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05/05/2018

Curso: Inspeção Predial


e Patologias
Professora: Kaline Mota
Graduada em Engenheira Civil – Unifor
Graduada em Licienciatura Matemática – UECE
Especialização em Engenharia de Produção – CETREDE
Especialização em Construção Civil – UFC
Técnica em Edificações – IFCE

Conteúdo Programático Conteúdo Programático


AULA 03
AULA 01 Lista de Verificação
Introdução Estudo de Casos (Modelo de laudos)
Principais terminologias: inspeção predial, vistoria, patologias Patologias na Construção Civil
Lei Municipal de Fortaleza 9.913/12 Inspeção nas Instalações Elétricas
Decreto de Fortaleza No. 13.616 Inspeção nas Instalações Hidrosanitárias
Exercícios Inspeção nas Instalações Incêndio
Inspeção na Estrutura
AULA 02
Inspeção para recebimento de obras AULA 04
Níveis de Inspeção Elaboração da Proposta e Preços de Honorários Técnicos
Grau de Risco Elaboração do laudo de Inspeção Predial
Critérios e métodos da inspeção predial Análise de Problemas Técnicos
Documentações Complementares Identificação de Vícios
Exercícios Elaboração de Laudos e Relatórios de acordo com as Normas
Técnicas vigentes.
Exercícios

AULA 01

INTRODUÇÃO

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05/05/2018

Porque é importante
fazer uma Acontecimentos!
Acasos e casos!
Inspeção predial
Por falha da Natureza???
ou provocado pelo
homem!

Novembro 2017
Inspeção predial será adiada
mais uma vez
Ainda sem data para iniciar, Prefeitura deve formar um
grupo técnico para direcionar as fiscalizações
01:00 · 10.11.2017
Faltando um dia para o início da fiscalização com base na Lei de
Inspeção Predial de Fortaleza, previsto para o próximo dia 11 de
Inspeção predial novembro, a Prefeitura Municipal irá prorrogar, mais uma vez, a
inspeção em caráter punitivo aos imóveis da Capital que ainda
não possuem o Certificado de Inspeção Predial (CIP). Um grupo
técnico de estudo, para viabilizar o planejamento e cronograma
das ações, ainda deve ser formado pela pasta para direcionar as
inspeções.

As informações foram repassadas ao Diário do Nordeste


pelo conselheiro e diretor do Conselho Regional de Conforme acrescenta, o grupo técnico será formado
Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE), Lawton pelo Crea-CE, pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado
Parente, após reunião do órgão com a administração do Ceará (Senge-CE) e demais entidades de engenharia,
municipal, na noite de ontem. "Vai haver mais uma assim como órgãos da Prefeitura, devendo integrar o
prorrogação mas eu chamaria de uma prorrogação grupo a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) e a
técnica, para formar esse grupo de estudo que vai Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente
embasar a Prefeitura nessa fiscalização. Vamos trabalhar (Seuma).
nesse período com processamento dos dados até dos
O período exato da nova prorrogação, no entanto, será
próprios trabalhos já feitos, para determinar aonde
definido pela gestão municipal, afirma Parente. "A gente
estão os principais problemas, quais os prédios mais
espera que a Prefeitura não coloque um prazo muito
problemáticos, para se ter uma fiscalização mais
demorado, mas que seja exequível para esse estudo.
responsável. Todo trabalho técnico de engenharia
Temos competência para saber que esse tempo não
precisa de um projeto, de planejamento, sem isso está
pode se estender muito. É preciso encontrar soluções
fadado a não ocorrer de forma esperada", afirma
rápidas, seguras e colocar para funcionar", diz.
Parente.

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Agosto 2017
Independentemente do início imediato da
fiscalização punitiva, Parente destaca a validade
da legislação, ressaltando já encontrar uma
mudança de postura na cidade. "A Lei continua
valendo e hoje temos vários prédios que estão
fazendo suas inspeções. A gente constata
profissionais trabalhando em prol da segurança
das pessoas e isso já evidencia uma ação de
consciência", conta Parente.

Julho 2017 Junho 2017

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/projeto-pretende- http://g1.globo.com/ceara/noticia/lei-da-inspecao-predial-e-adiada-
mudar-lei-de-inspecao-predial-1.1795070 por-mais-60-dias-em-fortaleza.ghtml

Junho 2017 Junho 2017

http://g1.globo.com/ceara/noticia/lei-da-inspecao-predial-e-adiada-
por-mais-60-dias-em-fortaleza.ghtml

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Janeiro 2017 Junho 2015

http://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/20
17/01/lei-de-inspecao-predial-passa-a-cobrar-
multa-a-partir-de-abril.html

Pelo menos três vítimas em desabamento no Meireles


Acidente
A varanda do condomínio residencial localizado
no cruzamento das ruas Ana Bilhar e Joaquim
Nabuco, no bairro Meireles, passava por reforma
em março deste ano, quando desabou e atingiu
três pessoas que trabalhavam na obra. O prédio
foi evacuado e interditado e deixou as sete
famílias que morava no local sem a chance de
voltar para casa.
Segundo o laudo do Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) o
desabamento foi provocado pela falta de
manutenção preventiva e alto grau de oxidação
das ferragens das vigas de sustentação.

Preocupante !!!!

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Dois estabelecimentos comerciais desabaram, no


Centro, evidenciando o risco da falta de
manutenção

11/05/2015

Forte: http://www.brasil247.com/pt/247/ceara247/180369 17 de agosto de 2015

Desabamento mata duas crianças - Centro de Fortaleza

17/08/2015

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/08/desabamento-mata-
duas-criancas-em-loja-do-centro-de-fortaleza.html
17 de agosto de 2015

Incêndio em apartamento causa


transtornos na Aldeota

25.03.2017

Fonte:http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/online/incendio-em-apartamento-causa-
transtornos-na-aldeota-1.1726923

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05/05/2018

Incêndio atinge agência bancária no Centro


de Fortaleza – 24.01.2017
Curto-circuito em aparelho de ar condicionado pode ter
provocado o fogo. Agência está fechada e área
interditada.

Um incêndio de médias proporções atingiu na


manhã desta terça-feira (24), uma agência
bancária localizada entre as Ruas Major Facundo
e Senador Alencar, no Centro de Fortaleza. De
acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas
iniciaram por volta das 10h20. Um curto-circuito Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2016/03/mortes-por-choque-eletrico-aumentam-entre-criancas-ate-cinco-
anos
no aparelho de ar condicionado pode ter sido a
causa do incêndio, segundo informações do
Corpo de Bombeiros.

manhã desta quinta 11/05/2017

Incêndio atinge apartamento no Cocó e


cadeirante fica preso
A causa ainda é desconhecida. Por volta das 8h30
da manhã desta quinta-feira, 11, bombeiros
continuavam o trabalho de rescaldo
09:00 | 11/05/2017 2861 FacebookTwitterGoogle+
Incêndio de média proporção tomou apartamento no oitavo andar de um prédio na
rua Bento Albuquerque, no bairro Cocó, na manhã desta quinta-feira, 11. Segundo o
Corpo de Bombeiros, o fogo foi controlado e não houve vítimas.

Dados: agosto 2016

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A Prefeitura adia fiscalização da lei de inspeção


Muitas cidades já possuem Leis de inspeção de predial...previsão começa a valer em março 2017
edificações ou suas partes.

Cada cidade elabora leis conforme suas principais


deficiências locais (fundações, instalações elétricas,
fachadas, elementos afetados pela maresia);

Muitas vezes surgem como resposta a falhas


trágicas:
– Leis de Inspeção de Fachadas
– Leis de Incêndio

O que é Inspeção Predial ?


Principais De acordo com a Norma de Inspeção Predial do Ibape/SP, é a
“análise isolada ou combinada das condições técnicas, de uso e
Terminologias: de manutenção da edificação”.

Outras normas técnicas definem Inspeção Predial.


Para conhecimento, apresentam-se conceitos complementares:
Inspeção Predial “Avaliação do estado da edificação e de suas partes constituintes,
realizada para orientar as atividades de manutenção.”
Vistoria ABNT NBR 5674

Patologias “Verificação, através de metodologia técnica, das condições de


uso e de manutenção preventiva e corretiva da edificação”.
ABNT NBR 15575-1

O que é Inspeção Predial ? O que é Inspeção Predial ?

“É uma atividade técnica especializada que


” É a análise diagnóstica de uma edificação quanto aos
abrange a coleta de elementos, de projeto e de aspectos técnicos , de manutenção de uso.”
construção, o exame minucioso da construção, a
elaboração de relatórios, a avaliação do estado da
obra e as recomendações, que podem ser de nova
vistoria, de obras de manutenção, de recuperação,
de reforço ou de reabilitação da estrutura”
(Helene, 2007)

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Para que serve a Inspeção Predial ? Inspeção Predial X Manutenção

Inspeção predial não é Manutenção da Edificação.


A Inspeção Predial traz uma série de vantagens. O É uma das ferramentas que auxiliam na elaboração ou
síndico poderá obter uma visão ampla e detalhada do revisão do plano de manutenção e na gestão predial.
estado de conservação e manutenção da edificação,
conhecendo os pontos críticos a serem corrigidos. Manutenção, por definição, é o conjunto de atividades que
Traz a lista de prioridades técnicas. garante e recupera os desempenhos de elementos e
Logo, visa a auxiliar a gestão predial. sistemas construtivos, conforme previsto em projeto e
dentro do prazo de vida útil. Trata-se de atividade técnica
de Engenharia, e assim sendo, deve ter responsável
técnico.

O que é Vistoria? Para que serve uma Vistoria?


Vistoria é o Exame Visual feito em um edifício para coleta de
dados sobre a ocorrência (no passado, no presente ou no A Vistoria serve para registrar a existência
futuro) de manifestações danosas ao próprio edifício, a seus
ocupantes e também a terceiros.
ou a não-existência de determinados
Sintomas, sintomas que podem ser a própria
Diferentemente de uma Inspeção, a Vistoria não mexe, não causa ou o efeito de uma outra causa.
interfere, não modifica o local, objeto e dispositivos. Se,
durante uma Vistoria, o usuário mencionar que "em baixo deste Ex:
armário o piso está trincado", o Perito não deve remover o Uma Mancha de umidade é o efeito de uma
armário do local pois a trinca, caso realmente exista, pode estar
causa que pode ser o vazamento de água
sendo produzida pelo peso do próprio armário.
em uma tubulação.

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INSPEÇÃO PREDIAL – NORMAS TÉCNICAS

NORMAS TÉCNICAS
CORPO DE
BOMBEIROS E
PREFEITURA

LEI Nº 9913, de 16 de julho de 2012. e Decreto


Nº 13.616, 23 DE JUNHO DE 2015.

Objetivo Principal:

Manutenção preventiva , periódica das edificações , garantia


de segurança individual e coletiva.

Lei disponível: www.clearengenharia.com.br/inspecaopredial ou


https://leismunicipais.com.br/a/
ce/f/fortaleza/decreto/2015

Fonte:

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O que é Patologia?

Patologia da construção civil é basicamente O termo Patologia, de origem grega (páthos,


quando um edifício apresenta defeitos. O edifício doença, e lógos, estudo), é amplamente
deve exercer diversas funções para atender às utilizado nas diversas áreas da ciência, com
necessidades humanas. denominações do objeto de estudo que variam
de acordo com o ramo de atividade.
Diz-se que um edifício apresenta uma patologia
quando não atende adequadamente uma ou mais
funções para as quais foi construído. Assim, o
reparo (conserto) de uma patologia tem como
objetivo recuperar essa função.

Quando uma edificação fica “doente”, ou apresenta Algumas vezes esses sinais externos demoram a
algum problema em sua integridade, podem surgir aparecer e outras podem ser imperceptíveis à
sinais externos, sintomas, indicando que algo não maioria dos leigos. A sintomatologia se preocupa
está correto” em estudar estes sinais com o objetivo de
diagnosticar aquela manifestação ou problema
patológico.

PATOLOGIA MÍNIMA PATOLOGIA MÉDIA


Falha em pintura Reformas incompletas – Forro danificado e inicio de
oxidação de armadura

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PATOLOGIA CRÍTICA
Infiltração no teto do subsolo

O Brasil ainda está atrasado no estudo das


patologias, havendo poucas pesquisas feitas
nessa área em obras brasileiras. Entre os
estudos existentes encontra-se o do
engenheiro Yoshimoto que, pioneiramente no
país, levantou problemas patológicos em 36
conjuntos habitacionais, visitando um total de
quase 500 habitações, entre casas e
apartamentos.
Nesse trabalho foram pesquisados patologias
referentes a umidade, trincas e descolamento
de revestimentos.

O que é Laudo de Inspeção Predial?


Suas conclusões mostraram que:
Cumpridas as etapas do trabalho, é gerado o Laudo de
 Das três patologias pesquisadas, a maior parte Inspeção Predial.
refere-se a problemas de umidade, seguida Laudo não é relatório ou lista de check-list contendo
igualmente por trincas e descolamento de termos “sim ou não”, “atende ou não atende”,
revestimentos; “verificado ou não verificado”, “existente ou
 A maior parte dos problemas tem sua origem inexistente”.
na deficiência de projetos ou na má execução Não é lista de preenchimento de lacunas ou para se
das obras; assinalar “xizinhos”.
 Em geral, estas (umidade, trincas e rachaduras
e descolamento de revestimentos cerâmicos) Laudo é documento que segue diretriz técnica para ser
são as maiores reclamações por parte dos elaborado, a fim de demonstrar todas as etapas do
proprietários de casas e apartamentos. trabalho e fundamentar conclusão.

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SISTEMAS A SEREM AVALIADOS E SEUS RESPECTIVOS RESPONSÁVEIS (de acordo Engenharia Diagnóstica em Edificações
com a Lei 5194/1964 e Resolução 218/1977-Confea) :
“ É a arte de criar ações pró-ativas, através dos diagnósticos e
prescrições técnicas, visando qualidadetotal da edificação, por
meio das ferramentas diagnósticas”

Ferramentas Dignósticas:

 Vistoria em edificações: é a constatação técnica de


determinado fato, condição ou direito relativo a uma
edificação, mediante verificação “in loco”.

 Inspeção em Edificação: é a análise técnica de fato, condição


ou direito relativo a uma edificação, com base em
informações genéricas e na experiência do Engenheiro
Diagnóstico.

Engenharia Diagnóstica em Edificações Engenharia Diagnóstica em Edificações


Ferramentas Dignósticas: Ferramentas Dignósticas:

 Auditoria em Edificação: é a atestamento técnico, ou não, de  Auditoria em Edificação: é a atestamento técnico, ou não, de
conformidade de um fato, condição ou direito relativo a uma conformidade de um fato, condição ou direito relativo a uma
edificação. edificação.

 Perícia em Edificação: é a determinação da origem, causa e  Perícia em Edificação: é a determinação da origem, causa e
mecanismo de ação de um fato, condição ou direito relativo a mecanismo de ação de um fato, condição ou direito relativo a
uma edificação. uma edificação.

 Consultoria em Edificação: é a prescrição técnica a respeito  Consultoria em Edificação: é a prescrição técnica a respeito
de um fato, condição ou direito relativo a uma edificação. de um fato, condição ou direito relativo a uma edificação.

Lei Municipal de Fortaleza


9.913/12 Art. 1º - Fica estabelecida a obrigatoriedade
de vistoria técnica, manutenção preventiva e
periódica das edificações e equipamentos
públicos e privados no âmbito do Município de
Fortaleza.

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Art. 2º - São abrangidas pela obrigatoriedade


desta Lei as seguintes edificações: Art. 3º - As edificações abrangidas por esta Lei deverão
possuir Certificação de Inspeção Predial, que será fornecida pelo
órgão competente da Prefeitura Municipal de Fortaleza, após a
I - as multirresidenciais, com 3 (três) ou mais pavimentos; apresentação, pelo responsável pelo imóvel, de Laudo de
II - as de uso comercial, industrial, institucional, educacional, Vistoria Técnica, obedecidas as seguintes periodicidades:
recreativo, religioso e de uso misto;
III - as de uso coletivo, públicas ou privadas; I - anualmente, para edificações com mais de
50 (cinquenta) anos;
IV – as de qualquer uso, desde que representem perigo à
II - a cada 2 (dois) anos, para edificações entre 31 (trinta e um) e 50
coletividade. (cinquenta) anos;
III - a cada 3 (três) anos, para edificações entre 21 (vinte e um)
e 30 (trinta) anos e, independentemente da idade, para edificações
comerciais, industriais, privadas não residenciais, clubes de
entretenimento e para edificações públicas;
IV - a cada 5 (cinco) anos, para edificações com até 20 (vinte) anos.

Art. 4º - Para efeitos desta Lei, a idade do imóvel será


contada a partir da data de expedição da Carta de
Art. 5º - O Laudo de Vistoria Técnica de Inspeção
Habitação (habite-se) e, em sua falta, a contagem se dará
predial será elaborado por engenheiro ou engenheiros
a partir da data da matrícula no cartório de registro de
devidamente habilitados e com registro junto ao Conselho
imóveis em nome do primeiro proprietário ou, ainda, a
Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (CREA-CE).
partir de outra evidência que possibilite sua aferição.

§ 1º - O disposto neste artigo será aplicável às alterações


construtivas, sem prejuízo dos prazos
constantes neste artigo.
§ 2º - Não se eximem da aplicação desta Lei as obras
inconclusas, incompletas, irregulares, abandonadas ou
ocupadas, cuja idade será contada a partir da
data de liberação do alvará de construção.

Art. 6º - Na elaboração do Laudo de Vistoria Técnica, o


profissional deverá observar e registrar os aspectos
de segurança da edificação,
obedecendo a todas as normas técnicas da ABNT pertinentes, Parágrafo Único:
devidamente acompanhado Os sistemas mecânicos e/ou elétricos, instalações e
da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), contendo, equipamentos, tais como de elevadores, escadas rolantes,
no mínimo: plataforma de elevação, esteiras rolantes, monta-cargas,
I - a descrição detalhada do estado geral da edificação subestações, grupos geradores, de prevenção e combate a
(estrutura, instalações e equipamentos); incêndio, ar-condicionado, caldeiras, transformadores,
II - as características das anomalias porventura encontradas e gases e outros que façam parte da edificação, deverão ser
suas causas; submetidos a vistorias técnicas e elaboração de laudos
III - as especificações dos pontos sujeitos à manutenção técnicos específicos ou profissionais habilitados no Conselho
preventiva ou corretiva, bem como a periodicidade das Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-CE).
mesmas;
IV - as medidas saneadoras a serem utilizadas;
V - os prazos máximos para a conclusão das medidas saneadoras
propostas.

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Art. 5º e 6º - Laudo de Vistoria Técnica de Inspeção predial e Recomendações. Art. 7º - Ao proprietário ou responsável legal da edificação
caberá a contratação dos laudos técnicos e a aquisição do
DEVE SER DEVE ATENDER AS
ELABORADO DE CONDIÇÕES DE DEVE
DESCRIÇÃO Certificado de Inspeção Predial junto ao poder público
DETALHADA DO municipal, nos prazos determinados no art. 3º desta Lei.
ACORDO COM AS SEGURANÇA E ACOMPANHAR
ESTADO GERAL
NORMAS ESTABILIDADE DA A.R.T. (CREA-CE)
DAS EDIFICAÇÕES. § 1º - Na hipótese da constatação de irregularidades, os
PERTINENTES EDIFICAÇÃO
responsáveis pelas edificações deverão providenciar, nos
prazos definidos no laudo técnico referido no caput deste
CARACTERÍSTICAS PRAZO MÁXIMO
OS SISTEMAS artigo, a
ELÉTRICOS E
DAS ANOMALIAS MEDIDAS PARA CONCLUSÃO MECÂNICOS recuperação, manutenção, reforma ou restauro necessário
ENCONTRADAS E SANEADORAS DAS MEDIDAS DEVERÃO SER à segurança e utilização das mesmas.
CAUSAS. SANEADORAS AVALIADOS POR § 2º - Os responsáveis, proprietários ou gestores das
PROFISSIONAIS
DA ÁREA. edificações e equipamentos de que trata esta Lei deverão
A.R.T. - Anotação de Responsabilidade Técnica manter os relatórios ou laudos técnicos das vistorias realizadas
em local franqueado ao acesso da fiscalização municipal.

Art. 8º - A Certificação de Inspeção Predial deverá Art. 10 - A não apresentação


ser afixada em local visível a todos os usuários da do Laudo de Vistoria Técnica de que trata esta Lei
edificação, bem como aos agentes públicos nos prazos
responsáveis pela fiscalização do que determina esta previstos no art. 3º e a não realização das obras e
Lei. serviços para recuperação dos imóveis, no prazo
estabelecido no Laudo de Vistoria Técnica, serão
Art. 9º - Após 5 (cinco) anos da expedição do “habite- consideradas infrações administrativas, podendo o
se” pelo Município, os proprietários ou Município de Fortaleza, através do órgão
administradores das edificações públicas ou privadas competente, lavrar auto de infração para aplicação
deverão apresentar ao órgão competente do de sanções administrativas, conforme determinado
Município de Fortaleza o Laudo de Vistoria das pela regulamentação a que se refere o art. 12 desta
Condições de manutenção dos imóveis, assinados por Lei.
responsável técnico.

Dentre as aplicabilidades da inspeção e suas vantagens,


destacam-se:
Art. 11 - Os proprietários ou responsáveis legais das
edificações constantes no art. 2º Auxilia na revisão de manuais de síndico e proprietários,
desta Lei deverão apresentar Laudo de Vistoria quando contratada na época da assistência técnica da
técnica inicial no prazo de até 180 (cento oitenta) dias construtora, a fim de subsidiá-la;
da data de publicação da regulamentação de que trata
o art. 12 desta Lei. Preserva a garantia da construção quando aliada ao manual
do síndico e proprietários para melhor orientar o
Art. 12 - Caberá ao Poder Executivo a regulamentação condomínio na boa prática das atividades de manutenção já
desta Lei no prazo de 90 (noventa) dias, após sua recomendadas pela construtora;
vigência. Art. 13 - Esta Lei entra em vigor na data de
sua publicação, revogadas as disposições em contrário Verifica o estado de conservação da edificação, além de
informar as condições gerais da edificação, podendo ser
PAÇO MUNICIPAL JOSÉ BARROS DE ALENCAR, em 16 de julho de utilizado em avaliações de imóveis, além de estudos de
2012.
valorização e modernização;

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Dentre as aplicabilidades da inspeção e suas vantagens,


destacam-se:
Decreto de Fortaleza
Informa subsídios técnicos e o “estado real” da edificação
para estudos preliminares;
No. 13.616
Auxilia em transações imobiliárias (compra e venda de
imóveis e locação), informando o estado de conservação e
alertando para eventuais necessidades de reparos
importantes;
Auxilia na gestão condominial (síndico e administradora),
quando elaborada dentro de uma periodicidade, a fim de
atestar e verificar a evolução do estado de conservação do
imóvel, além de auxiliar a boa manutenção;
Reduz o prêmio de seguro,

Art. 1º - Este Decreto regulamenta a Lei


Municipal nº 9.913, de 16 de julho de 2012, no Art. 2º - Idem
que concerne a realização de inspeção predial, § 1º Para efeito deste decreto as edificações
visando à manutenção preventiva e periódica multirresidenciais ou residenciais multifamiliares são
das edificações e dos equipamentos, públicos aquelas destinadas à habitação permanente,
ou privados no Município de Fortaleza, em correspondendo a mais de uma habitação por lote,
seus elementos estruturais e instalações. agrupadas verticalmente.

Parágrafo Único - A inspeção predial da § 2º A vistoria periódica é obrigatória,


edificação compreende a vistoria e análise independentemente do número de pavimentos e do uso,
das edificações por profissional habilitado, em todas as fachadas de qualquer prédio com projeção
classificando o grau de risco com relação à de marquise ou varanda sobre o passeio público.
segurança dos sistemas construtivos, tais
§ 3º Consideram-se edificações de qualquer uso que
como: estrutura, alvenarias, revestimentos, representem perigo à coletividade aquelas assim
cobertura, instalações, equipamentos e classificadas pelo órgão municipal competente.
demais elementos que as compõem

Art. 3º Art. 4º A realização das vistorias técnicas periódicas


Os responsáveis pelas edificações ou equipamentos deverá observar a seguinte periodicidade:
existentes no Município de Fortaleza ficam
obrigados a realizar vistorias técnicas periódicas, às
suas expensas, para verificar as condições de § 1º Realizada a vistoria técnica e atestado em laudo que
todas as obras de reparo e conservação indicadas foram
conservação, estabilidade e segurança e garantir, executadas, estando a edificação em boas condições para o
quando necessário, a execução das medidas uso proposto, o prazo para realização de nova vistoria será
reparadoras e o saneamento das irregularidades suspenso por 05 (cinco) anos.
indicadas no referido laudo.
§ 2º Se, a qualquer momento, for identificado dano à
edificação capaz de representar perigo à coletividade, o
Parágrafo Único - Entende-se como responsável órgão municipal competente notificará o responsável pelo
pelo imóvel o proprietário, o condomínio, imóvel para realização de nova vistoria técnica,
representado pelo síndico ou administrador, os independente dos prazos indicados no caput ou da
gestores ou ocupante do imóvel a qualquer título. suspensão prevista no parágrafo anterior.

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Art. 5º A idade do imóvel será contada a partir da


data da expedição do Habite-se (Idem Art. Lei

§ 1º Considera-se outra evidência qualquer ato comprobatório da idade Art. 6º A vistoria técnica deverá ser efetuada por
da construção do prédio objeto da vistoria técnica, como a averbação engenheiro ou arquiteto ou empresa legalmente
da edificação na matrícula imobiliária ou atualização cadastral do
imóvel para fins de IPTU. habilitados nos respectivos Conselhos Profissionais,
CREA/CE ou CAU/CE, que elaborará o Laudo de
§ 2º As disposições contidas no caput serão aplicáveis às alterações Vistoria Técnica, observando as normas técnicas da
construtivas, sem prejuízo dos prazos indicados no artigo 4º.
ABNT pertinentes, atestando as condições de
§ 3º Não se eximem das obrigações estipuladas neste decreto às obras conservação, estabilidade e segurança da
inconclusas, incompletas, irregulares, abandonadas ou ocupadas, cuja edificação.
idade será contada a partir da data de liberação do alvará de
construção.

§ 4º No caso de inexistência de Alvará de Construção, nos termos acima


expostos, a idade do imóvel será contada através de qualquer evidência
que possibilite sua aferição

Art. 6º Art. 6º
§ 1º O Laudo de Vistoria Técnica (LVT) deverá contemplar § 2º Detectada situação de risco iminente à segurança da
o Certificado de Conformidade do Sistema de Proteção edificação, o profissional ou empresa responsável pela
Contra Incêndio e Pânico, emitido pelo Corpo de vistoria deverá notificar o responsável pela edificação
Bombeiros, e, será obrigatoriamente acompanhado do sobre as medidas a serem tomadas de imediato, bem
respectivo Registro de Responsabilidade Técnica - RRT como informar a situação ao Corpo de Bombeiros e ao
junto ao CAU/CE ou Anotação de Responsabilidade órgão de Defesa Civil competente.
Técnica - ART junto ao CREA/CE, contendo no mínimo:
§ 3º Os sistemas mecânicos e/ou elétricos, instalações e
I - Descrição detalhada do estado geral da edificação (estrutura, equipamentos, tais como de elevadores, escadas
instalações e equipamentos);
II - As características das anomalias porventura encontradas e suas rolantes, plataforma de elevação, esteiras rolantes,
causas; monta-cargas, subestações, grupo geradores, de
III - As especificações dos pontos sujeitos à manutenção preventiva ou prevenção e combate a incêndio, ar-condicionado, gases,
corretiva, bem como a periodicidade das mesmas; caldeiras, transformadores e outros que façam parte da
IV - As medidas saneadoras a serem utilizadas; edificação, deverão ser submetidos a vistorias técnicas e
V - Os prazos máximos para conclusão das medidas saneadoras
propostas. elaboração de laudos técnicos específicos por
profissionais habilitados.

Art. 7º Na hipótese da constatação de irregularidades, os


responsáveis pelas edificações deverão providenciar, nos Art. 8º Esgotado o prazo previsto no § 1º do artigo 7º e
prazos definidos no laudo técnico de vistoria, a persistindo as irregularidades no estado de conservação
recuperação, manutenção, reforma ou restauro das edificações e equipamentos públicos e privados,
necessário à segurança e utilização das mesmas. contatadas nos Laudos de Vistoria Técnica (LVT), sem que
os responsáveis pela edificação tenham adotado as
§ 1º Nas hipóteses do caput, incumbe ao responsável medidas elencadas no artigo 7º, o município aplicará as
pela edificação e ao profissional autor do laudo sanções administrativas, civis e penais cabíveis.
protocolar junto à SEUMA pedido de prorrogação de
prazo para obtenção do Certificado de Inspeção Predial Parágrafo Único - A constatação a que se refere o caput
(CIP) e Laudo Técnico conclusivo. deste artigo, bem como a aplicação de sanções
administrativas, também ocorrerá quando se tratar de
§ 2º As obras de reparo ou reforma indicadas no laudo sistemas mecânicos ou elétricos, instalações e
técnico deverão obter prévia autorização do órgão equipamentos.
municipal competente, nos termos do Código de Obras e
Posturas do Município.

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Art. 9º - Parágrafo Único - Do requerimento constarão


Art. 9º Após a realização da vistoria técnica e expedição as seguintes informações:
de laudo atestando que o imóvel se encontra em
condições adequadas de conservação, estabilidade e I - Identificação do responsável pelo imóvel;
segurança, o responsável pela edificação solicitará a II - Descrição e localização do imóvel;
Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente - III - Laudo de Vistoria Técnica (LVT), elaborado e assinado
SEUMA a expedição de Certificado de Inspeção Predial por profissional habilitado;
(CIP), mediante preenchimento de formulário próprio IV - Identificação do profissional responsável pela
online, disponível na página da Secretaria Municipal de elaboração do Laudo Técnico, com o respectivo Registro
Urbanismo e Meio Ambiente - SEUMA, ou Anotação de Responsabilidade Técnica;
http://www.fortaleza.ce.gov.br/seuma. V - Declaração firmada pelo responsável da edificação e
por profissional habilitado

Art. 9º V - Declaração firmada pelo responsável da


edificação e por profissional habilitado atestando a
realização das obras de manutenção e recuperação da Art. 10 O Certificado de Inspeção Predial (CIP) deverá ser
edificação, caso necessárias, nos termos do Laudo de afixado em local visível a todos os usuários da edificação,
Vistoria Técnica (LVT); bem como aos agentes públicos responsáveis pela
fiscalização.
VI - Declaração firmada pelo responsável da edificação e
por profissional habilitado atestando de que a edificação Parágrafo Único - Os responsáveis pelas edificações e
encontra-se em condições adequadas de conservação, equipamentos de que trata este decreto deverão manter
estabilidade e segurança; os relatórios ou laudos técnicos das vistorias realizadas
em local acessível a fiscalização municipal.
VII - Comprovante de pagamento da taxa de expediente.

Art. 12 São consideradas infrações ao que define o


presente decreto:

I - Não possuir Certificado de Inspeção Predial (CIP);


Art. 11 As informações do Laudo de Vistoria Técnica e a
II - Não afixar o Certificado de Inspeção Predial (CIP) em
realização das obras de reparo ou reforma nele indicadas
local visível aos usuários e agentes públicos;
são de responsabilidade exclusiva do profissional
III - Apresentar Certificado de Inspeção Predial (CIP) fora
habilitado e do responsável legal da edificação.
do prazo de validade;
IV - Não executar totalmente as medidas saneadoras
Parágrafo Único - A expedição do Certificado de Inspeção
indicadas no respectivo Laudo de Vistoria Técnica (LVT),
Predial não gera corresponsabilidade do Município de
nos prazos ali definidos;
Fortaleza.
V - Obstruir ou impedir a ação fiscalizadora dos agentes
públicos.
Parágrafo Único - Não incidirão nas infrações dos incisos I
e II, os proprietários e responsáveis pelas edificações que
se enquadrarem nas hipóteses do artigo 7º deste decreto.

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Art. 13 As infrações ao disposto neste Decreto, sem prejuízo de


outras sanções administrativas, civis e penas cabíveis, estão Art. 13 § 1º A constatação das infrações referidas no caput
sujeitas à aplicação das seguintes penalidades: deste artigo importará na lavratura de auto de infração
cujo prazo de defesa será de 05 (cinco) dias.
I - Multa de R$ 1.000,00 (um mil reais), pelo descumprimento
do inciso II do artigo 11 deste Decreto;
§ 2º No caso de reincidência, permanecendo o autuando
II - Multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), pelo descumprimento
do inciso III do artigo 9º deste Decreto;
inerte, será lavrado novo auto de infração com a aplicação
III - Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais), pelo descumprimento da multa em dobro.
do inciso IV do artigo 9º deste Decreto;
III - Multa de R$ 4.000.00 (quatro mil reais), pelo § 3º Constatado pela fiscalização que a edificação
descumprimento dos incisos I e V do artigo 9º deste Decreto; apresenta risco a coletividade, deverá comunicar o órgão
IV - Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), quando além de municipal competente para que sejam adotadas as
descumprir o inciso IV do artigo 9º deste Decreto, a edificação medidas necessárias à garantia da integridade física da
for classificada como "sem condição de uso". população.

