Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
volume 6
A teia do parentesco em Pernambuco
Copyrigth © 2011 Edgardo Pires Ferreira
Estagiário de edição
Augusto César Pegorim Ayres
isbn 978-85-64994-00-3
Bibliografia.
Conteúdo: v. 6, A teia do parentesco em Pernambuco
11-09622 cdd-929.1098134
Contato:
Edgardo Pires Ferreira
Rua Rio de Janeiro, 151/14, Higienópolis
01240-010 São Paulo sp Brasil
oipires@hotmail.com
A mística do parentesco
Uma genealogia inacabada
[Domingos Pires Ferreira e sua descendência]
volume 6
In memoriam
João Cabral de Mello Neto, que foi o grande instigador deste meu trabalho.
O passado não é aquilo que passa,
é aquilo que fica do que passou.
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
12
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
título 4 manso
Manoel da Costa Reis, c. 1686-1765. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
título 8 lins
Cristóvão Lins [Christoph Linz], c. 1529-1602. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218
13
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268
título 12 gusmão
Domingos Felipe de Gusmão, 1665-1741. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286
título 13 nabuco
Manuel Fernandes Nabuco, c. 1640-. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 334
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355
14
título 15 dubeux
Joseph Dubeux, 1773- . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 359
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 390
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 408
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481
Índices onomásticos
índice onomástico i
Classificação pelo último elemento do sobrenome. . . . . . . . . . . . . . . 521
índice onomástico 2
Classificação pelo sobrenome completo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 561
Freyre Pinto Isabel Castello Branco Nabuco Itamar Mayrink Jerusa Pires
Ferreira João Gerodetti José Luiz Garaldi Juliana Llussá Karla Montenegro
Leonardo Dantas da Silva Lourdes Cabral de Mello [Lourdinha] Luís
Brunete da Cruz Sônia Maria Guedes Pereira Freyre Tácito Luiz Cordeiro
Galvão Urânia Maria de Carvalho Tourinho [Peres] Vânia Lúcia de Oliveira
Victor Knoll Victorino Coutinho Chermont de Miranda Yony Sampaio
Este livro não seria o que é não fossem a dedicação e a contribuição substanciais de
minha editora, Denise Pegorim. Muito obrigado por tudo. Meus especiais agrade-
cimentos a Priscilla Bueno, pela presença constante na elaboração deste estudo. A
Sergio Kon, pela trabalhosa e difícil diagramação e feliz inspiração na capa do livro.
Prefácio
Gilberto de Abreu Sodré Carvalho
Com este sexto volume de A mística do parentesco, Edgardo Pires Ferreira completa
o grande ciclo de suas pesquisas genealógicas. Sua formidável empresa inicia-se
com um volume dedicado a Pernambuco, onde se instalaram Domingos Pires
Ferreira e sua esposa. Os demais volumes cobrem o desdobramento dessa família
no Maranhão, no Piauí, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em 2008, Edgardo
publicou Os Castello Branco e seus entrelaçamentos familiares. Nele, retrata por in-
teiro a família com atenção cuidadosa, documentada e incessante, enquanto estuda
igualmente os desdobramentos que ela teve e os entrelaçamentos que estabeleceu
com os Pires Ferreira. Agora, o foco do estudioso está novamente em Pernambuco,
o importante estado nordestino, com o propósito de apresentar diversas genealogias
autônomas com que tomou contato quando estudava a descendência de Domingos
Pires Ferreira.
Cabe aqui uma digressão sobre o autor. Edgardo é de formação inicial em
sociologia pela puc e em museologia pelo Museu do Louvre, em Paris. Derivou
para a arqueologia, diplomando-se no Instituto de Pré-História de Jerusalém, com
especialização em zooarqueologia na Universidade de Michigan. Durante cerca de
vinte anos, participou de diversas missões para estudo de sítios arqueológicos em
Israel, no Irã, no México, no Peru e no Equador. Não é preciso argúcia para perce-
ber que suas ricas experiências e seu prazer intelectual como estudioso do passado
da humanidade capacitaram-no a dedicar-se à genealogia com um denodo, um
rigor e uma amplitude que não se conheciam antes nessa área do conhecimento.
Ocorre que Edgardo descobriu, nas anotações de seu avô paterno sobre seus
antepassados, um “sítio arqueológico” à espera de estudo sistemático. O contato
do arqueólogo de nível internacional com material genealógico teve por resultado
uma visão em profundidade de que a genealogia brasileira necessitava para ser
efetivamente, em nosso meio, uma ciência auxiliar da história. Assim, desta feita
Edgardo aplicou na pesquisa genealógica o critério e a seriedade científica de que
é dotado. Deu-se por inteiro, em investigações diretas a documentos e fontes orais,
cruzando informações e visitando famílias por todo o Brasil. Conferia, confirmava,
descartava dados. Anotava, passava a limpo, à mão, enquanto conduzia também a
elaboração de índices e de cruzamentos de referência em meio informático.
20
arqueológico” dos seus antepassados. Mas outros “sítios” surgem. Do mesmo modo
como a notícia de um novo registro de passado encoberto leva o arqueólogo a
outros lugares físicos, Edgardo dedica-se ao levantamento de outras genealogias.
O magnífico estudo que ora se apresenta tem por objeto as várias famílias
pernambucanas que se relacionam em diferentes gerações com os Pires Ferreira, cada
qual com seu vigor e origem própria. Elas se entrelaçam, formando uma comunidade
com grande influência político-social durante o Século Imperial, a qual se prolonga
no século xx. Os historiadores terão no livro uma fonte riquíssima de dados. Embora
a pesquisa centre-se em Pernambuco, o mesmo fenômeno de formação de “comu-
nidade de parentes” verificou-se em todo o Brasil, resultando no que Raymundo
Faoro chama, em seu Os donos do poder, de patronato político brasileiro. Não apenas
proveitosa, a leitura do presente volume é também prazerosa, uma vez que se pode
navegar no texto com liberdade para a descoberta de relações entre personagens.
Como bem demonstra o autor, no Século Imperial o casamento é uma técnica
social voltada para a aquisição, manutenção e ampliação do poder. Pelo casamento,
criam-se redes de apoio para grupos que se configuram como famílias estendidas
ou aumentadas, com seus aliados, parceiros, agregados, clientes e protegidos. Os
casamentos se dão entre pessoas de casas identificáveis como úteis para os projetos de
poder político-econômico e servem para incluir ou cooptar. Normalmente, os grupos
do noivo e da noiva têm favorecimento cruzado em virtude do enlace. Cada qual vê
no que faz um benefício, sabendo haver também um ganho da parte do outro.
Existem, a meu ver, três motivações básicas para os casamentos registrados
neste livro, quais sejam:
[Gilberto de Abreu Sodré Carvalho é advogado. Publicou, entre outros títulos, A Inquisição no Rio de Janeiro
(2008), A propriedade empresarial (2008) e A empresa inteligente: Inovação constante (2010)].
Introdução
O ciclo, longo nos anos e denso na minha dedicação, se finda. Quando observo o
trabalho no seu todo, fico feliz em concluir que fui bem-sucedido, junto aos estu-
diosos, em apresentar uma alternativa conceitual para as pesquisas genealógicas no
Brasil. Parti de um casal único para contemplar abrangentemente os seus milhares
de descendentes. Essa é uma novidade reconhecida. Mostra a genealogia como
efetiva ciência auxiliar da história social, mediante a descrição documentada da
dinâmica dos casamentos. As investigações que venham a ser feitas sobre a história
social brasileira poderão contar com o antecedente de A mística do parentesco, seja
como documentação de fatos, seja como modelo metodológico.
Concluo, enfim, pelo tanto que tenho visto, que esse mesmo padrão per-
nambucano de enredamentos entre famílias de poder político e econômico será
confirmado no plano nacional. Deixo para outros essas novas pesquisas.
Em março de 1961, falecia no Rio de Janeiro meu avô Fernando Pires Ferreira
Filho, aos 87 anos de idade. Deixou-me em herança seus manuscritos, anotações de
família feitas ao longo da vida. Em outubro de 1962 fui estudar em Paris e deixei
esse papelório em casa de meus pais, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro.
Quase vinte anos mais tarde, estando eu no Equador, sou convidado para
um jantar na casa do poeta-embaixador João Cabral de Mello Neto. Eis que de
repente Sua Excelência comenta minhas origens pernambucanas — o grande re-
publicano Gervásio Pires Ferreira —, sua glória e seus feitos. Qual não foi sua
surpresa, creio até que irritação, ao perceber minha ignorância. De sua residência
em Quito saí envergonhado, com o livro de Francisco Muniz Tavares sobre a
história da Revolução Pernambucana, em 1817, debaixo do braço.
De volta ao Brasil em 1981, encontrei à minha espera os empoeirados
manuscritos de meu avô. Com eles, decidi então empreender esta tarefa e redimir
minha ignorância. Caro João Cabral, muito obrigado!
22
Sobre esta edição: Por sugestão da editora Denise Pegorim, A teia do parentesco em
Pernambuco inclui os cônjuges no índice onomástico e apresenta uma segunda
versão desse índice, na qual os personagens são arrolados tomando-se como critério
seu sobrenome completo. São recursos que contribuem para elucidar as relações de
parentesco e que possibilitam uma outra visão do emaranhado familiar registrado
nos estudos genealógicos.
Como consultar este livro
abreviaturas
b. batizado/a em
c. cerca de, circa
f. falecido/a em; faleceu em
n. nascido/a em; nasceu em
s. sepultado/a em
s/g sem geração, sem descendência
tb. também
v. ver, vide
v. volume
7 setas:
Sinalizam uma interrupção na sequência das gerações, uma volta a gerações anteriores.
Indicam que o nome a seguir já apareceu numa lista de filhos e que retorna agora como
verbete expandido. Uma seta, uma geração para trás; duas setas, duas gerações etc.
9 autor em negrito
Nas referências bibliográficas, quando se trata de obra específica de genealogia, o
nome do autor aparece destacado com negrito.
Greta é a primeira filha de Tiago Carneiro da Cunha e de Daniela Corrêa Fortes. Con-
tando a partir do titular da família do pai – João Carneiro de Mariz [v. 31.583] –,
ela pertence à décima segunda geração. Ela é também neta de décima geração do
titular da família da mãe, Domingos Pires Ferreira [v. 30.001].
25
4. iniciador do título 31583 joão carneiro de mariz, n. na Vila do Conde, comarca de Barcelos, província do Minho,
carneiro da cunha
em Portugal, f. 1636 nas mãos dos holandeses. Casou-se com sua prima maria
coresma […] [31.583a] [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 647-50; Borges da
8. remissão
bibliográfica Fonseca, v.1, p. 197-204; Cavalcanti, v.2, p. 136-7].
4. romano + arábico:
geração + filiação
31804 x-4 iracy carneiro da cunha, n. no Recife. Casou-se com cândido espinheira
3. código de referência: da costa [31.804a].[…] Pais de:
números sequenciais
5. nome em maiúsculas:
verbete expandido
31911 x-7 josé mariano carneiro da cunha [zezito], n. 12-03-1926 no engenho Colégio,
3. segundo código
de josé mariano f. 28-01-1980 em Monte Verde mg, s. em São Paulo. Casou-se em 23-07-1963,
em Paris, com maria manuela ligeti [manucha] [depois manuela carneiro
da cunha], n. 16-07-1943 em Cascais, Portugal. Tiveram dois filhos:
31916 xi-2 tiago carneiro da cunha, n. 28-11-1973 em São Paulo. Casou-se com daniela
5. nome do cônjuge:
em maiúsculas corrêa fortes [dani] [31.916a], n. 10-05-1976 no Rio de Janeiro. Pais de:
6. número do cônjuge
31917 xii-1 Greta Joana Fortes Carneiro da Cunha, n. 16-01-2010 no Rio de Janeiro, na Casa
greta:
12a geração, 1a filha de Saúde São José, em Botafogo.
Este Mapa da Província de Pernambuco foi extraído do Atlas do Império do Brasil,
de Cândido Mendes de Almeida, senador do Império pelo Maranhão que alugou
uma chácara em Paraíba do Sul, na então província do Rio de Janeiro, e nela
instalou uma ótima tipografia e litografia. Impresso em 1868, o Atlas obteve
medalha de ouro na Exposição Universal de Viena, em 1878.
Tronco
pires ferreira
Povoação do Beberibe. Nas matas deste povoado foi assinada a Convenção de
Beberibe, que em outubro de 1821 fez de Gervásio Pires Ferreira o presidente da
primeira junta de governo provisório de Pernambuco [v. 30.023].
30001 domingos pires ferreira [primeiro do nome], n. 1718 em Portugal, na freguesia de Santa
Maria Madalena do lugar Bustelo (hoje, cidade), na Vila da Ponte, termo da vila de
Monte Alegre, comarca de Chaves, bispado de Braga, província de Trás-os-Montes;
f. já no final de 1792, no Recife, quando do casamento de seu filho Gervásio, em
08-12-1792 na igreja de São Cristóvão, em Lisboa [Livro 7, fl. 139].
Irmão de Isabel Pires, casada com Simão Affonso. Tio materno de Domin-
gos Affonso Ferreira [primeiro do nome] [v. 30.024]. Filho de Domingos Pires
[do Penedo] (b. 06-04-1681 em Bustelo) e de Domingas Gonçalves [Ferreira] (n.
na freguesia de São Tomé da Parada do Outeiro, comarca de Chaves), casados em
06-10-1700 na freguesia de Parada do Outeiro, dadas as denunciações na forma do
Sagrado Concílio de Trento e não havendo impedimento [assento no cartório da
freguesia, fl. 53v.]. Neto paterno de Antônio Pires e de Isabel Ferreira, de Bustelo.
Neto materno de Pedro Gonçalves e de Maria Álvares, moradores de Parada do
Outeiro, casados em 04-05-1670, depois de dadas as denunciações na forma do
Sagrado Concílio de Trento. Bisneto materno-paterno de Braz Gonçalves e de
Maria Esteves, ambos do lugar e freguesia de São Tomé da Parada do Outeiro.
Domingos Pires Ferreira foi o primeiro desse nome a chegar a Pernambuco.
Desembarcou no Recife ainda garoto, tendo vindo para morar e trabalhar com
um tio materno, o negociante Manuel Alves Ferreira, casado em 06-01-1722 na
freguesia de São Frei Pedro Gonçalves, no Recife, com Feliciana de Freitas Bar-
cellar, filha do alferes João Pires de Carvalho e de Luísa de Barcellar [Z. Fonseca,
p. 135-6, 140; A. J. Melo, v.1, p. 19-21; Pires Ferreira, v.1, p. 1].
Por uma folha restante de um livro de entradas de mercadorias a ele con-
signadas de Lisboa, sabe-se que em 1745, aos 27 anos de idade, Domingos já era
comerciante acreditado no Recife. Tornou-se negociante dos mais ricos da praça,
sendo indicado pelo Corpo do Comércio inspetor dos açúcares e algodões em
1764, 1769, 1774 e 1781, cabendo-lhe também zelar pelo melhoramento daquelas
culturas. Almoxarife da Fazenda Real a partir de 22-12-1767, foi um dos homens
de maior influência e respeito na praça do Recife, por seu crédito, pelo arrojo como
comerciante e pela retidão de caráter. Enviou seis de seus filhos – Antônio, Do-
mingos, Manoel, João de Deus, Joaquim e Gervásio – para estudar na Universidade
30
30002 i-1 Antônio Pires Ferreira [primeiro do nome], n. 1749 na freguesia de São Frei Pedro
Gonçalves, no Recife, f. tb. no Recife. Estava vivo em 20-09-1811, quando do
batismo de seu sobrinho Antônio Pires Ferreira, filho de Gervásio Pires Ferreira
[matriz da Boa Vista, Livro 1]. Sacerdote. Estudou na Universidade de Coimbra,
tendo se matriculado na cadeira de institutas em 01-10-1768; matriculou-se em
cânones em 01-10-1769 e 01-10-1770. Posteriormente estudou em Paris.
30003 i-2 Leandra Pires Ferreira.
30004 i-3 Caetana Maria de Deus Pires Ferreira.
30005 i-4 Domingos Pires Ferreira [segundo do nome], n. 1753 na freguesia de São Frei
Pedro Gonçalves, no Recife, f. tb. no Recife. Sacerdote. Estudou na Universidade
de Coimbra, onde se matriculou em institutas em 01-10-1770 e na Faculdade de
Direito em 03-11-1772. Posteriormente estudou em Salamanca, na Espanha.
30006 i-5 Manoel Pires Ferreira.
30007 i-6 José Pires Ferreira [primeiro do nome].
30008 i-7 Anna Maria de Deus Pires Ferreira, n. 1758 na freguesia de São Frei Pedro Gon-
çalves, no Recife, f. 26-09-1828 tb. no Recife. Segundo informação obtida com
o historiador José Antonio Gonsalves de Mello em 1983, o inventário de Anna
Maria de Deus Pires Ferreira mostra que ela legou bens aos sobrinhos, filhos de
seu irmão José, residentes no Piauí. Solteira.
tronco [30.001-30.023] 31
30016 i-2 leandra pires ferreira, n. 1751 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves, no
Recife, f. 01-12-1839 tb. no Recife. Casou-se no Recife com um primo legítimo
por parte de mãe, manoel antônio da costa lima [30.016a], comerciante abas-
tado. Segundo anotações deixadas por Fernando Pires Ferreira Filho, “Leandra da
Costa Lima era muito rica e não segurava dinheiro de cobre, isso mandava fazer
por seus empregados e escravos”. s/g
30017 i-3 caetana maria de deus pires ferreira, n. c. 1752 na freguesia de São Frei
Pedro Gonçalves, no Recife, f. tb. no Recife. Casou-se no Recife com joão antô-
nio gomes [30.017a], n. em Portugal, f. no Recife, coronel, senhor dos engenhos
Mercês e Penderama, este na vila do Cabo pe, comerciante e opulento proprietário
no Recife. [v. descendência do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 6-73.]
30018 i-5 manoel pires ferreira, n. c. 1755 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves,
no Recife, f. tb. no Recife. Estudou na Universidade de Coimbra; matriculou-se
em direito em 01-07-1772 e em matemáticas em 01-07-1774, mas não se for-
mou. Comerciante. Casou-se no Recife com anna michaela victoria de maia
[30.018a], n. no Recife, f. tb. no Recife. [v. descendência do casal em: Pires Fer-
reira, v.1, p. 74-7.]
30019 i-6 josé pires ferreira [primeiro do nome], n. 1757 na freguesia de São Frei Pedro
Gonçalves, no Recife, f. no povoado de Barra do Longá, termo do Buriti dos Lopes,
município da Parnaíba, no Piauí. Era comerciante no Recife. Todos os anos, ia duas
ou três vezes do Recife à Parnaíba, em sumacas carregadas de mercadorias, inclu-
sive importadas, tais como tecidos, sapatos, perfumes, porcelanas e especiarias. Ia
vendendo ao longo da costa do Nordeste até alcançar a cidade da Parnaíba, grande
centro de comércio de carne-seca [Ferreira, p. 97-105].
José Pires Ferreira casou-se em 1786, no Buriti dos Lopes, com ma-
rianna de deus castro diniz [30.019a], n. no sítio (fazenda) de Santa Cruz
32
1817 com seus irmãos João de Deus e Gervásio Pires Ferreira. Encarcerado em
Salvador com outros revolucionários quando do fracasso da revolução, foi libertado
em 06-02-1818 [Martins, p. 182; A. J. Melo, v.1, p. 21].
Casou-se em 1798, no Recife, com joanna francisca anastácia pereira
de bastos [30.022a], n. na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves, no Recife, f. já
em 22-04-1827, quando do batismo de seu neto Joaquim. Filha de José Coelho
Bastos (comerciante) e de Ignacia Maria da Conceição Pereira. [V. descendência
do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 106-40.]
30023 i-12 gervásio pires ferreira [primeiro do nome], n. 26-06-1765 na freguesia de São
Frei Pedro Gonçalves, no Recife, f. 06-03-1836 tb. no Recife, de “urinas doces”
(diabetes), em sua residência na chamada “rua dos Pires”. Ali recebeu o sacra-
mento da extrema-unção e foi encomendado pelo vigário Sebastião Peixoto dos
Guimarães [Livro de Óbitos n. 5 da igreja matriz da Boa Vista, de 19-04-1834 a
07-05-1839, fl. 94]. Amortalhado com tecido preto, foi sepultado ao pé do altar
do Senhor Bom Jesus dos Aflitos da igreja de N. Sa do Rosário dos Pretos, coberto
por uma lápide de mármore que data o falecimento em 09-03-1836. (Há, portanto,
divergência em relação ao Livro de Óbitos, segundo o qual Gervásio morreu em 6
de março, mesmo dia e mês de irrupção da Revolução Pernambucana de 1817.)
Depois de concluir a escola primária no Recife, foi aos 11 anos para Portugal
estudar humanidades no Colégio de Mafra. De lá passou para a Universidade de
Coimbra, matriculando-se em 01-10-1781 em matemáticas. No fim do primeiro
ano, atacado por uma forte oftalmia, deixou a faculdade. Tentou estudar direito,
mas, por ser míope, acabou abandonando definitivamente os estudos. Depois de
uma breve temporada no Recife em visita à família, decidiu matricular-se como ne-
gociante em Lisboa e, entregando-se por inteiro ao comércio, tornou-se um grande
capitalista ao longo dos 25 anos em que exerceu essa atividade em Portugal.
Em fins do século xviii, a França, dominada por Napoleão, estava em guerra
contra a Inglaterra, país com o qual Portugal mantinha uma antiga aliança. Em
consequência, os navios portugueses não tinham permissão de viajar senão em
comboio. Gervásio terá destaque nesse cenário. Como informado por Nabuco de
Araújo, a Gazeta de Lisboa de 18 de setembro de 1798 dá notícias de um desses
comboios, sempre grandes: “‘Nos dias 9 e 10 do corrente mês entrou neste porto
o Comboio do Brasil, composto de 122 navios carregados de diferentes gêneros
coloniais debaixo da escolta da Esquadra de s. m.’ Entretanto, um navio mercante,
o Espada de Ferro, tinha licença para sair da regra e viajar sozinho, por estar ‘em
estado de resistir a qualquer corsário’ e por ser seu armamento de confiança, con-
forme explica dom Fernando José de Portugal […]: ‘Parte deste Porto e para esse o
navio Espada de Ferro, de que é mestre José Leite da Luz e independentemente de
tronco [30.001-30.023] 35
comboio segundo a licença que obteve o proprietário dele, Gervásio Pires Ferreira,
como Vossa Excelência lhe participa na carta de 7 de janeiro passado, depois de
me constar por informação do intendente da marinha e armazéns reais que vai em
estado de resistir a qualquer corsário e que o armamento é de confiança na forma
em que V. Excia. me recomenda’” [Nabuco de Araújo, p. 191-4].
Uns dias antes, em 14 de setembro de 1798, o número xxxvii da Gazeta
de Lisboa já informara: “Em 5 do corrente entrou neste porto o navio denominado
Espada de Ferro, comandado por José Leite da Luz, o qual tinha sido atacado ao
primeiro deste mês por um Corsário Francês de 18 peças. Travou-se um porfiado
combate, e, vindo o Corsário à abordagem, e lançando arpéus, foi vivíssimo o
fogo de parte a parte por espaço de uma hora, até que os inimigos, não podendo
resistir ao furor com que os nossos combatiam, e ao estrago que tinham recebido,
procuraram desaferrar-se, mas os nossos, conhecendo já a vitória decidida a seu
favor, os embaraçaram, e por fim arriaram os Franceses a sua bandeira. Neste tempo
sucedeu arrebentar o barrote a que estava preso o arpéu, e ficando o Corsário por
este acontecimento solto do navio, se pôs em fugida. A perda do Inimigo em
mortos e feridos julga-se ter sido de metade de sua equipagem, que se supõe ser
de 150 pessoas” [Nabuco de Araújo, p. 191-4].
Em 1808, depois da invasão francesa e da fuga da família real para o Brasil,
o Rio de Janeiro torna-se a metrópole da monarquia e os portos do Brasil são
abertos ao comércio com todas as nações. Gervásio Pires Ferreira, vendo esses
acontecimentos como sinais da decadência de Portugal, percebeu que seu futuro
estaria na grandeza do Brasil. Assim, no princípio do ano de 1809, embarca em
Lisboa no Espada de Ferro, com a família e todo o seu cabedal, e retorna ao Recife,
onde dá continuidade às suas atividades comerciais. Gervásio será o primeiro a
fazer navegação e comércio diretamente entre Pernambuco e a Ásia. Seus bar-
cos – o Espada de Ferro e outros – velejavam entre o Recife e Calcutá, levando e
trazendo mercadorias. Quando a rivalidade europeia nega-se a carregar seus barcos,
ele próprio os abarrota e os faz zarpar. No Recife, instala também fábricas de tecido.
Pelos fundos e créditos que movimenta, sua casa comercial, uma das primeiras
da praça, torna-se também uma das mais importantes. Nem o testamento nem
o inventário de Gervásio chegaram até nós, mas sabe-se que ele deixou enorme
fortuna, inúmeras propriedades, bens e muitos escravos.
No Recife, Gervásio liga-se a uma sociedade secreta de inspiração política
calcada nos ideais do “Areópago de Itambé” – a primeira loja maçônica do Brasil –,
na qual se reuniam letrados, padres e maçons [S. Buarque de Holanda, p. 208-37].
Esse núcleo secreto, cuja finalidade era livrar o Brasil do jugo da Coroa e retirá-lo
da condição de colônia, preparava um movimento revolucionário para o mês de
abril de 1817, aproveitando as tensões no Nordeste, onde a crise do açúcar e a seca
36
tropas portuguesas são expulsas para Portugal. Gervásio toma posse na Câmara
pires ferreira
de Olinda e só então decide recobrar a fala. Eleito por numerosos votos, torna-se
o primeiro presidente constitucional do Brasil, reconhecido por decreto das cortes
constituintes de Lisboa [Pereira da Costa, p. 407].
Governará Pernambuco durante quase um ano, de 26 de outubro de 1821
a 15 de setembro de 1822, sem reconhecer a autoridade do príncipe regente, d.
Pedro i, nem a de José Bonifácio. Naqueles dias de angústia e incerteza, revelou-se
grande estadista. As cortes de Lisboa atribuíram-lhe vistas republicanas, os rege-
neradores paulistas imputavam-lhe vistas constitucionais. José Bonifácio, temendo
que Pernambuco e o Nordeste se separassem do Brasil, trabalha para dividir os
pernambucanos provocando descontentamento. Com os acontecimentos monar-
quistas de 7 de setembro de 1822, Gervásio, pressionado de todos os lados, renuncia
ao governo de Pernambuco em 15 de setembro.
No dia seguinte, acompanhado do filho José, toma o navio inglês Manchester,
que zarpava em direção ao sul do continente. Tocando o paquete em Salvador, na
Bahia, o general Ignacio Luiz Madeira, que, à frente das tropas portuguesas, man-
tinha a posse de Salvador vinculada à Coroa, exigiu que o comandante do navio lhe
entregasse Gervásio e imediatamente o remeteu para Lisboa, onde o prisioneiro foi
recolhido à cadeia de Limoeiro. Corria ainda o seu processo quando rebentou em
Lisboa a contra-revolução de 5 de junho de 1823, mandando que el-rei d. João vi lhe
restituísse a liberdade. Gervásio volta a Pernambuco, onde é eleito deputado para as
duas primeiras legislaturas do Império, em 1823 e 1827. Vemo-lo ainda representar
Pernambuco na legislatura de 1830 a 1833, quando desempenha importante papel
como membro da comissão encarregada de resolver o assunto da irresponsável renún-
cia da regência, em tumultuada sessão de 1831. Pouco depois, deixa a vida pública.
Gervásio Pires Ferreira permanece, até nossos dias, uma das figuras mais
injustiçadas da história política do Brasil, esquecido e vítima da incompreensão dos
tempos. A tendência é considerar que políticos paulistas, mineiros e cariocas já nascem
brasileiros, nascem nacionais, desde o primeiro dia do mandato. De gaúchos, então,
nem se fale. Políticos piauienses, paraibanos, maranhenses, baianos e pernambucanos,
contudo, nascem apenas nordestinos, nascem apenas regionais. Por muito menos,
Tiradentes é mártir nacional, enquanto Gervásio e os pernambucanos executados na
Bahia, em Pernambuco e na Paraíba são apenas patriotas regionais. A tradicionalista e
conciliadora historiografia sulista tende a considerar parte da história nacional apenas
o que se passou no triângulo São Paulo–Minas Gerais–Rio de Janeiro. O resto é
história regional, ou seja, é uma história que continua mal contada.
Em Pernambuco, por exemplo, o processo da independência do Brasil
começa em 6 de março de 1817 e prossegue durante os quatro anos de prisão
dos responsáveis pela revolução que já desfraldara a bandeira da independência.
tronco [30.001-30.023] 39
do Rosário dos Pretos [Livro 07 da matriz da Boa Vista, fl. 110v.]. Genoveva teve
pires ferreira
como padrinho de batismo seu tio paterno Luiz Pereira de Sousa Caldas e, como
testemunha de casamento, o tio paterno João Rodrigues Caldas.
genoveva perpétua de jesus caldas era irmã de João Pereira de Sousa
Caldas. Filha de José Pereira de Sousa Caldas (n. c. 1735 em São Julião de Badim,
concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo, f. em Lisboa; grande negociante
e dono de navios que faziam comércio de açúcar com Pernambuco em fins do século
xviii; cavaleiro professo da Ordem de Cristo; fidalgo da Casa Real de Portugal) e
de Thereza Joaquina de Jesus (n. na freguesia de São Cristóvão, em Lisboa). Prima
legítima do poeta Antônio Pereira de Sousa Caldas, filho de Luiz Pereira de Sousa
Caldas. Neta paterna de Antônio Pereira Rebello e de Maria Luísa de Sousa Cal-
das, residentes em Badim. Bisneta paterna de Ignacio Rebello (b. 21-01-1655 na
freguesia de Santa Maria de Sela) e de Jacinta Antônia Lobato (b. 05-12-1669
em Cabrera), casados em 17-12-1685 na freguesia de Cabrera, bispado de Tuy, na
Galícia espanhola, onde viveram por alguns anos; depois, moraram por doze anos
em Salvaterra, na margem espanhola do Minho, defronte a Valadares, onde Ignacio
foi administrador da alfândega, mudando-se mais tarde para Badim, em Portugal.
Ao falecer, Gervásio Pires Ferreira era proprietário do engenho Caxito, em
Jaboatão, anteriormente denominado engenho de São João Baptista, adquirido
por ele em 20-11-1827 pelo preço à vista de 32:000$000 (trinta e dois contos de
reis). De importância histórica por ter dado origem à povoação de Jaboatão, esse
engenho pertencera antes a Gaspar Alves de Pugas e ocupava terras remanescentes
da sesmaria concedida por Duarte Coelho de Albuquerque, segundo donatário na
capitania de Pernambuco [1575].
O engenho São João Baptista foi vendido sucessivamente ou adquirido por
herança a Pedro Dias da Fonseca, Bento Luiz de Figueiroa, Antônio de Bulhões
[1609-48], que mudou o nome para engenho Bulhões, Zacarias Bulhões, Manuel
Carneiro da Cunha Bulhões, capitão-mor Domingos Bezerra Cavalcanti, capitão
Luiz Pereira Vianna e Gervásio Pires Ferreira. Por morte deste, foi legado a sua
esposa, Genoveva Perpétua de Jesus Caldas, e, por sucessão, a Manuel Pires Fer-
reira (capitão), Antônio Pires Ferreira, Júlia Angélica Pires Ferreira e José Pires
Ferreira, que vendeu sua parte aos outros irmãos. Com o falecimento de Antônio
Pires Ferreira, sua parte foi herdada pelos sobrinhos Francisco de Assis Brito,
Bento de Assis Brito, Maria do Monte Rodrigues Campello e Maria Damiana
Rodrigues Campello. Por morte do capitão Manuel Pires Ferreira, tornaram-se
usufrutuários Júlia Angélica Pires Ferreira, Anna Júlia da Costa Brito, Bento
de Assis Brito, Damiana Rodrigues Campello e Maria do Monte Rodrigues
Campello. Outros proprietários que o adquiriram por compra foram Joaquim
Xavier Carneiro de Lacerda, Thomaz de Aquino Pereira [1918], Pessoa, Maranhão
tronco [30.001-30.023] 41
& Cia [1938], José Ranulfo da Costa Queiroz e Usina Bulhões [Hoeven apud
Lins, t.1, p. 48-9].
gervásio pires ferreira e genoveva perpétua de jesus caldas, ao se
casarem, foram residir na Rua João da Motta, em Lisboa. Ambos viriam a falecer na
residência do casal em Recife, na chamada “rua dos Pires”, como ainda é conhecida
a atual Rua Gervásio Pires. Genoveva deixou propriedades e muitos bens. Seu filho
Manuel Pires Ferreira foi o inventariante e testamenteiro. [V. descendência do casal
em: Pires Ferreira, v.1, p. 141-299.]
42
referências
pires ferreira
barbosa lima sobrinho, Alexandre José. Pernambuco: Da Independência à Confederação do Equador. Recife:
Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, 1979.
braga, João Pereira Rebello. Memorial histórico dedicado e offerecido à Irmandade do Santíssimo Sacramento da
Igreja Matriz de São Frei Pedro Gonçalves do Recife. Pernambuco, 1869.
buarque de holanda, Sergio. O processo de emancipação. In S. Buarque de Holanda, org. História geral da
civilização brasileira: O Brasil monárquico. V. 1, t. 2. São Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1976.
cabral de mello, Evaldo. A outra independência: O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo:
Editora 34, 2004.
caldas, Antônio Pereira de Sousa. Poesias sacras. Com notas e aditamentos de Francisco de Borja Garção
Stockler. Nova edição para uso das Escolas Públicas de Instrução Primária do Município da
Corte. Rio de Janeiro: Typographia Cinco de Março, 1872.
caldas, Antônio Pereira de Souza. Obras poéticas. Com notas e aditamentos de Francisco Borja Garção
Stockler. Coimbra: Imprensa Trovão & Cia., 1836. 2 tomos.
candido, Antonio. Formação da literatura brasileira: Momentos decisivos. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006.
candido, Antonio. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993.
ferreira, Justo Jansen. A barra da Tutoya: Pelo Dr. Justo Hansen Ferreira. Resposta ao livro “Limites entre os
estados do Piauhy e do Maranhão”. Maranhão: Typographia Ramos d’Almeida, 1908.
fonseca, Zilda. Desbravadores da capitania de Pernambuco, seus descendentes, suas sesmarias. Recife: Univer-
sitária ufpe, 2003.
hoeven, Ferreira Veloso van. Jaboatão dos meus avós. Recife: Centro de Estudos de História Municipal, 1978,
p. 30. Col. Biblioteca Pernambucana de História Municipal. Apud f. l. de Meira lins. Catálogo
genealógico e bio-iconográfico de Antônio Marques da Costa Soares e sua descendência: Mito e realidade.
Org. Yony Sampaio. t. 1. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano;
Nectar [Núcleo de Empreendimentos em Ciências, Tecnologia e Artes], 2007.
lins, Fernando Loyo de Meira. Catálogo genealógico e bio-iconográfico de Antônio Marques da Costa Soares e sua
descendência: Mito e realidade. Org. Yony Sampaio. t. 1. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico
e Geográfico Pernambucano; Nectar [Núcleo de Empreendimentos em Ciências, Tecnologia
e Artes], 2007.
martins, Joaquim Dias [padre] [1853]. Os mártires pernambucanos, victimas da liberdade nas duas revoluções
ensaiadas em 1710 e 1817. Recife: Assembleia Legislativa de Pernambuco [1972]. [fac-símile da
edição original]
43
melo, Antonio Joaquim [1895]. Biografia de Gervásio Pires Ferreira. 2 v. 2. ed. Recife: Universitária ufpe,
1973.
melo, Cláudio [padre]. Os primórdios de nossa história. Teresina, [s/n] 1983.
melo, Cláudio [padre]. Fé e civilização. São Pedro do Piauí: [s/n], 1991.
mott, Luiz r. b. Piauí colonial: População, economia e sociedade. Teresina: Projeto Petrônio Portella, 1985.
nabuco de araújo, José Thomaz. Um médico do Brasil Colônia: O cirurgião-mor Manuel Fernandes Nabuco e
sua gente. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
pereira da costa, f. a [1882]. Dicionário biográfico de pernambucanos célebres. Recife: Prefeitura do Recife,
Secretaria de Educação e Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1982. Col. Recife
41. [fac-símile da edição original]
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 2: São Paulo:
Corrêa do Lago, 1992; v. 3, t. 1 e t. 2: São Paulo: Corrêa do Lago, 1993; v. 4: São Paulo: Corrêa
do Lago, 1990.
pires ferreira, Jerusa. Antônio Candido em letra, voz e história. Revista Literatura e sociedade, São Paulo,
usp-fflch, Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada, n. 12, p. 176-81, 2009.
vianna, a. j. Barbosa. O Recife, capital do estado de Pernambuco. Recife: Atelier Miranda, 1900.
Título 1
tb. no Recife, s. na capela da Ordem Terceira de São Francisco, ordem que professou
affonso ferreira | mello
30025 i-1 Ana Maria Teodora Affonso Ferreira [v. Capítulo 1, abaixo].
30026 i-2 Francisco Affonso Ferreira [primeiro do nome] [v. Capítulo 2, p. 51].
30027 i-3 Izabel Affonso Ferreira, n. 1780 no Recife, f. criança.
30028 i-4 Domingos Affonso Ferreira [filho] [segundo do nome], n. 1781, f. 23-04-1814 no
Recife. Solteiro.
30029 i-5 Felipe Nery Ferreira [v. Capítulo 3, p. 61].
30030 i-6 João Affonso Ferreira [primeiro do nome] [v. Capítulo 4, p. 62].
30031 i-7 Maria Teodora Affonso Ferreira, n. 1785 no Recife.
30032 i-8 Izabel Maria Affonso Ferreira, n. 1786 no Recife.
30033 i-9 José Alexandre Affonso Ferreira, n. 1787 no Recife, b. na igreja matriz de São Frei
Pedro Gonçalves [Livro 13, fl. 38v.]. Tenente. Participou ativamente da Revolução
Pernambucana de 1817. Com o fracasso do movimento, foi preso e enviado na
corveta Carrasco para os cárceres da Bahia, onde penou até ser anistiado pelas cortes
de Portugal, em 1821 [Z. Fonseca, p. 151; Martins, p. 182-3].
capítulo 1
30034 i-1 ana maria teodora affonso ferreira, n. 26-06-1772 na freguesia de São Frei
Pedro Gonçalves, no Recife, f. 12-12-1844 tb. no Recife, s. na igreja de São Pedro
[Livro 7, fl. 67, da matriz do Santíssimo Sacramento da Boa Vista].
Casou-se em 1796, no Recife, com bento josé da costa [30.034a], n.
1758 na aldeia de Bustelo (hoje, cidade), em Portugal, f. 10-02-1834 no Recife,
título 1 [30.024-30.177] 49
30046 ii-1 bento josé da costa júnior, n. 1798 no Recife. Casou-se em 25-04-1825 na capela
de N. Sa da Conceição das Barreiras, no sítio da Jaqueira, com sua prima materna
emília júlia pires ferreira [30.046a], n. 1810 no Recife. Filha de Gervásio Pires
Ferreira [v. 30.023] (n. 26-06-1765 no Recife, f. 06-03-1836 tb. no Recife) e de Ge-
noveva Perpétua de Jesus Caldas (n. 03-01-1775 em Lisboa, f. 05-04-1846 no Recife,
s. na igreja de N. Sa do Rosário dos Pretos) [Lins, t.1, p. 45-9, 191-2, 113, 116, 236-9;
Tavares, t.1, p. 47-9]. [v. descendência do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 231-80.]
30047 ii-2 antônio josé da costa, n. 1799 no Recife. Casou-se em 12-02-1825 na capela de
N. Sa da Conceição das Barreiras, no sítio da Jaqueira, com anna ribeiro pires
[30.047a]. Filha de Antônio José Pires e de Anna Ribeiro de Mello.
50
30048 ii-3 joaquim josé da costa, n. 1800 no Recife. Casou-se com luísa bandeira de
affonso ferreira | mello
mello [30.048a].
30049 ii-4 maria teodora da costa, n. 1804 no Recife. Casou-se em primeiras núpcias em
14-03-1817, na capela de N. Sa da Conceição das Barreiras, no sítio da Jaqueira,
no Recife, com domingos josé martins [30.049a], n. no Espírito Santo. Um
dos líderes da Revolução Pernambucana de 1817. Com o fracasso do movimento,
escondeu-se em Porto de Galinhas. Preso, foi transportado a bordo do navio Car-
rasco para a Bahia, onde foi executado em 12-06-1817, três meses depois de seu
casamento e um dia depois de chegar a Salvador, tendo sido arcabuzado no Campo
da Pólvora [Lins, t.1 p.47; Valle, p. 257-67].
maria teodora da costa casou-se em segundas núpcias em 02-01-1821, no
Recife, com antônio josé pires [30.049b], filho de Antônio José Pires e de Anna
Ribeiro de Mello.
30050 ii-5 francisca escolástica josepha da costa, n. 09-02-1805 no Recife. Casou-se
em 27-07-1823 na capela de N. Sa da Conceição das Barreiras, no sítio da Jaqueira,
com antônio da silva júnior [30.050a].
30051 ii-6 anna maria josepha da costa, n. 1806 no Recife. Casou-se em 27-07-1823 na
capela de N. Sa da Conceição das Barreiras, no sítio da Jaqueira, com josé alves
[30.051a].
30052 ii-7 isabel maria da costa, n. 1807 no Recife. Casou-se em 10-01-1830 na capela
de N. Sa da Conceição das Barreiras, no sítio da Jaqueira, com josé ramos de
oliveira [30.052a].
30053 ii-8 francisco josé da costa, n. 1808 no Recife. Casou-se na capela de N. Sa da
Conceição das Barreiras, no sítio da Jaqueira, com marianna perpétua d’oliva
[30.053a].
30054 ii-9 josé bento da costa, n. 1809 no Recife. Casou-se em 04-02-1830, no Recife, com
anna maria teodora soares [30.054a]. Filha de Simão José Soares e de Isabel
Maria Ferreira.
30055 ii-10 manoel josé da costa, n. 1811 no Recife, f. 05-11-1883 tb. no Recife. Estudou
na Europa. Agricultor avançado em sua província. Senhor do engenho Mercês, em
Ipojuca. Chefe político. Deputado estadual em Pernambuco [1834-37]. Coronel
da Guarda Nacional. Comendador da Imperial Ordem de Cristo. Dignitário da
Imperial Ordem da Rosa. Recebeu o título de barão das Mercês em 24-08-1870
[v. 33.173].
Casou-se em primeiras núpcias em 04-10-1831, no Recife, com sua prima
caetana cândida gomes [30.055a], n. 1811 no Recife; estava viva em 1848, no
Recife. Filha de Catharina Maria da Conceição Gomes (n. 1779 no Recife, f. tb. no
Recife) e de Joaquim Cândido Gomes (n. no Recife, f. tb. no Recife; comerciante),
título 1 [30.024-30.177] 51
primos entre si. Neta materna de Caetana Maria de Deus Pires Ferreira (n. c.
1752 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves) e de João Antônio Gomes (n. em
Portugal, f. no Recife; coronel; senhor dos engenhos Mercês e Penderama, este na
vila do Cabo pe; comerciante e opulento proprietário no Recife). [v. descendência
do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 34-73.]
manoel josé da costa casou-se em segundas com Maria Felismina […]
[30.055b].
30056 ii-11 domingos josé da costa, n. 1813 no Recife. Casou-se no Recife com francisca
escolástica das chagas [30.056a].
capítulo 2
30057 i-2 francisco affonso ferreira [primeiro do nome], n. 1778 na freguesia de São
Frei Pedro Gonçalves, no Recife, f. 04-02-1825 tb. no Recife, s. na igreja matriz da
Boa Vista [Livro 2, p. 387] com suas insígnias de desembargador, encomendado pelo
pároco e mais doze sacerdotes. Advogado formado em Coimbra em 23-07-1799.
Juiz de fora em Portugal. Ouvidor no Ceará em 1806. Ouvidor de Pernambuco
quando da Revolução Pernambucana de 1817. Desembargador da Relação da Bahia.
Desembargador da Relação de Pernambuco em 1822 [Valle, p. 233-4]. Casou-se
em Lisboa com margarida maria miquelina […] [30.057a], n. em Guimarães,
em Portugal. Filha de Miguel José Fernandes (capitão-de-mar-e-guerra) e de Maria
Joana do Patrocínio, residentes em Lisboa [Z. Fonseca, p. 146-50]. Foram pais de:
30058 ii-1 Domingos Affonso Ferreira [terceiro do nome], n. em Lisboa. Cadete. Major coman-
dante. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Guarda-mor da Relação de Pernambuco.
30059 ii-2 Miguel Affonso Ferreira [primeiro do nome].
30060 ii-3 Antônia Maria Auta Ferreira.
30061 ii-4 Joaquim Affonso Ferreira [primeiro do nome].
30062 ii-5 Antônio Affonso Ferreira.
30063 ii-6 Francisco Affonso Ferreira [terceiro do nome].
30064 ii-7 Mariana Leocádia Affonso Ferreira, n. no Recife, f. criança.
30065 ii-8 Luiz Affonso Ferreira, n. no Recife, f. tb. no Recife. Solteiro.
30066 ii-9 Maria Affonso Ferreira, n. no Recife, f. criança.
52
30076 iii-1 dulce augusta affonso ferreira, n. c. 1840 no Recife. Casou-se no Recife
com cícero brasileiro de mello [primeiro do nome] [30.076a], n. c. 1835 na
freguesia do Poço da Panela, no Recife. Alforriou seus poucos escravos domésticos.
Irmão de Ulysses Pernambucano de Mello [primeiro do nome] (n. 10-08-1839
na freguesia do Poço da Panela, f. 17-12-1877 no Recife) [v. 30.181], casado
com Francisca da Cunha Teixeira de Mello. Filho de José Antônio Gonsalves
de Mello [primeiro do nome] (n. na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves,
no Recife) e de Teresa Cordulina da Costa Barradas (n. na freguesia de Santo
título 1 [30.024-30.177] 53
30078 iv-1 maria da conceição ferreira de mello [dinda, dindinha, santa, mãe
santa], n. no Recife, f. no Rio de Janeiro. Casou-se no Recife com seu primo
paterno josé antônio gonsalves de mello [segundo do nome] [juca, pai juca]
[30.078a], n. c. 1867 no Recife, f. no Rio de Janeiro. Advogado formado no Recife
em 1889. Chefe de polícia em Pernambuco. Procurador da Fazenda. Diretor do
Tesouro [A. Freyre, p. 60, 142]. Filho de Ulysses Pernambucano de Mello [pri-
meiro do nome] [v. 30.238] e de Francisca da Cunha Teixeira de Mello. Gilberto
Freyre, em seu livro Tempo de aprendiz, escreveu sobre a casa de José Antônio
Gonsalves de Mello no Poço da Panela: “[…] era quase uma casa de hotel: a
qualquer hora que chegasse uma visita liberalmente a obsequiavam na sala de
jantar” [p. 165, apud A. Freyre].
Maria da Conceição Ferreira de Mello e José Antônio Gonsalves de Mello
[segundo do nome] foram pais de:
alguns testes de aptidão, 1927 Ensaio de aplicação das 100 questões de Bellard, 1930
Vocabulário das crianças das escolas primárias do Recife, 1931 O teste, a bola e o
30089 vi-1 josé antonio gonsalves de mello [terceiro do nome], n. 16-12-1916 no bairro
da Jaqueira, no Recife, f. 07-01-2002 tb. no Recife. Sobre o grande historiador
brasileiro, transcrevo parte da biografia apresentada por Leonardo Dantas da Silva
em Gente da nação:
“Desde cedo teve sua atenção voltada para os Estudos Pernambucanos
influenciado pelo seu avô paterno Juca, de quem herdou o nome. A partir de
1929 veio a sofrer influência de seu primo e amigo Gilberto de Mello Freyre [v.
30.264], tendo participado da elaboração da primeira edição de Casa-grande e
senzala [1933]. Ainda por sugestão de Gilberto Freyre, veio a dedicar-se aos estu-
dos da língua holandesa, tendo como professores os padres do Sagrado Coração,
a partir de 1933, a fim de poder melhor manusear a documentação da Coleção
José Hygino, que reunia em seu acervo documentos preciosos sobre a Dominação
Holandesa no Brasil, compilados na Holanda entre 1885-1886 por iniciativa do
Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Já estudante da
Faculdade de Direito do Recife, onde se formou em 1937, participou do 1º Con-
gresso Afro-Brasileiro do Recife, organizado por seu pai, Ulysses Pernambucano
de Mello, e Gilberto Freyre, tendo apresentado o trabalho ‘A situação do negro
sob o domínio holandês’. Iniciava assim os seus estudos sobre a presença holandesa
no Brasil [1630-1654], sobre a qual veio a publicar a sua obra clássica Tempo dos
flamengos: Influência da ocupação holandesa na vida e na cultura do Norte do Brasil.
“Com a criação por Gilberto Freyre do Instituto Joaquim Nabuco de
Pesquisas Sociais, em 1949, hoje Fundação Joaquim Nabuco, coube-lhe a ta-
refa de organizar a nova instituição na qualidade de seu primeiro presidente. A
convite do reitor Joaquim Amazonas, da então Universidade do Recife, realizou
pesquisas em arquivos portugueses [1951-1952], objetivando a elaboração das
biografias dos restauradores de Pernambuco, publicadas a partir de 1954, quando
das comemorações do tricentenário da Restauração Pernambucana. Entrou para
a Universidade do Recife, em 1953, onde veio a ocupar a cadeira de História da
América, na Faculdade de Filosofia. Em 1964 passou a exercer a função de diretor
do Instituto de Ciências do Homem, na mesma universidade, acumulando com
as funções de professor de história do Nordeste, paleografia, métodos históricos
e técnicas de pesquisa, onde continuou ministrando aulas no Curso de Mestrado
de História até a sua aposentadoria, em 1977. Em sua segunda estada na Europa
[1957-1958], sob o patrocínio da Universidade do Recife, trabalhou nos arquivos
dos Países Baixos, onde consultou a farta documentação da Companhia das
Índias Ocidentais, empresa responsável pela conquista do Nordeste brasileiro,
na qual estão incluídos milhares de manuscritos da maior importância para o
entendimento de nossa história social. Por ocasião de uma terceira estada nos
Países Baixos, pôde consultar a documentação notarial existente no Arquivo
56
30093 vii-1 diva maria gonsalves de mello, n. 01-05-1941 no Recife. Historiadora formada
na Universidade Federal de Pernambuco. Membro do Instituto Arqueológico,
Histórico e Geográfico Pernambucano. Durante cinco anos trabalhou no Arquivo
Histórico Judaico de Pernambuco, onde se dedicou especialmente à genealogia das
famílias judaicas do Recife.
O Arquivo está instalado na Rua Bom Jesus, antiga Rua dos Judeus, na sina-
goga Kahal Kadosh Zur Israel [Santa Comunidade A Rocha de Israel], que, depois
da restauração finalizada em 2002, passou a abrigar também um museu. A construção
da sinagoga foi iniciada em 1640 e concluída em 1641. Ali serviram personagens ilus-
tres, como o primeiro rabino e primeiro escritor judeu do Novo Mundo, Isaac Aboab
da Fonseca; com a expulsão dos holandeses de Pernambuco e certamente fugindo da
Inquisição, ele foi estabelecer-se na América do Norte, num povoado chamado Nova
Amsterdã – a futura Nova York [Gonsalves de Mello, p. 273-7, 295, 431-2].
Diva Maria Gonsalves de Mello é contratada da Fundação Ricardo Bren-
nand e trabalha no Sanatório Recife – Hospital de Doenças Mentais, fundado em
1936 por seu avô Ulysses Pernambucano de Mello. Casou-se no Recife com joão
alfredo dos anjos [30.093a]. Pais de:
30097 viii-1 joão alfredo dos anjos júnior, n. 30-11-1968 no Recife. Diplomata, já tendo ser-
vido na Itália, na Venezuela e na Argentina [2010]. Publicou em 2009 José Bonifácio,
58
30100 viii-3 maria izabel mello dos anjos, n. 25-05-1978 no Recife. Formada em adminis-
tração de empresas. Funcionária pública federal concursada. Trabalha na reitoria da
Universidade Federal de Pernambuco. Casou-se no Recife com antônio navarro
júnior [30.100a]. Pais de:
30102 vii-2 maria dulce gonsalves de mello [segunda do nome], n. 30-03-1943 no Re-
cife. Reside em Campina Grande pb. Casou-se no Recife com antônio aurélio
de oliveira ventura [30.102a], n. no Recife, f. em Campina Grande. Médico
oftalmologista. Pais de:
30107 viii-1 aurélio josé gonsalves de mello ventura, n. 30-05-1972 em Campina Grande
pb. Médico oftalmologista. Casou-se em Campina Grande com adriana mahon
braga [30.107a], n. no Recife. Pais de:
30130 v-5 maria dulce gonsalves de mello [primeira do nome], n. no Recife. Casou-se no
Recife com seu primo humberto carneiro leão [30.130a], n. no Recife [v. 30.235].
