1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1
1.1 EMENTA 1
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1
1.3 OBJETIVOS 1
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1
1.5 METODOLOGIA 2
3. MATERIAL COMPLEMENTAR 28
i
1
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa
Liderança e equipes. Liderança x gerência. Características dos líderes. Estilos de
liderança. Liderança Situacional e Transformacional. Liderança compartilhada.
Habilidades de liderança. A teoria do coaching. Teorias de motivação. Flexibilidade
e adaptabilidade. Estágios de evolução de equipes. Características de equipes de
alto desempenho.
1.3 Objetivos
Levar o aluno/profissional a:
5-CONCLUSÃO
NOT FOUND
1.5 Metodologia
O programa a seguir:
utiliza a exposição dialogada de slides que contêm conceitos e técnicas;
baseia-se fortemente na realização de dinâmicas e apresentação de vídeos
que propiciam a discussão e vivência dos conceitos, contextualizando-os
para a realidade de cada participante;
apresenta artigos e estudos de caso para análise da aplicação dos conceitos
em situações reais.
término da disciplina.
FGV Management desde 1998. Tutora de Cursos do FGV Online. Coautora dos livros
INCLUSÃO
Querer, ou não, pertencer ao grupo. Não envolve fortes ligações emocionais.
O gosto pela inclusão caracteriza-se pela busca de interação com as
pessoas, desejo de atenção, de reconhecimento, de preeminência, apreciação e
prestígio.
CONTROLE
Diz respeito às relações já iniciadas.
Refere-se, primordialmente, à relações de poder, processo de tomada de
decisão, áreas de poder, influência, competição e autoridade.
ABERTURA
Em grupos, caracteriza-se por demonstração de amizade e diferenciação
entre os membros, expressão de sentimentos positivos, formação de pares,
intensificação de emoções e honestidade direta.
Todos nós usamos as três formas de interação; ora uma, ora outra. Mas, a grosso
modo, uma delas predomina em nosso estilo geral.
Talvez você se pergunte de que maneira uma equipe imbatível, que sempre
cumpre metas, supera as marcas e produz os melhores resultados funciona no dia
a dia.
O grande segredo para uma equipe desse nível é a liderança compartilhada.
Quanto mais dependente das decisões de um líder, mais vulnerável um grupo
se torna. Quanto mais responsabilidade decisória for atribuída a cada membro da
equipe, mais forte e eficiente ela fica.
Nas equipes de alto desempenho todas as pessoas se sentem responsáveis pelo
êxito ou pelo fracasso do projeto. Os membros da equipe têm consciência de que
precisam fazer acontecer e de que o poder está dividido entre todos.
Isso quer dizer que, quanto mais evoluído for o grupo, maior consciência seus
participantes terão de sua importância, de sua capacidade e, portanto, de que a
equipe reúne condições de atingir o objetivo proposto.
Não é preciso ninguém mandar para as coisas acontecerem. Não é preciso
policiar porque as pessoas se esforçam para obter resultados, têm noção da
importância de seu trabalho e não precisam ser cobradas para cumprir o que
prometeram.
5. Não sobreponha às decisões daqueles que você deu poder para tanto;
MAESTRIA PESSOAL
VISÃO COMPARTILHADA Aspirações e sonhos
Aspiração grupal; sonho pessoais potencializando a
coletivo; a razão de ser da capacidade criativa de cada
organização indivíduo.
LIDERANÇA
INTEGRATIVA
Forma sistêmica de
pensar/competência
coletiva em lidar com
complexidade.
TRANSPARÊNCIA DAS
APRENDIZAGEM FORMAS DE PENSAR
COLETIVA Profundidade e verdade nos
Grupal; potencialização da diálogos e no
inteligência coletiva; ajuda relacionamento entre
mútua e evolução em pessoas.
conjunto.
Ouvir sem julgar – O líder precisa ouvir com atenção as preocupações dos
seus empregados antes de dar conselhos ou soluções;
SENSO DE PROPÓSITO
Os membros das equipes de alto desempenho são seguros sobre a razão da sua
existência. Eles sabem o que estão fazendo e porque isto é importante.
