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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL – UEMS

AMANDA RODRIGUES BARBOSA


FRANCIELLY PAULINA ESPINOLA SOUZA
LAIS LISSA OTSU IWASHIRO
LEONARDO ALVES DA SILVA PALACIO
LUANA MENDONÇA SILVA
VINÍCIUS ROMERO CORREA COSTA

CASO CLÍNICO DE FARMACOLOGIA: ABORDAGEM SOBRE A


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A TUBERCULOSE

DOURADOS/MS
2018
AMANDA RODRIGUES BARBOSA
FRANCIELLY PAULINA ESPINOLA SOUZA
LAIS LISSA OTSU IWASHIRO
LEONARDO ALVES DA SILVA PALACIO
LUANA MENDONÇA SILVA
VINÍCIUS ROMERO CORREA COSTA

CASO CLÍNICO DE FARMACOLOGIA: ABORDAGEM SOBRE A


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E A TUBERCULOSE

Caso clínico com teor bibliográfico, como


parcela de Avaliação, apresentado à Disciplina
de Farmacologia à Enfermagem, na Área da
Saúde da UEMS.

ORIENTADORA: PROFº DR. ROGERIO DIAS RENOVATO

DOURADOS
2018
SUMÁRIO

P.
1. INTRODUÇÃO 04
2. REFERENCIAL TEÓRICO 05
3. CONCLUSÃO 17
4. REFERÊNCIAS 18
4

INTRODUÇÃO

Segundo Yin (2015), o estudo de caso pode ser utilizado em várias situações
sendo comum em várias áreas como: psicologia, sociologia, enfermagem, entre outras
diversas. Também é considerado um método desafiador, pois exige a compreensão
complexa, através de uma percepção holística. Contudo é de suma importância, pois
contribui para o conhecimento e compreensão integral de fenômenos individuais,
sempre levando em consideração todos os fatores que envolvem o estudo de caso.
No seguinte trabalho será abordado um caso clínico, no qual foi descrito:
usuário A.B.C. adscrito na E.S.F. 87, do bairro Uirapuru. Sexo masculino, casado, com
ensino médio completo, funcionário público, 55 anos, 1,65m, 96 kg. Fatores de risco:
sedentarismo, etilismo, histórico familiar de hipertensão e diabetes. Última verificação
da pressão arterial há 30 dias, 150x90mmhg. Última verificação da glicemia capilar há
30 dias, 180mg/dl. Faz uso dos seguintes medicamentos: Xigduo XR (10/500), 1
comprimido de manhã; Hidroclorotiazida 25mg, 1 comprimido de manhã; Losartana
50mg, 1 comprimido de manhã, Nifedipina 20mg 1 vez ao dia.
Sua esposa B.O.C, com ensino superior completo, 58 anos, 1,60m, 55 kg,
iniciou tratamento para tuberculose há 15 dias – rifampicina, isoniazida, etambutol e
pirazinamida (esquema básico). Em decorrência do diagnóstico de tuberculose na
esposa, o usuário A.B.C. foi avaliado quanto à infecção latente por tuberculose, sendo
necessário iniciar a quimioprofilaxia com isoniazida, conforme estabelece o Ministério
da Saúde (MS).
O trabalho tem como objetivo descrever a forma farmacêutica dos
medicamentos descritos no caso clínico, via de administração, frequência em que
cada medicamento é administrado, apontando os cuidados com horário para que não
ocorra interação com outras substâncias (alimentos e outros medicamentos),
descrever os cuidados com armazenamento.
Bem como descrever os parâmetros farmacocinéticos, que caracterizam pelo
estudo das interações do organismo com o medicamento, ou seja, como será seu
percurso no corpo humano e as etapas sofridas no trajeto que são divididas em:
absorção, distribuição, biotransformação e excreção.
5

