COMPONENTE: POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS E GESTÃO ESCOLAR
Atividade - Future-se
As discussões em sala de aula quanto ao conteúdo disposto pelo projeto de
reestruturação econômica do financiamento educacional das universidades públicas proposta pelo Governo Federal, Future-se, voltaram-se para o entendimento das principais pautas de mudança. Apresentação das alterações foi realizada pelo Aluno do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, Felipe Moraes, e posteriormente abriu-se discussão sobre o que era sabido pelos colegas de sala e quais as principais dúvidas. Na apresentação realizada, entendeu-se que a proposta do governo, que tem em seu lema “Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras” direciona a responsabilidade de investimento em educação para o mercado, com um discurso relativo a “transparência”, entretanto, tal aproximação se faz bastante perigosa, ainda mais por pensar que as condições entre as muitas universidades públicas do país não estão no mesmo patamar de investimento e infraestrutura, e também por deixar as condições de investimento por conta do mercado. Em um momento das discussões, levantou-se o questionamento de “garantias” e “plano B”, ficou compreendido na apresentação do colega, que tais possibilidades não existem. Isso pode ser interpretado pela não adesão das grandes universidades até o momento, mesmo elas que estão em condições melhores de atender as necessidades do mercado. Além dos contrapontos de garantias, às questões referente a “transparência” e “evitar corrupção” também foram pontuadas em sala. Compreendidas que não é dever do MEC criar e se preocupar diretamente com tais termos, mas que a proposta além de condicionar uma determinada isenção do estado e de sua responsabilidade na manutenção das instituições, está tentando aplicar uma política de mercado numa categoria que é e deveria ser vista como pública. Assim sendo, as condições que seriam possíveis segundo o modelo, de estabelecerem contratos com organizações sociais e atuarem dentro de alguns modelos de negócios privados são políticas econômicas e não devem ser o “cargo chefe” de um ministério que deveria se preocupar com a qualidade, manutenção do ensino e a universalidade de oferta.