COMUNICAÇÃO ABERTA
Os membros das equipes reais são abertos e sinceros uns com os outros. Eles
participam inteiramente nas discussões das equipes.
Eles dizem o que pensam e respeitam o direito dos outros membros de terem
opiniões diferentes.
Eles são bons ouvintes. Não interrompem. Ouvem até o fim. Eles estão dispostos
a se desafiarem, se confrontarem. Tudo é exposto, nada é feito às escondidas.
LIDERANÇA COMPARTILHADA
Nas equipes reais a liderança não é imposta por “status” ou posição. O líder atua como
facilitador para a equipe.
FLEXIBILIDADE E ADAPTABILIDADE
APRENDIZAGEM CONTÍNUA
Elas concentram-se nas interações com outras equipes e aprendem a partir dessas
experiências.
Causas do conflito
Existem, certamente, muitas outras fontes de conflito. Além das causas mais novas, geradas
Pela sociedade moderna, continuam inabaladas todas as causas antigas: Lutas pelo poder, o
desejo de êxito econômico, a necessidade de status e a exploração de terceiros.
Consequentemente, por muitas razões, a sociedade atual pode estar sujeita a experimentar um
aumento e não uma diminuição de conflitos. A necessidade de administrar construtivamente
conflitos aumentará de importância a cada ano.
2.4 Motivação
Como o próprio nome indica, motivação tem muito a ver com a possibilidade
de descobrir e explicitar o motivo ou incentivo, capaz de gerar uma ação, num
indivíduo ou num grupo. O motivo está sempre cavalgando um desejo. Os motivos
que podem desencadear ações humanas são de dois tipos; decisões racionais e
decisões emocionais. Para enevoar mais ainda esse território, os desejos são
infinitos em tamanho e variedade.
Quanto aos fatores que motivam, Herzberg concorda com Maslow no que se
refere às duas últimas necessidades, ou seja, para ele os fatores motivacionais
estariam ligados às necessidades de estima e de autorrealização.
Para Adams as pessoas não são apenas motivadas pelo que recebem em
termos absolutos, mas também fazem comparações entre o que recebe e contribui
(tarefas, habilidades, talentos, etc.) e os mesmos aspectos relativos a seus pares,
parceiros ou colegas de trabalho. Se, em suas percepções, houver desequilíbrio
entre os benefícios que recebem da empresa e suas tarefas, comparadas com as de
seus companheiros de trabalho, sentir-se-ão desmotivados e tenderão a 3 tipos de
ações básicas:
Pedir que sejam incorporados acréscimos ao que recebem; ou
Reduzir o volume de contribuições (trabalho, empenho, etc.); ou, ainda,
Pedir demissão.
2.5 Conclusão
Ao abordarmos esta disciplina sob variados enfoques fica evidente, na
liderança, a relevância da percepção, da comunicação base das relações humanas.
Isto porque minha comunicação se estabelece a partir do que eu percebi no outro,
em mim, na relação, no conteúdo que quero transmitir ao liderado.
Paralelamente a esses aspectos, vimos que a personalidade está também
intrinsecamente ligada à comunicação interpessoal. Vale ressaltar que, não só na
realidade organizacional, mas também no cotidiano familiar e social, temos com
frequência necessidade de usar estratégias de comunicação, buscando atitudes
assertivas a fim de gerenciar as críticas nos relacionamentos. Tais procedimentos
são úteis também na liderança e na motivação de nossos colaboradores.
liderança: uma coletânea com as idéias dos maiores líderes da atualidade. São
Paulo: Futura.
GALBRAITH, Jay R.; LAWLER III, et al. Organizando para competir no futuro.
ROBBINS, H.; FINLEY, M. Por que equipes não funcionam: o que não deu certo
3. Material Complementar
3. a) receber visitas
b) dar conselhos
c) ouvir confidências
6. a) ser conhecido
b) ser respeitado
c) ser amado
CORREÇÃO:
Somar as respostas a, as respostas b e as respostas c.