Art. 14 Os proprietários ou responsáveis legais das


edificações constantes no artigo 2º deste Decreto deverão
Art. 13 realizar no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a vistoria
§ 4º Não havendo defesa ou esta sendo julgada técnica para fins de obtenção do Certificado de Inspeção
improcedente, o auto de infração gerará a aplicação da Predial (CIP).
multa correspondente.
Parágrafo Único - Nos casos em que Laudo de Vistoria
§ 5º Os valores das multas, expressos em moeda corrente Técnica constate a necessidade de realização de obras de
nacional, serão reajustados anualmente mediante reparo ou reforma, incumbirá ao responsável pela
aplicação do IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao edificação requerer prorrogação de prazo nos termos do
Consumidor Amplo Especial), calculado pelo Instituto artigo 7º.
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou de índice
que venha a substituí-lo. Art. 15 Este decreto entrará em vigor na data de sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário.
PAÇO MUNICIPAL, em 23 de junho de 2015.

Inspeções para
AULA 02
recebimento
de obras

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Importante lembrar que a Inspeção Predial é um


tipo específico de vistoria. Dessa forma, os seguintes sistemas construtivos
devem ser vistoriados e analisados pelo inspetor
Contempla a análise dos sistemas, elementos e predial, considerada as etapas deste trabalho:
equipamentos existente no prédio.
 Elementos estruturais aparentes;
Conforme já exposto, muitas vezes, o inspetor  Sistemas de vedação (externos e internos);
predial necessita de uma equipe multidisciplinar.  Sistemas de revestimentos, incluída as fachadas;
Essa vistoria possui caráter visual e não emprega  Sistemas de esquadrias;
ensaios tecnológicos.  Sistemas de impermeabilização, através dos
Nos casos em que estes são necessários, isso estará indícios de perda de desempenho como
detalhado no Laudo, no item das orientações infiltrações;
técnicas.

 Sistemas de instalação hidráulica (água fria, água


quente, gás, esgoto sanitário, águas pluviais, Níveis de
reuso de água e esgoto etc);
 Sistemas de instalação elétrica; Inspeção
 Geradores;
 Elevadores;
 Sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas (pararaios);
 Sistema de combate a incêndio;
 Sistema de coberturas (telhados, rufos, calhas
etc);
 Acessibilidade;

NÍVEL 1

Inspeção Predial realizada em edificações com


Classificação da inspeção predial quanto a sua baixa complexidade técnica, de manutenção e de
complexidade e elaboração de laudo, consideradas operação de seus elementos e sistemas
as características técnicas da edificação, construtivos. Normalmente empregada em
manutenção e operação existentes e necessidade edificações com planos de manutenção muito
de formação de equipe multidisciplinar para simples ou inexistentes.
execução dos trabalhos. A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por
profissionais habilitados em uma especialidade.
Os níveis de inspeção predial podem ser
classificados em nível 1, nível 2 e nível 3. Análises técnicas elaboradas por um único
profissional habilitado, voltadas a edificações
de pequeno porte, com escadarias ou apenas
um elevador.

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NÍVEL 2

Inspeção Predial realizada em edificações com NÍVEL 2


média complexidade técnica, de manutenção e de
operação de seus elementos e sistemas Análises técnicas procedidas por equipe de no
construtivos, de padrões construtivos médios e mínimo dois profissionais de diversas
com sistemas convencionais. Normalmente especialidades, eventualmente com o auxilio de
empregada em edificações com vários pavimentos, equipamentos e/ou aparelhos, consoante à
com ou sem plano de manutenção, mas com complexidade dos sistemas construtivos existentes.
empresas terceirizadas contratadas para execução A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por
de atividades específicas como: manutenção de profissionais habilitados em uma ou mais
bombas, portões, reservatórios de água, dentre especialidades.
outros. A Inspeção Predial nesse nível é elaborada
por profissionais habilitados em uma ou mais
especialidades.

NÍVEL 3

Inspeção Predial realizada em edificações com alta


complexidade técnica, de manutenção e operação
de seus elementos e sistemas construtivos, de
Grau de Risco
padrões construtivos superiores e com sistemas
mais sofisticados.
Normalmente empregada em edificações com
vários pavimentos ou com sistemas construtivos
com automação.
Equivalente aos parâmetros definidos para a inspeção de
NÍVEL 2 , acrescida de consultoria com as prescrições para
a reparação das anomalias e falhas constatadas, ou de
consultoria para a melhoria e ajuste dos procedimentos
existentes no plano de manutenção

INSPEÇÃO PREDIAL – SISTEMAS CONSTRUTIVOS

CLASSIFICAÇÃO DE GRAUS DE RISCOS DAS ANOMALIAS/FALHAS:

Critério de classificação das anomalias e falhas


existente na edificação, e constatadas em uma
inspeção predial, considerado o risco oferecido
aos usuários, ao meio ambiente e ao
patrimônio, dentro dos limites da inspeção
predial. PEQUENOS PREJUÍZOS À
ESTÉTICA
PERDA PARCIAL DE
DESEMPENHO
DANOS À SAÚDE E SEGURANÇA
E COMPROMETIMENDO DA
VIDA ÚTIL

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1. CRÍTICO - IMPACTO IRRECUPERÁVEL


Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das
pessoas e do meio ambiente; perda excessiva de 3. MÍNIMO - IMPACTO RECUPERÁVEL
desempenho e funcionalidade causando possíveis
paralisações; aumento excessivo de custo de Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou
manutenção e recuperação; comprometimento sensível atividade programável e planejada, sem incidência ou
de vida útil. sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e
regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento
2. MÉDIO - IMPACTO PARCIALMENTE RECUPERÁVEL do valor imobiliário.
Risco de provocar a perda parcial de desempenho e
funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação
direta de sistemas, e deterioração precoce.

As ameaças à própria edificação, em função da


perda de desempenho, que
As ameaças aos usuários, evidentemente, são podem prejudicar não só a funcionalidade, mas
mais importantes e estão os próprios usuários e o meio
relacionadas, principalmente, aos aspectos da ambiente.
Engenharia de Segurança, Exemplos típicos são as ligações equivocadas
Segurança Patrimonial e aos demais fatores entre sistemas de água
que possam afetar a saúde e proteção pluvial e esgoto, que prejudicam o meio
das pessoas. ambiente, ou os deslocamentos de
revestimentos de fachadas, a ameaçar a
proteção do s usuários e terceiros com
acidentes de quedas de placas.

A analise de risco visa determinar a ordem de


prioridades da s atividades
necessárias para a correção das anomalias que
podem estar relacionadas a
questões de adequação existentes, ajustes de
procedimentos, reparos, etc.,
podendo-se adotar o seguinte critério:

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PATOLOGIA CRÍTICA PATOLOGIA CRÍTICA


Modificação de unidades sem acompanhamento técnico Modificação de unidades sem acompanhamento
técnico

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PATOLOGIA CRÍTICA PATOLOGIA CRÍTICA


Oxidação em estrutura metálica Para-Raio

PATOLOGIA CRÍTICA
Para-raio radioativo

PATOLOGIA LEVE PATOLOGIA MÉDIA


Caixa de passagem enferrujada Desorganização de cabos.

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PATOLOGIA Crítica PATOLOGIA Crítica


Antenas. Quadros

PATOLOGIA Crítica PATOLOGIA CRÍTICA


Quadros Desplacamento de revestimento

PATOLOGIA CRÍTICA - Chapins


Critério e métodos
da Inspeção predial

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MÉTODO
CRITÉRIO
O Método a ser empregado consiste em:
A elaboração de inspeção predial baseia-
 Determinação do nível de inspeção;
se na análise do risco oferecido aos
 Verificação e análise da documentação;
usuários, ao meio ambiente e ao
 Obtenção de informações dos usuários,
patrimônio, diante das condições
responsáveis, proprietários e gestores das
técnicas, de uso, operação e
edificações;
manutenção da edificação, bem como da
 Vistoria dos tópicos constantes na listagem de
natureza da exposição ambiental.
verificação.

 Classificação das anomalias e falhas constatadas


nos itens vistoriados, e das não conformidades
com a documentação examinada;
 Classificação e análise das anomalias e falhas
quanto ao grau de risco;
 Definição de prioridades ;
 Recomendações técnicas;
 Avaliação da manutenção e uso;
 Recomendações gerais e de sustentabilidade;
 Tópicos essenciais do laudo;
 Responsabilidades.

INSPEÇÃO PREDIAL – METODOLOGIA

Visita preliminar à Solicitação da Análise da Planejamento da


edificação documentação documentação vistoria técnica

Vistoria da edificação
Classificação das
Definição das (registro fotográfico;
Classificação e análise anomalias e falhas
prioridades com relação obtenção de
quanto ao grau de risco constatadas nos itens
às anomalias e falhas informação; lista de
vistoriados
verificação)

Prescrições e
Avaliação das Condições recomendações técnicas
Avaliação da
de Estabilidade e para saneamento das Entrega do Laudo
manutenção e uso
Segurança anomalias e correções
de falhas

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INSPEÇÃO PREDIAL - DOCUMENTAÇÃO


DOCUMENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO A SER INSPECIONADA:

Documentação
Administrativa
Documentação
Técnica
Documentação
de Manutenção Exercícios:
Alvará
Projeto
Arquitetônico
Manual de Uso,
Operação e
Manutenção
Aulas 01 e 02
Relatório de
Licenças Projeto Estrutural Inspeção dos
Elevadores

Relatório de
Seguro
Projeto de SPDA e Inspeção de
Condominial e
outros bombas de
outros
recalque e outros

Documentações
AULA 03 Complementares

ADMINISTRATIVA

Recomenda-se analisar, quando disponíveis  Instituição, Especificação e Convenção


e existentes, os seguintes documentos1 de Condomínio;
administrativos, técnicos, manutenção e  Regimento Interno do Condomínio;
operação da edificação.  Alvará de Construção;
A lista apresentada deve ser adequada pelo  Auto de Conclusão;
inspetor predial, conforme o tipo e a  IPTU;
complexidade da edificação e suas  Programa de Prevenção de Riscos
instalações e sistemas construtivos a serem Ambientais (PPRA);
inspecionados.  Alvará do Corpo de Bombeiros ;
 Ata de instalação do condomínio; etc

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TÉCNICA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO

 Memorial descritivo dos sistemas construtivos;  Manual de Uso, Operação e Manutenção


 Projeto executivo; (Manual do Proprietário e do Síndico);
 Projeto de estruturas;  Plano de Manutenção e Operação e Controle
 Projeto de Instalações Prediais: (PMOC)
• Instalações hidráulicas;  Selos dos Extintores
• Instalações de gás;  Relatório de Inspeção Anual de Elevadores
• Instalações elétricas; (RIA);
• Instalações de cabeamento e telefonia  Atestado do Sistema de Proteção a Descarga
• Instalações do Sistema de Proteção Contra Atmosférica - SPDA;
Descargas  Certificado de limpeza e desinfecção dos
• Instalações de climatização; reservatórios;
• Combate a incêndio.

Lista de Verificação A lista dos componentes e equipamentos


dos diversos sistemas e subsistemas
construtivos, a serem vistoriados pelos
inspetores prediais. Deve ser proporcional
e adequada à complexidade da edificação e
ao nível de inspeção a ser realizado.

Recomenda-se que a vistoria na inspeção


predial seja sistêmica e que abranja, Patologias na
minimamente, os seguintes sistemas Construção Civil
construtivos e seus elementos: estrutura,
impermeabilização, instalações hidráulicas
e elétricas, revestimentos externos em
geral, esquadrias, revestimentos internos,
elevadores, climatização, exaustão
mecânica, ventilação, coberturas, telhados,
combate a incêndio e SPDA.

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Em que etapa do empreendimento


Na etapa do Projeto?
surgem as patologias?

Escolha
dos materiais
de boa qualidade?

Execução da obra? Falhas Típicas de Projetos


(Fruet, citado por Thomaz )

 Incompatibilidade entre projeto


Uso e falta de  Erros de cotas, níveis, alturas
manutenção?  Especificação falha
 Falta de especificação
 Detalhamento inadequado
 Falta de detalhamento

Hidráulica: patologias, falhas ou anomalias mais comuns


Hidráulica: patologias, falhas ou anomalias mais
 Redução de vazão e de pressão em aparelhos sanitários; comuns
 Ocorrência de ruídos e vibrações contínuos,
intermitentes ou na forma de pancadas;  Refluxo de esgoto com ou sem que a espuma seja
 Oscilações da temperatura da água durante o uso de expelida a partir de ralos e saídas de aparelhos
aparelhos sanitários; sanitários;
 Ocorrência de extravasão (pelo ladrão) em reservatórios;  Aquecimento indevido de tubo de água fria que
 Obstrução gradual de orifícios de duchas e chuveiros; alimenta aquecedor de acumulação;
 Ocorrência de água com coloração amarelada nos  Acúmulo excessivo de água de chuva em superfícies
aparelhos sanitários; dotadas de ralos; e,
 Mau cheiro proveniente de ralos, caixas sifonadas,  Obstruções frequentes em trechos horizontais de
canaletas, grelhas e sifões; tubulações de esgoto e de águas pluviais.

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Inspeção nas
A inspeção predial relativa às
Instalações Elétricas instalações elétricas consiste na
avaliação do estado dos
componentes e equipamentos
elétricos, com o intuito de
orientar e indicar medidas
recomendadas para as atividades
de manutenção.

Em geral, a origem dos problemas nas instalações


elétricas inadequadas está em algum curto-circuito,
As instalações elétricas de edificações cujas causas mais frequentes são:
mais antigas não foram dimensionadas
para as atuais necessidades de  Má qualidade dos fios e cabos utilizados;
 Execução inadequada de instalações; Modificações
consumo e muitas vezes estão em
das características iniciais dos projetos;
estado precário. Além de gerar  Aumento de carga sem supervisão técnica;
desperdício de energia, podem causar  Falta de manutenção e mau estado de conservação;
choques elétricos ou até mesmo ser o  Abuso de aparelhos eletroeletrônicos; Desequilíbrio
estopim de grandes tragédias, como os de cargas entre ramais;
incêndios.  Maus contatos entre as conexões;
 Proteções inadequadas;
 Isolações deterioradas

Veja as etapas e o que é verificado em um check-up


elétrico predial Veja as etapas e o que é verificado em um check-up
elétrico predial
Informações sobre a edificação (nome e endereço);
Dados da agência da concessionária de energia Quadros gerais de distribuição e quadros terminais
(nome, endereço e telefone); (local, tipo, condutores, chaves, fusíveis,
Entrada de energia e tensões de fornecimento; barramentos, disjuntores);
Caixas elétricas de entrada (condutores, chaves, Quadro geral de força (elevadores, bombas);
proteções); Geradores (quadros de transferência, unidades
Centro de medição (caixas de medidores, caixas de autônomas, circuitos, luminárias);
proteção, caixas da administração - condutores, Sistema de proteção atmosférica (captores,
chaves, fusíveis, disjuntores); descidas, caixas de inspeção, aterramento).
Subestação, no caso de prédio comercial Análise de contas de energia elétrica, atestados de
(transformadores, chaves seccionadoras, disjuntor, medições, ensaios, etc.
aterramento);

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Inspeção nas
Instalações Hidráulicas
e Sanitárias
EXERCICIOS – AULA 03

Hidráulica: inspeções, monitoramento e realização de


testes e ensaios periódicos  Testes de estanqueidade nos reservatórios superior e
inferior de água fria;
 Testes de estanqueidade em todas as caixas de descarga  Monitoramento permanente do consumo de água
de bacias sanitárias; (leituras diárias do hidrômetro geral de entrada);
 Testes de estanqueidade e de operação em todas as  Ensaio de abertura e fechamento de registros de
válvulas de descarga de bacias sanitárias, verificando-se: gaveta, de esfera e de pressão existentes;
vazão insuficiente (mau desempenho) ou excessiva  Verificação do correto funcionamento das bombas
(desperdício de água); centrífugas de água fria e quente;
 Tempo de fechamento muito curto (golpes) ou muito  Verificação da atuação das torneiras de boia (chaves
prolongado (consumo excessivo de água); de nível) em reservatórios;
 Ocorrência de disparos; gotejamento pelo acionador;  Verificação da estanqueidade e correta operação de
 Ocorrência de vazamento contínuo pela saída; eliminadores de ar automáticos (ventosas);
 Testes de estanqueidade no tubo alimentador predial,  Verificação da correta operação de válvulas redutoras
que liga o hidrômetro geral de entrada ao reservatório de pressão;
inferior (cisterna);