30131 ii-10 pedro affonso ferreira [primeiro do nome], n. 1819 no Recife, f. na Guerra do
Paraguai. Assentou praça antes dos 18 anos. Cadete em 1834. Alferes em 1839.
Tenente em 1840. Capitão em 1849. Participou da campanha do Uruguai. Mar-
chou para Buenos Aires com o general-em-chefe do Exército brasileiro, o então
barão de Caxias, depois duque de Caxias. Heroi da Guerra do Paraguai [Z. Fonseca,
p. 149-50]. Casou-se com virgínia fernandes [30.131a]. Foram pais de:
30133 iii-1 herundina maria affonso ferreira, n. no Rio Grande do Sul. Casou-se em
10-04-1875, no Recife, com aristarco cavalcanti de albuquerque [30.133a].
Filho de Félix Cavalcanti de Albuquerque Mello e de Joaquina […].
título 1 [30.024-30.177] 61
capítulo 3
30134 i-5 felipe nery ferreira, n. 20-06-1783 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves,
no Recife, f. 02-09-1834 tb. no Recife, s. na matriz da Boa Vista. Negociante no
Recife. Tenente do Regimento de Milícias do Recife em 1815. Participou ativa-
mente na Revolução Pernambucana de 1817, ao lado de seu primo Gervásio Pires
Ferreira. Com o fracasso do movimento, foi preso e enviado à Bahia, onde sofreu os
tormentos da perseguição. As cortes de Lisboa lhe restituíram a liberdade em 1821.
Membro da Junta de Governo de Pernambuco em 26 de outubro de 1821. Em
1822, foi escolhido representante da Junta na Corte, no Rio de Janeiro. Presidente
da província da Paraíba de 1823 a 1824. Oficial da Ordem do Cruzeiro e dignitário
da Ordem Imperial do Cruzeiro [Cabral de Mello, p. 93, 104-5; Z. Fonseca, p. 152;
Lins, t.2, p. 192,213; Martins, 176-7; Pereira da Costa, p. 287-90; Pires Ferreira,
v.1, p. 168; Valle, p. 176-7].
Casou-se com maria cecília […] [30.134a], f. 11-06-1830 no Recife, s.
na matriz da Boa Vista [Livro 4, fl. 10v.]. Foram pais de:
30136 ii-1 domingos nery ferreira, n. 1810 no Recife. Comandante superior da Guarda
Nacional em Pernambuco. Casou-se com […] [30.136a]. Foram pais de:
30138 iii-1 maria emília nery ferreira, n. 1840 no Recife, f. 1909 tb. no Recife. Casou-se
em 1868, na igrejinha da antiga estrada da Ponte de Uchôa, com seu primo joa-
quim gonçalves da silva [30.138a], n. 08-02-1829 no Recife, f. tb. no Recife
[ossuário na matriz da Boa Vista, no Recife, sem datas]. Advogado formado em
Olinda em 1850. Juiz de direito por muitos anos em Paudalho. Desembargador
em Pernambuco em 1884. Procurador da Coroa, Fazenda e Soberania Nacional.
Juiz do Superior Tribunal de Justiça de Pernambuco. Filho de Thereza Júlia Pires
Ferreira e de João Gonçalves da Silva. Foram pais de:
30150 v-1 joaquim gonçalves da silva lima castro, n. 16-08-1897 no Recife. Casou-se
com anna maria de oliveira [30.150a], n. 10-05-1898 no Recife.
30151 v-2 helena gonçalves da silva lima castro, n. 24-04-1904 no Recife. Casou-se
com arnaldo magalhães [30.151a], n. 24-12-1897 no Recife.
30152 v-3 beatriz gonçalves da silva lima castro, n. 27-05-1905 no Recife. Casou-se
com alfredo figueiredo [30.152a], n. no Recife.
30153 v-4 luiz gonçalves da silva lima castro, n. 09-05-1906 no Recife. Casou-se com
maria lúcia mendonça [30.153a], n. 08-01-1910.
30154 v-5 lucilla gonçalves da silva lima castro, n. 25-04-1908 no Recife. Casou-se
com josé adolpho pessoa de queiroz [30.154a], n. no Recife. Tanto um dos
filhos do casal, Ricardo Luiz Pessoa de Queiroz – ao esposar Maria Digna Mello
de Lima Cavalcanti –, como o neto Frederico Pessoa de Queiroz – ao esposar
Alexandra Azevedo de Queiroz Monteiro [v. 31.531] – vincularam-se aos des-
cendentes da “casa de Matary”, situada na então freguesia de Nossa Senhora de
Nazareth, hoje município de Nazaré da Mata pe [Galvão, p. 114-24, 156].
[V. descendência dos filhos de Maria Thereza Gonçalves da Silva e de Eduardo
de Lima Castro em: Pires Ferreira, v.1, p. 16-20, 168-73.]
título 1 [30.024-30.177] 63
capítulo 4
30155 i-6 joão affonso ferreira [primeiro do nome], n. 1784 no Recife, f. 15-11-1824.
Agricultor. Capitão da Guarda Nacional. Casou-se com anna maria de lima
[30.155a], n. no Recife. Filha de Miguel Gomes Pereira de Lyra (agricultor na
Mata Norte) e de Maria Damiana Moreira de Carvalho [Z. Fonseca, p. 138, 140,
153-90]. Foram pais de:
30156 ii-1 Francisco Affonso Ferreira [segundo do nome], n. 1805 no Recife, f. 08-12-1824
[igreja matriz da Boa Vista, Livro 2, fl. 379v.]. Cadete do 1º Batalhão de Caçadores
do Recife. Solteiro.
30157 ii-2 Manoel Affonso Ferreira, b. 03-10-1813 no Recife [igreja matriz da Boa Vista,
Livro 1, fl. 381].
30158 ii-3 Domingos Affonso Ferreira [quarto do nome].
30159 ii-4 Joaquim Affonso Ferreira [segundo do nome].
30160 ii-5 João Affonso Ferreira [segundo do nome]. Casou-se?
30161 ii-6 José Affonso Ferreira. Casou-se?
30162 ii-7 Felipe Affonso Ferreira. Casou-se?
30163 ii-8 Miguel Affonso Ferreira [segundo do nome].
30164 ii-3 domingos affonso ferreira [quarto do nome]. Senhor do engenho Capote.
Tomou parte ativa na Revolução Praieira [1848], ao lado de seu irmão Miguel
Affonso Ferreira e do primo Antônio Affonso Ferreira. Casou-se com francisca
de moura cavalcanti [30.164a]. Filha de Pedro Cavalcanti Wanderley e de
Ignacia Bernarda Lins. Neta materna de Ignez Barbalho Lins e de Antônio Pe-
dro de Barros Cavalcanti. Bisneta materna de Pedro Cavalcanti de Albuquerque
(tenente-general) e de Ignacia Bernarda Lins [Z. Fonseca, p. 153-7]
30165 ii-4 joaquim affonso ferreira [segundo do nome]. Casou-se com francisca de
paula cavalcanti [30.165a]. Filha de Pedro Cavalcanti Wanderley e de Ignacia
Bernarda Lins. Neta materna de Ignez Barbalho Lins e de Antônio Pedro de
Barros Cavalcanti. Bisneta materna de Pedro Cavalcanti de Albuquerque (tenente-
general) e de Ignacia Bernarda Lins [Z. Fonseca, p. 153-7].
30166 ii-8 miguel affonso ferreira [segundo do nome], n. antes de 1824 em Ipojuca pe,
f. 14-05-1864 no engenho Japaranduba, município de Palmares pe. Senhor do
engenho Japaranduba. Homem de estirpe, participou ativamente da Revolução
64
Praieira [1848], ao lado de seu grande amigo Pedro Ivo Velloso da Silveira. Sobre
affonso ferreira | mello
referências
Título 1 – Affonso Ferreira | Mello
cabral de mello, Evaldo. A outra independência: O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo: Editora
34, 2004.
fonseca, Zilda. Desbravadores da capitania de Pernambuco, seus descendentes, suas sesmarias. Recife: Univer-
sitária ufpe, 2003.
freyre, Alfredo [Alves da Silva]. Dos 8 aos 80 e tantos. Recife: Universitária ufpe, 1970.
galvão, Tácito Luiz Cordeiro. A casa de Matary e seus descendentes. Prefácio de Frederico Pernambucano de
Mello. Recife: Edições Bagaço, 2011.
gonsalves de mello, José Antonio. Gente da nação: Cristãos novos e judeus em Pernambuco – 1542-1654. 2.
ed. Recife: Massangana/Fundação Joaquim Nabuco, 1996.
lins, Fernando Loyo de Meira. Catálogo genealógico e bio-iconográfico de Antônio Marques da Costa Soares e sua
descendência: Mito e realidade. Org. Yony Sampaio. t. 2. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico
e Geográfico Pernambucano; Nectar [Núcleo de Empreendimentos em Ciências, Tecnologia
e Artes], 2007.
martins, Joaquim Dias [padre]. Os mártires pernambucanos, victimas da liberdade nas duas revoluções ensaiadas
em 1710 e 1817. Pernambuco: Typographia de F. C. de Lemos e Silva, 1853.
pereira da costa, f. a [1882]. Dicionário biográfico de pernambucanos célebres. Recife: Prefeitura do Recife,
Secretaria de Educação e Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1982. Col. Recife
41. [fac-símile da edição original]
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1. São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987.
silva, Leonardo Dantas. Texto de orelha. In J. A. gonsalves de mello, Gente da nação: Cristãos novos e judeus
em Pernambuco – 1542-1654. 2. ed. Recife: Massangana/Fundação Joaquim Nabuco, 1996.
tavares, Francisco Muniz [monsenhor]. História da Revolução em Pernambuco em 1817. Revista do Instituto
Histórico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 60, 1897.
valle, José Ferraz Ribeiro do. Uma corte de Justiça do Império. O Tribunal da Relação de Pernambuco. Recife:
Tribunal de Justiça, 1983.
Título 2
30180 i-1 josé antônio gonsalves de mello [primeiro do nome], n. na freguesia de São
Frei Pedro Gonçalves, no Recife. Residia na freguesia do Poço da Panela, onde
era professor de português (ou gramática, como se dizia na época). Casou-se em
28-11-1829, no Recife, com teresa cordulina da costa barradas [30.180a],
n. na freguesia de Santo Antônio, no Recife. Filha de José Pedro da Costa Barradas
(n. em Portugal; desembargador) e de Maria Luíza Vaz de Pinho. Foram pais de:
30185 ii-1 cícero brasileiro de mello [primeiro do nome], n. c. 1835 na freguesia do Poço
da Panela, no Recife. Alforriou sua única escrava, segundo o professor José Antonio
Gonsalves de Mello, bisneto de Cícero. Casou-se no Recife com dulce augusta
affonso ferreira [30.185a], n. c. 1840 no Recife [v. 30.076]. Filha de Francisco
Affonso Ferreira Filho e de Maria do Rego Barros. [V. descendência do casal em
affonso ferreira, 30.076.]
30186 ii-2 emília cândida de mello, n. 11-03-1837 na freguesia do Poço da Panela, no
Recife, f. 18-03-1882 tb. no Recife. Casou-se no Recife com antônio rufino de
andrade luna [30.186a].
30187 ii-3 ulysses pernambucano de mello [primeiro do nome], n. 10-08-1839 na fregue-
sia do Poço da Panela, termo de Olinda, f. 17-12-1877 no Recife. Guarda-mor da
70
nuel Carneiro Leão (n. c. 1774; não recebeu o sobrenome Campello do pai, tendo
sido homenageado com o sobrenome do padrasto e do bisavô) e de sua esposa em
primeiras núpcias, Maria do Carmo Diniz Bandeira. Trineto de Virgínio Rodri-
gues Campello [filho] (n. 1746 no Recife, f. 1813; senhor do engenho Canha, no
município de Santo Antão, comarca de Vitória) e de Rita Josepha de Jesus (n. 1756
no Recife, f. 1839), primos entre si, casados em 1773 no Recife.
Tetraneto de Francisca Thereza de Jesus Barros (n. c. 1714; não tinha no
nome o sobrenome Carneiro Leão, apesar de ser filha de Manoel Carneiro Leão)
e de Virgínio Rodrigues Campello [“Mato Grosso”] (n. no Recife, f. 1749 tb. no
Recife, ao separar uma briga entre soldados; capitão auxiliar da praça do Recife;
negociante; senhor do engenho da Torre, no Recife). Francisca Thereza, ao enviuvar,
casou-se em segundas núpcias com seu primo Manoel Netto Carneiro Leão, tendo
com ele uma filha, Anna Izabel Brígida Carneiro Leão, que viria a se casar com seu
primo Brás Carneiro Leão, barão de São Brás [v. 33.194]).
Pentaneto de Manoel Carneiro Leão (b. 28-10-1685 na freguesia de São
Tiago de Carvalhosa, no Porto, Livro 2 [m2], fl. 68v.; emigrou para Pernambuco,
tornando-se um dos patriarcas dos Carneiro Leão no Brasil; adquiriu terras do
antigo engenho Carnijó, que se encontrava abandonado desde a invasão holandesa)
e de Rosa [Rita?] Maria de Barros [também designada como Ana Maria de Barros
Alvéolo Teles] (descendente da família Barros Barreto, de abastados proprietários
de engenho em Pernambuco); deixaram larga descendência.
Hexaneto de Francisco Carneiro [Leão] (b. 20-11-1650 no Porto, segundo
consta do Livro 2 de batismo [m2], fl. 11, de São Tiago de Carvalhosa) e de Luíza Bar-
bosa (b. 05-03-1662 na freguesia de São Tiago de Carvalhosa, Livro 2 [m2], fl. 17v.).
Septaneto de Pedro Carneiro (c. 1615-c. 1681) e de Maria Antônia Leão,
originários da freguesia de São Tiago de Carvalhosa, no Porto; tiveram seis filhos,
cujos descendentes no Brasil instalaram-se em Pernambuco, Minas Gerais e Rio
de Janeiro [Borges da Fonseca, v.1, p. 160; Alfredo Cabral de Mello, comunicação
pessoal em 2010; Cavalcanti, p. 50-8; Pires Ferreira, v.4, p. 183].
Maria Olindina de Mello e Virgínio Marques Carneiro Leão foram pais de:
30204 iv-1 ester carneiro leão, n. no Recife. Casou-se no Recife com joão cabral de
mello filho [30.204a], n. no Recife. Advogado formado no Recife em 1908.
Desembargador.
30205 iv-2 waldemar carneiro leão, n. no Recife. Casou-se com jandira portugal leão
[30.205a], n. em Salvador.
30206 iv-3 oscar carneiro leão, n. no Recife, f. ??-03-1934 tb. no Recife. Funcionário
público. Casou-se no sítio da Jaqueira, no Recife, com helena de oliveira costa
[30.206a], n. 1895 no Recife, f. ??-04-1934 tb. no Recife, um mês depois do fale-
cimento do marido. Certamente faleceu de tristeza. Herdeira de uma boa fortuna.
Deixou um camafeu de época, com suporte em ouro, com a efígie de seu trisavô
Gervásio Pires Ferreira [v. 30.023]. Em 2011, segundo Reinaldo Carneiro Leão,
esse camafeu encontrava-se em mãos de Mario de Albuquerque Cavalcanti Neto
[Marinho], em João Pessoa.
Filha de José Ramos de Oliveira Neto e de Marianna Costa (descendente
de Bento José da Costa), primos entre si, casados em 1892 no sítio da Jaqueira.
Neta paterna de Bento José da Costa Neto (n. 1829 no Recife, f. tb. no Recife;
advogado formado em Olinda em 1852; proprietário da usina Salgado, na Estação
da Ilha, município de Ipojuca; proprietário da fazenda Merepe, na Praia do Cupe,
região de Porto de Galinhas; um dos herdeiros do sítio da Jaqueira, na Ponte de
Uchôa, no Recife) e de Anna Izabel Ramos de Oliveira. Bisneta paterna de Bento
José da Costa Júnior [v. affonso ferreira, 30.046] e de Emília Júlia Pires Fer-
reira (n. 1810 no Recife, f. tb. no Recife). Trineta paterna de Gervásio Pires Ferreira
e de Genoveva Perpétua de Jesus Caldas.
Oscar Carneiro Leão e Helena de Oliveira Costa não deixaram descendên-
cia [Pires Ferreira, v.1, p. 141, 231, 253-5].
30207 iv-4 albertina carneiro leão, n. no Recife. Casou-se no Recife com seu primo
ulysses pernambucano de mello [segundo do nome] [30.207a], n. c. 1890 no
Recife. Médico psiquiatra [v. 30.086]. Filho de José Antônio Gonsalves de Mello
[segundo do nome] e de Maria da Conceição Ferreira de Mello [E. Fonseca, p.
309]. Foram pais de:
30210 v-1 josé antonio gonsalves de mello [terceiro do nome], n. 16-12-1916 no bairro
da Jaqueira, no Recife, f. 07-01-2002 tb. no Recife. Historiador. Casou-se no Recife
com ivone sara da cunha ignacio [30.210a], n. em Portugal. [V. descendência
do casal em affonso ferreira, 30.089.]
30211 v-2 jarbas pernambucano de mello, n. 01-12-1917 no bairro da Jaqueira, no Re-
cife, f. 04-07-1958 no Recife. Médico psiquiatra. Casou-se no Recife com amy
seixas [30.211a], n. em Londres. [V. descendência do casal em affonso ferreira,
30.113.]
30212 iv-5 nelson carneiro leão, n. no Recife. Casou-se com maria alves da silva
[30.212a], n. no Recife.
30213 iv-6 carmen carneiro leão, n. 18-07-1897 no Recife, f. 27-09-1964 tb. no Recife.
Casou-se no Recife com luís antônio cabral de mello [30.213a], n. 09-12-
1894 no engenho Poço do Aleixo, em São Lourenço da Mata, hoje parte do Grande
Recife, f. 03-08-1971 no Recife. Advogado formado no Recife em 1917.
Irmão de Francisco Antônio Cabral de Mello, casado com uma prima, Ma-
ria Anunciada de Souza Leão Gonçalves [Pires Ferreira, v.5, p. 91], e de Oswaldo
Cabral de Mello, Diogo Cabral de Mello, Maria das Mercês Cabral de Mello e
João Cabral de Mello Filho. Filho de João Cabral de Mello (n. 22-05-1856 no
Recife, f. 15-06-1912 tb. no Recife; advogado formado no Recife em 1877; juiz de
direito no Rio Grande do Sul e em Estrela, no Rio de Janeiro; senhor do engenho
Poço, em São Lourenço da Mata pe) e de Maria Rita de Souza Leão (n. 21-02-
1863 no engenho Timbó, em Vitória de Santo Antão, f. 14-07-1931 no Recife) [v.
souza leão, 32.643]. Neto paterno de Francisco Antônio Cabral de Mello (n. 01-
01-1824 em Serra Verde, em Ingá pb, f. 15-08-1899 no Recife; capitão da Guarda
Nacional; senhor dos engenhos Tabocas, na freguesia da Luz, e Uninha, em São
Lourenço da Mata; possuía propriedades em Serra Verde e em Amarelo, em Ingá
pb; possuía fazendas em Cotovelo, Mandacaru, Cornichauá e Vila de Cuité pb) e
de Ângela Felícia Lins de Albuquerque (n. 01-10-1829 em Areia pb, f. 09-05-1922
no Recife). Bisneto paterno de João de Mello Azedo (n. 07-10-1796 em Nossa
Senhora da Estrela da Ribeira Grande, na Ilha da Madeira, em Portugal, f. 09-09-
1850 em Nossa Senhora do Pilar pb, s. na capela de São Felipe do engenho Puxi;
capitão; chefe de polícia da Paraíba) e de Thereza de Jesus Cabral de Vasconcellos,
n. na Paraíba) [Lins, t.2, p. 660-3; Pires Ferreira, v.5, p. 91].
Sua avó Ângela Felícia Lins de Albuquerque, casada com Francisco An-
tônio Cabral de Mello, era irmã de Cândida Esméria Lins de Albuquerque (n.
1825 em Areia pb, f. 31-03-1902), esta casada com Antônio Herculano de Souza
Bandeira (n. 19-04-1813, f. 31-10-1884 no Recife; advogado formado no Recife
74
vez, eram pais de Manuel Carneiro de Souza Bandeira (engenheiro), casado com
Francelina da Costa Ribeiro. Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina
eram os pais do poeta Manuel Bandeira [Manuel Carneiro de Souza Bandeira
Filho] (n. 19-04-1886 no Recife, f. 13-10-1968 no Rio de Janeiro), um dos gran-
des nomes da literatura brasileira. Manuel Bandeira, portanto, era primo de Luiz
Antônio Cabral de Mello, assim como dos filhos deste.
Carmen Carneiro Leão e Luís Antônio Cabral de Mello foram pais de:
30221 v-1 virgínio cabral de mello, n. 11-10-1918 no Recife, f. 23-03-2002 tb. no Recife.
Bancário. Casou-se no Recife com carmélia moscoso [30.221a], n. 12-07-1925
no Recife.
30222 v-2 joão cabral de mello neto, n. 09-01-1920 no Recife, na Rua da Jaqueira, depois
Rua Leonardo Cavalcanti, f. 09-10-1999 no Rio de Janeiro. Passou a infância em
engenhos de açúcar, primeiro no Poço do Aleixo, em São Lourenço da Mata, e
depois nos engenhos Pacoval e Dois Irmãos, em Moreno pe. O contato com os
filhos dos trabalhadores dos engenhos da família – para os quais lia poemas de
cordel – foi experiência marcante que guardou para sempre na memória. Depois
de estudar no Colégio Marista e de completar os estudos no Recife, foi para o Rio de
Janeiro, onde entrou para a carreira diplomática em 1945, por concurso. A vida
de diplomata o levou pelo mundo. A distância de Pernambuco fez com que pudesse
sentir melhor suas origens. Motivos de natureza ideológica afastaram-no por algum
tempo da carreira diplomática em princípios da década de 1950, ocasião em que
passa com a família uma temporada em Pernambuco. Depois, retoma a carreira
diplomática. Aposenta-se como embaixador em 1990 e passa a residir na Praia do
Flamengo, no Rio de Janeiro, ali permanecendo até o final da vida.
Quanto à obra literária do grande poeta embaixador, v. Obra completa [Ca-
bral de Mello Neto]. Segue-se uma relação dos seus títulos de poesia: Pedra do Sono,
1942 Os três mal-amados, 1943 O engenheiro, 1945 Psicologia da composição
com a fábula de Anfion e Antiode, 1947 O cão sem plumas, 1950 O rio, ou Rela-
título 2 [30.178-30.299] 75
ção da viagem que fez o Capibaribe de sua nascente à cidade do Recife, 1954 Dois
parlamentos, 1960 Quaderna, 1960 A educação pela pedra, 1966 Morte e vida
severina, 1965 Morte e vida severina e outros poemas em voz alta, 1966 Museu de
tudo, 1975 A escola das facas, 1980 Auto do frade, 1984 Agreste, 1985 Crime
na Calle Relator, 1987 Primeiros poemas, 1990 Sevilha andando, 1990.
joão cabral de mello neto casou-se em 22-02-1946, no Rio de Janeiro,
com stella maria barbosa de oliveira [30.222a], n. 04-11-1920 no Rio de
Janeiro, f. 04-05-1986 tb. no Rio de Janeiro. Filha de Antônio Américo Barbosa de
Oliveira (n. 01-05-1889 no Rio de Janeiro, f. 23-03-1953 tb. no Rio de Janeiro; ad-
vogado formado no Rio de Janeiro) e de Agnes Hastings (n. 1891 no Rio de Janeiro,
f. 13-01-1975 tb. no Rio de Janeiro). Neta paterna de Américo Leônidas Barbosa
de Oliveira (n. 22-01-1850 na Bahia, f. 30-10-1892 no Rio de Janeiro; oficial da
Marinha; professor da Escola Naval; engenheiro formado na Escola Politécnica do
Rio de Janeiro em 1878) e de Carlota Santos (f. 27-10-1918 no Rio de Janeiro).
Américo Leônidas Barbosa de Oliveira era primo de Rui Barbosa (n. 05-
11-1849 na Bahia, f. 01-03-1923 em Petrópolis, sendo o sepultamento realizado
pelo governo federal, com honras de chefe de Estado; advogado formado em São
Paulo; deputado provincial na Bahia e deputado geral pela Bahia no Império; con-
selheiro de s. m. o Imperador; ministro de Estado; senador pela Bahia; embaixador
do Brasil na ii Conferência da Paz em Haia, na Holanda, e em Buenos Aires, na
Argentina; ministro da Corte Suprema de Justiça Internacional e do Tribunal
Permanente de Arbitragem de Haia; candidato a presidente da República), casado
com Maria Augusta Viana Bandeira (n. na Bahia, f. em Petrópolis) [Lacombe, p.
303-6]; Rui Barbosa era filho de João José Barbosa de Oliveira e de Maria Adélia
Barbosa de Almeida, primos entre si.
João Cabral de Mello Neto e Stella Maria Barbosa de Oliveira foram pais de:
30228 v-4 maurício cabral de mello, n. 26-04-1925 no Recife, f. 26-02-1983 tb. no Re-
cife. Administrador de empresas. Casou-se no Recife com adelaide de barros
[30.228a], n. 11-05-1929 no Recife, f. 21-12-1989 tb. no Recife.
30229 v-5 cláudio cabral de mello, n. 25-02-1928 no Recife, 22-05-1989 tb. no Recife.
Advogado formado no Recife. Juiz de direito. Casou-se no Recife com sua prima
76
[v. 30.263].
30230 v-6 lourdes cabral de mello [lourdinha], n. 06-03-1929 no Recife. Formada em
contabilidade. Casou-se no Recife com cláudio xavier fernandes [30.230a], n.
11-05-1929 no Recife, f. 06-05-1979 tb. no Recife. Empresário.
30231 v-7 evaldo cabral de mello, n. 20-01-1936 no Recife. Após estudos de filosofia
da história em Madri e Londres, em 1960 ingressou no Instituto Rio Branco, do
Ministério das Relações Exteriores. Iniciou em 1962 a carreira diplomática, ao
longo da qual serviu nos Estados Unidos, na Espanha, na França, no Peru, na Suíça
e em Portugal. Em 1992, recebeu da Universidade de São Paulo o título de doutor
em história por notório saber. Esse notável historiador brasileiro direcionou seus
estudos principalmente para a história do Nordeste, tendo publicado as seguintes
obras:
Olinda restaurada: guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654, 1975 O Norte
agrário e o Império, 1871-1889, 1984 Rubro veio: O imaginário da Restauração
pernambucana, 1986 O nome e o sangue: Uma fraude genealógica no Pernambuco
Colonial, 1989 A fronda dos mazombos: Nobres contra mascates – Pernambuco, 1666-
1715, 1995 O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste – 1641-1669,
1998 A ferida de Narciso: Ensaio de história regional, 2001 Frei Joaquim do Amor
Divino Caneca, 2001 Um imenso Portugal: História e historiografia, 2002 A outra
independência. O federalismo pernambucano de 1817 a 1824, 2004 Nassau, governa-
dor do Brasil holandês, 2006 Joaquim Nabuco – Diários [1873-1910] [organizador],
2006 Joaquim Nabuco essencial, 2010 Brasil holandês, 2010.
evaldo cabral de mello casou-se no Rio de Janeiro com maria luíza
de aguiar [30.231a], n. no Rio de Janeiro. Pais de:
30232 vi-1 João Maurício Cabral de Mello, n. 06-10-1964 no Rio de Janeiro. Diplomata.
30233 vi-2 Fernando Cabral de Mello, n. 06-12-1970 no Rio de Janeiro. Músico.
30234 iv-7 abelardo carneiro leão, n. no Recife. Casou-se com luzia ribeiro [30.234a],
n. no Recife.
30235 iv-8 humberto carneiro leão , n. no Recife. Casou-se no Recife com sua prima
maria dulce gonsalves de mello [30.235a], n. no Recife [v. 30.130].
30236 iv-9 hilton carneiro leão, n. no Recife. Casou-se com laura gomes de matos
[30.236a], n. no Recife.
30237 iv-10 eunice carneiro leão, n. no Recife. Casou-se no Recife com esmeraldo de
albuquerque henriques [30.237a], nascido no Recife.
título 2 [30.178-30.299] 77
30238 iii-2 josé antônio gonsalves de mello [segundo do nome] [juca, pai juca], n. c.
1869 no Poço da Panela, no Recife, f. no Rio de Janeiro. Advogado formado no
Recife em 1889. Chefe de polícia em Pernambuco. Procurador da Fazenda. Diretor
do Tesouro. Gilberto Freyre, em seu livro Tempo de aprendiz [p. 165], fala que a
casa de José Antônio Gonsalves de Mello, no Poço da Panela, “era quase uma casa
de hotel: a qualquer hora que chegasse uma visita liberalmente a obsequiavam na
sala de jantar” [apud A. Freyre, p. 60, 142]. Casou-se no Recife com sua prima pa-
terna maria da conceição ferreira de mello [dinda, dindinha, santa, mãe
santa] [30.238a], n. no Recife, f. no Rio de Janeiro [v. 30.079]. Filha de Dulce
Augusta Affonso Ferreira e de Cícero Brasileiro de Mello [primeiro do nome].
José Antônio Gonsalves de Mello [segundo do nome] [ Juca, Pai Juca]
e Maria da Conceição Ferreira de Mello [Dinda, Dindinha, Santa, Mãe Santa]
foram pais de:
30249 v-1 josé antonio gonsalves de mello [terceiro do nome], n. 16-12-1916 no bairro da
Jaqueira, no Recife, f. 07-01-2002 tb. no Recife. Historiador. Casou-se no Recife com
78
30251 iv-5 maria dulce gonsalves de mello [primeira do nome], n. no Recife. Casou-se
no Recife com seu primo humberto carneiro leão [30.251a], n. no Recife [v.
30.235].
30257 iv-1 ulysses de mello freyre, n. 14-03-1898 no Recife, f. 22-01-1962 tb. no Recife.
Fiscal de renda em Pernambuco. Casou-se em 1930, no Recife, com sua prima
maria elísia de mello menezes [30.257a], n. 31-05-1912 no Recife, f. 15-
08-1998 tb. no Recife. Passaram a lua-de-mel em Teresópolis rj, na casa de um
primo, o poeta Manuel Bandeira [1886-1968]. Maria Elísia de Mello Menezes
era irmã de Diogo de Mello Menezes. Filha de Diogo Menezes (n. na Bahia) e
de Archidamia de Albuquerque Mello (n. no Recife). Bisneta materna de Félix
Cavalcanti de Albuquerque Mello (n. 1821 no engenho Jundiá, no município de
Escada, f. 1901 no Recife).
Ulysses de Mello Freyre e Maria de Mello Menezes foram pais de:
30258 v-1 Antônio José Menezes de Mello Freyre, n. 04-03-1931 no Recife. Funcionário
público federal. Fiscal de renda da União no Rio de Janeiro. Casou-se.
30259 v-2 Jorge Eduardo Menezes de Mello Freyre, n. 31-10-1932 no Recife. Funcionário
da ibm do Brasil. Casou-se.
30260 v-3 Maria Alice Menezes de Mello Freyre.
30261 v-4 Carmen Menezes de Mello Freyre, n. 15-07-1936 no Recife. Psicóloga. Professora
da Universidade Federal de Pernambuco. Casou-se.
30262 v-5 Luís Carlos Menezes de Mello Freyre, n. 01-01-1945 no Recife. Formado em
administração de empresas. Casou-se.
30263 v-3 maria alice menezes de mello freyre, n. 21-04-1935 no Recife. Casou-se com
seu primo cláudio cabral de mello [30.263a], n. 25-02-1928 no Recife, f. 22-
05-1989 tb. no Recife. Advogado formado no Recife. Juiz de direito [v. 30.229].
30264 iv-2 gilberto de mello freyre [gilberto freyre], n. 15-03-1900 no Recife, numa
casa que ficava na antiga Estrada dos Aflitos, hoje Avenida Rosa e Silva, f. 18-07-
1987 tb. no Recife, s. às 18 horas no cemitério de Santo Amaro. Em 18 de abril,
três meses antes de sua morte, havia feito a reconciliação (renovação da confissão)
80
30267 v-1 sônia maria guedes pereira freyre, n. 22-07-1942 no Recife. Presidente da
Fundação Gilberto Freyre, no Recife. Casou-se no Recife com antônio alves
pimentel filho [30.267a], n. no Recife. Pais de:
30270 vi-1 ana cecília freyre pimentel, n. 22-10-1963 no Recife. Casou-se no Recife com
walter josé maciel cardoso [30.270a], n. no Recife. Pais de:
30274 vi-2 antônio alves pimentel neto, n. 24-09-1965 no Recife. Casou-se no Recife
com lúcia martins [30.274a], n. no Recife. Pais de:
30278 v-2 fernando alfredo guedes pereira de mello freyre, n. 14-10-1943 no Recife,
f. 28-04-2005 tb. no Recife. Advogado formado no Recife. Membro dos conselhos
estadual e municipal de Cultura. Membro da Academia Pernambucana de Letras.
Presidente da Fundação Joaquim Nabuco [1980-2002], do Recife. Publicou: Ad-
ministração e pesquisa, 1978 Engenharia social e outros temas, 1985 Brasileiridade,
1992 Tempo de Pernambuco: Geração, tradição e cultura, 1999.
Casou-se no Recife com maria cristina suassuna [kitty] [30.278a], n.
no Recife. Filha de Lucas Vilar Suassuna (n. em João Pessoa) e de Aldemira […].
Sobrinha paterna de Ariano Vilar Suassuna [Ariano Suassuna] (n. 16-06-1927
na cidade da Parahyba, depois João Pessoa; um dos mais importantes escritores
brasileiros, defensor militante da cultura do Nordeste; autor dos célebres Auto
da compadecida e A pedra do reino). Neta de João Urbano Pessoa de Vasconcellos
Suassuna [ João Suassuna] (n. 19-01-1886 em Catolé do Rocha pb, f. 09-10-1930,
assassinado no centro do Rio de Janeiro; governador da Paraíba de 1924 a 1928;
quando de seu falecimento, era deputado federal pela Paraíba) e de Rita de Cássia
Vilar. Os Vilar são de Taperoá, cidade localizada no Cariri paraibano.
82
30282 vi-1 gilberto de mello freyre neto, n. 09-08-1973 no Recife. Casou-se no Recife
em 15-03-2000 – dia, mês e ano do centenário de nascimento de seu avô Gilberto
Freyre – com cláudia nascimento [30.282a]. O arcebispo de Olinda e Recife ce-
lebrou o casamento na igreja de São Pedro dos Clérigos, com missa solene e cânticos
do coral Academus, da Academia Pernambucana de Música [E. Fonseca, p. 344].
30288 iv-4 maria da graça de mello freyre, n. 11-02-1915 no Recife, f. 07-11-1992 tb. no
Recife. Casou-se no Recife com miguel lopes vieira pinto [30.288a], n. 23-11-1911
em Alagoas, f. 06-01-2008 no Recife. Auditor da Receita Federal. Foram pais de:
30292 v-1 helena maria freyre vieira pinto [leninha], n. 22-07-1938 no Recife.
Casou-se em primeiras núpcias, no Recife, com fernando costa rego caldas
[30.292a], n. no Recife. Pais de:
título 2 [30.178-30.299] 83
helena maria freyre vieira pinto [leninha] casou-se em segundas núpcias
com affonso cavalcanti de arruda [30.292b], n. em Campina Grande pb, f.
em Brasília. Geólogo. Pais de:
30298 v-2 vera regina freyre vieira pinto, n. 04-01-1947 no Recife. Casou-se com […]
[30.298a].
30299 v-3 dulce consuelo freyre vieira pinto [dulcinha], n. 20-06-1955 no Recife.
Professora. Casou-se no Recife com luciano josé rodrigues chaves [30.299a],
n. no Recife, f. tb. no Recife.
84
referências
mello | freyre | cabral de mello
borges da fonseca, Antônio José Victoriano. Nobiliarchia pernambucana. 2 v. Annaes da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, v. 47 [v. 1, 1925]; v. 48 [v. 2, 1926], 1935.
cabral de mello neto, João. Obra completa. Edição organizada por Marly de Oliveira com assistência do
autor. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
cavalcanti, Orlando. Retrospecto: Algo sobre a família brasileira Carneiro Leão. Alocuções. José Bonifácio. Notas.
2. ed. Recife: Gráf. Mousinho, 1975.
fonseca, Edson Nery da. Em torno de Gilberto Freyre. Ensaios e conferências. Recife: Massangana/Fundação
Joaquim Nabuco, 2007.
freyre, Alfredo [Alves da Silva]. Dos 8 aos 80 e tantos. Recife: Universitária ufpe, 1970.
lacombe, Américo Jacobina. Genealogia dos Barbosa de Oliveira. Anuário genealógico brasileiro, São Paulo:
Instituto Genealógico Brasileiro, v. 2, p. 290-306, 1940.
lins, Fernando Loyo de Meira. Catálogo genealógico e bio-iconográfico de Antônio Marques da Costa Soares e sua
descendência: Mito e realidade. Org. Yony Sampaio. t. 2. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico
e Geográfico Pernambucano; Nectar [Núcleo de Empreendimentos em Ciências, Tecnologia
e Artes], 2007.
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 4: São Paulo:
Corrêa do Lago, 1990; v. 5: São Paulo: Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba,
2008.
Título 3
Vila Rica. Casou-se em 1727, no Rio de Janeiro, com bernardo da silva ferrão
[30.309a], n. em Pernes, freguesia de N. Sa da Purificação de Alcanena, distrito de
Santarém, em Portugal, f. em Vila Rica. Tenente-general das Minas. Familiar do
Santo Ofício. Filho de Bernardo Girão da Maia e de Catarina da Silva Sotéria.
Francisca de Seixas da Fonseca e Bernardo da Silva Ferrão foram para
Vila Rica com seus cinco primeiros filhos, todos menores. Na freguesia de N. Sa
da Conceição de Antônio Dias, em Vila Rica, em casa construída por Bernardo,
viveram por trinta anos e ali tiveram seus outros cinco filhos. Foram pais de:
30310 ii-1 Teresa Matilde de Seixas, n. no Rio de Janeiro, b. 06-03-1728 na igreja da Cande-
lária, f. ??-04-1817 em Vila Rica. Solteira.
30311 ii-2 Francisco Roberto da Silva Ferrão [v. Capítulo 1, p. 89].
30312 ii-3 Mateus Antônio da Silva Ferrão, n. no Rio de Janeiro, b. 14-10-1730 na matriz da
Sé, f. em Portugal. Advogado formado em Coimbra. Casou-se na Bahia e deixou
grande descendência em Portugal.
30313 ii-4 Catarina Leonor da Silva Sotéria, n. no Rio de Janeiro, b. 16-11-1731 na matriz
da Sé, f. 03-08-1817 em Vila Rica. Solteira.
30314 ii-5 Bernardo Manuel da Silva Ferrão, n. no Rio de Janeiro, b. 29-06-1733 na matriz da
Sé, f. 10-09-1805 em São João del-Rei. Advogado formado em Coimbra. Escrivão
da Receita da Intendência de Vila Rica. Escrivão da Receita e Despesa da Casa
de Fundição, em São João del-Rei. Faleceu deixando negócios, propriedades e
escravos forros em São João del-Rei para seu irmão, herdeiro universal e primeiro
testamenteiro João Carlos Xavier da Silva Ferrão [v. 30.318]. Solteiro.
30315 ii-6 Maria Dorotheia Joaquina de Seixas [primeira do nome] [v. Capítulo 2, p. 89].
30316 ii-7 Joanna Rosa Marcelina de Seixas [v. Capítulo 3, p. 126].
30317 ii-8 Antônia Cláudia Casemira de Seixas [v. Capítulo 4, p. 128].
30318 ii-9 João Carlos Xavier da Silva Ferrão, n. 04-03-1743 na freguesia de Vila Rica, b. 06-
04-1743 na matriz de Antônio Dias, f. 18-04-1820 em Vila Rica, s. na matriz de
Antônio Dias. Sentou praça em 29-12-1755. Marechal-de-campo por decreto de
06-02-1818. Ajudante-de-ordens dos governadores da província de Minas Gerais
durante quase cinco décadas. Residiu por longos anos no Palácio da Cachoeira.
Deixou todos os seus haveres para a sobrinha Maria Dorotheia Joaquina de Seixas
[segunda do nome] [“Marília de Dirceu”], inclusive a casa-grande, conhecida como
“Solar dos Ferrões” [v. 30.328]. Solteiro.
30319 ii-10 Izabel Feliciana Narcisa de Seixas [v. Capítulo 5, p. 129].
título 3 [30.300-30.786] 89
capítulo 1
capítulo 2
30321 ii-6 maria dorotheia joaquina de seixas [primeira do nome], n. c. 1737 em Vila Rica,
b. 08-05-1738 na matriz de N. Sa da Conceição de Antônio Dias, f. 24-08-1775 em
Vila Rica, em consequência do nascimento de seu filho Francisco de Paula Mayrink.
Casou-se em 27-08-1765, por volta das cinco horas da tarde, na capela da
casa-grande conhecida como Solar dos Ferrões, residência de sua mãe, Francisca
de Seixas da Fonseca, viúva do tenente-general Bernardo da Silva Ferrão – com
dispensas de banhos ante matrimonium e despacho do ilustríssimo e reverendís-
simo senhor vigário capitular, o dr. Ignacio Corrêa de Sá, por não constar haver
impedimento canônico, em presença do reverendo vigário desta freguesia, o dr.
João de Oliveira Magalhães, e servindo de testemunhas o governador da capitania
de Minas Gerais, Luiz Diogo Lobo da Silva, e o ajudante-de-ordens, João Carlos
Xavier da Silva Ferrão [v. 30.318], irmão da nubente [livro de assentamento de
casamentos da matriz de Antônio Dias, Vila Rica, ano de 1765, fl. 227v.] –, com
balthazar joão mayrinck [terceiro do nome] [30.321a], n. 1736 no Rio de
Janeiro, b. 12-12-1736 na freguesia da Sé, catedral do Rio de Janeiro (e, tudo faz
crer, em perigo de vida, visto lhe terem sido postos os santos óleos), f. 14.-01-1815
em Itaverava mg. Segundo assento paroquial, “faleceu com o sacramento da peni-
tência Balthazar João Mayrinck, homem branco, de setenta e nove anos, casado (em
segundas núpcias), seu corpo foi encomendado, acompanhado e sepultado dentro
da matriz de Santo Antônio de Itaverava”.
No fim da vida, Balthazar João Mayrinck [terceiro do nome] morava em sua
fazenda Fundão das Goiabas, no fundo do vale por onde passa o rio Mayrinck, em
Itaverava. No triênio de 1767-1769, serviu como tesoureiro da Casa de Fundição
de Vila Rica, e, como recompensa pelo exercício desse cargo de grande responsa-
90
30322 iii-1 Maria Dorotheia Joaquina de Seixas [segunda do nome] [v. Parágrafo 1, abaixo].
30323 iii-2 Anna Ricarda Casimira de Seixas [v. Parágrafo 2, p. 92].
30324 iii-3 José Carlos Mayrink da Silva Ferrão [v. Parágrafo 3, p. 93].
30325 iii-4 Francisca de Seixas, n. em Vila Rica, b. 16-11-1772 na igreja matriz de N. Sa do
Pilar de Vila Rica, f. criança tb. em Vila Rica.
30326 iii-5 Emerenciana Joana Evangelista de Seixas [v. Parágrafo 4, p. 95].
30327 iii-6 Francisco de Paula Mayrink [primeiro do nome] [v. Parágrafo 5, p. 103].
balthazar
joão mayrinck [terceiro do nome] casou-se em segundas núpcias,
em Vila Rica, com maria madalena de são josé [30.321ab], n. 1755 em Vila Rica,
f. 25-10-1815 na fazenda Fundão das Goiabas, s. na matriz de Itaverava. s/g
capítulo 2 parágrafo 1
30328 iii-1 maria dorotheia joaquina de seixas [segunda do nome] [“marília de dir-
ceu”], n. 04-10-1767 em Vila Rica, b. em Vila Rica, f. 10-02-1853 tb. em Vila
Rica. Lê-se no seu registro de batismo: “Aos 08-11-1767 na igreja matriz de Nossa
Senhora do Pilar, de Vila Rica, batizei e pus os santos óleos a Maria, inocente, filha
legítima de Balthazar João Mayrinck e de Maria Dorotheia Joaquina de Seixas. Fo-
ram padrinhos o atual vigário, o padre Antônio Corrêa Mayrinck (tio da batizada)
e Maria do Rosário (sua avó paterna), esta residente no Rio de Janeiro”. Maria
Dorotheia faleceu em sua casa, conhecida como Solar dos Ferrões, herdada de seu
tio João Carlos Xavier da Silva Ferrão [v. 30.318], assim como todos os imensos
haveres de que era proprietária. Teve funeral à noite, conforme o costume da época.
Amortalhada com vestido virginal e grinalda de flores de laranjeira, símbolo de
virgindade, foi enterrada na sepultura nº 11 da capela-mor da matriz de Antônio
Dias, em Vila Rica [Leal, p. 31].
Maria Dorotheia Joaquina de Seixas foi imortalizada como “Marília de
Dirceu” nas liras de thomaz antônio gonzaga [30.328a], n. 11-08-1744 no
Porto, f. 1809 em Moçambique, para onde fora degredado. Filho de João Bernardo
Gonzaga (b. 29-08-1709 no Rio de Janeiro; advogado formado em Coimbra; de-
sembargador; nomeado ouvidor-geral de Pernambuco em 1751) e de Thomazia
Izabel Clarque [Clark], de origem inglesa.
92
capítulo 2 parágrafo 2
30329 iii-2 anna ricarda casimira de seixas, n. em Vila Rica, b. 21-10-1770 na igreja
matriz de N. Sa do Pilar de Vila Rica, f. 10-05-1836 tb. em Vila Rica. Casou-se em
26-11-1788 na capela do palácio do governador da capitania de Minas Gerais, em
Vila Rica, com valeriano manso da costa reis [30.329a], n. 1760 em Vila Rica,
f. 1810 tb. em Vila Rica. Tiveram como testemunhas de casamento o governador da
capitania, Luiz Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena, e o bispo
de Mariana, dom Domingos da Consolação Pontevel.
Ao se casar, Valeriano Manso da Costa Reis instalou-se na magnífica resi-
dência conhecida como Casa do Chafariz, na freguesia de Antônio Dias, ao lado
título 3 [30.300-30.786] 93
capítulo 2 parágrafo 3
30330 iii-3 josé carlos mayrink da silva ferrão, n. 05-12-1771 em Vila Rica, b. 07-01-
1772 na igreja matriz de N. Sa do Pilar de Vila Rica, f. 15-01-1846 em Lisboa,
sendo o corpo transladado para o Recife, onde foi sepultado no cemitério de Santo
Amaro.
Secretário de governo das províncias de Mato Grosso [1801-04] e de Per-
nambuco [1804-17], nas administrações de Caetano Pinto de Miranda Monte-
negro. Em 07-03-1817, um dia depois da eclosão da Revolução Pernambucana (6
de março), José Carlos Mayrink da Silva Ferrão foi escolhido para o mesmo cargo
de secretário, agora do recém-constituído governo provisório, que tinha Gervásio
Pires Ferreira – tio de Joanna Maria de Deus Gomes, esposa de José Carlos – como
figura proeminente da república pernambucana de 1817. Com o fracasso da revo-
lução, foi protegido pelo novo governador português da província de Pernambuco,
Luiz do Rego Barreto. Uma nova revolta ocorre em 05-10-1821 e culmina com a
Convenção de Beberibe, quando então Gervásio é escolhido presidente da junta de
governo de Pernambuco e Luiz do Rego Barreto é destituído do cargo de capitão-
geral e governador da província.
Com o Império do Brasil, proclamado em 07-09-1822, José Carlos Mayrink
da Silva Ferrão é nomeado primeiro presidente da província de Pernambuco, cargo
que exerce de 23-05-1825 a 12-04-1826, e, posteriormente, terceiro presidente, no
período de 30-01-1827 a 24-12-1828. José Carlos Mayrink da Silva Ferrão trans-
feriu a capital de Pernambuco de Olinda para o Recife [v. 33.095]. Foi senador do
Império por Pernambuco em 1826-1846. Uma de suas sobrinhas, Carlota Joaquina
de Mello [v. 30.357], filha de Emerenciana Joana Evangelista de Seixas e de Carlos
José de Mello, casou-se com Antônio José Duarte de Araújo Gondim, nomeado
ouvidor de Vila Rica; é certo, portanto, que José Carlos o conhecia.
josé carlos mayrink da silva ferrão casou-se em 1806, no Recife, com
joanna maria de deus gomes [30.330a], n. 1776 no Recife, f. 10-08-1866 tb. no
Recife. Filha de Caetana Maria de Deus Pires Ferreira (n. c. 1752 na freguesia de
São Frei Pedro Gonçalves, no Recife, f. tb. no Recife) e de João Antônio Gomes
94
30334 iv-1 caetana maria joaquina dorotheia de seixas ferrão, n. 1807 no Recife, f.
01-02-1834 tb. no Recife. Casou-se em 02-07-1827, no Recife, com seu primo
paterno bernardo tolentino manso da costa reis [30.334a], n. em Vila Rica,
f. 29-03-1839 no Recife. Comerciante. Comendador da Imperial Ordem da Rosa.
Filho de Valeriano Manso da Costa Reis e de Anna Ricarda Marcelina de Seixas.
[v. descendência do casal em 30.802.]
30335 iv-2 maria catharina leonor de seixas ferrão, n. 1810 no Recife, f. 31-10-1874 tb. no
Recife [matriz da Boa Vista, Livro 13, fl. 111v.]. Casou-se em 29-09-1836 na freguesia
da Boa Vista, no Recife, no oratório da casa dos pais – tendo como testemunhas o
pai, José Carlos Mayrink da Silva Ferrão, e o tio Joaquim Cândido Gomes –, com seu
primo josé pires ferreira [segundo do nome] [30.335a], n. 24-06-1800 no Recife,
f. 31-10-1874 tb. no Recife. Comerciante. Comendador [Pires Ferreira, v.1, p. 32].
A título de exemplo, segue a transcrição do assento do casamento, conforme
consta no Livro 1, fl. 274, da matriz da Boa Vista: “No dia vinte e nove de setembro de
mil oitocentos e trinta e seis em Oratório privado na casa de residência de José Carlos
Mayrink da Silva Ferrão, pelas seis horas da tarde, tendo proclamado os banhos de
costume e nada me constando neles e nenhum outro impedimento, sendo-me apre-
sentada a dispensa do impedimento de consanguinidade de terceiro grau atingente ao
segundo em que se acham ligados por S. Excia. o reverendo padre mestre Laurentino
Antônio Moreira de Carvalho, na presença de testemunhas o senador José Carlos
Mayrink da Silva Ferrão e Joaquim Cândido Gomes, casados, moradores nesta fre-
guesia da Boa Vista, assistiu por palavras de presente ao recebimento dos contraentes
José Pires Ferreira, filho legítimo de Gervásio Pires Ferreira e Genoveva Perpétua de
Jesus Caldas, com Maria Catharina Leonor de Seixas Ferrão, filha legítima do senador
José Carlos Mayrink da Silva Ferrão e Joana Maria de Deus Gomes, e logo receberam
título 3 [30.300-30.786] 95
do mesmo reverendo senhor as bênçãos nupciais, o que para constar fiz este assento
e nele assinei. Vigário Sebastião José Peixoto Guimarães”.
josé pires ferreira [segundo do nome] era filho de Gervásio Pires Fer-
reira e de Genoveva Perpétua de Jesus Caldas. É sabido que visitava o pai na prisão
em Salvador, na Bahia, e que o acompanhou na deportação para Portugal quando
Gervásio renunciou à presidência de Pernambuco.
Maria Catharina Leonor de Seixas Ferrão e José Pires Ferreira [segundo
do nome] foram pais de:
30336 v-1 José Pires Ferreira Júnior, n. 1838 no Recife, f. 1855 tb. no Recife. Solteiro.
30337 iv-3 joanna ricarda marcelina de seixas ferrão, n. 22-07-1812 no Recife, f. tb.
no Recife. Casou-se no Recife com seu primo josé thomaz de aguiar [30.337a],
n. 1795 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves, no Recife, f. tb. no Recife.
Comerciante. Filho de Maria do Sacramento Pires Ferreira e de José Estevão de
Aguiar (n. 1761 em Lisboa, f. 27-09-1820 no Recife; comerciante). Neto materno
de Domingos Pires Ferreira (n. 1718 em Bustelo, Portugal) e de Joanna Maria
de Deus Correia Pinto (n. no Recife, f. tb. no Recife). Neto paterno de Manoel
Rodrigues de Aguiar (n. 1742 em Sotelino do Monte, Portugal, f. 11-06-1819 no
Recife) [Cavalcanti, v.2, p. 33-4, 83-4; Pires Ferreira, v.1, p. 1, 33, 80, 82-95]. [V.
descendência do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 7, 33, 82-95.]
capítulo 2 parágrafo 4
emerenciana joana evangelista de seixas teve posteriormente um longo
relacionamento às escondidas com carlos josé de mello [30.338b], n. 1770 em
São João del-Rei, f. em Vila Rica, sendo o casamento consumado em 25-05-1817
no oratório privado da casa-grande, no mesmo Solar dos Ferrões, depois do nas-
cimento das duas filhas do casal.