As respostas a são condutas de Inclusão.
As respostas b são condutas de Controle.
As respostas c são condutas de Abertua.
O líder precisa ter uma visão de futuro atraente, realista, com parâmetro de tempo
e de número. Assim, ele poderá inspirar e mobilizar a equipe através da
apresentação desta visão com um direcionamento. Mas para isso, é preciso que o
líder mantenha uma comunicação freqüente e constante com a equipe, como por
exemplo, reuniões constantes.
Além de ter uma visão, é necessário criar estratégias que envolvam as pessoas
para o alcance de resultados extraordinários. Muitos profissionais em cargo de
liderança falham com a equipe por dedicarem a sua atenção apenas com
metodologias e números, esquecendo-se que as pessoas possuem desejos e
necessidades.
Manter-se flexível
A flexibilidade ajuda um líder a fazer o que for preciso para alcançar os resultados
esperados. Caso seja preciso mudar de rumo, treinar a equipe de uma forma
diferenciada, ou até mesmo, colocar a mão na massa para solucionar um problema,
ele terá que fazer. Estar preparado para modificar o caminho até o destino é
essencial.
Reconhecer a equipe
Percebe-se que grande parte das reuniões realizadas no ambiente de negócios tem
como finalidade tratar de problemas ou apresentar uma direção. O verdadeiro
Assumir a responsabilidade
Existem momentos em que o líder tem que dizer o que fazer e existem outros
momentos que o líder tem que apoiar seus liderados a fazerem da forma deles,
inclusive muitas vezes melhor do que a forma como foi ensinada.
A Auto liderança
Por estas razões, e porque os seres humanos são humanos, eles têm
dificuldade de alcançar o domínio da mudança. Muitas organizações e seus
dirigentes descobriram que “as pessoas são a parte difícil” ao desenvolverem a
mudança radical. Frequentemente, os líderes costumam fugir do lado humano no
gerenciamento da mudança, pois o aspecto pessoal da empresa não é o forte deles.
Eles se sentem mais à vontade com tarefas técnicas ou financeiras do que com as
questões humanas. Costumam dizer: “Não quero entrar nessas questões humanas.
Só quero obter resultados”.
Diante da mudança radical, o trabalho hoje não é mais trabalhar para muitas
pessoas. Empregados em todos os níveis, em grandes e pequenas empresas, não
sabem mais a quem pertencem, ou mesmo se pertencem. Pessoas que sempre
presumiram que suas organizações ‘cuidariam delas’, não estão preparadas para
quando as novas realidades empresariais transformarem a segurança no emprego
em uma nova realidade de carreira – VOCÊ Ltda. Elas agora trabalham primeiro
para si mesmas e, depois, para suas organizações.
Dica
Dica
Equilibre seu estilo de vida. Líderes que se sentem vítimas são quase
sempre perfeccionistas, idealistas ou obcecados pelo trabalho, pessoas que
jamais podem realmente satisfazer-se a si mesmos. Pense em um outro
campo de sua vida que gostaria de desenvolver além do trabalho — sua
mente? Corpo? Espirito?
Dica
5. Uma boa avaliação da liderança é obtida quando feita com base em nossos
próprios e completos registros de nossas ações, em vez de nos registros
parciais e incompletos de qualquer outra pessoa.
Dica
Dica
Dica
Dica
Desafie-se a sair de sua zona de conforto. Busque uma posição que não seja
de liderança em uma organização comunitária ou profissional. Ou submeta-
Dica
10. Precisamos assumir riscos para dar inicio a corajosas conversações que nos
manterão em diálogo direto, honesto e criativo com nossos colegas e
seguidores.
Dica
Dica
Prepare um Plano B por escrito. O que você faria se fosse demitido amanhã
e tivesse de procurar clientes, não um emprego? O que exatamente você faz
que as pessoas o remunerariam por isso?
12. Não devemos ser ‘vítimas’ de influências externas; precisamos ter controle
de nossas programações.
