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COMPORTAMENTO SOCIAL E
TRABALHISTA
RELATÓRIO EXECUTIVO
JUNHO/2004
INSTITUTO OBSERVATÓRIO SOCIAL
FLORIANÓPOLIS
JUNHO/2004
INSTITUTO OBSERVATÓRIO SOCIAL
CONSELHO DIRETOR
Presidente: Kjeld A. Jakobsen (CUT)
João Vaccari Neto (Secretaria de Relações Internacionais, CUT )
Rosane da Silva (Secretaria de Políticas Sindicais, CUT)
Artur Henrique dos Santos (Secretaria de Organização, CUT)
José Celestino Lourenço (Secretaria Nacional de Formação, CUT)
Maria Ednalva B. de Lima (Secretaria da Mulher Trabalhadora, CUT)
Gilda Almeida de Souza (Secretaria de Políticas Sociais, CUT)
Antonio Carlos Spis (Secretaria de Comunicação, CUT)
Wagner Firmino Santana (Dieese)
Mara Luzia Feltes (Dieese)
Francisco Mazzeu (Unitrabalho)
Silvia Araújo (Unitrabalho)
Tullo Vigevani (Cedec)
Maria Inês Barreto (Cedec)
DIRETORIA EXECUTIVA
Kjeld A. Jakobsen: Presidente
Artur Henrique dos Santos (SNO/CUT)
Ari Aloraldo do Nascimento (CUT)
Carlos Roberto Horta (UNITRABALHO)
Clemente Ganz Lúcio (DIEESE)
Clóvis Scherer (Coordenador Técnico)
Maria Inês Barreto (CEDEC)
Maria Ednalva B. de Lima (SNMT/CUT)
Odilon Luís Faccio (Coordenador de Desenvolvimento Institucional)
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Arthur Borges Filho: Coordenador Administrativo
Clóvis Scherer: Coordenador Técnico
Maria José H. Coelho: Coordenadora de Comunicação
Odilon Luís Faccio: Coordenador de Desenvolvimento Institucional
Pieter Sijbrandij: Coordenador de Projetos
Ronaldo Baltar: Coordenador do Sistema de Informação
ii
SUMÁRIO
LISTA DE SIGLAS.......................................................................................................................... vi
APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................vii
1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................................. 1
iii
5.1.6 RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................................................. 40
iv
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Tabela 3 - Empregados da Bosch Campinas - motivos para não participar das assembléias sindicais* - %
..................................................................................................................................................................... 18
Tabela 4 - Empregados da Bosch Campinas - opinião sobre as condições do local de trabalho - % ........... 23
Tabela 5 - Empregados da Bosch Campinas - problemas de saúde informados pelos empregados ao longo
Tabela 6 - Empregados na Bosch e nas indústrias metalúrgicas da Região Metropolitana de Curitiba, por
sexo - %....................................................................................................................................................... 29
Tabela 7 - Distribuição dos empregados da Bosch Curitiba por gênero e cor/raça, segundo a fonte de
informação – %.......................................................................................................................................... 30
Tabela 8 - Bosch Curitiba - motivos para não participar das assembléias sindicais* - % ........................... 33
Tabela 10 – Empregados da Bosch Curitiba e Campinas – grau de informação sobre plano de cargos e
v
LISTA DE SIGLAS
vi
APRESENTAÇÃO
vii
participaram o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região (SP) e o Sindicato
dos Metalúrgicos da Bahia, ambos filiados à CUT Brasil; e o Sindicato dos
Metalúrgicos de Curitiba (PR) e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiados à
central Força Sindical (FS). A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da Central
Única dos Trabalhadores (CNM/CUT) acompanhou, desde o início, este trabalho,
como parte de sua estratégia de atuação nacional. O apoio do Sindicato dos
Metalúrgicos da Alemanha (IGMetall) e da Comissão de Fábrica da Bosch na
Alemanha foram fundamentais para o desenvolvimento dos trabalhos.
A realização da pesquisa contou com a colaboração da direção da Bosch ao
longo de todo o processo, o que viabilizou em grande medida a aplicação da
metodologia prevista para o estudo.
A participação de organizações sindicais brasileiras e alemãs e das empresas
na pesquisa e no Projeto é entendida como um sinal de que todas as partes estão
dispostas a um debate aberto e comprometido com a melhoria das condições de
trabalho no Brasil. A elaboração deste relatório, portanto, é mais um passo num
processo em curso, cuja perspectiva de continuidade conta, agora, com uma base de
informações ampla sobre a dimensão social e trabalhista da Robert Bosch Ltda.
viii
1
1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1
Ver Seção sobre Comportamento Social da Empresa
5
como:
1 - Orientação para o futuro e os resultados
2 - Responsabilidade
3 - Iniciativa e determinação
4 - Abertura e confiança
5 - Seriedade e honestidade
6 - Confiabilidade, credibilidade e legalidade e
7 - Diversidade cultural.
