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INDÍCE

INDÍCE ...................................................................................................................... 1

INTRODUÇÃO........................................................................................................... 2

OS PEIXES ................................................................................................................. 3

Os primeiros peixes.................................................................................................... 3

A TRUTA .................................................................................................................... 4

Características .......................................................................................................... 5

Alimentação e Reprodução ....................................................................................... 6

CONCLUSÕES ........................................................................................................... 8

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 9

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INTRODUÇÃO

O trabalho que eu vou apresentar é sobre um peixe da espécie da Truta.


Para isso consultei livros na Biblioteca Municipal de Tomar e sites na Internet.

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OS PEIXES

Os peixes são um grande e variado grupo de animais adaptados à vida na


água. Pertencem ao grupo dos vertebrados e dentro deste à classe dos peixes

Os peixes dividem-se em 3 principais grupos:


Peixes sem mandíbulas (agnatos);
Peixes cartilagíneos (condríctios);
Peixes ósseos (osteíctios).

Os peixes respiram por guelras ou brânquias, têm o corpo coberto por escamas
profundas e nadam com ajuda das barbatanas. Todos os peixes são
vertebrados, o que significa que possuem uma coluna vertebral e restante
esqueleto interno, e não externo ou casca.

Os primeiros peixes

Há cerca de 500 milhões de anos, os primeiros peixes nadavam e não tinham


mandíbulas, barbatanas nem escamas como os peixes de hoje.

Durante a sua evolução, o aparecimento das mandíbulas foi muito importante,


visto que os animais delas desprovidos encontram-se limitados a sugar ou a
raspar o alimento. O aparecimento de duas maxilas permitiu-lhes mastigar e
morder alimentos de maior porte. Actualmente todos os peixes têm
mandíbulas, excepto as lampreias e as enguias-de-casulo.

A história evolutiva traduz-se na grande diversidade de formas existentes,


estando adaptadas ao meio ambiente onde se integram. Podemos encontrar
peixes praticamente em todos os habitats aquáticos existentes, desde os rios
de caudal mais rápido, aos calmos lagos, passando pelas profundezas do
oceano ou as águas geladas do Antártico.

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A TRUTA

A truta é um peixe pertencente ao grupo dos


peixes ósseos (osteíctios) de formato alongado,
pertencente à mesma família do salmão
(Salmonidae).

A truta comum é uma espécie natural da Europa. Em Portugal ainda existe em


alguns rios do Norte e do Centro, a Sul só existe numa pequena zona do Rio
Zêzere e também no Rio Sever, e em algumas albufeiras.

As trutas não se encontram em mais rios porque se as águas do seu habitat


não forem puras, límpidas, bem oxigenadas e com temperatura da água inferior
a 18º C., não sobrevivem, pois são muito vulneráveis á poluição e ao aumento
muito rápido da temperatura da água.

É bastante ágil a subir os rios,


transpondo com bastante facilidade
todos os obstáculos que lhe surjam,
o que acontece quando estão na
fase da sua reprodução, no Outono
e Inverno. Após a desova, descem
os rios, para o mar, onde crescem
muito rapidamente, para no ano
seguinte, de novo subirem outra vez
o mesmo rio para outra desova.

Em Portugal conhecem-se três espécies de trutas: A Truta marisca, a arco-íris,


e a mais comum, denominada Truta fário, pois é nativa dos nossos ribeiros.

Truta arco-íris

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Características

O corpo das trutas é comprimido nos flancos com escamas pequenas, têm uma
boca fendida e um pouco oblíqua, a cobertura óssea
das guelras (opérculo) têm o bordo muito arredondado,
possuem ainda duas barbatanas dorsais sendo a
segunda adiposa.

É veloz como um relâmpago, num vigésimo de


segundo uma truta atinge a velocidade de 8 km/h, se
continua a acelerar a essa velocidade durante um
segundo atingiria os 160Km/h.

A sua cor pode variar, dependendo das águas onde vive, da sua alimentação e
da sua evolução ao longo dos anos. Normalmente, trutas mais claras em águas
claras e trutas mais escuras em águas escuras. Normalmente é castanha
escura ou esverdeada no dorso, prateada nos flancos e ventre e com excepção
da parte ventral apresenta manchas escuras e avermelhadas arredondadas e
aureoladas de encarnado ou de azul claro.

O seu crescimento é relativamente rápido, tudo dependendo da quantidade de


alimento disponível, se tiver abundância de alimento, podem em 2 anos atingir
os 15 a 20cm, é nesta altura que se encontram em condições para desovar
pela primeira vez.

