ATIVIDADE AVALIAÇÃO
(2ª AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM)
ATIVIDADE AVALIATIVA
Elaborar um resumo com as principais ideias dos Capítulos 14 (Nova ciência e racionalismo)
e 15 (Empirismo e Iluminismo) da obra Fundamentos de Filosofia.
REFERÊNCIA
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. 4ª Edição. São Paulo:
Saraiva, 2016.
Idade moderna
o A Idade Moderna vai de meados do século XV ao século XVIII.
o Passagem do feudalismo para o capitalismo.
o Surgimento do comércio, assim como, as rotas comerciais.
o Predomínio do capital comercial e emergência da burguesia.
o Centralização do poder político nas mãos dos reis e formavam-se os primeiros Estados
nacionais modernos, como Portugal, Espanha, Inglaterra e França.
o Absolutismo, como doutrina e forma de poder político.
o Mercantilismo, como conjunto de doutrinas e práticas econômicas.
o As grandes navegações e a expansão comercial-marítima, que deram origem à
descoberta do novo Mundo e ao processo de colonização das américas.
o A ciência natural estava sendo desenvolvida com a criação de novos métodos de
investigação.
o Invenção da imprensa.
o Tendência antropocêntrica (o homem como centro)
Renascimento
o Transição entre a Idade Média e Idade Moderna.
o Movimento cultural que contribuiu para diversas transformações e envolveu artistas e
intelectuais de diversas áreas.
o Inspirado nas ideias do humanismo.
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o Fazendo uma aplicação metódica da dúvida, o filósofo percebeu que a única verdade
totalmente livre de dúvida era que ele pensava. deduziu então que, se pensava, existia
(“Penso, logo existo”).
o Para Descartes, essa seria uma verdade absolutamente firme, certa e segura, que por
isso mesmo deveria ser adotada como princípio básico de toda a sua filosofia. Era sua
base, seu novo centro, seu ponto fixo.
o Descartes, aplicando a dúvida metódica, chegou à conclusão de que no mundo haveria
apenas duas substâncias, essencialmente distintas e separadas:
a) a substância pensante (res cogitans), correspondente à esfera do eu ou da consciência;
b) a substância extensa (res extensa), correspondente ao mundo corpóreo, material.
o Para Pascal, a razão humana seria impotente para provar a existência de Deus, de
modo que a crença no ser divino se assentaria apenas na fé.
o Pascal realizou estudos e experimentos, principalmente em matemática e física, com
importantes contribuições. Mas foram suas reflexões filosóficas que mais
surpreenderam e o tornaram objeto de estudo até nossos dias.
artificiais ou Estado, pela filosofia política. E o que não é corpóreo deveria ser
excluído da reflexão filosófica.
Materialismo e Empirismo
o Para o filósofo inglês, toda a realidade poderia ser explicada a partir de dois
elementos: o corpo, entendido como o elemento material que existe
independentemente do nosso pensamento, e o movimento, que pode ser determinado
matemática e geometricamente.
o Hobbes defende que o que chamamos de bem é tão somente o que desejamos alcançar,
enquanto o mal é apenas aquilo de que fugimos.
o Na filosofia hobbesiana não há espaço para o bem e o mal como valores universais a
serem introjetados nas pessoas
o Hume chamou a atenção para o fato de que a conclusão indutiva, por maior que seja
o número de percepções repetidas do mesmo fato, não possui fundamento lógico – ou
seja, sempre será um salto do raciocínio. Para o filósofo, esse “salto” seria
impulsionado pela crença ou hábito.
o Rousseau elaborou reflexões sobre diversos temas, como ciências, artes, educação e
línguas. Mas, na história da filosofia, seu nome encontra-se especialmente vinculado a
suas investigações acerca das instituições sociais e políticas.
o Rousseau chega a uma imagem do estado de natureza que reconhece ser apenas uma
hipótese, não um fato histórico, mas uma hipótese plausível e não menos verossímil
do que as outras existentes.
o Segundo o filósofo, a desigualdade surgiu por um encadeamento de circunstâncias
funestas, iniciadas no momento em que alguém cercou um terreno e disse que era seu,
dando origem à propriedade privada. era a primeira desigualdade, a desigualdade de
posses ou fortuna.
o Na obra "Do contrato social", Rousseau defendeu, então, a ideia de que o soberano
deve conduzir o estado segundo a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o
atendimento do bem comum.
o Para Kant, a filosofia deveria responder a quatro questões fundamentais: o que posso
saber? Como devo agir? o que posso esperar? e, por fim, o que é o ser humano? esta
última questão estaria implícita nas três anteriores.
o Os estudos de Kant partiram da investigação sobre as condições nas quais se dá o
conhecimento (o que posso saber), realizando um exame crítico da razão ele distingue
duas formas básicas do ato de conhecer:
a) conhecimento empírico (a posteriori) – aquele que se refere aos dados fornecidos
pelos sentidos, ou seja, que é posterior à experiência. Por exemplo, para fazer a
afirmação (ou juízo) “este livro tem a capa verde”, foi necessário ter primeiro a
experiência de ver o livro e assim conhecer a sua cor; portanto, trata-se de um
conhecimento posterior à experiência;
b) conhecimento puro (a priori) – aquele que não depende de quaisquer dados dos
sentidos, ou seja, que é anterior à experiência, nascendo puramente de uma operação
racional da mente. Exemplo: a afirmação “Duas linhas paralelas jamais se encontram
no espaço” não se refere a esta ou àquela linha paralela, mas a todas, pois sempre que
duas linhas forem paralelas elas necessariamente não se encontrarão no espaço (se elas
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o Os juízos, por sua vez, são classificados por Kant em dois tipos:
a) juízo analítico – aquele em que o predicado já está contido no conceito do sujeito. ou
seja, basta analisar o sujeito para deduzir o predicado. Tomemos, por exemplo, a
afirmação “o quadrado tem quatro lados”. Analisando o sujeito dessa afirmação –
quadrado –, deduzimos necessariamente o predicado: tem quatro lados. Kant também
chamava os juízos analíticos de juízos de elucidação, pois o predicado simplesmente
elucida algo que já estava contido no conceito do sujeito;
b) juízo sintético – aquele em que o predicado não está contido no conceito do sujeito.
Nesses juízos, acrescenta-se ao sujeito algo de novo, que é o predicado (produzindo-se
uma síntese entre eles). assim, os juízos sintéticos enriquecem nossas informações e
ampliam o conhecimento.