito préximo da ‘bobina, pois influénciaria no funciona- mento do circuito. Outra com relagao a Ferrite d=6cn @=icn CLIP P/ BATERIA {gue o mesmo girando o potenciémetro P2atéofimdo curso ata sensibiidade), Em seguida, aluste otrimpot P1 até que led LD{ acenda (no coloque nenhum ‘metal préximo a bobina). Ao se retomar uma pouto 0 curso de P2, 0 led deve apagar. Para usar 0 METAL-SCOPE segu- 10-0 gire a sensibildade para o maxi- mo, 0 led vermelho acende. Retome a sensibiidade lentamente até que o led apague. Agorao aparelho est ajustado para sua sensibiidade maxima, pronta para uso. Utiize sempre a sensibiidade ‘méxima ao iniciar a procura de metais, ‘Segure o METAL-SCOPE de tal manei- aque oindutor se mantenha semprena horizontal ou na vertical, evite girar du- Tante a procura, Ao aproximar de algum metal escondido na parede, por exem- plo, oled acende, diminua.a sensibiida- de até 0 led apagar e continue com a localizagao. Repetindo-se este proces- $0, a rea de localizagéo diminui, Desta forma consegue-se localizar com preci- ‘so a posigao do objeto MSW seas RESISTORES (todospor 1/4.de Walt) Ri -4700 R2 -1KQ. R3,R5 - 680KQ R4-1K5Q. RG - 33KQ. R7 - 2200 P1-1K (trimpot peq, Hor.) CAPACITORES C1,C2,C3 - 22nF (cerdmico) C4- 2nF7 (styroflex) C8 - 150pF (styrofiex) C8 - 330nF (poléster) ‘SEMICONDUTORES ZN - Diodo zener - 5V6 LD1 = Led - 5mm qualquer cor 11,12,73-Trans. NPN. BC546 Lt - INDUTOR - ver texto DIVERSOS CH1 - Potencidmetro de 1002 com chave liga/desiga. Bateria 9 Volts Clip para bateria Gabinete plistico Fio esmattado Ferriti D=Gom © =tcm Placa circuito impresso EP50S N05 -ELETRONICA PRATICA 85 CURSO DE SEMICONDUTORES _ (Ligaéo 3) - 0 DIODO VARICAP Nas duas lig6es anteriores tivemos uma introducao ao diodo de jungaoe ao diado zener. Neste capitulo concluiremos a ligéo sobre diodos expli- cando sobre um componente muito usado na drea de radios, principal- mente em circuito sintonizadores: o diodo varicap (ou varactor). Uuando polarizamos inver- samente um diodo de jun- F 0, 0s portadores majori- NW titios sao deslocados para fora da uncdo, formando-se assim uma regido de deplexao relativamente gran- de. Quando aumentamos a tensao de polarizagao reversa, a largura da regio de deplexo também aumenta. E quan- dodiminuimos esta tensdo, a regiéo de eplexdo também diminui. Como esta Tegido de deplexo funciona como um {solador, ¢ a disténcia entre as jungdes NeP pode ser variada, teremos basica- mente omesmo efeito que um capacitor variivel, cuja capacitancia varia contor- me aumentamos ou diminuimos a dis- téncia entre as placas. ‘Osdiodos comuns apresentam ape- ‘pas uma pequena capacitancia interna entre as jung6es. Porém, no caso dos dodos comuns, esta capacitancia apre- senta um valor muito pequeno para po- er serutlizado com eficdcia em circui- tos eletrénicos convencionais. Os dio- os especialmente desenvolvidos para apresentar uma capacitincia aprecié- vel, possibitando assim 0 seu uso, s0 chamados de diodo varactor, ou si Foi visto naligdo anterior que quan- + doa tensdo de polarizagéo inversa atin- ge um determinado valor, ocorrea ruptu- N05- ELETRONICA PRATICA 86 a ra da regio, causando um aumento relativamente grande na corrente rever- sa (tensdo zener). Por este motivo, 0 varicap opera geralmente com uma ten- ‘so de polarizagdo menor que a sua tens’ zener. Como aumentodatenso Teversa, ocorre internamiente ao dispo- sitivo um alargamento da regio de de- plexdo, atuando portanto, como um die- létrico maior entre as jungdes. Sendo ue, para qualquer capacitor, a capaci- tancia diminui quando ocorre um au- mento do dielétrico entre as placas, tere- ‘mos ento para varicap, uma variago inversa da capacitincia interna em rela- go a tenséo de polarizacdo reversa. Contudo, esta variagdo nao & inversa- de forma linear (veja figura 1). ‘Analisando o grafico capaciténcia X tensdo reversa, percebe-se como ocor- ‘ea variagdo da capacitincia em fungao da tensdo reversa aplicada, Note que a medida que a tensdo reversa diminui capaciténcia aumenta. Este aumer tomna-se mais acentuado quanto mais. préximo do zero estiver a tenséo de Polarizagao. Quando passamos a pola- Tizar 0 diodo varicap diretamente, a ca- paciténcia continua a crescer. Porém, ‘a0 seating a barreira de potencial (0,6 0u 0,7 volts para os diodos de silicio) 0 diodo comeca a conduzir uma corrente Greta alta. Esta corrente toma o varicap menos it como capacitor, portanto, mente proporcional, ou seja, néoocorre deve ser evitada a polarizacdo direta, Qo 9 OD 45 See, Q 4 So 3 Temperatura 2G 2 ambiente (CC) 25° Oo 2 590 tome 0.05 OTo0 10 20 Tensdo reversa do diodo (v} 3 4 80 Figura 1_- Graficotipico da relaclo Capacitancla x Tensio do diodo varicap. ‘A capaciténcia interna do varicap & alterada quando ocorre uma variagéona temperatura do dispositivo. Os fabrican- tes normalmente apresenta um grafico ccapaciténcia X tensdo para uma deter- minada temperatura (normalmente 25°C). Chamamos de COEFICIENTE DE CAPACITANGIA -TEMPERATURA (TCc) a variagéo da capacitancia que pode ser esperada para uma determina- a ariagao de temperatura, e 6 expres- 80 em porcentagem de variacdo de ca- paciténcia por grau centigrado, O fator de qualidade, ou simples- mente Q, de um capacitor é tido como a relago daenergia neleacumulada, para aenergia realmente usada ou dssipada pelo dispositivo. E pode ser determinada dividindo-se areatncia capacitiva X,de ‘um capacitor pela sua resistencia série R,. Entretanto, uma variagéo na fre- Qiiénciaimplica em uma variagdoem X,, conseqiéntemente, o Q também varia. Sendo que X,=1/24FC, podemos ex- pressar a férmula para obtenco do Q: Qn1/(2.410.R) Osvaricap's apresentam umaresis- ‘éncia interna causada pelos materiais ‘semicondutores. Esta resisténcia inter- nna 6 vista pelas componentes alterna- das que passam através dele devido a sua capacitancia. Esta resisténcia ¢ vis- ta como uma pequena resisténcia em série. com 0 diodo, e significa que 0 varicap tem um Q mensuravel, como os capacitores comuns. De fato, os ‘aricap's tem emsua grande maioria um Qmuito elevado. ela equagio vista anteriormente, ‘concli-se que oQ de qualquer capacitor

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