 Análise físico-química e bacteriológica da água;


 Verificação do estado dos suportes das tubulações
quanto à função, integridade e corrosão;  Verificação da integridade e estanqueidade das juntas
 Verificação da ocorrência de vazamentos ou de expansão das tubulações de água quente;
gotejamentos nas juntas (emendas) das  Verificação da existência de válvula de alívio ou
tubulações; dispositivo de segurança contra o excesso de pressão em
 Verificação do estado das tubulações de aço aquecedores de acumulação;
galvanizado quanto à corrosão superficial e nas  Verificação de existência de dispositivo de interrupção
respectivas roscas, especialmente nas juntas entre da fonte de energia (eletricidade ou gás) em caso de
componentes de ferro ou aço e componentes de superaquecimento de aquecedores de água;
cobre ou bronze;  Verificação do correto funcionamento das bombas
 Verificação de obstrução ao acesso a registros de elevatórias de esgoto e de águas pluviais;
fechamento no barrilete, na central redutora de  Inspeção de dispositivos de descarte de detritos em
pressão, na casa de bombas, em centrais de sistemas de aproveitamento de água de chuvas;
aquecimento, na casa de máquinas de piscinas
etc.;

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05/05/2018

Destacam-se, entre outras, a


NBR 5626:1998 - “Instalação predial de água fria”;
 Teste de escoamento e esgotamento dos aparelhos NBR 7198:1993 - “Projeto e execução de instalações
sanitários; prediais de água quente”;
 Verificação da presença de obstáculos ao livre NBR 8160:1999 - “Sistemas prediais de esgoto sanitário
escoamento de esgoto dentro de caixas de inspeção; – projeto e execução”;
 Verificação da existência de terminais de ventilação e da NBR 15527:2007 - “Aproveitamento de água de chuva
existência e integridade de telas protetoras nas de coberturas em áreas urbanas para fins não
extremidades de tubos ventiladores do sistema de potáveis”;
esgoto; NBR 15575:2013 - “Edificações habitacionais -
 Teste de estanqueidade de fossas sépticas; e, Desempenho”;
 Verificação da correta pintura das tubulações com cores NBR 5674:2012 - “Manutenção de edificações -
padronizadas identificativas dos sistemas a que Requisitos para o sistema de gestão de manutenção”; e
pertencem. NBR 14037:2011 - “Diretrizes para elaboração de
manuais de uso, operação e manutenção das
edificações – Requisitos para elaboração e
apresentação dos conteúdos”.

Inspeção Instalações
Combate a Incêndio e SPDA A inspeção predial em sistemas de
segurança contra incêndio em
edifícios residenciais pode ser
utilizada para auxiliar o
direcionamento das melhorias
necessárias para garantir
condições adequadas de segurança
e conforto de seus ocupantes.

Essas ações constituem o sistema global de


segurança contra incêndio, o qual é particular a
cada edifício, e sua concepção e
Para que um edifício seja seguro contra desenvolvimento cabem a uma equipe de
incêndio, deve-se de antemão saber quais os profissionais habilitados e capacitados, devido
objetivos dessa segurança e os requisitos ao grande número de aspectos abordados. O
funcionais, estabelecidos através de leis, edifício seguro contra incêndio pode ser
decretos e normas técnicas. As ações definido como aquele em que há alta
adotadas para se alcançar uma segurança probabilidade de que todos os ocupantes
adequada em um edifício devem ser sobrevivam a um incêndio sem sofrer qualquer
coerentes e implantadas de maneira ferimento e no qual os danos à propriedade
conjunta. serão confinados às vizinhanças imediatas ao
local em que o fogo se iniciou (BERTO, 1991).

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Os equipamentos de combate a
incêndio são sistemas de proteção de Saídas de Emergência
(conforme as recomendações da
enorme importância para as ABNT NBR 11742:2003 e NBR 9077:2001 e
edificações. Entretanto, estas Normas Regulamentadoras do MTE –
instalações são muitas vezes NR 8 e NR 23)
menosprezadas e têm sua
Fonte:
conservação negligenciada, fazendo http://www.cb.ce.gov.br/index.php/downloads/c
com que as edificações se tornem ategory/23-normas
vulneráveis em caso de incêndio.

Escadas e Rampas Escadas e Rampas

a) se estão desobstruídas por objetos,


equipamentos, máquinas e outros – Diário;
b) se possui dispositivo antiderrapante em bom
estado de conservação - Mensal;
c) se as aberturas em pisos e paredes
apresentam proteção contra quedas (corrimão
e guarda-corpo) – Mensal;
d) se o piso não apresenta saliências e
depressões – Mensal;
e) se estão sinalizadas e iluminadas com
indicação clara do sentido da saída – Mensal

Portas corta-fogo Portas corta-fogo

a) se o fechamento é completo - Semanal;


b) não devem ser trancadas com cadeados ou
fechaduras - Semanal;
c) não devem ser usados calços, cunhas ou
qualquer outro artifício para mantê-las
abertas - Semanal;
d) o estado das molas, maçanetas, trincos e
folhas da porta – Semanal;
e) se está afixado o selo de conformidade com
a ABNT na porta - Mensal;
f) se está abrindo no sentido de saída das
pessoas – Mensal.

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05/05/2018

Iluminação de Emergência (conforme as


recomendações da ABNT NBR 10898:1999)

Brigada de Incêndio
(conforme as recomendações da ABNT NBR 14276:2006)

Rotina de Inspeções
a) se o organograma está atualizado - Mensal;
b) se os brigadistas estão treinados – Anual;
c) se o atestado da brigada de incêndio está disponível e
atualizado – Anual;

Alarme de Incêndio (conforme as recomendações da


ABNT NBR 17240:2010)
Iluminação de Emergência (conforme as
recomendações da ABNT NBR 10898:1999) Rotina de Inspeções
a) ver se existe espaço livre mínimo de 1 m2 em frente à
Rotina de Inspeções central – Mensal;
b) ver se cada módulo, borne de ligação, circuito ou
a) se todas as lâmpadas estão funcionando - Mensal; fusível estão identificados adequadamente e estão
b) se os pontos de iluminação de emergência e devidamente sinalizados e protegidos contra toque
localizações estão conforme projeto - Mensal; acidental - Mensal;
c) se não existe oxidação nos soquetes das lâmpadas e c) o gabinete da central está apropriado ao lugar em que
nos bornes de distribuição da fiação – Mensal; foi instalado - Trimestral;
d) ver o estado de carga dos acumuladores
(funcionamento por 1 hora) – Semestralmente;

Sinalização de Emergência
Sinalização de Emergência (conforme as
recomendações da ABNT NBR 13434-3:2005 e ABNT NBR
13434-1:2004)

Rotina de Inspeções
a) se todos os equipamentos de combate a incêndio
estão sinalizados e de forma correta – Mensal;
b) se todas as saídas de emergência estão sinalizadas –
Mensal;

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Extintor de Incêndio Extintor de Incêndio (conforme as recomendações da


ABNT NBR 12962:1998)
Rotina de Inspeções
a) obstrução por equipamentos, máquinas e outros –
Semanal;
b) altura do equipamento - semanal;
c) posicionado em local de fácil acesso – Mensal;
d) identificação e sinalização – Mensal;
e) estado de conservação dos cilindros, pintura, sem
ferrugem ou deformidades – Mensal;
f) condições de mangueiras, manômetros, ampolas,
difusores – Mensal;
g) integridade do selo de marca de conformidade da
ABNT e da papeleta de controle da recarga – Mensal;
h) atendimento do período de recarga e do teste
hidrostático – Anual.

Sistemas hidráulicos de proteção contra incêndio Sistemas hidráulicos de proteção contra incêndio
(conforme as recomendações da ABNT NBR 12779:2009,
ABNT NBR 13714:2000 e da NFPA 25:1998)
Rotina de Inspeções

Reservatórios de água
a) Nível e das condições da água – Mensal;
b) Pressão do ar em reservatório pressurizado – Mensal;
c) Manômetros – Mensal;
d) Alarme de supervisão de nível – trimestral;
e) Exterior: verificação da estrutura de apoio, paredes,
escadas, etc – trimestral;
f) Interior: verificação do revestimento, entradas e
saídas de canalizações: - metálico ou pressurizado – 3
anos; - concreto armado – 5 anos.

Tubulação, barriletes e colunas de incêndio

a) verificar se as canalizações, válvulas de controle, Listamos as principais instalações de


inclusive as seccionais, suportes de fixação e outros incêndio que podem ser encontradas
componentes estão livres de corrosão, vazamentos, numa edificação e os principais problemas
danos físicos, manipulações indevidas ou outras
relacionados a eles, de acordo com as
condições que possam impedir a operação normal do
sistema - mensal; normas:
b) alarmes de circulação de água e dispositivos de NBR 12693/13, NBR 13714/00, NBR
supervisão – trimestral; 9077/01, NBR 11742/03, NBR 13434-1/04,
c) as canalizações subterrâneas não podem ser NBR 10898/13, NBR 10897/14, NBR
inspecionados rotineiramente, por isso devem ser 12962/98, NBR 12779/09
feitos testes de vazão para avaliar as suas reais
condições internas – a cada 5 anos;

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EXTINTORES HIDRANTES

 Extintores descarregados ou despressurizados;  Caixas de incêndio danificadas;


 Extintores em número insuficiente (pelo menos  Caixas de incêndio obstruídas;
2 por pavimento: 1 classe A / 1 classe C);  Materiais armazenados dentro das caixas de
 Extintores obstruídos; incêndio;
 Extintores em locais inadequados;  Ausência de mangueiras, esguicho e/ou junta
 Extintores posicionados diretamente no chão storz;
ou pendurados acima de 1,60 m do piso;  Mangueiras enroladas inadequadamente;
 Extintores sem selo do INMETRO;  Ausência de sinalização;
 Extintores com lacre rompido;  Caixas de incêndio trancadas (sem cópia da
 Extintores e seus componentes danificados; chave disponível);
 Extintores com selo de recarga fora das  Mangueiras ressecadas/danificadas;
especificações;  Caixas de incêndio sem ventilação adequada.
 Extintores sem identificação no seu cilindro;
 Extintores sem sinalização.

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA E ROTAS DE FUGA


SPDA
 Ausência de sinalização das saídas de emergência;
 Ausência de sinalização das rotas de fuga;
 Ausência de sinalização dos pavimentos nas portas
corta-fogo;
 Ausência de sinalização da obrigatoriedade do
fechamento das portas corta-fogo;
 Portas corta-fogo danificadas;
 Dispositivo de fechamento automático danificado;
 Portas corta-fogo sem selo do INMETRO;
 Portas corta-fogo trancadas ou mantidas abertas;
 Portas corta-fogo sem dispositivo de abertura
adequado (maçaneta alavanca ou barra antipânico);
 Antecâmaras e escadas obstruídas (materiais
armazenados inadequadamente);
 Ausência de luz de emergência nas escadas;

SPDA SPDA

As principais anomalias relacionadas ao SPDA são:


Para proteger as edificações contra incidência de
descargas ambientais, as mesmas devem dispor de
 Ausência de SPDA (para edificações com mais de
sistemas especiais de proteção popularmente
30 m);
conhecido como para- raios.
 Estruturas instaladas acima do nível dos para-raios;
 Deterioração e corrosão de componentes (captor,
De acordo com a norma do Corpo de Bombeiros é
cabos, conexões, isoladores);
obrigatória a instalação de para-raios em edificações
com mais de 30 m.

A instalação dos para-raios devem estar de acordo


com as normas técnicas vigentes.

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05/05/2018

SPDA SPDA
As principais anomalias relacionadas ao SPDA são: As principais anomalias relacionadas ao SPDA são:

 Componentes danificados/inadequados (cabos  Ausência de equipotencialização de partes


partidos, captores soltos, isoladores soltos, metálicas;
etc.);  Captor radioativo (proibido pela Resolução nº 4,
de 19 de abril de 1989, da Comissão Nacional
de Energia Nuclear);
 Ausência de atestado de SPDA e Medição
Ôhmica.

Inspeção na Fundação
Inspeção na Fundação
Sistema Fundações

Procedimentos: investigar sempre que houver


sintomas como trincas e manifestação de
recalque, abrir poços de inspeção e realizar
ensaios;
Falhas e Anomalias: recalques diferenciais,
umidade ascendente do solo.
Medidas de Manutenção: impermeabilização,
reforço de fundação se necessário.

Inspeção na Estrutura

Trincas em bloco de coroamento de fundação

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05/05/2018

As estruturas são os elementos responsáveis A inspeção rotineira é uma atividade que


por suportar os esforços devidos às ações tem como objetivo avaliar o estado de
permanentes, variáveis e excepcionais e conservação de estruturas de concreto,
transferi-las às fundações. Os principais fornecendo diretrizes para uma
sistemas construtivos estruturais manutenção eficaz e de custo-benefício
frequentemente utilizados em edificações adequado. Com ambas as práticas, podem
são: ser cumpridas as funções para as quais a
a) Estruturas de concreto; estrutura foi construída e, possivelmente,
b) Estruturas metálicas; ser estendida a sua vida útil.
c) Estruturas de madeira;
d) Alvenaria estrutural.

A atividade de inspeção de estruturas de


concreto faz uso de diferentes técnicas, Segundo ACI 228.2R (1998), a aplicação de
sendo a principal delas o exame visual outras técnicas associada ao exame visual é
detalhado da estrutura. importante devido a este se limitar à
Com base na intensidade e gravidade das avaliação da superfície do concreto.
manifestações patológicas observadas neste Segundo Pearson- Kirk (2008), essa
exame, acrescido do conhecimento da associação é necessária para serem
agressividade ambiental e das características detectados prematuramente alguns
e do uso das estruturas, outras técnicas são processos de deterioração e, também, para
aplicadas. ser garantido um diagnóstico preciso das
causas da deterioração.

Fissuras
As estruturas de concreto são o
principal sistema construtivo utilizado São a manifestação patológica característica das
para construção de edificações, estruturas de concreto, podendo ser originadas
composto por pilares, vigas e lajes. por fatores como deficiência de projeto,
contração plástica, assentamento do concreto,
Segundo SOUZA e RIPPER (2009), as movimentação de escoramento e/ou fôrmas,
principais patologias das estruturas de retração, deficiências de execução, reações
concreto são: expansivas, corrosão da armadura, recalques
diferenciais, variação de temperatura, ações
aplicadas.

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05/05/2018

Surgem quando os esforços internos ou


externos superam a resistência do material

Desagregação do concreto

Fenômeno frequentemente observado em


estruturas de concreto, causado por fissuração,
movimentação de fôrmas, corrosão do
concreto, calcinação e ataques biológicos. Trata-
se da desagregação a própria separação física
de placas de concreto, com perda de
monolitismo;

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05/05/2018

Perda de aderência

É um fenômeno que pode acontecer entre dois


concretos de idade diferentes, na interface de
concretagens ou entre as barras de aço das
armaduras e o concreto;

Sistema Estrutura de Concreto


Desgaste do concreto
Procedimentos: exame visual de pilares, vigas e
Desgaste da superfície dos elementos de
lajes, nichos e exposição de armaduras,
concreto que podem ocorrer devido ao atrito, à
deformações, presença de agentes agressivos,
abrasão e à percussão.
infiltrações e fissuras nos elementos estruturais.
Falhas e Anomalias: armadura exposta,
concreto desagregado, fissuras com manchas de
oxidação, eflorescência, lixiviação, umidade,
desplacamento.
Medidas de Manutenção: tratamento das
armaduras e nichos de concretagem com
graute, reforço estrutural ou troca de armadura,
recomposição do concreto.

Inspeção em Ensaios de Desempenho


Inspeção em Estruturas
A prática corrente de ensaios não destrutivos
Histórico e antecedentes – manutenção; para avaliar o desempenho mecânico de uma
Questionário – problemas existentes estrutura de concreto tem sido restrita ao uso
(anomalias/falhas); do ensaio da dureza superficial (NBR 7584) e
Manifestações patológicas – classificar o grau velocidade de propagação de ondas
de risco; ultrassônicas (NBR 8802)
Métodos de ensaios – análise estrutural – Normas:
extrair testemunhos; NBR 7584/95 – Concreto Endurecido – Avaliação da
Diagnóstico e prognóstico – intervenções Dureza Superficial pelo Esclerômetro de Reflexão –
(reparos/reforços). ABNT;
NBR 8802/94 – Concreto Endurecido – Determinação
da Velocidade de Propagação de Onda Ultrassônica -
ABNT Estruturas

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05/05/2018

MARQUISES

Uma especial atenção deve ser dispensada para


a avaliação de marquises. Estas estruturas
corriqueiramente tem sua manutenção
negligenciada e muitas vezes são utilizadas
inadequadamente, produzindo sobrecargas na
estrutura. Estes fatores podem levar a
resultados desastrosos em caso de um acidente.