A Bosch na Alemanha firmou, em 2 de março de 2004, um Acordo de
Responsabilidade Social2 com os trabalhadores - que no futuro deverá se estender aos
fornecedores - com os princípios sociais básicos que norteiam o comportamento da
empresa no mundo.
2
O anexo VI do Relatório Geral apresenta uma versão em português desse acordo.
8
3 A BOSCH NO BRASIL
3
Estas informações foram extraídas do site www.bosch.com.br/br/start/index.html, em 22 de
Novembro de 2001.
4
Quais são as 1000 maiores empresas, Valor Econômico, Ano I, set/2001. Elaboração:
Observatório Social.
10
5
Fonte: Valor econômico, 23 de abril de 2002
11
6
Fonte: RH da unidade Campinas.
14
7
Considerou-se emprego formal o vínculo empregatício formalizado por contrato de
trabalho de empresas privadas e públicas.
15
que nesta faixa (2º grau completo) encontram-se quase 51% deles.
Na distribuição de gênero por áreas de lotação da unidade, nota-se que o
setor em que a porcentagem de mulheres é maior - quase 25% - é o de Recursos
Humanos e o de Relações Corporativas, um setor administrativo. Em todos os outros
setores, os postos de trabalho são preenchidos, predominantemente, por homens, a
exceção do cargo de engenheiro civil (Centro de Suporte) , no qual só há uma mulher e
nenhum homem.
A maioria dos trabalhadores da unidade Campinas da Robert Bosch Ltda.
(41%) encontra-se na faixa salarial de R$1.001,00 a R$1.400,00. Ao considerar as
informações sobre gênero e salários nota-se que:
- proporcionalmente, as mulheres são maioria nas faixas salariais mais
baixas;
- há uma grande concentração de mulheres (57%) que recebe entre R$
1000,00 e R$ 1.400,00. Os homens também se concentram nessa faixa, mas não de
forma tão expressiva, sendo apenas 38% do total dos funcionários do sexo masculino.
Nos dois estratos (masculino e feminino) verificam-se disparidades salariais
entre brancos (inclusive amarelos) e negros (pretos e pardos):
- a maioria dos homens pretos e pardos recebe entre R$ 1000,00 e R$
1.400,00, o mesmo se repete com as mulheres;
- nenhum homem preto ou pardo recebe mais de R$ 6.000,00;
- os homens pretos e pardos que recebem entre R$ 4.000,00 e R$ 6.000,00
são 2% do total de trabalhadores homens da raça negra;
- na faixa salarial mais alta (acima de R$ 6.000,00) estão 6% dos homens
brancos e 2% das mulheres brancas.
A empresa contesta esta avaliação, argumentando que uma comparação entre
salários deve tomar por base pessoas ocupando um mesmo cargo e com igual tempo no
emprego. A comparação apresentada neste relatório baseou-se nos dados fornecidos
pela empresa, que informavam o número de empregados por faixa de salários e não
permitiram um cruzamento rigoroso desta variável com a do tempo de emprego, entre
17
outras. Ainda assim, o retrato produzido pela pesquisa demonstra que há desigualdade
na distribuição salarial.
A grande maioria dos trabalhadores (58%) concentra-se no turno normal,
cujo horário coincide em boa medida ao dos trabalhadores do primeiro turno (18%).
Juntos esses dois turnos representam mais de 70% dos trabalhadores da unidade
Campinas. No segundo turno, estão 18% dos funcionários e no terceiro turno há
apenas 6%.
O Sindicato informou que não aceita a vinculação de metas à PLR pelo fato
de os sindicalistas não terem controle sobre o ritmo da produção, e teme que a
instituição de metas possa gerar uma intensificação no trabalho, prejudicando os
trabalhadores e agravando o problema de LER/DORT. Além disso, as metas poderiam,
indiretamente, inibir o trabalhador de ausentar-se do trabalho para o tratamento de
doenças adquiridas no trabalho.
De todos os benefícios listados pela empresa, a Bosch só negociou com o
sindicato a PLR e um auxílio doença acidentário complementar. Este último não foi
citado pela empresa como um benefício.
Os trabalhadores da produção possuem um plano de cargos e salários
elaborado pela empresa, sem a participação ou negociação prévia com o sindicato. De
acordo com os dirigentes sindicais, há uma pendência desde 2002 nas negociações
com a empresa referente ao plano de cargos e salários: os sindicalistas reivindicam que
a empresa cumpra a convenção coletiva que determina que existam apenas três faixas
salariais para a mesma função/atividade.