Em 1799 Carlos José de Mello foi transferido para Vila Rica, ocasião em
que conhece Emerenciana. Assentou praça no regimento de cavalaria de São João
del-Rei. Em 1798 foi promovido a alferes, em 1808 a ajudante de regimento, em
1814 a capitão, chegando finalmente ao posto de coronel. Em 1821 foi honrado
com o título de Benemérito da Pátria, pelos relevantes serviços prestados à capita-
nia de Minas Gerais. Irmão de José Antônio de Mello, casado em 1780, em Vila
Rica, com Josepha Fideles Molina de Velascos. Filho do dr. Antônio José de Mello
e de Joana Feliz da Silva, de família radicada em São João del-Rei.
Emerenciana, em fins do século xviii, em Vila Rica, no período imediata-
mente posterior à Inconfidência mineira, foi a grande mulher liberal, por contin-
título 3 [30.300-30.786] 97
gências da vida e da história. Foi protegida por suas duas irmãs, Anna Ricarda e
Maria Dorotheia Joaquina, a primeira muito bem casada com Valeriano Manso da
Costa Reis [v. 30.796], a segunda conhecida como “Marília de Dirceu” [v. 30.328],
moça eternamente chorosa pelo destino de seu amado Thomaz Antônio Gonzaga
[v. 30.328a]. Anna Ricarda protegeu a irmã durante as duas gestações de Emeren-
ciana, recolhendo-a em sua casa na Chácara dos Manso, nos arredores de Vila Rica,
assim como se dispondo a ser madrinha, mesmo depois de viúva, da sobrinha Maria
de Mello [v. 30.341]. Maria Dorotheia, por sua vez, foi a benfeitora do sobrinho
Anacleto Teixeira de Queiroga [v. 30.342], a quem criou como filho, e protetora da
sobrinha Carlota Joaquina de Mello [v. 30.357], ao batizá-la como madrinha.
Foi também Maria Dorotheia quem organizou o casamento da irmã Eme-
renciana com Carlos José de Mello, no oratório privado do Solar dos Ferrões,
residência do tio delas, o brigadeiro João Carlos Xavier da Silva Ferrão [v. 30.318]
[Leal, p. 38-45]. Ali teve início o primeiro grande romance “público” de Vila Rica,
romance que até hoje permanece “guardado”, “escondido”. Não foi o de Marília de
Dirceu com Thomaz Antônio Gonzaga, que mal existiu, mas, sim, o de Emeren-
ciana, primeiro com o maduro Manoel Teixeira de Queiroga e depois com o jovem
oficial Carlos José de Mello. A história da linda e jovem Emerenciana mereceria
uma reconstituição histórica à altura de sua vida, por tudo o que ela amou, pelo
que viveu e sofreu, por não ter podido criar junto de si os filhos. Os três, entregues
debaixo de sigilo a pessoas de sua confiança, ficaram sempre sob a velada proteção
da mãe, coadjuvada pelas duas irmãs, Anna Ricarda e Maria Dorotheia.
Emerenciana Joana Evangelista de Seixas e Carlos José de Mello foram
pais de:
30342 iv-1 anacleto teixeira de queiroga, n. nos primeiros dias de julho de 1794, f. 08-
06-1861 em Vila Rica, hoje Ouro Preto, tendo sido “exposto” em 13-07-1794
na porta da casa de Manoel Ferreira da Silva Cintra (homem de origem fidalga
e de destaque social em Vila Rica, íntimo da família Ferrão) e de Anna Isabel de
Ulhoa, recebendo do casal abrigo e proteção. A casa de Manoel Ferreira da Silva
Cintra ficava em frente à igreja de São Francisco; em 1960 pertencia ao dr. Paulo
Magalhães.
98
coadjutor José Carneiro de Moraes batizou e pôs os santos óleos a Anacleto, filho
inocente de pais incógnitos. Foram padrinhos os mesmos Manoel Ferreira da Silva
Cintra e Anna Isabel de Ulhoa, ambos da freguesia de Antônio Dias e moradores
na Ladeira da Praça, hoje Rua Thomaz Antônio Gonzaga. Manoel Ferreira da Silva
Cunha e Anna Isabel de Ulhoa eram amigos de Emerenciana Joana Evangelista
de Seixas e de Manoel Teixeira de Queiroga, dado que em 14-07-1793 vemos
Emerenciana e Queiroga como padrinhos de batismo da filha de Manoel e Anna
Isabel, a qual recebeu o nome da madrinha Emerenciana.
Thomaz da Silva Brandão [1854-1941] [Brandão; Leal, p. 37], autor de
Marília de Dirceu: Crítica, teoria e história literárias [1932], bisneto de Joanna Rosa
Marcelina de Seixas [v. 30.729], afirma que “Anacleto [Teixeira de Queiroga] era
filho de Emerenciana”. É também interessante notar que todos os membros da
família de Emerenciana costumavam ser batizados na igreja matriz de N. Sa do
Pilar. Anacleto foi educado e protegido por sua tia Maria Dorotheia Joaquina de
Seixas [segunda do nome], a “Marília de Dirceu” [v. 30.328]. Sabemos ter sido ela,
que o tinha como filho, quem o enviou ao Rio de Janeiro para que estudasse e ali
se formasse em medicina. Anacleto Teixeira de Queiroga, em seu testamento, diz
ser natural de Vila Rica e filho do tenente-coronel Manoel Teixeira de Queiroga, e
que mandará “dizer uma capela de missas por alma de sua [tia e] benfeitora, Maria
Dorotheia Joaquina de Seixas” [Brandão; Leal, p. 38, 41-3].
Em 1823 Anacleto Teixeira de Queiroga residia no Rio de Janeiro, onde pos-
suía propriedades na Rua do Sabão e no Saco do Alferes, na Gamboa. Em 1831 já o
encontramos em Vila Rica, onde foi sócio na Casa Grande (na qual, em 1960, estava
instalada a Escola Normal) com sua tia materna Anna Ricarda Casimira de Seixas.
Quando residia no Rio de Janeiro, ainda solteiro, teve uma filha com mãe
de nome desconhecido […] [30.342a]. A criança foi legitimada com o nome de:
anacletoteixeira de queiroga posteriormente casou-se no Rio de Janeiro
com jerônima maria de menezes [30.342b], n. no Rio de Janeiro. Foram pais de:
30345 v-1 minervina brazida de queiroga, n. no Rio de Janeiro, f. em Vila Rica. Minervina
foi testamenteira de seu pai, Anacleto, com quem passou a viver em Vila Rica
depois de enviuvar. Foi também tutora de sua meia-irmã Francisca Lídia. Casou-se
no Rio de Janeiro com martiniano martins pereira [30.345a]. s/g
título 3 [30.300-30.786] 99
30346 v-2 francisca lídia de queiroga, n. em Vila Rica [Ouro Preto], f. em Belo Hori-
zonte. Estudou como interna no Colégio de N. S a da Providência, em Mariana.
Casou-se em Ouro Preto, em 1864, três anos depois do falecimento do pai, com
carlos gabriel de andrade [30.346a], n. 06-07-1846 em Ouro Preto, f. 13-
09-1921 em Belo Horizonte. Tenente. Negociante. Industrial. Político (vereador
em Ouro Preto). Coronel da Guarda Nacional. Oficial da Imperial Ordem da
Rosa. Barão de Saramenha em 08-08-1889. Filho de Tristão Francisco Pereira de
Andrade [Moya, v.3, p. 416; Trindade, 1960, p. 387-400].
Francisca Lídia de Queiroga e Carlos Gabriel de Andrade foram pais de:
30356 vi-4 feluta de andrade. Casou-se com antônio quintino dos santos [30.356a].
Capitão. Coronel. Diretor dos Correios de Minas Gerais.
30357 iv-2 carlota joaquina de mello, n. ??-03-1800, em Vila Rica, e “exposta” em 23-03-
1800 na porta da casa de João da Costa Pereira e esposa, amigos de toda confiança dos
Seixas e dos Ferrões; b. 21-04-1800; f. 27-02-1826 no Rio de Janeiro, muito jovem,
menos de um mês após o falecimento do esposo. O batismo foi feito pelo coadjutor
Hippolyto Antônio de Freitas, tendo sido padrinhos o padre Antônio Ferreira de
Araújo e a tia materna Maria Dorotheia Joaquina de Seixas [segunda do nome]. O
padre Antônio Ferreira de Araújo, ligado por antiga amizade ao Solar dos Ferrões,
levou a batizada Carlota Joaquina para sua casa, onde ficou a criança a cargo de Rosa
Ferreira de Araújo, irmã do sacerdote, e ali foi criada, sempre com a assistência dos
pais, Emerenciana Joana Evangelista de Seixas e Carlos José de Mello.
Carlota Joaquina fixou a data de 30 de outubro de 1817 para seu casamento
com o ouvidor da capitania de Minas Gerais em Vila Rica. Com isso, seus pais re-
solveram casar-se em 25-05-1817 [v. 30.339, Emerenciana]. Carlota casou-se em
30-10-1817 às 11 horas da noite, na igreja de São Francisco de Assis de Vila Rica,
com antônio josé duarte de araújo gondim [primeiro do nome] [30.357a], n.
1782 no Recife, f. 31-01-1826 no Rio de Janeiro. Filho de João Bernardo de Lima
Gondim e de Manoela de Araújo.
Antônio José Duarte de Araújo Gondim [primeiro do nome] era advogado
formado em Coimbra em 1805. Desembargador da Relação da Bahia. Ouvidor
em Vila Rica quando de seu casamento. Com a proclamação da independência
do Brasil, foi eleito deputado por Pernambuco à Constituinte do Império [1823].
Cavaleiro da Ordem de Cristo e da Ordem do Cruzeiro. Dignitário da Imperial
Ordem do Cruzeiro. Após o casamento, foi residir na Ouvidoria, onde antes resi-
dira Thomaz Antônio Gonzaga [v. 30.328a] [Leal, p. 17, 44]. Foi nomeado senador
do Império por Pernambuco em 1826, dias antes de seu falecimento [v. 33.098].
Carlota Joaquina de Mello e Antônio José Duarte de Araújo Gondim fo-
ram pais de:
30358 v-1 Manoela Carolina de Mello Gondim, n. fevereiro de 1818 em Vila Rica.
30359 v-2 Antônio José Duarte de Araújo Gondim [segundo do nome].
30360 v-3 Josepha Leopolda de Mello Gondim, n. no Recife, f. criança.
30361 v-4 Maria José de Mello Gondim, n. no Rio de Janeiro.
título 3 [30.300-30.786] 101
30362 v-2 antônio josé duarte de araújo gondim [segundo do nome], n. 14-07-1823
no Recife, f. 14-02-1885 em Petrópolis rj. Diplomata. Conselheiro do Império.
Entrou para o corpo diplomático em 16-01-1839, aos 16 anos de idade, tendo o
seu primeiro posto em Lisboa. Serviu em vários países da Europa, nos Estados
Unidos, no Paraguai, no Uruguai e no Chile. Chegou a ministro plenipotenciário.
Barão de Araújo Gondim em 10-03-1876 [v. 33.122]. Casou-se em 1860, no Rio
de Janeiro, com maria carolina da gama cochrane [30.362a], n. 25-05-1838
no Rio de Janeiro, f. 27-11-1901 tb. no Rio de Janeiro.
Irmã inteira de Ignacio Wallace da Gama Cochrane (n. 03-10-1836 em
Valença rj, f. 31-05-1912 em São Paulo; engenheiro civil; deputado à Assembléia
Geral por São Paulo [1874-86]), casado com Maria Luíza Vieira Barbosa (n. 05-
06-1840 em Santos sp, f. 09-05-1903 em São Paulo).
Filha de Helena Augusta Velasco Nogueira da Gama (n. 1818 em Ouro
Preto, f. 24-03-1873 no Rio de Janeiro) e de Robert Wallace Mac Farlane (n. na Es-
cócia, Inglaterra, f. 1840 no Rio de Janeiro; médico), casados em 1835, em primeiras
núpcias dela. Helena Augusta Velasco Nogueira da Gama casou-se em segundas
núpcias em 1845, no Rio de Janeiro, com Thomas Cochrane (n. 1804 na Escócia, In-
glaterra, f. 26-01-1873 no Rio de Janeiro, em seu sítio na Tijuca, na Gávea Pequena;
médico homeopata, formado na Universidade de Londres em 1828; veio para o Rio
de Janeiro em 1829; recebeu a comenda de cavaleiro da Ordem da Rosa por serviços
prestados no combate à epidemia de cólera no Rio de Janeiro [1855-56]; no Brasil,
além de exercer a medicina, tornou-se empresário em 1856, com uma concessão para
operar na cidade do Rio de Janeiro uma linha de bonde a tração animal entre o Largo
do Rocio, hoje Praça Tiradentes, e o Alto da Boa Vista; filho de Basil Cochrane, n.
na Escócia, f. 14-08-1826 em Paris, e de Caroline Gosting, f. 02-10-1839). Helena
Augusta teve dois filhos com Robert Wallace e quatro filhas com Thomas; os dois
filhos com Robert Wallace adotaram o sobrenome Cochrane de Thomas. [V. descen-
dência das duas núpcias de Helena Augusta em: Azevedo, v.6, p. 148-68.]
Maria Carolina da Gama Cochrane era neta materna de Ignacio José No-
gueira da Gama (n. 1794 em São João del-Rey mg, f. 1834 no Rio de Janeiro;
coronel de milícias) e de Maria Carolina Velasco de Mello (n. em Minas Gerais,
f. no Rio de Janeiro) [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 744-5; Bueno, p. 244-7;
Coleção das Leis do Império do Brasil, t.19, p. 93-7; Moya, v.1, p. 79-80; v.3, p.
196-7; Silva Leme, v.4, p. 286; v.6, p. 362, 371].
Antônio José Duarte de Araújo Gondim [segundo do nome] e Maria Ca-
rolina da Gama Cochrane foram pais de:
30365 vi-1 alice de araújo gondim, n. 20-05-1861 no Rio de Janeiro, f. 13-05-1932 tb.
seixas | ferrão | mayrinck
30369 vii-1 fernando wallace da gama cochrane, n. 18-04-1887 no Rio de Janeiro. Ofi-
cial da Marinha; capitão-de-mar-e-guerra. Casou-se em 18-05-1914, no Rio de
Janeiro, com amélia de castro rebello [30.369a], n. 26-04-1889 no Rio de Ja-
neiro. Filha de Mosé de Castro Rebello (n. em Salvador, f. 02-12-1934 no Rio de Janeiro)
e de Anna Luíza de Mello Barreto (n. 08-04-1866 no Rio de Janeiro, f. 23-11-1953
tb. no Rio de Janeiro). Neta de Justiniano de Castro Rebello e de Adelaide Martins
Baggi [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 692; Bueno, 244-7]. s/g
30370 vii-2 eurico wallace da gama cochrane, n. 06-12-1888 no Rio de Janeiro, f. 11-
11-1929. Advogado. Funcionário público federal. Casou-se com regina de faria
alvim [30.370a], n. 08-05-1894, filha de Gustavo de Mello Alvim e de Margarida
de Faria. Foram pais de:
30375 vii-3 vera wallace da gama cochrane, n. 20-03-1899 no Rio de Janeiro. Casou-se
no Rio de Janeiro com jorge teixeira de gouvêa [30.375a], n. 09-10-1891.
Funcionário público federal. Filho de José Teixeira de Gouvêa e de Laura Gussen.
Foram pais de:
30383 vii-1 carlos de araújo gondim [filho], n. 12-05-1896 no Rio de Janeiro. Casou-se no
Rio de Janeiro com carolina cavalieri [30.383a]. Foram pais de:
capítulo 2 parágrafo 5
30399 iv-1 camilo de lelis mayrink, n. 1807 na freguesia de Santa Lúcia, em Lagoa Santa
mg. Fazendeiro. Formou a fazenda União no lugar chamado Urucu, no muni-
cípio de Ponte Nova mg. Com o tempo, Urucu passou a chamar-se Urucânia, e
mais tarde, desmembrando-se de Ponte Nova, formou um novo município. A
casa-grande da fazenda União hoje não existe mais. camilo de lelis mayrynk
casou-se em 06-10-1839 com anna francisca do nascimento [30.399a], n.
1819. Filha de Manoel Francisco do Nascimento e de Anna Rosa […]. Foram
pais de:
30409 v-1 francisco de paula mayrink [segundo do nome] [chico cadete], n. na fazenda
União, f. no município de Ponte Nova. Casou-se em Ponte Nova com joaquina
de assunção pereira lima [30.409a], f. em Ponte Nova. Foram pais de:
30413 vi-2 anna francisca mayrink. Casou-se com alberto da silva graça [30.413a].
30414 v-3 antônio carlos mayrink [primeiro do nome], n. na fazenda União, f. no mu-
nicípio de Ponte Nova. Fazendeiro. Proprietário da fazenda da Laje, entre os mu-
nicípios de Urucânia e Piedade. Casou-se em primeiras núpcias com antônia
ferreira [antoninha] [30.414a]. Pais de:
antônio carlos mayrink casou-se em segundas núpcias com maria eduarda
[…] [tia cota] [30.414b]. Filha de criação de Antônia Ferreira [Antoninha], sua
primeira esposa. Pais de:
30421 vi-7 Carlos Mayrink [Carlos da Laje], f. no município de Ponte Nova. Solteiro.
30422 vi-8 Afonso Mayrink. Casou-se.
30423 vi-9 José Eduardo Mayrink [Zezé da Laje], f. 24-07-1975. Formou-se na Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro. Médico em Jequeri mg. Casou-se.
30424 vi-10 Augusto Mayrink [Augusto da Laje]. Casou-se.
30425 vi-11 Madalena Mayrink [Madalena da Laje]. Solteira.
30426 vi-12 Emília Mayrink.
30427 vi-13 Francisco Mayrink [primeiro do nome] [Chico da Laje].
30428 vi-14 Elisa Mayrink [primeira do nome] [Elisa da Laje]. Casou-se.
30429 v-4 joão de lelis mayrink, n. na fazenda União. Casou-se com maria josé da con-
ceição teixeira fontes [30.429a]. Foram pais de:
Horizonte. Casou-se.
30435 vi-6 Maria José Mayrink [Sá Mariquinha]. Casou-se.
30436 vi-7 Margarida Mayrink [primeira do nome]. Casou-se.
30437 v-5 camilo de lelis mayrink filho [camilinho], n. 10-01-1847 na fazenda União,
f. 10-11-1906 na fazenda Chácara, em Rio Casca mg. Fazendeiro. Casou-se com
domiciana joaquina amora [30.437a]. Foram pais de:
30448 v-6 luiz carlos mayrink, n. na fazenda União. Fazendeiro; dono da fazenda da Flo-
resta, vizinha da fazenda do Pião, de propriedade de seu irmão Augusto Leopoldino
[v. 30.467], no município de Ponte Nova. Casou-se com amélia pereira da silva
[30.448a], irmã da esposa de Augusto Leopoldino [v. 30.467a]. Filha de Joaquim
Pedro Pereira da Silva e de Maria Ignacia da Conceição. Foram pais de:
30456 vi-8 Anna de Jesus Mayrink [Naninha da Mata], f. no bairro das Palmeiras, em Ponte
Nova. Solteira.
30457 vi-9 José Cândido Mayrink [Deco], f. 06-03-1971. Médico. Exerceu a profissão no
município de Rio Casca mg. Casou-se.
30458 v-7 manoel francisco mayrink, n. na fazenda União, em Lagoa Santa mg, f. em
Urucânia mg. Sua propriedade, com o correr do tempo, aglutinou-se à zona urbana
de Urucânia. As terras do Santuário de N. Sa das Graças e a Casa dos Milagres
e imediações pertenceram aos seus filhos, tendo sido posteriormente cedidas ao
padre Antônio Ribeiro Pinto, que ali se estabeleceu, vindo de Santo Antônio do
Grama mg. Casou-se com joaquina de sales [30.458a]. Foram pais de:
(sogro de Augusto), que as vendeu a Luiz Augusto Martins da Silva, o qual, mais
seixas | ferrão | mayrinck
30468 vi-1 Álvaro Pereira Mayrink, n. 19-04-1884 na fazenda do Pião, em Ponte Nova mg.
Solteiro.
30469 vi-2 Camila Mayrink [Camilinha], n. 07-06-1886 na fazenda do Pião. Solteira.
30470 vi-3 Maria Marieta Mayrink [Saêta], n. 01-11-1887 na fazenda do Pião, f. 1985 tb. na
fazenda do Pião.
30471 vi-4 Lincoln Mayrink, n. 07-05-1889 na fazenda do Pião, f. 14-08-1893 tb. na fazenda
do Pião.
30472 vi-5 Eliza Mayrink, n. 21-01-1891 na fazenda do Pião. Solteira.
30473 vi-6 Augusto Mayrink Filho, n. 07-04-1893 na fazenda do Pião, f. 05-02-1922 tb. na
fazenda do Pião. Advogado formado no Rio de Janeiro em 1918. Delegado de
polícia em Viçosa mg. Estabeleceu-se como advogado em Ponte Nova. Solteiro.
30474 vi-7 Antonieta Mayrink, n. 02-02-1895 na fazenda do Pião. Solteira.
30475 vi-8 Alzira Mayrink, n. 09-02-1896 na fazenda do Pião, f. 11-06-2001 em Ponte Nova.
Residia na fazenda do Pião. Solteira.
30476 vi-9 Gil Mayrink.
30477 vi-10 Quintino Mayrink.
30478 vi-11 Ema Mayrink.
30479 vi-12 Simão Mayrink, n. na fazenda do Pião, f. criança.
30480 vi-13 César Mayrink.
30481 vi-14 Ruy Mayrink.
30482 vi-15 Ana Mayrink, n. 30-05-1912 na fazenda do Pião, f. 24-05-2007 em Ponte Nova.
30483 vi-9 gil mayrink, n. 23-12-1898 na fazenda do Pião, f. 05-10-1965 tb. na fazenda do
Pião. Agricultor. Casou-se em 01-09-1926, na usina Anna Florência, com myr-
thes motta [30.483a], n. em Juiz de Fora mg, f. 10-11-1967 em Ponte Nova.
Foram pais de:
30485 vii-2 Augusto Mayrink Neto, n. na fazenda do Pião, f. 1978 tb. na fazenda do Pião.
Solteiro.
30486 vii-3 Albino Mayrink.
30487 vii-4 Gil Henrique Mayrink.
30488 vii-5 Itamar Motta Mayrink.
30489 vii-6 Maria Alice Mayrink.
30490 vii-7 Vitória América Mayrink, n. 30-04-1945 na fazenda do Pião, f. 20-11-1999 em
Ponte Nova. Solteira.
30491 vii-8 Geraldo Sávio das Graças Mayrink.
30492 vii-1 terezinha mayrink, n. 07-06-1927 na fazenda do Pião. Casou-se em 1947, na capela
da usina Anna Florência, com wilson de souza [30.492a]. Comerciante. Pais de:
30498 viii-1 wilton mayrink de souza, n. 28-09-1948 na usina Anna Florência, f. 30-1-2000
em São Paulo. Comerciário. Casou-se em São Paulo com rosenilda de oliveira
[rose] [30.498a]. Comerciária. Pais de:
30499 ix-1 Débora Oliveira Mayrink de Souza, n. 05-12-1978 em São Paulo. Comerciária.
30500 ix-2 Camila Oliveira Mayrink de Souza, n. 28-02-1980 em São Paulo. Comerciária.
30501 ix-3 Guilherme Oliveira Mayrink de Souza, n.17-11-1985 em São Paulo. Comerciário.
30502 viii-2 wilma das graças de souza, n. 21-09-1951 na usina Anna Florência. Funcio-
nária da Caixa Econômica Federal em São Paulo. Casou-se em Ponte Nova com
antônio araújo [30.502a], n. no Ceará. Pais de:
30503 ix-1 Tereza Mirtes Souza Araújo, n. 30-10-1978 em São Paulo. Comerciante.
30504 viii-3 wilza mayrink de souza, n. 17-04-1953 na usina Anna Florência. Casou-se em
Ponte Nova com josé césar siqueira monteiro [30.504a], n. em Barra Longa
mg. Advogado. Comerciante em Ponte Nova. Pais de:
110
30505 ix-1 Marlice Helena Souza Monteiro, n. 25-08-1975 em Ponte Nova. Dentista. Resi-
seixas | ferrão | mayrinck
30508 viii-4 wilson de souza filho, n. 20-07-1955 em Ponte Nova. Comerciário. Residente
em Porto Velho ro. Casou-se com ieda nunes índio [30.508a], n. em Cuiabá.
Pais de:
30511 vii-3 albino mayrink, n. 13-01-1931 na fazenda do Pião, f. 20-07-2009 em São Paulo.
Contador. Bancário. Casou-se em São Paulo com ísis papalardo [30.510a], f. em
São Paulo. Pais de:
30514 viii-1 eduardo mayrink, n. 21-03-1964 em São Paulo. Bancário. Casou-se em São
Paulo com karen lehmann-andersen [30.514a]. Pais de:
30517 viii-2 ricardo mayrink, n. 21-09-1971 em São Paulo. Advogado. Casou-se em São
Paulo com sandra regina lage [30.517a], n. em São Paulo. Designer. Pais de:
30520 vii-4 gil henrique mayrink, n. 23-12-1933 na fazenda do Pião. Economista. Bancá-
rio. Residente em São Paulo. Casou-se em São Paulo com nancy elvas [30.520a],
f. em São Paulo. Pais de:
título 3 [30.300-30.786] 111
30521 viii-1 Cristiane Elvas Mayrink, n. 13-05-1968 em São Paulo. Fonoaudióloga. Solteira.
30522 viii-2 Gil Henrique Mayrink Júnior.
30523 viii-2 gil henrique mayrink júnior, n. 04-10-1971 em São Paulo. Formado em admi-
nistração de empresas. Casou-se com lúcia vokurka [30.523a]. Dentista.
30524 vii-5 itamar motta mayrink, n. 11-08-1937 na fazenda do Pião, em Ponte Nova mg.
Bancário. Casou-se em Laguna sc com irma pagani [30.524a], n. em Laguna sc.
Professora. Residentes em 2009 na casa-grande da fazenda do Pião, no atual bairro
de Anna Florência, em Ponte Nova mg. Pais de:
30529 ix-1 Ana Luísa Pagani Mayrink Pereira, n. 07-03-1995 em Barbacena mg.
30530 ix-2 Fernanda Mayrink Campos Pereira, n. 27-09-2000 em Barbacena mg.
30531 viii-2 paulo pagani mayrink, n. 09-10-1966 em Laguna sc. Geólogo. Casou-se em
Brasília com paula freitas costa [30.531a]. Jornalista. Residentes em Brasília.
30532 vii-6 maria alice mayrink, n. 15-07-1942 na fazenda do Pião, em Ponte Nova mg.
Casou-se em Ponte Nova com hélcio gomes de paula [30.532a]. Pais de:
30534 viii-1 welerson mayrink de paula, n. 11-11-1967 em Ponte Nova. Médico. Casou-se
em Ponte Nova com nádia maria mendes rodrigues [30.534a]. Pais de:
30537 vii-8 geraldo sávio das graças mayrink, n. 30-11-1950 na fazenda do Pião, em
Ponte Nova mg. Bancário. Casou-se em Ponte Nova com maria elizabeth
lanna [30.537a]. Residentes no Alto da Esperança, na fazenda do Pião. Pais de:
30540 viii-1 myrthes lanna mayrink, n. 28-03-1980 em Ponte Nova mg. Psicóloga. Casou-se
em Ponte Nova com marcos lima de castro [30.540a]. Artista plástico. Resi-
dentes em Belo Horizonte. Pais de:
30542 vi-10 quintino mayrink, n. 02-02-1900 na fazenda do Pião, em Ponte Nova mg, f.
24-09-1940 em Belo Horizonte. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio
de Janeiro. Casou-se em Santa Maria do Suaçuí mg com serafina petrocelli
[30.542a], n. em Santa Maria do Suaçuí. Foram pais de:
30545 vi-11 ema mayrink, n. 21-08-1902 na fazenda do Pião, em Ponte Nova mg. Casou-se
com sylvio vieira magalhães [30.545a]. Contador. Funcionário da usina Anna
Florência. Foram pais de:
30547 vi-13 césar mayrink, n. 23-01-1906 na fazenda do Pião, em Ponte Nova mg. Casou-se
com sua prima esther mayrink graça [30.547a]. Filha de Anna Francisca
Mayrink e de Alberto da Silva Graça. s/g
30548 vi-14 ruy mayrink, n. 09-02-1908 na fazenda do Pião, f. 08-08-1991 em Ponte Nova mg.
Casou-se em primeiras núpcias com ernestina de souza [nenesta] [30.548a]. s/g
ruy mayrink casou-se em segundas núpcias com maria […] [balia] [30.548b].
s/g
30549 iv-2 josé carlos mayrink, n. 06-03-1809 em Vila Rica [Ouro Preto], f. 01-05-1877
em Petrópolis rj. Diretor do Banco do Brasil [1853-1860]. Presidente do Banco
título 3 [30.300-30.786] 113
30550 v-1 José Carlos Mayrink Filho, n. 13-01-1836 no Rio de Janeiro, f. criança.
30551 v-2 Clara Margarida Mayrink.
30552 v-3 Francisco de Paula Mayrink [terceiro do nome].
30553 v-4 João Carlos Mayrink [primeiro do nome].
30554 v-2 clara margarida mayrink, n. 21-05-1837 no Rio de Janeiro, f. 06-06-1917 tb.
no Rio de Janeiro. Casou-se em 03-07-1858 no oratório da mansão do barão de
Itamaraty, Francisco José da Rocha, no Rio de Janeiro, com josé maria jacintho
rebello [30.554a], n. 03-07-1821, f. 14-12-1871 no Rio de Janeiro. Arquiteto.
Filho de José Caetano Rebello e de Anna do Sacramento […]. Foram pais de:
30558 vi-3 jerônimo caetano rebello, n. 30-09-1862 no Rio de Janeiro, f. 31-10-1936 tb.
no Rio de Janeiro. Engenheiro. Casou-se em 28-06-1888, no Rio de Janeiro, com
romana da rocha monteiro [30.558a]. Filha de Luiz Manuel Monteiro, barão
de Santa Eugênia em 03-10-1889, e de Maria Romana Guilhermina da Rocha
[Moya, v.1, p. 344]. Foram pais de:
30559 vii-1 Clarita Monteiro Rebello, n. no Rio de Janeiro, f. 06-03-1895 de crupe, ainda
criança.
30560 vii-2 Luiz Monteiro Rebello [Lulu], n. 16-07-1891 no Rio de Janeiro, f. 24-01-1948 tb.
no Rio de Janeiro. Advogado. Solteiro.
30561 vii-3 Maria de Lourdes Monteiro Rebello, n. no Rio de Janeiro, f. 28-05-1895, ainda
criança.
Vida e obra do conselheiro Mayrink – Completada por uma genealogia da família, li-
seixas | ferrão | mayrinck
vro publicado por seu neto Francisco de Paula Mayrink Lessa [Lessa; Trindade,
1951, p. 392-3]. Casou-se em 06-05-1874, no Rio de Janeiro, com a viúva de seu
primo-irmão Francisco José da Silva Rocha, maria josé paranhos [30.562a], n.
12-06-1848 no Rio de Janeiro, f. 10-04-1909 no Rio de Janeiro. Filha de Maria
Feliciana Pacheco e de José Pereira da Rocha Paranhos. Foram pais de:
30567 vi-1 emília margarida paranhos mayrink [miloca], n. 13-06-1876 no Rio de Ja-
neiro, f. 09-06-1892 tb. no Rio de Janeiro. Casou-se em 15-10-1891 no Rio de
Janeiro, na capela do Palacete Mayrink, no Engenho Velho, com josé richmond
guimarães [30.567a], n. no Rio de Janeiro. s/g
30568 vi-2 leonor paranhos mayrink, n. 04-12-1877 no Rio de Janeiro, f. 14-09-1896 em Ca-
xambu mg, vítima de uma queda de cavalo. Casou-se em 21-12-1895, no Rio de Janeiro,
com nelson de vasconcellos e almeida [30.568a]. Oficial de Marinha. s/g
30569 vi-3 celina paranhos mayrink [chinchinha], n. 21-10-1880 no Rio de Janeiro, b.
08-12-1880 na matriz de São Francisco Xavier, f. 17-01-1963 tb. no Rio de Janeiro.
Casou-se em 07-06-1902 na capela da residência dos condes Modesto Leal, na
Rua das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, com octavio limoeiro [30.569a], n. 30-
12-1878 no Rio de Janeiro, f. 30-06-1945 tb. no Rio de Janeiro. Filho de Eduardo
Mendes Limoeiro (engenheiro civil) e de Maria Carvalho [Maricota]. Deixaram
descendência.
30570 vi-4 guiomar paranhos mayrink, n. 18-03-1884 no Rio de Janeiro, f. 01-10-1962
tb. no Rio de Janeiro. Casou-se em 16-02-1907, no Rio de Janeiro, com jayme
lessa [30.570a], n. 22-03-1874 na fazenda Vista Alegre, em Mar de Espanha mg,
f. 04-08-1950 no Rio de Janeiro. Advogado formado no Rio de Janeiro. Filho de
Joaquim Manoel de Vasconcellos Lessa e de Gabriela Neto Leme, nascidos em
Diamantina mg. Foram pais de:
30576 v-4 joão carlos mayrink [primeiro do nome], n. 18-04-1844 em Lordelo do Ouro,
no Porto, mas registrado na embaixada do Brasil em Lisboa, f. 30-05-1905 em
Vassouras rj. Médico da Beneficência Portuguesa no Rio de Janeiro. Serviu como
cirurgião do Exército na Guerra do Paraguai. Moço fidalgo da Casa Imperial. Ofi-
cial da Imperial Ordem da Rosa. Comendador da Ordem de Cristo. O visconde de
Mayrink foi homenageado com esse título em Portugal. Casou-se em 17-01-1874,
em Vassouras, na igreja de N. Sa da Conceição, com rosa furquim werneck de
almeida [rosinha] [30.576a], n. 27-07-1852 em Vassouras, f. 01-09-1912 no
Rio de Janeiro. Filha de Francisco de Assis Furquim de Almeida (n. 05-12-1814
em Camanducaia mg, f. 13-09-1887 em Desengano, atual Barão de Juparanã, em
Valença rj) e de Marianna Isabel de Lacerda Werneck (n. 24-06-1831 em Paty do
Alferes rj, f. 24-12-1920 em Petrópolis rj).
No registro de seus filhos, o visconde de Mayrink voltou à grafia original do
nome, Mayrinck, como também o fizeram os descendentes de José Carlos Mayrink
da Silva Ferrão [v. 30.330] no Recife, em Pernambuco [Lessa, p. 322-5; Moraes, p.
83, 114-23; Moya, v.4, p. 106; Pamplona, p. 480 Pires Ferreira, v.1, p. 7, 20-31].
João Carlos Mayrink e Rosa Furquim Werneck de Almeida [Rosinha]
foram pais de:
30591 viii-1 sônia maria de mayrinck, n. 06-10-1931 no Rio de Janeiro. Casou-se em 30-
07-1949, no Rio de Janeiro, com walter de faria pereira [30.591a], n. em Nova
Iguaçu rj. Aeroviário. Pais de:
30595 ix-1 luiz fernando de mayrinck pereira, n. 10-06-1950 no Rio de Janeiro. Casou-se
no Rio de Janeiro com mara lúcia paquelet [30.595a]. Pais de:
30597 ix-2 wania de mayrinck pereira, n. 28-08-1953 no Rio de Janeiro. Casou-se no Rio
de Janeiro com maurício de assis castro [30.597a]. Pais de:
30599 viii-2 alice maria de mayrinck, n. 27-03-1935 no Rio de Janeiro. Casou-se em 20-
11-1954, no Rio de Janeiro, com raul tavares corrêa meyer [30.599a], n. no
Rio de Janeiro. Primo de Paulo César Corrêa Meyer, casado com Maria Cecília
Rodrigues Costa [Pires Ferreira, v.4, p. 141]. Filho de Rivadavia Corrêa Meyer e
de Sylvia Tavares. Pais de:
fláviobalthazar de mayrinck casou-se em segundas núpcias com ana […]
[30.612b]. Pais de:
30630 viii-1 josé carlos de mayrinck, n. 04-08-1935 em Petrópolis, f. 1983 no Rio de Ja-
neiro. Advogado. Casou-se no Rio de Janeiro com maria thereza cavalcanti
[30.630a], n. no Rio de Janeiro. Pais de:
otto de mayrinck casou-se em segundas núpcias com maria hayden fon-
tenelle [30.635b], n. 15-08-1927 em Manaus. Filha de Raymundo Villaronga
Fontenelle (n. no Ceará, f. 1951 em Niteroi; general) e de Cândida Hayden (n. em
Manaus, f. em Niteroi). Residente em Niteroi em 2009. Pais de:
30648 viii-1 victor luiz de mayrinck, n. 03-12-1937 em Petrópolis. Funcionário público federal.
Casou-se em primeiras núpcias, em 27-06-1959, com vera cecília rabello [30.648a],
n. 25-03-1943 em Petrópolis. Filha de Waldir Rabello e Haydée […]. Pais de:
victor luiz de mayrinck casou-se em segundas núpcias com elisabeth
quintella elias [30.648b], n. 31-07-1949 em Petrópolis. Filha de Name Elias
e de Zélia Quintella. Pais de:
mário fernando fontenelle de mayrinck casou-se em segundas núpcias
com kátia maria gavinho rocha [30.661b], n. em Carapebus, no norte flumi-
nense. Pais de:
30667 viii-6 joão carlos fontenelle de mayrinck, n. 18-11-1949 em Belo Horizonte. Co-
merciante. Casou-se em Belo Horizonte com patrícia diniz [30.667a], n. em
Belo Horizonte. Residentes em Iracema mg. Pais de:
antônioaugusto fontenelle de mayrinck casou-se em segundas núpcias
com tânia duarte [30.671b], n. em Niteroi. Pais de:
30679 viii-10 paulo sérgio fontenelle de mayrinck, n. 30-04-1956 em Cabo Frio rj. Ca-
sou-se com maria almeida [30.679a], n. em Niteroi. Residentes em São João
del-Rei mg. Pais de:
marcus fontenelle de mayrinck casou-se em segundas núpcias com […]
[30.682b]. Pais de:
30688 vii-1 joão carlos de mayrinck [primeiro de nome], n. 12-04-1907 no Rio de Janeiro,
f. 15-09-1971 tb. no Rio de Janeiro. Empresário. Casou-se em 03-06-1940, no
Rio de Janeiro, com maria elvira brandon schiller [30.688a], n. 05-07-1912
no Rio de Janeiro. Filha de Valdemar da Ponte Ribeiro Schiller e de Clarice Dias
Brandon. Trineta de Duarte da Ponte Ribeiro (n. 02-03-1795 em Povolide, no
concelho de Viseu, em Portugal, f. 01-09-1878 no Rio de Janeiro; diplomata; barão
da Ponte Ribeiro em 11-04-1873) [Moya, v.3, p. 291].
João Carlos de Mayrinck e Maria Elvira Brandon Schiller foram pais de:
30692 viii-1 joão carlos schiller de mayrinck, n. 06-07-1941 no Rio de Janeiro. Empre-
sário. Casou-se em 09-06-1964, no Rio de Janeiro, com thereza maria david
de sanson [30.692a], n. 15-05-1941 no Rio de Janeiro. Sobrinha de Maria Thereza
David de Sanson, casada com Haroldo Rocha Portella [Pires Ferreira, v.1, p. 117].
Filha de Henrique Pedro David de Sanson e de Laura Beatriz Mendes de Oliveira
Castro. Neta materna de Otávio Mendes de Oliveira Castro Filho (n. em Petró-
polis rj) e de Ema Opts (n. em São Paulo), casados em 19-06-1937 em São Paulo.
124
30696 viii-2 vera maria schiller de mayrinck, n. 01-08-1942 no Rio de Janeiro. Casou-se
em 18-12-1965, no Rio de Janeiro, com edgar faria do amaral souza [30.696a],
n. 06-05-1942 no Rio de Janeiro. Empresário. Filho de Elias Augusto do Amaral
Souza e de Gilda Gabizo de Faria. Pais de:
30700 ix-1 Pedro Henrique de Mayrinck, n. 09-06-1970 no Rio de Janeiro. Economista for-
mado na Princeton University. phd.
30701 ix-2 Maria Eduarda de Mayrinck, n. 15-05-1975 no Rio de Janeiro.
30702 ix-3 Afonso Henrique de Mayrinck, n. 24-05-1977 no Rio de Janeiro.
30707 vii-1 maria helena de mayrinck, n. 11-01-1922 em São Paulo. Casou-se com túlio
cabral da costa [30.707a], n. em São Paulo, f. tb. em São Paulo. Filho de Manoel
José da Costa Filho e de Maria das Mercês Cabral de Mello [v. 30.178]. Pais de:
30709 iv-1 francisca de paula mayrink, n. ??-12-1809 em Vila Rica [Ouro Preto]. Casou-se
em 14-04-1828, em Vila Rica, com josé bernardo gomes ferreira [30.709a].
Sargento-mor.
30710 iv-4 antônio carlos corrêa mayrink, n. 17-11-1810 em Lagoa Santa, f. 10-12-1891
em Ponte Nova mg. Militar. Abastado homem de negócios. Casou-se em 05-10-
1842, em Ponte Nova, com joaquina cláudia de jesus de são josé [30.710a], n.
1826 em Ponte Nova. Filha de João Lourenço Dias (tenente) e de Joaquina Cláudia
de São José. Foram pais de:
30717 v-1 eufrásia mayrink, n. em Ponte Nova mg, f. em Pouso Alegre mg. Casou-se em
Ponte Nova com josé francisco do rego cavalcanti [30.717a], f. em Pouso
Alegre. Advogado. Juiz de direito em Pouso Alegre. Deputado provincial por Mi-
nas Gerais. Deixaram grande descendência.
30718 v-2 antônio carlos de assis mayrink, n. em Ponte Nova. Foi professor em Ponte
Nova, Ouro Preto, Viçosa e Manhuaçu. Casou-se em Carangola mg com gabriela
felicíssima de souza [30.718a], n. em Carangola. Deixaram descendência.
30719 v-3 francisco de paula mayrink [quarto do nome], n. em Ponte Nova. Comerciante em
Ponte Nova. Casou-se com tereza guimarães [30.719a]. Deixaram descendência.
30720 v-4 maria emília mayrink, n. em Ponte Nova. Casou-se em Ponte Nova com ran-
dolpho josé ferreira bretas [30.720a]. Professor em Ouro Preto. s/g
126
30721 v-6 bárbara mayrink, n. em Ponte Nova. Casou-se em Ponte Nova com horácio
seixas | ferrão | mayrinck
30722 iv-5 maria dorotheia de seixas mayrink, b. 12-09-1814 em Lagoa Santa mg, f. no
Rio de Janeiro. Casou-se em 28-09-1862 com joão honorato de seixas e silva
[30.722a]. Coronel. s/g
30723 iv-6 anna ricarda mayrink, n. c. 1815. Casou-se com joão crisóstomo gomes da
silva [30.723a]. Coronel.
30724 iv-8 lourenço delphino mayrink, b. 03-10-1817 na matriz de N. Sa da Conceição,
na freguesia de Antônio Dias, em Vila Rica. Casou-se em 16-05-1849, em Ponte
Nova mg, com anna francisca constância da rocha [30.724a], n. 1833. Filha
de José Caetano da Fonseca (alferes; diretor do aldeamento dos índios de Alva
Campo mg) e de Francisca Fidélis de Sousa. Foram pais de:
capítulo 3
30729 ii-7 joanna rosa marcelina de seixas, n. em Vila Rica, b. 1739 na matriz de N. Sa
da Conceição, em Antônio Dias. Casou-se em 08-01-1769, em Vila Rica, com
manoel da rocha brandão [30.729a], n. em Cabrobó, localidade à margem do
rio São Francisco, bispado de Olinda, em Pernambuco. Sargento-mor da Cavalaria
Auxiliar dos Dragões em Sabará mg.
Irmão de Francisco Sanches Brandão [neto], casado com Izabel Feliciana
Narcisa de Seixas [v. 30.754]. Irmão de Josefa Francisca de Ávila e Silva Figuei-
redo, casada com Manoel Coelho Rodrigues (n. em Santa Eulália de Sebrosa,
concelho de Paredes, no Porto, em Portugal; alferes de cavalos). Filho de Francisco
da Rocha Brandão (n. em Cabrobó, bispado de Olinda, f. depois de 17-08-1769)
título 3 [30.300-30.786] 127
30734 iii-1 antônio eulálio da rocha brandão, b. 25-03-1770 em Sabará mg, f. 03-11-
1839 em Ouro Preto. Capitão. Casou-se em 1800 com maria carlota de ávila
lobo leite pereira [30.734a]. Foram pais de:
30746 iii-3 bernardo da rocha brandão, n. em Sabará mg. Casou-se com francisca de
ávila lobo leite pereira [30.746a].
30747 iii-4 manuel antônio da rocha brandão, n. em Sabará mg. Casou-se em primeiras
núpcias com sua prima maria carlota de ávila lobo leite pereira [30.747a].
Filha de Antônio Agostinho Lobo Leite Pereira (capitão-mor) e de Ana Francisca
da Silva e Ávila Figueiredo.
manuel antônio da rocha brandão casou-se em segundas núpcias com sua
prima e cunhada francisca de ávila lobo leite pereira [30.747b].
manuel antônio da rocha brandão casou-se em terceiras núpcias com sua
prima e cunhada mariana de ávila lobo leite pereira [30.747c].
capítulo 4
30748 ii-8 antônia cláudia casimira de seixas, n. em Vila Rica, b. 1741 na matriz de N.
Sa da Conceição, na freguesia de Antônio Dias, f. 19-08-1800 tb. em Vila Rica.
Casou-se em 11-06-1766, em Vila Rica, com luiz antônio de velasco sayão
[30.748a], n. no Rio de Janeiro. Tenente. Residiam na casa contígua à do ouvidor
Thomaz Antônio Gonzaga [v. 30.328a]. Filho de José Luiz Sayão (n. 1710 em
Lisboa, f. 27-01-1784 em Vila Rica; estabeleceu-se em Vila Rica, onde foi secretá-
rio do governo; coronel; fidalgo da Casa Real; professo da Ordem de Cristo) e de
Catarina de Velasco e Távora (b. 09-12-1713 no Rio de Janeiro, f. em Vila Rica),
casados em 17-04-1730 no Rio de Janeiro.
Antônia Cláudia Casimira de Seixas e Luiz Antônio de Velasco Sayão
tiveram muitos filhos, entre os quais:
título 3 [30.300-30.786] 129
30749 iii-1 João Luiz de Sousa Sayão, b. 04-06-1767 na igreja matriz de N. Sa do Pilar de Vila
Rica. Sacerdote ordenado em Mariana mg em 19-03-1793. Doutor em cânones
pela Universidade de Coimbra. Exerceu o cargo de cônego tesoureiro-mor da sede
Mariana.
30750 iii-2 Bernardo Luiz Sayão, b. 16-03-1771 na igreja matriz de N. Sa do Pilar de Vila Rica.
30751 iii-2 Luiz Antônio Sayão.
30752 iii-2 luiz antônio sayão, b. 08-08-1772 na igreja matriz de N. Sa do Pilar de Vila Rica.
Casou-se em Vila Rica com archangela de vasconcellos parada de souza
[30.752a]. Foram pais de:
capítulo 5
30754 ii-10 izabel feliciana narcisa de seixas, n. em Vila Rica, b. 27-11-1745 na matriz de
N. Sa da Conceição de Antônio Dias, f. 18-01-1813 tb. em Vila Rica. Casou-se em
23-02-1763, em Vila Rica, com francisco sanches brandão [neto] [30.754a], n.
1728 em Cabrobó, bispado de Olinda, em Pernambuco, f. 28-12-1810 na fazenda
Boa Vista, em Minas Gerais. Sargento-mor. O casal residia na Ladeira dos Caldei-
reiros, do lado esquerdo de quem sobe, numa das maiores e melhores casas de Vila
Rica, que hoje corresponde ao número 76 da Rua do Pilar e abriga a administração
do Museu da Inconfidência.
francisco sanches brandão [neto] era irmão de Manoel da Rocha Bran-
dão, casado com Joanna Rosa Marcelina de Seixas [v. 30.729]. Irmão de Josefa
Francisca de Ávila e Silva Figueiredo, casada com Manoel Coelho Rodrigues (n.
em Santa Eulália de Sebrosa, concelho de Paredes, no Porto, em Portugal; alferes
de cavalos). Filho de Francisco da Rocha Brandão (n. em Cabrobó, bispado de
Olinda, f. depois de 17-08-1769) e de Maria Josefa de Ávila e Silva Figueiredo (n.
em Santo Antônio do Bambu, arcebispado da Bahia).
Pelo lado paterno, neto de Francisco Sanches Brandão e de Maria da Rocha
Vieira. Pelo lado materno, sobrinho de Tereza de Ávila e Silva Figueiredo (n. em
Cabrobó, bispado de Olinda), casada em 12-09-1737 na igreja de Sant’Ana da
Misericórdia, em Vila Rica, quando se tornou a segunda esposa de João Lobo
130
30761 iii-1 anna sanches de seixas da silva e ávila, n. 03-03-1764 em Vila Rica, b. 13-
07-1764 em Antônio Dias, Vila Rica, f. 19-01-1848 em Ouro Preto. Casou-se em
01-12-1781, em Vila Rica, com seu primo josé da silva brandão [30.761a], n.
1758, na freguesia de São Caetano, em Mariana, b. 28-08-1759 tb. em Mariana,
f. 08-03-1831 em São Paulo. Brigadeiro. Residente na Rua dos Paulistas, em An-
tônio Dias. Filho de João da Silva Brandão (n. em São Miguel de Oliveira de
Azemeis, vila da província do Douro, bispado do Porto, em Portugal; major) e de
Antônia Maria de Oliveira (n. no Porto). Neto paterno de André Henriques da
Silva Brandão (n. em São Miguel de Oliveira de Azemeis) e de Izabel Soares da
Silva. Bisneto de Antônio Henrique da Silva Brandão e de Isabel Ferreira, nascidos
em São Miguel de Oliveira de Azemeis [Trindade, 1951, p. 173-82].
Anna Sanches de Seixas da Silva e Ávila e José da Silva Brandão foram
pais de:
30762 iv-1 João Urbano da Silva Brandão, n. 1783 em Antônio Dias, Vila Rica. Major. Casou-se.
30763 iv-2 Rafael Fortunato da Silva Brandão, b. 14-11-1784 em Antônio Dias. Coronel.
Casou-se.
30764 iv-3 José da Silva Brandão Filho, n. 17-07-1785 em Antônio Dias. Tenente-coronel da
Guarda Nacional. Casou-se.
título 3 [30.300-30.786] 131
30765 iv-4 Cândido Sanches da Silva Brandão, n. 1786 em Antônio Dias. Brigadeiro. Casou-se.
30766 iv-5 Teodora Cândida Seixas da Silva e Ávila, n. 07-10-1787 em Antônio Dias, f. 05-
10-1833 em Campanha mg. Casou-se.
30767 iv-6 Ana Luíza da Silva Brandão, n. 1788 em Antônio Dias, f. 01-03-1865 em Cam-
panha. Casou-se.
30768 iv-7 Isabel de Ávila Brandão [Isabel Marciana da Silva Brandão], b. 05-07-1789 em
Antônio Dias. Solteira.
30769 iv-8 Maria Teresa Manuela de Seixas da Silva e Ávila, n. em Antônio Dias. Casou-se.
30770 iv-9 Teresa Cândida de Seixas da Silva e Ávila, n. em Antônio Dias.
30771 iv-10 Mariana de Ávila Brandão, n. em Antônio Dias, f. criança em Antônio Dias.
30772 iv-11 Francisca Justiniana de Seixas da Silva e Ávila [ou Francisca Justiniana Sanches
Seixas Brandão], n. 23-01-1794 em Antônio Dias, f. 03-09-1878 em Ouro Fino
mg. Casou-se.
30773 iv-12 Bárbara Bernarda de Ávila Brandão, n. em Antônio Dias, f. criança tb. em Antônio
Dias.
30774 iv-13 Bernardo da Silva Brandão, n. em Antônio Dias, f. 24-07-1853. Tenente-coronel
da Guarda Nacional. Casou-se.
30775 iv-14 Francisco Roberto Sanches Brandão, n. em Antônio Dias. Casou-se.
30776 iv-15 Pedro Maria Xavier da Silva Brandão, n. em Antônio Dias. Tenente-coronel da
Guarda Nacional. Casou-se.
