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TRANSFORMAÇÕES LINEARES
No estudo de espaços vetoriais, as funções mais importantes são as transformações
lineares. Uma transformação linear é um tipo especial de função onde o domínio e o
contradomínio são espaços vetoriais reais.
EXERCÍCIOS – 1ª lista
1. Mostre que as seguintes transformações T são lineares:
a) T: R2 R2 definida por T(x, y) = (x + y, x)
b) T: R3 R definida por T(x, y, z) = 2x 3y + 4z
c) T: R2 R2 definida por T(x, y) = (x 3y, 2x + 5y)
d) T: R2 R2 definida por T(x, y) = (y, x)
e) T: R2 R2 definida por T(x, y) = (yx, 0)
f) T: R2 R2 definida por T(x, y) = (3x, 2y)
4. a) Determinar a transformação linear T: R2 R3 tal que T(1, 1) = (3, 2, 1) e T(0, 1) = (1, 1, 0).
b) Encontrar v R2 tal que T(v) = (2, 1, 3).
5. Encontre T(x, y, z), onde T: R3 R é definida por T(1, 1, 1) = 3, T(0, 1, –2) = 1 e T(0, 0, 1) = –2.
6. a) Determinar a transformação linear T: R3 R2 tal que T(1, 1, 0) = (1, 1) e T(0, 1, 1) = (2, 2) e
T(0, 0, 1) = (3, 3).
b) Achar T(1, 0, 0) e T(0, 1, 0).
7. Seja T: R3 R2 uma transformação linear definida por T(1, 1, 1) = (1, 2), T(1, 1, 0) = (2, 3) e
T(1, 0, 0) = (3, 4).
a) Determinar T(x, y, z).
b) Determinar v R3 tal que T(v) = (3, 2).
c) Determinar v R3 tal que T(v) = (0, 0).
8. Seja a um vetor fixo não-nulo em R2. Uma aplicação da forma T(x) = x + a é chamada de
translação. Mostre que uma translação não é uma transformação linear
NÚCLEO E IMAGEM
Resultados importantes:
Dada T: U V uma transformação linear, vale:
N(T) é subespaço vetorial de U
T é injetora se, e somente se, N(T)={0U}
dim U = dim N(T) + dim Im(T)
T é sobrejetora se, e somente se, dim Im(T) = dim V
EXERCÍCIOS – 2ª lista
1. Seja T: R4 R3 a transformação linear definida por
T(x, y, z, t) =(x – y z t, x 2z – t, x y 3z – 3t).
Encontre uma base e a dimensão de: a) Im(T) b) N(T)
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3. Seja F: R3 R2 a transformação linear dada por F(x, y, z) = (x y, 2x – y z).
a) Dar uma base e a dimensão de Ker(F);
b) Dar uma base a dimensão de Im(F).
4. Encontre uma transformação linear T: R3 R4, cuja imagem é gerada por (1, 2, 0, –4) e
(2, 0, –1, –3).
5. Determinar uma aplicação linear: F: R3 R4 tal que Im(F) = [(1, 1, 2, 1), (2, 1, 0, 1)].
6. Encontre uma transformação linear T: R4 R3, cujo núcleo é gerado por (1, 2, 3, 4) e (0, 1, 1, 1).
T: R2 R2, R+. Esta função leva cada vetor do plano num vetor
v v de mesma direção e sentido de v, mas de módulo maior, se 1 ou de
módulo menor se 0 1.
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Exemplo:
T: R2 R2, x x
v 2v ou seja (x, y) 2(x, y), que, na forma matricial é 2 ou
y y
x 2 0 x
y 0 2 y
x x x 1 0 x
Na forma matricial é ou
y y y 0 1 y
Reflexão na origem
T: R2 R2, Esta função leva cada vetor do plano num vetor de mesmo módulo e
v v mesma direção, porém de sentido diferente de v.
x x x 1 0 x
Na forma matricial é ou
y y y 0 1 y
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Rotação de um ângulo (no sentido anti-horário)
T: R2 R2,
(x, y) (xcos y sen, y cos + x sen)
Exemplo: No caso particular onde , tem-se cos = 0 e sen = 1. Daí: T(x, y) = (y, x),
2
x 0 1 x
ou seja, .
y 1 0 y
Cisalhamento horizontal
T: R2 R2, R
(x, y) (x+y, y) Esta função leva cada vetor do plano num vetor de módulo e de
direção diferente de v.
x x 2y
Exemplo: Consideremos T(x, y) = (x + 2y, y), na forma matricial , ou seja,
y y
x 1 2 x
.
y 0 1 y
BIBLIOGRAFIA
1) BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. 3ed. São Paulo : Harper & Row do Brasil,
1986.
2) CALLIOLI, Carlos A. Álgebra linear e aplicações. 6.ed. São Paulo : Atual, 1992.