XIGDUO XR (10/500)
Medicamento administrado pela via oral, possui a forma de um comprimido,
com revestimento para uma liberação prolongada, deve ser conservado numa
temperatura ambiente, possui 10 mg de dapagliflozina propanodiol, (dapagliflozina) e
500, 00 mg de cloridrato de metformina de liberação prolongada (metformina base)
(MOTEIRO; MONTEIRO; COSTA; RODRIGUES; SOARES; CARVALHO).
A administração de medicamentos feita pela via oral, é a mais acessível e
menos hostil, oferece uma grande estabilidade e uma despesa muito baixa. No
entanto demanda um vasto conhecimento de toda esquipe de enfermagem quanto ao
fármaco, pois alimentos e outros medicamentos podem prejudicar a eficácia de tal
droga. No caso desse específico, não foram ainda realizados estudos que comprovem
tal fato (CHAVES; LIMA; FERNANDER; MATIAS; ARAUJO)
Xigduo Xr é apropriado unicamente para o tratamento do controle glicêmico,
ligado a dieta e exercícios físicos em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo II.
A partir das características de cada paciente a dose de início é estipulada. Há
recomendações que não se deve ultrapassar 10 mg de dapaglifozina e 2000 mg de
metformina diariamente. Uma cautela a se tomar é antes da iniciar o do tratamento
por esse medicamento, se faz necessário avaliar a unção renal do paciente. O
comprimido deve ser tomado pela manhã com alimentos, com escalação de dose
frutas aos poucos tentando ao máximo evitar riscos gastrointestinais (KALFHE;
KOLE).
O Xigduo XR é absorvido no intestino, sua função é inibir a SGLT2 (proteína
co-transportadora sódio/glicose 2) encontrada no túbulo contorcido proximal, que tem
por atribuição reabsorver as moléculas de glicose que são filtradas pelos rins.
Impedindo esta proteína, resulta na eliminação de glicose pela urina reduzindo então
seu nível no sangue (ABDEL-GAWAD; ALTAMIMI; ADAM).

HIDROCLOROTIAZIDA (25 MG)


O medicamento hidroclorotiazida (HCTZ) 25 mg é administrado via oral tendo
sua forma farmacêutica como comprimido e composição básica com o código ATC de
C03AA03 de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (2017).
Ele pode ser usado de forma isolada tanto quanto associado a outros medicamentos
com o intuito de tratar a hipertensão arterial, visto que o hidroclorotiazida possui efeitos
anti-hipertensivos.
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Quando se trata da via administrada, o medicamento HCTZ deve ser por via
oral trazendo maior praticidade na aplicação, contudo podem haver reações adversas
no estômago do paciente. De acordo com um estudo realizado por Beermann e
Groschinsky-Grind (1978), quando o paciente tomava o medicamento com o
estômago vazio, a absorção do mesmo era minimizada comparada quando havia
ingestão de alimento. Foi também visualizado a questão da quantidade de
hidroclorotiazida presente na urina dos pacientes estudados, uma vez que quando
haviam se alimentado foi apresentado cerca de 0.6mg de HCTZ na urina, enquanto
que aqueles que fizeram o uso do medicamento em jejum tiveram 1.5mg presentes.
Tal dado reafirma que o medicamento terá uma melhor eficácia de absorção se usado
após as refeições.
Segundo Bueno, Weber e Moreira (2010), o medicamento tem sua ação nos
rins e atua no aumento da diurese ao impedir a reabsorção de bicarbonato de sódio e
cloro localizados no túbulo contorcido distal que consequentemente, fará com que não
ocorra uma reabsorção de água resultando em um aumento na eliminação urinária de
água, potássio e afins.
Em estudos recentes foi relatado que existem riscos associados com o
medicamento. Pedersen, Gaist, Schmidt, Hölmich, Friis, Pottegård (2018) relataram
que o uso de hidroclorotiazida poderia influenciar no aumento de risco de câncer de
pele não-melanoma. Tal risco poderia ser gerado pelo medicamento em si ou quando
usado em associação com outros anti-hipertensivos. No mesmo estudo também foi
considerada a possibilidade de que o HCTZ pudesse aumentar a probabilidade em o
paciente desenvolver um câncer de lábio.
A dose prescrita ao paciente está de acordo conforme Carter, Ernst e Cohen
(2003) relataram em seus estudos. Consoante ao trabalho produzido dos mesmos, o
hidroclorotiazida na versão de 25 mg é prescrita para pessoas toda a faixa etária
exceto para idosos que devem receber uma dose mais baixa de 12.5 mg por dia.
Contanto, os autores dizem que em certos casos é necessário aumentar a dose do
medicamento dependendo da situação do paciente.
Em relação à estabilidade do medicamento, foi realizado um estudo onde foi
visualizado a resistência do HCTZ em condições associadas à umidade e
temperatura. Lima, Michelin, Santos, Paganelli, Ignácio e Chaud (2006, vol. 25, p. 105)
descrevem que “Os comprimidos de hidroclorotiazida foram mantidos por 72 h em
microambientes de umidade controlada com 38, 69 e 85% de umidade relativa à
7

temperatura de 25-28 °C.” com o objetivo de testar a estabilidade do medicamento.