No entanto o tamanho máximo que podem atingir varia em função do seu


habitat: em pequenos rios ou ribeiros de montanha pode atingir 20 a 22cm com
peso máximo de 200gr, em rios de planície 70cm com pesos de 4 a 5Kg,
enquanto que nos lagos e albufeiras se verificam máximos de 1m com peso
superior a 15Kg. As que migram para o mar, podem atingir os 140cm de
comprimento e 50kg de peso.

Antes da migração, as trutas sofrem uma grande transformação na cor e na


forma, que as torna mais parecidas com os seus parentes, os salmões.

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As trutas são peixes bastante agressivos, desde pequenos que lutam pela
posse do seu espaço. Cada truta, defende um pequeno espaço, muitas vezes
atrás de pedras, que a protegem da força da corrente e que lhes facilita a
apanha da comida arrastada pela corrente.

As trutas pequenas que não conseguem impor-se e não conseguem ganhar os


locais que precisam, ficam fracas sendo levadas pela corrente acabando por
morrer se não conseguirem conquistar e ficar com o seu espaço.

Alimentação e Reprodução

É uma espécie predadora, carnívora, no começo da


sua vida alimenta-se de peixes mais pequenos que
ela e até mesmo de trutas recém nascidas, mas
não fazendo delas o seu alimento exclusivo.

Os animais arrastados pela corrente também


podem ser utilizados como uma parte importante da
sua alimentação. Os girinos e pequenos crustáceos constituem um importante
reforço, a par das larvas libélulas e percevejos de água que caem à água.

No Verão uma parte da sua alimentação compõe-se de insectos capturados á


superfície.

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Em pleno Inverno, enquanto a maior parte dos restantes peixes se deslocam
muito pouco e não se alimentam, a truta sobe os rios ou os regatos pequenos
para desovar

Uma particularidade das trutas (tal como nos salmões) é a capacidade de


memorizarem características do rio em que nasceram, de modo a que, mesmo
depois de uma longa migração no mar, conseguem quase sempre voltar à
ribeira em que os seus pais tinham desovado.

Desova uma vez por ano pondo 1500 a 2000 ovos por cada kg do seu peso. As
dimensões dos ovos variam entre 3.8 e 5.5mm, os quais são cobertos com
cascalho/areia. O tempo de incubação varia entre os 40 e 60 dias em função
da temperatura da água.

É a fêmea é que constrói o ninho escavando o cascalho/areia, enquanto que


os machos lutam entre si para poderem ficar com os sítios mais próximos da
fêmea, para poderem fecundarem os ovos

Os machos mais velhos têm a boca


transformada, o seu maxilar inferior fica
com a forma de um gancho, para poder ser
usado nas lutas com os outros machos

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CONCLUSÕES
Podemos afirmar que esta espécie de peixe tem um grande valor piscícola,
gastronómico e ambiental.
No entanto atendendo ás suas características, nomeadamente de necessitar
de águas límpidas, frias, agitadas e sem poluição, associado ao facto de na
primavera os ovos postos nos ribeiros temporários ficarem com pouca água,
ficando expostos ao ar e como consequência a postura ficar perdida, a par das
doenças causadas por bactérias, e da pesca desenfreada, podemos concluir
que esta espécie está cada vez mais ameaçada e a desaparecer dos nossos
rios.
No entanto, nos últimos anos começou a ser fomentada a criação de trutas de
viveiro, mas só com o interesse gastronómico.

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BIBLIOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Truta
http://web.educom.pt/pr1305/servivo_peixes.htm
http://educom3.sce.fct.unl.pt/~p-nosout/peixes/verboFrameset_index.html
http://aquariovgama.marinha.pt/AVGAMA/site/PT/profsalunos/evolucao_peixes
http://www.icn.pt/sipnat/especies/tcontpei.html
http://www.bussolanet.com.br/turismo/monteverde/truta.asp
http://www.efsaportugal.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=51&Itemid=102
http://www.planetapesca.com/novembro2004.asp
http://www.afn.min-agricultura.pt/portal/pesca/pesca-desportiva/periodos-de-pesca-e-dimensoes-
minimas-de-captura
htpp://www.pontedelima.com/index.php?option=com_content&view=article&id=146&Itemid
http://snirh.inag.pt/snirh/dados_sintese/qualidadeag/pisc/pisc_intr.html

Enciclopédia Visual; Peixes; Editorial Verbo, Lisboa


A Vida Secreta dos Animais nos Lagos e nos Rios; Bertarnd Editora

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