Dica
13. Devemos primeiro tomar importantes decisões de vida que são a matéria-
prima das decisões profissionais.
Dica
Programe um check-up do coração. Qual foi a última vez que você teve uma
verdadeira conversa sobre ‘prioridades de vida’? Ou um encontro coração a
coração com alguém próximo? Pense nas suas amizades. Qual foi a última
vez que você perguntou como ele ou ela estava passando e parou para
realmente ouvir a resposta? Está preocupado com por que você e seu (sua)
parceiro (a) não conversam mais? Marque um check-up do seu coração com
alguém íntimo esta semana.
Dica
Anteveja-se no ano 2020. Onde você estará quando o relógio bater meia-
noite em 31 de dezembro de 2020? Converse sobre seu ideal de carreira e
cenário de vida com um amigo.
15. Trabalhar com uma clara noção de objetivo pessoal gera sucesso com
realização; uma declaração por escrito do objetivo pessoal reduz a
ansiedade em tempos de mudança.
Dica
Dica
17. Guiar a partir de uma clara noção de objetivo pessoal gera coragem; a
verdadeira coragem atrai seguidores autênticos.
Dica
Dica
Dica
20. As pessoas são atraídas pelo que é célebre; celebre as várias faces da
celebração.
Dica
Richard J. Leider é fundador e sócio do The Inventure Group, uma empresa de treinamento em
Mineápolis, Minnesota. Ele é autor de Repacking your bags (Refazendo suas malas), The power of
purpose (A força do propósito), The inventurer (O inventor). Leider é conferencista, escritor e diretor de
seminários, além de líder nacionalmente reconhecido no campo do desenvolvimento de carreira.
O que encontro em muitas empresas são pessoas que exercem sua liderança
mais como chefes que como líderes. No seu histórico de carreira, são excelentes
técnicos, que sabem resolver bem questões técnicas, que foram conduzidos a
papéis de chefia, ocupando "caixinhas" nos organogramas e progredindo em suas
trajetórias profissionais sem buscarem um embasamento para lidar com pessoas e
com equipes. Nem sempre o bom técnico é um bom líder. Aí usualmente vêm as
consequências de autoritarismo ou de omissão. É o chefe que é "linha dura" em
excesso e que com isto massacra seu pessoal, ou o chefe que "deixa rolar solto",
não tendo uma contribuição efetiva a fazer pelo seu grupo.
Quando falta uma visão mais convergente nas diversas áreas da empresa,
quando falta a conexão da minha identidade com a identidade coletiva da empresa,
ocorrem as dificuldades de trabalhar em equipe. O que prevalece é o "cada macaco
em seu galho", o "não é de meu departamento" e os feudos acabam prevalecendo
na organização. O primeiro a se prejudicar com a falta de visão de equipe é o
cliente, que fica invariavelmente mal atendido (e não retorna mais). Como próximo
(e imediato) passo, isto se reverte contra a empresa, que rapidamente perde seu
lugar no mercado.
É importante refletir sobre o que deve ser dito e oferecer exemplos objetivos
e concretos. Em muitas empresas, janeiro é o mês em que se oferece aos
funcionários o retorno da avaliação de desempenho. O famoso "feedback" é
encarado como um momento desagradável tanto por chefes quanto por
funcionários. E isso acontece porque, na maioria das vezes, os executivos acabam
sendo ofensivos em situações nas quais deveriam procurar estimular a correção de
um comportamento. Em contrapartida, os colaboradores não costumam prestar
atenção nas críticas e adotam um comportamento defensivo.
No livro "Preciso Saber se Estou Indo Bem", editado no Brasil pela Sextante,
o consultor norte-americano Richard L. Williams estabelece dez dimensões que
devem ser observadas antes de apresentar um feedback:
Escolha de local e hora - o retorno deve ser dado com agilidade e em local
apropriado. As críticas nunca devem ser feitas em público.
