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FACULDADE PITÁGORAS

FÍSICA II - ENERGIA
PROFESSOR RAIMUNDO JÚNIOR

RELATÓRIO EXPERIMENTAL:
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES E MANÔMETRO DE TUBO ABERTO

SÃO LUÍS / MA
2019
DIEGO ACCIARDO – ENG. ELÉTRICA – 6° P
DIOGO FERNANDES – ENG. ELÉTRICA – 4° P
JAIRO BRITO MOREIRA – ENG. DE AUTOMAÇÃO – 5° P
JOCIVALDO DUARTE DA SILVA – ENG. ELÉTRICA – 4° P
TALYSON ALEX DOS SANTOS S SILVA – ENG. ELÉTRICA – 4° P
TIELLE IASMIM MACHADO IGIDIO – ENG. CIVIL – 5° P

RELATÓRIO EXPERIMENTAL:
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES E MANÔMETRO DE TUBO ABERTO

Trabalho apresentado pelos alunos de


Engenharia Elétrica da Faculdade Pitágoras
– Turu, ao professor Raimundo Júnior, da
disciplina FÍSICA II, referente à atividade
experimental executada em 1° de novembro
de 2019, para obtenção de parte da nota da
avaliação parcial.

SÃO LUÍS / MA
2019
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SUMÁRIO

1 EXPERIMENTO I – PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES ................................................ 3


1.1 OBJETIVOS .......................................................................................................... 3
1.2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 3
1.3 MATERIAIS UTILIZADOS ..................................................................................... 3
1.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..................................................................... 4
1.5 RESULTADOS OBSERVADOS ............................................................................ 4
2 EXPERIMENTO II – MANÔMETRO DE TUBO ABERTO ....................................... 5
2.1 OBJETIVOS .......................................................................................................... 5
2.2 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 5
2.3 MATERIAIS UTILIZADOS ..................................................................................... 5
2.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..................................................................... 5
2.5 RESULTADOS OBSERVADOS ............................................................................ 6
3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 9
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1 EXPERIMENTO I – PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES

1.1 OBJETIVO

Determinar a força empuxo sobre um cilindro de Arquimedes imerso em um


líquido com densidade conhecida.

1.2 REFERENCIAL TEÓRICO

A história conta que o sábio grego Arquimedes (282-212 AC) descobriu que
um corpo imerso em água parece mais leve, teoricamente por causa de uma força
vertical que empurra o corpo para cima. A essa força, denominou-se Empuxo (E).
Desse modo, sobre um corpo imerso em água, agem duas forças verticais: a força
peso (P) e a força Empuxo (E) devido à interação do corpo com o líquido.

Figura 1 – Forças sobre um corpo imerso em água

Fonte: do autor.

Segundo o princípio de Arquimedes: “Todo corpo mergulhado num fluido


(líquido ou gás) sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja
intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.”
Denomina-se Peso Aparente (Pap) o peso que o corpo apresenta quando
imerso no líquido. Desse modo, pode-se determinar o Empuxo através da diferença
entre o peso real do corpo e o peso medido quando o corpo está submerso:
E = Preal – Pap.
A intensidade do empuxo é igual ao peso da massa de líquido deslocado:
E = ρ . Vd . g, onde ρ é a densidade do líquido, Vd é o volume do líquido deslocado e g
é a aceleração da gravidade.

1.3 MATERIAIS UTILIZADOS

- Cilindro de Arquimedes;
- Béquer graduado contendo água;
- Dinamômetro;
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1.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

- Inicialmente, medir o peso real do cilindro usando o dinamômetro;


- Mergulhar totalmente o cilindro na água e anotar o volume de líquido deslocado,
através da graduação do béquer, e o peso aparente usando o dinamômetro;
- Calcular a força Empuxo usando a equação de peso aparente e em seguida usando
a equação que envolve a densidade e o volume do líquido deslocado.
Figura 2 – Peso do cilindro medido antes e depois de submergir

Fonte: do autor.

1.5 RESULTADOS OBSERVADOS

- O peso real do cilindro medido pelo dinamômetro foi de 0,8 N;


- O peso aparente medido com o cilindro imerso na água foi de 0,08 N;
- O volume do líquido deslocado pelo corpo foi de 7,5.10 -5 m³;
- Dada a densidade da água: 10³ kg/m³;

Tabela 1 – Cálculo do Empuxo Utilizando Métodos Diferentes

EQUAÇÃO DO PESO EQUAÇÃO DO VOLUME DESLOCADO E


APARENTE DENSIDADE
E = Preal – Pap E = ρ . Vd . g
E = 0,8 – 0,08 E = 10³ . 7,5.10-5 . 9,8
E = 0,72 N E = 0,735 N

Obtiveram-se os valores para o empuxo através dos dois métodos de cálculo,


e observou-se que os mesmos são próximos entre si, com uma margem de erro de
2%.
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2 EXPERIMENTO II – MANÔMETRO DE TUBO ABERTO

2.1 OBJETIVOS

Determinar a pressão manométrica em determinados pontos a profundidades


h1 e h2 abaixo da superfície de um líquido com densidade conhecida, gerando um
gráfico de variação da pressão em função da profundidade.

