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Hidroponia:

diferentes formas de cultivo


A REVISTA SERVIÇOS
A Revista Hidroponia é hoje a única no Brasil, e uma das poucas no mundo, que
pauta verticalmente o sistema de cultivo sem solo em suas páginas. Como veículo de CATÁLOGO DE PRODUTORES
vanguarda no cenário nacional, neste segmento, coloca-se como “alto-falante” de um “Anunciar bem para vender mais.”
dos setores que mais cresce, não somente no cenário do agronegócio, mas no mercado
Construído com a proposta de ser um amplo “Classificados Qualificado”, esse
de empreendimentos exitosos em geral. Particularmente um setor em ascensão acima
catálogo promove a visibilidade dos produtores, facilitando a localização de suas
da média.
unidades de negócios e a identificação dos cultivos produzidos. É um recurso para
Compartilhar informação, um caminho sem volta gerar negócios e promover resultados.
A Revista Hidroponia nasceu com o objetivo de integrar a cadeia produtiva do
setor e promover o intercâmbio de informações entre o público hidropônico. Pois
CATÁLOGO DE FORNECEDORES E DISTRIBUIDORES
o compartilhamento da informação é o que irá impulsionar o desenvolvimento da “Comprar bem para produzir melhor.”
Hidroponia. Esse catálogo deseja integrar a cadeia relacionada à Hidroponia no que diz respeito
Como veículo de comunicação comprometido com todos os públicos que transitam ao fornecimento de produtos, serviços, assessorias e distribuição. Um mix de empresas
no setor, a Revista Hidroponia estimula a estruturação de negócios sustentados em qualificadas e comprometidas com o segmento hidropônico, reunidas em um guia
planejamento, visões estratégicas e competências de empreendedorismo. amplo, visando a atender a diversidade de necessidades exigidas pelo setor.
Possuímos frequência bimestral, com distribuição feita exclusivamente através de
assinaturas, em planos impressos e digitais. Estamos presentes em 24 estados e no DF,
CONSULTA TÉCNICA
além de 12 países. “A dúvida individual esclarece o coletivo.”
O produtor junto a sua produção é um solitário. Carece de canais eficientes paraa
responder às demandas que a todo momento surgem no manejo de sua produção. Suprir
esta necessidade de informação de forma dinâmica tem sido um de nossos desafios.
O serviço de consulta técnica é gratuito para os assinantes da Revista Hidroponia.
Trata-se de uma prestação de serviços que amplia nossa cooperação, evidenciando
nossos princípios e valores de comprometimento com o setor.
A equipe de Consultores Hidropônicos Avançados da Revista Hidroponia tem
papel preponderante neste processo. São eles que esclarecem dúvidas e indicam
soluções. À Revista Hidroponia cabe abrir canais e estimular o compartilhamento do
conhecimento, promovendo o fortalecimento do sistema de cultivo sem solo.