Identificar o problema?
Como estruturas de concreto, as marquises
estão sujeitas às anomalias apresentadas
anteriormente. Mais comumente, as marquises
apresentam problemas de infiltração,
provocando fissuras, desplacamento do
concreto e despasivação de armaduras. Além
desses pontos, deve-se atentar para possível
sobrecarga na estrutura ocasionada por
colocação de materiais e equipamentos sobre a
mesma, como placas e condensadores de ar
condicionado.

Identificar o problema?

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05/05/2018

ESTRUTURAS METÁLICAS Corrosão localizada

As estruturas metálicas são sistemas estruturais não Causada por deficiência de drenagem das águas
muito convencionais na construção de edificações pluviais e deficiências de detalhes construtivos,
residenciais, contudo podem ser usadas para a permitindo o acúmulo de umidade e de agentes
construção de estruturas em substituição ao concreto agressivos;
armado.
Elas são utilizadas comumente na construção de
galpões e coberturas, como em garagens e
estacionamentos. Segundo PRAVIA e BETINELLI (1998)
as principais anomalias e falhas das estruturas
metálicas são:

Corrosão generalizada Deformações excessivas

Causada pela ausência de proteção contra o processo Causadas por sobrecargas ou efeitos térmicos não
de corrosão; previstos no projeto original, ou ainda, deficiências na
disposição de travejamentos;

 Deterioração dos elementos estruturais por ação de


ESTRUTURAS DE MADEIRA agentes biológicos, por ação de agentes ambientais
e por ação do fogo;

As estruturas de madeira são frequentemente


utilizadas em edificações residenciais para a construção
de estruturas de coberturas. As principais anomalias
das estruturas de madeira são:

Madeira deteriorada por cupins

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05/05/2018

 Deformações e distorções dos elementos estruturais  Falhas, defeitos e danos causados por agentes
e nós; mecânicos;

Segundo BAUER (1994), as anomalias mais comuns que


podem ocorrem em alvenarias estruturais são:

ALVENARIA ESTRUTURAL
 Fissuras
A alvenaria estrutural é um sistema que vem sendo
bastante empregado principalmente em edificações de
programas habitacionais, podendo o avaliador deparar-
se com este tipo de sistema durante a vistoria.

FISSURAS E TRINCAS FISSURAS E TRINCAS

“As trincas podem começar a surgir de forma


congênita logo no projeto arquitetônico da “A incompatibilidade entre projetos de
construção; os profissionais ligados ao assunto arquitetura, estrutura e fundações normalmente
devem se conscientizar de que muito pode ser conduzem à tensões que sobrepujam à resistência
feito para minimizar o problema pelo simples fato dos materiais em seções particularmente
de reconhecer que as movimentações dos desfavoráveis, originando problemas de fissuras”.
materiais e componentes das edificações civis são Ércio Thomaz, in Trincas em Edifícios.
inevitáveis”.
Ércio Thomaz, in Trincas em Edifícios.

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05/05/2018

Cuidados no Concreto Cuidados no Concreto

Na fabricação: Lançamento

 Dosagem  Transporte
 Teor de umidade  Tempo disponível
 Quantidade de água
 Altura
 Tempo de mistura
 Aditivos  Condições de lançamento
 Vibração
 Cura

Segundo BAUER (1994), as anomalias mais comuns que


Cuidados com Materiais Componentes podem ocorrem em alvenarias estruturais são:

Cimento
 Eflorescências;

 Usar o Tipo adequado


 Qualidade no armazenamento;
 Consumo por m3 de concreto x
alcalinidade

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05/05/2018

Sistema Alvenaria

Procedimentos: exame visual para identificar


falhas e anomalias (fissuras, trincas, etc.).
ANOMALIAS REFERENTE A
Falhas e Anomalias: trincas nos encontros
alvenaria/estrutura, nos vértices dos vãos das
SERVIÇOS DE PINTURA
portas e janelas, no encontro das paredes, na
base das paredes, etc.

Medidas de Manutenção: tratamento de


fissuras e trincas com material flexível, emprego
de telas metálicas, criação de juntas de
movimentação.

ANOMALIAS REFERENTE A
SERVIÇOS DE ESQUADRIAS

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05/05/2018

Sistema Cobertura
ANOMALIAS REFERENTE A
SERVIÇOS DE COBERTURA Procedimentos: Inspeção visual da estrutura e seus
componentes, telhas, cumeeiras, calhas e sistema de
fixação.

Falhas e anomalias: escorregamento de telhas, oxidação


de calhas, rufos e parafusos de fixação, infiltrações
(goteiras), deformação da estrutura de madeira, ataque
de insetos (cupim).

Medidas de Manutenção: verificação periódica do


sistema de fixação e apoio das telhas, limpeza dos
condutores pluviais, renovação da pintura de proteção
das calhas e rufos.

Sistema Revestimentos - Fachadas

Procedimentos: exame visual para identificar


falhas e anomalias, teste de percussão ou de
arrancamento.

Falhas e Anomalias: desplacamento, perda de


aderência, infiltrações, eflorescência e fissuras
higrotérmicas.

Medidas de Manutenção: lavagem e pinturas


periódicas, revisão dos rejuntes de pastilhas e
cerâmicas, calafetação de rufos e algerozes, etc.

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Sistema Instalações Elétricas

Procedimentos: avaliação do estado dos


componentes e equipamentos elétricos, caixas
Levantamento Fotográfico
elétricas, centro de medição, análise das contas
de energia e atestados de medição.
Inspeção Predial
Falhas e anomalias: tomadas e interruptores com
aquecimento e falhas, problemas de sobrecarga,
queima de condutores, etc.
http://www.crea-
Medidas de Manutenção: substituição dos rs.org.br/site/documentos/69SOEA_Brasilia_DF_Inspecao_Predial_22
componentes, interruptores, tomadas, _11_2012.pdf

disjuntores e redimencionamento dos circuitos e


proteções elétricas

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05/05/2018

Vícios
Identificação de Falhas que resultam da falta de atenção/cumprimento
de exigências técnicas durante a construção.

Vícios X Defeitos Podem impedir que o imóvel seja utilizado para o fim
que a que se destina

Origem das anomalias que mais ocorrem em edifícios

Diferença de Anomalia e Falha


 Utilização de mão-de-obra não especializada
 Falta ou insuficiente acompanhamento técnico
 Deficiente interpretação do projeto ANOMALIA é vício construtivo (projeto,
 Deficiente aplicação dos materiais ou execução materiais e execução)
de uma tarefa
FALHA é vício de manutenção (plano,
procedimentos e operação)

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Classificação das ANOMALIAS

ENDÓGENAS – vícios de projeto, materiais e


execução da construção
EXÓGENAS – danos causados por terceiros
NATURAIS – danos causados pela natureza
FUNCIONAIS – provenientes da degradação

Vícios e defeitos em novas construções podem ser


considerados comuns na grande maioria dos casos.
Classificação das FALHAS
Há uma diferença técnica entre eles, veja:
DE PLANEJAMENTO – oriundas do programa
de manutenção •Vícios, segundo o manual "Saúde dos Edifícios" do
CREA-SP (Conselho Regional dos Engenheiros,
DE EXECUÇÃO – oriundas dos procedimentos e Arquitetos e Agrônomos), são "falhas que tornam o
insumos imóvel impróprio para o uso, ou lhe diminuem o
OPERACIONAIS – provenientes dos registros e valor". Podemos citar aqui itens como vícios:
controles técnicos material diferente do que consta no memorial
GESTÃO – desvios de qualidade e custos descritivo, falta de espelhos nas instalações
elétricas, vazamentos evidentes, etc.

Tipos de Vícios:
Vícios e defeitos em novas construções podem ser
considerados comuns na grande maioria dos casos.
Ocultos:
Há uma diferença técnica entre eles, veja: De difícil constatação/identificação, por
pessoa sem conhecimento da arte da
•Defeitos, segundo a mesma fonte, são falhas que
construção
podem "afetar a saúde e segurança do
consumidor", como por exemplo: pastilhas da
fachada se desprendendo e podendo machucar Aparente:
moradores ou pedestres, uso de produtos tóxicos, De fácil constatação/identificação por pessoa
como tintas fora dos padrões de segurança, que não é conhecedora da arte da construção
material cortante em áreas como quadras e salão
de festa, etc..

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Vícios ocultos - FUNDAÇÕES Vícios ocultos - ESTRUTURA

 Desconhecimento do solo de  Escoramento insuficiente;


fundação;  Montagens de má qualidade;
 Deficiente limpeza de  Desforma antes da data prevista.
fundações.

 Ausência ou deficiente limpeza dos elementos


Ausência ou deficiente impermeabilização e drenagem:
estruturais;
 Fundações  Insuficiente cumprimento de amarração;
 Ausência ou deficiente vibração.
 Paredes
 Pavimentos térreos

Vícios ocultos – Instalações especiais


Vícios ocultos - ALVENARIA
Deficiente execução da rede de distribuição de água
Assentamento deficiente (limpeza do suporte,
preenchimento de juntas, falta de prumo) • Ligações entre tubagens e acessórios mal executadas
• Traçados incorretos
Utilização de argamassas inadequadas • Recobrimento insuficiente
• Tubagem incompatível com o proposto em projeto
• Tubagem não certificada
• Falta de limpeza e desinfecção da rede

Vícios ocultos – Instalações especiais Vícios ocultos – Instalações especiais

Deficiente execução da rede de águas residuais Deficiente execução da impermeabilização em:


domésticas e pluviais
 Coberturas em terraço;
 Deficiente execução de ligações;  Ligação a tubos de queda;
 Diâmetros incompatíveis com o projeto;  Platibandas;
 Ausência ou insuficiente inclinação;  Trabalhos sobre a impermeabilização sem
 Deformação de tubagens; proteção.
 Deficiente execução de caixas de passagens.

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Vícios aparentes Vícios aparentes


TETO
PAREDES
 Falta de ortogonalidade
 Revestimentos mal executados  Falta de prumo
 Falta de nivelamento  Revestimento mal executados ( superfícies
 Fissuras e umidade irregulares )
 Espessuras de rebocos/estuques exagerados
 Fissuras

Vícios aparentes

FACHADAS

 Fissuração;
 Revestimentos com superfícies irregulares;
 Desaprumo de paredes;
 Falta de nível dos elementos horizontais;
 Manchas por acumulação de umidade em
paredes;
 Bolsas de água em pinturas com elevada
estanqueidade.

Exercícios:
Aula 03

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Deficiência em
Manutenção?
Uso ?
Falha ?
Anomalia?

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05/05/2018

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05/05/2018

AULA 04
Elaboração da
Proposta de Preços de
Honorários Técnicos

http://www.cauce.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/Termo-de-
Referencia-Insp.-Predial-Fortaleza_Homologado-Crea-CE-CAU-CE_aos-
22.10.2015.pdf

Na composição de suas propostas, os profissionais


poderão, alternativamente, utilizar-se das
Tabelas de Honorários de seus respectivos conselhos
e/ou entidades profissionais.

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05/05/2018

http://www.creaba.org.br/Imagens/FCKimagens/09-
2011/Tabelas%20de%20Regulamento%20de%20Honor%C3%A1rios.pdf

•O preço médio em realizar inspeção técnica


predial é de R$ 2.140

•O 76 dos preços de realizar inspeção técnica


predial oscilam entre R$ 570 e R$ 4.800

•Resultados sobre uma mostra total de 124


preço de realizar inspeção técnica predial

Estes preços são uma média que oscila de


acordo com fatores como a qualidade dos
materiais ou a duração da obra.
Fonte: https://preco.habitissimo.com.br/realizar-inspecao-
tecnica-predial

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05/05/2018

II) HONORÁRIOS
Observações:
Art. 6º: Os honorários profissionais em trabalhos que envolvam
1. Honorários mínimos expressos em horas técnicas. realização de laudos de avaliação de bens e perícias judiciais ou
2. Os honorários para os imóveis com características físicas extrajudiciais serão calculados prioritariamente em função do tempo
adversas não foram contemplados nesta tabela. necessário para execução do serviço. Na impossibilidade dessa, ou
3. Os honorários para as edificações multifamiliares ou escritórios de comum acordo entre as partes pode se determinar os honorários
contemplam, de regra, apenas as vistorias nas áreas comuns. em função do valor estimado previamente, relativo ao bem objeto
4. Laudos que envolvam mais de uma especialidade de profissional do trabalho ou importância em discussão.
deverão sofrer acréscimo mínimo de 30% por profissional
agregado à equipe. Art. 7º: O valor mínimo da hora técnica, conforme demonstrado na
5. Imóveis em condições precárias de conservação deverão sofrer “Composição do valor da Hora Técnica” anexa é de R$280,00
acréscimo mínimo de 20%. (duzentos e oitenta reais), acrescidos dos custos relativos a impostos
6. Tabela válida para edificações até 30 anos de idade. e taxas.
7. A cada 5 anos de idade superior a 30 anos acrescer 10% no valor
até o limite de 50%. Os valores não incluem os custos com testes, Art. 8º: Na contratação de um laudo de avaliação de bens pode-se
ensaios, cópias documentais e registros cartorários. determinar o grau de fundamentação que se almeja, no entanto não
há garantia que o mesmo seja alcançado, visto que depende de
condições alheias a vontade do engenheiro avaliador.

II) HONORÁRIOS II) HONORÁRIOS

Art. 9º: Nas avaliações de bens típicos (lote, casa e apartamento) e Art. 10º: Nas perícias que não envolvam avaliações, o tempo mínimo
que possuam mercado bem definido, os tempos mínimos para necessário para a execução de um serviço, garantindo-se a
execução do serviço (garantindo-se a qualidade do trabalho e qualidade do trabalho, é de 16 horas, sendo o honorário mínimo
buscando alcançar o grau de fundamentação especificado) e seus admitido de R$4.480,00 (quatro mil, quatrocentos e oitenta reais).
respectivos honorários são:
Art. 11º: Nas perícias que também envolvam avaliações, o tempo
mínimo necessário para execução dos serviços deve ser somado, ou
seja, o honorário mínimo é de R$8.960,00 (oito mil, novecentos e
sessenta reais), considerandose o grau de fundamentação I,
R$11.200,00 (onze mil e duzentos reais) considerando-se o grau de
fundamentação II e R$14.560,00 (catorze mil e quinhentos e
sessenta reais) considerando-se o grau de fundamentação III.

http://www.ibape-mg.com.br/arquivos/download/1443186079.pdf

Elaboração do É importante conhecer o edifício a ser inspecionado,


Laudo de Inspeção Predial antes de apresentar a proposta de honorários, a fim
de instruir o inspetor predial na determinação do
valor a ser cobrado pela prestação do serviço. Este
https://videos.bol.uol.com.br/video/saiba-como-emitir-o-certificado-de-
procedimento fará com que o profissional tenha uma
inspecao-predial-em-fortaleza-04024E1B396CD8B95326 noção da complexidade dos elementos construtivos
existentes, do estado de conservação da edificação e
http://www.inspecaopredialfortaleza.com.br/2015/09/07/4-passos-para-obter- das dificuldades que poderá encontrar no decorrer
seu-certificado-de-inspecao-predial-em-fortaleza/
da vistoria.

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05/05/2018

Registradas todas as desconformidades, o inspetor


Ao formular o contrato de prestação de serviços o predial deverá classificá-las quanto ao grau de risco
profissional deverá descrever qual o nível de rigor será apresentado e estabelecer uma ordem de prioridades
adotado no trabalho (nível 1, 2 ou 3). Este será definido para a correção das mesmas, em função da gravidade,
em função da tipologia da edificação, do número de urgência e tendência (GUT), de forma a possibilitar o
profissionais envolvidos, da complexidade do serviço e planejamento de todos os gastos a serem despendidos
dos equipamentos existentes. pelos condôminos. As instruções das intervenções
construtivas a serem realizadas devem seguir uma
ordem cronológica, em função do risco apresentado.