Como resultado, tiveram que a umidade aumentou a resistência do comprimido contra
o atrito, porém não contra o esmagamento.
Quando se trata do quesito armazenamento do medicamento, segundo a bula
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do hidroclorotiazida deve ser
mantido protegido da luz solar, em um lugar seco e em temperatura ambiente e a
validade do HCTZ é de 24 meses vide fabricação do mesmo.
Outra questão que vale a pena ressaltar é o fato de que o usuário A.B.C.
apresenta entre seus fatores de risco o etilismo, e esse hábito pode interferir na
interação medicamentosa dos agentes anti-hipertensivos. Segundo Tavares, Macedo
e Mendes (2012, v. 2, p. 124) a “Bebida alcoólica é um psicoativo que altera
praticamente todo metabolismo farmacocinético [...]”. A partir desta afirmação,
podemos afirmar que o hábito etilista do paciente interfere tanto na absorção do
hidroclorotiazida quanto dos outros fármacos prescritos a ele.

LOSARTANA (50 MG)


De acordo com Destruti (2005), em noções básicas de farmacotécnica,
entende-se formas farmacêuticas a forma com que os princípios ativos de algum
medicamento são apresentados após operações farmacêuticas podendo facilitar o
uso do fármaco e sua finalidade terapêutica. Um dos vários tipos de formas
farmacêuticas existentes são os comprimidos revestidos apresentados em forma
cilíndrica ou lenticular (forma de lente), resultado da compressão do pó cristalino
sendo sua administração na via oral. A Losartana, fármaco de interesse para o
seguinte estudo, é dada em forma de comprimido de formato lenticular com dois tipos
de mensurações uma de 50mg e outra de 100mg.
O Sr. A.B.C. tem a apresentação da Losartana em forma de comprimido e sua
via de administração será oral. Esse tipo de via, de acordo com Destruti (2005), tem
locais de absorção na mucosa gástrica, mucosa do intestino delgado e cólon. Davies
(2001) sublinha que a via oral é cheia de vantagens como sendo um método menos
invasivo, ou seja, a deglutição fazendo parte do processo fisiológico normal, é uma
rotina que o paciente entende e aceita facilmente. Para a indústria a forma oral de
fármacos é mais barata por usar métodos simples de produção. Apresenta algumas
desvantagens no que diz respeito a absorção de modo moderado a lento, ocorre
inativação gástrica. A autoadministração é comentada como uma vantagem, não é
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necessário profissional da saúde acompanhar o processo, e desvantagem, a


medicalização é por conta do paciente, podendo esse abusar na quantidade receitada
e ocorrer um over dosagem.

“Para medicamentos que demonstrem boa biodisponibilidade oral e


não tenham efeitos adversos trato gastrointestinal (GI), pode haver pouca
justificativa para a tentativa de projetar um sistema específico de entrega de
medicamentos. É provável, portanto, que os comprimidos e as cápsulas
continuem a continuam a ser um dos métodos mais utilizados de
fornecimento de medicamentos ao paciente no futuro” (DAVIES, 2001, p 367,
tradução nossa)1