PRÊMIO BRASIL HIDROPONIA


O Prêmio Brasil Hidroponia foi criado em 2015 para valorizar o cultivo sem solo
e reconhecer o talento de quem empreende no setor.
Com a iniciativa, muito além de destacar personalidades, empresas e instituições,
desejamos promover o setor e gerar visibilidade para o sistema hidropônico.
Um segmento forte motiva investimentos e gera oportunidades para todos.
A Hidroponia, termo derivado de duas palavras de origem grega – hidro,
que significa água e ponos, que significa trabalho – está se desenvolvendo
rapidamente como meio de produção vegetal, principalmente de hortaliças sob
cultivo protegido. A hidroponia é uma técnica alternativa de cultivo protegido,
na qual o solo é substituído por uma solução aquosa contendo apenas os
elementos minerais essenciais aos vegetais.
Apesar do cultivo hidropônico ser bastante antigo, foi somente em 1935
que se desenvolveu um sistema hidropônico para uso comercial, idealizado
pelo pesquisador Willian Frederick Gerike, da Universidade da Califórnia. Ele
desenvolveu uma técnica de cultivo sem solo onde se cultivou frutas, cereais,
flores e tubérculos em larga escala e apresentou um trabalho no qual pesquisou
a fisiologia, nutrição e crescimento das plantas. Gerike aprimorou a técnica e
definiu o nome Hidroponia para esta ciência.
A técnica de produção de plantas sem solo vem sendo popularizada. Apesar
do maior custo inicial para instalação, várias são as vantagens do cultivo
comercial de plantas em hidroponia, como a padronização da cultura e do
ambiente radicular e drástica redução no uso de água. A eficiência do uso de
fertilizantes, melhor controle do crescimento vegetativo, maior produção,
qualidade e precocidade e automatização da cultura são outros pontos positivos.
No final da década de 1990, a área destinada ao cultivo hidropônico no mundo
era de aproximadamente 12 mil hectares. Nesta área de plantio, eram anualmente
produzidas 3 milhões de toneladas apenas de hortaliças. A época, destacavam-
se como principais países produtores a Holanda, Espanha, França, Japão, Israel,
Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Canadá, África do Sul e Finlândia.
No Brasil, embora não exista uma estatística oficial, tem crescido nos últimos
anos o interesse pelo cultivo em Hidroponia, especialmente para produção de
hortaliças como alface, rúcula, agrião, manjericão, salsa, cebolinha, almeirão e
menta, e de frutas, como morango e tomate.
Atualmente, os métodos de cultivo mais usados pelos produtores
hidropônicos são o NFT (Nutrient Film Technique), o DFT (Deep Film
Technique), Bancadas Individuais, Pavio, Aeroponia, Aquaponia e Subirrigação.
Detalhamos a seguir cada um dos sistemas para melhor entendimento de suas
características e aplicações.

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NFT (NUTRIENT FILM TECHNIQUE)
No Brasil, predomina o sistema de produção NFT (Nutrient Film
Technique), que é usado por cerca de 90% dos produtores hidropônicos. O
pioneiro dessa técnica foi Allen Cooper, no Glasshouse Crop Research Institute,
em Littlehampton (Inglaterra), em 1965.
O NFT (fluxo laminar de nutrientes, em português), é mais indicado para
o cultivo de folhosas como alface, rúcula, agrião, espinafre, coentro e salsa. Nos
sistemas NFT, normalmente estruturas feitas de tubos plásticos circulam o adubo
liquido, composto de todos os nutrientes na proporção que a planta precisa para
seu desenvolvimento. A solução nutritiva é bombeada de um reservatório para os
canais de cultivo, formando uma lamina que circula junto às raízes.
A solução não circula continuamente, ou seja, as raízes inseridas nesses
tubos ficam submersas nesta lamina de solução, onde são banhadas por um
tempo, alternadamente. A bomba é desligada por um tempo para que ocorra a
drenagem de toda a solução nutritiva que está armazenada nos canais de cultivo,
promovendo uma renovação da solução no ambiente radicular e, com isso, a
incorporação do oxigênio atmosférico no sistema radicular.
Após percorrer o canal, a solução nutritiva retorna ao reservatório. “A Hidroponia
nasce com o sistema NFT. É o sistema mais conhecido no mundo, e as pessoas,
aqui no Brasil, quando se referem à Hidroponia, a relacionam com ele”, afirma o
consultor de cultivo hidropônico Adriano Delazeri, de Cachoeirinha (RS).