Recomenda-se que a entrega do trabalho seja


Trata-se da materialização de todo o trabalho
realizada mediante a presença de todos os
realizado, incluindo vistoria, anotações dos dados
condôminos, de forma a relatar as condições
técnicos e análise de documentos, devidamente
apresentados por meio de um Laudo Técnico de técnicas da edificação e dirimir quaisquer dúvidas
que se façam presentes no escopo do trabalho.
Inspeção Predial, fundamentado nas normas
vigentes, expondo as condições gerais da edificação
e direcionando as ações de manutenção a serem É importante ressaltar que as informações do laudo
deverão ser escritas de forma clara e objetiva,
realizadas na presente edificação. Este laudo deve
proporcionando o fácil entendimento de todas as
conter os tópicos especificados no item 18, da norma
de Inspeção Predial do IBAPE – Nacional, e deve ser atividades e manutenções a serem realizadas, o
que possibilita que as intervenções sejam
encaminhado ao gestor da edificação na forma
impressa. efetivamente colocadas em prática.

CHECK-LIST - PREDIAL
CHECK-LIST - PREDIAL Data do Check - List
/ /
Resp p/ 1 - DADOS CADASTRAIS
Nome do Edif ício:
Acompanhamento:
Endereço:
1 - DADOS CADASTRAIS
Nome do Edif ício: Tipo: ( ) Residencial ( ) Comercial Bairro: Responsável Técnico:

End.: Complemento: 1 - DOCUMENTAÇÃO

Fone/Fax: E-mail: DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO

1 - DOCUMENTAÇÃO Certificado de Conf ormidade do Sistema de


Solicitar vis toria ao Corpo de Bombeiros (doc umentação
GRAUS DE RISCO 1.0 Proteção Contra Incêndio e Pânico (emitido pelo
abaix a)
Corpo de Bombeiros)
1.1 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS, valor médio
CRÍTICO REGULAR MÍNIMO NENHUM observação
TÉCNICOS E DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO (R$) Teste de resistividade do Para-Raio (Laudo técnico Documento necessário para dar entrada no Corpo de
1.1
( C) (R) (M) (N) + ART do engenheiro eletricista) Bombeiro e apresentar ao engenheira(o)

1.1.1 Ata de eleição do síndico (última) -


Teste de estanqueidade do gás (Laudo técnico + Documento necessário para dar entrada no Corpo de
1.2
1.1.2 Regimento interno do Condomínio - ART do engenheiro ) Bombeiro e apresentar engenheira(o)

Certif icado de Conf ormidade do Sistema de


Documento necessário para dar entrada no Corpo de
1.1.3 Proteção Contra Incêndio e Pânico (emitido pelo - 1.3 Projetos aprovados de incêndio
Bombeiro e apresentar ao engenheira(o)
Corpo de Bombeiros)

1.1.4 Memorial Descritivo dos Sistemas Construtivos - Notas fiscais de recarga de extintores (última Documento necessário para dar entrada no Corpo de
1.4
recarga anual) Bombeiro e apresentar ao engenheira(o)
Projetos : Arquitetura, Estrutura, Hidrosanitária,
Elétrica, Telef one, TV, Incêndio, Impermeabilização, CNPJ do condominio + documento que comprove Documento necessário para dar entrada no Corpo de
1.1.5 - 1.5
Ar Condicionado, Impermeabilização, área construída do prédio Bombeiro e apresentar ao engenheira(o)
Revestimentos, Pintura, Paisagismo
Projetos : Arquitetura, Estrutura, Hidrosanitária,
Manual de Uso, Operação e Manutenção da Elétrica, Telef one, TV, Incêndio, Impermeabilização, Apresentar ao engenheira(o) , os projetos que tiver
2.0
Ar Condicionado, Impermeabilização, guardado
1.1.6 Edif icação, conforme ABNT NBR 14037 (Manual do - Revestimentos, Pintura, Paisagismo
Proprietário e do Síndico)
Plano de Manutenção (desenvolvida pelo Laudo técnico de f uncionamento dos elevadores +
1.1.7 - ART (anotação de responabilidade técnica do Apresentar ao engenheira(o) , para constar no Laudo
condomínio ou empresa especializada) 3.0
engenheiro da empresa de elevadores) + Plano de Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
Manutenção dos elevadores
Plano de Manutenção e Operação e Controle e
1.1.8 seus relatórios (qualidade do ar, substituição de -
Laudo técnico de funcionamento do gerador + ART
f iltros, etc) Apresentar ao engenheira(o) , para constar no Laudo
(anotação de responabilidade técnica do
4.0
engenheiro da empresa de gerador) + Plano de Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
pó quimico : R$ 16,00 Manutenção do gerador
1.1.9 Selos dos extintores (INMETRO) e validade
CO2: R$ 40,00
Laudo técnico de funcionamento das bombas de
Certif icado de ensaios de pressurização em cilindro recalque , do poço (se tiver) + ART (anotação de Apresentar ao engenheira(o) , para constar no Laudo
5.0
1.1.10 R$: 13,00 (com pintura) responabilidade técnica do engenheiro da empresa Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
de extintores - anual
de bombas) + Plano de Manutenção das bombas
Pressuriz ação + lav agem: R39,00
Certif icado de ensaios de pressurização em Laudo técnico de funcionamento da bomba de
1.1.11 Aquisiç ão de mang.15 m : R$
mangueiras - anual sprinkler + A RT (anotação de responabilidade
240,00 Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
6.0 técnica do engenheiro da empresa de manut.
sprinkler) + Plano de Manutenção da bomba de Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
1.1.12 Os hidrantes são checados anualmente -
sprinkler

1.1.13 Relatório de Inspeção Anual de Elevadores - Certif icado de f uncionamento das mangueiras e
Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
7.0 extintores (teste hidrostático) + Plano de
Relatório de Inspeção Anual do Sis tema de Manutenção desses produtos (validade)
Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
1.1.14 Proteção Atmosf érica - SPDA , conf orme ABNT
NBR 5419
Certificado de limpeza e desinf ecção dos
Relatório de Medições Ôhmicas, emitido a cada 5 Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
Laudo + Teste SPDA : R$ 1350,00 8.0 reservatórios (cisterna e caixa dágua) - a cada 6
1.1.15 meses Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
anos, conf orme A BNT NBR 5419

Atestado do Sistema de Proteção Contra


1.1.16 Relatório das análises f ísico-químicas de
Descargas Atmosf éricas - SPDA Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
9.0 potabilidade de água dos reservatórios, rede
Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
Certif icado de limpeza e desinf ecção dos (CAGECE) e poço profundo
1.1.17 reservatórios (cisterna e caixa dágua) - a cada 6 R$ 500,00 (v alor da limpeza)
meses Laudo técnico de funcionamento da caldeira + ART
Relatório das análises f ísico-químicas de Análise quimic a, biologic a (caix a, (anotação de responabilidade técnica do Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
10.0
1.1.18 engenheiro da empresa da caldeira) + Plano de Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
potabilidade de água dos reservatórios e rede cisterna e poço): R$ 290,00 Manutenção da caldeira

Certif icado de teste de estanqueidade do sistema R$ 1500,00 / central; Laudo técnico de f uncionamento da cerca elétrica
1.1.19 + A RT (anotação de responabilidade técnica do Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
de gás Válv ulas de gás (R$38,00/cada) 11.0
engenheiro da empresa da cerca elétrica) + Plano Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
Relatórios de acompanhamento de rotina da de Manutenção da cerca elétrica
1.1.20 - Laudo técnico de f uncionamento da câmeras de
Manutenção Geral
segurança + ART (anotação de responabilidade Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
12.0
Relatórios dos acompanhamentos das técnica do engenheiro da empresa das câmeras de Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
Manutenções dos Sis temas Específ icos, tais como: segurança) + Plano de Manutenção das cãmeras
1.1.21 ar condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, - Relatórios dos acompanhamentos das
Manutenções dos Sistemas Específ icos, tais como:
equipamentos eletromecânicos e demais Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
13.0 ar condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV ,
componentes equipamentos eletromecânicos e demais
Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
Seguro do condomínio cobertura contra incêndio componentes
1.1.22 até R$ 1300,00
(Lei 4591) Plano de Manutenção (desenvolvida pelo Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
14.0
condomínio ou empresa especializada) Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
Relatórios de ensaios preditivos, tais como:
1.1.23 - Seguro do condomínio cobertura contra incêndio Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
termograf ia, vibrações mecânicas, etc 15.0
(Lei 4591) Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA
Relatórios de ensaios preditivos, tais como: Apresentar ao engenheira(o)) , para cons tar no Laudo
16.0
termograf ia, vibrações mecânicas, etc Técnico de Inspeção que vai para a SEUMA

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05/05/2018

VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR


CHECK LIST DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS Execução de regulagem eletro-mecânica
AUTOMOÇÃO DE PORTÕES nos componentes e lubrificação por semestral -
empresa especializada
VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR Revisão dos componentes do armário de
CABEAMENTO ESTRUTURADO (dados e imagens,
Inspecionar a integridade da alvenaria anual distribuição e DGT com empresa semestral 14565
tv a cabo, internet, etc)
especializada
Vistorias certificando-se da não
Inspecionar a integridade física
proliferação de fungos, inexistência de
anual Verificar a ocorrência de vazamentos
ALVENARIAS ESTRUTURAIS (blocos cerâmicos furos e aberturas de vãos não previstos no 6136/ 10837/8798/15270-
e/ou concreto) 2/15270-3 ESQUADRIA DE ALUMÍNIO Revisar os orifícios dos trilhos inferiores anual 10820/10821/10830/10831
projeto original e impacto na alvenaria
Apertar parafusos aparentes dos fechos
Vistoriar as alvenarias quanto à existência
Regular o freio (quando houver)
de sobrecarga devido à fixação de anual
Revisar o estado do verniz,pintura e/ou
estantes, prateleiras, armários, etc
cera
Inspecionar a integridade da alvenaria anual
Inspecionar a integridade física
vistorias certificando-se da não ESQUADRIA DE MADEIRA anual 10820/10821/10830/10831
Apertar parafusos aparentes dos fechos,
proliferação de fungos, inexistência de
anual dobradiças e maçanetas
ALVENARIA DE VEDAÇÃO (bloco de concreto ou furos e aberturas de vãos não previstos no Regular o freio (quando houver)
projeto original e impacto na alvenaria 8545/ 15270-1 /15270-3
cerâmico) Revisão de integridade física
Vistoriar as alvenarias quanto à existência
Verificação da existência de vazamentos
de sobrecarga devido à fixação de anual
Verificar funcionamento trincos,
estantes, prateleiras, armários, etc
ESQUADRIAS E PEÇAS METÁLICAS cremonas e dobradiças anual 10820/10821/10830/10831
Verificar após o uso do equipamento, o Revisar os orifícios dos trilhos inferiores
nível de óleo combustível e se há Reapertar parafusos aparentes dos
semanal
obstrução nas entradas e saídas de
fechos
GRUPO GERADOR ventilação 5674 Verificação da estabilidade da estrutura
Efetuar teste de funcionamento dos
Teste da profundidade da carbonatação
sistemas conforme instruções do quinzenal
Verificação do aparecimento de manchas
fornecedor
ESTRUTURA DE CONCRETO superficiais no concreto anual 6118/6120/14432
Verificação do desempenho do Verificação de aparecimento de
semestral
equipamento, por pessoa capacitada estalactites e estalagmites nos tetos e
ANTENA COLETIVA 6539/11789
Revisão dos componentes do sistema e pisos de concreto
semestral
regulagem do sinal, por pessoa capacitada

VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR


Inspecionar a instalação de antenas,
VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR hastes de para-raios,equipamentos de
semestral
9685 a
playground, pontes,etc, sobre as áreas 9687/9910/9690/9575/11797/
Verificar a integridade da estrutura IMPERMEABILIZAÇÃO
a cada 03 6008/6009/6355/6657/8681/1 impermeabilizadas 11905/13121/13321/13724/15
ESTRUTURA METÁLICA Verificar a solda
anos 4762/14432/9971/8800/5884 Verificar a presença de carbonatação e a cada 02 352/15414/8521/9574/9952
Verificar o nível de corrosão fungos anos
Lubrificar com grafite em pó, as Verificar o funcionamento dos sistemas
mensal
dobradiças, etc 7178/12927/12928/13049 a de alarmes
FERRAGENS DAS ESQUADRIAS Reapertar parafusos aparentes dos anual 13053/13060/14297/14487/14 Verificar o estado das placas de
mensal
fechos e maçanetas 651/14913/15271 sinalização das áreas de fuga
Regular o freio (quando houver) Inspecionar a estanqueidade das
Verificar a deterioração da pintura tubulações e registros inclusive hidrantes semestral
existente no passeio
a cada 02 conforme
FORRO DE GESSO Verificar a condição dos pontos 14715/14716/14717/12775
anos Revisar e recarregar os extintores prazo no
embutidos
lacre
Verificar a existência de fissuras Revisar as mangueiras e hidrantes anual 8222/8674/9441/9654/9695/1
ILUMINAÇÃO AUTOMÁTICA (minuteria, sensor Sistema de Pressurização: 0721/10897/11715/11716/117
Revisão dos componentes semestral 5461/5410/5413
de presença) Verificar o funcionamento dos 42/11751/11762/11836/11861
Acionar o botão teste nas luminárias ventiladores do sistema de pressurização /12615/12693/12779/12962/1
INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO semanal
autônomas de emergência para da escada de fuga, a fim de confirmar que 3434-1/13434-2/13434-
verificação de lâmpadas queimadas e mensal 5461/5410/5413/10898 cada ventilador esteja 3/13485/13714/13768/13848/
funcionando(quando houver) 13860/14100/14349/14880/14
substituir as lâmpadas queimadas ou as
Verificar o diferencial de pressão do 432/15200
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA luminárias quando for necessário
sistema de pressurização das escadas de
Simulação de falta de energia elétrica anual
fuga(quando houver), por pessoa
desligando o disjuntor correspondente. a cada 02
5461/5410/5413/10898 capacitada
Após 15 minutos verificar se todas as meses
Verificar a regulagem das grelhas das
luminárias estão acessas venezianas do sistema de pressurização
anual
das escadas de fuga (quando houver), por
pessoa capacitada
Escada de Fuga:
Verificar o fechamento das portas corta- mensal
fogo

VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR


Quadro de Distribuição de Circuitos:
-Medir corrente em cada circuito
Manobrar todos os disjuntores
Verificar o status dos DPs instalados
Apertar todas as conexões
Testar DR através de botão de teste
Verificar se não existe aquecimento
excessivo
anual
Todos os quadros de distribuição de VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR
circuitos deverão possuir suas partes vivas
inacessíveis e espaços reservados Verificação das condições da mangueira trocar
conforme projeto de ligação da tubulação ao quando 13523/14570/11707/11708/84
Os quadros devem estar livres e eletrodoméstico necessário 60/13795/13794/12178/13419
INSTALAÇÕES DE GÁS/ CENTRAL DE GÁS
desimpedidos, não podendo ser estocado 6493/5410/5111/5349/5368/8 /8866/8613/8614/8473/8469/
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (Fios e Disjuntores) Revisão da instalação da central e dos
nenhum tipo de material que impeça seu 120/6689 14955/14909/14177/13932
acesso medidores, pelo fornecedor ou empresa semestral
Tomadas, Interruptores e pontos de Luz: especializada
Verificação inicial da instalação, com o
objetivo de constatar a que todas as
tomadas possuam três pólos
Verificação inicial da instalação, com o
objetivo de constatar a existência de
anual
condutor terra (PE) em todos os pontos
Cuidado com a limpeza das luminárias,
que garanta a sua eficiência/rendimento
Verificar o estado dos contatos elétricos,
substituindo as peças que apresentem
desgaste

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VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR


Verificar vazamentos nas torneiras e
anual
registros, inclusive chuveiro
Verificar pressão e vazão da água
Verificar defeito de acionamento de
anual VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR
válvula de descarga
Verificar qualidade da água (dureza e ph) anual
Verificar o estado geral das louças,
Reservatórios de água potável: verificar o tanques,pias, inclusive ferragens 15097/15098/15099/11778/11
LOUÇAS E METAIS anual
nível dos reservatórios e o funcionamento semanal Verificar vazamentos das bolsas de 990
das bóias ligação dos vasos
Verificar funcionamento das bombas de
Verifcar a estanqueidade das válvulas de
recalque (água potável, incêndio, esgoto
semestral
semestral
ou de águas pluviais), submersas (esgoto descargas
e águas pluviais) Limpar o reservatório da caixa de descarga semestral
Verificar se existe a formação de calcário
nas saídas dos tubos na caixa d´agua Verificar a pressão e vazão da água anual 11852/12096/10979/11146/12
anual CAIXAS DE DESCARGAS E VÁLVULAS
superior indicando a presença de Verificar qualidade da água (dureza e ph) anual 904
vazamentos
Verificar as tubulações de captação de Verificar o estado geral das peças anual
água do jardim para detectar a presença
anual
Verificar vazamentos das bolsas de
de raízes que possam destruir ou entupir 6493/5626/7198/7367/8160/1 anual
INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS ligação dos vasos
as tubulações 0844/14486/10569/10570
Revisão de conexões, aparelhos e central
Verificar o diagrama de torre de entrada e
a cada 03
INSTALAÇÃO DE INTERFONIA semestral 5410/13726/13727
a comporta do mecanismo da caixa com empresa especializada
anos
acoplada Revisão de conexões, aparelhos e central
Verificar as caxetas, anéis de vedação e a
INSTALAÇÃO DE TELEFONIA anual 5410/13726/13727
a cada 03 com empresa especializada
estanqueidade dos registros de gaveta,
anos Mastique:
evitando vazamentos
Verificar integridade dos suportes das Análise visual e táctil de pontos falhos
anual
instalações suspensas principalmente nos encontros com o
Verificar juntas de dilatação nas JUNTAS DE DILATAÇÃO DE FACHADA rejuntamento cimentício anual -
anual
tubulações de água quente
Verificação visula e táctil do mastique,
Verificar com todas as torneiras e
registros do condomínio fechadas se o verificando a presença de bolhas, fissuras
semestral
hidrômetro continua rodando, indicando ou ressecamento do produto
a presença de vazamento
Verificar se há trincas internas ou
afundamento nas lateriais das caixas de anual
esgoto em terreno natural
Limpar calhas de águas pluviais antes e
semestral
após cada período de chuva

VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR


Cerâmica:
Verificação de eflorescência, manchas e anual
presença de peças quebradas
Limpeza superficial da cerâmica aplicada
VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR nas fachadas, com a utilização de água e
11146/11852/12904/14162/14 a cada 06 anos
METAIS SANITÁRIOS Verificar o funcionamento e integridade semestral detergente neutro (não utilizar ácido ou
11 qualquer produto que agrida as placas)
Alternar o funcionamento das bombas quando Argamassa de rejuntamento:
MOTOBOMBA 5410/ 12433/10131
entre reserva e uso necessário Promover uma revisão do sistema de
Realizar inspeção para avaliar as REVESTIMENTO CERÂMICO (Interno e externo) rejuntamento quanto à presença de 13816 a 13818
a cada 02 anual
PINTURA INTERNA/ EXTERNA condições, quanto a descascamento, 15079/12554/13245 fissuras e pontos falhos
anos
esfarelamento e perda de cor Aplicar protetor de superfície à base de
Observar a limpeza da água diariamente
Teflon
Lavar o filtro semanal
9816/9818/9819/10339/10818 Rever a aderência e integridade do
PISCINAS Controlar o PH da água semanal
/10819/11238/11239 mastique
Limpar o cesto da bomba sempre que se quando
Verificar a calafetação de rufos, fixação de
detectar algum material em seu interior necessário anual
pára-raios, antenas, elementos
Inspecionar integridade, procedendo-se à quando
PISO EM MADEIRA 6451 decorativos etc.
recomposição dos rejuntes necessário
Inspecionar limpeza Mármores e pedras:
Efetuar inspeção detalhada das juntas e
Verificação de eflorescência, manchas e anual
frisos, verificando integridade e presença presença dedepeças quebradas
Argamassa rejuntamento:
REVESTIMENTO EM ARGAMASSA DECORATIVA de fissuras a cada 02
13530/13529/13749 Promover uma revisão do sistema de
(revest. Paredes internas/externas) Verificar o estado de conservação das anos
rejuntamento quanto à presença de anual
fachadas, através de inspeção visual e/ou
fissuras e pontos falhos
por percussão, utilizando balancim leve
REVESTIMENTOS EM PEDRAS (Mármores e Aplicar protetor de superfície à base de a cada 6
ou "cadeirinha" 7206/13707
Granitos) Teflon anos
Juntas preenchidas com mastique:
Rever a aderência e integridade do
mastique
anual
Verificar a calafetação de rufos, fixação de
pára-raios, antenas, elementos
decorativos etc.

VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR


Sistema de aquecimento central solar:
Verificação do funcionamento das
semanal
bombas d’água, caso haja
Verificação de vazamentos de água
Verificação do funcionamento e teste do VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR
mensal
quadro de comando
Verificação do isolamento térmico da Estrutura de engradamento metálica:
tubulação aparente e dos trimestral Verificação da integridade da estrutura.
reservatórios Verificação das ligações soldadas da
Limpeza geral inclusive nas placas dos estrutura.
coletores solares, para retirar a poeira Verificação do nível de corrosão de todos
semestral
Limpeza do filtro, no abastecimento de os materiais metálicos.
água fria Estrutura de madeira:
Revisão dos dispositivos de fixação dos Revisão da integridade física.
NBR 15310, NBR 13858-1, NBR
componentes, principalmente os anual Revisão das ligações entre as peças:
13858-2, NBR 15253, NBR
coletores solares parafusadas, pregadas, coladas ou por
SISTEMA DE COBERTURA - Estrutura, Calhas e 8039, NBR 14331, NBR
Sistema de aquecimento central a gás: entalhe. anual
SISTEMA DE AQUECIMENTO CENTRAL DE ÁGUA Verificação do quadro sinóptico que 7198/562/15345/1352/12269 Rufos 14513, NBR 14514, NBR 15143
diariamente Calhas e rufos:
monitora o funcionamento, pane das e NBR 15196.
Limpeza periódica de calhas e rufos.
bombas e queimadores à gás Verificação do nível de corrosão de todos
Verificação de vazamentos nas tubulações os materiais metálicos.
aparentes, ruídos excessivos em Verificação da existência de acúmulo de
bombas ou queimadores água em calhas e rufos.
Checagem dos componentes do quadro mensal Telhas:
elétrico de comando e dos demais Verificação da integridade física das
componentes elétricos e eletrônicos telhas e substituição das peças trincadas
Checagem do funcionamento da bomba ou quebradas
centrífuga
Revisão do sistema de aquecimento a gás semestral
de acordo
Revisão do estado do anodo de sacrifício – com
proteção galvânica fabricante
ou 6 meses

60
05/05/2018

VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR


anual ou
sempre que
Inspeção visual do sistema: deve ser
a edificação
efetuada (registrando–se esta inspeção)
for atingida
por recarga
Inspeções completas conforme norma
devem ser efetuadas periodicamente a cada 05
para anos
VISTORIAS PERIÓDICAS INSPEÇÃO PREVISTA PERÍODO NBR
estruturas residenciais
a cada 03 Verificar o funcionamento das câmeras diariamente
e comerciais
anos
SiISTEMA DE SEGURANÇA (CFTV, cerca elétrica, Medir a corrente e voltagem da cerca
5410
cerca de infravermelho) elétrica
Quando for constatado que o SPDA foi mensal
Verificar o funcionamento de todo o
SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA DESCARGAS atingido por uma descarga atmosférica,
sistema
ATMOSFÉRICAS deve-se: 5419 /5410
Revisão do funcionamento do sistema de
Verificar a documentação, tais como:
molas, dobradiças, roldanas e 7199/ 11706/
projeto, ART etc.
acessórios do box, por empresa 14698/14697/14207/14696/
Verificar se todos os componentes estão VIDROS anual
especializada; 15198/14718/ NM 293/NM
em bom estado. As conexões e fixações
Revisão das vedações e fixações dos 294/NM 295/NM 297/ NM 298
deverão estar firmes e livres de corrosão.
- vidros nos caixilhos.
Verificar se o valor da resistência de
aterramento continua compatível com as
condições
do subsistema de aterramento e com a
resistividade do solo, no caso de SPDA
externo.
Para SPDA estrutural são recomendáveis
os testes de continuidade elétrica de
acordo com a norma NBR5419.

PERIODICIDADE DAS MANUTENÇÕES PREVENTIVAS E INSPEÇÕES

2 ANOS E MEIO

3 ANOS E MEIO

4 ANOS E MEIO
1 ANO E MEIO

APÓS 5 ANOS
6 MESES

2 ANOS

3 ANOS

4 ANOS

5 ANOS
2 ANOS E MEIO

3 ANOS E MEIO

4 ANOS E MEIO

1 ANO
1 ANO E MEIO

APÓS 5 ANOS

ITEM SISTEMA CONSTRUTIVO/TEMPO


6 MESES

2 ANOS

3 ANOS

4 ANOS

5 ANOS
1 ANO

ITEM SISTEMA CONSTRUTIVO/TEMPO

16 Instalações de combate a incêndio a cada mês A cada mês


17 Instalações Elétricas x x x x x A cada 02 anos
18 Instalações de Gás x x x x x x x x x x A cada 06 meses
1 Alvenaria Estrutural x x x x x A cada 4 anos
19 Instalações Hidrosanitárias x x x x x A cada ano
2 Alvenaria de Vedação x x x x x A cada 4 anos 19.1 Louças Sanitárias x x x x x x x A cada 02 anos
3 Antena Coletiva x x x x x x x x x x A cada 2 anos 19.2 Caixas e Válvulas de descargas x x x x x x x A cada 02 anos
4 Automação de Portões x x x x x x x x x x A cada 2 anos 20 Instalações de Interfonia x x x x x x x x x x A cada 02 anos
5 Cabeamento estruturado x x x x x x x x x x A cada 2 anos 21 Instalações Telefônicas x x x x x A cada 02 anos
6 Esquadrias de Alumínio x x x x x A cada 2 anos 22 Junta de Dilatação nas Fachadas x x x x x A cada ano
23 Metais sanitários x x x x x x x x x x A cada 02 anos
7 Esquadrias de Madeira x x x x x A cada 2 anos
24 Motobombas x x x x x x x x x x A cada 06 meses
8 Esquadrias Metálicas x x x x x A cada 2 anos 25 Pintura Externa/Interna x x A cada 02 anos
9 Estrutura de Concreto x x x x x A cada ano 26 Piscinas a cada semana A cada semana
10 Estrutura Metálica x A cada 3 anos 27 Pisos de Madeira x x A cada 02 anos
11 Ferragens de Esquadrias x x x x x A cada 1 ano 28 Revest. em argamassa decorativa x x A cada 02 anos
12 Forro de Gesso x x A cada 02 anos 29 Revestimentos cerâmicos x x x x x x x x x x A cada 02 anos
30 Revestimentos em pedra x x x x x x x x x x A cada 02 anos
13 Iluminação automática x x x x x x x x x x A cada 02 anos
31 Sist.de aquecimento central de água x x x x x x x x x x A cada 06 meses
14 Iluminação de emergência a cada mês A cada mês
32 Sistema de Cobertura x x x x x x x x x x A cada 06 meses
15 Impermeabilização x x x x x x x x x x A cada 02 anos 33 Sistema de Proteção- SPDA x x x x x A cada 02 anos
34 Sistema de segurança x x x x x x x x x x A cada 02 anos
35 Vidros x x x x x A cada 02 anos

CHECK LIST CONTRA INCÊNDIOS

O brigadista deve ser alfabetizado , ter bons conhecimentos das instalações, estar
CHECK LIST CONTRA INCÊNDIOS
Brigada com boa saúde e com bom condicionamento físico e ser maior de idade
contra O curso deve ser aplicado uma vez por ano, e se mais da metade da brigada se mudar, Esses dispositivos não são obrigatórios em todos os condomínios residenciais (ver
Alarme
Incêndio deve ser feita uma reciclagem. A aula dura 8 horas e contempla aspectos teóricos e altura do prédio e exigência do Corpo de Bombeiros). Empreendimentos comerciais,
contra
práticos, como manuseio correto de extintores e mangueiras, combate a incêndio e aconselha-se sua manutenção 1 vez por ano, preferencialmente aos sábados, para
primeiros socorros incêndio e
evitar desconforto aos usuários da edificação. Nos condomínios que desejarem sua
Devem passar por manutenção preventiva anualmente. A empresa deve ser sprinklers
instalação , um projeto pode ser feito
certificada pelo INMETRO; As escadas do condomínio- seja comercial ou residencial - devem estar sempre
Extintores devem ser recarregadas uma vez por ano e conter o selo do INMETRO totalmente desobstruídas. Ou seja, nada deve ficar na escada.
Ao retirar extintores para recarga, a empresa contratada deve deixar 100% de Os corrimãos devem ser contínuos: na altura adequada pelo corpo de bombeiros, sem
Extintores, reposição temporária das peças removida. Escadas
ponta viva - ao chegar próximo da porta, ele é chumbado na parede;
mangueiras e As mangueiras também devem ser postas à prova, sendo desenroladas e passando por
O sistema de iluminação de emergência deve estar com a manutenção em dia e em
hidrantes teste hidroestático;
condições de pleno funcionamento
Os hidrantes também devem ser checadas a cada 12 meses
Todas as edificações devem ter sua rota de fuga sinalizadas com cartazes
Passar semanalmente e checar em todos os pavimentos se os extintores não foram
Rota de Fuga fotoluminescentes (que brilham no escuro). Todos os pavimentos devem ter placas
esvaziados e se o hidrante contem todos os seus itens: mangueira, adaptador, chave e
esguicho e Sinalização mostrando em qual andar estão, para que sentido é o térreo e/ou a rota de fuga
estudada, além de onde estão os hidrantes, extintores e alarme, caso haja.
Esse dispositivo é um dos mais importantesem caso de incêndio, pois permite a saída O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros é um laudo que a corporação emite a cada
dos moradores em caso de incêndio. As portas devem estar desobstruídas, jamais 03 anos- para condomínios residenciais ou comerciais. Geralmente o que os
trancadas, e fechar-se sozinhas após abertas. Para averiguar sua condição, recomenda- AVCB bombeiros encontram em não conformidades com a regra em condomínios são: itens
Portas Corta-
se manutenção em sua mola a cada 6 meses, com empresa especializada. na escada, extintores vencidos, hidrantes sem mangueira ou outros itens, excesso de
Fogo
É importante que a empresa contratada para cuidar desse equipamento seja diesel para gerador.
especializada em segurança contra incêndio, com serviços certificadospela NBR-11742 Evite guardar um volume muito grande de produtos químicos no condomínio. Estoque
, que trata de portas corta-fogo máximo o suficiente para 2 semanas de uso, em uma sala que deve necessariamente
Produtos
O condomínio é obrigado por lei (nº 4591) a ter uma cobertura contra incêndio. Porém conter janel e prateleiras;
Inflamáveis
Seguro do o pagamento desse prêmio está sujeito ao cumprimentodas obrigações legais do O combustível para gerador também requer cuidados. O condomínio não deve ter
Condomínio condomínio, como ter número de brigadistas suficientes como manda a lei e o AVCB mais que 250 L de diesel guardado.
em dia.