Segundo o gerente de Recursos Humanos dessa unidade, os trabalhadores
conhecem quais os critérios e exigências para a sua promoção. No entanto, apenas
49% dos entrevistados afirmaram saber da existência desse plano, dos quais 56%
informaram desconhecer seu conteúdo. Isto indica que, apesar da empresa possuir uma
política para a promoção no emprego para os trabalhadores da produção, essa
informação não foi devidamente assimilada pelos trabalhadores.
Nesta unidade não há Banco de Horas e a Bosch afirma ter uma política para
evitar, principalmente na produção, que seja excedido o limite legal de horas-extras. A
empresa reconhece que, em alguns momentos, isso acaba ocorrendo, mas como
conseqüência de atitudes isoladas de alguns supervisores e não por uma orientação
geral de seus gerentes.
21
não foi promovida é porque não apresentou o perfil adequado. Essa parece ser uma
opinião difundida na empresa, pois 80% dos entrevistados afirmaram que o critério
desempenho é importante para a promoção.
Para a pergunta sobre os três principais critérios que as chefias ou gerências
consideravam importantes para a promoção, 70% dos entrevistados consideram que a
formação e/ou experiência profissional são fatores determinantes para a obtenção de
promoção. No entanto, chama a atenção o fato que 20% das mulheres entrevistadas
acreditam que ser homem é um elemento que favorece a promoção. Dentre os
entrevistados, 57% consideraram que os cursos de capacitação, treinamento ou
aperfeiçoamento promovidos pela Bosch contribuem para o seu progresso profissional.
A maioria dos empregados dessa unidade (71%) declarou nunca ter se
sentido discriminado ou prejudicado na empresa. Entre os que se sentiram
discriminados, 17% apontam como motivo o comportamento das chefias e 7% indicam
que foram discriminados por motivo de doença.
O comportamento das chefias acaba sendo um elemento importante na
questão da discriminação de gênero e raça, uma vez que são eles que avaliam o
desempenho dos funcionários e, muitas vezes, determinam o perfil de quem será
promovido.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, a Bosch
discriminaria trabalhadores portadores de necessidades especiais ao não respeitar a
cota definida por lei de 5% das suas vagas para estes trabalhadores.
Nesta unidade da Bosch, 64% dos entrevistados disseram ter conhecimento
de um mecanismo de avaliação por parte da empresa e 76% afirmaram serem
avaliados.
8
Novamente, considerou-se empregos formais todas os vínculos empregatícios
formalizados por contrato de trabalho com empresas privadas e públicas.
30
colhidos a partir de uma ficha cadastral que, segundo o gerente de RH dessa unidade,
foi preenchida por uma funcionária que utilizou as fotos dos funcionários para
classificá-los. Na pesquisa amostral, os empregados entrevistados se autoclassificaram.
A comparação das duas informações evidencia profundas diferenças que o uso de um
ou outro método pode provocar. A diferença supera em muito a margem de erro
estimada para a pesquisa amostral, assim sendo foram descartados os dados fornecidos
pela empresa.
TABELA 8 - BOSCH CURITIBA - MOTIVOS PARA NÃO PARTICIPAR DAS ASSEMBLÉIAS SINDICAIS* - %
Motivo Mulheres Homens Total
Desinteresse pelos assuntos tratados 4 5 5
Falta de tempo 39 39 39
Temor de sofrer represálias de chefes/gerentes da empresa 12 8 8
Discordância com as posições da direção do sindicato 19 20 19
Outros motivos 61 33 36
* Admite múltiplas escolhas. Fonte: Observatório Social, 2003
feminina. Além disso, outro fato que chamou a atenção é que nesta unidade 70% dos
entrevistados afirmaram que o critério desempenho é importante para a promoção
(80% em Campinas).
Os trabalhadores entrevistados de Curitiba apontaram que os três principais
critérios que suas chefias ou gerências consideram importantes para a promoção são:
formação escolar ou técnica, experiência no trabalho e dedicação. Mas, o fator sexo,
na opinião de 27% das mulheres, é um critério para a promoção (ou não) do(a)
funcionário(a).
É interessante apontar que 22% dos entrevistados consideram as
oportunidades para progredir no emprego nessa empresa como sendo ruins ou muito
ruins, enquanto 35% as consideram regulares, 43% como boas ou muito boas. Neste
ponto, a avaliação das mulheres é mais positiva que a dos homens, apesar de parte
delas terem expressado uma percepção de discriminação por motivo de sexo.