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BANCADA INDIVIDUAL
O sistema de bancadas individuais, que começou no Brasil a partir dos
trabalhos do professor Dr. Jorge Barcelos, é considerado por alguns pesquisadores
como uma evolução do sistema NFT. A diferença entre o NFT convencional e
em bancadas individuais é que no primeiro, todas as bancadas ou um número
grande de bancadas é atendido por um reservatório.
Como todas as bancadas são interligadas, plantas em estágios diferentes são
atendidas pela mesma solução nutritiva. O que torna baixa a oxigenação na
solução nutritiva, por conta do tamanho do sistema, e principalmente em altas
temperaturas. Issotambémprovocaumdesequilíbrionutricionalnasplantas, pois
a necessidades das plantas é diferente, conforme o estágio de desenvolvimento.
Entretanto, em sistemas comerciais de grande escala, conseguem manejar
adequadamente a solução nutritiva, evitando estes problemas.
No sistema de bancadas individuais, as plantas estão no mesmo tempo de
desenvolvimento, com necessidades nutricionais iguais, o que torna a solução
mais equilibrada. Por isso que o dimensionamento correto de um sistema
hidropônico é de suma importância para contornar estes possíveis problemas.
Outra questão é que nos sistemas interligados, caso haja contaminação
de uma bancada, todas elas ficam contaminadas e o problema se espalha por
toda a estufa. Em bancadas individuais, caso uma bancada seja contaminada, a
contaminação fica restrita. “Hoje todos os cursos que ministro e projetos que
desenvolvo são neste sistema”, diz Delazeri, que possui estruturas funcionando
em todos os Estados e no exterior. “São 1.726 bancadas funcionado neste
sistema e produzindo mensalmente mais de 2 milhões pés/molhos de alface,
rúcula e temperos, só computando os projetos que acompanho, de meus
alunos”, completa.

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DFT (DEEP FILM TECHNIQUE)
Outro sistema de cultivo hidropônico adotado pelos produtores brasileiros é
o DFT (Deep Film Technique), também conhecido como “floating” ou piscina.
Neste sistema, usado para a produção de mudas, como por exemplo, de alface, as
bandejas de isopor são colocadas em uma piscina, deixando correr uma lâmina
de solução nutritiva (aproximadamente de 4 a 5 centímetros) suficiente para o
desenvolvimento do sistema radicular das mudas, mantendo o substrato úmido
e permitindo a absorção dos nutrientes.
Mas o “floating” não é unanimidade. “Este sistema de produção de mudas
está sendo ou já foi totalmente abolido pelos médios e grandes produtores”,
afirma o professor Pedro Furlani. “Aqui, no Brasil, nem 10% dos hidroponistas
usam o sistema DFT”, acrescenta o diretor da Conplant, de São Paulo.
No sistema DFT não existem canais, mas sim uma mesa ou caixa rasa nivelada
onde permanece uma lâmina de solução nutritiva. O material utilizado para sua
construção pode ser madeira, plástico ou fibras sintéticas (em moldes pré-fabricados).
A altura da lateral da caixa de cultivo deve ser de 10 a 15 centímetros,
dependendo da lâmina desejada, que normalmente varia de 5 a 10 centímetros.
O suporte da mesa também pode ser de madeira ou de outro material, como
descrito para as bancadas do sistema NFT. Para a manutenção da lâmina de
solução, deve-se instalar um sistema de alimentação e drenagem compatível,
ou seja, a drenagem sempre maior ou igual à entrada de solução, para manter
constante o nível da lâmina.
No sistema DFT as raízes das plantas permanecem submersas na solução nutritiva
por todo o período de cultivo, por isso a oxigenação da solução merece especial
atenção, tanto no depósito quanto na caixa de cultivo. A instalação de um “venturi”
na tubulação de alimentação permite eficiente oxigenação na lâmina de solução.
Para as mesas pré-fabricadas em material plástico ou fibras de vidro e com
revestimento interno não é necessária a impermeabilização, mas naquelas feitas
de madeira deve-se cobrir o fundo e as laterais com dois filmes plásticos, sempre
o preto por baixo e o de polietileno tratado contra radiação UV por cima, para
conferir resistência aos raios solares.