2.2 REFERENCIAL TEÓRICO

O manômetro de tubo aberto é um tubo de vidro em forma de U, com um


líquido em seu interior, e uma graduação para medir o desnível y desse líquido. Uma
das extremidades do tubo encontra-se no interior de um recipiente com líquido a uma
profundidade h, cuja pressão se pretende medir, em Pascal, e a outra extremidade
fica aberta em contato com o ar atmosférico.
A imersão do tubo na água causa um deslocamento do líquido dentro do tubo,
gerando o desnível y a ser medido.
No equilíbrio, o valor da pressão manométrica Pm que atua na superfície do
líquido manométrico, do lado fechado, é a mesma que atua na profundidade h no
interior do recipiente, e pode ser obtida pela equação:
Pm = ∂ . g . y
Segundo o Princípio Fundamental da Hidrostática, ou Princípio de Stevin, a
pressão total que atua em um ponto a uma profundidade h abaixo da superfície de um
líquido de densidade ∂ é dada por:
P = Patm + ∂ . g . h.
A pressão manométrica
Sendo assim, a diferença de pressão PA - PB entre duas profundidades
distintas é dada por:
PB – P A = ∂ . g . h b – ∂ . g . h b ,
PB – PA = ∂ . g . Δh .

2.3 MATERIAIS UTILIZADOS

- Manômetro de tubo aberto;


- Béquer graduado;
- Escala submersível.

2.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

- Introduzir a extremidade aberta do tubo no béquer com água, a uma profundidade h


de 10 mm;
- Anotar o desnível y observado no interior do tubo;
- Repetir o procedimento para h = 15 mm;
- Calcular a pressão manométrica utilizando os valores de desnível y observados;
- Calcular a pressão nos pontos h = 10 mm e h = 5 mm através da equação dada pelo
Princípio de Steven;
- Comparar os resultados e fazer um gráfico da pressão em função da profundidade.
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Figura 3 – Procedimento experimental.

Fonte: Do autor.

2.5 RESULTADOS OBSERVADOS

A tabela 2 resume os dados observados, juntamente com os cálculos da


pressão manométrica e pressão total utilizando o valor anotado dos desníveis y.
Dados: g = 9,8 m/s² , ∂água = 10³ kg/m³ e Patm = 1,03 . 105 Pa
Tabela 2 – Cálculo da pressão através do desnível.
Cálculo através do y Pressão total
Profundidade y observado Pm = ∂ . g . y P = Patm + Pm
10 mm 9 mm PA = 88,2 Pa P = 103088,2 Pa
15 mm 14 mm PB = 137,2 Pa P = 103137,2 Pa
P = PB – PA → P = 49 Pa

A tabela 3 apresenta os cálculos da pressão total estimada utilizando a


densidade do líquido e a profundidade da sonda (tubo) no interior do mesmo.
Tabela 3 – Cálculo da pressão total estimada pela profundidade h.
Pressão manométrica estimada Pressão total
Profundidade Pm = ∂ . g . h P = Patm + Pm
10 mm PA = 98 Pa P = 103098 Pa
15 mm PB = 147 Pa P = 103147 Pa
P = PB – PA → P = 49 Pa
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Gráfico 1 - Pressão x Profundidade / Desnível


103160 103147
103140
103137,2

Pressão (Pa)
103120
103098
103100
103080 103088,2
103060
103040
10 15
Profundidade (mm)

Cálculo usando desnível Cálculo usando profundidade

Observa-se uma pressão total calculada de 103098 Pa na profundidade de 10


mm e uma pressão de 103147 Pa na profundidade de 15 mm, com uma diferença de
pressão de 49 Pascal tanto no cálculo através do desnível y no tubo, quanto pelo
cálculo utilizando as medidas das profundidades em que a extremidade do tubo foi
imersa na água, confirmando-se os resultados obtidos com os resultados esperados.
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3 CONCLUSÃO

Com os experimentos realizados, pudemos entender e aprender a medir a


força empuxo sobre um corpo imerso em água, e em seguida a pressão em um ponto
a determinada profundidade dentro de um líquido de densidade conhecida. É
importante destacar a precisão, com pequena margem de erro, entre os valores
estimados pelas equações e os valores obtidos nos instrumentos de laboratório como
o manômetro de tubo aberto, o que ressalta a importância desses instrumentos não
só para fins de medição, como também para a compreensão dos próprios fenômenos
físicos estudados.
REFERÊNCIAS

E-Física. Hidrostática. Disponível em:


<http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/hidrostatica/>. Acesso em 06/11/2019.

HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 3. 8 ed. Editora LTC,


2009.

PRÄSS, Alberto Ricardo. Hidrostática. Disponível em: <http://fisica.net/hidrostatica>.


Acesso em 07/11/2019.

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