Embora a formação escolar, técnica e treinamentos sejam vistos como os
principais critérios para a promoção, 35% dos entrevistados consideraram que os
cursos de capacitação, treinamento ou aperfeiçoamento, promovidos pela Bosch, não
contribuíram para o seu progresso profissional.
perda auditiva, dos quais 536 (16,9%) são sugestivos de perda auditiva por nível de
pressão sonora (N.P.S.) elevados. Os trabalhadores que realizam os exames pré-
admissionais, de integração e reintegração passam pelo “Programa de Conservação
Auditiva”, no qual são dadas informações sobre o funcionamento do ouvido e sobre
proteção individual, os chamados protetores auriculares. Após esse treinamento e de
posse do resultado da audiometria, os trabalhadores preenchem uma declaração,
atestando que receberam orientação do serviço médico sobre seu estado de saúde e que
foram orientados a usar protetores auriculares nas áreas ruidosas da fábrica.
Os casos de LER/DORT são, também, em Curitiba, os principais problemas
de saúde na unidade, incluindo nesta informação o número de queixas formalizadas no
ambulatório. Esses números vêm gradativamente diminuindo de acordo com os dados
fornecidos pela empresa: em 1998 foram 73 casos e, em 2002, esse número caiu para
22 casos.
Para melhor analisar as situações de risco de LER/DORT e lombalgias, os
profissionais utilizam listas de fatores de risco (check-list). Os médicos e engenheiros
fizeram cursos de ergonomia e treinaram os chefes e supervisores para que os
informassem em caso de queixas de trabalhadores sobre dor, a fim de que o problema
seja detectado no início e permita o tratamento adequado. Essa preocupação com a
identificação da doença no início, aliada ao conjunto de medidas adotadas pela
empresa, fez com que os casos de LER/DORT diminuíssem.
Os acidentados que, por recomendação médica, devam estar afastados da
área operacional, são temporariamente chamados a desenvolver outra atividade como
forma de integrar o funcionário e evitar sua marginalização em relação aos seus
colegas.
Os entrevistados têm uma avaliação, em geral, positiva sobre as condições
do local de trabalho:
• Temperatura: embora 43% dos entrevistados tenham avaliado que as condições
de temperatura são muito boas ou boas, 22% declararam ser ruins e muito ruins,
o que é uma proporção significativa.
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com o trabalho.
Dos trabalhadores que indicaram ter algum problema de saúde, 57%
relacionam este problema com o desempenho de seu trabalho na Bosch. Dos
trabalhadores que declararam ter problemas de saúde, somente 15% informaram terem
sido afastados do trabalho e continuar exercendo a mesma função.
Outro dado que chamou a atenção é que, 24% dos entrevistados não se
sentem seguros para informar ao seu supervisor ou gerente se estão doentes ou
passando mal enquanto trabalham. Esta informação indica que a relação entre
funcionários e chefias apresenta problemas, o que já foi apontado em outros momentos
neste relatório. Quando cruzamos os resultados das respostas para as perguntas sobre
se a pessoa havia apresentado alguma doença ou se sentia segura para informar que
estava doente, o resultado que aparece chama a atenção: a proporção de pessoas que já
apresentou doenças e não se sente segura para informar que está doente (31%) é maior
do que a média de respostas encontradas nas duas unidades (23%). Isto indica que as
pessoas que têm ou tiveram um problema de saúde, sentem com maior freqüência
temor em informar que estão doentes do que aquelas que não passaram por essa
situação.
A CIPA da unidade de Curitiba faz uma vistoria mensal pela fábrica que
dura uma hora e meia, sendo esse o tempo disponível para a atuação dos membros da
Comissão. Embora os cipeiros considerem que seu trabalho seja facilitado pelo uso de
um check-list para levantamento dos incidentes e dos problemas, o tempo
disponibilizado pela empresa é considerado insuficiente. A CIPA não tem relação
formal com o sindicato.
No caso de Curitiba, o vice-presidente da CIPA chamou a atenção para o fato
de que a maior preocupação da CIPA nessa fábrica é relacionada aos trabalhadores
terceirizados, embora formalmente não possa interferir junto a estes. A preocupação é
justificada por serem os terceirizados os que sofrem os acidentes mais graves, os que
recebem menor carga de treinamento e informação, por estarem expostos a trabalhos
de maior risco e terem maior carência de EPIs.
39
7 CONCLUSÕES GERAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BNDES. Panorama Geral do Setor – Autopeças. Rio de Janeiro: BNDES, n. 11, p.73-
2002.
INSTITUTO OBSERVATÓRIO SOCIAL. Responsabilidade social empresarial: perspectivas para
a ação sindical. Relatório da pesquisa "Responsabilidade social das empresas e a
visão dos sindicatos". Florianópolis: mimeo, novembro de 2003.
OCDE. Diretrizes para Empresas Multinacionais. Paris, 2000.
O Estado de São Paulo, 27/04/99
O Estado de São Paulo, 16/12/1999
1998.
Genebra: 1977.
ONU. Global Compact . New York: 2000.
VALOR ECONÔMICO. "Bosch estima crescer 25% e inicia festa de 50 anos". São Paulo: 12/11/2003.
LISTA DE ENTREVISTADOS