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EPICURISMO
- Busca da felicidade
ESTOICISMO (conformismo)
- Abdicação de lutar
- Auto disciplina
HORACIANISMO
- Medo da morte
NEOCLASSICISMO
- Odes
Características estilísticas :
Predominância da subordinação;
FISICAMENTE
CARACTERISTICAS TEMÁTICAS
Epicurismo
Busca de uma felicidade relativa, sem desprazer ou dor, através de
um estado de ataraxia (certa tranquilidade ou indiferença capaz
de evitar a perturbação);
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio
sensação de que não podemos viver aquilo que não foi vivido (não
podemos voltar atrás); passagem do tempo angústia fatalismo,
conformismo (tudo é passageiro, nomeadamente o amor, que causa
tanta perturbação) desejo de uma passagem serena pela vida
viver o momento sem paixão rejeição do apego às coisas intensas
da vida filosofia que resulta da disciplina da razão (coloca a razão
acima das sensações); tonalidade nasal – ideia de arrastamento da
tristeza (“pensamos”, “aprendamos”, sossegadamente”).
Paganismo
Crença nos Deuses;
Crença na civilização da Grécia;
Culto do belo como forma de superar a efemeridade dos bens e a
miséria da vida;
Intelectualização das emoções;
Medo da morte.
Estoicismo
Aceitação das leis do destino (aceitação voluntária de um destino
involuntário);
Indiferença face às paixões e à dor;
Abdicação de lutar;
Autodisciplina.
Da nossa semelhança com os deuses três momentos
(semelhança entre os mortais e os deuses – os humanos são como os
deuses porque têm vida e ela é tão antiga como a dos deuses;
necessidade de gerirmos nós a nossa existência com serenidade e
paz -–é inútil introduzirmos outro esforço que não seja vivermos e
abusarmos da paz); submissão ao destino, tal como os deuses – os
deuses são modelo para nós porque vivem em paz mesmo tendo o
destino acima deles aceitemos as coisas da vida porque é
impossível mudar o destino; ter uma atitude de conformismo e
autocontrole); linguagem erudita com latinismos, imperativo na 1ª
pessoa do plural.
Horacianismo
Carpe Diem: Vive o momento;
Aurea mediocritas: a felicidade possível no sossego do campo
(proximidade de Caeiro).
CARACTERISTICAS ESTILÍSTICAS
Submissão da expressão ao conteúdo: a uma ideia perfeita
corresponde uma expressão perfeita;
Forma métrica: ode
Estrofes regulares em verso decassilábico, alternado ou não com
hexassílabo;
Verso branco;
Recurso frequente à assonância (repetição de sons vocálicos), à
rima interior, à aliteração (repetição de sons consontânticos), ao
hipérbato (alteração natural da ordem das palavras) e ao eufemismo;
por vezes também recorre a metáforas e a comparações;
Predomínio da subordinação;
Uso frequente do gerúndio e o imperativo (na 1ª pessoa do plural,
dando um certo tom moralista);
Uso frequente de latinismos (insciente, vólucres, etc.);
Linguagem cheia de símbolos clássicos;
Estilo construído com muito rigor e muito denso.
Ricardo Reis
- Epicurismo:
- prazer do momento
- Carpe Diem (caminho da felicidade, alcançada pela indiferença à
perturbação)
- Não cede aos impulsos dos instintos
- ataraxia (tranquilidade sem qualquer perturbação)
- calma, ou pelo menos, a sua ilusão
- ideal ético de apatia que permite a ausência da paixão e a liberdade
- Linguagem e estilo:
- privilegia a ode, o epigrama e a elegia.
- usa a inversão da ordem lógica, favorecendo o ritmo das suas ideias
disciplinadas
- estilo densamente trabalhado, de sintaxe alatinada, hipérbatos,
apóstrofes, metáforas, comparações, gerúndio e imperativo.
- verso irregular e decassilábico
Ricardo Reis
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Ricardo Reis (1887 - 1936) é um dos três heteronimos mais conhecidos de Fernando
Pessoa. Nascido na cidade do Porto. Estudou num colégio de jesuítas, formou-se em
medicina e, por ser monárquico, expatriou-se espontaneamente desde 1919, indo viver
no Brasil. Era latinista e semi-helenista.
A poesia de Ricardo Reis é constituída com bases em ideias elevadas e odes, ou seja, na
poesia de Reis é constante o Neoclassicismo. Para finalizar, podemos concluir que
através da intemporalidade das suas preocupações, a angústia da brevidade da vida, a
inevitável Morte e a interminável busca de estratégias de limitação do sofrimento que
caracteriza a vida humana, Reis tenta iludir o sofrimento resultante da consciência aguda
da precariedade da vida.
Índice
[esconder]
1 Excertos de algumas das suas obras
2 Para uma síntese de conhecimentos
3 Outros heterónimos
4 Ligações externas
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Estilo/ Linguagem: