Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
PORTFÓLIO
UTA LITERATURA
FASE II
SÃO JOSÉ
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
PORTFÓLIO
UTA LITERATURA
FASE II
SÃO JOSÉ
2015
É de conhecimento geral que o continente africano passou por um processo de
descolonização, no entanto, o fazer literário africano tem-se demorado a adquirir uma
originalidade nesse processo. Mia Couto, escritor moçambicano, aliado a outros
escritores como: Paulina Chiziane, Kwame Appiah e José Eduardo Agualusa têm feito
um trabalho de recuperação da identidade africana pré-colonizada.
Nota-se uma evolução no que se refere a literatura africana em geral e principalmente
nos países lusófonos. Mia Couto diz:
Houve uma evolução. Hoje temos nossa produção editorial – cinco editoras –
bem instalada. As livrarias se disseminam em muitas cidades. A escola
adotou os escritores nacionais. A África lusófona está à frente da África de
línguas inglesa e francesa. No Zimbábue e na África do Sul, as escolas
ensinam só autores ingleses. No caso de Angola, os escritores nacionais são
colocados em primeiro plano, desde a escola primária. Isso cria uma relação
de intimidade que ajuda a literatura. E isso começa com a escola.
Percebe-se que os países africanos lusófonos estão começando a traçar uma linha
vertical em direção a sua própria literatura, deixando a dependência europeia,
utilizando-se de sua própria cultura, folclore e história.
Em Terra sonâmbula e Estórias abensonhadas, de Mia Couto, confirmasse esse
progresso, pois outrora, pouco se tinha de produção propriamente africana. Além
disso, essas obras tem um cunho original e a visão de algum que nasceu e viveu
naquelas terras.
Segundo Steinberg (2015):
Levando-se em conta o que foi observado é possível dizer que a literatura africana,
particularmente os países lusófonos, está caminhando para a originalidade e uma
expansão em questão de conhecimento e produção, sendo assim, em pouco tempo
poderá ter-se uma superação de outros moldes e uma desmistificação na questão da
qualidade das obras africanas.
Referências