Pergunte a qualquer executivo sobre a sua primeira promoção, e como foi ascender
à chefia. Você provavelmente vai ouvir relatos de noites em claro, suores frios e
desorientação. De acordo com especialistas em gestão, o novo chefe até então não
sabia o quão diferente a chefia era do trabalho individual.
Um perigo ao novato é a tentação ao controle. “A pior coisa que o gestor pode fazer
é tentar microgerenciar”, diz Roberta. Em vez de tentar controlar a equipe, melhor
induzi-la ao comprometimento. Para isso, deve-se aprender a delegar. “Não tente
fazer com que a equipe aja do seu jeito particular. O melhor é insistir na clareza de
objetivos, e em que todos sejam corresponsáveis”, diz Linda Hill.
“O gestor deve medir o seu pessoal por resultados, e não por presença na sala”,
acrescenta Roberta. Muitos gestores gostam de ter a equipe sempre à sua volta,
Liderança e Trabalho em Equipe
42
pronta para servi-los. Mas isso não é sinônimo de bom desempenho. Aliás, pode
criar um vício de cultura. “Em pouco tempo, os subordinados sacam essa
característica do chefe. Cria-se um ambiente ruim com isso”, diz Roberta.
Responsabilidade pessoal não é o mesmo que subserviência.
A outra “casca de banana” surge no caminho do novo gestor quando ele busca
apoio entre os antigos colegas preferidos. É um erro. “O gestor não deve fazer
diferença entre os membros da equipe”, nota Linda Hill. Fazer distinção entre os
profissionais do time pode gerar animosidades, e acabar envenenando o clima no
escritório. Por fim, deve-se fazer distinção entre amizade e profissionalismo. Um
exemplo construtivo é o do CEO Kasper Rorsted, da alemã Henkel. “A primeira
coisa que eu aprendi como chefe é que tinha de ser amigável com todos, mas não
mais ‘amigo’”, disse Rorsted ao jornal New York Times. “Eu tive de demitir um
subordinado, até então meu colega de sala. Foi assim que terminou, quando eu era
jovem, a minha lua de mel com a promoção”, diz ele. A vida é mais solitária no
topo. É um fato com o qual os novos gestores vão ter de lidar, mais cedo ou mais
tarde.
Resumo:
Abstract
In search of a forum for discussion on the importance of studying and implementing the
contents related to the factors that influence the process and development of the group, within
the context of disciplines of the Teachers Training, presented as a clip of this matter, the Theory
of Interpersonal Needs, by William Schutz, aiming at the justification of this topic to the
curriculum for future educational professionals.
1 Introdução
O objectivo das observações que faremos acerca dele não é para lhe mostrar
como ensinar, mas de preferência para chamar a sua atenção sobre certas
características do seu trabalho referentes aos fenômenos de grupo. Insistindo
sobre a função dos processos de grupo no ensino e na aprendizagem, o
É importante relembrar que Kurt Lewin, nos Estados Unidos, foi o fundador da
moderna dinâmica de grupo, ao elaborar a Teoria do Campo na psicologia
contemporânea, tendo sido um dos precursores dessas pesquisas sobre os processos de
grupo e as relações humanas, por volta dos anos 30 (LUFT, 1970, p. 16). Contudo,
Lewin faleceu muito cedo e foram os seus colaboradores que deram continuidade aos
estudos dessa área.
O Princípio das Dimensões Básicas de William Schutz (1989, p.103) foi por
mim eleito por sua logicidade, no período em que tive a oportunidade de coordenar e
supervisionar, desde seu processo de divulgação, doze Cursos de Formação para
Profissionais da área de Treinamento e Desenvolvimento de Empresas, de grande e de
médio porte. Esta vivência reafirmou minha crença na relevância do conhecimento e da
O AMBIENTE
- Organização;
- Administração;
- Imagem Externa;
- Condições materiais.
- Tamanho;
- Missão;
- Percepções mútuas;
- Efeitos sinérgicos.
O INDIVÍDUO
- Personalidade;
- Formação;
- Valores;
- Interesses;
- Aptidões;
- Experiência.