30785 iii-5 maria thereza de seixas brandão, n. 27-09-1776 em Antônio Dias, em Vila
Rica. Casou-se em Vila Rica com antônio josé de mello [30.785a]. Capitão.
30786 iii-6 beatriz francisca de assis brandão, b. 12-07-1779 em Antônio Dias, em Vila
Rica. Em 22-05-1828, em sessão do governo da província, teve deferido o pedido
para submeter-se ao exame de habilitação ao magistério de meninas na cidade
de Ouro Preto [Cabral, p. 136]. Casou-se em Vila Rica com vicente baptista
rodrigues de alvarenga [30.786a]. Capitão.
133
referências
Título 3 – Seixas | Ferrão | Mayrinck
azevedo, Aroldo de. A família Cochrane no Brasil. In S. de moya, org. Revista Genealógica Latina, v. 6:
Quatrocentos anos de vida bandeirante. [número especial comemorativo do iv Centenário da
cidade de São Paulo] São Paulo: Instituto Genealógico Brasileiro, 1954.
barata, Carlos Eduardo de Almeida; cunha bueno, Antonio Henrique da. Dicionário das famílias brasileiras.
t. 1, v. 1 e 2. São Paulo: Litografia Tucano [2000].
brandão, Thomaz da Silva. Marília de Dirceu. Crítica, teoria e histórias literárias. Belo Horizonte: Typographia
Guimarães, 1932.
brotero, Francisco de Barros. A família Monteiro de Barros. São Paulo: Instituto Histórico e Geográfico de
São Paulo, 1951.
brotero, Francisco de Barros. Oliveiras. São Paulo, 1942.
bueno, Priscilla. Os Carneiro de Mendonça. São Paulo: Edição da Autora, 2010.
cabral de mello, Evaldo. A outra independência: O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo:
Editora 34, 2004.
cabral, Henrique Barbosa da Silva. Ouro Preto. Belo Horizonte, [s/n] 1969.
candido, Antonio. Formação da literatura brasileira: Momentos decisivos. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul,
2006.
cavalcanti, Orlando. Gente de Pernambuco. v. 2. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico
Pernambucano; Universitária ufpe, 2000. [edição póstuma]
coleção das leis do império do brasil. t. 19. Rio de Janeiro: Typographia Nacional.
gonzaga, Thomaz Antônio. Marília de Dirceu: E mais poesias. Lisboa: M. Rodrigues Lapa Editor, 1944.
gonzaga, Thomaz Antônio. Obras completas. 2 v. Rio de Janeiro: M. Rodrigues Lapa Editor, 1957.
leal, Waldemar Rodrigues de Oliveira. Marília e Dirceu: Genealogia e diversos. Belo Horizonte: Expressa,
1990.
lessa, Francisco de Paula Mayrink. Vida e obra do Conselheiro Mayrink. Completada por uma genealogia da
família. Rio de Janeiro: Pongetti, 1975.
lopes, Francisco Antônio. Casa de Marília. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Belo
Horizonte, v. 7, p. 352-62, 1960.
maxwell, Kenneth. A devassa da Devassa. A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal 1750-1808. 3. ed. São
Paulo: Paz e Terra. 1985.
monteiro, Norma de Góes [coord.]. Dicionário biográfico de Minas Gerais. Período republicano (1889/1991).
v. 1. Belo Horizonte: ufmg/Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 1994.
134
moraes, Roberto Menezes de. O casal Furquim Werneck e sua descendência. Vassouras rj: Liney, 1985.
seixas | ferrão | mayrinck
moya, Salvador de [org.]. Anuário genealógico brasileiro, v. 1, 3, 4, 7, Instituto Genealógico Brasileiro, São
Paulo, 1939-1948.
oliveira, Tarquínio j. b. de. Os casos da Rua dos Cobertos. Ouro Preto: V Anuário do Museu da Inconfidência.
Minas Gerais: Museu da Inconfidência, 1978.
oliveira, Vânia Lúcia. Comunicação pessoal, fevereiro de 2010.
osório, Amilcar Montenegro; montenegro, Sonita c. m. Osório de Freitas Alves. Marquês da Vila Real da
Praia Grande: Caetano Pinto de Miranda Montenegro – Ascendentes, descendentes e história. Portugal
e Brasil. Rio de Janeiro, 2003. 470 p.
pamplona, Nelson v. A família Werneck. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2010.
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 4: São Paulo:
Corrêa do Lago, 1990.
rezende, Arthur. Genealogia mineira. v. 2. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais,
1937-1939.
rheingantz, Carlos g. Primeiras famílias do Rio de Janeiro. Séculos xvi e xvii. v. 3, fascículo 3o. Rio de Janeiro:
Colégio Brasileiro de Genealogia, 1993-1995.
silva leme, Luiz Gonzaga da. Genealogia paulistana. v. 5, 6. São Paulo: Duprat, 1903-1905.
silveira, Victor. Minas Gerais em 1925. Belo Horizonte, [s/n] 1926.
trindade, Raymundo [cônego]. Velhas famílias mineiras. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas
Gerais, Belo Horizonte, v. 7, p. 387-400, 1960.
trindade, Raymundo [cônego]. Velhos troncos ouropretanos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1951.
vasconcellos, Salomão. A casa de Marília. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Belo
Horizonte, v. 7, p. 415-23, 1960.
Título 4
manso
Pau d’Alho [Paudalho]. Maria Dorotheia Manso da Costa Reis e Christóvão dos
Santos Cavalcanti, que se casaram em 1862, residiam neste município situado na
margem direita do rio Capibaribe [v. 30.816].
30787 manoel da costa reis, n. c. 1686 em Salvador, f. 18-12-1765 em Vila Rica, s. na matriz
de N. Sa do Pilar, acompanhado por membros da venerável Ordem do Carmo.
Advogado formado em Coimbra. Juiz ordinário de Vila Rica em 27-07-1720. Em
07-11-1728 era membro da Irmandade do Santíssimo Sacramento da matriz de
N. Sa do Pilar. Casou-se com bernarda de vasconcellos e cunha [30.787a], n.
em Lisboa, f. 1741 em Vila Rica.
Encontra-se no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, o inventário de
Bernarda de Vaconcellos e Cunha, que durou de 1741 a 1758. Nesse inventário há
um documento precioso para o estudo da vida de uma família abastada de Vila Rica,
no apogeu da extração do ouro na região da atual Ouro Preto. Entre outras informa-
ções, há referências a “umas casas de sobrado à Rua da Casa da Câmara, que se acham
por acabar”, de propriedade de Manoel da Costa Reis. Essa rua também era chamada
de Rua Nova da Cadeia ou Rua Nova da Praça, todos esses nomes designando na
realidade a Rua Direita, atual Rua Conde de Borbadela. A casa de Manoel da Costa
Reis já existia em 1718, na Rua Nova da Praça, lidando com a de Manoel de Souza
Freitas e com a de Domingos Paiz de Affonseca [Parsons, Lanari].
Manoel da Costa Reis e Bernarda de Vasconcellos e Cunha foram pais de:
30792 i-1 manoel manso da costa reis e cunha [manoel manso da costa reis], n. 1722,
muito provavelmente na casa da Rua Nova da Praça, em Vila Rica, f. 20-o7-1782 tb.
em Vila Rica, s. na capela da igreja do Carmo. Advogado formado em 30-11-1742,
em Coimbra, onde se encontrava quando do falecimento de sua mãe, Bernarda,
em 1741. Juiz de órfãos de Vila Rica em 22-02-1768. Sargento-mor em 1769.
Fidalgo da Casa Real. Recebeu do conde de Valadares, Álvaro Antônio de Noronha
Abranches Castello Branco, governador e capitão-geral de Minas Gerais, uma data
138
o dr. Manoel Manso da Costa Reis aluga uma casa na Rua São José, n. 1-3, em
Vila Rica, para moradia do intendente Francisco Gregório Pires Bandeira, amigo
íntimo de Thomaz Antônio Gonzaga [v. 30.328a].
Em seu testamento, datado de 15-06-1775 e aberto em 20-08-1787, no
ano de sua morte, ele declara chamar-se Manoel Manso da Costa Reis e possuir
propriedades, entre as quais um imóvel na Rua Direita – a casa onde residia, que
na atual Ouro Preto abriga a sede da Fundação Gorceix – e a Fazenda do Manso.
Essa residência constitui o melhor exemplo da opulência da família Manso da
Costa Reis e serve de fonte documental do padrão de vida das famílias abastadas
da cidade de Vila Rica no tempo da Inconfidência Mineira. Na mesma época,
encontrava-se em Vila Rica Antônio Francisco Lisboa [1730-1814], o genial ar-
tista mineiro alcunhado Aleijadinho.
Manoel Manso da Costa Reis [e Cunha] casou-se na capela Maynard, na
freguesia do Sumidouro, em Mariana, com clara maria negreiros de castro
[30.792a], n. c. 1729, b. em Mariana, f. 20-10-1805 na freguesia de Antônio Dias,
em Vila Rica. Irmã da Ordem do Carmo. Clara Maria Negreiros de Castro, pouco
tempo depois de enviuvar, foi residir com seu filho Valeriano Manso da Costa
Reis, tendo levado doze escravos da Fazenda do Manso [Parsons, Lanari; Barata,
Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 801; t.1, v.2, p. 1417, 1606; Brotero, p. 470-1; Moya, v.5,
p. 151, 153].
Manoel Manso da Costa Reis [e Cunha] e Clara Maria Negreiros de Cas-
tro foram pais de:
30793 ii-1 Joana Bernarda Manso de Castro, b. 04-06-1756 em Vila Rica, f. 18-04-1817 tb.
em Vila Rica. Solteira.
30794 ii-2 Maria Manso de Castro, n. em Vila Rica.
30795 ii-3 Valeriano Manso da Costa Reis.
30796 ii-3 valeriano manso da costa reis, n. 1760 em Vila Rica, f. 1810 tb. em Vila Rica.
Alferes. Tenente do Regimento dos Dragões da capitania de Minas Gerais, sediado
em Cachoeira do Campo. Sargento-mor. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes,
em sua “confissão”, menciona, entre outros motivos de insatisfação, o fato de ter sido
preterido nas promoções, citando como exemplo contrário a rápida promoção de
Valeriano Manso da Costa Reis, de alferes a tenente do Regimento dos Dragões.
Valeriano era primo legítimo de José Patrício da Costa Manso, pintor com obras
provavelmente na casa dos pais de Valeriano, na Rua Direita, casa que hoje sedia a
Fundação Gorceix, e no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro; o artista foi o
mestre do padre Jesuíno do Monte Carmelo, em Itu sp [Parsons, Lanari].
título 4 [30.787-30.828] 139
30797 iii-1 Francisca de Paula Manso de Seixas, n. 1798 em Vila Rica. Foi companheira
inseparável de sua tia Maria Dorotheia Joaquina de Seixas [segunda do nome], a
“Marília de Dirceu” [v. 30.328], até a morte desta, em 10-02-1853. Juntamente
com o primo Anacleto Teixeira de Queiroga [v. 30.342], filho de Emenreciana
Joana Evangelista de Seixas [v. 30.338], foi contemplada no testamento deixado
por Maria Dorotheia [v. 30.328]. Solteira.
30798 iii-2 Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis.
30799 iii-3 Valeriano Manso da Costa Reis Filho.
30800 iii-4 Francisco de Assis Manso da Costa Reis.
30801 iii-5 José Maria Manso da Costa Reis [primeiro do nome].
30802 iii-2 bernardo tolentino manso da costa reis, b. 09-10-1800 em Vila Rica, tendo
como padrinhos o governador da capitania de Minas Gerais, Bernardo José de
Lorena, e a tia materna Maria Dorotheia Joaquina de Seixas [v. 30.328], f. 29-
03-1859 no Recife. Comerciante no Recife. Comendador da Ordem da Rosa.
Casou-se em 02-07-1827, no Recife, com sua prima materna caetana maria
joaquina dorotheia de seixas [30.802a], n. 1807 no Recife, f. 01-02-1834 tb.
140
30807 iv-1 josé carlos manso da costa reis, n. 25-07-1828 no Recife, f. ??-08-1879 tb.
no Recife. Comerciante. Casou-se em 23-06-1861, no Recife, com hermilla
monteiro de andrade [30.807a], f. 24-04-1881 no Recife. Irmã de João Paulo
Monteiro de Andrade, casado com Anna Ricarda da Costa Reis [v. 30.815]. Filha
de Miguel Arcanjo Monteiro de Andrade (n. 1829, estando vivo em 1891) e de
Maria Madalena Duarte Sedrim [Pires Ferreira, v.1, p. 8-22]. Foram pais de:
30812 v-1 maria caetana mayrink da costa reis, n. 29-04-1862 no Recife, f. 06-03-1928
tb. no Recife. Casou-se em 21-05-1881, no Recife, com manoel duarte pereira
[30.812a], f. 01-06-1895 no Recife. Advogado formado no Recife em 1889. Diretor
do Diário de Pernambuco. [V. descendência do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 8.]
30813 v-2 caetana maria mayrink da costa reis, n. 28-03-1865 no Recife, f. 04-08-1948
tb. no Recife. Casou-se com luís carlos de almeida [30.813a], f. 29-06-1889 no
Recife. Comerciante. [V. descendência do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 9-10.]
30814 v-3 adelaide lydia mayrink da costa reis, n. 07-07-1867 no Recife, f. tb. no Recife.
Casou-se em 1890, no Recife, com francisco pereira da silva [30.814a], n.
1865 no Recife. Médico formado em Paris. Oftalmologista renomado no Recife.
Tenente da Guarda Nacional. Irmão de Fernando Pereira da Silva, casado com
título 4 [30.787-30.828] 141
Genoveva Emília Marques d’Amorim [Pires Ferreira, v.1, p. 10, 232-7], prima de
Adelaide [Pires Ferreira, v.1, p. 10-20]. Filho de Francisco Pereira da Silva (n. 1841)
e de Clementina Philomena Ferreira da Silva. Os dados de que dispomos levam a
crer que os ancestrais de Francisco Pereira da Silva transferiram-se do Piauí para
o Recife [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.2, p. 1758-61; Pires Ferreira, v.5, p. 138-42].
[V. descendência do casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 10-20.]
30815 iv-3 anna ricarda da costa reis [tia naninha], n. 1830 no Recife, f. 05-12-1883 tb.
no Recife. Casou-se no Recife com joão paulo monteiro de andrade [30.815a],
n. 25-07-1828 no Recife, f. 27-08-1884 em Fortaleza. Advogado formado em
Olinda em 1848. Juiz de direito em Pastos Bons ma. Juiz de direito na comarca
de Nazaré pe. Desembargador no Maranhão e em Pernambuco. Conselheiro do
Império [v. rego barros, 30.974]. Irmão de Hermilla Monteiro de Andrade,
casada com José Carlos Manso da Costa Reis [v. 30.807]. Filho de Miguel Arcanjo
Monteiro de Andrade e de Maria Madalena Duarte Sedrim. [V. descendência do
casal em: Pires Ferreira, v.1, p. 20-9.]
30816 iv-4 maria dorotheia manso da costa reis, n. 1832 no Recife, f. 07-10-1878 tb.
no Recife. Casou-se em primeiras núpcias em 1846, aos 14 anos de idade, com
antônio pedro ferreira monteiro de barros [30.816a], n. em Minas Gerais,
f. no Recife. Advogado formado no Recife em 1852.
Filho de José Joaquim Monteiro de Barros (n. em Minas Gerais, f. tb. em
Minas Gerais; minerou em sua província natal, por decreto real de 03-11-1809,
e posteriormente na província do Rio Grande do Sul; coronel; comendador da
Ordem de Cristo) e de Maria da Conceição Monteiro de Barros (sobrinha do
marido). Sobrinho paterno do visconde de Congonhas do Campo, Lucas Antônio
Monteiro de Barros, e do barão de Paraopeba, Romualdo José Monteiro de Barros.
Neto materno de Maria do Carmo Monteiro de Barros e de Domiciano Ferreira
de Sá e Castro. Sobrinho-neto materno de José Joaquim Monteiro de Barros. Neto
paterno do guarda-mor Manuel José Monteiro de Barros e de Margarida Eufrásia
da Cunha Matos [Brotero, p. 15-25, 485-9, 551]. s/g
maria dorotheia manso da costa reis casou-se em segundas núpcias em
30817 iii-3 valeriano manso da costa reis filho, n. c. 1802 em Vila Rica. Casou-se com
margarida eufrásia monteiro de barros [30.817a], f. 1890. Filha do barão
de Paraopeba, Romualdo José Monteiro de Barros (f. 16-12-1855 em Minas Ge-
142
30826 iv-1 maria do carmo manso monteiro da costa reis, n. 05-07-1834, f. 17-07-1917.
Casou-se com seu tio francisco de assis manso da costa reis [30.826a] (em
segundas núpcias deste), n. c. 1804, f. em Leopoldina mg [v. 30.827].
30827 iii-4 francisco de assis manso da costa reis, n. c. 1804, f. antes de 1871 em Leopol-
dina mg. Coronel. Fazendeiro abastado em Minas Gerais. Seu testamento foi pu-
blicado em jornais da época, entre os quais o Jornal do Comércio do Rio de Janeiro,
sendo transcrito no Diário de São Paulo em 27-10-1871. Casou-se em primeiras
núpcias em 07-11-1831, na matriz de N. Sa do Pilar de Vila Rica [Ouro Preto],
com francisca monteiro nogueira da gama [30.827a], n. em Congonhas do
Campo mg. Não deixaram descendentes.
francisco de assis manso da costa reis casou-se em segundas núpcias com
referências
Título 4 – Manso
barata, Carlos Eduardo de Almeida; cunha bueno, Antonio Henrique da. Dicionário das famílias brasileiras.
t. 1, v. 1 e 2. São Paulo: Litografia Tucano [2000].
brotero, Francisco de Barros. A família Monteiro de Barros. São Paulo: Instituto Histórico e Geográfico de
São Paulo, 1951.
cavalcanti, Orlando. Gente de Pernambuco. v. 2. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico
Pernambucano; Universitária ufpe, 2000. [edição póstuma]
leal, Waldemar Rodrigues de Oliveira. Marília e Dirceu: Genealogia e diversos. Belo Horizonte: Expressa,
1990.
lessa, Francisco de Paula Mayrink. Vida e obra do Conselheiro Mayrink. Completada por uma genealogia da
família. Rio de Janeiro: Pongetti, 1975.
maxwell, Kenneth. A devassa da Devassa. A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal 1750-1808. 3. ed. São
Paulo: Paz e Terra. 1985.
moya, Salvador de [org.]. Anuário genealógico brasileiro. v. 4, 5, 8. São Paulo: Instituto Genealógico Brasileiro,
1939-1948.
parsons, Ana Maria Noêmia L. Comunicação pessoal em 2000.
parsons, Ana Maria Noêmia l.; lanari, Roberto. A casa-sede da Fundação Gorceix. Ouro Preto, [s/d]. 18 p.
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 5: São Paulo:
Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba, 2008.
trindade, Raymundo [cônego]. Velhos troncos ouropretanos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1951.
Título 5
brennand | coelho
Vila do Cabo. Surgido às margens do rio Pirapama na segunda metade do século xvi,
o arraial do Cabo de Santo Agostinho receberia o estatuto de vila em 1811. A
igreja matriz de Santo Antônio data aproximadamente de 1620. Foi nesta cidade
que nasceu Ricardo Brennand [v. 30.816].
30829 edward brennand, n. c. 1804 em Manchester, na Inglaterra. Chegou a Salvador em 13-07-
1820. Casou-se depois de 1840, em Maceió ou Viçosa al, com francisca de paula
moura [30.829a], viúva [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 538-42]. Foram pais de:
30864 vi-1 Ricardo Coimbra de Almeida Brennand Neto, n. 26-04-1980 no Recife, b. 27-07-
1980 na matriz da Boa Vista, no Recife. Casou-se.
30865 vi-2 Marcelo Coimbra de Almeida Brennand, n. 20-07-1981 no Recife, b. 08-11-1981
na igreja de N. Sa da Boa Viagem, no Recife.
30866 vi-3 Alexandre Coimbra de Almeida Brennand, n. 09-11-1984 no Recife, b. 08-06-
1985 na igreja de N. Sa das Graças, no Recife.
30867 v-2 antônio luiz de almeida brennand neto, n. no Recife. Casou-se com vera
lefki [30.867a].
30868 v-3 catarina monteiro brennand, n. no Recife. Casou-se com richard moon
[30.868a].
30869 v-5 jaime monteiro brennand, n. no Recife. Casou-se com telma moreira
[30.869a].
30870 v-6 patrícia monteiro brennand, n. no Recife. Casou-se com jorge petribu
[30.870a] [Pires Ferreira, v.1, p. 184].
30871 v-7 paula monteiro brennand, n. no Recife. Casou-se com marcelo guerra
[30.871a].
30872 v-8 renata monteiro brennand, n. no Recife. Casou-se com zildo carvalho
[30.872a].
30873 iv-2 maria dulce coimbra de almeida brennand, n. 20-02-1930 no Recife. Ca-
sou-se no Recife com luiz carvalho tavares da silva [30.873a], n. 13-04-1916
no Recife, f. 27-06-1994 tb. no Recife. Médico formado na Faculdade de Medicina
da usp. Professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade Federal
de Pernambuco. Deixam descendência.
30874 iv-3 maria tereza coimbra de almeida brennand, n. 09-08-1931 no Recife, f.
02-06-1996 tb. no Recife. Casou-se no Recife com nilo de souza coelho [nilo
coelho] [30.874a], n. 02-11-1920 em Petrolina pe, f. 09-11-1923 em São Paulo.
Médico formado na Faculdade de Medicina de Salvador em 1944. Industrial. De-
putado federal por Pernambuco [1950-66]. Governador de Pernambuco [1967-71].
Senador [1979-83]; presidente do Senado, tendo falecido nessa função.
Filho de Clementino de Souza Coelho [“Coronel Quelé”], n. 23-12-1885
na fazenda Pedra, em Petrolina, f. 08-06-1952 no Riachão do Jacuípe ba. Abastado
proprietário de terras e grande comerciante. Político, foi vice-prefeito de Petrolina
152
30879 v-1 maria alice brennand coelho, n. 01-01-1958 no Recife. Chef de cozinha.
Casou-se em 28-12-1978, no Recife, com alberto josé da silva duarte
[30.879a], n. 02-02-1948 no Recife. Médico imunologista. Professor catedrático
da usp.
Irmão de Maria Clementina da Silva Duarte (n. 03-10-1941 no Recife;
arquiteta; artista na área de joalheria de arte). Filho de Nise Silva (n. 04-01-1919
no Recife, f. 1999 tb. no Recife) e de Paulo José Duarte (n. 12-04-1914 no Recife,
f. 24-09-1995 tb. no Recife; engenheiro químico; professor da ufpe). Neto paterno
de Norberto José Duarte Coutinho (n. 06-06-1868, f. 12-01-1952 no Recife) e de
título 5 [30.829-30.889] 153
30884 v-2 maria tereza brennand coelho, n. 07-10-1960 no Rio de Janeiro. Casou-se
no Recife com marco antônio leal de souza [30.884a], n. 26-10-1953 em
Salvador.
30885 v-3 maria carolina brennand coelho, n. 02-12-1963 no Rio de Janeiro, residente
em São Paulo em 2009. Advogada formada em Brasília.
Casou-se em 08-12-1984 na igreja da Madre de Deus, no Recife, com
antônio henrique bittencourt da cunha bueno [30.885a], n. 17-06-1949
em São Paulo. Economista formado na Universidade Mackenzie, em São Paulo.
Deputado federal por São Paulo [1975-2003]. Secretário de Estado da Cultura
154
30886 vi-1 Antônio Sylvio da Cunha Bueno Neto, n. 07-04-1986 em São Paulo, b. na igreja
da Madre de Deus, no Recife.
30887 vi-2 Maria Tereza Coelho da Cunha Bueno [Tete], n. 06-07-1989 em São Paulo, b. na
igreja do Pátio do Colégio, em São Paulo. Formada em administração e ciências
políticas em Paris.
30888 vi-3 Mariana Coelho da Cunha Bueno, n. 02-09-1991 em São Paulo, b. no Mosteiro
de São Bento, em Olinda.
referências
Título 5 – Brennand | Coelho
barata, Carlos Eduardo de Almeida; cunha bueno, Antonio Henrique da. Dicionário das famílias brasileiras.
t. 1, v. 1. São Paulo: Litografia Tucano [2000].
brandão, Noêmia Paes Barreto. Paes Barreto do Rio Formoso. Rio de Janeiro, 1992.
carvalho, Abimael Clementino Ferreira de. Família Coelho Rodrigues: Passado e presente. Fortaleza: Imprensa
Oficial do Ceará, 1987.
cascão, Regina. Pereira Lima, uma família pernambucana. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2006.
castello branco filho, Moysés. O povoamento do Piauí. 2. ed. Rio de Janeiro: Cia. Brasileira de Artes
Gráficas, 1982.
galvão, Tácito Luiz Cordeiro. A casa de Matary e seus descendentes. Prefácio de Frederico Pernambucano de
Mello. Recife: Edições Bagaço, 2011.
lins, Fernando Loyo de Meira. Catálogo genealógico e bio-iconográfico de Antônio Marques da Costa Soares e sua
descendência: Mito e realidade. Org. Yony Sampaio. t. 1. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico
e Geográfico Pernambucano; Nectar [Núcleo de Empreendimentos em Ciências, Tecnologia
e Artes], 2007.
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 4: São Paulo:
Corrêa do Lago, 1990; v. 5: São Paulo: Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba,
2008.
Título 6
rego barros
Recife: um trecho da Rua da Aurora e a Ponte de Santa Isabel. A casa de frontão
reto na Rua da Aurora, além da ponte, pertencia a Francisco do Rego Barros
[sexto do nome], conde da Boa Vista [v. 30.961].
30890 luís do rego barros, n. na vila de Viana, em Portugal, f. 10-04-1611 em Olinda, s. na
catedral do Salvador. Senhor de engenho. Juiz ordinário da Câmara de Olinda em
1596. Filho de Antônio de Barros Rego (instituidor do morgado da Quinta de Sô
e de Eriste, na vila de Viana) e de Maria Nunes Barreto.
Casou-se em Olinda com inês de góis de vasconcellos [30.890a], n.
em Olinda, f. 24-02-1612 tb. em Olinda, s. na capela de N. Sa da Boa Morte do
Convento de N. Sa do Monte do Carmo, da qual era patrona. Filha de Arnau de
Holanda (n. em Utrecht, na Holanda, f. em Olinda; foi um dos homens que acom-
panharam o primeiro donatário de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, quando
de sua vinda para o Brasil em 09-05-1535, para tomar posse da capitania de Per-
nambuco) e de Brites Mendes de Vasconcellos (n. 1522 em Lisboa, f. 19-12-1620,
quase aos 100 anos, em Olinda, s. na igreja de Santo Antônio e São Gonçalo, do
Convento da Ordem de N. Sa do Monte do Carmo). Neta paterna de Henrique de
Holanda, barão de Renoburgo, e de Margarida Florência (irmã do papa Adriano vi
[1522-23]) [Borges da Fonseca, v.1, p. 307-8, 484-5, 492-3; v.2, p. 184, 190].
A propósito de Luís do Rego Barros, encontramos em Gente da nação, de
José Antonio Gonsalves de Mello, um exemplo do tratamento que a Inquisição e
a Igreja podiam dispensar aos cidadãos:
“‘Luís do Rego Barros, cristão-velho, natural de Vianna, filho de Antônio de
Barros Rego e de Maria Nunes Barreto, casado com Inês de Góis de Vasconcellos,
senhor de engenho, foi denunciado em Salvador (Bahia) pelo padre Francisco
Pinto Doutel, vigário da freguesia de São Lourenço da Mata, em Pernambuco, na
qual era seu paroquiano, que há seis anos não ia à igreja, não se confessava, nem
comungava, por cujo motivo em 1587 o tinha excomungado. Sendo intimado pelo
visitador, apareceu perante ele em 10 e 16 de Junho de 1595 e apresentou certidão
do licenciado padre Diogo do Couto, promotor fiscal da Vara Eclesiástica, que dizia
que o reu estava confessado e comungado na ocasião em que o padre Doutel o
excomungara.’ Outra certidão do padre Diogo de Barbuda de Vasconcellos, datada
de 12 de junho de 1595, dizia que ‘da era de 86 a esta parte confessei e sacramentei
a Luís do Rego [Barros] de Maciape e lhe batizei alguns filhos’. Foram ouvidas
testemunhas, entre quais Cristóvão de Holanda (Olinda, 23 de junho de 1595),
160
30892 i-1 francisco do rego barros [primeiro do nome], n. 1600 em Olinda, f. em Per-
nambuco [?]. Residiu em Olinda até 1635, quando se retirou para a Bahia, em face
da invasão dos holandeses; depois provavelmente retornou a Pernambuco, onde
faleceu capitão. O rei dom João iv concedeu-lhe o título de fidalgo cavaleiro da
Casa Imperial e o hábito da Ordem de São Tiago, que, devido ao seu falecimento,
não chegou receber. Casou-se em 08-05-1623, em Olinda, com archangela da
silveira [30.892a]. Filha de Domingos da Silveira (n. 1551 em Viana, em Portu-
gal; estava vivo em 1636, em Olinda; estudou em Coimbra; procurador da Fazenda
Real em Pernambuco) e de Margarida Gomes da Silva (n. em Viana, Portugal)
[Borges da Fonseca, v.1, p. 169, 492-3; v.2, p. 181-2, p. 184, 212-3, 305].
Francisco do Rego Barros e Archangela da Silveira foram pais de seis filhos,
entre os quais:
30894 ii-1 joão do rego barros [primeiro do nome], n. 1628 em Olinda, f. 27-10-1697 tb.
em Olinda, s. na capela da igreja de N. Sa do Pilar, no Recife. Fidalgo da Casa Real.
Comendador da Ordem de Cristo, conforme patente de 17-06-1655. Depois da
Restauração, foi capitão-mor e governador da capitania da Paraíba [1663-70]. Pro-
vedor da Fazenda Real de Pernambuco, por carta régia, desde 13-07-1675 até seu
falecimento, em 1697. Casou-se com caetana theodora valcaçar [30.894a].
Filha de Francisco Camello de Valcaçar (ouvidor da capitania da Paraíba, da qual
fora governador no tempo dos holandeses) e de Anna da Silveira. Neta paterna
de Jorge Camello (ouvidor de Pernambuco) e de Catharina de Valcaçar (fidalga
castelhana) [Borges da Fonseca, v.1, p. 493; v.2, p. 184-5, 212].
João do Rego Barros [primeiro do nome] e Caetana Theodora Valcaçar
tiveram muitos filhos, entre os quais:
capítulo 1
30897 iii-1 joão gomes do rego barros, n. c. 1665 em Olinda, f. pouco depois de 1725 na
Parnaíba pi. Fidalgo da Casa Real. Capitão-mor da Parnaíba, vila fundada em 1762
com o nome de São João da Parnaíba, num arraial conhecido como Testa Branca.
Deixou avultado conjunto de bens, entre os quais figurava uma data de terras
situada entre a barra dos rios Igarassu e Parnaíba, recebida em 14-07-1725 pelo
governador geral do estado do Grão-Pará e Maranhão [Barata, Cunha Bueno, t.1,
v.2, p. 1881-3; Borges da Fonseca, v.2, p. 184-5, 211-3; Borges, p. 61; Ferraz, p. 15;
Pereira da Costa, p. 12, 130; Pires Ferreira, v.4, p. 166].
Casou-se em primeiras núpcias por volta de 1710, em São Luís, com anna
castello branco de mesquita [30.897a], n. em Lisboa, f. no Piauí. Filha de
Francisco da Cunha Castello Branco (n. em Portugal, f. provavelmente em São
Luís do Maranhão; veio para o Brasil em 1693, com patente de capitão de infanta-
ria do Exército de Portugal, para servir na guarnição de Pernambuco; em 1696 foi
transferido para São Luís) e de Maria Eugênia de Mesquita (n. em Lisboa, f. 1693,
em naufrágio na costa maranhense ao chegar a São Luís) [Pires Ferreira, v.5].
João Gomes do Rego Barros e Anna Castello Branco de Mesquita foram
pais de:
joão gomes do rego barros casou-se em segundas núpcias, em São Luís,
com sua cunhada maria do monte serrate castello branco [30.897b], n. em
Lisboa, f. no Piauí. Filha de Francisco da Cunha Castello Branco e de Maria de
Eugênia de Mesquita. Foram pais de:
capítulo 2
rego barros
30905 iii-2 francisco do rego barros [segundo do nome], n. em Olinda. Serviu desde jovem
a Sua Majestade como soldado de infantaria. Capitão de ordenanças e sargento-
mor na comarca de Pernambuco. Serviu também como vereador da Câmara de
Olinda em 1678 [Borges da Fonseca, v.2, p. 212]. Filho primogênito de uma grande
prole. Casou-se com sua prima mônica […] [30.905a]. Foram pais de:
30908 iv-1 francisco do rego barros [terceiro do nome], n. em Olinda. Fidalgo cavaleiro
da Casa Real. Senhor dos morgados dos Pintos e Água Fria. Provedor da Fazenda
Real de Pernambuco [1759]. Casou-se com sua prima maria manuela de mello
[30.908a]. Filha de Manoel Gomes de Mello (senhor do engenho de São João do
Cabo de Santo Agostinho; sargento-mor de ordenanças; fidalgo cavaleiro da Casa
Real) e de Ignez de Goes Mello, primos entre si [Borges da Fonseca, v.1, p. 226-9;
v.2, p. 12]. Foram pais de:
30909 v-1 Francisco do Rego Barros [quarto do nome], n. c. 1710 em Olinda. Sargento-mor
em Pernambuco. Familiar do Santo Ofício [1773].
30910 v-2 Sebastião Antônio de Barros e Mello.
30911 v-2 sebastião antônio de barros e mello, n. c. 1715 em Olinda. Coronel do regi-
mento da cavalaria de Olinda. Fidalgo da Casa Real. Cavaleiro professo da Ordem de
Cristo. Casou-se com sua prima maria rita de albuquerque e mello [30.911a].
Filha de João Pais Barreto (capitão-mor; sexto senhor do morgado do Cabo de Santo
Agostinho) [v. pais barreto, 31.203] e de Manuela Luíza de Mello [Borges da
Fonseca, v.1, p. 107; v.2, p. 28-9]. Foram pais de dezesseis filhos, entre os quais:
30913 vi-1 francisco do rego barros [quinto do nome], n. c. 1770. Senhor do engenho
Trapiche, no Cabo de Santo Agostinho pe. Coronel do regimento de milícias da
vila do Cabo. Cavaleiro fidalgo da Casa Imperial. Casou-se em primeiras núpcias
com […] [30.913a]. s/g
título 6 [30.890-31.175] 163
francisco do rego barros [quinto do nome] casou-se em segundas núpcias
com maria anna francisca de paula cavalcanti de albuquerque [primeira
do nome] [30.913b]. Filha de Francisco Xavier Cavalcanti de Albuquerque (coro-
nel de milícias) e de Felipa […]. Foram pais de:
30938 vii-2 joão do rego barros [terceiro do nome], n. 1800 no engenho Guararapes, em
Pernambuco, f. 13-11-1860 em Lisboa. Coronel comandante superior da Guarda
Nacional no Cabo. Barão de Ipojuca em 14-03-1849 [v. 33.160] [Moya, v.3, p.
34]. Casou-se com sua prima ignacia militana cavalcanti rego de lacerda
[30.938a], n. no engenho Baranhém, no Cabo pe. Filha de Ignacio Francisco Vieira
Cavalcanti de Lacerda e de Anna da Paz Cavalcanti. Foram pais de:
30943 ix-1 […] [do Rego Barros de Lacerda], f. antes de 1904. Solteiro.
30944 ix-2 João do Rego Barros de Lacerda.
30945 ix-3 Francisco do Rego Barros de Lacerda.
30946 ix-4 Maria da Conceição do Rego Barros de Lacerda. Não se casou; entretanto, criou e
educou Ricardo Lacerda de Almeida Brennand (n. 04-09-1897 no Recife [v. bren-
nand, 30.839]), filho de sua prima Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque
Lacerda de Almeida e de Ricardo Brennand Monteiro [Barata, Cunha Bueno, t.1,
v.1, p. 538-42; Maria Carolina Brennand Coelho, comunicação pessoal].
30947 ix-2 joão do rego barros de lacerda. Casou-se em primeiras núpcias com sua prima
francisca de barros barreto [30.947a]. s/g
joão do rego barros de lacerda casou-se em segundas núpcias com sua
30949 viii-3 maria anna do rego barros de lacerda. Casou-se com seu primo ignacio
de barros barreto [segundo do nome] [30.949a], n. no engenho Macugé, em
Pernambuco [v. 30.934]. Filho de Anna Maria Francisca de Paula Cavalcanti de
Albuquerque e de Ignacio de Barros Barreto. Foram pais de:
30951 ix-1 anna de barros barreto. Casou-se com sebastião de barros barreto
[30.951a]. Filho de Manoel de Barros Barreto e de Carlota de Siqueira Ca-
valcanti [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.2, p. 2098; Cavalcanti Jr.; Cascão, 2006].
Foram pais de:
30955 x-3 júlio de barros barreto. Casou-se com madalena de sá lessa [30.955a].
Foram pais de:
166
30961 vii-3 francisco do rego barros [sexto do nome], n. 04-02-1802 no engenho Trapiche,
no Cabo de Santo Agostinho pe, b. 19-04-1802 na capela do engenho, f. 04-10-
1870 no Recife, s. tb. no Recife, no cemitério de Santo Amaro, no túmulo de seu
irmão, o conselheiro Sebastião Antônio do Rego Barros. Bacharel em matemática,
formado em Paris. Brigadeiro do Exército brasileiro. Comandante superior da
Guarda Nacional. Cavaleiro da Ordem da Rosa e da Ordem de São Bento de Avis.
Fidalgo da Casa Imperial. Veador de Sua Majestade Imperial. Grande do Impé-
rio. Comendador da Real Ordem de Cristo de Portugal. Deputado à Assembleia
Geral por Pernambuco [1830-50]. Presidente das províncias de Pernambuco [de
02-02-1838 a 03-04-1841 e de 07-12-1841 a 12-04-1844] e do Rio Grande do
Sul [1865]. Senador do Império por Pernambuco [1850-70] [v. 33.096]. Barão
da Boa Vista em 18-07-1841. Visconde da Boa Vista em 02-12-1854. Conde da
Boa Vista em 28-08-1866 [v. 33.126].
Casou-se com sua sobrinha maria anna francisca de paula cavalcanti
de albuquerque [segunda do nome] [30.961a], n. 1816, f. 25-02-1891 no Recife.
Filha de Maria Anna do Rego Barros [v. 31.172] e de Afonso de Albuquerque
Maranhão (senador do Império pelo Rio Grande do Norte em 1836-57) [Barata,
Cunha Bueno, t.1, v.2, p. 1881-2; Borges da Fonseca, v.1, p. 9; Cavalcanti, p. 190;
Moya, v.1, p. 95-6; v.3, p. 34].
Francisco do Rego Barros e Maria Anna Francisca de Paula Cavalcanti de
Albuquerque foram pais de:
30968 viii-1 francisco do rego barros [sétimo do nome], n. 1832 no Recife, f. tb. no Recife.
Casou-se em primeiras núpcias, no Recife, com sua prima francisca cavalcanti
de albuquerque [30.968a], n. no Recife, f. tb. no Recife. Foram pais de:
francisco do rego barros [sétimo do nome] casou-se em segundas núpcias,
no Recife, com […] [30.968b]. Foram pais de:
30974 x-1 elvira celeste lopes de albuquerque, n. 16-03-1891 no Recife, f. 1990 tb. no
Recife. Casou-se em 26-02-1913, no Recife, com clínio mayrinck monteiro de
andrade [30.974a], n. 03-03-1890 no Recife, f. 23-12-1962 tb. no Recife. Advo-
gado formado no Recife em 1912. Promotor público. Juiz de direito na comarca de
Santo Ângelo das Missões rs. Professor universitário no Recife. Jornalista. Poeta.
Filho de Manoel Carlos Mayrinck Monteiro de Andrade (n. 24-12-1862
no Recife, f. 02-02-1927 tb. no Recife; advogado formado no Recife em 1883) e
de Maria Luíza de Assis Rocha. Neto materno de Anna Ricarda da Costa Reis (n.
1830 no Recife, f. 05-12-1883 tb. no Recife) e de João Paulo Monteiro de Andrade
(n. 25-07-1828 no Recife, f. 27-08-1884 em Fortaleza). Bisneto paterno-materno
de Caetana Maria Joaquina Dorotheia de Seixas Ferrão (n. 1807 no Recife, f.
01-02-1834) e de Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis (b. 1820 em Vila
Rica, f. 1859 no Recife; comerciante no Recife), primos entre si. Trineto paterno-
materno-materno de José Carlos Mayrink da Silva Ferrão [v. 30.330] e de Joanna
Maria de Deus Gomes. Trineto paterno-materno-paterno de Valeriano Manso da
Costa Reis [v. 30.796] e de Anna Ricarda Casemira de Seixas. Tetraneto paterno-
materno-materno-materno de Caetana Maria de Deus Pires Ferreira (n. 1752 no
168
30982 ix-3 francisco agripino do rego barros, n. no Recife, f. tb. no Recife. Casou-se
com júlia apolinária pessoa [30.982a], n. na Paraíba. Prima de João Pessoa
[ João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque] (governador da Paraíba em 1928-30),
do presidente da República Epitácio Pessoa e de Mirandolina Pessoa (casada com
João Vicente Queiroz) [Pires Ferreira, v.1, p. 172; v.5, p. 91-2]. Foram pais de:
30995 x-1 manoel agripino do rego barros, n. 22-12-1891 no Recife, f. 1967 tb. no Re-
cife. Advogado formado no Recife em 1910. Promotor público. Juiz de direito em
título 6 [30.890-31.175] 169
manoel agripino do rego barros casou-se em segundas núpcias em 1927, no
Recife, com sua cunhada luíza de lourdes ebla machado [30.995b], n. 1912 no
Recife, f. 1969 tb. no Recife. Irmã também de Aluízio Alexandrino Machado, ca-
sado com Maria José Barreto Rocha. Tia paterna de Pedro Alexandrino Machado
[neto] (n. 04-01-1944 no Recife; economista), casado com Regina Lúcia de Arruda
Falcão Brito Cavalcanti (n. 05-04-1945 no Recife; assistente social) [Pires Ferreira,
v.1, p. 262]. Filha de Pedro Alexandrino Machado Júnior (advogado formado no
Recife em 1892; juiz de direito) e de Maria dos Anjos Ebla.
Manoel Agripino do Rego Barros e Luíza de Lourdes Ebla Machado foram
pais de:
30996 xi-1 José Dalvancy do Rego Barros, n. 19-12-1928 no Recife, f. 18-12-1987 tb. no
Recife. Casou-se.
30997 xi-2 Maria de Jesus do Rego Barros, n. no Recife, f. criança tb. no Recife.
30998 xi-3 Maria do Socorro do Rego Barros.
30999 xi-4 Margarida Maria do Rego Barros.
31000 xi-3 maria do socorro do rego barros, n. 04-12-1934 no Recife, f. 2010 tb. no Re-
cife. Casou-se no Recife com homero lobo cabral de vasconcelos [31.000a],
n. 09-05-1927 no Recife. Médico formado na Universidade Federal de Pernam-
buco. Filho de Pedro Cabral de Vasconcelos (n. no Recife; advogado formado no
Recife; desembargador em Pernambuco) e de Ana Izabel Lobo. Neto de João
Ignacio Cabral de Vasconcelos (advogado formado no Recife em 1895) e de Joana
[…]. Descendente de Bartolomeu Cabral de Vasconcelos (capitão de infantaria em
1645; participou ativamente da guerra da Restauração de Pernambuco) e de Izabel
Barreto (f. 13-04-1679 em Olinda) [Borges da Fonseca, v.1, p. 156]. Pais de:
31001 xii-1 Ana Paula Rego Barros Cabral de Vasconcelos, n. 31-01-1964 no Recife. Casou-se.
31002 xii-2 João Ignacio Cabral de Vasconcelos, n. 13-07-1965 no Recife. Casou-se.
31003 xii-3 Homero Lobo Cabral de Vasconcelos Filho, n. 15-10-1967 no Recife. Casou-se.
31004 xii-4 Marcelo Rego Barros Cabral de Vasconcelos, n. 10-01-1969 no Recife. Casou-se.
31005 xii-5 Ana Luíza Rego Barros Cabral de Vasconcelos, n. 24-12-1970 no Recife.
170
rego barros
31006 xi-4 margarida maria do rego barros [guida], n. 27-11-1936 no Recife, f. 24-01-
1998 em São Luís. Estudou no Colégio São José, das irmãs doroteias, no Recife.
Formada em nutrição na ufpe, em 1959. Professora nas universidades federais
de Pernambuco e do Maranhão. Defendeu tese de livre-docência. Pró-reitora da
Universidade Federal do Maranhão. Presidiu o Conselho Estadual de Educação
do Maranhão. Membro do Conselho Federal de Educação.
Casou-se em 31-05-1963 na igreja de São Francisco, no Recife, com mário
de aguiar pires leal [31.006a], n. 13-02-1934 em São Luís. Estudou no Colégio
Marista em São Luís. Advogado formado em São Luís, em 1957. Técnico em
planejamento econômico pela Cepal em 1959. Funcionário da Sudene, ocupou
uma das diretorias do órgão no Maranhão.
Filho de João de Deus Pires Leal [ Joca Pires] (n. 22-01-1890 no engenho
Paraíso, no município de São Bernardo ma, f. 24-05-1975 em São Luís; governador do
Piauí de 01-07-1928 a 04-10-1930, quando foi deposto pelo ditador Getúlio Vargas) e
de Emygdia Rosa de Aguiar (n. 04-11-1893 em Teresina, f. 03-08-1983 em São Luís).
Neto paterno de Lina Angélica Pires Ferreira [Sinhara] (n. 10-11-1860 no engenho
Paraíso, f. 02-07-1930 em São Luís) e de Bernardo Borges Leal (n. 22-12-1855 em
Barras pi, f. 13-04-1937 em São Luís). Neto materno de Helvidio Clementino de
Aguiar (n. 10-11-1848 no sítio Santa Isabel, em Teresina, antes da transferência da
capital do Piauí de Oeiras para terras do município de Teresina, f. 11-08-1936 tb. em
Teresina; advogado formado no Recife em 1872; desembargador; primeiro presidente
do Tribunal de Justiça do Piauí, criado em 1891; descendente de Manuel de Sousa
Martins, visconde da Parnaíba) e de Genoveva Nogueira de Lobão. Bisneto paterno
de Maria de Deus Pires Ferreira (n. 03-10-1843 no engenho Paraíso, no município de
São Bernardo ma, f. 25-09-1906 na Parnaíba pi) e de João de Deus Pires Ferreira (n.
18-10-1836 no engenho Paraíso, no município de Barras pi, f. 23-04-1879; fazendeiro;
tenente-coronel da Guarda Nacional), primos entre si [Carvalho, p. 19, 35, 54, 99,
163-4; Jacques; Moya, v.3, p. 238; Pires Ferreira, v.4, p. 107-10; v.5, p. 123].
Margarida Maria do Rego Barros [Guida] e Mário de Aguiar Pires Leal
são pais de:
31009 xii-1 emygdia rosa do rego barros pires leal, n. 24-02-1964 no Recife. Estudou
no Colégio Batista em São Luís. Formada em biologia na ufma. Mestrado em
citogenética e doutorado em genética molecular na usp. Chefia o Laboratório de
Estudos Genômicos e de Histocompatibilidade da ufma.
título 6 [30.890-31.175] 171
31010 xiii-1 Gustavo do Rego Barros Pires Leal Mesquita, n. 29-05-1984 em São Luís, f. com
dias, em 19-06-1984, no Rio de Janeiro.
31011 xiii-2 Maria Luíza do Rego Barros Pires Leal Mesquita [Malu], n. 26-10-1985 em São
Luís. Formada em gastronomia na Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo,
em 2009.
31012 xiii-3 Maria Augusta do Rego Barros Pires Leal Mesquita [Guta], n. 02-11-1990 em
São Paulo. Formada em terapia ocupacional no Centro de Ensino Superior Santa
Teresinha, em São Luís.
31013 xii-2 marcos do rego barros pires leal, n. 14-06-1965 no Recife. Estudou no Co-
légio Batista. Engenheiro elétrico formado na ufma em 1995. Publicitário, com
a empresa Ideia Propaganda, em São Luís. Casou-se em São Luís com cláudia
turolla da silva [31.013a], n. em Belo Horizonte. Estudou no Colégio Marista
de São Luís. Formada em desenho industrial na ufma. Como designer, é co-
proprietária da firma Projeta, em São Luís. Filha de Newton Bastos da Silva (n. na
Bahia; engenheiro formado em Minas Gerais) e de Rosalina Turolla (n. em Minas
Gerais), radicados em São Luís. Pais de:
31014 xiii-1 Fabrício Turolla da Silva Pires Leal, n. 17-10-1994 em São Luís.
31015 xiii-2 Letícia Turolla da Silva Pires Leal, n. 21-01-1996 em São Luís.
31016 xiii-3 Júlia Turolla da Silva Pires Leal, n. 28-06-2001 em São Luís.
31017 viii-5 maria anna da conceição do rego barros [condessinha], n. no Recife. Casou-se
no Recife com seu primo joaquim carneiro lins de albuquerque [31.017a].
172
31018 viii-6 josé joaquim do rego barros, n. 1849 no Recife. Major fiscal da Casa de Campo
rego barros
31021 ix-1 anna coelho do rego barros [anita], n. no Recife. Casou-se com eugênio de
barros falcão de lacerda [31.021a], n. no Recife. Advogado formado no Rio
de Janeiro. Irmão de Artur e Alberto de Barros Falcão de Lacerda (nascidos no
Recife) e de Amélia de Barros Falcão de Lacerda (n. no Rio de Janeiro). Filho de
Eduardo de Barros Falcão de Lacerda (médico, radicado no Rio de Janeiro) e de
Amélia Beltrão Mavigner. Foram pais de:
31028 x-1 emílio de barros falcão de lacerda, n. no Rio de Janeiro, f. tb. no Rio de Janeiro.
Professor de inglês. Casou-se com beatriz helena [31.028a] […]. Pais de:
31032 x-3 eudoro de barros falcão de lacerda. Casou-se com nadia valerie korb
[31.032a], n. na Bélgica. Pais de:
31034 x-4 eurico de barros falcão de lacerda, n. 1890 no Recife. Advogado. Casou-se
em 25-04-1912, no Rio de Janeiro, com paulina de assis sena [31.034a]. Foram
pais de:
título 6 [30.890-31.175] 173
31036 x-6 mário de barros falcão de lacerda. Casou-se no Rio de Janeiro com maria
isabel borgeth teixeira [belinha] [31.036a]. Pais de:
31038 ix-2 joão coelho do rego barros, n. 1875 no Recife, f. no Rio de Janeiro, s. no
cemitério de São João Batista. Advogado formado no Rio de Janeiro. Casou-se
em 02-02-1905 na igreja da Lagoa, no Rio de Janeiro, com leonor teixeira
rodrigues santa marinha [santa] [31.038a], n. 04-05-1883 no Rio de Janeiro,
na Rua Real Grandeza, 71, f. 25-05-1958 tb. no Rio de Janeiro, s. no cemitério de
São João Batista. Filha de Antônio Teixeira Rodrigues, conde de Santa Marinha
(título recebido em Portugal), e de Maria do Couto. Foram pais de:
31039 x-1 Jayme do Rego Barros, n. 05-12-1905 no Rio de Janeiro, f. 01-06-1906 tb. no Rio
de Janeiro, com cinco meses.
31040 x-2 Renato do Rego Barros.
31041 x-3 Dinah do Rego Barros.
31042 x-2 renato do rego barros, n. 23-12-1907 no Rio de Janeiro, f. 25-02-1975 tb. no
Rio de Janeiro, s. no cemitério de São João Batista. Engenheiro.
Casou-se em primeiras núpcias em 02-06-1928, em Petrópolis, com ma-
ria isabel negreiros de castro [31.042a], n. 17-07-1908 no Rio de Janeiro,
f. 27-04-2006 em Teresópolis rj. Filha Celina de Carvalho Negreiros (n. 21-
08-1883 no Rio de Janeiro, f. 04-09-1965 em São Paulo) e de João Baptista
de Castro Júnior (n. 21-12-02-1881 em Juiz de Fora mg, f. 22-04-1965 em
São Paulo). Neta paterna de Honorina Luíza de Carvalho e de Joaquim Pio
de Campos Negreiros. Bisneta materna de José Antônio de Carvalho, visconde
do Castelo da Lousã, e de Maria Jesuína da Rocha Fragoso. Bisneta materno-
paterna de Joaquim de Campos Negreiros, 2º barão de Cruz Alta, e de Maria
Luíza Mendes Ribeiro [v. souza leão, 32.643] [Moya, v.1, p. 179-80; Pires
Ferreira, v.3, t.2, p. 176, 191-3].