A dose recomendada para combater a hipertensão é de 50mg/dia, considerada


dose usual e de manutenção, podendo ser essa posologia aumentada para 100mg,
se necessário. Sendo assim a dosagem atual condiz corretamente com o caso clínico
do usuário A.B.C. Também há apresentações de comprimidos de 25mg. A dosagem
da Losartana não leva em conta dados antropométricos como idade e peso, mas sim
o tipo de patógeno enfrentado pelo paciente.
A frequência com a qual o Sr. A.B.C está tomando o Losartana, 50mg uma vez
ao dia de 24 em 24 horas conferindo considerável baixa na HAS (20 mm Hg na PAS
e 10 mm Hg na PAD) durante esse período, é correta de acordo com as cartilhas da
ANVISA que à partir do estudo LIFE (Losartan Intervention for Endpoint reduction in
hypertension) verificou a melhor eficácia da Losartana frente outros medicamentos
para doenças cardiovasculares como o atenolol.
De acordo com Lima et al. (2017) é necessário preocupar-se com algumas
interações do Losartana e alguns tipos de micronutrientes (vitaminas e minerais),
principalmente quando relacionado com o potássio, que tem grande atividade em
várias funções celulares como o auxílio na contração muscular, podendo vir a causar
hipercalemia (níveis baixos de potássio sérico). Suco de toranja, apesar de não ser
comum no Brasil, também pode provocar alterações na biodisponibilidade do fármaco,

1
“For drugs that demonstrate good oral bioavailability and do not have adverse effects on the
gastrointestinal (GI) tract, there may be very little justification for attempting to design a specific drug
delivery system. It is likely, therefore, that tablets and capsules will continue to remain one of the most
used methods of delivering drugs to the patient in the future.”
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reduzindo a formação do composto ativo da Losartana por inibição da CYP3A4


(enzima oxidante de medicamentos, toxinas, alimentos etc.).
Com boa absorção a Losartana passa pelo fígado, no processo fisiológico
normal, formando um metabólito ácido carboxílico ativo (E-3174) tendo sua
biodisponibilidade nos sistemas de 33%, ou seja, de 50 mg que o Sr. A.B.C. ingerir
16,5 mg do fármaco será aproveitado. A concentração máxima de Losartana ocorre
em 1h, ou seja, levará 1h para o fármaco atingir sua concentração plasmática total, e
a concentração do metabólito E-3174 é de 3-4h. A Losartana e o E-3174 se ligam a
proteínas plasmáticas com uma taxa maior que 99%, tem também um volume de
distribuição de 34 L e apresentação característica de não atravessar a barreira
hematoencefálica (sangue/cérebro). A eliminação da Losartana ocorre por via renal,
ou seja, é excretada pela urina. Há nesta excreção dois tipos de depuração a
plasmática (que é a filtração do plasma no glomérulo) e a renal (parte filtrada do
plasma vira filtrado glomerular), sendo assim essas taxas sempre tem de a decrescer,
a excreção plasmática é de 600mL/min e, seguindo a lógica apresentada
anteriormente, a renal é de 74mL/min. A Losartana deve ser mantida em temperatura
ambiente (15ºC a 30ºC) e mantida longe da luz, pois essa pode acelerar o processo
de oxidação do fármaco ou alterar seu composto (ANVISA).

NIFEDIPINA (20 MG)


A Nifedipina, tendo como nomes comerciais, Adalat®, Adalat® Oros, Oxcord®
Retard, tem como forma farmacêutica a cápsula de 10mg, 20mg e 40mg ou
comprimido de 10 mg, 20mg, 30mg e 60mg de nifedipino cada uma. (BRASIL, s, d);
(BRASIL. s.d).
A cápsula é uma forma farmacêutica sólida, na qual o seu princípio ativo e os
excipientes estão contidos em um invólucro solúvel, duro ou mole, possuindo formatos
e tamanhos variados, contendo usualmente uma dose única do princípio ativo.
Podendo este invólucro ser constituído normalmente de gelatina, mas também pode
ser de amido ou de outras substâncias (BRASIL, 2012).
Segundo Montana e Azevedo (2013), a escolha da via de administração de um
medicamento é realizada através de vários fatores, como o tipo de ação desejada do
medicamento, se é local ou geral, a rapidez da ação desejada, se o cliente está
orientado, dando preferência para as vias intramuscular ou a intravenosa em caso de
desorientação ou má deglutição, assim como a natureza do medicamento, sendo os
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voláteis por via pulmonar (anestésicos inalatórios). Outros fatores levados em