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SISTEMAS EM SUBSTRATO
Também é bastante comum para hortaliças frutíferas, flores e outras
culturas que têm sistema radicular e parte aérea mais desenvolvidos, utilizam-
se recipientes (vasos, sacolas, slab etc)cheios de material inerte, como areia,
pedras diversas (seixos, brita), vermiculita, perlita, lã-de-rocha, espuma fenólica,
espuma de poliuretano e outros para a sustentação da planta, onde a solução
nutritiva é percolada através desses materiais e drenada pela parte inferior dos
vasos, retornando ao tanque de solução.
Não existe sistema melhor ou pior, existe sim sistema que tem melhor
desempenho econômico para uma determinada espécie/cultivar e ambiente de
produção.Quando cultivamos plantas de ciclo curto não utilizar substrato é uma
grande vantagem, pois ao final do ciclo podemos recomeçar sem a necessidade
de adquirir substrato, nem nos livrarmos do material já utilizado. Por tanto,
alface, rúcula, temperos e folhosas em geral tem tido um desempenho melhor no
sistema NFT (somente em água). O ciclo é mais curto, contudo a dependência
de energia é grande, uma falta pode comprometer todo o cultivo.
Já para a produção de tomate, pimentão, melão, pepino, que também se
beneficiariam muito do sistema NFT,tem o risco de cultivo reduzido se utilizarmos
vasos com substrato. Se houver falta de energia a carga de nutrientes no substrato
pode manter a planta durante muitas horas e até dias em algumas condições.
Também é bastante comum para hortaliças frutíferas, flores e outras culturas
que têm sistema radicular e parte aérea mais desenvolvidos, utilizam-se vasos cheios
de material inerte, como areia, pedras diversas (seixos, brita), vermiculita, perlita,
lã-de-rocha, espuma fenólica, espuma de poliuretano e outros para a sustentação
da planta, onde a solução nutritiva é percolada através desses materiais e drenada
pela parte inferior dos vasos, retornando ao tanque de solução.

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SUBIRRIGAÇÃO
Uma tecnologia com potencial para reduzir o uso e descarte de água com
fertilizantes e pesticidas nesse tipo de produção em estufas é a subirrigação, por
permitir a sua operação como um sistema de irrigação fechado. Nesse sistema,
o fornecimento de solução nutritiva ocorre na parte inferior dos recipientes de
cultivo (vasos ou bandejas), onde o princípio da capilaridade permite que a água
e nutrientes se movimentem verticalmente no substrato.
Após a aplicação da lâmina desejada, a água é drenada a um reservatório para
posterior reutilização. Os sistemas utilizados em ambientes protegidos são, em
geral, formados por uma estrutura de suporte dos vasos, reservatório de solução
nutritiva e conjunto moto-bomba.
Existem atualmente diversos tipos de equipamentos para aplicação da
subirrigação: mesas (chamado sistema ebb-and-flow), pisos de concreto (flood-
floor), pavio (wick system), manta capilar (capillary mat), bandejas móveis
(Dutch trays) e canais ou calhas em desnível (Trough benches). Os sistemas
de subirrigação podem ser utilizados na produção de diversas culturas que
utilizam substratos, como é o caso de palmeiras, mudas florestais (eucalipto,
pinus e Teka), mudas nativas e exóticas (frutíferas, ornamentais, pioneiras e não
pioneiras), citros, café, maracujá, entre outras espécies.
Essa tecnologia apresenta vantagens em comparação com outros sistemas
de irrigação, como o aumento da produção por unidade de área, maior
uniformidade de produção, redução no período de crescimento, eliminação
da perda de água e nutrientes por lixiviação no solo. Outros pontos positivos
são a redução da quantidade de água aplicada, possibilidade de aplicação de
pesticidas e estimuladores de crescimento vegetal, redução dos custos de mão de
obra e possibilidade de automação de todas as etapas.
Por outro lado, a aquaponia pode apresentar alguns inconvenientes ao
produtor, como o aumento do risco de disseminação de patógenos, alta
concentração de sais nas camadas superiores do substrato em razão da não
realização de lavagens constantes do meio de crescimento radicular e alto custo
para implantação e manutenção.