Renato do Rego Barros e Maria Isabel Negreiros de Castro foram pais de:
renato do rego barros casou-se em segundas núpcias, em 1953, com luzia
rego barros
31046 xi-1 daisy de castro rego barros, n. 06-05-1929 no Rio de Janeiro, f. 01-02-1958
em Cubatão sp. Casou-se em 1948, em São Paulo, com eduardo waldemar
de paula silva pereira [31.046a], n. 29-04-1927 em São Paulo. Engenheiro
industrial. Pais de:
31047 xii-1 Eliana Rego Barros Silva Pereira, n. 17-05-1950 em São Paulo, f. 20-12-1976 tb.
em São Paulo. Solteira.
31048 xii-2 Sylvia Rego Barros Silva Pereira, n. 24-07-1952 em São Paulo. Solteira.
31049 xi-2 maria cecília rego barros, n. 19-06-1942 em São Paulo. Casou-se em 17-03-
1961, no Rio de Janeiro, com carlos frederico roxo montenegro [31.049a],
n. 25-09-1935 no Rio de Janeiro. Técnico em eletrônica. Filho de Joaquim Alves
Montenegro e de Beatriz Rodrigues Roxo. Pais de:
patrícia montenegro casou-se em segundas núpcias, em 14-10-2003, com
josé antônio almeida [31.054b], n. 01-12-1940. Filho de Antônio de Almeida
Costa e de Idalina das Candeias Albuquerque. s/g
título 6 [30.890-31.175] 175
31056 xi-3 renata eyer rego barros, n. 07-11-1955 no Rio de Janeiro. Casou-se em pri-
meiras núpcias com jorge luiz dias piracicaba [31.056a], n. 13-03-1955 no Rio
de Janeiro. Pais de:
renata eyer rego barros casou-se em segundas núpcias, no Rio de Ja-
neiro, com paulo gouveia correia filho [31.056b], n. 12-06-1951 no Rio
de Janeiro. s/g
31058 x-3 dinah do rego barros, n. 23-11-1909 no Rio de Janeiro, f. 21-07-1976 tb. no
Rio de Janeiro. Casou-se com […] cordeiro melo [31.058a]. Foram pais de:
31059 xi-1 Sérgio Rego Barros de Cordeiro Melo, n. 09-11-1948 no Rio de Janeiro, f. 24-03-
1966 em Petrópolis. Solteiro.
31066 vii-5 manuel do rego barros [primeiro do nome], n. 1806 no engenho Trapiche, no
Cabo de Santo Agostinho pe. Capitão. Fidalgo cavaleiro da Casa Imperial.
Casou-se com sua prima anna frederica cavalcanti de souza leão
[31.066a], n. 1816. Irmã de Domingos de Souza Leão [filho], 2º barão de Vila Bela
(n. 16-12-1819 na fazenda Genipapo, na comarca de Cimbres, f. 18-10-1879 no
176
Rio de Janeiro; casado em primeiras núpcias com sua prima-irmã Francisca Gui-
rego barros
lhermina de Souza Leão e em segundas núpcias com Maria de Los Angeles Borja
Magariños [v. 33.210b]). Filha de Domingos de Souza Leão (n. 1789, f. 1848;
senhor dos engenhos Caraúna, Gurjaú de Baixo, Ganzanza, Javrenda e Floresta, em
Jaboatão; tenente-coronel da Guarda Nacional) e de Thereza de Jesus dos Santos
Coelho (n. 1790, f. 1879) [Auler, 1943, p. 113; Moya, v.3, p. 539-40; v.10, p. 105;
Pires Ferreira, v.1, p. 119; Souza Leão Filho, p. 111-3; Souza Leão, p. 122].
Manuel do Rego Barros e Anna Frederica Cavalcanti de Souza Leão foram
pais de:
31067 viii-1 Manuel do Rego Barros Souza Leão, n. 07-06-1840 em Pernambuco, f. 31-07-
1882. Advogado formado no Recife em 1863. Deputado provincial por Pernam-
buco. Presidente da província do Piauí [1870] e de Santa Catarina [1871-72].
Fidalgo cavaleiro da Casa Imperial e cavaleiro da Ordem da Rosa e da Ordem do
Santo Sepulcro de Jerusalém. Autor da genealogia (publicada anonimamente) da
família Souza Leão [Souza Leão]. Solteiro.
31068 viii-2 Domingos de Souza Leão do Rego Barros, n. 1841, em Pernambuco, f. 1891. Major
honorário do Exército brasileiro. Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro. Medalha do
Mérito e de Campanha. Heroi da Guerra do Paraguai. Solteiro.
31069 viii-3 Sebastião Manuel do Rego Barros, n. em Pernambuco. Capitão. Solteiro.
31070 viii-4 João Augusto de Souza Leão do Rego Barros.
31071 viii-5 Frederico do Rego Barros, n. em Pernambuco. Primeiro-cadete. Lutou na Guerra
do Paraguai. Solteiro.
31072 viii-6 Amélia Frederica do Rego Barros. Solteira.
31073 viii-7 Thereza de Jesus do Rego Barros. Solteira.
31074 viii-8 Evelina Augusta do Rego Barros. Solteira.
31075 viii-9 Maria Anna Cavalcanti do Rego Barros. Solteira.
31076 viii-4 joão augusto de souza leão do rego barros, n. Pernambuco. Advogado for-
mado no Recife em 1869.
Casou-se com benemérita caldas marques lins [31.076a]. Filha de
Marcionilo da Silveira Lins (n. 01-01-1932 no engenho Ilha, f. 02-09-1890; se-
nhor do engenho Sapucagi) e de Carolina de Caldas Lins [primeira do nome].
Sobrinha paterna de Florismundo Marques Lins, 2o barão de Utinga [v. 33.208],
e de Belmino da Silveira Lins, barão de Escada [v. 33.146]. Sobrinha materna de
Francisco de Caldas Lins, 3o visconde do Rio Formoso [v. 33.190], e de Francisca
de Caldas Lins, casada com José Antônio Lopes, barão de Una [v. 33.206]. Neta
título 6 [30.890-31.175] 177
31079 ix-1 josé manuel do rego barros, senhor do engenho Ubaca, em Sirinhaém pe.
Casou-se com sua prima antônia machado da cunha cavalcanti [31.079a],
n. 23-04-1877 no engenho Arandu de Baixo [v. lins, 31.471] [Auler, 1963, p. 50].
Filha de Ambrósio Machado da Cunha Cavalcanti e de Antônia da Silveira Lins.
Foram pais de:
31088 x-1 ambrósio do rego barros, n. no engenho Ubaca, em Sirinhaém pe. Casou-se
com victoria cavalcanti [31.088a]. Foram pais de:
31091 x-2 joão augusto do rego barros neto, n. no engenho Ubaca, em Sirinhaém pe.
Casou-se com sua prima alita machado [31.091a]. Filha de Abílio Machado da
Cunha Cavalcanti. s/g
31092 x-3 josé do rego barros, n. no engenho Ubaca. Casou-se com consuelo […]
[31.092a]. Pais de:
31095 x-4 sebastião do rego barros, n. no engenho Ubaca. Casou-se com amara xavier
de sousa [31.095a]. Pais de:
31102 xi-1 maria antonieta gonçalves da silva [nieta], n. 13-08-1928 no Recife. Ca-
sou-se em 15-03-1947 na igreja de N. Sa Glória, no Rio de Janeiro, com maurício
stambowsky [31.102a], n. 14-01-1922 em Salvador. Engenheiro. Empresário no
Rio de Janeiro. Filho de Neiman Stambowsky e de Polka Lanes. Neto paterno de
Riven Stambowsky e de Edette […]. Pais de:
título 6 [30.890-31.175] 179
alexandre stambowsky casou-se em segundas núpcias, no Rio de Janeiro,
com ilana levingson [31.108b], nascida no Rio de Janeiro. Pais de:
alexandrestambowsky casou-se em terceiras núpcias, no Rio de Janeiro, com
beatriz borges [31.109c], n. 24-11-1952 no Rio de Janeiro. s/g
31110 x-8 ana do rego barros, n. no engenho Ubaca, em Sirinhaém pe. Casou-se com
lauro raposo [31.110a].
31111 ix-2 maria das dores do rego barros [dolores], n. no Recife, f. tb. no Recife.
Casou-se no Recife com samuel da gama e costa mac dowell [samuca]
[31.111a], n. 12-02-1874 em Belém do Pará, f. 21-05-1947 no Rio de Janeiro.
Advogado formado no Recife em 1893. Professor da Faculdade de Direito do
Recife. Um dos maiores juristas de seu tempo. Jornalista.
Filho de Samuel Wallace Mac Dowell [terceiro do nome] (n. 26-05-1843
em Olinda, f. 16.08.1908 em Paris; advogado formado no Recife em 1867; em
1869, ajudou a fundar a Associação Filantrópica de Emancipação dos Escravos;
deputado à Assembleia Geral Legislativa pelo Pará em 1881-84 e 1886-89; mi-
nistro da Marinha em 1886; ministro da Justiça em 1887-88) e de Anna Augusta
da Gama e Costa (n. em Belém). Neto de Samuel Wallace Mac Dowell [segundo
do nome] (advogado formado em Olinda em 1844; promotor público em Olinda)
180
31116 x-1 maria de lourdes do rego barros mac dowell, n. no Recife. Casou-se no
Recife com santiago massena urgel [31.116a]. s/g
31117 x-2 joão augusto do rego barros mac dowell [joão augusto mac dowell], n.
02-06-1897 no Recife, f. 12-07-1980 no Rio de Janeiro. Engenheiro civil formado
na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1921.
Titular da Diretoria de Estradas de Rodagem em Pernambuco [1828-1930].
Casou-se no Recife com sua prima maria isabel pereira carneiro
[31.117a]. Filha de Camilo Pereira Carneiro e de Maria Isabel Correia de Araújo.
Neta materna de Antônia da Silveira Lins [segunda do nome] (n. 01-03-1858 no
engenho Limoeiro, f. 09-06-1941 no Recife) e de Antônio Francisco Correia de
Araújo (n. no Recife, f. tb. no Recife; advogado formado no Recife em 1866; senhor
do engenho Camaragibe). Bisneta materna de Belmino da Silveira Lins, barão de
Escada [v. 31.275 e 33.146], e de Maria de Jesus de Souza Lins.
João Augusto do Rego Barros Mac Dowell e Maria Isabel Pereira Carneiro
foram pais de:
31120 x-3 ana do rego barros mac dowell. Casou-se em primeiras núpcias com davino
da silveira pontual [31.120a]. s/g
título 6 [30.890-31.175] 181
anado rego barros mac dowell casou-se em segundas núpcias com antô-
nio rogério coimbra [31.120b]. Capitão-tenente. Pais de:
31124 x-4 samuel wallace do rego barros mac dowell [samuá], n. 05-12-1899 no
Recife, f. 1966 tb. no Recife. Advogado formado no Recife em 1924. Professor da
Faculdade de Direito do Recife. Casou-se na casa-grande do engenho Camaragibe
com maria anita de almeida amazonas [31.124a], n. 14-01-1908 no engenho
Camaragibe, f. 15-06-2006 tb. no engenho Camaragibe.
Filha de Joaquim Ignacio de Almeida Amazonas (n. 07-04-1879, b. 28-10-
1879 na capela do engenho Santa Cruz, na freguesia de São Gonçalo de Una, f. no
Recife; advogado formado no Recife em 1901; professor da Faculdade de Direito
do Recife) e de Ana Correia de Araújo [Anita] (n. no engenho Camaragibe, f. tb.
no engenho Camaragibe). Neta paterna de Antônio Amazonas de Almeida (n. c.
1850 em Belém, f. no Recife; advogado formado no Recife em 1876; advogado em
Pernambuco) e de Maria de Brito Bastos (n. 16-08-1857 no Recife, f. 31-01-1897
tb. no Recife), pais de doze filhos. Neta materna de Antônio Francisco Correia de
Araújo (advogado formado no Recife em 1866; exerceu vários cargos de projeção
no Império; adquiriu o engenho Camaragibe, com a casa-grande, dos descendentes
de Pedro Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, visconde de Camaragibe
[v. 33.132]) e de Antônia da Silveira Lins (n. 01-03-1858 no engenho Limoreiro,
f. 09-06-1941 no engenho Camaragibe, filha de Belmino da Silveira Lins, barão
de Escada [v. 33.146 e lins, 31.275] [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 185].
Samuel Wallace do Rego Barros Mac Dowell [Samuá] e Maria Anita de
Almeida Amazonas foram pais de:
31136 xi-8 maria anita amazonas mac dowell [Ninita], n. 02-03-1928 no engenho Ca-
maragibe, hoje parte do Grande Recife. Casou-se no Recife com eduardo luiz
fonseca dos santos [31.136a], n. 04-11-1925 no Recife, f. 11-06-1990 em Ca-
maragibe. Engenheiro.
Filho de Leopoldo Luiz dos Santos (n. 23-08-1894 no Recife, f. 09-05-
1973 tb. no Recife) e de Helena d’Aquino Fonseca (n. 19-06-1896 no Recife, f.
tb. no Recife). Neto paterno de João Luiz dos Santos (n. 05-04-1860 no Recife, f.
13-04-1951 tb. no Recife; contabilista formado em Londres; adquiriu, do grande
historiador pernambucano Alfredo de Carvalho, importante coleção de jornais
pernambucanos do começo do século xix [1821-26]; em 2000, sua neta Francine
Maria Fonseca dos Santos vendeu essa coleção para o Instituto Ricardo Brennand
[v. 30.854]) e de Maria da Conceição de Souza Pitanga (n. 11-01-1865 no Recife,
f. 23-01-1900 tb. no Recife). Bisneto paterno de Antônio Luiz dos Santos (n. 24-
12-1819 no Recife, f. 21-10-1884 tb. no Recife; comerciante) e de Maria Luíza
Gonçalves da Silva (n. 20-01-1833 no Recife, f. 30-04-1900 tb. no Recife). Trineto
paterno de João Gonçalves da Silva (n. 22-10-1788 em Lisboa, f. 25-11-1875 no
Recife; comendador; inspetor da Tesouraria da Fazenda de Pernambuco) e de
Thereza Júlia Pires Ferreira (n. 28-02-1795 em Lisboa, f. 30-09-1873 no Recife)
[Pires Ferreira, v.1, p. 149, 174-7, 183-4].
Maria Anita Amazonas Mac Dowell e Eduardo Luiz Fonseca dos Santos
foram pais de:
31147 xii-11 Maria Cecília Mac Dowell dos Santos, n. 24-07-1962 no Recife. Advogada. Sol-
teira.
31148 xii-12 Cláudio Luiz Fonseca dos Santos, n. 04-06-1956 no Recife, f. 24-04-1966 tb. no
Recife, criança.
31149 xii-1 eduardo luiz fonseca dos santos filho, n. 29-08-1948 no Recife. Engenheiro
civil. Casou-se no Recife com janeide gomes cajueiro [31.149a], n. 12-01-1955
no Recife. Pais de:
31150 xiii-1 Eduardo Luiz Fonseca dos Santos Neto, n. 28-05-1980 no Recife.
31151 xiii-2 Leonardo Luiz Fonseca dos Santos, n. 01-06-1982 no Recife.
31152 xiii-3 Ricardo Luiz Fonseca dos Santos, n. 19-12-1983 no Recife.
31153 xii-2 maria anita mac dowell dos santos, n. 24-08-1949 no Recife. Psicóloga.
Casou-se no Rio de Janeiro com antônio carlos soares de escobar [31.153a],
n. 30-09-1945 no Recife. Médico psiquiatra. Pais de:
31154 xiii-1 Maria Anita dos Santos Escobar, n. 13-07-1975 no Rio de Janeiro.
31155 xiii-2 Eduardo Henrique dos Santos Escobar, n. 22-06-1976 no Rio de Janeiro.
31156 xiii-3 Jaime dos Santos Escobar, n. 10-06-1979 no Rio de Janeiro.
31157 xii-3 maria helena mac dowell dos santos, n. 22-01-1951 no Recife. Psicóloga.
Professora universitária. Casou-se no Recife com roberto josé baptista dubeux
[31.157a], n. 22-02-1946 no Recife. Engenheiro civil. Filho de Mário Dubeux e
de Naná Baptista. Pais de:
31161 xii-4 fernando luiz fonseca dos santos, n. 18-06-1952 no Recife. Engenheiro civil.
Casou-se com moema caldas correia [31.161a], n. 15-07-1951. s/g [1983]
31162 xii-5 maria tereza mac dowell dos santos, n. 17-10-1953 no Recife. Bioquímica.
Casou-se no Recife com luiz eugênio de barros correia [31.162a], n. 28-06-
1951. Médico. Pais de:
184
31166 xii-6 maria lúcia mac dowell dos santos, n. 17-03-1955 no Recife. Médica. Ca-
sou-se no Recife com francisco marcelo de siqueira cavalcanti [31.166a],
n. 05-06-1939 no Recife. Médico. Pais de:
31170 xii-10 maria francina mac dowell dos santos, n. 26-04-1961 no Recife. Nutri-
cionista. Casou-se no Recife com carlos alberto correia de araújo júnior
[31.170a], n. 13-04-1959 no Recife. Médico. Pais de:
31172 vii-6 maria anna do rego barros. Casou-se com afonso de albuquerque mara-
nhão [31.172a]. Senador do Império pelo Rio Grande do Norte em 1836-57.
31173 vii-7 maria da conceição do rego barros. Casou-se com manuel francisco de
paula cavalcanti [31.173a], n. em Pernambuco. Advogado formado em Göttin-
gen, na Alemanha. Antes, havia estudado matemáticas na Faculdade de Direito de
Coimbra, em Portugal. Deputado provincial em Pernambuco [1835-37]. Senhor
dos engenhos Pantossa, onde residia, Macugé, Camorim, Casado, Brum e São João.
Comendador da Ordem de Cristo, de Portugal. Barão de Muribeca [v. 33.176].
Filho de Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque (capitão-mor) e de Maria
Rita de Albuquerque Melo.
31174 vii-8 luíza do rego barros. Casou-se com seu primo […] lacerda [31.174a]. Co-
ronel comandante superior da Guarda Nacional em Goiana pe. Assassinado na
Revolta de 1848.
31175 vii-9 firmina do rego barros. Casou-se com antônio pais de mello barreto
[31.175a]. Irmão de Francisco Xavier Pais Barreto, senador do Império por Per-
nambuco em 1864 [v. 33.111].
185
referências
Título 6 – Rego Barros
auler, Guilherme. Famílias pernambucanas: Os Souza Leão (Nos séculos xvii, xviii e xix). Anuário do
Museu Imperial, Petrópolis, Ministério da Educação e Saúde, n. 1, p. 97-153, 1943.
auler, Guilherme. Os Utinga: Filhos, netos e bisnetos do senhor do Engenho Matapiruma. Recife: Museu do
Açúcar/Instituto do Açúcar e do Álcool, 1963. 82 p.
barata, Carlos Eduardo de Almeida; cunha bueno, Antonio Henrique da. Dicionário das famílias brasileiras.
t. 1, v. 1 e 2. São Paulo: Litografia Tucano [2000].
bogaciovas, Marcelo Meira Amaral. Os irmãos Mello de Itu. In Vários, Edição Comemorativa do Cinquen-
tenário do Instituto Genealógico Brasileiro 1939-1989. São Paulo: Imesp, 1991.
borges da fonseca, Antônio José Victoriano. Nobiliarchia pernambucana. 2 v. Annaes da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, v. 47 [v. 1, 1925]; v. 48 [v. 2, 1926], 1935.
borges, Miguel. Apontamentos bibliográficos de alguns piauhyneses ilustres. Therezina: Typographia do Jornal
da Imprensa, 1878. 173 p.
carvalho, Abimael Clementino Ferreira de. Família Coelho Rodrigues: Passado e presente. Fortaleza: Imprensa
Oficial do Ceará, 1987.
cascão, Regina. Pereira Lima, uma família pernambucana. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2006.
cavalcanti jr., Arthur de Siqueira. Reminiscências de uma vida. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 1978.
cavalcanti, Orlando. Gente de Pernambuco. v. 1. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico
Pernambucano; Universitária ufpe, 1994. [edição póstuma]
doria, Francisco Antônio, et al. Os herdeiros do poder. 2. ed. Rio de Janeiro: Revan, 1995.
ferraz, Antonio Leôncio Pereira, et al. Apontamentos genealógicos de D. Francisco da Cunha Castello Branco:
Seus antecedentes e descendentes. Rio de Janeiro: Officina Industrial Gráfica, 1926.
jacques, Helena de Aguiar. Biografia do desembargador Helvídio Clementino de Aguiar. Teresina, [s/n] 1976.
moya, Salvador de [org.]. Anuário genealógico brasileiro. v. 1, 3, 9, 10. São Paulo: Instituto Genealógico Bra-
sileiro, 1939-1948.
pais barreto, Carlos Xavier. Os primitivos colonizadores nordestinos e seus descendentes. Rio de Janeiro: Melso,
1960.
pereira da costa, Chronologia histórica do Estado do Piauhy. Recife: Typographia do Jornal de Recife, 1909.
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e Ma-
rigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 3, t. 1 e t. 2: São
Paulo: Corrêa do Lago, 1993; v. 4: São Paulo: Corrêa do Lago, 1990; v. 5: São Paulo: Instituto
Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba, 2008.
186
souza leão filho, j. de. O Barão de Vila Bela: Apontamentos históricos/genealógicos. Rio de Janeiro: Edição
rego barros
do Autor, 1968.
souza leão, Manoel do Rego Barros. Genealogia da família Souza Leão. Recife: Typographia Mercantil, 1881.
[publicado anonimamente]
Título 7
pais barreto
Estação de trem no Cabo. A progressista cidade do Cabo de Santo Agostinho
originou-se nas terras do primeiro Pais Barreto que se instalou em Pernambuco
[v. 31.176]. Era uma das paradas da estrada de ferro que ligava o Recife a São
Francisco.
31176 joão pais barreto i, “o Velho”, n. em Viana, Portugal. Foi para Pernambuco em 1557.
Descendente do tronco familiar do morgado de Bilheira. Instituiu em 28-10-1580
o morgado de N. Sa Mãe de Deus do Cabo de Santo Agostinho, em cuja sede
construiu o engenho de maior capacidade de produção do século xvi.
Casou-se em Pernambuco com inês guardê de andrade [31.176a], filha
de Francisco Carvalho de Andrade e de Maria Tavares Guardê. Em 28-10-1580,
instituiu para o filho João Pais Barreto ii, no distrito do Cabo de Santo Agostinho,
o morgado do Engenho Velho, conhecido como morgado do Cabo. Em 1614 insti-
tuiu o morgado do Jurissaca [Borges da Fonseca, v.1, p. 73; v.2, p. 26-32; Cabral de
Mello, 1989, p. 358; Pais Barreto, 1960, p. 132-3, 246, 299-305; Revista do Instituto
Arqueológico, n. 50, p. 80-1].
João Pais Barreto i e Inês Guardê de Andrade foram pais de:
31185 i-1 joão pais barreto ii [“o Moço”], n. em Pernambuco, f. 1654 tb. em Pernambuco.
Primeiro senhor do morgado do Cabo. Governou Pernambuco de março de 1613 a
20 de maio de 1620. Em 1635, forçado pela invasão holandesa, retirou-se para Ala-
goas com seus irmãos. Em 1637 seus bens foram confiscados pelos holandeses. Na
ocasião, era provavelmente um dos proprietários mais importantes de Pernambuco.
Casou-se com anna côrte real [31.185a]. Filha de Afonso de Franca Barros
(governador da Paraíba em 1626) e de Catarina Côrte Real. Como João Pais de
Barreto ii faleceu sem sucessor, o morgado do Cabo passou a seu irmão Estevão
Pais Barreto i [Cabral de Mello, 1989, p. 358]. O casal não deixou descendentes.
190
31186 i-2 estevão pais barreto i. Segundo senhor do morgado do Cabo. Capitão-mor de
pais barreto
Ipojuca. Senhor do engenho Ilhota, no Rio Formoso. Em 1654, sucedeu seu irmão
João Pais Barreto ii no morgado do Cabo. Casou-se com catarina de castro de
távora [31.186a]. Filha de Miguel Fernandes de Távora (n. em Lisboa) e de Marga-
rida Álvares de Castro (n. em Ipojuca pe) [Cabral de Mello, p. 358]. Foram pais de:
31190 ii-1 joão pais de castro. Terceiro senhor do morgado do Cabo. Casou-se com anna
do couto [31.190a]. Filha de André do Couto e de Beatriz Mendes de Vascon-
cellos. João Pais de Castro faleceu sem sucessor, passando o morgado do Cabo a
seu irmão Estevão Pais Barreto ii [Cabral de Mello, p. 358].
31191 ii-2 estevão pais barreto ii, f. 1688. Quarto senhor do morgado do Cabo. Capitão-
mor do Cabo. Casou-se com sua prima-irmã paterna maria barreto de albu-
querque [primeira do nome] [31.191a] [v. 31.255]. Filha de Felipe Pais Barreto
e de Brites de Albuquerque. Neta materna de Antônio de Sá Maia e de Catarina
de Mello de Albuquerque [Cabral de Mello, p. 358]. Foram pais de:
31199 iii-1 joão pais barreto iii, f. 24-05-1710, assassinado em razão de suposto adultério.
Quinto senhor do morgado do Cabo. Casou-se com sua prima maria maior de
mello e albuquerque [31.199a]. Filha do capitão-mor José de Sá e Albuquerque
[Cabral de Mello, p. 358]. Foram pais de:
31203 iv-1 joão pais barreto iv. Sexto senhor do morgado do Cabo. Vereador da Câmara do
Recife em 1733. Capitão-mor da freguesia do Cabo, nomeado em 17-05-1735. Irmão
da Ordem Terceira de São Francisco do Recife, em 13 de fevereiro de 1719. Casou-se
com sua prima manoela luísa de mello [31.203a]. Filha do capitão Fernão Rodri-
gues de Castro e de Brites Maria da Rocha [Borges da Fonseca, v.1, p. 178; v.2, p. 28;
Gonsalves de Mello, 1981, p. 187-8]. Tiveram vários filhos, entre os quais:
31207 v-1 estevão josé pais barreto i. Sétimo senhor do morgado do Cabo. Mestre-de-
campo. Casou-se com sua prima maria isabel pais barreto [31.207a]. Filha de
Felipe Pais Barreto e de Maria Isabel […] [Cabral de Mello, p. 84-5, 358]. Foram
pais de:
31209 vi-1 francisco pais barreto, n. 26-05-1779 em Santo Antônio do Cabo, f. 26-09-1848
no Recife, s. na igreja do Paraíso. Oitavo e último senhor do morgado do Cabo. Pre-
sidente da província de Pernambuco de 25-09-1822 a 13-12-1823, tendo sucedido
Gervásio Pires Ferreira na presidência. Em meados de fevereiro de 1824, foi nomeado
novamente presidente da província de Pernambuco, em substituição a Manuel de
Carvalho Pais de Andrade. Este, uma vez preso, foi recolhido à fortaleza do Brum,
no Recife, pelo major Bento José Lamenha Lins [v. pais barreto, 31.219], que mais
tarde, em 06-06-1830, viria a se tornar genro de Francisco Pais Barreto. Para “solu-
cionar o problema da nomeação de Francisco Pais Barreto, criado pelo desgoverno
do Império”, em 20-05-1824 chegou ao Recife a nomeação de José Carlos Mayrink
da Silva Ferrão [v. mayrink, 30.330], substituindo a nomeação de Francisco Pais
Barreto como presidente da província de Pernambuco e confirmando a destituição de
Manuel de Carvalho e Pais de Andrade. Em 12-10-1824, Francisco Pais Barreto é
nomeado visconde do Recife; em 12-10-1826, recebeu o título de marquês do Recife
[v. 33.187] [Cabral de Mello, 1989; 2004; Leite, p. 90-103; Moya, v.3, p. 301-2; Pires
Ferreira, v.1, p. 7; Rheingantz, 1960, p. 42; 1965, v.1, p. 141-5, 317;].
Francisco Pais Barreto casou-se com sua prima thereza maria da ro-
cha lins [31.209a], n. 1787 em Santo Antônio do Cabo, f. 09-08-1871 no Recife
[v. 31.250]. Filha de José Luiz de Caldas Lins e de Maria Izabel Pais Barreto [v.
31.248a]. Neta paterna de Felipe Pais Barreto [v. 31.246] e de Maria Izabel […].
Foram pais de:
192
31215 vii-1 francisco pais barreto júnior, f. 1887. Tenente-coronel. Senhor do engenho
Sibiró do Mato, em Ipojuca pe. Casou-se em 05-08-1838 no Recife, na freguesia
de São Frei Pedro Gonçalves [Livro 8, fl. 36v.], com maria rita maurícia wan-
derley [31.215a] [Brandão, 1996].
31216 vii-2 luiz francisco pais barreto. Estava vivo em 1871. Major. Casou-se com lau-
reana de menezes vasconcellos de drummond [31.216a].
31217 vii-3 estevão josé pais barreto ii, f. 19-10-1889 no Recife. Casou-se com francisca
de barros lins [31.217a].
31218 vii-4 joão francisco pais barreto, n. 1804, f. 1855 no Recife. Casou-se em 16-07-
1836 com cândida rosa barreto [31.218a].
31219 vii-5 maria isidora pais barreto. Casou-se em 06-06-1830, no Recife, na freguesia de
Santo Antônio [Livro 5, fl. 27], com bento josé lamenha lins [primeiro do nome]
[31.219a], n. 1801 no engenho Quilebra, em Sirinhaém pe, f. 16-05-1862 no Recife.
Sentou praça em 1817. Teve participação ativa no combate de Pirajá, na Bahia,
em 02-07-1823, quando da expulsão do general português Ignacio Madeira de Mello
pelas tropas do general Labatut, a fim de assegurar a independência do Brasil. Pos-
teriormente participou dos combates de 1825 a 1827 na região do Rio da Prata, em
defesa do Brasil. Em 1824, quando major, foi o responsável pela prisão do presidente
da província de Pernambuco, Manuel de Carvalho Pais de Andrade. Governador das
armas de Pernambuco em l848. Tenente-coronel comandante da Guarda Nacional.
Dignitário da Ordem do Cruzeiro [v. lins, 31.219] [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.2,
p. 1296-7; Cabral de Mello, 2004, p. 174; Cavalcanti, 1966; Leite, p. 98; Pereira da
Costa, p. 203].
Maria Isidora Pais Barreto e Bento José Lamenha Lins deixaram aparen-
temente oito filhos, entre os quais:
31222 viii-1 teresa augusta pais barreto lamenha lins, n. 1835 no Recife. Foi dama de
honra da imperatriz Maria Cristina. Casou-se no Recife em 1848, aos 13 anos de
título 7 [31.176-31.256] 193
31228 ix-1 maria leonor correia de sá e benevides, n. c. 1849 no Recife, f. 1868 tb. no
Recife. Casou-se em 1865 com seu tio adolfo pais barreto lamenha lins
[31.228a], n. 1845, f. 1881 no Recife. Advogado formado no Recife em 1867.
Deputado provincial por Pernambuco em 1873. Presidente das províncias do Piauí
[1874] e do Paraná [1875] [v. 31.232].
194
31232 viii-2 adolfo pais barreto lamenha lins, n. 1845, f. 1881 no Recife. Advogado for-
mado no Recife em 1867. Deputado provincial por Pernambuco [1873]. Presidente
das províncias do Piauí [1874] e do Paraná [1875]. Casou-se em primeiras núpcias,
em 1865, com sua sobrinha maria leonor correia de sá e benevides [31.232a],
n. c. 1849 no Recife, f. antes de 1868 tb. no Recife [v. 31.228]. Aparentemente não
deixaram descendência.
adolfo pais barreto lamenha lins casou-se em segundas núpcias, no Recife,
com sua prima […] accioly lins [31.232b], n. 1853 no Recife. Filha de Sebastião
Antônio Accioly Lins, barão de Goicana (n. 16-02-1829 em Sirianhém, f. 02-05-
1891 no Recife) [v. 33.154], e de Feliciana Ignacia Accioly Lins (n. 1840, f. 27-09-
1896 no Recife), primos entre si. Sobrinha paterna de Prisciano de Barros Accioly
Lins, 2o barão do Rio Formoso (n. 1827 em Sirianhém, f. 1892 no Recife) [v. 33.189].
Neta paterna de Sebastião Antônio Accioly Lins e de Joanna Francisca Cavalcanti
de Albuquerque [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 36; Moya, v.9, p. 170; Rheingantz,
1960, p. 64].
Adolfo Pais Barreto Lamenha Lins e […] Accioly Lins foram pais de:
31233 ix-1 Bento José Lamenha Lins [segundo do nome], n. 1867 no Recife. Advogado for-
mado no Recife em 1886. Casou-se.
31234 ix-2 Francisco Pais Barreto Lamenha Lins.
31235 ix-2 francisco pais barreto lamenha lins, n. 1868 no Recife, f. 19-11-1898 tb.
no Recife. Advogado formado no Recife em 1892. Professor e diretor do Colégio
Nove de Janeiro, no Recife.
título 7 [31.176-31.256] 195
31236 iii-2 felipe pais barreto ii. Capitão-mor no Cabo. Herdou o nome inteiro de seu
tio-avô Felipe i, irmão de Estevão Pais Barreto i, segundo senhor do morgado do
Cabo, e, por conseguinte, avô de Felipe ii. Casou-se com sua prima margarida
barreto de albuquerque [31.236a], filha de Antônio Pais Barreto (sargento-
mor, senhor do engenho Garapu, f. 1638?) e de Margarida de Barros. A história
de Felipe Pais Barreto ii inspirou o livro O nome e o sangue: Uma fraude genealógica
no Pernambuco colonial, de Evaldo Cabral de Mello [1989]. Foram pais de:
31246 v-2 felipe pais barreto iii. Casou-se com maria isabel […] [31.246a] [Gonsalves
de Mello, 1981, p. 168-9]. Foram pais de:
31248 vi-1 maria isabel pais barreto. Casou-se com josé luiz de caldas lins [31.248a]
pais barreto
31250 vii-1 thereza maria da rocha lins, n. 1787 em Santo Antônio do Cabo, f. 09-08-
1871 no Recife. Casou-se com seu primo francisco pais barreto [31.250a],
n. 26-09-1848 no Recife, s. na igreja do Paraíso. [V. descendência do casal em
31.209.]
31251 iii-3 antônia francisca joaquina de mello. Casou-se com josé eugênio peres
campello [segundo do nome] [31.251a]. [V. peres campello, 31.486.]
31252 i-3 felipe pais barreto i, f. 1652? Senhor do engenho Garapu. Casou-se com brites
de albuquerque [31.252a]. Filha de Antônio de Sá Maia e de Catarina de Mello
de Albuquerque [Cabral de Mello, 1989, p. 358]. Foram pais de:
31255 ii-1 maria barreto de albuquerque [primeira do nome]. Casou-se com seu primo
estevão pais barreto ii [31.255a], quarto senhor do morgado do Cabo [v.
31.191]. [V. descendência do casal em 31.191.]
31256 ii-2 ignez barreto de albuquerque. Casou-se com joão de sousa [31.256a]. Par-
ticipou da Guerra da Restauração, na capitania de Pernambuco. Mestre-de-campo
no Recife. Comendador da Ordem de Cristo [Borges da Fonseca, v.1, p. 73].
197
referências
Título 7 – Pais Barreto
andrade, Gilberto Osório; lins, Rachel Caldas. João Pais do Cabo: O patriarca, seus filhos e engenhos – Com
um estudo genealógico por Sylvio Pais Barreto. Recife: Massangana/Fundação Joaquim Nabuco,
1982.
barata, Carlos Eduardo de Almeida; cunha bueno, Antonio Henrique da. Dicionário das famílias brasileiras.
t. 1, v. 1 e 2. São Paulo: Litografia Tucano [2000].
borges da fonseca, Antônio José Victoriano. Nobiliarchia pernambucana. 2 v. Annaes da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, v. 47 [v. 1, 1925]; v. 48 [v. 2, 1926], 1935.
brandão, Noêmia Paes Barreto. Paes Barreto do Rio Formoso. Rio de Janeiro, 1992.
brandão, Noêmia Paes Barreto. Wanderley de Sirinhaém: Coronel Vicente Mendes Wanderley e sua descendência.
Rio de Janeiro, [s/n] 1996.
cabral de mello, Evaldo. O nome e o sangue: Uma fraude genealógica no Pernambuco colonial. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
cabral de mello, Evaldo. A outra independência: O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo:
Editora 34, 2004.
cavalcanti, Orlando. Gente de Pernambuco. 3 v. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico
Pernambucano; Universitária ufpe, 1994 [v. 1]; 2000 [v. 2 e 3]. [edição póstuma]
cavalcanti, Orlando. Gente de Pernambuco. In Diário de Pernambuco, Secção Genealógica, Recife, 6 de
junho de 1966.
gonsalves de mello, José Antonio. Nobres e mascates na Câmara do Recife – 1713-1738. Revista do
Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Recife, v. 53, 1981.
leite, Glacyra Lazzari. Pernambuco 1824: A Confederação do Equador. Recife: Massangana/Fundação Joaquim
Nabuco, 1989.
moya, Salvador de [org.]. Anuário genealógico brasileiro. v. 3, 9. São Paulo: Instituto Genealógico Brasileiro,
1939-1948.
paes barreto, Sylvio. [texto sobre a família Pais Barreto] Recife. Manuscrito em preparação para ser pu-
blicado [2009].
pais barreto, Carlos Xavier. Os primitivos colonizadores nordestinos e seus descendentes. Rio de Janeiro: Melso,
1960.
pereira da costa, f. a [1882]. Dicionário biográfico de pernambucanos célebres. Recife: Prefeitura do Recife,
Secretaria de Educação e Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1982. Col. Recife
41. [fac-símile da edição original]
198
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
pais barreto
lins
Escada. Neste município situado na margem esquerda do Ipojuca nasceu Floris-
mundo Marques Lins, segundo barão de Utinga. Aqui também nasceram os oito
filhos que teve com sua prima e esposa Teudelina de Barros e Silva [v. 31.421].
31257 cristóvão lins [Christoph Linz], n. c. 1529 em Dorndorf, ao sul de Ulm, região de Augs
burg, na Alemanha. É a origem dos Lins no Brasil. Em 1602 Cristóvão Lins
residia em Porto Calvo, parte da capitania de Pernambuco, hoje em Alagoas, onde
provavelmente veio a falecer. Chegou entre 1566 e 1572 a Pernambuco, onde
participaria, com João Pais Barreto [v. 31.176] e outros, de várias expedições con-
tra os indígenas, que ocupavam diversos pontos da capitania; nesse andar iam
exterminando e destruindo aldeias em direção a Sirinhaém, passando pelo Cabo
de Santo Agostinho e entrando pelo sertão até o rio São Francisco, sob as ordens
do donatário Duarte de Albuquerque Coelho. Em 1595 Cristóvão Lins residia
em seu engenho, no Cabo de Santo Agostinho, e em 1602 em Porto Calvo, onde
levantou cinco engenhos.
Cristóvão Lins casou-se com adriana de holanda [31.257a], viva em
1645, com mais de cem anos de idade. Filha de Arnau de Holanda (n. em Utrecht, na
Holanda) e de Brites Mendes de Vasconcelos (n. em Lisboa) [Borges da Fonseca,
v.1, p. 100, 107-8, 309; Z. Fonseca, p. 63-70, 73-125]. São ancestrais de Henrique
Marques Lins.
31273 ii-1 cordolina da silveira lins, n. 04-02-1825 no engenho Amaragi. Casou-se no enge-
nho Matapiruma com francisco mamede de almeida [31.273a]. Foram pais de:
31275 ii-3 belmino da silveira lins, n. 04-09-1827 no engenho Ilha de Flores, no muni-
cípio de Escada, f. 27-06-1880 na cidade de Vitória pe, assassinado por ocasião
de uma eleição senatorial. Senhor do engenho Limoeiro, em Escada. Tenente-
título 8 [31.257-31.485] 203
31278 iii-1 maria da silveira lins, n. 31-03-1857 no engenho Limoeiro, em Escada, f. 04-
06-1940 no Recife. Casou-se com seu primo henrique marques de holanda
cavalcanti [31.278a], n. 21-12-1854 no engenho Taquara, f. 08-01-1941 no
Recife. Barão de Suassuna em 16-02-1889 [v. 33.199]. Filho de Panfila da Silveira
Lins e de Antônio Marques de Holanda Cavalcanti. s/g
31279 iii-2 antônia da silveira lins [segunda do nome], n. 01-03-1858 no engenho Limo-
eiro, em Escada, f. 09-06-1941 no engenho Camaragibe. Casou-se com antônio
francisco correia de araújo [31.279a]. Advogado formado no Recife em 1866.
Exerceu vários cargos de projeção no Império. Senhor do engenho Camaragibe.
Foram pais de:
31287 iv-5 beatriz correia de araújo, n. no Recife, f. 04-12-1940 tb. no Recife. Casou-se no
Recife com ernesto pereira carneiro [31.287a], n. 14-04-1877 em Jaboatão pe, f.
21-01-1954 no Rio de Janeiro. Conde pela Santa Sé. Jornalista e político. Em 1914 fixou
residência no Rio de Janeiro, onde adquiriu em 1918 o Jornal do Brasil. Criador da rádio
Jornal do Brasil, em 1935. Foi deputado constituinte em 1933, reeleito em 1935. s/g
31288 iv-6 ana correia de araújo [anita], n. no engenho Camaragibe, f. tb. no engenho
Camaragibe. Casou-se no engenho Camaragibe com joaquim inácio de almeida
amazonas [31.288a], n. 07-04-1879, b. 28-10-1879 na capela do engenho Santa
Cruz, na freguesia de São Gonçalo do Una, f. no Recife. Advogado formado no
Recife em 1901. Professor da Faculdade de Direito do Recife. Foram pais de:
31295 vi-1 maria anita amazonas mac dowell [ninita], n. 02-03-1928 no engenho
Camaragibe, hoje parte do Grande Recife. Casou-se no Recife com eduardo
luiz fonseca dos santos [31.295a], n. 04-11-1925 no Recife, f. 11-06-1990 em
Camaragibe. Engenheiro. Filho de Leopoldo Luiz dos Santos (n. 23-08-1894 no
Recife, f. 09-05-1973 tb. no Recife) e de Helena d’Aquino Fonseca (n. 19-06-1896
no Recife, f. tb. no Recife) [Pires Ferreira, v.1, p. 183]. [V. descendência do casal em
rego barros, 31.136.]
31296 iv-7 maria isabel correia de araújo, n. no Recife. Casou-se no Recife com camilo
pereira carneiro [31.296a]. Foram pais de:
título 8 [31.257-31.485] 205
31303 ii-5 panfila da silveira lins, n. 07-09-1829 no engenho Ilha de Flores, b. 29-12-1829
no próprio engenho, f. 17-04-1866 no município de Escada, s. no engenho Concei-
ção. Casou-se em 16-09-1844, no oratório do engenho Matapiruma, com antônio
marques de holanda cavalcanti [primeiro do nome] [31.303a], n. 31-12-1827
no engenho Diamante, b. na Segunda-Feira de Carnaval de 1828, no oratório do
engenho Diamante, f. 19-06-1887 no Recife. Coronel. Filho de João Marques Corrêa
da Costa e de sua terceira esposa, Paula Francisca Cavalcanti de Albuquerque. Neto
paterno de Domingos Corrêa da Costa e de Pulquéria da Piedade.
Panfila da Silveira Lins e Antônio Marques de Holanda Cavalcanti [pri-
meiro do nome] foram pais de:
olímpia
marques de holanda cavalcanti casou-se em segundas núpcias
com francisco chagas de oliveira [31.322b]. Foram pais de:
31355 ii-7 marcionilo da silveira lins, n. 01-01-1834 no engenho Ilha de Flores, b. 13-01-
1834 tb. no engenho Ilha de Flores, f. 02-09-1890 no Recife. Senhor dos engenhos
Massauassu e Sapucagi. Casou-se em 31-07-1853 com sua prima carolina de
caldas lins [primeira do nome] [31.355a] (n. 1836, f. 04-06-1910). Irmã de
Francisco de Caldas Lins, visconde do Rio Formoso [v. 33.190], casado com Teu-
delina da Silveira Lins [segunda do nome] [v. 31.399], e de Francisca de Caldas
Lins, casada com José Antônio Lopes, barão de Una [v. 33.206]. Filha de José Luiz
de Caldas Lins (comendador; senhor dos engenhos Una e Perereca) e de Maria
Leopoldina da Rocha Lins [Lins, t.1, p. 216].
Marcionilo da Silveira Lins e Carolina de Caldas Lins foram pais de:
31362 iii-1 benemérita caldas marques lins. Casou-se com joão augusto de souza leão
do rego barros [31.362a]. Advogado formado no Recife em 1869 [v. rego
barros, 31.706]. Filho de Manuel do Rego Barros e de Ana Frederica de Souza
Leão [v. souza leão, 32.643]. [v. descendência do casal em 31.706.]
31363 iii-2 alzina caldas marques lins. Casou-se com antônio coelho rodrigues
[31.363a] [Carvalho]. Foram pais de:
31376 iii-3 carolina de caldas lins [segunda do nome], n. c. 1860 no engenho Taquara, f.
no Recife. Casou-se com leonardo arcoverde de albuquerque cavalcanti
[31.376a], n. 06-06-1855 no engenho Fundão, f. 17-05-1950 no Recife. Doutor
em medicina formado em Paris, em 1882. Senhor do engenho Sapucagi. Filho de
Antônio Francisco de Albuquerque Cavalcanti (n. 07-07-1822 na vila de Cimbres,
f. 28-11-1870 no Recife; senhor dos engenhos Fundão e Leão) e de Marcolina
Dorothea Pacheco do Couto (f. 06-08-1903 em Olinda) [Cavalcanti, v.1, p. 34-8;
v.3, p. 63-8; Pires Ferreira, v.1, p. 257-66; Wilson, p. 103-10].
Carolina de Caldas Lins [segunda do nome] e Leonardo Arcoverde de
Albuquerque Cavalcanti foram pais de:
31385 iii-4 luiz de caldas lins, n. c. 1861 no engenho Taquara, f. no Recife. Advogado
formado no Recife em 1886. Casou-se em 01-05-1884, na capela do engenho
Gaipió, com sua prima ambrosina lins cavalcanti [31.385a], n. 01-05-1871
no engenho Gaipió, f. 1981 no Recife, com 110 anos. Filha de Antônia da Silveira
Lins [v. 31.470] e de Ambrósio Machado da Cunha Cavalcanti. Foram pais de:
31388 iv-1 ambrósio caldas lins, n. 14-07-1886 no engenho Sapucagi, f. 1959 no Recife.
Advogado formado no Recife em 1909. Casou-se em primeiras núpcias, no Recife,
com marieta paranhos [31.388a], f. no Recife. Foram pais de:
31389 v-1 Ambrosina Caldas Lins, n. no Recife. Casou-se e teve quatro filhos.
ambrósio caldas lins casou-se em segundas núpcias, no Recife, com guio-
mar octaviano de souza [31.388b], n. 1893 no Recife, f. 30-04-1982 tb. no Re-
cife. Irmã de Maria Izabel Octaviano de Souza, casada com Ralpho Pires Ferreira
[v. Apêndice 3: ralpho pires ferreira | maria izabel octaviano de souza,
33.078]. Filha de Augusto Octaviano de Souza Júnior (n. 03-03-1870 no engenho
Cedro; advogado formado no Recife em 1891; proprietário das usinas Bom Jesus,
no município do Cabo de Santo Agostinho, e Roças Velhas, no município de
Escada; comerciante no Recife) e de Maria Izabel […] Barros. Neta paterna de
título 8 [31.257-31.485] 211
31391 v-2 augusto caldas lins, n. 25-11-1917 no engenho Sapucagi, f. 05-12-1965 no Re-
cife. Médico formado na Faculdade de Medicina do Recife em 1939. Casou-se em
24-01-1948, no Recife, com maria amélia de carvalho lages [mariazinha]
[31.391a], n. 04-04-1929 em Mondim de Pasto, em Portugal. Reside no Recife
(2011). Filha de Antônio Gaspar Lages e de Beatriz Álvares de Carvalho, nascidos
em Portugal e falecidos no Recife. Pais de:
31397 vi-2 jorge octaviano lages lins, n. 06-11-1950 no Recife. Empresário no Recife. Ca-
sou-se em 30-09-1986, no Recife, com maria ângela queiroga peres [31.397a],
n. 17-10-1951 no Recife. Economista. Administradora de empresas.
Filha de Antônio da Rocha Peres [v. 31.531] e de Maria de Lourdes Peres
Queiroga, primos entre si. Neta paterna de Octavio Gonçalves Peres (n. 08-07-1897
em Sirinhaém pe, f. 1851 em Salvador; engenheiro agrônomo) e de Angelina Pirajá
da Silva Rocha (n. 02-08-1898 em Salvador, f. 14-01-1993 tb. em Salvador). Neta
materna de Manoela Gonçalves Peres [Manoelita] e de Silvano Olímpio Queiroga.
Bisneta paterna de Emília Gonçalves da Silva (n. 22-08-1969 no Recife, f. 27-04-
1913 tb. no Recife) e de Gaspar Cavalcanti Peres Campello (n. 1868 no engenho
Anjo, no município de Sirinhaém, f. 29-03-1926 no Recife). Trineta paterna de
Gervásio Gonçalves da Silva (n. 29-05-1821 no Recife, f. 1895 tb. no Recife; advo-
gado formado em Olinda em 1844) e de Maria Michaela Pires Ferreira Santiago (n.
no Recife, f. 13-12-1893 tb. no Recife). Tetraneta de Thereza Júlia Pires Ferreira (n.
28-02-1795 Lisboa, f. 30-09-1873 no Recife) e de João Gonçalves da Silva (n. 22-
10-1788 em Lisboa, f. 25-11-1875 no Recife; comendador; inspetor da Tesouraria
da Fazenda de Pernambuco) [Pires Ferreira, v.1, p. 149-50, 160-1, 163-5].
Jorge Octaviano Lages Lins e Maria Ângela Queiroga Peres não deixam
descendentes.
212
lins
31398 iv-2 luíza de caldas lins, n. 26-10-1891 no engenho Sapucagi. Casou-se com seu
primo leonardo arcoverde filho [31.398a]. Foram pais de três filhos [Pires
Ferreira, v.1, p. 266].
31399 ii-9 teudelina da silveira lins [segunda do nome], n. 01-08-1834 no engenho Ilha de
Flores, no município de Escada, f. 06-10-1903 no Recife. Casou-se com seu primo
francisco de caldas lins [31.399a], n. 10-11-1828 no Rio Formoso, b. 21-12-
1828 na matriz de São José do Rio Formoso, f. 28-11-1897 no Recife. Advogado
formado no Recife em 1850. Senhor dos engenhos Una, Herval, Siqueira e Concei-
ção. Deputado por Pernambuco em 1872-78, 1881-84 e 1886-89. Barão de Araçagi
em 09-11-1867 e 3º visconde do Rio Formoso em 23-02-1887 [v. 33.190].
Irmão de Carolina de Caldas Lins [primeira do nome] [v. 31.355a], casada
com seu primo Marcionilo da Silveria Lins [v. 31.355], cunhado de Francisco de
Caldas Lins, barão de Araçagi e visconde do Rio Formoso. Filho de José Luís de
Caldas Lins (f. 28-10-1879; senhor dos engenhos Una e Perereca) e de Maria
Leopoldina da Rocha Lins. Sobrinho materno de Thereza Maria da Rocha Lins
[v. 31.250], casada com Francisco Pais Barreto [v. 31.209]. Neto paterno de José
Luiz de Caldas Lins (f. 1824; mestre-de-campo) e de Maria Izabel Pais Barreto
[v. 31.248]. Bisneto paterno de José Luiz de Moura e de Francisca Antônia Lins.
Bisneto paterno-materno de Felipe Pais Barreto iii [v. 31.246] e de Maria Izabel
[…] [Moya, v.1, p. 71; v.7, p. 170-4].
Teudelina da Silveira Lins e Francisco de Caldas Lins foram pais de:
31405 iii-1 antônia de caldas lins, n. no Recife. Casou-se no Recife com alfredo corrêa
de oliveira [31.405a], n. no Recife.
Irmão de Maria da Conceição Corrêa de Oliveira (n. 1869 no Recife, f.
01-01-1899 tb. no Recife), casada com Antônio de Sampaio Pires Ferreira (n.
19-01-1853 no engenho Paraíso, no Maranhão, f. 07-12-1853 em Petrópolis rj;
engenheiro de estradas de ferro formado na Universidade de Siracusa, em Nova
York). Filho de João Alfredo Corrêa de Oliveira (presidente da província de São
Paulo; conselheiro do Império; senador do Império em 1877-89 [v. 33.094]) e
título 8 [31.257-31.485] 213
de Maria Eugênia do Rego Barros [v. rego barros, 33.094a]. Neto paterno de
Manoel Corrêa de Oliveira Andrade e de Joana Bezerra, senhores dos engenhos
São João e Itamaracá, em Pernambuco. Neto materno de João Joaquim da Cunha
Rego Barros, 3º barão de Goiana [v. 33.153], e de Manuela de Castro Caldas
[Moya, v.1, p. 196-7, v.4, p. 20-1; Pires Ferreira, v.1, p. 65].