consideração são em relação à resistência ao sulco gástrico, podendo este assim ser
administrados pela via oral e os que não resistem ao sulco gástrico deve ser
administrado por via parenteral, em caso de o medicamento ser cáustico só deve ser
ofertado por via intravenosa, já os insolúveis não devem ser administrados por via
parenteral.
A Nifedipina é administrada por via oral, sendo realizada através da cavidade
bucal, tendo por finalidade principal condução do medicamento ao estomago e
intestino, para que assim seja absorvido e transportado por via sanguínea aos tecidos
suscetíveis. Tendo essa via como desvantagem a sua pelo suco digestivo, a incerteza
da quantidade absorvida e a possibilidade de ação irritante sobre a mucosa
(MONTANA; AZEVEDO, 2013).
Como cuidados de enfermagem deve-se orientar o paciente para deglutição
efetiva o medicamento, oferecendo água, e em caso de medicamento ácido, orientar
ao habito uma refeição não gordurosa. Devendo ser orientado também quanto a não
maceração dos medicamentos de absorção entérica ou liberação lenta, podendo ter
alteração na dosagem ou tempo de absorção (BRASIL, 2011).
A farmacocinética de nifedipino é alterada em pacientes idosos, devendo assim
ser necessária uma menor dose de manutenção quando comparado a pacientes mais
jovens (BRASIL, s.d). A administração com alimentos altera levemente a velocidade
inicial de absorção, mas não influencia na disponibilidade total do fármaco (BRASIL,
s.d).
A absorção da Nifedipina é realizada quase que completamente após sua
administração oral. A disponibilidade sistêmica das formulações de nifedipino de
liberação imediata para administração oral (cápsulas de nifedipino) é de 45 – 56%,
devido ao efeito de primeira passagem (BRASIL, s.d).
Atingem-se as concentrações séricas e plasmáticas máximas em 1,5 a 4,2h
com nifedipino 20mg (BRASIL, s.d). O nifedipino liga-se a 95% das proteínas
plasmáticas (albumina) (BRASIL, s.d).
Segundo (BRASIL, s.d), sua metabolização ocorre na parece intestinal e no
fígado, após sua administração oral, através de processos oxidativos. Sendo
excretado na forma de metabólitos, predominantemente por via renal, cerca de 5 –
15% são excretados por via biliar, nas fezes, já na urina recuperam-se somente traços
da substância intacta (menos de 0,1%).
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“A meia-vida terminal de eliminação de nifedipino é de 6 a 11 horas, devido à


absorção retardada. Não há relatos de acúmulo da substância após
tratamento prolongado com as doses habituais. Não se detectaram
alterações substanciais nos pacientes com disfunção renal em comparação
com voluntários sadios. Em um estudo comparando a farmacocinética do
nifedipino de pacientes com disfunção hepática leve (Child-Pugh A) ou
moderada (Child-Pugh B) com pacientes com função hepática normal, a
depuração de nifedipino oral foi reduzida, 48% (Child-Pugh A) e 72% (Child-
Pugh B), em média. Como resultado a ASC e Cmáx de nifedipino
aumentaram em média 93% e 64% (Child-Pugh A) e 253% e 171% (Child-
Pugh B), respectivamente, em comparação com pacientes com função
hepática normal” (BRASIL, s.d).

O paciente deve manter o medicamento em sua embalagem original, o


protegendo da luz, calor e umidade, atentando não haver variações bruscas de
temperatura do medicamento (SÃO PAULO, 2014).
Segundo o Manual Técnico para o Controle da Tuberculose, a tuberculose é
causada pelo microrganismo Mycobacterium tuberculosis, popularmente também
denominado de bacilo de Koch, considerada como uma doença infectocontagiosa,
que se propaga pelo ar. Quando um indivíduo doente (infectado) tosse, espirra ou até
mesmo conversa em voz alta, gotículas que contém os bacilos podem ser inaladas e
provocarem a infecção e posteriormente desenvolver a doença.
A tuberculose é uma doença grave, porém tem cura. No entanto é
imprescindível que o uso de medicamentos seja iniciado imediatamente, pois a
associação medicamentosa correta bem como a dose e o tempo suficiente de uso
contribuição para evitar a persistência bacterianas e de desenvolvimento de
resistência à medicamentos.
De acordo com o protocolo de enfermagem desenvolvido pelo Ministério da
Saúde, tratamentos contra tuberculose são descritos desde 1979 no Brasil, quando
foi preconizado um sistema de tratamento composto por vários esquemas, que eram
compostos por três medicamentos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida.
Estes esquemas levam em consideração casos novos, retratamentos, forma
meningoencefalica e falência. Em 2009, ocorreu uma revisão do Sistema de
Tratamento de Tuberculose no Brasil, através do Programa Nacional de Controle da
Tuberculose com seu comitê técnico, chegou-se ao resultado que era necessário
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acrescentar etambutol em combinação em dose fixa combinado com os três


medicamentos já padronizados e descritos pelo Ministério da Saúde.