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INSPEÇÃO PREDIAL- DOCUMENTAÇÃO - CB


CHECK LIST CONTRA INCÊNDIOS DOCUMENTAÇÃO PARA VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS
Estes equipamentos jamais devem ser usados em caso de incêndio. Em alguns (Certificado de Conformidade):
condomínios- principalmente os comerciais- existem sistemas que desligam os
Elevadores elevadores, caso os alarmes de incêndios sejam acionados. Por isso, a sinalização EDIFICAÇÕES COM ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA MAIOR QUE 750,00 m² E/OU MAIS QUE
deve estar muito visível e clara a todos os condôminos sobre a não utilização do 02(DOIS) PAVIMENTOS E EDIFICAÇÕES DE REUNIÃO DE PÚBLICO COM POPULAÇÃO
equipamento em caso de incêndio SUPERIOR A 100(CEM) PESSOAS.
Muitos incêndios começam devido a curtos-circuitos
Se a instalação elétrica de todo o empreendimento está antiga ou não está apta para
tanta demanda, pequenas falhas começam a acontecer: energia que vive caindo, luz CNPJ
piscando, tomadas que esquentam, pequenos choques, quedas dos disjuntores,
cheiro de queimado ou de fumaça.
Instalações Esses sinais mostram que a rede elétrica precisa de uma intervenção. Por isso, um Notas Fiscais de Recarga ou Compra de Extintor
Elétricas zelador atuante pode ajudar, e muito, a captar os primeiros sinais de que algo não vai
bem, ao relatar imediatamente para o síndico. Os custos com reformas serão menores Projeto Contra Incêndio Aprovado pelo CBMCE
do que se o problema for adiado indefinidamente.
É de extrema importância que o zelador seja informado caso luzes pisquem com
GLP – Laudo do Teste de Estanqueidade
frequência, se houver aquecimento de equipamentos ou se houver quedas de
energia no condomínio
SPDA – Laudo do Teste de Resistividade

Taxa de Vistoria

INSPEÇÃO PREDIAL – DOCUMENTAÇÃO INSPEÇÃO PREDIAL - ETAPAS


SEUMA
DOCUMENTAÇÃO PARA ENTRADA DE LAUDO NA SEUMA (Certificado
1ª Etapa – levantamento de dados e documentos
de Inspeção Predial):
2ª Etapa – entrevista com o síndico – questionário
CNPJ ou CPF do Responsável pelo Imóvel 3ª Etapa – vistoria dos sistemas - nível de inspeção
Laudo de Vistoria Técnico Conclusivo e Art’s 4ª Etapa – verificação das deficiências - anomalias e falhas
Certificado de Conformidade Emitido pelo Corpo de Bombeiro 5ª Etapa – classificação do grau de risco
Licença para Execução de Obras e ART’s (caso necessário) 6ª Etapa – elaboração de lista de prioridades técnicas
Declaração Atestando a Realização de Obras de Manutenção e Recuperação da
Edificação (caso necessárias) 7ª Etapa – recomendações ou orientações técnicas
Documento Comprobatório da Idade da Edificação 8ª Etapa – avaliação de qualidade da manutenção
Declaração Atestando que a Edificação Encontra-se em Condições Adequadas de Conversação,
Estabilidade e Segurança 9ª Etapa – avaliação do uso da edificação
10ª Etapa – elaboração do laudo de inspeção

Identificação do solicitante; classificação do objeto da


inspeção;
O Laudo de Inspeção Predial possui três itens Localização;
principais, conforme já mencionado: Data da diligência;
Descrição Técnica do Objeto;
a classificação das anomalias quanto ao grau de
Tipologia e Padrão Construtivo;
risco, as orientações técnicas e a classificação do
Utilização e Ocupação;
estado de manutenção e uso da edificação.
Idade da Edificação;
Os itens do Laudo devem ser feitos com Nível Utilizado
detalhamento para a correta avaliação e análise Documentação Analisada;
dos dados de prioridade emitidos. Além do laudo Critério e Metodologia Adotada;
ser redigido de forma prática. Das Informações
Lista de verificação dos elementos construtivos e
Alguns dos tópicos essenciais de um Laudo, equipamentos vistoriados com a descrição e localização
segundo a Norma do IBAPE/SP, são: das respectivas anomalias e falhas.

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ETAPA 1: ETAPA 1:
 Entrevista com gestor, síndico para fazer o  Vistoria no imóvel que poderá durar de um a cinco
levantamento de dados da edificação, visando ao dias, dependendo da inspeção. (importante levar: lista
cadastro de problemas já detectados. de verificações, checl-list, câmeras fotográficas,
lanterna, ferramentas, etc).
 Levantamento de documentação técnica,
administrativa, de manutenção.  Levantamento de todas as anomalias existentes e
aparentes da edificação, podendo estas estarem
 Entrega de questionários aos usuários ou proprietário relacionadas a problemas de origem construtiva, uso,
da edificação a fim de apurar com mais detalhs suas operação, manutenção.
expectativas ou eventuais problemas.
 Dimensionamento da equipe de vistoria, verificando
quantos profissionais deverão estar envolvidos no
trabalho, conforme a complexidade dos sistemas
construtivos e tipo de imóvel.

ETAPA 2: ETAPA 2:
 Elaboração do Relatório Fotográfico, que é parte  Elaboração do Relatório Fotográfico, que é parte
integrante do Laudo, com as classificações das integrante do Laudo, com as classificações das
anomalias quanto ao risco e grau de urgência. anomalias quanto ao risco e grau de urgência.
 Disposição do cadastro fotográfico visando à  Observações quanto à acessibilidade.
manutenção, ordenando do mais crítico ao menos
crítico.  Conclusões do Laudo.

 Lista de orientações técnicas de acordo com cada


anomalia.
 Observações quanto à documentação solicitada.
 Observações quanto ao estado de conservação do
imóvel

Edificações – Sistemas Construtivos


Edificações - Áreas Comuns
Fundações – estacas, sapatas, blocos, muros de
Térreo – guarita, jardins, estacionamento, áreas de lazer, arrimo.
halls, vestiários, lixeira, sala dos medidores. Estrutura – pilares, vigas, lajes, consoles, marquises;
Subsolo – estacionamento, geradores, reservatórios, Fechamento – alvenarias, placas de concreto, drywall,
casa de bombas. painéis divisórios.
Escadarias – corrimãos, portas corta-fogo, iluminação de Esquadrias – portas, janelas, portões, grades.
emergência. Revestimentos – pisos, forros, reboco, pedras,
Cobertura – casa de máquinas, reservatórios, barrilete, texturas.
terraço e telhado. Fachadas – textura, pastilhas, pele de vidro, placas
metálicas.
Impermeabilizações – mantas e proteção mecânica,
etc.

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Edificações – Instalações Edificações – Equipamentos

Elétricas – entrada, medidores, quadros, fiação, Elevadores – cabos, guias, máquinas, cabina,
aterramento, pontos de luz, tomadas, etc. portas, etc.
SPDA – cabos, fixadores, ponteiras, aterramentos, Geradores – motor, tanque, descarga, etc.
etc. Ar condicionado – chillers, fan coils, dutos,
Hidráulicas – bóias, bombas de recalques, difusores, torre de resfriamento, etc.
registros, tubulações, válvulas, ralos, torneiras, Automação – equipamentos, fiação, quadros,
louças, etc. etc.
Telefonia – quadro de entrada, central telefônica, Proteção e Combate de Incêndio – alarme,
fiações, DG, etc. mangueiras, iluminação, sprinklers, etc.
Segurança – porteiro eletrônico, vídeo e câmeras,
cerca elétrica, etc.

CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O LAUDO

CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O LAUDO


Um Laudo de Inspeção Predial pode ter considerações finais
sobre aspectos mais relevantes, como exemplos:
Falta de acessibilidade em determinados locais ou sistemas e
Situações críticas observadas com a iminência de risco à vida ausência de facilidade de manutenção.
e à segurança do usuário;
Existência ou não de plano de manutenção, bem como
Situações de interdição parcial ou total de sistemas e da registro de atividades de manutenção desenvolvidas, que
própria edificação com anomalias ou falhas críticas, devem estar contempladas em orientação técnica para a
situações de risco à vida e à segurança dos usuários. elaboração dos mesmos, em caso de ausência.
Situações administrativas que envolvam interdições pelos
órgãos públicos ou multas;

OBSERVAÇÕES QUANTO
À CONTRATAÇÃO DE UM SERVIÇO DE INSPEÇÃO PREDIAL OBSERVAÇÕES QUANTO À
CONTRATAÇÃO DE UM SERVIÇO DE INSPEÇÃO PREDIAL
Verificar a habilitação profissional, especialização e
experiência do inspetor, a fim de certificar que a pessoa Verificar qual é o escopo dos serviços prestados do
possui conhecimento na área de Inspeção Predial e profissional, sua abrangência e sistemas construtivos que
Vistorias em geral; serão vistoriados;
O laudo é de responsabilidade do profissional, consoante Verificar que tipo de informação constará no Laudo, com
escopo e nível contratado, motivo da importância na destaque para aquelas obrigatórias, conforme mencionado,
escolha do mesmo, que deve ser inscrito no CREA ou CAU e a Norma do IBAPE/SP;
e, também, no IBAPE; Observar se o Laudo oferecido é completo em relação a
Verificar se existe mais de um profissional envolvido no análise de rotinas de manutenção já existentes e se há
trabalho, o que, normalmente, caracteriza um trabalho análise de documentos.
mais aprofundado e completo;

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CONCLUSÃO
Laudo de Inspeção SPDA
Vimos assim que uma boa inspeção predial,
O laudo de inspeção do sistema de proteção contra
regular, salva a edificação da devida ação descargas atmosféricas – SPDA, trata-se de documento
natural do tempo, e de diversas forças da técnico, com registro das inspeções, verificações e
natureza. medições realizadas no sistema de proteção contra
Agora sabemos a importância de se fazer os descargas atmosféricas (SPDA) e também do sistema
check-ups prediais, com um profissional de aterramento elétrico.
qualificado. O seu objetivo é verificar a conformidade com a
norma técnica brasileira ABNT NBR-5419 – Proteção
Fazendo as inspeções na data certa, de estruturas contra descargas atmosféricas e a Norma
evitaremos muitos transtornos e anomalias Regulamentadora do Ministério do Trabalho e
em nossos prédios, prolongando sua vida Emprego – NR10.
útil e valorização

Laudo de Inspeção SPDA Laudo de Inspeção Elétrica Predial

Realizado para verificação da segurança e do estado de


Na inspeção do SPDA (Sistema de Proteção Descarga conservação da instalação elétrica da edificação. Constitui-
Atmosférica) é importante a verificação dos dados de se na documentação técnica imprescindível para
projetos, pontos de descidas e da resistência de racionalizar a manutenção predial, permitindo a
aterramento . Após a inspeção e medições é emitido o implantação de planos adequados para a adoção imediata e
relatório técnico. rotineira de obras e serviços, preservando o patrimônio
imobiliário e minimizando riscos de acidentes, fazendo
dessa forma cumprir-se as obrigações legais dos
proprietários, síndicos e gerentes patrimoniais.

Certificados Emitidos:

Certificado de Laudo
Técnico - PMF

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PASSO 02)
Tendo em mãos o Laudo de Inspeção Predial Inicial, o
síndico deverá executar os serviços/reformas listados
PASSO 01) conforme o prazo estabelecido neste documento. Os
Após contratado o Engenheiro Civil habilitado pelo problemas apontados neste Laudo Inicial são os mais
CREA-CE, este fará a inspeção predial no condomínio prioritários e urgentes, ou seja, aqueles que oferecem
apontando as condições em que se encontram as risco a vida dos moradores e justamente cobrados pela
suas estruturas e instalações através do Laudo de Prefeitura de Fortaleza. Chamo a atenção para esta etapa,
Inspeção Predial com a emissão de sua ART-Anotação pois dependendo do estado de conservação de seu
de Responsabilidade Técnica. condomínio, pode ser que a relação de problemas a serem
sanados seja extensa e consequentemente o gasto para
resolução será proporcional. Cada ‘reforma’ tem seu custo
e prazo para execução e por isso deve ser planejado junto
aos condôminos, pois na maioria das vezes o condomínio
não esta preparado para gastos extras grandes e precisará
constituir Cota Extra. Resumindo, fique atento ao prazo e
ao custo!

PASSO 03)
Nesta etapa o síndico deverá fazer um levantamento de todos os
Projetos e Documentações necessárias para fazer a solicitação junto a PASSO 03)
SEUMA na Prefeitura de Fortaleza. Esta etapa pode ser feita
juntamente da anterior. Segue a relação de documentos: •f) Comprovante do pagamento original ou cópia autenticada da taxa
(DAM), a taxa é calculada considerando a área edificada do
•a)Requerimento Nº 09 – Edificações, devidamente preenchido e empreendimento (A emissão da taxa online está disponível no site da
assinado pelo Proprietário e pelos profissionais responsáveis pelo Secretaria: http://www.fortaleza.ce.gov.br/seuma/emissao-de-taxas-
PROJETO / CONSTRUÇÃO; online);
•b) CNPJ do Empreendimento ou da Construtora e RG/CPF do •g) Certificado de conformidade do Corpo de Bombeiros;
responsável; •h) Laudo de Vistoria Técnica (LVT), elaborado e assinado por
•c) Contrato Social e/ou último aditivo ou Ata da Última Reunião de profissional habilitado
Eleição do Síndico; •i) ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de
•d) Cópia atualizada e autenticada do Registro de Imóvel Responsabilidade Técnica) de todos os profissionais, com cópia do
(MATRÍCULA); pagamento.
•e) Certidão Negativa de Tributos do IPTU (ATUALIZADO) adquirido na
SEFIN ou na Internet através do site www.sefin.fortaleza.ce.gov.br. Esta
certidão deverá ser a do terreno onde será implantado o
empreendimento e CEP: DA RUA;

ORDEM CRONOLÓGICA e PRAZOS:


PASSO 04)
Tendo feito todos os reparos ou serviços de Passo 01: Inspeção e Laudo Predial – 10 dias (se for feito com a
manutenção listados no Laudo Preliminar, o FEHR)
Passo 02: Reformas/Manutenções Preventivas ou corretivas –
Engenheiro irá fazer nova visita e constatar a dependerá da quantidade mas podemos estimar 60 dias;
execução dos serviços listados no Laudo Passo 03: Levantamento de Documentação – 45 dias caso tenha
preliminar. Estando tudo certo, ele emitirá o toda a documentação e testes executados; ou 90 dias para
confecção de novos projetos, testes, aprovação de projetos e
Laudo Final. Em paralelo, tendo obtido o obtenção do Certificado do Corpo de Bombeiros, Lembrando que
Certificado de Conformidade do Corpo de esta etapa pode ser feita em paralelo ao PASSO 02.
Bombeiros, o síndico ou administrador poderá Passo 04: Solicitação de Inspeção Predial na SEUMA – 30 a 45 dias.
dar entrada em toda a documentação na SEUMA Prazo TOTAL no cenário em que o condomínio tenha toda
e após 30 a 40 dias obterá o Certificado de documentação: 90 dias ou 3 meses;
Inspeção Predial. Prazo TOTAL com obtenção de toda documentação: 145 dias ou
quase 5 meses.

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Certificados Emitidos:

Certificado de Conformidade
- Bombeiros
http://www.bombeiros.ce.gov.br/index.php/component/content/ar
ticle/38-informacoes/168-documentos-necessarios-entrada-de-
vistoria

EDIFICAÇÕES COM ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA MAIOR QUE 750,00M2 E/OU MAIS RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE CONFORMIDADE:
QUE 02(DOIS) PAVIMENTOS E EDIFICAÇÕES DE REUNIÃO DE PÚBLICO COM • CNPJ padrão;
POPULAÇÃO SUPERIOR A 100(CEM) PESSOAS.
• Notas fiscais de compra ou recarga dos extintores (original / 2ª via / cópia
SOLICITAÇÃO DO CERTIFICADO DE CONFORMIDADE: autenticada);
• CNPJ padrão;
• Certidão negativa da prefeitura ou IPTU (área construída / edificada e área do
• Notas fiscais de compra ou recarga dos extintores (original / 2ª via / cópia terreno);
autenticada); • Ficha de Assessor Técnico (áreas acima de 750m² exceto as residenciais
multifamiliares);
• Certidão negativa da prefeitura ou IPTU (área construída / edificada e área do • Certificado de Conformidade anterior
terreno); • Certificado de Aprovação de Projetos(Para edificações com aprovação a partir
de maio/2010);
• Projeto Contra Incêndio Aprovado pelo CBMCE (Plantas, Memoriais, Certificado • Projeto Contra Incêndio Aprovado pelo CBMCE (Plantas, Memoriais, Certificado
de Aprovação e comprovante de pagamento da Taxa); de Aprovação e comprovante de pagamento da Taxa)(Para edificações com
aprovação anterior a maio/2010);
• Ficha de Assessor Técnico (áreas acima de 750m² exceto as residenciais • GLP--->Laudo do Teste de Estanqueidade (somente necessário na 6ª Renovação
multifamiliares) e posterior a esta nos intervalos de 05 em 05 anos);
• SPDA--->Laudo do Teste de Resistividade (somente necessário na 6ª Renovação
• GLP--->Laudo do Teste de Estanqueidade (Validade 05(cinco) anos); e posterior a esta nos intervalos de 05 em 05 anos).
• SPDA--->Laudo do Teste de Resistividade (Validade 05(cinco) anos);

EDIFICAÇÕES COM ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA INFERIOR A 750,00M2 E/OU ATÉ 02


PAVIMENTOS

VISTORIA DE HABITE-SE OU RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO DE CONFORMIDADE

Processo Simplificado (Edificações e áreas de risco com área construída de até


750m² e/ou até 2 pavimentos)

• Formulário de segurança para projeto contra incêndio e pânico simplificado;

• CNPJ Padrão;

• Notas fiscais de compra ou recarga dos extintores (original / 2ª via / cópia


autenticada);

• Certidão negativa da prefeitura ou IPTU (deve constar a área do terreno e área


total construída / edificada).

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Melhor uma lei limitada que nenhuma lei!!!

´Fundamental preparar profissionais e


esclarecer usuários
Exercícios:
Necessários operacionalizar fiscalização
Aula 04
Inspecionar é caro!!!! Necessita de recursos
especializados!! Foco nos sistemas de maior
risco!!!!

LITERATURA RECOMENDADA

“Muitas pessoas tem


OBJETIVOS, mas poucas
tem a DETERMINAÇÃO
para alcança-los”

AGRADEÇO A PARTICIPAÇÃO

DE TODOS!

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