- Inclusão (I);
- Controle (C);
- Abertura (A).
Todos nós usamos as três formas de interação; ora uma, ora outra. Mas, grosso
modo, uma delas predomina em nosso estilo geral.
Como dissemos anteriormente, os três tipos de relação são usados por todos,
embora haja o predomínio de um estilo preferencial.
Sob outro enfoque, o modelo de Schutz também pode ser aplicado à evolução do
indivíduo. Em grandes pinceladas, podemos dizer que a infância é uma fase de Inclusão
(outras pessoas vão sendo incorporadas, no relacionamento social); a adolescência é
uma fase de Controle (há rebeldias e conflitos com as figuras de autoridade); e a idade
Sem dúvida, a cooperação social na sala de aula pode ter reflexos extremamente
positivos, até mesmo para a aprendizagem. Contudo, segundo Schutz, este fenômeno
social só ocorrerá depois da integração e da competição, ou seja, o que deve ser
esperado dentro do processo grupal, inicialmente, são situações de identificação, de
necessidade de apoio, suporte e reconhecimento do ser como indivíduo. Após a
superação desses fatores, surgirá a necessidade de confronto, de liderança, de poder,
redundando na descoberta do espaço vital de cada indivíduo dentro da turma. Então, só
a partir da resolução dessas necessidades citadas anteriormente o aluno estará pronto
para, de fato, trabalhar cooperativamente, com cumplicidade e trocas verdadeiras. Este
processo natural e previsível pode e deve ser acompanhado e trabalhado, através da
administração das dificuldades e conflitos que por ventura surgirem, objetivando o
crescimento da turma como equipe.
Creio que a Teoria das Necessidades Interpessoais nos oferece um “roteiro” que
facilita o desempenho do papel de influenciador social para o professor. As seis razões
pelas quais respondemos positivamente à influência de outra pessoa foram assim
descritas por French e Raven (apud RODRIGUES, 1981, p. 74):
O professor exerce todos esses tipos de poder; contudo, ao tomar ciência das
fases de um processo grupal, acreditamos que cabe a ele, de forma consciente, adequar
sua conduta na busca de melhores resultados de aprendizagem. Num primeiro momento
do processo de grupo, o aluno apresenta-se dependente e necessita de estímulos e de
reconhecimentos. Talvez mais adiante, necessite de limite, de rever determinada conduta
e refletir sobre ela. Mais adiante, encontra-se pronto para colaborar e servir de apoio
para tarefas de rotina da turma. Creio que cabe reforçar esse ponto, os caminhos exigem
atenção e todos eles são distintos, pois cada turma é composta de pessoas únicas.
Finalizando, declaro que essas considerações não se esgotam, pois creio que a
proposta de Schutz, através da Teoria das Necessidades Interpessoais, nos possibilita
planejar e executar os conteúdos a serem transmitidos e debatidos pelas classes com
mais certeza e confiança de estarmos propiciando o crescimento não apenas do saber e
do conhecimento dos alunos, como também, o desenvolvimento das relações e dos
papéis sociais dos mesmos.
4 Conclusão
Enfim, meu objetivo, neste artigo, é chamar a atenção para essa área da
Psicologia Social que muito pode ser útil a outros profissionais responsáveis por
influenciar pessoas em um contexto de grupo.
4 Referências
Esta é sem dúvida uma das mais famosas das teorias sobre liderança. A Liderança
Situacional, estruturada por Blanchard e Hersey em 1986, se mantém intacta pela
sua lógica.
Os autores afirmam que não há uma única maneira de liderar, mas sim que o estilo
de liderança a ser adotado por uma pessoa deve levar em consideração a
maturidade de seus liderados.
Você vinha manifestando preocupação para com o bem estar dos seus
subordinados, os quais vinham retribuindo com um alto nível de produtividade. De
repente, por motivos ainda desconhecidos por você, a produtividade começa a cair.
Você:
A - insistiria na padronização das rotinas e necessidade de execução de tarefas.