R I F AM P I C I N A
Desde sua utilização em 1966, a rifampicina vem sendo um fármaco essencial
no tratamento da tuberculose, apresentando redução da terapia quando combinada
com outros fármacos e um sucesso terapêutico da ordem de 95% (SOUZA, 2005).

“A metabolização é feita parcialmente por via hepática, através da


desacetilação por ação do citocromo P450. Não há acúmulo nos pacientes
com insuficiência renal, podendo o medicamento, ser administrado nas doses
habituais para este grupo de enfermos. A rifampicina deve ser evitada nos
pacientes com insuficiência hepática, uma vez que nesta circunstância há
retenção de metabólitos ativos no organismo, potencializando os efeitos
adversos”. (BATISTA, R; BISAGLIA, J; GOMES, A; GUEDES, A; OLIVEIRA,
P; SANTUSSI, W. 2003).

Existem atualmente vários regimes de tratamento da tuberculose infecção


latente. Regimes de 6, 9 ou 12 meses de isoniazida, de 4 meses de rifampicina ou de
3 meses de isoniazida e rifampicina (CARVALHO; DUARTE; VILLAR, 2010).

“Além das interações medicamentosas devido à indução de enzimas


hepáticas e intestinais, a rifampicina apresenta diversos efeitos colaterais,
reações cutâneas, hepatotoxicidade, reações gastrointestinais e reações
imunológicas graves. Coloração alaranjada da urina, suor e lágrimas em
todos os pacientes, devendo se fazer atenção em lentes de contato que
podem ser danificadas.” (SOUZA, 2005).

Devido aos relatos de dano hepático grave e mortes, o esquema rifampicina e


pirazinamida não deve ser mais oferecido para o tratamento da tuberculose latente
(nível DII) (CAILLEAUX-CEZAR, 2012).
O mecanismo de ação da rifampicina é baseado durante a fase de crescimento
da microbactéria unindo-se ao RNA polimerase, bloqueando assim, a síntese de RNA
mensageiro que produz proteínas essenciais para a informação genética da bactéria,
o DNA (SOUZA, 2005).
13

A rifampicina é bem absorvida pelo trato gastrintestinal, essa absorção se reduz


quando é administrada com alimentos. Depois de completamente absorvida, níveis
plasmáticos são obtidos dentro de 1 e 4 horas. Liga-se 80% às proteínas e é muito
solúvel em lipídios (FURP, 2013).

“A rifampicina se difunde nos líquidos e tecidos orgânicos, inclusive no líquido


cérebro-espinhal e sistema nervoso. As concentrações terapêuticas são
obtidas na saliva. Esse fármaco é metabolizado no fígado e o metabólito é
ainda ativo contra a M. tuberculosis. 6 a 30% da rifampicina é excretada na
urina; ela é também excretada no leite materno e atravessa a barreira
placentária.” (FURP, 2013).

A embalagem contém 10 cápsulas de 300 mg, as cápsulas [...] contendo pó


vermelho amarronzado, sem odor ou sabor. Recomenda-se conservar em
temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade; e evitar tomar
bebidas alcoólicas durante o tratamento (ANVISA, 2014).

“A administração de FURP-RIFAMPICINA deve ser feita preferencialmente


em jejum, pelo menos 30 minutos antes ou 2 horas após as refeições. Para
assegurar rápida e completa absorção, aconselha-se a administração de
FURP-RIFAMPICINA com estômago vazio, longe das refeições. Você deve
tomar as cápsulas com líquido, por via oral.” (ANVISA, 2014).