Antônia de Caldas Lins e Alfredo Corrêa de Oliveira foram pais de:
31406 iv-1 Paulo Corrêa de Oliveira. Senhor do engenho Herval, em Barreiros. Casou-se.
31407 iv-2 João Alfredo Corrêa de Oliveira Neto. Médico no Rio de Janeiro. Casou-se.
31408 iv-3 Gumercindo Corrêa de Oliveira. Senhor do engenho Conceição, em Escada.
Casou-se.
31409 iv-4 Manuel Corrêa de Oliveira. Solteiro.
31410 iv-5 Teudelina Corrêa de Oliveira. Solteira.
31411 iv-6 Maria da Conceição Corrêa de Oliveira. Casou-se.
31412 iii-2 teudelina de caldas lins, n. no Recife. Casou-se em primeiras núpcias com
paulo martins de almeida [31.412a], f. 16-11-1884. Advogado formado no
Recife em 1860. Magistrado. Foram pais de:
teudelina de caldas lins casou-se em segundas núpcias, no Recife, com
cirilino pinto de almeida castro [31.412b]. Foram pais de:
31420 iii-3 maria de caldas lins, n. no Recife. Casou-se no Recife com seu primo mar-
cionilo de barros lins [primeiro do nome] [31.420a]. Filho de Florismundo
Marques Lins, 2º barão de Utinga, e de Teudelina de Barros e Silva [v. 33.208].
31421 ii-12 florismundo marques lins [segundo do nome], n. 09-04-1838 no engenho Dina-
mite, no município de Escada, f. 02-09-1895 no Recife. Senhor do engenho Giqui.
214
31422 iii-1 Antônia de Barros Lins, n. 18-06-1858 no município de Escada, f. com meses.
31423 iii-2 Florismundo de Barros Lins, n. 20-09-1859 no município de Escada. Solteiro.
31424 iii-3 Henrique de Barros Lins, n. 01-03-1861 no município de Escada. Casou-se.
31425 iii-4 Anna de Barros Lins, n. 07-09-1862 no município de Escada, f. criança.
31426 iii-5 Henriqueta de Barros Lins, n. 20-11-1863 no município de Escada. Solteira.
31427 iii-6 Francisco de Barros Lins [primeiro do nome], n. 03-03-1865 no município de
Escada. Casou-se.
31428 iii-7 Marcionilo de Barros Lins [primeiro do nome].
31429 iii-8 José Felipe de Barros Lins, n. 26-05-1872 no município de Escada. Casou-se.
florismundo marques lins casou-se em segundas núpcias, em 16-06-1877,
com anna wanderley [31.421b]. Não tiveram filhos, mas adotaram como filha
uma sobrinha de Anna.
31430 iii-7 marcionilo de barros lins [primeiro do nome], n. 1870 no município de Escada
pe. Casou-se no Recife com sua prima maria de caldas lins [31.430a], n. no
Recife. Filha de Teudelina da Silveira Lins e de Francisco de Caldas Lins, barão
de Araçagi e visconde do Rio Formoso [v. 33.190]. Foram pais de:
31434 iv-1 josé marcionilo de barros lins, n. no Recife. Casou-se no Recife com sua prima
alice martins de almeida [31.434a]. Filha de Francisco Martins de Almeida [v.
31.414] e de Amélia de Jesus Pais de Mello. Neta de Paulo Martins de Almeida e
de Teudelina de Caldas Lins [v. 31.412]. Foram pais de:
título 8 [31.257-31.485] 215
31444 v-2 maria alice de barros lins, n. no Recife. Casou-se no Recife com seu primo
francisco corrêa de araújo [31.444a]. Filho de Belmino Corrêa de Araújo e
de […]. Neto paterno de Antônio Francisco Correia de Araújo e de Maria Lins.
Foram pais de:
31448 ii-13 antônia da silveira lins [primeira do nome], n. 28-10-1840 no engenho Mata-
piruma, na freguesia de Escada. Casou-se em 28-07-1861, no engenho Matapiruma,
com ambrósio machado da cunha cavalcanti [31.448a], n. 07-10-1830 no
engenho Laranjeiras, na freguesia de Ipioca, em Alagoas, f. 04-04-1897. Advogado
formado no Recife em 1852. Senhor dos engenhos Arandu de Baixo e Gaipió. Chefe
político republicano em Pernambuco. Filho de Manuel Cavalcanti de Albuquerque.
Foram pais de:
referências
lins
auler, Guilherme. Os Utinga: Filhos, netos e bisnetos do senhor do Engenho Matapiruma. Recife: Museu do
Açúcar/Instituto do Açúcar e do Álcool, 1963. 82 p.
barata, Carlos Eduardo. Presidentes do Senado no império. Brasília: Senado Federal, 1997.
carvalho, Abimael Clementino Ferreira de. Família Coelho Rodrigues: Passado e presente. Fortaleza: Imprensa
Oficial do Ceará, 1987.
cavalcanti, Ambrósio Machado da Cunha. Lembranças e apontamentos para meus filhos. Manuscrito.
cavalcanti, Orlando. Gente de Pernambuco. v. 1 e 3. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico
Pernambucano; Universitária ufpe, 1994 e 2000. [edição póstuma]
fonseca, Zilda. Desbravadores da capitania de Pernambuco, seus descendentes, suas sesmarias. Recife: Univer-
sitária ufpe, 2003.
lins, Fernando Loyo de Meira. Catálogo genealógico e bio-iconográfico de Antônio Marques da Costa Soares e sua
descendência: Mito e realidade. Org. Yony Sampaio. t. 1. Recife: Instituto Arqueológico, Histórico
e Geográfico Pernambucano; Nectar [Núcleo de Empreendimentos em Ciências, Tecnologia
e Artes], 2007.
moya, Salvador de [org.]. Anuário genealógico brasileiro. v. 1, 3, 4, 5, 7, 9. São Paulo: Instituto Genealógico
Brasileiro, 1939-1948.
oliveira lima, Manuel. Memórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1937. 120 p.
pais barreto, Carlos Xavier. Os primitivos colonizadores nordestinos e seus descendentes. Rio de Janeiro: Melso,
1960.
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 2: São Paulo:
Corrêa do Lago, 1992; v. 3, t. 1 e t. 2: São Paulo: Corrêa do Lago, 1993; v. 4: São Paulo: Corrêa do
Lago, 1990; v. 5: São Paulo: Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba, 2008.
rheingantz, Carlos g. Titulares do Império. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional; Ministério da Justiça e
Negócios Interiores, 1960.
souza leão filho, j. de. O Barão de Vila Bela: Apontamentos históricos/genealógicos. Rio de Janeiro: Edição
do Autor, 1968.
wilson, Luís. Minha cidade, minha saudade: Rio Branco (Arcoverde). Reminiscências e notas para a sua história.
Recife: Centro de Estudos de História Municipal, 1983.
Título 9
peres campello
Rua Primeiro de Março. O patrimônio do francês Joseph Isidore Burle, casado
com a recifense Maria Joaquina Peres Campello, desenvolveu-se no florescente
comércio do Recife na segunda metade do século xix [v. 31.505].
31486 josé peres campello [primeiro do nome], n. em Viana do Castelo, em Portugal, f. no Recife.
Chegou à capitania de Pernambuco por volta de 1680, com seu primo Antônio
Rodrigues Campello [v. 31.544]. Deles se originaram duas famílias conhecidas
em Pernambuco, uma Peres, dos descendentes de José Peres Campello, e outra,
Campello, dos descendentes de Antônio Rodrigues Campello.
José Peres Campello [primeiro do nome], negociante e senhor do engenho
Peres, serviu na Câmara do Recife. Tenente-coronel de ordenanças de um dos regi-
mentos do Recife em 1716. Familiar do Santo Ofício. Irmão da Ordem Terceira de
São Francisco em 10 de julho de 1695. Juiz da Irmandade do Sacramento da matriz
do Corpo Santo do Recife em 1732. Filho de José Peres (n. em Santiago, termo de
Barcelos; sargento da guarnição da fortaleza da Barra de Viana do Castelo) e de
Maria Domingues (n. em Viana do Castelo; irmã de Natália Domingues, casada
com Manoel Rodrigues, pais de Antônio Rodrigues Campello [v. 31.544]).
Casou-se no Recife com catharina da rocha de barros [31.486a], n. no
Recife. Irmã de Ignacia de Barros Rego, casada com Antônio Rodrigues Campello
[v. 31.544]. Filha de Francisco Rebello de Barros (n. na vila de Caminha, em Portu-
gal, e residente no Recife; capitão; tesoureiro da Junta do Comércio do Recife) e de
Maria da Rocha (n. em Viana do Castelo) [Borges da Fonseca, v.1, p. 55-6, 171-9;
Jaboatão, p. 406-7; Gonsalves de Mello, 1981, p. 191-2; Martins, v.2, p. 668-9].
José Peres Campello [primeiro do nome] e Catharina da Rocha de Barros
foram pais de:
31487 i-1 José Peres Campello [segundo do nome], n. no Recife. Religioso da Ordem de N.
Sa do Monte do Carmo da Província da Observância.
31488 i-2 Thomé Peres Campello, f. moço.
31489 i-3 Maria da Rocha Campello [primeira do nome].
31490 i-3 maria da rocha campello [primeira do nome], n. no Recife. Casou-se no Recife
com miguel gomes correia [31.490a]. Coronel de ordenanças. Familiar do Santo
Oficio. Cavaleiro fidalgo da Casa Real. Filho de Miguel Correia Gomes (n. no
Porto, f. no Recife; escrivão da Fazenda Real de Pernambuco; coronel; cavaleiro
222
31491 ii-1 José Eugênio Peres Campello [primeiro do nome], f. com meses.
31492 ii-2 Josepha da Rocha Campello. Casou-se?
31493 ii-3 Catharina da Rocha Campello. Casou-se?
31494 ii-4 Maria da Rocha Campello [segunda do nome]. Casou-se?
31495 ii-5 José Eugênio Peres Campello [segundo nome].
31496 ii-5 josé eugênio peres campello [segundo do nome], n. no Recife. Escrivão da
Fazenda Real de Pernambuco. Cavaleiro fidalgo da Casa Real. Casou-se com an-
tônia francisca joaquina de mello [31.496a]. Filha de João Pais Barreto (sexto
senhor do morgado do Cabo pe; capitão-mor do Cabo) [v. 31.203] e de Manoela
Luzia de Mello. Foram pais de:
31498 iii-1 josé peres campello [terceiro do nome], n. no Recife, f. tb. no Recife. Casou-se
com maria antônia […] barreto [31.498a], n. no Recife. Foram pais de:
31500 iv-1 josé peres campello [quarto do nome] [josé peres], n. no Recife, f. 1823 tb. no
Recife. Brigadeiro ajudante-de-ordens do governo de Pernambuco. Comandante
da fortaleza do Brum, no Recife. Participou da Revolução Pernambucana de 1817,
tendo sido preso e remetido para a fortaleza de São Pedro, em Salvador, na Bahia.
Posteriormente recuperou todas as suas honras, empregos e rendimentos. Cavaleiro
do Hábito de Avis. Casou-se com maria da penha torres [31.500a] [Lins, t.1,
p. 72-3; Pereira da Costa, p. 111-2]. Foram pais de:
31504 v-1 maria peres campello [dondon]. Casou-se com […] navarre [31.504a], n. na
França. Radicou-se em Pernambuco por um período de quinze anos, entre 1835 e
título 9 [31.486-31.543] 223
31508 vi-1 anna peres campello jacome da gama, n. c. 1815 no Recife; estava viva em
06-11-1868, quando do falecimento de seu filho Apolônio. Casou-se no Recife
com galdino de oliveira jacome [31.508a] [Paraíso Neto, p. 189, 192]. Foram
pais de:
31509 vii-1 Apolônio Peres Campello Jacome da Gama, n. 09-02-1831 no Recife, f. 06-11-
1868 tb. no Recife. Tenente-coronel. Comandante do 2º Batalhão de Voluntários
da Pátria, de Pernambuco, na Guerra do Paraguai [Paraíso Neto, p. 189-92].
31510 vii-2 Manoel Peres Campello Jacome da Gama.
31511 vii-2 manoel peres campello jacome da gama, n. no Recife. Senhor dos engenhos
Água Fria e Anjo, no município de Sirinhaém pe [1861]. Casou-se com luíza
cavalcanti [31.511a]. Foram pais de:
31513 viii-1 gaspar cavalcanti peres campello, n. 1868 no engenho Anjo, f. 29-03-1926
peres campello
gaspar cavalcanti peres campello casou-se em segundas núpcias com
anna rita de a. uchôa cavalcanti [31.513b], n. em Recife. Filha de José Fran-
cisco de Uchôa Cavalcanti (advogado formado no Recife em 1867; magistrado;
desembargador em Pernambuco). Foram pais de:
31535 xi-2 maria ângela queiroga peres, n. 17-10-1951 no Recife. Economista. Adminis-
tradora de empresas. Casou-se em 30-09-1983, no Recife, com jorge octaviano
lages lins [31.535a], n. 06-11-1950 no Recife. Empresário [v. 31.397]. Filho de
Augusto Caldas Lins e de Maria Amélia de Carvalho Lages [Mariazinha]. s/g
Poema e soneto onímodo, 2006. Historiografia: Memória da Sé, 1974; 2. ed. 1999
peres campello
31541 xi-2 maria fernanda tourinho peres, n. 26-10-1970 em Salvador. Médica formada
em Salvador. Professora de epidemiologia da Universidade de São Paulo. Casou-se
em São Paulo com moacyr ayres novaes filho [31.541a], n. em Itajaí sc. Fez
graduação, mestrado e doutorado em filosofia na Universidade de São Paulo, onde
é professor de história da filosofia medieval. Pais de:
referências
peres campello
borges da fonseca, Antônio José Victoriano. Nobiliarchia pernambucana. 2 v. Annaes da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, v. 47 [v. 1, 1925]; v. 48 [v. 2, 1926], 1935.
galvão, Tácito Luiz Cordeiro. A casa de Matary e seus descendentes. Prefácio de Frederico Pernambucano de
Mello. Recife: Edições Bagaço, 2011.
gonsalves de mello, José Antonio. Nobres e mascates na Câmara do Recife – 1713-1738. Revista do
Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Recife, v. 53, 1981.
jaboatão, Antônio de Santa Maria [frei]. Catálogo genealógico das principais famílias. Revista do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, t. 52, parte 1, 1889.
lins, Fernando Loyo de Meira. Catálogo genealógico e bio-iconográfico de Antônio Marques da Costa Soares e
sua descendência: Mito e realidade. Org. Yony Sampaio. t. 1, 2. Recife: Instituto Arqueológico,
Histórico e Geográfico Pernambucano; Nectar [Núcleo de Empreendimentos em Ciências,
Tecnologia e Artes], 2007.
martins, Joaquim Dias [padre] [1853]. Os mártires pernambucanos, victimas da liberdade nas duas revoluções
ensaiadas em 1710 e 1817. v. 1, 2. Recife: Assembleia Legislativa de Pernambuco [1972]. [fac-
símile da edição original]
moya, Salvador de [org.]. Anuário genealógico brasileiro. 10 v. São Paulo: Instituto Genealógico Brasileiro,
1939-1948.
paraíso neto, j. f. Prisco. Descendência de José Vicente Gonçalves Tourinho. Salvador, [s/d] 1977. 107 p.
pereira da costa, f. a [1882]. Dicionário biográfico de pernambucanos célebres. Recife: Prefeitura do Recife,
Secretaria de Educação e Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1982. Col. Recife
41. [fac-símile da edição original]
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 5: São Paulo:
Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba, 2008.
vaughan, Raimundo Bandeira. Árvore genealógica das famílias Burle e Dubeux no Brasil. Rio de Janeiro,
1957.
Título 10
rodrigues campello
Santo Antão, cidade da Vitória. Antiga freguesia de Santo Antão, Vitória foi
desmembrada do município de Olinda. Virgínio Rodrigues Campello [filho] era
o senhor do engenho Canha, localizado em Santo Antão [v. 31.578].
31544 antônio rodrigues campello [primeiro do nome], n. em Viana do Castelo, Portugal, f.
1741 no Recife. Chegou à capitania de Pernambuco lá pelos anos de 1680, com
seu primo José Peres Campello [v. 31.486]. Deles se originaram duas famílias co-
nhecidas em Pernambuco: a família campello, descendente de Antônio Rodrigues
Campello, e a família peres, descendente de José Peres Campello.
Em 1694 Antônio Rodrigues Campello [primeiro do nome] era “mercador
de negócios” e “homem de negócios”. Em 1715 era senhor do engenho More-
nos, que depois trocou pelo engenho da Torre, no Recife. Capitão de ordenanças
do Recife em 1694, chegando a sargento-mor em 1723. Vereador da Câmara de
Olinda e do Recife. Familiar do Santo Ofício em 1695. Irmão da Ordem Terceira
de São Francisco do Recife em 05-07-1695. Filho de Manoel Rodrigues (n. em
Refoios, na freguesia de Santa Eulália de Ponte de Lima, em Portugal; alfaiate) e
de Natália Domingues (n. em Viana do Castelo; irmã de Maria Domingues, que,
em suas segundas núpcias, casou-se com José Peres [v. 31.486]).
Casou-se no Recife com ignacia de barros rego [31.544a], n. no Re-
cife. Irmã de Catharina da Rocha de Barros (casada com José Peres Campello [v.
31.486]). Filha de Francisco Rebello de Barros (n. na vila de Caminha, em Portugal;
residente no Recife; capitão; tesoureiro da Junta do Comércio do Recife) e de Maria
da Rocha (n. em Viana do Castelo) [Borges da Fonseca, v.1, p. 53-6; Calmon, v.2, p.
668-9; Costa, p. 165; Gonsalves de Mello, 1981, p. 160-1; Jaboatão, p. 406-7].
Antônio Rodrigues Campello [primeiro do nome] e Ignacia de Barros
Rego foram pais de:
31545 i-1 Antônio Rodrigues Campello [segundo do nome], n. no Recife, f. em Roma. Re-
ligioso carmelita.
31546 i-2 João Rodrigues Campello, n. no Recife, f. em Salvador. Iniciou seus estudos no
Recife. Advogado formado em Coimbra. Juiz de fora nas vilas de Campos de
Ourique e de Feyra, em Portugal. Ouvidor-geral e corregedor na capitania de São
Paulo. Desembargador da Relação da Bahia e da Relação do Porto, em Portugal
[c. 1750]. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou-se por duas vezes, mas não deixou
descendência [Costa, p. 165; Couto, p. 406; Jaboatão, p. 406].
232
31548 i-4 Felipe Rodrigues Campello [primeiro do nome], n. no Recife. Clérigo presbítero.
31549 i-5 Florência Rodrigues Campello.
31550 i-6 Catharina Rodrigues Campello.
31559 ii-2 virgínio rodrigues campello [“Mato Grosso”], n. no Recife, f. 1749 tb. no
Recife, ao separar uma briga entre soldados. Capitão de auxiliares da praça do
Recife. Negociante. Senhor do engenho da Torre.
Casou-se com francisca thereza de jesus barros [31.559a]. Filha de
Manoel Carneiro Leão (b. 28-10-1685 na freguesia de São Tiago de Carvalhosa,
no Porto [Livro 2, m2, fl. 68v.]; emigrou para Pernambuco, tornando-se um dos
patriarcas dos Carneiro Leão no Brasil; adquiriu terras do antigo engenho Carnijó,
que se encontrava abandonado desde a invasão holandesa; deixou larga descen-
dência) e de Rosa [Rita?] Maria de Barros [Ana Maria de Barros Alvéolo Teles]
(n. no Porto, descendente da família Barros Barreto, de abastados proprietários de
engenho em Pernambuco). Neta paterna de Francisco Carneiro [Leão] (b. 20-11-
1650 no Porto – Livro de batismo 2, m2, fl. 11, de São Tiago de Carvalhosa) e de
Luíza Barbosa (b. 05-03-1662 na freguesia de São Tiago de Carvalhosa – Livro
2, m2, fl. 17v.). Neta materna de Ignacio de Barros (n. no Minho; capitão) e de
título 10 [31.544-31.582] 233
Innocencia Telles de Menezes [Borges da Fonseca, v.1, p. 54-5, 150; v.2, p. 272;
Cavalcanti, 1975, p. 30, 50; Martins, p. 113].
Virgínio Rodrigues Campello [“Mato Grosso”] e Francisca Thereza de
Jesus Barros foram pais de:
31564 iii-1 manoel thomaz rodrigues campello [primeiro do nome] [manoel thomaz
campello] , n. 1742 no Recife. Senhor do engenho da Torre, no Recife. Casou-se
com francisca margarida diniz bandeira [31.564a]. Filha de Domingos Fer-
nandes de Souza Bandeira e de Maria Diniz Bandeira [Cavalcanti, 1975, p. 51].
Foram pais de:
31566 iv-1 manoel rodrigues campello [segundo do nome], n. 1765 no Recife. Casou-se
com sua prima maria do monte diniz bandeira [31.566a]. Foram pais de:
31568 v-1 manoel thomaz rodrigues campello [segundo do nome], n. 1802 no municí-
pio de Rio Formoso pe, f. 02-02-1872 na freguesia de Igarassu pe. Comerciante.
Senhor do engenho da Torre. Coronel da Guarda Nacional. Vice-presidente e
presidente da província de Pernambuco em 1865. Comendador da Ordem de
Cristo. Oficial da Ordem da Rosa. Primeiro barão do Rio Formoso em 02-12-1854
[v. 33.188].
Casou-se em 21-05-1826 na capela do engenho da Torre, freguesia da
matriz da Virgem [matriz da Boa Vista, Livro 1, fl. 230], com francisca de paula
pires ferreira [31.568a], n. 1804 em Lisboa, f. na freguesia de Igarassu. Filha de
Gervásio Pires Ferreira (n. 26-06-1765 na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves,
no Recife, f. 09-03-1836 na freguesia da Boa Vista, tb. no Recife) [v. 30.023] e de
Genoveva Perpétua de Jesus Caldas (n. 03-01-1775 em Lisboa, f. 05-04-1846 na
freguesia da Boa Vista, no Recife) [Pires Ferreira, v.1, p. 141-6, 229-30].
Manoel Thomaz Rodrigues Campello, 1o barão do Rio Formoso, e Fran-
cisca de Paula Pires Ferreira foram pais de:
234
31577 vi-7 joaquim pires rodrigues campello, n. 1838 no Recife, f. tb. no Recife. Comer-
ciante. Casou-se em 03-05-1879, no Recife, com anna rodrigues do amaral
[31.577a]. Irmã de Alexandre Garcia do Amaral, com quem residiu em Olinda no
fim da vida. Filha de José Francisco do Amaral e de Maria […]. s/g
31578 iii-2 virgínio rodrigues campello [filho], n. 1746 no Recife, f. 1813. Senhor do
engenho Canha, no município de Santo Antão, comarca de Vitória. Casou-se
em 1773, no Recife, com sua prima rita josepha de jesus [31.578a], n. 1756 no
Recife, f. 1839.
31579 iii-3 joaquim josé rodrigues campello, n. no Recife. Casou-se com maria do carmo
bezerra [31.579a].
31580 iii-4 rosa maria rodrigues campello [segunda do nome], n. no Recife. Casou-se
com josé mendes da silva pais [31.580a] [Costa, p. 166].
31581 i-5 florência rodrigues campello, n. no Recife. Casou-se com josé rodrigues
colaço [31.581a].
31582 i-6 catharina rodrigues campello, n. no Recife. Casou-se com julião da costa
de aguiar [31.582a].
235
referências
Título 10 – Rodrigues Campello
borges da fonseca, Antônio José Victoriano. Nobiliarchia pernambucana. 2 v. Annaes da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, v. 47 [v. 1, 1925]; v. 48 [v. 2, 1926], 1935.
calmon, Pedro. Introdução e notas ao “Catálogo genealógico das principais famílias”, de Frei Jaboatão. v. 2. Salva-
dor: Empresa Gráfica da Bahia, 1985.
cavalcanti, Orlando. Retrospecto: Algo sobre a família brasileira Carneiro Leão. Alocuções. José Bonifácio. Notas.
2. ed. Recife: Gráf. Mousinho, 1975.
costa, Afonso. Genealogia baiana. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro: Im-
prensa Nacional, v. 191, abril-junho de 1947.
couto, Domingos Loreto [1904]. Desagravos do Brasil e glórias de Pernambuco. Recife: Fundação de Cultura
Cidade do Recife, 1981. Col. Recife 11. [fac-símile em 1 volume da edição original]
gonsalves de mello, José Antonio. Nobres e mascates na Câmara do Recife – 1713-1738. Revista do
Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, Recife, v. 53, 1981.
jaboatão, Antônio de Santa Maria [frei]. Catálogo genealógico das principais famílias. Revista do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, t. 52, parte 1, 1889.
martins, Joaquim Dias [padre] [1853]. Os mártires pernambucanos, victimas da liberdade nas duas revoluções
ensaiadas em 1710 e 1817. Recife: Assembleia Legislativa de Pernambuco [1972]. [fac-símile da
edição original]
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 2: São Paulo:
Corrêa do Lago, 1992; v. 3, t. 1 e t. 2: São Paulo: Corrêa do Lago, 1993; v. 4: São Paulo: Corrêa do
Lago, 1990; v. 5: São Paulo: Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba, 2008.
Título 11
carneiro da cunha
Rua do Imperador na segunda metade do século xix. Antero Vieira da Cunha,
barão de Araripe, casado com sua prima e cunhada Antônia de Morais Vieira
da Cunha, era proprietário de um belíssimo sobrado nesta rua do Recife [v.
31.958].
31583 joão carneiro de mariz, n. na Vila do Conde, comarca de Barcelos, província do Minho, em
Portugal, f. 1636 nas mãos dos holandeses, na freguesia de São Miguel de Ipojuca
pe, onde morava. Dele descendem os Carneiro da Cunha de Pernambuco. Irmão
de José Carneiro da Costa. Filho de Francisco Carneiro de Mariz. Casou-se na fre-
guesia de São Miguel de Ipojuca com sua prima maria coresma […] [31.583a].
Filha de Pedro Alves Carneiro e de Maria Velha Ferreira [Barata, Cunha Bueno,
t.1, v.1, p. 647-50; Borges da Fonseca, v.1, p. 197-204; Cavalcanti, v.2, p. 136-7].
Foram pais de:
31588 i-2 manoel carneiro de mariz, n. 1607 na freguesia de Ipojuca, f. 1654 no Recife.
Senhor do engenho de São Sebastião, na freguesia da Várzea, no Recife. No ano
de 1654, depois da expulsão dos holandeses, servia em Olinda, como juiz ordinário.
Casou-se com cosma da cunha de andrada [31.588a]. Filha de Pedro da Cunha
de Andrada (coronel de ordenanças de Pernambuco em 1630; moço fidalgo da
Casa Real de Portugal). Foram pais de:
31591 ii-1 joão carneiro da cunha [primeiro do nome]. Casou-se com sua prima anna
carneiro de mesquita [31.591a]. Filha de Úrsula Carneiro de Mariz e de Paulo
Carvalho de Mesquita. Deixaram descendência.
31592 ii-2 manoel carneiro da cunha [primeiro do nome], n. no Recife, f. 1712 tb. no
Recife. Capitão-mor da Várzea, no Recife. Coronel de ordenanças na cidade de
Olinda. Provedor da Santa Casa de Misericórdia. Senhor do engenho do Brum,
240
31596 iii-1 miguel carneiro da cunha. Coronel de cavalaria. Casou-se em primeiras núpcias
com francisca cavalcanti [31.596a]. Filha de Jerônimo Cavalcanti de Albu-
querque Lacerda (capitão-mor da capitania de Itamaracá pe; fidalgo cavaleiro da
Casa Real) e de Catharina de Vasconcellos. s/g
miguel carneiro da cunha casou-se em segundas núpcias com […]
[31.596b]. s/g
31597 iii-2 joão carneiro da cunha [segundo do nome], n. 13-10-1692 na freguesia da
Várzea, no Recife, f. 01-06-1770 no engenho do Espírito Santo e Santa Luzia
de Araripe, em Pernambuco. Vereador de Olinda. Capitão-mor da Várzea, no
Recife. Capitão-mor da vila de Igarassu. Familiar do Santo Ofício. Borges da
Fonseca [1718-1786] afirma que foi o capitão-mor João Carneiro da Cunha –
“homem inteligente nas genealogias” – quem o persuadiu a fazer “algum livro”,
conselho que resultaria na Nobiliarchia pernambucana, a importantíssima obra
genealógica de Borges da Fonseca. [Borges da Fonseca, v.1, p. 7, 201-2; Couto,
1904, v.1, p. 95]. Casou-se na vila de Igarassu com antônia da cunha souto
mayor [31.597a]. Filha de Gonçalo Novo de Brito (senhor do engenho do Espí-
rito Santo e Santa Luzia de Araripe) e de Cosma da Cunha de Andrada [segunda
do nome].
João Carneiro da Cunha [segundo do nome] e Antônia da Cunha Souto
Mayor foram pais de:
título 11 [31.583-31.958] 241
31606 i-1 francisco carneiro da costa. Casou-se com ana da costa [31.606a]. Deixa-
ram descendência.
31607 i-3 úrsula carneiro de mariz. Casou-se com paulo carvalho de mesquita
[31.607a]. Deixaram descendência.
capítulo 1
31608 iv-3 francisco xavier carneiro da cunha, n. 1719 na Vargem, no Recife, f. 23-02-
1763. Capitão-mor da vila de Igarassu. Familiar do Santo Ofício [1754]. Casou-se
em 21-01-1748 com maria margarida do sacramento [31.608a]. Filha de
Roque Antunes Correia (capitão-mor do Recife; senhor dos engenhos Giguiá e
Bertioga; cavaleiro da Ordem de Cristo; familiar do Santo Ofício) e de Ignacia
Rosa Thenório. Foram pais de:
31609 v-1 Manoel Xavier Carneiro da Cunha, n. 28-06-1755 na Várzea, no Recife. Casou-se?
31610 v-2 Francisco Xavier Carneiro da Cunha [filho].
francisco
xavier carneiro da cunha [filho] casou-se em segundas núpcias
com maria victorina de andrade [31.611b]. Foram pais de:
31632 vii-1 francisco joão carneiro da cunha, f. 15-06-1872 no Recife. Casou-se com
hermínia poppe da silva [31.632a]. Filha de José Antônio Alves da Silva.
31633 vii-2 maria petronilha carneiro da cunha, f. no Recife. Casou-se com josé ca-
melo do rego barros [31.633a], n. 1810 no Recife, f. 1891 tb. no Recife [v. rego
barros, 30.890]. Filho de João do Rego Barros e de Helena Pessoa de Mello.
31634 vii-3 marianno xavier carneiro da cunha, n. ??-05-1824 no Recife, f. 28-07-1870
tb. no Recife. Agricultor, proprietário dos engenhos Caxangá e Mangueira, no
município da Gameleira. Coronel. Oficial da Imperial Ordem da Rosa em 16-09-
1866. Casou-se em primeiras núpcias, em 1844, com amália honória velloso
da silveira [31.634a], n. no Recife, f. tb. no Recife, de parto. Foram pais de:
manha. Tabelião no Recife. Casou-se no Recife com anna […] [31.644a], n. 02-
03-1845 no Recife, f. 12-04-1912 tb. no Recife.
31645 viii-2 maria honória velloso da silveira carneiro da cunha [mariquinhas], n.
03-08-1848 na casa-grande do engenho Caxangá, no município de Gameleira, f. 02-
07-1909 no Recife. Casou-se no Recife com josé julião regueira pinto de souza
[31.645a], n. 1836, f. 16-09-1899 no Recife. Filho de Antônio Germano Regueira
Pinto de Souza e de Georgina Pereira dos Santos [Pires Ferreira, v.1, p. 311].
31646 viii-3 delphina velloso da silveira carneiro da cunha, n. 1849 na casa-grande
do engenho Caxangá, no município de Gameleira, f. 1880 no Recife. Casou-se no
Recife com joão duarte [31.646a], n. 1845 no Recife, f. 1902 tb. no Recife. Irmão
de Olegária Adelaide Gama Duarte (n.1827 no Recife, f. 1915 tb. no Recife; sogra
de José Marianno Carneiro da Cunha) [v. 31.647].
31647 viii-4 josé marianno carneiro da cunha, n. 08-08-1850 na casa-grande do engenho
Caxangá, no distrito de Ribeirão, na época pertencente ao município de Gameleira,
f. 08-06-1912 no Rio de Janeiro. Seu corpo embalsamado foi transportado para o
Recife, onde foi sepultado. José Marianno passou a infância e a adolescência em
engenhos; o ambiente, bem como a estrutura das casas-grandes e das senzalas, em
muito o influenciaram.
Foi para o Recife cursar direito, onde encontra Joaquim Nabuco [v. 32.442].
Forma-se em 1870 e logo se identifica com o movimento abolicionista, que se alas-
trava entre as camadas populares e nos meios políticos e intelectuais. José Marianno
funda no Recife o jornal A Província, que defendia a libertação dos escravos. De-
putado à Assembleia Geral por Pernambuco [1878-85]. Deputado sob o governo
monárquico [1886-89]. Deputado sob o governo republicano, sendo eleito para a
primeira legislatura, para a segunda (embora se achasse preso, implicado na Revolta
de 1893) e para a terceira [1897-99]. Após o falecimento de sua esposa, dona
Olegarinha, afasta-se das lutas políticas. Em 1899 é presenteado com um cartório
de títulos e documentos pelo presidente Rodrigues Alves, na Rua do Rosário, no
Rio de Janeiro [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1, p. 647-50; Bevilaqua, v.1, p. 194].
Heroi da Abolição e tribuno idolatrado pelo povo pernambucano.
José Marianno Carneiro da Cunha casou-se no Recife com sua prima
olegária adelaide da costa gama [olegarinha, olegária marianno]
[31.647a], n. no Recife, f. 24-04-1898. Filha de Olegária Adelaide Gama Duarte
(n. 1827 no Recife, f. 1915 tb. no Recife). Sobrinha de João Duarte, casado com
Delphina Velloso da Silveira Carneiro da Cunha, irmã de José Marianno Carneiro
da Cunha.
Dona Olegarinha teve papel marcante na vida do marido nas lutas pela
abolição da escravatura em Pernambuco. Por sua dedicação à causa abolicionista,
246
era chamada “mãe dos pobres”, “mãe do povo” e “mãe dos escravos”. Sempre protegia
carneiro da cunha
31653 ix-2 josé marianno carneiro da cunha filho [primeiro do nome], n. 13-04-1881
no Poço da Panela, no Recife, f. 05-06-1946 no Rio de Janeiro. Médico formado
na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1928 construiu no bairro Jardim
Botânico, no Rio de Janeiro, uma mansão neocolonial a que deu o nome de “Solar
de Monjope”, inspirando-se no nome do engenho de Monjope, da freguesia de
Igarassu, em Pernambuco. O engenho de Monjope, construído em 1550, no tempo
das capitanias hereditárias, foi adquirido pelos Carneiro da Cunha no século xix.
O Solar de Monjope foi demolido antes de ficar velho, em 1973.
José Marianno Carneiro da Cunha Filho [primeiro do nome] casou-se em
09-07-1908, no Rio de Janeiro, com violeta siciliano [31.653a], n. 08-06-1888
em Piracicaba sp, f. 1973 no Rio de Janeiro. Filha de Alexandre Vicenzo Siciliano
(n. 17-05-1860 em San Nicola Arcella, província de Cosenza, na Itália, f. 19-02-
1923 no Rio de Janeiro, s. no cemitério da Consolação, em São Paulo; empresário;
comendador; grande oficial da Ordem da Coroa da Itália; condecorado por s. m.
o rei Vítor Emanuel iii; agraciado em 05-08-1916 por s. s. o papa Benedito xv
com o título de conde Siciliano) e de Laura de Mello Coelho (n. 18-05-1858 em
Campinas, f. 28-05-1918 em São Paulo). Neta paterna de Biagio Caetano Siciliano
e de Tereza Alario. Neta materna de João Frutuoso Coelho e de Anna Maria Fer-
raz. A família do conde Siciliano se entrelaçou com a família do barão de Studart
título 11 [31.583-31.958] 247
31657 x-1 josé marianno carneiro da cunha neto [zezinho], n. 09-10-1910 no Rio de Ja-
neiro, f. 15-09-1987 tb. no Rio de Janeiro. Casou-se em 10-01-1948, no Rio de
Janeiro, com sylvia gueiros furtado [31.657a], n. 22-01-1926 em Garanhuns
pe. Filha de Soriano de Carvalho Furtado e de Anália Gueiros. Pais de:
31661 xi-1 josé marianno carneiro da cunha filho [segundo do nome] [tito], n. 14-02-
1952 no Rio de Janeiro. Casou-se no Rio de Janeiro com ângela martins costa
paiva [31.661a], n. 27-10-1955 no Rio de Janeiro. Filha de Oswaldo Cruz Paiva
e de Célia Martins Costa. Pais de:
31663 xi-2 cláudia violeta marianno carneiro da cunha, n. 16-04-1954 no Rio de Janeiro.
Casou-se com laurent mathysen-gerst [31.663a], n. 14-07-1956. Pais de:
31666 xi-3 sylvia laura marianno carneiro da cunha, n. 10-07-1963 no Rio de Janeiro.
Casou-se com alexander horton hamilton [31.666a], n. 23-04-1954. Filho
de William Alexander Hamilton e de Evelyn Pozzi. Pais de:
31671 xi-1 glória marianno carneiro da cunha, n. 19-06-1938 no Rio de Janeiro. Ca-
sou-se em primeiras núpcias em 05-05-1955, em São Paulo, com marco antônio
goulart [31.671a]. Filho de Alderico Guimarães Goulart. Pais de:
glória
marianno carneiro da cunha casou-se em segundas núpcias com
gian domenico sabatini [31.671b]. Pais de:
cláudio
marianno carneiro da cunha casou-se em segundas núpcias com
maria lúcia silveira de castro [31.674b]. Pais de:
Pestalozzi, no Recife. Com o falecimento de sua mãe, dona Olegarinha, foi muito
jovem para o Rio de Janeiro, com o pai e os irmãos. Olegário Marianno, poeta
simbolista, foi um dos mais jovens literatos a entrar para a Academia Brasileira
de Letras – tinha 37 anos. Deixou grande obra literária [Academia Brasileira de
Letras]. Diplomata. Casou-se no Rio de Janeiro com maria clara de saboya
albuquerque [31.677a], n. 25-05-1893 em Natal, f. no Rio de Janeiro. Tiveram
uma filha que faleceu criança.
31678 viii-5 marianno xavier carneiro da cunha júnior [marianinho, tio maninho], n.
1855 no Recife. Casou-se com rita de cássia siqueira cavalcanti [31.678a].
Filha de Manoel Bezerra de Siqueira Cavalcanti e de Clara Maria […] [Pires
Ferreira, v.1, p. 310-1]. Foram pais de:
31682 ix-2 marianno de siqueira carneiro da cunha. Casou-se com julieta de siqueira
brito [31.682a]. Filha de João Xavier de Siqueira Brito (coronel; comendador) e
de Carlota Carolina de Siqueira Cavalcanti. Neta materna de Antônio de Siqueira
Cavalcanti e de Carolina Libânia […] [Cavalcanti, 2000, v.3, p. 210-2].
31683 ix-3 altino de siqueira carneiro da cunha. Casou-se com angelina siqueira
brito [31.683a]. Filha de João Xavier de Siqueira Brito e de Carlota Carolina de
Siqueira Cavalcanti.
31688 ix-2 caio carneiro da cunha [primeiro do nome], n. 30-11-1882 no Recife, f. 26-02-
carneiro da cunha
31689 x-1 Julieta Carneiro da Cunha, n. 21-12-1906 no Rio de Janeiro, f. 26-02-1913 tb. no
Rio de Janeiro.
31690 x-2 Laura Carneiro da Cunha.
31691 x-3 Maria Georgina Carneiro da Cunha [primeira do nome], n. 20-12-1908 no Rio
de Janeiro, f. 22-09-1909 tb. no Rio de Janeiro.
31692 x-4 Maria Georgina Carneiro da Cunha [segunda do nome], n. 14-04-1910 no Rio
de Janeiro, f. 17-07-1923 tb. no Rio de Janeiro.
31693 x-5 Lupe Marianna Carneiro da Cunha, n. 07-05-1912 no Rio de Janeiro, f. tb. no Rio
de Janeiro.
31694 x-6 Julieta Olegária Carneiro da Cunha, n. 08-06-1913 no Rio de Janeiro (posterior-
mente ao falecimento do pai, Caio), f. 08-11-1914 tb. no Rio de Janeiro.
31695 x-2 laura carneiro da cunha, n. 18-12-1907 no Rio de Janeiro. Casou-se em 25-
03-1935, no Rio de Janeiro, com levy aarão reis [31.695a]. Almirante. s/g
31696 ix-3 ruy carneiro da cunha, n. 15-01-1888 no Recife, f. no Rio de Janeiro. Médico.
Ministro do Tribunal de Contas. Casou-se em 24-06-1918 com evalda de albu-
querque martins pereira [31.696a]. Filha de Baltazar de Albuquerque Martins
Pereira e de Deanor de Albuquerque Martins, primos entre si. Foram pais de:
31705 xi-1 maria helena bastos carneiro da cunha, n. no Rio de Janeiro. Casou-se no
Rio de Janeiro com walther moreira salles júnior [waltinho] [31.705a], n.
12-04-1956 no Rio de Janeiro (divorciados). Cineasta. Irmão de Pedro Moreira
Salles (banqueiro) e de João Moreira Salles [neto?] (cineasta). Filho de Walther
Moreira Salles (n. 28-05-1912 em Pouso Alegre mg, f. 2001 em Petrópolis rj;
banqueiro; ministro de Estado; embaixador do Brasil nos Estados Unidos) e de
Elisa Margarida Gonçalves [Elisinha]. Neto de João Moreira Salles (fundador,
em Poços de Caldas mg, da Casa Bancária Moreira Salles, que viria a se tornar o
Unibanco, hoje fundido com o Banco Itaú).
31706 x-2 paulo carneiro da cunha, n. 15-04-1921 no Rio de Janeiro, f. 2005 tb. no Rio
de Janeiro. Engenheiro formado pela Escola Nacional de Engenharia no Rio de
Janeiro. Presidente do Colégio Brasileiro de Genealogia [1990-2005]. Genealo-
gista, deixou publicações e um manuscrito sobre a família Carneiro da Cunha,
depositado no Colégio Brasileiro de Genealogia [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.1,
p. 649; Carneiro da Cunha]. Casou-se no Rio de Janeiro com neusa martins de
lima [31.706a], n. 28-08-1929 no Rio de Janeiro. s/g
31707 x-3 flávio carneiro da cunha, n. 16-06-1923 no Rio de Janeiro, f. tb. no Rio de Janeiro.
Casou-se em primeiras núpcias com maria lúcia acher [31.707a]. Pais de:
flávio
carneiro da cunha casou-se em segundas núpcias com violeta ca-
valcanti [31.707b], cantora popular no Rio de Janeiro. Pais de:
31713 viii-7 francisco de siqueira carneiro da cunha [tio chiquinho], n. 1861 no Recife.
Casou-se com clara duarte [31.713a]. Filha de João Rodrigues da Silva Duarte
e de Úrsula de Siqueira Brito [Cavalcanti, 2000, v.3, p. 210-1]. Foram pais de:
252
31719 ix-1 alberto carneiro da cunha. Casou-se com sua prima berta carneiro da
cunha [primeira do nome] [31.719a]. Filha de Joaquim de Siqueira Carneiro da
Cunha e de Maria Luíza Villas Boas. Foram pais de:
31723 ix-2 jorge carneiro da cunha, f. no Recife. Senhor do engenho Colégio, antes
pertencente aos jesuítas, que ali mantinham um colégio, no município de São
Lourenço da Mata pe. Casou-se com sua prima maria josé carneiro da cunha
[mariazinha] [31.723a], n. no Recife, f. tb. no Recife. Filha de José Maria
Carneiro da Cunha [Tio Juca] e de Josefa Beltrão. [v. descendência do casal em
31.807.]
31724 ix-3 gil carneiro da cunha. Casou-se com umbelina jacome [beli] [31.724a]. Filha
de Eliseu Jacome de Araújo e de Maria Umbelina Cavalcanti. Foram pais de:
31727 x-1 maria clara carneiro da cunha. Casou-se com lisanel de mello motta
[31.727a]. Filho de Leobino Soares da Motta e de Adelaide de Mello Motta. Pais de:
31730 xi-1 maria clara de mello motta [clarita]. Casou-se com carlos eduardo pra-
gana loyo [31.730a], tendo depois se divorciado. Filho de Jayme da Silva Loyo
Filho e de Nelma Pragana. Pais de:
título 11 [31.583-31.958] 253
31733 xii-1 eduardo henrique de mello motta loyo. Casou-se com karla cristiane de
sena pereira [31.733a]. Filha de Jader Ramos de Sena Pereira e de Maria Lúcia
Azevedo Ramos.
31734 xii-2 luiz fernando de mello motta loyo. Casou-se com mônica batista da costa
[31.734a]. Filha de José Batista da Costa e de Zaíra da Silva Cespon. Pais de:
31737 xi-2 luciano de mello motta. Casou-se com elba maria curchatis de godoy
[31.737a]. Filha de Moacir Diniz Godoy e de Iraci Curchatis de Godoy. Pais de:
31741 x-2 josé ricardo carneiro da cunha. Casou-se em primeiras núpcias com lucy
azevedo [31.741a]. Pais de:
josé
ricardo carneiro da cunha casou-se em segundas núpcias com mar-
leide maciel rocha [31.741b]. Pais de:
31750 xi-1 gil carneiro da cunha neto. Casou-se com heloísa helena sá leitão [31.750a].
Filha de Antônio Medeiros Sá Leitão e de Carmen Costa de Sá. Pais de:
254
31753 xi-2 benjamin azevedo carneiro da cunha. Casou-se com cláudia bandeira de
mello [31.753a]. Filha de Moacyr Bandeira de Mello e de Maria de Lourdes
Reynaldo. Pais de:
31759 xii-1 benjamin azevedo carneiro da cunha filho. Casou-se com roberta da
fonte longman [31.759a]. Filha de Romero Longman e de Célia Andrade Lima
da Fonte. Pais de:
31763 xi-3 bartira carneiro da cunha. Casou-se com sérgio murilo ribeiro de araújo
[31.763a]. Filho de Mário Ribeiro de Araújo e de Neusa Teixeira.
31764 xi-5 mani carneiro da cunha. Casou-se com misael galindo augusto pacheco
[31.764a]. Filho de Francisco Augusto Pacheco Neto e de Rosa Neude Galindo.
31765 xi-7 caio carneiro da cunha. Casou-se com maria edith corrêa de araújo lyra
[31.765a]. Filha de Antônio Pereira de Lyra Filho e de Maria Zuleida do Amaral
Corrêa de Araújo. Pais de:
31768 ix-4 renato carneiro da cunha. Casou-se com irene correia lima [31.768a]. Filha
de Manuel Xavier Correia Lima e de Leopoldina de Siqueira Cavalcanti. Pais de:
31772 ix-5 maria do carmo carneiro da cunha [primeira do nome], f. no Rio de Janeiro,
de tuberculose. Casou-se com gastão cezar de andrade [31.772a]. Médico
sanitarista. s/g
31773 viii-8 josé maria carneiro da cunha [primeiro do nome] [tio juca], n. 1863 no
Recife. Casou-se com josefa beltrão [31.773a]. Foram pais de:
31778 ix-1 josé maria carneiro da cunha filho [primeiro do nome], n. no Recife, f. em
São Paulo. Casou-se em primeiras núpcias com hortência de souza pinto
[31.778a], n. no Recife. Foram pais de:
31782 x-1 antônio josé carneiro da cunha, n. no Recife, f. em São Paulo. Casou-se com
odete carneiro monteiro [31.782a], n. no Recife, f. em São Paulo. Tiveram três
filhos.
31783 x-2 carlos mariano carneiro da cunha, n. 15-06-1936 em São Paulo. Casou-se
com dirce garcia [31.783a], n. em São Paulo. Filha de Salvador Martins (n. em
Málaga, na Espanha) e de Carolina Estuch (n. em Catanduva sp). Pais de:
31786 x-3 josé maria carneiro da cunha neto, n. 1942 em São Paulo. Casou-se em
primeiras núpcias com elizabeth caldas viana [31.786a]. Pais de:
31788 xi-2 José Maria Carneiro da Cunha Filho [segundo do nome], n. em São Paulo.
31789 xi-3 Melissa Carneiro da Cunha, n. em São Paulo.
31790 ix-2 mário beltrão carneiro da cunha, n. no Recife. Casou-se no Recife com
isabel porto carrero [31.790a], n. no Recife. Pais de:
31795 x-1 maria regina carneiro da cunha, n. no Recife. Casou-se com renato pimen-
tel ribeiro [31.795a]. s/g
31796 x-2 mário beltrão carneiro da cunha filho, n. no Recife. Casou-se com sílvia
rocha souza [31.796a]. Pais de:
31798 x-3 caio carneiro da cunha [segundo do nome], n. no Recife. Casou-se com ma-
ria do carmo espinheira da costa [carminho] [31.798a]. Irmã de Cândido
Espinheira da Costa, casado com Iracy Carneiro da Cunha. Filha de Fernando
Espinheira da Costa e de Heloísa Espinheira da Costa, primos entre si. Pais de:
31804 x-4 iracy carneiro da cunha, n. no Recife. Casou-se com cândido espinheira da
costa [31.804a]. Irmão de Maria do Carmo Espinheira da Costa [Carminho],
casada com Caio Carneiro da Cunha [segundo do nome]. Pais de:
31807 ix-3 maria josé carneiro da cunha [mariazinha], n. no Recife, f. tb. no Recife. Ca-
sou-se no Recife com seu primo jorge carneiro da cunha [31.807a], f. no Recife.
Senhor do engenho Colégio, antes pertencente aos jesuítas, que ali mantinham um
colégio, no município de São Lourenço da Mata pe [v. 31.723]. Filho de Francisco
de Siqueira Carneiro da Cunha [Tio Chiquinho] e de Clara Duarte. Pais de:
31816 x-1 gil braz carneiro da cunha, n. 1916 no engenho Colégio, f. 1980 no Recife.
Casou-se com hilda pereira de castro [31.816a]. Pais de:
31822 xi-1 gilda carneiro da cunha, n. 1942. Casou-se com luiz gonzaga da cunha
[31.822a]. Pais de:
31829 xi-2 gilberto josé carneiro da cunha, n. 1943. Casou-se com maria ferraz cin-
tra [31.829a]. Pais de:
31836 xi-3 gil braz carneiro da cunha filho, n. 1945. Casou-se com eneida maria
oliveira [31.836a]. Pais de:
31840 xi-4 gisélia carneiro da cunha, n. 1947. Casou-se com jadier rodrigues de car-
valho [31.840a]. Pais de:
31844 xi-5 gilka maria carneiro da cunha, n. 1950. Casou-se com manoel alexandre
nogueira de lima [31.844a]. Pais de:
31849 x-2 josé maria carneiro da cunha [segundo do nome], n. 1918 no engenho Colégio,
f. 1976 no Recife. Casou-se com dina gayotto [31.849a]. Pais de:
31860 xi-1 maria valdevina carneiro da cunha [naná], n. 1943. Casou-se com waldir
serrano de andrade [31.860a]. Pais de:
31864 xi-2 lúcia maria carneiro da cunha, n. 1946. Casou-se com josé jailson araújo
pires [31.864a]. Pais de:
31867 xi-4 cláudia maria carneiro da cunha, n. 1950. Casou-se com joão francisco
possan [31.867a]. Pais de:
31870 xi-5 henrique jorge carneiro da cunha, n. 1952. Casou-se com tereza cristina
figueiredo lima [31.870a]. Pais de:
31881 xi-1 ricardo jorge carneiro da cunha, n. 1945. Casou-se com mayerling jabur
[31.881a]. Pais de:
31884 xi-2 maria beatriz carneiro da cunha, n. 1949. Casou-se com odamir marques
[31.884a]. Pais de:
31888 xi-3 alexandre jorge carneiro da cunha, n. 1950. Casou-se com maria cristina
[…] [31.888a]. Pais de:
31891 xi-4 maria paula carneiro da cunha, n. 1952. Casou-se com luiz alberto rosenfeld
[31.891a]. Pais de:
31894 xi-6 jorge bartholomeu carneiro da cunha filho, n. 1957. Casou-se com ângela
furquim de souza [31.894a]. Pais de:
31897 x-5 maria da luz carneiro da cunha [nininha], n. 18-05-1923 no engenho Colégio,
f. 01-05-1998 no Recife. Teve preceptora em casa, a francesa Jeanne Ferry. Foi aluna
do Colégio São José e do Colégio Eucarístico no Recife. Memorialista. Desde menina,
interessada em culinária, colecionou receitas antigas das casas-grandes, tornando-as
viáveis em nossos dias e sistematizando-as no livro Comida & tradição: Receitas de
família, publicado no Recife em 2002, com prefácio de Gilberto Freyre. Casou-se no
Recife com geraldo dos anjos netto de mendonça [31.897a], n. 22-11-1925 no
Recife, f. 26-05-2004 tb. no Recife. Advogado. Foram pais de:
31901 xi-1 geraldo dos anjos netto de mendonça júnior, n. 14-09-1954 no Recife.