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PAVIO
O sistema de pavio é provavelmente o mais simples sistema hidropônico.
Trata-se de um sistema passivo, ou seja, nele não existem partes móveis, e a
solução nutritiva é estática. A solução nutritiva é retirada de um depósito, e
conduzida para o meio de cultura e para as raízes das plantas, por capilaridade,
por meio de um ou mais pavios. Normalmente, neste sistema é usada uma
mistura de vários meios de cultura, de modo a incrementar ao máximo a
capacidade capilar de tal meio.
É comum também usar-se este sistema em vasos com plantas decorativas, com
solo convencional fertilizado, usando-se água pura no depósito, sendo esta para
simples irrigação. Como sistema hidropônico, é muito utilizado para plantas
de pequeno e médio porte, especialmente em pequenas hortas domésticas, pois
pode ser montado com dimensões muito reduzidas.
O maior problema deste método de cultivo ocorre com plantas de grande
porte, que necessitam grandes quantidades de água, podendo absorver grande
volume de solução nutritiva, a uma velocidade maior da capacidade dos pavios.
Assim sendo, é preciso dimensionar corretamente os pavios.

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AQUAPONIA
A aquaponia se difere de outros sistemas de produção, pois integra
dois métodos já conhecidos de produção, a aquicultura e hidroponia. Ela é
considerada como um sistema de produção bio-integrado, onde os dejetos
dos peixes são usados como fertilizantes para irrigar a produção de vegetais.
Por meio de métodos hidropônicos, as plantas servem como sequestradoras de
nutrientes que estão em excesso na água, sem grandes desperdícios no sistema.
A aquaponia como tecnologia atual surgiu da indústria aquícola em produções
intensivas que vem sendo pesquisada e difundida em diversos países no mundo
há mais de 40 anos. Mas somente a partir da década de 1980 se chegou a um
pacote tecnológico em que a técnica alcançou uma produção comercialmente
rentável e ainda por cima sustentável em diversos pontos.
No Brasil, ainda há pouca produção de pesquisa nesta área, sendo que existem
poucas instituições trabalhando com o sistema, o que torna a iniciativa privada
desinteressada no assunto. Entretanto, o método é usado na produção de alface,
rúcula, manjericão e de frutas, como tomate, banana, morango e mamão.
Entre as vantagens de produzir pelos sistemas aquapônicos estão a
possibilidade de obter mais de um produto final para comercialização e é preciso
considerar que os peixes provêm a maioria dos nutrientes necessários para
crescimento das plantas. Também existe um consumo de água muito menor na
produção das plantas e dos peixes do que em métodos convencionais de cultivo,
além de uma menor necessidade em monitorar parâmetros de qualidade de
água. As desvantagens são pouca difusão de exemplos aonde o sistema tenha
funcionado comercialmente, mão de obra especializada quase inexistente e
pesquisa no assunto.

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AEROPONIA
Trata-se de uma técnica de cultivo que consiste essencialmente em manterem
as plantas suspensas no ar, geralmente apoiadas pelo colo das raízes (que ficam
confinadas e em ambiente escuro), e aspergindo-as com uma névoa ou com
uma massa de gotículas de solução nutritiva.
O sistema, que surgiu nos Estados Unidos em 1937, possibilita uma grande
economia de solução nutritiva, a qual chegará às raízes das plantas altamente
oxigenadas. A aeroponia difere da Hidroponia por não usar a água como substrato.
No Brasil, o método de cultivo vem sendo usado na produção de batatas.
No sistema aeropônico, as plantas se desenvolvem em uma câmara (caixa)
com dimensões de 2,0 x 0,5 x 0,6 metro, sendo a solução nutritiva aplicada em
pequenas gotas por meio de nebulizadores do tipo fogger no sistema radicular
das plantas, que crescem dentro da caixa e no ar.
O tempo de nebulização varia em função do ciclo da cultura (10-20 segundos)
ligado (30-60) desligado e o sistema é fechado, ou seja, a solução retorna para o
tanque de armazenamento. A colheita é escalonada e facilitada, pois é feita por
meio de janelas laterais construídas para tal finalidade.
As principais vantagens da aeroponia são a facilidade de aeração, a falta
de impedimento ao crescimento livre das raízes e a ausência de patógenos. O
alto custo inicial de implantação e a possibilidade de perda total da produção,
caso o produtor não disponha de um sistema auxiliar de geração de energia,
representam as desvantagens para a aplicação da aeroponia.

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