Nas infecções inespecíficas: a dosagem diária sugerida é de 600 mg; nas


formas graves esta dosagem pode ser aumentada para 900 a 1200 mg. Nas infecções
das vias urinárias, a dosagem diária sugerida é de 900 a 1200 mg. Dosagens maiores
devem ser fracionadas em duas administrações.” (ANVISA, 2014).
Rifampicina Suspensão oral 20mg/ml “apresenta-se em forma de frasco com
50 ml de suspensão oral na concentração de 20 mg/ml, acompanha copo dosador de
10 ml. É de uso oral, adultos e pediátrico (FURP, 2015).
A suspensão oral deve ser tomada com o estômago vazio, preferencialmente
uma hora antes ou duas após as refeições. Em caso de dor de estômago, recomenda-
se administrar junto com uma leve refeição (FURP, 2015).

“Homogênea de cor vermelho escuro, sabor adocicado e odor de cereja; este


medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em
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portadores de diabetes; o consumo diário de álcool pode aumentar o risco de


efeitos tóxicos e do metabolismo da rifampicina; o frasco da suspensão
sempre deve ser agitado antes de usar, e após a abertura deve ser mantido
bem fechado. Recomenda-se conservar este medicamento em temperatura
ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz.” (FURP, 2015).

Segundo FURP (2015) deve-se observar o Manual de Normas para o Controle


de Tuberculose, 4ª edição modificada e revisada, da Fundação Nacional de Saúde do
Ministério da Saúde (1995) ou edição subsequente.
Pacientes com mais de 45 kg de peso: 600 mg/dia (30 ml da suspensão oral).
A duração do tratamento é de seis meses, sempre em associação com outros
medicamentos para o tratamento da tuberculose (FURP, 2015).

ISONIAZIDA
Segundo o RENAME-Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (2018), o
isoniazida está incluso na relação dos medicamentos que são disponibilizados por
meio de políticas públicas e indicados para o tratamento de doenças e agravos que
acometem a população.
Isoniazida quimicamente é derivado ácido isonicotínica (ácido 4-
piridinocarboxílico), apresenta-se em forma de pó branco e cristalino, inodoro (Armijo,
2003). Segundo o Farmanguinhos-Instituto de Tecnologia em Fármacos- o
medicamento é comumente encontrado em forma de comprimido de 300 mg e 100
mg, com excipientes em quantidade suficiente para um grama, sendo estes: amido de
milho, amido pré-gelatinizado, manitol, celulose microcristalina e esteato de magnésio.
De acordo com Armijo, isoniazida pode ser administrado por via oral e intramuscular,
em ambas as vias o medicamento é rapidamente absorvido, sendo a via oral mais
comum. Para Arbex et al, a administração do medicamento por via oral pode sofrer
algumas interações, pois necessita de um meio ácido para ser absorvido, deste modo,
alimentos que contenham carboidratos quantidades excessivas de lactose ou glicose,
histamina e tiramina e álcool, além de alguns medicamentos que possam alterar o
meio adequado para absorção devem ser restringidos. Assim o medicamento deve
ser administrado com o estômago vazio.
De acordo com Arbex et al, a isoniazida necessita ser ativada pela enzima
catalase do bacilo de Koch, produzindo radicais reativos de oxigênio e orgânicos que
15

irão inibir a formação de ácido micólico da parede celular, resultando em dano ao DNA
e consequentemente a morte do bacilo.
O metabolismo é hepático por acetilação, através da N-acetiltransferase que
irá contribuir para produção de acetilisoniazida e ácido isonicotínico, o processo de
acetilação pode ocorrer em diferentes velocidades, sendo característica genética de
cada indivíduo. Cerca de 70-96% do medicamento é excretado pelo sistema renal, em
sua maior parte gera metabólitos inativos, sendo uma pequena parte eliminada pelas
fezes.
As doses do medicamento são definidas de acordo com o protocolo do
Ministério da Saúde, Tratamento Diretamente Observado (TDO) da Tuberculose na
Atenção Básica, 2011. Segundo o protocolo, a dose é definida de acordo com a faixa
etária e peso, sendo 20 a 35 kg- 2 comprimidos; 36 a 50 kg- 2 a 3 comprimidos e
superior a 50 kg- 3 comprimidos (considera comprimidos de isoniazida 100 mg).
O medicamento é levemente sensível à luz ou ao ar, deve ser conservado em
temperatura ambiente-entre 15° e 30°C, protegido da luz e umidade (Fundação
Oswaldo Cruz-Farmanguinhos, 2016).