Advogado formado no Recife. Promotor. Casou-se com ana maria padilha de
oliveira [31.901a]. Advogada. Pais de:
31902 xii-1 Eduardo Padilha Netto de Mendonça. n. no Recife. Advogado formado no Recife.
262
carneiro da cunha
31903 xi-3 maria carolina netto de mendonça [carol], n. 18-11-1958 no Recife. Casou-se
no Recife com djalma souto maior paes júnior [31.903a]. Advogado. Pais de:
31911 x-7 josé mariano carneiro da cunha [zezito], n. 12-03-1926 no engenho Colégio,
f. 28-01-1980 em Monte Verde mg, s. em São Paulo. Teve preceptora em casa, a
francesa Jeanne Ferry. Orientalista com doutorado em Paris. Africanista. Professor
da Universidade de São Paulo.
Casou-se em 23-07-1963, em Paris, com maria manuela ligeti [ma-
nucha] [depois manuela carneiro da cunha] [31.911a] , n. 16-07-1943 em
Cascais, Portugal, tendo vindo para o Brasil em 1954, com 11 anos de idade. For-
mou-se em matemática pura em 1967, na Faculté des Sciences de Paris. Defendeu
doutorado em antropologia social na Unicamp, em 1975. Lecionou antropologia
na Unicamp, na usp e na Universidade de Chicago. Presidente da Associação Bra-
sileira de Antropologia [1986-88]. Membro da Academia Brasileira de Ciências.
Entre outros títulos, publicou:
Logique du mythe et de l’action. Le mouvement messianique Canela de 1963,
1973 Brasileiros nagôs em Lagos (Nigéria) no século xix, 1976 Os mortos e os outros:
Uma análise do sistema funerário e da noção de pessoa entre os índios Krahó, 1978
Etnicidade: Cultura residual, mas irredutível, 1979 O índio e a cidadania, 1983
Negros, estrangeiros: Os escravos libertos e sua volta à África, 1985 Os direitos dos
índios: Ensaios e documentos, 1987 História dos índios no Brasil, 1992 Legislação
indigenista no século xix, 1993 Pontos de vista sobre a floresta amazônica: Xamanismo
e tradução, 1998 Populações tradicionais e a convenção da diversidade biológica, 1999
Populações tradicionais e a conservação ambiental, 2001 Enciclopédia da Floresta –
manuela carneiro da cunha casou-se em segundas núpcias, em São Paulo,
com mauro william barbosa de almeida [31.911ab], n. em Rio Branco, no
Acre. Filho de Guilherme Corrêa de Almeida (n. na região do rio Purus ac; fun-
cionário do Banco do Brasil em Brasília) e de Maristela Freire Barbosa (n. no
município de Xapuri ac; professora; diretora de escola em Brasília).
Mauro William Barbosa de Almeida formou-se em ciências sociais na
Universidade de São Paulo [1972]. phd em antropologia social pela Universidade
Cambridge, na Inglaterra [1993]. Fez doutorado na Universidade Stanford e na
Universidade de Chicago. Professor da Unicamp, onde ensina no Departamento de
Antropologia Social. Participou ativamente da concepção, criação e regularização
da reserva extrativista do Alto Juruá e do planejamento da Universidade da Floresta
(Universidade Federal do Acre). Entre outros trabalhos, publicou Enciclopédia da
Floresta – O Alto Juruá: Prática e conhecimento das populações, em co-autoria com
Manuela Carneiro da Cunha.
Manuela Carneiro da Cunha e Mauro William Barbosa de Almeida não
têm descendentes.
31916 xi-2 tiago carneiro da cunha, n. 28-11-1973 em São Paulo. Artista plástico. Ca-
sou-se no Rio de Janeiro com daniela corrêa fortes [dani] [31.916a], n. 10-
05-1976 no Rio de Janeiro. Artista de teatro e cinema.
Filha de Márcio João de Andrade Fortes [Márcio Fortes] (n. 04-10-1944
em Belo Horizonte; engenheiro; empresário; deputado federal) e de Célia Maria
Costa Rodrigues Corrêa [Celinha] (n. 20-10-1946 no Rio de Janeiro). Neta pa-
terna de João Machado Fortes (n. 28-08-1918 no Rio de Janeiro, f. tb. no Rio de
Janeiro; engenheiro; empresário) e de Maria Augusta Gonçalves de Andrade (n. em
Petrópolis). Bisneta paterna de Didia Pires Borges Machado (n. 07-04-1894 em
Manaus, f. no Rio de Janeiro) e de Enéas de Carvalho Fortes (n. no Piauí; coronel
do Exército). Trineta paterna de Arthemisa de Sant’Anna Pires Ferreira (n. 09-
09-1875 em Barras pi) e de João Baptista Borges Machado (diplomata). Tetraneta
paterna de Raymundo de Carvalho Pires Ferreira (n. 06-06-1841 em Barras, f.
21-12-1903 tb. em Barras; fazendeiro; tenente-coronel da Guarda Nacional no
Piauí) e de Lydia Cherubina de Sant’Anna Castello Branco (n. no Peixe, hoje N.
Sa dos Remédios pi, f. 16-09-1905 em Barras) [Pires Ferreira, v.2, p. 65-70].
Tiago Carneiro da Cunha e Daniela Corrêa Fortes [Dani] são pais de:
31917 xii-1 Greta Joana Fortes Carneiro da Cunha, n. 16-01-2010 no Rio de Janeiro, na Casa
de Saúde São José, em Botafogo.
31922 x-1 Maria Cecília Carneiro da Cunha, n. 11-06-1928 em São Carlos. Artista de teatro.
Bancária. Solteira.
31923 x-2 Alarico Carneiro da Cunha.
31924 x-2 alarico carneiro da cunha, n. 03-07-1932 em São Paulo, f. 23-02-2000 tb. em
São Paulo. Empresário. Casou-se em primeiras núpcias em 03-12-1960, em São
Paulo, com anneliese ramos de almeida [anne] [31.924a], n. em São Paulo.
Filha de Stella Froelich e de Dagoberto Ramos de Almeida. Pais de:
31927 xi-1 pedro paulo de almeida carneiro da cunha, n. 17-02-1964 em São Paulo.
Engenheiro formado pela Escola Politécnica da usp. Casou-se em 28-09-1991
com cristiane abrusio [31.927a], n. em São Paulo. Pais de:
31930 viii-9 joaquim de siqueira carneiro da cunha [tio quinquim], n. 1869 no Recife.
Casou-se com maria luíza villas boas [31.930a]. Foram pais de:
31935 ix-1 rômulo carneiro da cunha. Casou-se com maria aparecida nunes dos san-
tos [tia mariquita] [31.935a]. Foram pais de:
31939 ix-2 berta carneiro da cunha [primeira do nome]. Casou-se com seu primo al-
berto carneiro da cunha [31.939a]. Filho de Francisco Siqueira Carneiro da
Cunha e de Clara Duarte. [V. descendência do casal em 31.719.]
31940 ix-3 maria luíza carneiro da cunha [tita]. Casou-se com arlindo moreira dias
[31.940a], f. 08-03-1938 [Cavalcanti, p. 211-2]. Pais de:
31948 ix-4 joaquim carneiro da cunha. Casou-se com laura pessoa de mello [31.948a].
Pais de:
31951 vi-4 ana joaquina pereira da cunha. Casou-se com jerônimo ignacio leopoldo
de albuquerque maranhão [31.951a]. Fidalgo cavaleiro da Ordem de Cristo.
Tio de Anna Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque, viscondessa da Boa
Vista. [v. 33.126].
31952 vi-5 maria francisca dos santos pereira da cunha. Casou-se com henrique poppe
girão [31.952a]. Tenente-coronel de milícias. Cavaleiro da Ordem de Cristo.
31953 vi-11 joana francisca pereira da cunha de andrade. Casou-se com bernardo
vieira leitão de mello [31.953a]. Capitão de ordenanças de Olinda.
título 11 [31.583-31.958] 267
31954 vi-12 maria das neves carneiro da cunha. Casou-se com joão vieira da cunha
[31.954a], n. 1797, f. 27-08-1855 no Recife. Senhor dos engenhos Araripe de
Baixo, Araripe do Meio e Araripe de Cima (com um belo açude para mover en-
genhos). Tenente-coronel da Guarda Nacional. Foram pais de:
referências
carneiro da cunha
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 3, t. 1 e t. 2:
São Paulo: Corrêa do Lago, 1993.
silva leme, Luiz Gonzaga da. Genealogia paulistana. 9 v. São Paulo: Duprat, 1903-1905.
Título 12
gusmão
Ponte de Uchôa. Joaquim Carneiro de Gusmão Lacerda nasceu no Recife do
finzinho do século xix e se casou na cidade com Maria José Batista. Tiveram ali
seus quatro filhos. Depois a família se transferiu para São Paulo [v. 31.993].
31959 domingos felipe de gusmão, n. 30-03-1665 em Tavira, reino do Algarve, Portugal, f. 04-
02-1741 no Recife. Médico formado na Universidade de Coimbra em 23-02-1693.
Cavaleiro professo da Ordem de Cristo. Veio para o Brasil em março de 1694.
Desembarcou em Salvador, na Bahia, onde permaneceu por seis meses, indo poste-
riormente para o Recife. Filho de Vicente Martins e de Izabel de Gusmão. Casou-se
no Recife com maria tavares de lyra [31.959a], n. 19-04-1680 na freguesia de
São Frei Pedro Gonçalves, no Recife, f. 12-06-1750 tb. no Recife. Filha de Francisco
Ribeiro da Silva (n. em Braga, Portugal; capitão-mor de Una) e de Felippa Nunes
Tavares de Lyra (n. na freguesia de Santo Antônio do Cabo pe) [Borges da Fonseca,
v.1, p. 262; B. Buarque de Holanda, p. 47-50, 671].
Domingos Felipe de Gusmão e Maria Tavares de Lyra foram pais de de-
zoito filhos, entre os quais:
31961 i-18 luíza francisca ribeiro de gusmão, n. 01-07-1728 na freguesia de São Frei Pe-
dro Gonçalves, no Recife, f. 06-08-1784 no engenho Prazeres, em Porto de Pedras
al. Casou-se em 10-02-1755 na paróquia de N. Sa da Apresentação, em Porto de
Pedras, com josé ignacio de lima [31.961a], b. 22-04-1726 no engenho Prazeres,
em Porto de Pedras. Capitão-mor da vila de Porto Calvo al, em 19-09-1775. Filho
de Paulo Freitas da Costa (n. 05-08-1700 no engenho Prazeres) e de Izabel Gomes
da Fonseca (n. em Porto Calvo) [B. Buarque de Holanda, p. 81, 105].
Luíza Francisca Ribeiro de Gusmão e José Ignacio de Lima foram pais de
sete filhos, entre os quais:
Buarque de Holanda, p. 105, 671-932]. Foram pais de oito filhos, entre os quais:
31965 iii-3 ana joaquina buarque de gusmão, n. 08-09-1793 no engenho Prazeres. Ca-
sou-se em 12-04-1807 no engenho Guaribas, em Porto de Pedras, com seu primo
francisco xavier de lima [31.965a], n. 03-07-1787, b. no engenho Prazeres.
Filho de Manuel Coelho da Ressurreição Lemos (f. 1803 em Porto de Pedras) e de
Ana Joaquina de Gusmão. Neto paterno de Luís Coelho Lemos Lima e de Maria
da Costa Freitas. Neto materno de José Ignacio Lima (b. 22-04-1726) e de Luíza
Francisca Ribeiro de Gusmão (n. 01-07-1728). Bisneto materno de Domingos Fe-
lipe Gusmão e de Maria Tavares de Lyra [B. Buarque de Holanda, p. 47-50, 836].
Ana Joaquina Buarque de Gusmão e Francisco Xavier de Lima foram pais
de sete filhos, entre os quais:
31967 iv-1 manuel pedro de jesus lima, n. 12-04-1808, b. no engenho Prazeres. Casou-se
no engenho Onça, em Porto Calvo, com sua prima maria leopoldina buarque
de gusmão [31.967a], n. 05-04-1803, b. 06-05-1803 no engenho Onça. Filha de
Miguel Francisco Seixas de Gusmão (n. 08-09-1776) e de Margarida Luíza Buarque
de Macedo (n. 09-08-1786 no engenho Prazeres, em Porto de Pedras). Neta paterna
de Manuel Francisco dos Santos Seixas (familiar do Santo Ofício) e de Luíza Ca-
tarina da Fonseca. Neta materna de Pedro Crisólogo de Lima [v. 31.962] e de Ana
Joaquina Buarque de Macedo. [B. Buarque de Holanda, p. 673-836].
Manuel Pedro de Jesus Lima e Maria Leopoldina Buarque de Gusmão
foram pais de sete filhos, entre os quais:
thomaz coelho buarque de gusmão casou-se em segundas núpcias, no Re-
cife, com joaquina angélica ribeiro de aguiar [31.969b], n. 1851 no Recife, f.
título 12 [31.959-32.130] 275
31975 vii-1 josé raymundo de gusmão castello branco, n. 09-10-1907 no Recife, f. 22-04-
1954 em Maceió. Escrivão em Maceió. Casou-se em 15-01-1930, em Murici, com
salvina calheiros de araújo [31.975a], n. 17-06-1910 em São José da Lage al.
Filha de Philadelfo Camilo de Araújo e de Graciana Gomes de Mello Calheiros.
Pais de:
31978 viii-1 antônio de araújo gusmão, n. 11-04-1931 em Murici al. Advogado formado
gusmão
31985 viii-2 maria thomazia de araújo gusmão, n. 18-11-1932 em Murici al. Normalista for-
mada em Maceió. Casou-se em 21-11-1963, no Rio de Janeiro, com esmael camilo
da trindade [31.985a], n. em Portugal. Comerciante no Rio de Janeiro. Pais de:
31986 ix-1 Ana Luzia de Gusmão Camilo da Trindade, n. 09-02-1965 em Nilópolis rj. Dentista.
31987 ix-2 Izabel Cristina de Gusmão Camilo da Trindade, n. 09-10-1966 em Nilópolis rj.
Fisioterapeuta.
31998 viii-1 maria bernadete batista de lacerda, n. 24-10-1927 no Recife. Casou-se em São
Paulo com flávio antunes [31.998a], n. em Botucatu sp. Escriturário. Pais de:
32002 ix-1 célia regina lacerda antunes, n. 08-10-1951 em São Paulo. Casou-se em
09-07-1971, em São Paulo, com jerônimo gomes nogueira [32.002a], n. em
Barretos sp. Economista. Pais de:
32005 ix-2 flávio antunes filho, n. 23-08-1954 em São Paulo. Engenheiro. Casou-se em 13-
06-1981, em São Paulo, com mila guerreiro [32.005a], n. em São Paulo. Pais de:
32008 ix-3 diva lúcia lacerda antunes, n. 04-04-1958 em São Paulo. Casou-se em 07-02-
1981, em São Paulo, com oswaldo henrique franco de siqueira [32.008a], n.
em Bauru sp. Engenheiro. Pais de:
32015 ix-2 Roberto Lacerda Oliva, n. 10-03-1954 em São Paulo. Administrador de empresas.
32016 ix-3 Ricardo Lacerda Oliva.
32017 ix-4 Cláudio Lacerda Oliva, n. 21-10-1963 em São Paulo. Jornalista. Solteiro.
32018 ix-1 eliane lacerda oliva, n. 27-08-1952 em São Paulo. Casou-se em 08-09-1974,
em São Paulo, com durval borges de carvalho [32.018a], n. em São José do
Rio Preto sp. Engenheiro hidráulico. Pais de:
32021 ix-3 ricardo lacerda oliva, n. 06-09-1955 em São Paulo. Engenheiro químico.
Casou-se em 08-12-1984, em São Paulo, com eliana kupper bonísio [32.021a],
n. em São Paulo. Professora primária. Pais de:
32028 ix-1 marcos jorge maradei, n. 12-06-1957 em São Paulo. Protético. Casou-se em
São Paulo com maria ysilda padula [32.027a], n. em São Paulo. Pais de:
32030 vii-2 edith áurea de gusmão lacerda, n. 24-08-1901 no Recife, f. 1991 em São Paulo.
Casou-se em 27-07-1920, em Murici al, com manoel vasconcelos de oliveira
título 12 [31.959-32.130] 279
32050 ix-1 dimas vasconcellos de andrade e silva, n. 20-07-1952 em São Paulo. Enge-
nheiro. Casou-se em 09-09-1978, em São Paulo, com emília regina clemente
[32.050a], n. em São Paulo. Pais de:
280
32054 xi-1 Joshua Clemente Bueno de Andrade Laferl, n. 29-01-2008 em São Paulo.
32055 ix-1 ulysses vasconcellos de andrade e silva, n. 04-06-1954 em São Paulo. Médico
em Barretos sp. Casou-se em 28-06-1979, em São Paulo, com maria carmelita
costa aguiar sant’anna [32.055a], n. em São Paulo. Pais de:
32056 x-1 Gabriela Sant’Anna de Andrade e Silva, n. 24-07-1982 em São Paulo. Advogada.
32057 x-2 Felipe Sant’Anna de Andrade e Silva, n. 28-09-1983 em São Paulo. Médico.
32058 x-3 Débora Sant’Anna de Andrade e Silva, n. 11-01-1988 em São Paulo. Farma-
cêutica.
32059 ix-3 edith vasconcellos de andrade e silva, n. 28-11-1955 em São Paulo. Doutora
em física pela usp. Cientista do inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais,
em São José dos Campos sp, tendo participado das expedições científicas brasileiras
à Amazônia [1988] e à Antártica [1989], com função específica de estudos relacio-
nados a ozônio e poluição atmosférica. Casou-se em 16-12-1979, em São Paulo,
com rubens de mello marinho júnior [32.059a], n. em Carangola mg. Doutor
em física pela usp. Cientista do Laboratório de Estudos Avançados do Centro
Técnico Aeroespacial–cta, em São José dos Campos sp. Professor do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica–ita. Pais de:
32060 x-1 Leandro Augusto de Andrade Marinho, n. 20-06-1983 em São Paulo. Advo-
gado.
32061 ix-5 rachel vasconcellos de andrade e silva, n. 30-05-1959 em São Paulo. Ar-
quiteta. Casou-se em 19-12-1987, em São Paulo, com plínio franco nogueira
[32.061a], n. 28-03-1958 em São Paulo. Professor de história. Pais de:
32062 x-1 André Vasconcellos de Andrade Nogueira, n. 11-03-1991 em São Paulo. Estudante
de direito.
32063 x-2 Nina Vasconcellos de Andrade Nogueira, n. 22-11-1995 em São Paulo.
título 12 [31.959-32.130] 281
32064 ix-6 dulce vasconcellos de andrade e silva, n. 13-07-1962 em São Paulo. Enge-
nheira. Casou-se em São Paulo com carlos muccioli [32.064a], n. em São Paulo.
Ecologista. Pais de:
32071 ix-1 celso teixeira vasconcellos de oliveira, n. 29-04-1960 em São Paulo. Mé-
dico. Casou-se em 19-06-1981, em São Paulo, com chao en hung [32.071a], n.
na China. Médica formada na usp. Residentes em Água Boa mt. Pais de:
32075 ix-2 roberto teixeira vasconcellos de oliveira, n. 04-02-1960 em São Paulo. En-
genheiro naval. Casou-se em São Paulo com roselene corcione santos [rose]
[32.075a]. Pais de:
32081 ix-1 Cristina Maria Vasconcellos Barreto, n. 28-03-1960 em São Paulo. Médica.
32082 ix-2 Luiz Vasconcellos Barreto, n. 09-12-1957 em São Paulo. Engenheiro.
32087 ix-1 hilda vasconcellos lang, n. 29-01-1960 em São Paulo. Dentista. Casou-se em
29-04-1985, em São Paulo, com carlos pratiani de carvalho [32.087a], n. em
São Paulo. Dentista. Pais de:
32092 viii-9 maria lacerda vasconcellos de oliveira, n. 30-05-1936 em São Paulo. For-
mada em letras na Universidad de Los Andes, em Mérida, Venezuela. Casou-se em
31-01-1959, em São Paulo, com eligio anzola milan [32.092a], n. 28-12-1933
em Caracas, Venezuela, f. 23-08-2004 tb. em Caracas. Médico formado na usp.
Pais de:
32094 ix-2 Maria Beatriz Anzola Vasconcellos, n. 01-12-1960 em Caracas. Cursou adminis-
tração de empresas.
32095 ix-3 Eligio Andrés Anzola Vasconcellos, n. 21-01-1964 em Caracas.
32098 viii-10 hilda lacerda vasconcellos de oliveira, n. 05-10-1938 em São Paulo. Ca-
sou-se em 11-04-1959, em São Paulo, com gerardo luces morales [32.098a],
n. 31-08-1932 em Caracas, Venezuela. Médico formado na usp. Pais de:
32104 ix-1 carmen lucia luces vasconcellos, n. 28-03-1960 em Caracas. Cursou admi-
nistração de empresas. Casou-se em 19-12-1981, em Caracas, com miguel lars
porras briemberg [32.104a], n. em Caracas. Pais de:
32107 viii-1 eneida lacerda vasconcellos de oliveira, n. 06-10-1940 em São Paulo. Ca-
sou-se em 29-04-1967, em São Paulo, com fábio thomaz da silva [32.107a],
284
Pais de:
32110 ix-1 maria vasconcellos thomaz da silva, n. 11-03-1968 em São Paulo. Dentista.
Casou-se em 02-08-1985, em São Paulo, com benedito henrique queiroz
[32.110a], n. em São Paulo. Advogado. Pais de:
32112 vii-4 josé carneiro de gusmão lacerda, n. 03-01-1909 no Recife. Empresário. Ca-
sou-se em 25-11-1933, em São Paulo, com sua prima aracy nogueira de gusmão
[32.112a], n. 18-11-1918 em Corumbá ms, f. ??-03-2007 em São Paulo. Filha de
Francisco Nogueira de Gusmão e de Catarina […]. Foram pais de:
32115 viii-1 darcy gusmão lacerda, n. 24-08-1934 em São Paulo. Casou-se em São Paulo
com josé navrosk fonseca [32.115a], n. em São Paulo. Industrial. Pais de:
32119 viii-2 aracy lacerda [aracizinha], n. 20-03-1937 em São Paulo. Casou-se em São
Paulo com walter ciampa [32.119a], n. na província de Pescara, na Itália. Enge-
nheiro. Pais de:
título 12 [31.959-32.130] 285
32120 ix-1 Doracy Lacerda Ciampa, n. 21-02-1959 em São Paulo, f. 14-01-1978 em Campi-
nas sp. s/g
32121 ix-2 Darcy Lacerda Ciampa.
32122 ix-3 Sílvia Lacerda Ciampa, n. 01-08-1967 em Madri. Cursou engenharia química na
Unicamp.
32123 ix-4 Beatriz Lacerda Ciampa, n. 01-08-1967 em Madri. Cursou estatística na uni-
camp.
32124 ix-5 Walter Alexandre Lacerda Ciampa, n. 10-06-1970 em Madri.
32125 ix-2 darcy lacerda ciampa, n. 03-08-1962 em São Paulo. Física. Casou-se em Cam-
pinas com joão josé expósito heras [32.125a], n. em Campinas sp. Engenheiro
mecânico. Pais de:
32127 vi-3 josé thomaz de aguiar gusmão, n. 03-09-1877 em Maceió. Casou-se com eliza
barbosa [32.127a]. Foram pais de:
32129 vii-1 josé thomaz de aguiar gusmão filho, n. em Maceió. Casou-se com maria
padilha [32.129a]. Foram pais de:
referências
gusmão
borges da fonseca, Antônio José Victoriano. Nobiliarchia pernambucana. 2 v. Annaes da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, v. 47 [v. 1, 1925]; v. 48 [v. 2, 1926], 1935.
buarque de holanda, Bartolomeu. Buarque: Uma família brasileira. v. 2, Ensaio histórico-genealógico. Rio
de Janeiro: Casa da Palavra, 2007.
calmon, Pedro. Introdução e notas ao “Catálogo genealógico das principais famílias”, de Frei Jaboatão. v. 2. Salva-
dor: Empresa Gráfica da Bahia, 1985.
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 4: São Paulo:
Corrêa do Lago, 1990.
Título 13
nabuco
Grupo de negros em frente à igreja de São Gonçalo, localizada no bairro dos
Coelho na cidade do Recife, onde residiu Joaquim Nabuco, também conhecido
como Nhô Quim [v. 32.442].
32131 manuel fernandes nabuco [primeiro do nome], n. c. 1640 na vila de Escalhão, freguesia
de N. Sa dos Anjos, bispado de Lamego, localidade que se notabilizou nas lutas
pela Restauração Portuguesa [1640]. Casou-se com izabel gonçalves clara
[32.131a]. Foram pais de:
32134 i-1 manuel fernandes nabuco [segundo do nome], n. na vila de Escalhão. Casou-se
com páscoa macias [32.134a]. Filha de Francisco Gonçalves Vicente e de Páscoa
Macias [Nabuco de Araújo, p. 39]. Foram pais de:
32144 i-2 joão fernandes nabuco [primeiro do nome], n. na vila de Escalhão. Casou-se
com maria rebela [32.144a]. Filha de Francisco Macias e de Maria Rebela [Na-
buco de Araújo, p. 39]. Foram pais de:
290
32146 ii-1 manuel fernandes nabuco [terceiro do nome], n. 22-07-1738 na vila de Esca-
lhão, b. 29-07-1738 na freguesia de N. Sa dos Anjos, pelo padre Manuel Ramos
Pires, f. 25-03-1817 em Salvador, s. na igreja da Ordem Terceira do Carmo. Cirur-
gião, tendo recebido sua carta de cirurgia em 04-03-1761. Em 1763 foi nomeado
para servir no Brasil como cirurgião-mor do 2º Regimento de Infantaria de Sal-
vador, na Bahia, sob o comando do coronel Manuel Xavier A’la. Nessa função, foi
confirmado por carta patente de Sua Majestade em 09-07-1779, sendo reformado
no posto por carta patente de 20-07-1804. Membro da Ordem de Cristo, tendo
tomado o hábito na Igreja Metropolitana de Salvador. Escrivão judicial e de notas
da vila de Cachoeira, na Bahia, em 04-04-1805. Cirurgião honorário da Real
Câmara. Cavaleiro fidalgo da Casa Real em 28-11-1815.
Casou-se em Salvador com anna maria joaquina de vasconcellos
[32.146a]. Filha de Antônio Araújo de Vasconcellos e de Maria da Conceição
[…] [Nabuco de Araújo, p. 43-7, 216, 263].
Manuel Fernandes Nabuco [terceiro do nome] e Anna Maria Joaquina de
Vasconcellos foram pais de:
32147 iii-1 José Joaquim Nabuco de Araújo [primeiro do nome] [v. Capítulo 1, p. 291].
32148 iii-2 Isidoro Antônio Nabuco de Araújo, n. 1767 em Salvador, f. 17-06-1841 tb. em
Salvador. Entrou como noviço para a Ordem de São Bento, em Salvador, em 21-
05-1786, depois tomando o nome de frei Isidoro Antônio de São José. Estadista
da congregação em 23-08-1806. Depositário do convento em 12-10-1807. Procu-
rador geral da ordem em 1809 e procurador geral da província em 1813 e 1816.
32149 iii-3 Manuel Fernandes Nabuco [quarto do nome] [v. Capítulo 2, p. 295].
32150 iii-4 João Demétrio Nabuco de Araújo [v. Capítulo 3, p. 333].
32151 iii-5 Joaquim José Nabuco de Araújo, n. 1775 em Salvador, f. em Portugal. Advogado
formado em Coimbra em 1798. Retornou depois de formado para Salvador. Em
1808 foi nomeado secretário do governo de Mato Grosso. Foi para Portugal, onde
exerceu a corregedoria e provedoria da comarca de Ouriques, sendo posteriormente
designado desembargador da Relação do Porto [25-11-1829].
título 13 [32.131-32.642] 291
capítulo 1
32152 iii-1 josé joaquim nabuco de araújo [primeiro do nome], n. 14-07-1764 em Salvador,
f. 20-04-1840 no Rio de Janeiro. Advogado formado em Coimbra em 1786. Juiz
de fora da vila de Monforte do Rio Livre em 25-11-1789. Provedor dos defuntos,
ausentes, capelas e resíduos em Belém do Pará, nomeado em 07-03-1795. Em 1798
foi designado para servir na capitania de Pernambuco, no Recife, como ouvidor.
Ainda em 1798, passou a exercer o mesmo cargo que tivera no Pará. Em 1804 foi
nomeado desembargador da Relação e da Casa do Porto, em Portugal, e, no ano
seguinte, ajudante de provedor da Coroa, sempre em Portugal.
Em 1812, por decreto do príncipe regente, foi nomeado para o posto de
escrivão judicial e de notas da vila de Cachoeira, na Bahia, onde seu pai servira. Em
1814 tomou posse como deputado da Mesa de Consciência e Ordens, por ofício
do presidente da capitania de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Monte-
negro (depois marquês da Vila Real da Praia Grande), o qual seria deposto pela
Revolução Pernambucana de 1817 [Pires Ferreira, v.1, p. 7, 141-5]. No mesmo ano
de 1814, é nomeado chanceler da Relação da Bahia, em Salvador. Em 1822, com
a proclamação da Independência do Brasil, d. Pedro i o nomeia para o cargo de
procurador da Coroa, Soberania e Fazenda Nacional. Em 22-01-1826 é nomeado
para o cargo vitalício de senador do Império pelo Pará. Em 12-10-1828, por de-
creto imperial, d. Pedro i o agraciou com o título de barão de Itapoã.
josé joaquim nabuco de araújo [primeiro do nome] casou-se em 15-08-
1791, em Águas Frias, Portugal, com maria esméria anna de barbuda e figuei-
roa [32.152a], n. em Águas Frias, f. 28-09-1841 no Rio de Janeiro. Filha de Rosa
Tereza de Barbuda e Figueiroa e de Antônio Joaquim Pereira [Carvalho; Lacombe,
p. 145-7; Moya, v.3, p. 59-60; Nabuco de Araújo, p. 323-5]. Foram pais de:
32159 iv-1 carlota maria josé de figueiroa nabuco de araújo, n. 1794 em Lisboa, na
freguesia de São Mamede, f. 1845 em Salvador, na Bahia. Casou-se em 19-04-1817
292
josépaulo de figueiroa nabuco de araújo casou-se em segundas núpcias,
no Rio de Janeiro, com henriqueta cardoso de mello [32.160b]. s/g
32172 v-1 joão carlos leopoldo de figueiroa nabuco de araújo, n. 20-11-1820 no Rio
de Janeiro, b. 14-01-1821 na igreja do Santíssimo Sacramento. Moço fidalgo da
Casa Imperial. Assentou praça na cavalaria e, como cadete, seguiu para Nápoles,
na Itália, como membro da comitiva que foi buscar a imperatriz Teresa Cristina.
Em 1844 era tenente de artilharia da Marinha, chegando ao posto de capitão.
Casou-se em 28-06-1848 com teresa leopoldina da fonseca [32.172a]. Filha
de Ladislau José da Fonseca e de Laura Lemos. Foram pais de:
32177 vi-1 Luiz Paulo de Figueiroa Nabuco de Araújo Filho, n. 20-07-1856 no Rio de Janeiro.
32180 vi-1 Maria Eugênia Pereira Pinto Nabuco de Araújo, n. no Rio de Janeiro.
32181 vi-2 Bento Pereira Pinto Nabuco de Araújo, n. 1860 no Rio de Janeiro, f. 13-10-1867
tb. no Rio de Janeiro.
32182 vi-3 Cecília Pereira Pinto Nabuco de Araújo, n. no Rio de Janeiro.
32183 vi-4 Anna Rita Pereira Pinto Nabuco de Araújo, n. no Rio de Janeiro.
32184 vi-5 Carlos Eugênio de Figueiroa Nabuco de Araújo Filho, n. no Rio de Janeiro.
32187 iv-3 joaquim borges de figueiroa nabuco de araújo, n. 1798 no Recife, f. 29-02-
1852 em Salvador, s. na igreja dos carmelitas. Brigadeiro. Recebeu o hábito de
Cristo em 17-11-1813. Casou-se com maria paula de freitas [32.187a].
32188 iv-4 manuel maria de figueiroa nabuco de araújo [primeiro do nome], n. 1799 em
São Pedro Velho, na Bahia; b. 11-07-1799, tendo como madrinha Nossa Senhora
da Conceição e, como padrinhos, José de Seabra da Silva (ministro e secretário
de Estado) e Firmino de Magalhães Siqueira da Fonseca. Moço fidalgo da Casa
Imperial em 22-05-1815. Cabo do Esquadrão da Imperial Guarda de Honra.
Casou-se em 08-09-1829, no Rio de Janeiro, com joana rita carr da fontoura
[32.188a], n. em São Gonçalo rj. Filha de Roberto Carr de Bustamante Pinto da
Fontoura (tenente-coronel) e de Feliciana Roberta de Moraes Araújo.
título 13 [32.131-32.642] 295
capítulo 2
32189 iii-3 manuel fernandes nabuco [quarto do nome], n. provavelmente em 1768 na vila
de Escalhão, f. em fins de 1834 em Salvador. Em 1782, recebeu dos deputados da
Junta do Protomedicato a carta de cirurgião, depois de ser “aprovado para exercer a
dita arte” e de obter a chancela da rainha dona Maria i. Em 1799, foi nomeado pelo
príncipe regente d. João para exercer a serventia vitalícia do ofício de guarda-mor
da Relação da cidade de Salvador.
Casou-se em Salvador, provavelmente em 1784, com mariana josepha
joaquina dos martírios de sá araújo [32.189a], n. 04-05-1764 em Salvador,
f. 20-02-1827 tb. em Salvador. Filha de Francisco da Cunha de Araújo (f. 04-03-
1780 em Salvador; pertencia à fidalguia da Bahia; sargento-mor; comandante da
fortaleza de São Felipe e São Tiago da Ribeira) e de Joana de Sá do Nascimento.
Neta paterna de Sebastião da Cunha Araújo e de Joana Maria […]. Mariana Jose-
pha deixou uma carta datada de 26-03-1813, na qual fala de seus filhos [Lacombe,
p. 149-50; Nabuco de Araújo, p. 73-5, 105-6].
Manoel Fernandes Nabuco e Mariana Josepha Joaquina dos Martírios de
Sá Araújo foram pais de:
32190 iv-1 José Thomaz Nabuco de Araújo [primeiro do nome] [v. Parágrafo 1, abaixo].
32191 iv-2 Guilherme José Nabuco de Araújo [v. Parágrafo 2, p. 330].
32192 iv-3 Paulo Maria Nabuco de Araújo [v. Parágrafo 3, p. 331].
32193 iv-4 Francisco da Cunha Nabuco de Araújo [v. Parágrafo 4, p. 331].
32194 iv-5 Manuel Fernandes Nabuco [quinto do nome]. s/g
32195 iv-6 Isabel Maria de Sá Araújo [v. Parágrafo 5, p. 332].
32196 iv-7 Anna Rita de Sá Araújo [v. Parágrafo 6, p. 333].
32197 iv-8 Rita Febrônia Tude Guilhermina de Sá Araújo, n. c. 1797, f. jovem em Salvador.
capítulo 2 parágrafo 1
32198 iv-1 josé thomaz nabuco de araújo [primeiro do nome], n. 02-07-1785 em Salvador,
f. 18-03-1850 no Rio de Janeiro, vitimado por febre amarela. Advogado formado
em Coimbra em 1807. Em 1816 vai servir na Secretaria do governo do Pará, pro-
víncia onde se demora por cerca de dez anos, tendo papel saliente nas lutas pela In-
dependência. Juiz da Alfândega no Pará. Deputado à Assembleia Geral Legislativa
296
joséthomaz nabuco de araújo [primeiro do nome] casou-se em segundas
núpcias, em Belém, com joana paula de castro da gama lobo [32.198b], n.
1804 em Belém, f. 21-10-1873 no Rio de Janeiro. A família Castro da Gama, que
se entrelaçava com os Gama Malcher, era uma das mais consideradas do Pará.
Foram pais de:
32210 v-1 josé thomaz nabuco de araújo júnior, n. 14-08-1813 em Salvador, f. 19-03-1878
no Rio de Janeiro. Advogado formado em Olinda em 1835. Deputado à Assembleia
Legislativa da província de Pernambuco (segunda, quinta e sétima legislaturas). Mi-
nistro da Justiça [1853-57]. Senador do Império pela Bahia [1858-78].
Casou-se em 07-03-1840, no Recife, com anna benigna de sá barreto
[32.210a], n. 1816 no Recife, f. no Rio de Janeiro [v. mello | freyre | cabral de
mello, 30.178]. Filha de Francisco Antônio de Sá Barreto (n. 1784) e de Maria
José da Felicidade Pais Barreto (n. 1786). Neta paterna de Francisco Antônio de
título 13 [32.131-32.642] 297
32218 vi-1 sizenando barreto nabuco de araújo, n. 16-07-1841 em Paudalho pe; b. 11-
03-1842 na matriz da Boa Vista, tendo como padrinhos João Baptista P. Lobo e
a avó materna, Maria José da Felicidade Pais Barreto; f. 11-03-1892 no Rio de
Janeiro, no Hotel das Paineiras, na Floresta da Tijuca. Formado pela Faculdade de
Direito de São Paulo em 29-11-1864. Advogado criminalista. Promotor público
no Rio de Janeiro. Deputado provincial pela província do Rio de Janeiro [1865]
e deputado geral pela mesma província [1867]. Teatrólogo. Casou-se em 14-01-
1865, no Rio de Janeiro, com maria januária de barros [32.218a] [Nabuco de
Araújo, p. 347]. Foram pais de:
32220 vii-2 Heloísa de Barros Nabuco de Araújo, n. 30-01-1867 no Caminho Novo, em Bo-
nabuco
32221 vii-1 josé thomaz de barros nabuco de araújo, n. 26-02-1866 no bairro Fonseca,
em Niteroi rj, f. 11-05-1923. Engenheiro formado em Paris em 1892. Casou-se
em 22-08-1893, em Taubaté sp, com sebastiana cardoso moreira chaves
[32.221a], n. em Taubaté.
32222 vi-4 rita de cássia barreto nabuco de araújo [yayá], n. 23-05-1846 no Recife; b. 28-
10-1846 na matriz de Boa Vista, tendo como padrinhos Ignacio de Barros Barreto
e esposa; f. 15-09-1924 no Rio de Janeiro, s. no cemitério de São João Batista.
Casou-se em 03-09-1870 no Rio de Janeiro, na igreja de N. Sa do Carmo,
com hilário soares de gouvêa [32.222a], n. 20-09-1843 em Caeté mg, f. 25-10-
1923 no Rio de Janeiro. Médico formado pela Faculdade Nacional de Medicina, no
Rio de Janeiro, em 1866. Foi para Heildeberg, na Alemanha, onde se especializou
em oftalmologia, voltando ao Brasil em 1881. Por iniciativa de Fernando Pires
Ferreira e graças à amizade deste com Vicente Cândido Figueira de Saboya, vis-
conde de Saboya, foi criada em 1881 a cátedra de oftalmologia na Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro; por indicação do mesmo Fernando Pires Ferreira, a
cátedra foi entregue ao seu amigo e colega recém-chegado da Europa, o dr. Hilário
de Gouvêa [Barata, 1997, p. 377-81; Pires Ferreira, v.4, p. 91; Porto, p. 251-64].
Filho de Lucas Soares de Gouvêa e de Ignacia Carolina […].
Rita de Cássia Barreto Nabuco de Araújo [Yayá] e Hilário Soares de Gou-
vêa foram pais de:
32230 vii-1 josé thomaz nabuco de gouvêa, n. 11-07-1871 no Rio de Janeiro, f. 16-10-1940
tb. no Rio de Janeiro. Médico. Casou-se em primeiras núpcias, no Rio de Janeiro,
com amélia leite [32.230a]. s/g
título 13 [32.131-32.642] 299
josé thomaz nabuco de gouvêa casou-se no Rio de Janeiro, em segundas
núpcias para ambos, com maria amélia da silva paranhos [32.230b], n. 22-06-
1878 em Paris, f. no Rio de Janeiro. Filha de José Maria da Silva Paranhos Júnior,
barão do Rio Branco em 30-05-1888 (n. 20-04-1845 no Rio de Janeiro), e de
Maria Filomena Stevens (n. na Bélgica, f. no Rio de Janeiro). Neta paterna de José
Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco em 20-06-1870 (n. 16-03-1819
na Bahia, f. 01-11-1880 no Rio de Janeiro), e de Thereza de Figueiredo Rodrigues
de Faria [Barata, Cunha Bueno, v.3, p. 314-5].
José Thomaz Nabuco de Gouvêa e Maria Amélia da Silva Paranhos foram
pais de:
32231 viii-1 Paulo Rio Branco Nabuco de Gouvêa, n. 31-03-1918 em Bagé rs. Diplomata.
32232 viii-2 Beatriz Rio Branco Nabuco de Gouvêa.
32233 viii-3 Maria Luísa Rio Branco Nabuco de Gouvêa.
maria amélia da silva paranhos casara-se em primeiras núpcias com o barão
gustavo von werther [32.233ba], n. 1876 na Alemanha, f. 02-08-1915 no Rio de
Janeiro, assassinado. Deixaram cinco filhos [Barata, Cunha Bueno, v.3, p. 314-5].
32234 viii-2 beatriz rio branco nabuco de gouvêa. Casou-se com carlos de castro
[32.234a]. s/g
32235 viii-3 maria luísa rio branco nabuco de gouvêa. Casou-se com alin pontes de
carvalho [32.235a]. s/g
32236 vii-3 anna nabuco de gouvêa [neném], n. 07-06-1873 no Rio de Janeiro. Casou-se
em 23-04-1892, no Rio de Janeiro, com seu primo pedro de alcântara nabuco
de abreu [primeiro do nome] [32.236a], n. 19-10-1865 no Rio de Janeiro, f.
??-04-1942 em São Paulo. Advogado formado no Rio de Janeiro. Desembargador.
Presidente do Tribunal de Apelação do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal
[v. 32.623]. Filho de Rita Thomazia da Gama Nabuco de Araújo e de Eduardo
Augusto Pereira de Abreu. Foram pais de:
32242 viii-2 pedro de alcântara nabuco de abreu filho, n. 17-07-1894 no Rio de Janeiro,
f. 03-02-1959 tb. no Rio de Janeiro. Bacharel em ciências e letras, formado no Rio
de Janeiro. Diplomata [1918-1951).
Casou-se em 20-03-1918, em Petrópolis, com erinne coelho de al-
meida [32.242a], n. 17-10-1894 no Rio de Janeiro, b. 23-12-1894, f. 21-02-1942
em Tóquio, no Japão. Filha de Benedito Coelho de Almeida (n. 28-02-1867 em
Campos rj, f. 24-08-1914 em Paris) e de Ernestina Francisca Carneiro de Castro
(n. 24-03-1873 em Campos rj, f. 29-10-1918 em Petrópolis rj). Neta materna de
Thomaz José Coelho de Almeida (n. 27-12-1837 em Campos, f. 20-12-1895 no
Rio de Janeiro, s. no cemitério de São João Batista; em 1868 fundou o Banco Co-
mercial e Hipotecário, em Campos; ministro da Agricultura) e de Maria Francisca
de Almeida Batista (n. 1846 em Campos, f. 1931 no Rio de Janeiro [Barata, Cunha
Bueno, t.1, v.1, p. 749; 1997, p. 378-9; Pires Ferreira, v.1, p. 294-5].
Pedro de Alcântara Nabuco de Abreu Filho e Erinne Coelho de Almeida
foram pais de:
32244 ix-1 pedro de alcântara nabuco de abreu neto, n. 12-12-1919 em Paris na França.
Casou-se em 03-05-1946, no Rio de Janeiro, com maria lúcia de almeida
braga [32.244a], n. 15-05-1924 em São Paulo. Filha de Antônio de Almeida
Braga e de Lúcia Pereira Bueno [Pires Ferreira, v.2, p. 222]. Pais de:
32251 viii-4 maria josé nabuco de abreu, n. 11-06-1899 no Rio de Janeiro, f. em São Paulo.
Casou-se em 09-09-1919, no Rio de Janeiro, com adolpho lourenço de sá
rheingantz [32.251a], n. 08-01-1887 no Rio Grande do Sul. Industrial. Filho
de Carlos Guilherme Rheingantz (n. 14-04-1849 em Pelotas rs, f. 31-05-1909 no
Rio de Janeiro; comendador) e de Maria Francisca de Sá (n. 14-05-1855 no Rio
Grande do Sul, f. 06-02-1937 no Rio de Janeiro) [Barata, Cunha Bueno, t.1, v.2,
p. 1895-7]. s/g
32252 viii-5 fernando luiz nabuco de abreu, n. 1906 no Rio de Janeiro. Casou-se em pri-
meiras núpcias em 23-04-1928, no Rio de Janeiro, com zuleika burlamaqui
[32.252a], f. no Rio de Janeiro. Filha de Frederico César Burlamaqui [Pires Fer-
reira, v.5, p. 147-8] e de Carmem da Silva. s/g
fernando luiz nabuco de abreu casou-se em segundas núpcias, em São
Paulo, com vera alves de lima [32.252b], n. em São Paulo, f. tb. em São Paulo.
Filha de Antônio Manoel Alves de Lima e Júlia da Silva Prado. s/g
fernando luiz nabuco de abreu casou-se em terceiras núpcias com anna
helena do amaral [32.252c], n. 17-05-1907 em São Paulo. Filha de Anésio do
Amaral e de Maria Antonieta da Cunha Bueno. Tiveram três filhos.
32253 vii-4 maria josé nabuco de gouvêa, n. 17-08-1874 no Rio de Janeiro, f. 23-12-1962
tb. no Rio de Janeiro. Casou-se no Rio de Janeiro com eugênio torres de oli-
veira [32.253a], n. 1887 no Rio de Janeiro, f. 18-02-1939 tb. no Rio de Janeiro.
Engenheiro. Filho de Luiz Plínio de Oliveira e de Carlota Torres. Foram pais de:
32260 viii-1 maria eugênia torres de oliveira [bebê], n. 04-04-1906 no Rio de Janeiro,
nabuco
32275 x-1 Margaretha Denise Maria van Weerelt, n. 09-10-1954 em Santos sp. Bióloga.
32276 x-2 Willhelm Bernard Paul van Weerelt, n. 20-05-1956 em Santos. Administrador.
32277 x-3 Elizabeth Maria van Weerelt, n. 23-12-1958 (natimorta) em Santos.
32278 x-4 Robert Stevens Mark van Weerelt, n. 03-08-1960 em Santos. Psiquiatra.
32279 x-5 Stella Maria van Weerelt, n. 04-07-1962 em Santos. Psicóloga.
32280 ix-3 joão júlio proença, n. 15-06-1939 no Rio de Janeiro. Casou-se com maria
thereza eiras de araújo [32.280a]. Filha de Adair Eiras de Araújo e de Maria
Zambrano. Pais de:
32285 ix-4 luísa carolina proença, n. 08-02-1942 no Rio de Janeiro. Psicóloga. Casou-se
em 17-09-1961, no Rio de Janeiro, com seu primo josé thomaz nabuco de
araújo filho [32.285a], n. 16-11-1937 no Rio de Janeiro. Advogado [v. 32.470].
Filho de José Thomaz Nabuco de Araújo [quarto do nome] e de Maria do Carmo
Cesário Alvim de Mello Franco.
32286 ix-5 maria stela proença, n. 08-12-1944 no Rio de Janeiro. Casou-se no Rio de
Janeiro com josé carlos sarmento barata [32.286a]. Engenheiro. Filho de José
Sarmento Barata e de Cely Araújo. Pais de:
32291 ix-2 Vera Lúcia Torres de Oliveira, n. 15-06-1962 no Rio de Janeiro. Escultora.
32292 ix-1 luíza helena torres de oliveira, n. 16-03-1960 no Rio de Janeiro. Advogada.
Casou-se em 27-10-1981 na igreja de Santa Inês da Gávea, no Rio de Janeiro,
com gilberto graça couto filho [32.292a], n. 13-12-1952 no Rio de Janeiro.
Advogado. Pais de:
32297 ix-1 gilda maria de niemeyer, n. 08-07-1933 no Rio de Janeiro. Casou-se em 30-
05-1958 na igreja de N. Sa da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro, com ernest
rios porter armstrong [32.297a], n. 30-08-1929 no Rio de Janeiro. Engenheiro.
Filho de Ernest Porter Armstrong e de Augusta Rios. Pais de:
32303 x-1 paulo ernesto niemeyer armstrong, n. 2-07-1960 no Rio de Janeiro. Odon-
tólogo. Casou-se com adrianne de izu [32.303a]. Pais de:
32305 x-2 luiz felipe niemeyer armstrong, n. 03-02-1962 em Petrópolis rj. Comerciante.
Casou-se com adriana […] [32.305a]. Pais de:
título 13 [32.131-32.642] 305
32308 viii-5 margarida maria torres de oliveira, n. 31-10-1914 no Rio de Janeiro. Ca-
sou-se no Rio de Janeiro com carlos cláudio da silva costa [32.308a], n. 1907
no Rio de Janeiro, f. 20-02-1973 tb. no Rio de Janeiro. Engenheiro e arquiteto.
Filho de Heitor Silva Costa e de Maria Leitão da Cunha. Pais de:
32312 ix-1 maria helena silva costa, n. no Rio de Janeiro, f. 12-10-1948 na região dos
Lagos rj. Casou-se no Rio de Janeiro com laurits anton von lachmann [neto]
[32.312a], f. 12-12-1988 na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro. s/g
32313 ix-2 maria elisa silva costa, n. 24-05-1944 no Rio de Janeiro. Casou-se no Rio de
Janeiro com paulo seabra de noronha [32.313a]. Advogado. Filho de Waldo-
miro Braga de Noronha e de Marieta Seabra. Pais de:
32314 x-1 Paulo Seabra de Noronha Filho, n. 15-10-1962 no Rio de Janeiro, f. 07-09-1976
em Búzios rj.
32315 x-2 Maria Elisa Silva Costa Seabra de Noronha [Pimpim], n. 13-10-1963 no Rio de
Janeiro.
32316 x-3 Maria Isabel Silva Costa Seabra de Noronha [Bel], n. 23-01-1965 no Rio de
Janeiro. Cursou comunicação.
32317 x-4 Carlos Eduardo Silva Costa Seabra de Noronha [Cadu], n. 19-08-1967 no Rio de
Janeiro.
32318 ix-3 maria thereza silva costa, n. 24-11-1946 no Rio de Janeiro. Casou-se em
24-11-1964, na capela de São Pedro de Alcântara da Reitoria da ufrj, no Rio de
Janeiro com jerônimo martiniano cristiano lima rocha figueira de mello
[32.318a], n. 24-12-1940 no Rio de Janeiro. Advogado. Filho de Jerônimo Figueira
de Mello e de Thereza Lima Rocha [Teté]. Pais de:
306
32323 x-1 maria cecília figueira de mello, n. 13-06-1967 no Rio de Janeiro. Arquiteta.
Casou-se em 21-09-1989 na igreja do Outeiro da Glória, no Rio de Janeiro, com
carlos pires do rio filho [32.323a]. Bancário. Filho de Carlos Pires do Rio e
de Dorita […].
32328 ix-1 lúcia joppert, n. 26-07-1939 no Rio de Janeiro. Casou-se na igreja do Carmo, no
Rio de Janeiro, com josé eduardo aguiar de barros [32.328a], n. em São Paulo.
Fazendeiro. Filho de Diogo Antônio Aguiar de Barros e de Stella […]. Pais de:
32331 x-1 sylvia joppert de barros, n. 03-07-1964 em São Paulo. Casou-se em São Paulo
com cláudio campos [32.331a]. Filho de Thales Campos e de […].
32332 ix-2 carlos alberto joppert [bebeto], n. 03-01-1942 no Rio de Janeiro. Enge-
nheiro. Casou-se na igreja da Urca, no Rio de Janeiro com vera penna da rocha
[32.332a], n. 31-07-1945 no Rio de Janeiro, f. tb. no Rio de Janeiro. Filha de Mário
Penna da Rocha e de Yara Bishoff. Pais de:
32335 ix-1 carlos henrique joppert, n. no Rio de Janeiro. Industrial. Casou-se com beatriz
miranda jordão [32.335a]. Filha de João Miranda Jordão e de Beatriz Negra.