B - colocar-se-ia à disposição para discutir informalmente com o grupo, mas não
insistiria.
C - conversaria com os subordinados e depois estabeleceria as metas.
D - Decidiria não intervir, acreditando que o próprio grupo tem condições de
superar a situação.
Você costuma deixar seus subordinados à vontade para resolver os problemas, pois
o desempenho e as relações interpessoais do grupo têm sido bastante satisfatórias.
Todavia, no momento, eles não conseguem solucionar um problema. Você:
Você sente certa insegurança em relação aos seus subordinados e acha que o que
está faltando é uma atitude mais diretiva de sua parte. Entretanto, a produtividade
dos seus subordinados é bastante boa e o relacionamento entre eles é satisfatório.
Você:
A - não interferiria, visando não prejudicar o bom relacionamento existente e a
produtividade.
B - discutiria a situação com eles e providenciaria as mudanças necessárias.
C - tomaria providências para que os subordinados se mantivessem dentro das
normas bem definidas.
D - tomaria cuidado para não exercer pressão, pois poderia prejudicar o
relacionamento com os subordinados.
Se você tivesse sido promovido a um novo cargo e o seu antecessor tivesse sido
um gerente que procurava não se envolver nos assuntos dos seus subordinados,
dos quais vinham se desempenhando de forma bastante adequada, você:
A - tomaria as providências para que os subordinados se mantivessem dentro de
normas definidas.
B - faria o grupo participar das decisões e estimularia as boas contribuições.
C - discutiria com o grupo o seu desempenho e depois verificaria a necessidade de
adotar novos procedimentos.
D - continuaria deixando o grupo à vontade.
Folha de respostas: transporte para o quadro abaixo as respostas que você deu no
questionário, assinalando ou circunscrevendo as alternativas escolhidas:
ALTERNATIVA
SITUAÇÃO S
E1 E2 E3 E4
1 A C B D
2 D A C B
3 C A D B
4 B D A C
5 C B D A
Liderança e Trabalho em Equipe
57
6 B D A C
7 A C B D
8 C B D A
9 C B D A
10 B D A C
11 A C B D
12 C A D B
Situações M Q P N
Pontuação - Parte 1
Veja como funciona. Se você marcou “P” no primeiro item, coloque 1 no espaço
em branco ao lado do número 1. Se você marcou “P” nos itens 11 e 21, acrescente
o número 1 a esses itens também. A seguir some os pontos dos 3 itens para obter
a pontuação total.
1. Elaboração de um plano 1 11 21
+ + =
2. Abordagem específica 2 12 22
+ + =
3. Foco em comportamentos 3 13 23
+ + =
5. Feedback equilibrado 5 15 25
+ + =
6. Controle emocional 6 16 26
+ + =
7. Técnicas eficientes 7 17 27
+ + =
8. Estilo eficaz 8 18 28
+ + =
9. Descrição de sentimentos 9 19 29
+ + =
Pontuação - Parte 2
O gráfico contém uma faixa sombreada em seu topo que representa a pontuação
ideal para cada dimensão. Quem marca pontos nessa área, geralmente já possui
grande habilidade na prática de dar feedback nesse determinado quesito. Caso os
resultados fiquem abaixo desse campo, isso significa que é preciso fazer ajustes e
melhorias nas dimensões em que isso acontece.
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
Dimensões: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(*) Exercício adaptado do livro Preciso Saber Se Estou Indo Bem, Richard L.
Williams, Ed. Sextante.
Este questionário (Leadership Practice Inventory, LPI) criado por Kouzes & Posner,
se baseia em experiências reais de pessoas que responderam ao apelo da
liderança.
Baseado na sua experiência como líder dentro da sua organização, por favor,
indique-nos até que ponto você considera que realiza estas práticas de
liderança descritas em cada declaração, fazendo um círculo ao redor da opção que
melhor represente suas convicções, conforme o código.
Não há respostas certas ou erradas. O que interessa é o número que reflete com
precisão sua prática de liderança dentro da sua organização.
Tabulação
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