ETAMBUTOL
O Etambutol é um fármaco que age contra bacilos extras e intracelulares,
acompanhado de outros fármacos, e apresenta em comprimidos revestidos, de 100
mg e 400mg cada. São administrados em vias orais, e as vantagens e desvantagens
desta via foram supracitados ao longo do texto.
De acordo com o proposto pelo Ministério da Saúde (MS) a Sra. B.O.C. deve
tomar 4 comprimidos semanais do esquema básico 2 RHZE, fase intensiva, por ser o
início do tratamento, e essa esquema contempla necessidades específicas dados
antropométricos como peso (> 50kg). Na dosagem de 2 RHZE é dividido em
Rifampicina (600 mg/dia), Isoniazida (400 mg/dia), Pirazinamida (2000 mg/dia)
(Ministério da Saúde, 2011).
Para Luna (2003) as interações do fármaco com alimentos são ínfimas, haja
vista que estes não interferem na biodisponibilidade do fármaco.
Seguindo a pesquisa de Arbex et al. (2010), o etambutol age diretamente em
um polissacarídeo (arabinogalactano) na parede celular da microbactéria, e começa
inibindo a enzima arabinosil transferase que tem função de participar da polimerização
de arabinose para arabinogalactano. Após a ingestão do fármaco, via oral, 75-80% do
16

medicamento é absorvido, atingindo concentrações máximas séricas em 2-4h.


Consegue se espalhar amplamente pelo corpo e não atravessa a barreira
hematoencefálica. No fígado o etambutol é oxidado para um aldeído intermediário e
continuando sua conversão para um ácido carboxílico. Grande parte é excretada na
urina, 50-80%, e nas fezes, 20%.

PIRAZINAMIDA
Medicamento uso oral, segundo Silva, Elias (2017) chegou no Brasil pelo
Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Nesse elenco de medicamentos do
Programa, foi incorporado em 2009 medicamento dose fixa combinada Rifampicina
150 mg, Isoniazida 75 mg, Pirazinamida 4000 mg e Etambutol 275 mg (4 em 1), na
forma farmacêutica comprimido, conforme preconizado pela OMS e utilizado na
maioria dos países para adultos e adolescentes.
Aderindo as mudanças feitas em 2009, a pirazinamida passou a ter uma dose
diária de 1.600 mg num período de 2 meses para pacientes acima d 50 kg. Taus
mudanças proporcionaram uma melhora aos usuários, pois houve uma redução no
número de comprimidos consumidos pelos mesmos. (CARDOSO)
É um pró-fármaco que sofre ação da pirazinamidade bacteriana e é convertido
em ácido-pirazóico. É ativado apenas na presença da M. tuberculosis, e em pH ácido
(5,5). Sua ação é inibindo o transporte de substâncias e, rompendo o potencial
energético da membrana. Um possível novo alvo que está em estudo é a proteína
PpsA (proteína ribossomo S1). Ela entra em contato com a bactéria pela difusão
passiva e é excretada por proteínas transportadora.
17

CONCLUSÃO

O presente trabalho baseou-se no estudo de caso clínico, que é utilizado em


várias áreas, pois permite uma maior compreensão de fenômenos individuais sempre
levando em consideração a percepção holística, buscando estudar om profundida um
determinado assunto.
Buscou-se apresentar neste trabalho a importância dos fármacos descritos no
caso clínico, sendo eles: Xigduo XR; Hidroclorotiazida; Losartana; Nifedipina;
Rifampicina; Isoniazida; Etambutol e Pirazinamida. Estes últimos quatro integrantes
do esquema básico, descrito em 209 pelo Ministério da Saúde para o tratamento da
tuberculose.
A partir do delineamento dos medicamentos, permitiu maior compressão da
administração correta, considerando a dose, frequência para que não haja interação
principalmente com alimentos, via correta e mais vantajosa. Bem como o mecanismo
de ação de cada fármaco, também os parâmetros farmacocinéticos, que são
baseados em três princípios: absorção, distribuição, biotransformação e excreção.
Possibilitando deste modo maior propriedade ao acadêmico frente a situações de
administração de medicamentos que serão expostos.
18

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