Pais de:
32343 viii-1 joão pedro gouvêa vieira [joão pedro gouvêa de carvalho vieira], n. 17-
11-1912 em Petrópolis, f. 20-07-2003 no Rio de Janeiro. Advogado formado pela
Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Seu escritório foi dos mais importantes na
área de direito comercial no Rio. Empresário. Foi um dos controladores do Grupo
Ipiranga, hoje parte integrante da Petrobras. Suplente de senador pelo Rio de
Janeiro na década de 1960. Casou-se em 02-07-1939 na igreja do Colégio Santo
Ignacio, no Rio de Janeiro, com cecília de almeida e silva [32.343a], n. 13-11-
1919 em Petrópolis. Filha de Ary de Almeida e Silva e de Carmen Moraes.
João Pedro Gouvêa Vieira [ João Pedro Gouvêa de Carvalho Vieira] e Ce-
cília de Almeida e Silva foram pais de:
32350 ix-1 maria cecília gouvêa vieira, n. 03-08-1940 no Rio de Janeiro. Casou-se em 16-
nabuco
04-1961 na igreja do Carmo, no Rio de Janeiro, com seu primo paterno eugênio josé
de almeida e silva [32.350a], n. 02-01-1936 no Rio de Janeiro. Advogado. Pais de:
32359 xi-1 Ana Luíza Werneck de Almeida e Silva, n. 27-04-1988 no Rio de Janeiro.
32360 xi-2 João Francisco Werneck de Almeida e Silva, n. 21-05-1989 no Rio de Janeiro.
32361 ix-2 joão pedro gouvêa vieira filho, n. 03-01-1942. Advogado. Casou-se em 15-09-
1965 na capela de São Pedro de Alcântara da Reitoria da ufrj, no Rio de Janeiro,
com isabel de souza leão [32.361a], n. 28-01-1946 em Boston. Filha de Luciano
de Souza Leão e de Esther Bezerra de Mello [v. souza leão, 32.643]. Pais de:
32362 x-1 João Pedro Gouvêa Vieira Neto, n. 04-09-1966 no Rio de Janeiro. Advogado.
título 13 [32.131-32.642] 309
32367 ix-3 jorge hilário gouvêa vieira, n. 29-09-1943 no Rio de Janeiro. Economista.
Casou-se em 17-08-1966 na igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro,
com lúcia meira lima [32.367a], n. 02-12-1945 no Rio de Janeiro. Filha de
Hugo Meira Lima e de Gilda Cresta. Pais de:
32371 ix-4 eduardo eugênio gouvêa vieira, n. 03-06-1947 no Rio de Janeiro. Engenheiro.
Presidente da Firjan – Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Casou-se em
16-09-1972, na igreja do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, com cristina
isabel mello franco chagas [32.371a], n. 18-05-1951 no Rio de Janeiro.
Filha de Carlos Chagas Filho e de Anna Leopoldina Mello Franco [An-
nah]. Neta paterna de Carlos Chagas (n. 09-07-1879 em Oliveira mg, f. 08-11-
1934 no Rio de Janeiro; médico formado na Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro em 1896; descreveu o tripanossoma cruzi – o barbeiro –, tendo a Sociedade
Brasileira de Patologia batizado a doença com o nome de seu descobridor: doença
ou mal de Chagas). Neta materna de Afrânio de Mello Franco e de Sílvia de
Miranda Cesário Alvim [Pires Ferreira, v.1, p. 304-5].
Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira e Cristina Isabel Mello Franco Chagas
são pais de:
32372 x-1 Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Filho, n. 12-07-1973 no Rio de Janeiro.
32373 x-2 Ana Cecília Chagas Gouvêa Vieira, n. 25-03-1975 no Rio de Janeiro.
32374 x-3 Maria da Glória Chagas Gouvêa Vieira, n. 21-03-1978 no Rio de Janeiro.
32375 x-4 Thereza Cristina Chagas Gouvêa Vieira, n. 08-08-1980 no Rio de Janeiro.
32376 x-5 Luciana Isabel Chagas Gouvêa Vieira, n. 02-08-1982 no Rio de Janeiro.
32377 ix-5 josé francisco gouvêa vieira, n. 01-11-1949 no Rio de Janeiro. Advogado.
Casou-se em primeiras núpcias em 16-07-1977, em Petrópolis, com isabel maria
coimbra da silveira [32.377a], n. 10-03-1956 no Rio de Janeiro. Filha de Gui-
310
josé francisco gouvêa vieira casou-se em segundas núpcias em 15-12-1980,
no Rio de Janeiro, com maria tereza lyra da silva [32.377b], n. 02-05-1951
no Rio de Janeiro. Filha de Álvaro Lyra da Silva e de Plácida Ferrando Martins.
Pais de:
32378 x-1 José Francisco Gouvêa Vieira Filho, n. 10-12-1982 no Rio de Janeiro.
32379 x-2 Catarina Gouvêa Vieira, n. 25-03-1988 no Rio de Janeiro.
32380 ix-6 antônio alberto gouvêa vieira, n. 31-08-1955 no Rio de Janeiro. Advogado.
Casou-se em 06-01-1979, em Petrópolis, com ângela cavalcanti salles
[32.380a], n. 13-09-1956 no Rio de Janeiro. Filha de Lywal Salles e de Mary
Cavalcanti. Pais de:
32381 x-1 Antônio Alberto Gouvêa Vieira Filho, n. 28-05-1979 no Rio de Janeiro.
32382 x-2 Maria Carolina Salles Gouvêa Vieira, n. 01-12-1980 no Rio de Janeiro.
32383 x-3 Maria Luíza Salles Gouvêa Vieira, n. 05-09-1983 no Rio de Janeiro.
32384 viii-2 lucília maria gouvêa vieira [luli], n. 02-09-1914 no Rio de Janeiro. Casou-se
em 207-11-1936 na igreja de N. Sa de Copacabana, no Rio de Janeiro, com antô-
nio soares brandão [32.384a], n. 13-04-1909 em São Paulo, f. 10-11-1981 no
Rio de Janeiro. Médico. Filho de Francisco de Carvalho Soares Brandão Filho e
de Eugênia […]. Foram pais de:
32393 ix-1 lucília maria soares brandão, n. 27-08-1937 no Rio de Janeiro. Casou-se
em 17-04-1958, no Rio de Janeiro, com patrick charles françois xavier
título 13 [32.131-32.642] 311
32397 ix-2 anna maria soares brandão, n. 27-10-1938 no Rio de Janeiro. Casou-se em
primeiras núpcias em 08-07-1967 na igreja de Santa Margarida Maria, no Rio de
Janeiro, com júlio ferreira rosa [32.397a], n. 10-11-1938 no Rio de Janeiro.
anna maria soares brandão casou-se em segundas núpcias em 28-05-1982,
32399 x-1 Antônio Carlos Hilário Soares Brandão Filho, n. 04-07-1965 no Rio de Janeiro.
Economista.
32400 x-2 Francisco Pedro Soares Brandão, n. 04-06-1967 no Rio de Janeiro. Economista.
32401 x-3 Isabel Cristina Soares Brandão, n. 18-08-1969 no Rio de Janeiro. Médica.
32402 x-4 Anna Paula Soares Brandão, n. 30-09-1974 no Rio de Janeiro.
32403 x-5 Maria Cecília Soares Brandão, n. 08-03-1978 no Rio de Janeiro.
32404 ix-4 anna carolina soares brandão, n. 11-12-1941 no Rio de Janeiro. Casou-se
em 27-12-1966 na igreja de São José da Lagoa, no Rio de Janeiro, com joaquim
lemos rosal [32.404a], n. 08-09-1936 em Bom Jesus do Gurgueia pi. Pais de:
32405 x-1 Eunice Soares Brandão Rosal, n. 16-05-1968 no Rio de Janeiro. Economista.
32406 x-2 Anna Carolina Soares Brandão Rosal, n. 26-05-1969 no Rio de Janeiro.
32407 x-3 João Maurício Soares Brandão Rosal, n. 02-09-1970 em Curitiba.
32408 ix-5 francisco hilário soares brandão, n. 23-10-1943 no Rio de Janeiro. Econo-
mista. Casou-se em primeiras núpcias em 27-09-1964, no Rio de Janeiro, com
mônica jarochenko [32.408a], n. 06-08-1946 em Viena, na Áustria. Advogada.
Administradora. Pais de:
312
32410 x-2 Maria Anna Soares Brandão, n. 07-11-1967 no Rio de Janeiro. Médica.
francisco hilário soares brandão casou-se em segundas núpcias em
05-02-1972, no Rio de Janeiro, com virgínia souza lemos [32.408b]. Pro-
fessora. Pais de:
32413 x-1 mônica soares brandão, n. 24-06-1965 no Rio de Janeiro. Professora de educa-
ção física. Casou-se em 13-08-1988, no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro,
com alcides nicolau [32.413a]. Engenheiro.
32414 ix-6 joão pedro soares brandão, n. 15-08-1946 no Rio de Janeiro. Publicitário.
Casou-se em 27-01-1969 na igreja de São José da Lagoa, no Rio de Janeiro, com
valéria faissal [32.414a], n. 13-08-1946 no Rio de Janeiro. Filha de Lourival
Faissal e de Yolanda de Povilla. Pais de:
32417 ix-7 otávio henrique soares brandão, n. 12-11-1948 no Rio de Janeiro. Músico.
Casou-se em 17-02-1976 na igreja de N. Sa do Rosário, no Rio de Janeiro, com
ibis bastos ferreira [32.417a], n. 24-08-1945 em Rio Verde go. Socióloga. Filha
de Eurípedes Ferreira e de Ceres Bastos. Pais de:
32421 ix-8 luiz fernando soares brandão, n. 24-01-1952 no Rio de Janeiro. Economista.
Casou-se em 26-01-1982, em Porto Alegre, com cleonice teresinha […]
[32.421a], n. em Porto Alegre. Pais de:
32424 viii-3 laura gouvêa vieira [laurinha], n. 14-02-1916 no Rio de Janeiro. Casou-se em
15-12-1951, em São Paulo, com josé moura gonçalves [32.424a], n. 05-01-1913
no Rio de Janeiro. Foram pais de:
32428 viii-4 josé maria gouvêa vieira [vieirinha], n. 24-04-1918 no Rio de Janeiro. Econo-
mista. Casou-se em 14-10-1949 na igreja de N. Sa do Rosário, no Rio de Janeiro,
com elza felicíssimo dias [32.428a], n. 19-05-1928 no Rio de Janeiro. Fono-
audióloga. Filha de Alfeu Felicíssimo Dias e de Odete Campos. Pais de:
32432 ix-1 joão pedro dias vieira, n. 22-07-1950 no Rio de Janeiro. Estatístico. Jornalista.
Casou-se em 02-07-1983 na capela de Santa Inês, no Rio de Janeiro, com tatiana
ruback cascardo [32.432a], n. 24-09-1958 em Leopoldina mg. Relações públi-
cas. Jornalista. Filha de Flávio Cascardo e de Natércia Ruback. Pais de:
32435 viii-5 maria luíza gouvêa vieira [isa], n. 16-09-1922 no Rio de Janeiro, f. 22-02-1982.
Casou-se em primeiras núpcias com jorge pacheco e chaves filho [32.435a], n.
19-11-1913 em São Paulo, f. 06-09-1991 no Rio de Janeiro. Filho de Jorge Pacheco
e Chaves e de Jane Conceição […]. Foram pais de:
maria luíza gouvêa vieira [isa] casou-se em segundas núpcias, no Rio de
Janeiro, com ronald aguirre [32.435b], n. em Londres. Pais de:
32439 ix-1 joão eugênio gouvêa vieira pacheco e chaves, n. 17-12-1950 no Rio de Ja-
nabuco
neiro. Casou-se em primeiras núpcias em 1972, em São Paulo, com teresa smith
de vasconcellos [tetê] [32.439a], n. em São Paulo. Divorciados, s/g.
joãoeugênio gouvêa vieira pacheco e chaves casou-se em segundas núp-
cias, em Pindamonhangaba sp, com maria estela piedade salgado e silva
[32.439b], n. 21-03-1960. Filha de João Antônio Salgado e Silva Neto e de Maria
do Rosário Piedade. Pais de:
32440 x-1 Antônio Caio Salgado e Silva Pacheco e Chaves, n. 02-06-1987 em Porto Seguro ba.
32441 x-2 Maria Isabel Pacheco e Chaves, n. 10-12-1990 em São Paulo.
32442 vi-6 joaquim aurélio barreto nabuco de araújo [joaquim nabuco, quinquim,
quincas, nhô quim], n. 19-08-1849 no Recife, na Rua do Aterro da Boa Vista,
hoje Rua da Imperatriz Teresa Cristina, no sobrado nº 39; b. na capela de São Ma-
theus, no engenho Massangana, tendo como padrinhos Joaquim Aurélio Pereira
de Carvalho e a esposa, Anna Rosa Falcão; f. 17-01-1910 em Washington dc, de
onde o corpo foi levado para o Rio de Janeiro e, dali, para o Recife; s. no Recife,
no cemitério de Santo Amaro.
Joaquim Aurélio passou parte da infância no engenho Massangana, pro-
priedade de seus padrinhos de batismo, no município do Cabo de Santo Agostinho,
na Zona da Mata, distante 48 quilômetros do Recife. Ao falecer, em Washington,
exercia o cargo de embaixador do Brasil. Advogado formado no Recife em 1870, na
mesma turma de José Mariano Carneiro da Cunha [v. 31.647], seu grande amigo
e correligionário na luta pelo fim da escravidão no Brasil [Bethel]. Sobre a vida
e a obra de Joaquim Nabuco, consulte-se Minha formação [Nabuco, 2004], assim
como o livro de sua filha Carolina Nabuco [1928] e o de Luiz Viana Filho [1973].
Joaquim Nabuco deixou uma obra de quatorze volumes:
Camões e “Os lusíadas”, 1872 L’amour est Dieu, poesia lírica, 1874 O
abolicionismo, 1883 Campanha abolicionista no Recife, 1885 O erro do imperador,
história, 1886, Escravos, poesia, 1886 Por que continuo a ser monarquista, 1890
Balmaceda, biografia, 1895 O dever dos monarquistas, 1895 A intervenção
32443 vii-1 Maria Carolina Nabuco Soares, n. 09-02-1890 no Rio de Janeiro, b. 23-04-1890
na igreja da Lagoa, f. 17-08-1981 tb. no Rio de Janeiro. Intelectual de grande valor.
Escritora, publicou A sucessora e A vida de Joaquim Nabuco [1928]. Solteira.
32444 vii-2 Maurício Hilário Nabuco de Araújo, n. 10-05-1891 em Londres, f. 08-08-1979 no
Rio de Janeiro. Estudou na Universidade de Bonn, na Alemanha. Em 1913, entrou
para o serviço diplomático. Embaixador no Chile [1937-39], na Santa Sé [1944-49]
e nos Estados Unidos [1949-51]. Cavaleiro da Ordem do Império Britânico. Foi
um dos grandes diplomatas brasileiros. Deixou obras como Algumas reflexões sobre
diplomacia. Solteiro.
32445 vii-3 Joaquim Nabuco de Araújo Filho, n. 16-01-1894 no Rio de Janeiro, f. 17-10-1968
tb. no Rio de Janeiro. Residiu por longos anos na Rua Áurea, no bairro de Santa
Teresa, onde foi pároco da igreja de Santa Teresa d’Ávila. Monsenhor. Protonotário
da Cúria Romana. Grande orador sacro. Jornalista (trabalhos litúrgicos). Escritor.
32446 vii-4 Maria Anna Nabuco de Araújo, n. 20-06-1895 no Rio de Janeiro, b. 19-08-1895
na igreja da Lagoa, f. tb. no Rio de Janeiro. Escritora, publicou Georgina Tulleston.
Solteira.
32447 vii-5 José Thomaz Nabuco de Araújo [quinto do nome].
32448 vii-5 josé thomaz nabuco de araújo [quinto do nome], n. 27-04-1902 em South
Kensigton, em Londres, f. 13-01-1994 no Rio de Janeiro. Advogado formado na
Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Deixou um
estudo sobre a família Nabuco [Nabuco de Araújo].
Casou-se em 04-06-1931 em Copacabana, no Rio de Janeiro, com maria
do carmo cesário alvim de mello franco [miminha] [32.448a], n. 17-09-
1907 em Belo Horizonte, f. 24-08-2001 no Rio de Janeiro. Tinha nove irmãos,
entre os quais Afonso Arinos de Mello Franco [1905-1990]. Filha de Afrânio de
Mello Franco (n. 25-02-1870 em Paracatu mg, f. 01-01-1943 no Rio de Janeiro;
advogado formado em São Paulo em 1891; ministro das Relações Exteriores) e de
316
Sílvia de Miranda Cesário Alvim (n. 1877 no Rio de Janeiro, f. 1918 tb. no Rio
nabuco
32455 viii-1 sílvia maria da glória de mello franco nabuco [vivi], n. 14-08-1932 no Rio
de Janeiro. Casou-se em 05-01-1953, no Rio de Janeiro, com antônio carlos
de almeida braga [braguinha] [32.455a], n. 02-07-1926 em São Paulo. Em-
presário do ramo de seguros. Banqueiro; diretor do Bradesco. Fundador do Banco
Icatu. Filho de Antônio de Almeida Braga e de Lúcia Quirino dos Santos Pereira
Bueno. Pais de:
32456 ix-1 Maria do Carmo Nabuco de Almeida Braga [Kati], n. 23-10-1953 no Rio de
Janeiro. Financista. Grupo Icatu.
32457 ix-2 Luís Antônio Nabuco de Almeida Braga, n. 01-12-1956 no Rio de Janeiro. Grupo
Icatu.
32458 ix-3 Lúcia Nabuco de Almeida Braga.
32459 ix-4 Sílvia Nabuco de Almeida Braga, n. 20-05-1960 no Rio de Janeiro.
32460 ix-3 lúcia nabuco de almeida braga, n. 08-11-1957 no Rio de Janeiro. Casou-se
no civil em 08-11-1989, em Nova York, e no religioso em 108-08-1990, na capela
da casa dos avós maternos da noiva, na Rua Icatu, no Rio de Janeiro, com márcio
rotler oliveira rebello [32.460a], n. 03-08-1951 no Rio de Janeiro. Arquiteto.
Produtor de cinema.
título 13 [32.131-32.642] 317
32464 viii-2 joaquim aurélio de mello franco nabuco de araújo, n. 26-10-1933 no Rio
de Janeiro. Advogado. Casou-se em 18-06-1960, no Rio de Janeiro, com maria
lúcia maurity de souza [32.464a], n. 07-01-1937 no Rio de Janeiro. Filha de
Jefferson Maurity de Souza e de Maria Flora Villemor do Amaral. Pais de:
32470 viii-3 josé thomaz nabuco de araújo filho, n. 16-11-1937 no Rio de Janeiro. Advo-
gado. Casou-se em 17-09-1961, no Rio de Janeiro, com sua prima luísa carolina
proença [32.470a], n. 08-02-1942 em Petrópolis rj. Psicóloga. Filha de João Gou-
vêa Proença Filho e de Maria da Glória Torres de Oliveira [Pompon]. Pais de:
32471 ix-1 José Thomaz Nabuco de Araújo [sexto do nome], n. 26-06-1962 em Nova York.
Advogado.
32472 ix-2 João Marcos Proença Nabuco, n. 11-06-1964 em Nova York. Advogado.
32473 ix-3 Cláudio Manuel Proença Nabuco, n. 17-06-1967 no Rio de Janeiro. Economista.
32474 ix-4 Ana Carolina Proença Nabuco, n. 20-02-1969 no Rio de Janeiro. Economista.
32475 viii-4 maria do carmo de mello franco nabuco [nininha], n. 26-03-1939 no Rio de
Janeiro. Casou-se em 22-04-1961, no Rio de Janeiro, com josé luís magalhães
lins [32.475a], n. 12-04-1929 em Arcos mg. Advogado. Banqueiro. Filho de Alice
de Magalhães Pinto e de Edmundo Pereira Lins Júnior. Sobrinho materno de
José de Magalhães Pinto (n. 28-06-1909 em Santo Antônio do Monte mg, f.
06-03-1996 no Rio de Janeiro; banqueiro; deputado federal; senador; governador
de Minas Gerais em 1961-66) e de Berenice Catão. Neto de José Caetano de
Magalhães Pinto e de Maria […]. Pais de:
32476 ix-1 Ana Cecília Nabuco de Magalhães Lins, n. 01-03-1962 no Rio de Janeiro.
32477 ix-2 Maria Cristiana Nabuco de Magalhães Lins, n. 12-02-1963 no Rio de Janeiro.
32478 ix-3 José Antônio Nabuco de Magalhães Lins, n. 17-05-1966 no Rio de Janeiro.
32479 ix-4 José Luís Nabuco de Magalhães Lins, n. no Rio de Janeiro.
32480 viii-5 afrânio de mello franco nabuco, n. 07-01-1940 no Rio de Janeiro. Advogado.
Casou-se em 04-12-1970, no Rio de Janeiro, com maria rita de oliveira sam-
paio [32.480a], n. 06-07-1946 no Rio de Janeiro. Filha de Luís Rafael de Oliveira
Sampaio e de Antonia des Essarts Carvalho. Pais de:
32484 viii-6 joão maurício de mello franco nabuco, n. 09-02-1942 no Rio de Janeiro.
Advogado. Casou-se em 05-02-1965, no Rio de Janeiro, com regina beatriz
castello branco [32.484a], n. 14-07-1944 no Rio de Janeiro.
Filha de Aloísio Soares Castello Branco e de Beatriz Platt. Neta paterna
de José do Amaral Castello Branco (n. no Rio de Janeiro, f. tb. no Rio de Janeiro)
e de Noêmia Soares. Bisneta paterna de Urbano Burlamaqui Castello Branco (n.
16-10-1850 em Oeiras pi, f. 14-09-1900 no Rio de Janeiro; médico) e de Maria
Conceição do Amaral Gurgel [Pires Ferreira, v.5, p. 80].
Pelo lado dos Platt: neta materna de Guilherme Bonamy Platt (n. no Rio
de Janeiro) e de Izabel Brotero de Sousa Queiroz. Bisneta materna de Guilherme
Platt (n. no Rio de Janeiro) e de Maria Izabel Vergueiro Bonamy (n. no Rio de
Janeiro). Trineta paterna de William Platt (n. em Bolton, na Inglaterra) e de Luíza
Eugênia de Carvalho (n. no Rio de Janeiro) [Silva Leme, v.2, p. 200-1].
Pelo lado dos Bonamy: bisneta de Maria Izabel Vergueiro Bonamy (n. no
Rio de Janeiro) e de Guilherme Platt (n. no Rio de Janeiro). Trineta de Pedro
Bonamy (n. na Ilha de Guernesey, no Reino Unido, f. 1845 no Rio de Janeiro;
coronel; fidalgo de linhagem) e de Maria do Carmo Vergueiro (n. em São Paulo,
f. 1891 tb. em São Paulo; casou-se em 1835 no Rio de Janeiro). Tetraneta de John
Bonamy e de Mary Guerin. Pentaneta de John Bonamy (f. 1761) e de Mary de
Garis (f. 1777). Hexaneta de John Bonamy (f. 1748) e de Martha Henry (f. 1739).
Septaneta de John Bonamy e de Mary Graymas. Octaneta de Andrew Bonamy e
de Anna Roland. Nonaneta de Pedro Bonamy e de […]. A família Bonamy fazia
parte da primeira nobreza da Ilha de Guernesey, tendo sempre um de seus mem-
bros no conselho dos notáveis do governo local [Silva Leme, v.2, p. 199-202].
Pelo lado dos Sousa Queiroz: bisneta de Nicolau de Sousa Queiroz (advo-
gado formado em São Paulo) e de Izabel de Avellar Brotero. Trineta de Francisco
Antônio de Sousa Queiroz, barão de Sousa Queiroz em 14-10-1874 (senador do
Império por São Paulo em 1848-91) e de Antônia Eufrozina Vergueiro. Tetraneta
do brigadeiro Luiz Antônio de Sousa e de Genebra de Barros Leite [Moya, v.3, p.
452-4; Silva Leme, v.2, p. 191-9; v.3, p. 390-5].
Pelo lado dos Vergueiro: trineta de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro
(n. em Valdaporca, bispado de Bragança, província de Trás-os-Montes, em Por-
tugal, f. 18-10-1859 no Rio de Janeiro; senador do Império por Minas Gerais em
1828-59) e de Maria Angélica de Vasconcellos (b. na freguesia de Juqueri, em São
Paulo) [Silva Leme, v.2, p. 191-3].
João Maurício de Mello Franco Nabuco e Regina Beatriz Castello Branco
são pais de:
320
32485 ix-1 João Maurício de Mello Franco Nabuco Filho, n. 22-07-1966 no Rio de Janeiro.
nabuco
Músico.
32486 ix-2 Evelina Castello Branco Nabuco, n. 22-07-1966 no Rio de Janeiro.
32487 ix-3 Pedro Alberto Castello Branco Nabuco, n. 03-12-1967 no Rio de Janeiro.
32488 ix-4 Isabel Castello Branco Nabuco, n. 16-06-1971 no Rio de Janeiro. Fisioterapeuta.
Residia em Brasília em 2010.
32489 v-2 josé maria nabuco de araújo, n. 10-07-1814 em Salvador (b. 23-12-1814 na
freguesia de São Pedro), f. no Pará, assassinado em 1834 no rio Acará, quando
da Revolução de 1834-35. Oficial do Exército. Casou-se com antônia maria
trovão [32.489a]. Tiveram uma filha.
32490 v-3 josé joaquim nabuco de araújo [segundo do nome], n. 08-06-1816 em Salvador,
f. 1842 no Pará, de “febre perniciosa”. Em 1834 marchou com o major Santiago
para o rio Negro. Em 14-04-1836 estava em Macapá, muito doente. Em 23-01-
1837 era comandante do iate Santo Antônio, levando presos para Macapá. Em
23-08-1837 foi promovido a alferes, chegando mais tarde a capitão. Casou-se em
1838 com severina leão [32.490a]. Foram pais de:
32491 vi-1 Carolina Leão Nabuco de Araújo, n. 1840 em Macapá, f. 11-10-1855 no Rio de
Janeiro. s/g
32492 vi-2 Maria José Leão Nabuco de Araújo.
32493 vi-2 maria josé leão nabuco de araújo, n. 1842 em Macapá. Seu tutor foi Manoel
Leão Rodrigues da Silva. Casou-se com augusto francisco caldas [32.493a],
viúvo de Maria Bárbara Nabuco de Araújo (tia de Maria José) [v. 32.602]. Foram
pais de:
32495 v-4 josé augusto césar nabuco de araújo, n. 1818 em Belém do Pará, f. 18-08-
1894 no Rio de Janeiro. Teve como padrinho de batismo d. Romualdo Antônio de
Seixas, arcebispo metropolitano. Médico formado em Salvador. Publicou em 1844
a tese de doutoramento Algumas considerações acerca da utilidade do aleitamento ma-
ternal, da qual há um exemplar na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Oficial
da Imperial Ordem da Rosa. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Tenente-coronel da
Guarda Nacional.
título 13 [32.131-32.642] 321
32499 vi-1 joanna mayrink pires nabuco, n. 18-09-1852 no Recife. Casou-se em 01-12-1871,
no Recife, com josé felipe de gusmão uchôa [32.499a], n. em Alagoas. Advogado
formado no Recife em 1871. Residiam em 1894 em Murici al. Foram pais de:
32507 vii-3 eurico de nabuco uchôa, n. 19-03-1881 no Recife. Casou-se com etelvina de
mello [32.507a]. Foram pais de:
322
32514 vi-2 joaquina mayrink pires nabuco, n. 24-09-1853 no Recife, f. 25-11-1888 tb.
no Recife. Casou-se em 31-12-1876, no Recife, com herculano cavalcanti
de albuquerque [32.514a]. Tenente-coronel da Guarda Nacional. Residiam em
Manaus. Foram pais de:
herculano cavalcanti de albuquerque filho casou-se em segundas núp-
cias, em 19-06-1916, com maria correia vieira [32.518b]. Foram pais de:
32528 vi-3 josé carlos mayrink pires nabuco, n. 29-10-1856 no Recife, f. 07-02-1896 em
Teófilo Otoni mg. Advogado formado no Recife em 1882. Juiz de direito em Teófilo
Otoni. Casou-se em 08-05-1883, na Bahia, com maria francisca chichorro da
motta [marocas] [32.528a], n. 17-07-1860 em Salvador, f. 30-10-1923 no Rio
de Janeiro. Irmã de Francisco Jacintho Chichorro da Motta (advogado formado
no Recife em 1886). Parente de Antônio Pinto Chichorro da Gama (desembar-
gador; conselheiro da Ordem de Cristo; conselheiro do Imperador; presidente da
província de Pernambuco de 11-07-1845 a 19-04-1848). Foram pais de:
32540 viii-1 carlice de sampaio nabuco, n. 15-09-1912 no Rio de Janeiro. Professora primá-
ria. Casou-se em 16-12-1935, no Rio de Janeiro, com gastão de souza ferreira
[32.540a], n. 04-08-1915 no Rio de Janeiro, f. 22-03-1963 tb. no Rio de Janeiro.
Advogado. Foram pais de:
32542 ix-1 eli nabuco ferreira, n. 27-08-1941 no Rio de Janeiro. Orientadora pedagógica.
nabuco
32543 x-1 Ana Beatriz Ferreira Simões, n. 24-11-1965 no Rio de Janeiro. Engenheira.
32544 x-2 Ricardo Ferreira Simões, n. 23-08-1967 no Rio de Janeiro.
32545 x-3 Fernando Ferreira Simões, n. 27-06-1970 no Rio de Janeiro.
32546 viii-2 nancy de sampaio nabuco, n. 15-03-1916 no Rio de Janeiro. Professora primá-
ria. Casou-se em 21-01-1939, no Rio de Janeiro, com pedro fonseca almeida
[32.546a], n. 29-06-1915 no Rio de Janeiro. Advogado. Pais de:
32549 ix-1 maria alice nabuco de almeida, n. 14-07-1941 no Rio de Janeiro. Psicóloga.
Casou-se em 09-02-1973, em Salvador, com juan manuel del barrio [32.549a],
n. 21-04-1928 na Espanha. Engenheiro químico. Pais de:
32550 x-1 Lara Beatriz Almeida del Barrio, n. 02-10-1974 no Rio de Janeiro.
32551 x-2 Rodrigo Almeida del Barrio, n. 02-02-1976 no Rio de Janeiro.
32552 ix-2 antônio carlos nabuco de almeida, n. 13-06-1948 no Rio de Janeiro. Casou-se
em 21-09-1974, no Rio de Janeiro, com maria cristina camanho [32.552a], n.
18-04-1949 no Rio de Janeiro. Secretária. Pais de:
32554 viii-3 josé carlos de sampaio nabuco, n. 06-06-1918 no Rio de Janeiro. Advogado.
Casou-se em 22-12-1945, no Rio de Janeiro, com wanda santos da frota
[32.554a], n. 19-02-1923 no Rio de Janeiro. Pais de:
32558 ix-1 vera maria da frota nabuco, n. 27-10-1946 no Rio de Janeiro. Pedagoga.
Casou-se em 09-06-1974, no Rio de Janeiro, com carlos roberto machado
título 13 [32.131-32.642] 325
32560 ix-2 ana lúcia da frota nabuco, n. 30-06-1948 no Rio de Janeiro. Pedagoga. Ca-
sou-se em 27-01-1973, no Rio de Janeiro, com alair de faria félix [32.560a],
n. 30-10-1945 no Rio de Janeiro. Pais de:
32563 ix-3 carlos eduardo da frota nabuco, n. 21-09-1957 no Rio de Janeiro. Bancário.
Casou-se em 10-12-1982, no Rio de Janeiro, com maria lúcia da silva [32.563a],
n. 27-04-1955 no Rio de Janeiro. Cursou administração de empresas. s/g [1983]
32566 viii-1 átila nabuco da gama lobo d’eça, n. 17-10-1928 no Rio de Janeiro. Coronel
do Exército. Casou-se em 29-12-1956, em Porto Alegre, com thalia dornelles
[32.566a], n. 07-10-1934 em Porto Alegre. s/g
32567 vii-5 francisco eugênio da motta nabuco, n. 13-11-1891 no Rio de Janeiro, f. 05-
07-1939 tb. no Rio de Janeiro. Casou-se em 17-05-1918, no Rio de Janeiro, com
celma malheiros [32.567a], n. 09-10-1893 no Rio de Janeiro, f. 05-12-1977 tb.
no Rio de Janeiro. s/g
32568 vii-7 josé augusto da motta nabuco, n. 05-02-1895 em Teófilo Otoni mg, f. 18-04-
1977 no Rio de Janeiro. Funcionário público federal. Casou-se em 24-06-1921,
no Rio de Janeiro, com zélia da costa saldanha [32.568a], n. 07-04-1897 no
Rio de Janeiro. Foram pais de:
32569 viii-1 Edyla Saldanha Nabuco, n. 09-05-1923 no Rio de Janeiro. Professora secundária
no Rio de Janeiro. Solteira.
326
32574 viii-2 eltes saldanha nabuco, n. 01-11-1921 no Rio de Janeiro. Funcionário público
federal no Rio de Janeiro. Casou-se em 11-11-1950, no Rio de Janeiro, com an-
tônia machado [32.574a], n. 14-12-1926 no Rio de Janeiro. Pais de:
32576 ix-1 zélia maria machado nabuco, n. 03-09-1951 no Rio de Janeiro. Professora
secundária. Casou-se em 01-03-1980, no Rio de Janeiro, com pedro faria
[32.576a], n. 01-04-1951 no Rio de Janeiro. Bancário. Pais de:
32579 viii-3 josélia saldanha nabuco, n. 22-09-1927 no Rio de Janeiro. Enfermeira. Ca-
sou-se em 18-02-1954, no Rio de Janeiro, com lorenzo anzilotti [32.579a], n.
22-07-1926 na Itália. Residentes na Califórnia. Pais de:
32580 ix-1 José Primo Nabuco Anzilotti, n. 20-01-1955 em São Paulo. Pastor protestante nos
Estados Unidos.
32581 ix-2 Eduardo Nabuco Anzilotti, n. 23-06-1956 em São Paulo. Oficial de polícia na
Califórnia.
32582 ix-3 Silvana Nabuco Anzilotti, n. 16-10-1961 em São Paulo.
32583 ix-4 Edila Nabuco Anzilotti, n. 27-08-1963 em São Paulo.
32584 ix-5 Ana Cristina Nabuco Anzilotti, n. 21-04-1968 na Califórnia.
32585 viii-4 eliete saldanha nabuco, n. 02-09-1931 no Rio de Janeiro. Casou-se em 19-05-
1956, no Rio de Janeiro, com adahir pires domingues [32.585a], n. 15-12-1924
no Rio de Janeiro. Funcionário público federal. Pais de:
32586 ix-1 Denise Nabuco Pires Domingues, n. 16-02-1957 no Rio de Janeiro. Professora
secundária no Rio de Janeiro.
título 13 [32.131-32.642] 327
32587 ix-2 Paulo Roberto Nabuco Pires Domingues, n. 07-02-1958 no Rio de Janeiro. Oficial
do Exército.
32588 viii-5 dionê saldanha nabuco, n. 01-12-1933 no Rio de Janeiro. Casou-se em 26-07-
1952, no Rio de Janeiro, com hélio figueira reis [32.588a], n. 31-07-1920 no
Rio de Janeiro. Professor secundário. Pais de:
32591 ix-1 hélio nabuco reis, n. 21-07-1953 no Rio de Janeiro. Geógrafo. Casou-se em
06-09-1980 com nadia endson [32.591a], n. 29-02-1956 no Rio de Janeiro.
Fonoaudióloga. Pais de:
32593 ix-2 ana maria nabuco reis, n. 12-02-1959 no Rio de Janeiro. Professora primá-
ria. Casou-se em 22-05-1982, no Rio de Janeiro, com joão fagundes pereira
[32.593a], n. 21-03-1953 no Rio de Janeiro. Comerciante. Pais de:
32595 v-5 josé leopoldo nabuco de araújo, n. 1820 em Belém, f. 1870 no Rio de Janeiro,
de tísica. Membro do corpo de cavalaria do Exército. Em 1844 era alferes. Capitão.
Casou-se em 18-08-1850, no Rio de Janeiro, com mariana joaquina de mene-
zes falcão [32.595a], f. no Rio de Janeiro. Foram pais de:
32601 vi-6 Marcos Tito Nabuco de Araújo, n. 25-04-1868 no Rio de Janeiro, b. 17-02-1870
nabuco
na paróquia do Sacramento.
32602 v-6 maria bárbara nabuco de araújo [mariquinhas], n. 1821 em Belém, f. 22-
12-1864 em Niteroi rj, de febre puerperal. Casou-se em 25-04-1841 no Rio de
Janeiro, na freguesia do Sacramento, com augusto francisco caldas [32.602a].
Tenente-coronel. Filho de Francisco Manuel Alves Caldas (capitão) e de Maria
Teresa Jesuíno […]. Foram pais de:
32609 v-10 josé tito nabuco de araújo, n. 04-01-1836 no Rio de Janeiro (alguns autores
o dão como nascido em 1832, outros em 24-12-1840), f. 26-06-1879 tb. no Rio
de Janeiro. Bacharel em letras pelo Colégio Pedro ii em 1854, no Rio de Janeiro.
Advogado formado em São Paulo em 1860. Juiz municipal e de órfãos em Macaé,
São João da Barra e Niteroi rj. Promotor público da Corte em 1867. Moço fidalgo
da Casa Imperial. Compareceu à inauguração da estátua de d. Pedro i, erguida na
atual Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro. Monarquista. Cavaleiro da Ordem de
N. Sa da Conceição da Vila Viçosa de Portugal.
Casou-se em 05-03-1857, no Rio de Janeiro, com amélia augusta pereira
de abreu [32.609a], n. 1830 no Rio de Janeiro, f. 17-05-1879 tb. no Rio de Janeiro.
Irmã de Eduardo Augusto Pereira de Abreu, casado com Rita Thomazia da Gama
Nabuco de Araújo [v. 32.610] [Barata, 1997, p. 373-4; Moya, v.9, p. 177]. s/g
32610 v-11 rita thomazia da gama nabuco de araújo, n. 17-09-1838 no Rio de Janeiro;
b. 04-02-1839, tendo como padrinhos seu irmão por parte de pai José Thomaz
Nabuco de Araújo Júnior, representado por José Augusto César Nabuco de Araújo,
e Leonor Joaquina Lobão; f. 10-06-1880 tb. no Rio de Janeiro.
título 13 [32.131-32.642] 329
32617 vi-1 joanna augusta nabuco de abreu [ninita], n. 20-12-1855 no Rio de Janeiro, b.
15-06-1856 na paróquia de Sant’Ana, f. 30-06-1892 tb. no Rio de Janeiro, durante
o parto de seu filho Artur, s. no cemitério de São João Batista. Casou-se em 04-05-
1876, no Rio de Janeiro, com cândido floriano da costa barreto [32.617a], n.
28-04-1850 no Rio de Janeiro, f. 20-12-1909 tb. no Rio de Janeiro, s. no cemitério
de São João Batista. Oficial da Marinha. Comandante da Capitania dos Portos no Rio
Grande do Norte em 1891. Capitão-de-fragata em 1894. Filho de João Floriano da
Costa Barreto e de Maria Cândida Rodrigues [Barata, 1997, p. 375-8]. Foram pais de:
32621 vi-2 rita de cássia nabuco de abreu [zizinha], n. 12-09-1857 no Rio de Janeiro,
b. 25-03-1858 na paróquia de Sant’Ana, f. 21-08-1943 tb. no Rio de Janeiro.
Casou-se em 02-06-1899 na freguesia da Glória, no Rio de Janeiro, com carlos
josé pizarro [32.621a], n. 1862 em Lisboa, f. 11-07-1927 no Rio de Janeiro. Filho
de José Manoel Pereira e de Anna Joaquina Netto. s/g
32622 vi-4 maria das dores nabuco de abreu, n. 1864 no Rio de Janeiro, f. 21-08-1897 tb.
no Rio de Janeiro. Casou-se no Rio de Janeiro com oscar castro álvares bor-
gerth [32.622a], n. 16-02-1866 no Rio de Janeiro, b. 07-06-1866 na freguesia
da igreja de Santo Antônio, f. ??-05-1939 tb. no Rio de Janeiro. Médico formado
no Rio de Janeiro em 1891. Filho de José Álvares da Silva Pena e de Catarina
Josepha Borgerth. s/g
32623 vi-5 pedro de alcântara nabuco de abreu [primeiro do nome], n. 19-10-1865 no Rio
de Janeiro, f. ??-04-1942 em São Paulo. Advogado formado em São Paulo em 1887.
Desembargador. Pretor da freguesia do Sacramento, no Rio de Janeiro, em 1891. Pre-
sidente do Tribunal de Apelação do Distrito Federal (Rio de Janeiro). Casou-se em
23-04-1892, no Rio de Janeiro, com sua prima anna nabuco de gouvêa [neném]
[32.623a], n. 07-06-1873 no Rio de Janeiro, f. 1952 em São Paulo. Filha de Rita de
Cássia Barreto Nabuco de Araújo e de Hilário Soares de Gouvêa [Barata, p. 377-81;
Moya, v.9, p. 176-7]. [V. descendência do casal em 32.236.]
32624 vi-6 maurílio tito nabuco de abreu, n. 13-09-1868 no Rio de Janeiro, b. 04-01-1869
na paróquia de Sant’Ana, f. 29-04-1927 tb. no Rio de Janeiro. Médico formado na
Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, em
1891. Ginecologista. Deixou várias publicações sobre medicina. Casou-se no Rio
de Janeiro com maria machado mesquita [32.624a], n. no Rio de Janeiro, f. tb.
no Rio de Janeiro [Barata, p. 381]. Foram pais de:
32625 vii-1 Maurílio Tito Nabuco de Abreu Filho, n. 08-09-1894 no Rio de Janeiro.
32626 vii-2 Huascar Nabuco de Abreu, n. 20-08-1896 no Rio de Janeiro. Advogado formado
no Rio de Janeiro em 1916.
32627 vii-3 Maria Nabuco de Abreu, n. 1895 no Rio de Janeiro, f. 13-03-1899 tb. no Rio de
Janeiro.
capítulo 2 parágrafo 2
32628 iv-2 guilherme josé nabuco de araújo, n. 1787 em Salvador, f. 1825 em Sergipe.
Sargento-mor de infantaria da Legião de Milícias de Santa Luzia do Rio Real, na
título 13 [32.131-32.642] 331
32630 v-1 pedro leopoldo de araújo nabuco, n. c. 1823 em Sergipe, f. tb. em Sergipe. Te-
nente-coronel da Guarda Nacional. Cavaleiro da Ordem de Cristo em 02-12-1854.
Recebeu o título de 2º barão de Itabaiana em 09-10-1872. Casou-se em primeiras
núpcias, em Sergipe, com anna dias coelho e mello [32.630a], n. em Sergipe, f.
tb. em Sergipe. Filha de Domingos Dias Coelho e Mello, barão de Itaporanga (n.
1785, f. 11-04-1874 em Sergipe), e de Maria Micaela Dantas [Moya, v.3, p. 60].
pedro leopoldo de araújo nabuco casou-se em segundas núpcias com ma-
ria amélia daltro [32.630b]. Filha de Antônio Agostinho da Silva e de Eugênia
Maria de São José. Pedro Leopoldo aparentemente deixou filhos de suas duas
núpcias [Moya, v.3, p. 40, 60; Nabuco de Araújo, p. 345-6, 353].
capítulo 2 parágrafo 3
32631 iv-3 paulo maria nabuco de araújo, n. 03-06-1794 em Salvador; b. em perigo de vida
pelo padre Domingos da Silva Neves, tendo recebido os santos óleos em 20-10-
1794; f. c. 1828 tb. em Salvador. Ajudante do Batalhão da Legião de Caçadores em
Salvador. Em 08-06-1818, foi destacado para servir no então território de Sergipe.
Em 1821, retornou ao seu posto no Batalhão de Caçadores de Salvador. Capitão da
4ª Companhia. Casou-se em 18-08-1821, em Salvador, com maria antonieta de
matos [32.631a], n. em Salvador. Filha de Ignacio de Mattos Telles de Menezes,
capitão-mor [Nabuco de Araújo, p. 341, 346].
capítulo 2 parágrafo 4
32632 iv-4 francisco da cunha nabuco de araújo, 1790 em Salvador, f. c. 1863 tb. em
Salvador. Em 1822, pleiteou o cargo de secretário do governo da capitania do
Espírito Santo. Foi administrador dos Correios da Bahia. Cavaleiro da Ordem do
Cruzeiro. Casou-se com anna filismina […] [32.632a]. Foram pais de:
32634 v-1 josé joaquim nabuco, n. 25-02-1821 em Salvador, f. 20-07-1870 tb. em Salva-
nabuco
josé
joaquim nabuco casou-se em segundas núpcias com luíza joaquina de
menezes [32.634b], n. 1821 em Salvador, f. 20-11-1886 tb. em Salvador. s/g
capítulo 2 parágrafo 5
32639 v-1 felipe pereira pinto de souza júnior, n. 14-03-1850 na vila de Iguape, f. 29-06-
1902 em Jaboticabal sp. Advogado formado no Recife em 1873. Promotor público
em Porto Seguro, Comissão, Santo Amaro e Caravelas, na Bahia. Juiz de órfãos
em Glória do Goitá pe. Juiz de direito em Rio Verde go. Casou-se em primeiras
núpcias em 12-11-1876, em Santo Amaro ba, com maria da natividade cal-
mon de siqueira [32.639a], n. 1857 em Santo Amaro. Tiveram três filhos.
felipe
pereira pinto de souza júnior casou-se em segundas núpcias, em
Santo Amaro, com sua cunhada maria josé calmon de siqueira [32.639b], n.
02-11-1858 em Santo Amaro. Tiveram oito filhos.
32640 v-2 josé thomaz nabuco de araújo [quarto do nome], n. 22-11-1852 na vila de
Iguape, f. 11-03-1922 em Jaú sp. Casou-se com sua cunhada maria das dores
calmon de siqueira [32.640a], n. 28-11-1854 em Santo Amaro, f. 11-03-1922
em Jaú. Tiveram sete filhos.
título 13 [32.131-32.642] 333
capítulo 2 parágrafo 6
32641 iv-7 anna rita de sá araújo, n. c. 1799 em Salvador, f. antes de 1835. Casou-se em
29-04-1819 na matriz de São Pedro, em Salvador, com antônio bernardo de
abreu e castro [32.641a], n. na freguesia de Santa Maria Maior, na vila de Cha-
ves, arcebispado de Braga, em Portugal. Capitão. Filho de José Machado Távora e
de Joanna Maria de Moraes Castro.
capítulo 3
32642 iii-4 joão demétrio nabuco de araújo, n. c. 1770 em Salvador. Casou-se em primeiras
núpcias com anna henriqueta […] [32.642a].
joãodemétrio nabuco de araújo casou-se em segundas núpcias com fran-
cisca de paula mattos [32.642b].
334
referências
nabuco
barata, Carlos Eduardo de Almeida & cunha bueno, Antonio Henrique da. Dicionário das famílias brasi-
leiras. t. 1, v. 1 e 2. São Paulo: Litografia Tucano [2000].
barata, Carlos Eduardo. Presidentes do Senado no Império. Brasília: Senado Federal, 1997.
bethel, Leslie; carvalho, José Murilo de. Joaquim Nabuco e os abolicionistas. Correspondência – 1880-1905.
Rio de Janeiro: Topbooks, 2008.
bevilaqua, Clovis. História da Faculdade de Direito do Recife. v. 1. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1927.
blake, Augusto Victorino Alves Sacramento [1899]. Dicionário bibliográfico brasileiro. Rio de Janeiro: Con-
selho Federal de Cultura, 1970. [reimpressão em off-set da edição original]
cabral de mello, Evaldo [org.]. Joaquim Nabuco: Diários (1873-1910). 2. ed. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi,
2006.
cabral de mello, Evaldo. O nome e o sangue: Uma fraude genealógica no Pernambuco colonial. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
carvalho, Augusto da Silva. Um cirurgião da Beira: Tronco de uma ilustre família do Brasil. Coimbra, 1942.
cavalcanti, j. Cruvello [1877]. Nova numeração dos prédios da cidade do Rio de Janeiro. 2 v. Rio de Janeiro:
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 1977. Col. Memória do Rio. [fac-símile da edição
original]
forjaz, Jorge. Genealogias das quatro ilhas: Faial, Pico, Flores e Corvo. v. 1. Lisboa: Dislivro História, 2009.
lacombe, Luiz Lourenço. O tronco da família Nabuco de Araújo. Anuário do Museu Imperial, Petrópolis:
Ministério da Educação e Saúde, n. 11, p. 139-55, 1950.
lage, Claudia. Mundos de Eufrásia. São Paulo: Record, 2009.
melo franco, Afonso Arinos de. Um estadista da República: Afrânio de Melo Franco e seu tempo. 3 v. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1955.
moya, Salvador de [org.]. Anuário genealógico brasileiro. V. 1, 3, 4, 5, 9. São Paulo: Instituto Genealógico
Brasileiro, 1939-1948.
nabuco de araújo, José Thomaz. Um médico do Brasil Colônia: O cirurgião-mor Manuel Fernandes Nabuco e
sua gente. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
nabuco, Carolina. Vida de Joaquim Nabuco [por sua filha Carolina Nabuco]. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1928.
nabuco, Joaquim [1893-1899]. Minha formação. Rio de Janeiro: Topbooks, 2004.
nabuco, Joaquim [1896-1900]. Um estadista do Império: Nabuco de Araújo. Sua vida, suas opiniões, sua época
[por seu filho Joaquim Nabuco]. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1936.
335
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. v. 1: São Paulo: Marquês e
Marigo, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico e Pernambucano, 1987; v. 2: São Paulo:
Corrêa do Lago, 1992; v. 4: São Paulo: Corrêa do Lago, 1990; v. 5: São Paulo: Instituto Histórico
Geográfico e Genealógico de Parnaíba, 2008.
pires ferreira, Edgardo. A mística do parentesco: Uma genealogia inacabada. V. 5: Os Castello Branco: E seus
entrelaçamentos familiares. São Paulo: Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Parnaíba,
2008.
porto, Rubens d’Almada Horta. Genealogia do Cel. José Caetano Rodrigues Horta. Família Horta. Rio de
Janeiro, [s/n] 1994. [edição definitiva]
rheingantz, Carlos g. A família de Joaquim Nabuco. Revista do Colégio Brasileiro de Genealogia, Rio de Ja-
neiro, t. 3, fascículo 1, 1970. Col. Galeria de Figuras de Projeção Nacional. Brasil Genealógico.
sales, Sonia. O menino de Massangana. Rio de Janeiro: Galo Branco, 2010.
silva leme, Luiz Gonzaga da. Genealogia paulistana. v. 2, 3. São Paulo: Duprat, 1903-1905.
Silva, Inocêncio Francisco da [1858-1923]. Dicionário Bibliográfico Português [de Inocêncio]. 23 v. Lisboa:
Casa da Moeda, 1973.
viana filho, Luiz. A vida de Joaquim Nabuco. São Paulo: Martins, 1973.
Título 14
souza leão
Álbum de família – O grande maestro e compositor Carlos Gomes escreveu
no álbum de Thereza Portella de Souza Leão: “Eu, veterano da Arte Musical
Brasileira, em Homenagem ao talento espontâneo e ao sentimento fino da arte
que domina o mundo, representada na pessoa da Exma. Senhora Baronesa da
Soledade, cumpro um dever de, em nome da mesma Arte, nomeá-la Prima Dona
honorária e fiel intérprete do belo na Arte” [v. 32.745].
32643 domingos de souza leão [primeiro do nome], n. 1656. Os Souza Leão são originários do
lugar Sobrado, da freguesia de São Miguel de Rãs, na Arrifana de Sousa, comarca
de Penafiel, em Portugal. Domingos de Souza Leão foi para Pernambuco e estabe-
leceu-se na freguesia de Santo Amaro de Jaboatão, onde se dedicou à agricultura.
Casou-se em Jaboatão com isabel de sousa ferreira [32.643a], n. na freguesia
de Santo Amaro de Jaboatão. Filha de Ignacio Pereira de Sousa (tenente de cavalos
em Goiana) e de Emerenciana da Rocha Ferreira [Auler, 1943, p. 99-153; Barata,
Cunha Bueno, t.1, v.2, p. 2137-40; Souza Leão, p. 3-35]. Domingos de Souza Leão
[primeiro do nome] e Isabel de Sousa Ferreira foram pais de:
32645 i-1 domingos de souza leão [filho] [segundo do nome], n. c. 1684 na freguesia
de Jaboatão, f. 19-04-1761. Senhor dos engenhos Santo André e Salgadinho, em
Muribeca. Capitão-mor de ordenanças de Jaboatão. Casou-se em Olinda com
isabel da silva ribeiro [32.645a], n. na freguesia da Sé de Olinda. Filha de
Manoel Correia Ribeiro (n. em Portugal) e de Feliciana da Silva [Auler, 1943, p.
101; Souza Leão, p. 4-5]. Foram pais de:
32646 ii-1 Francisco Alves Barbosa, n. na freguesia de Jaboatão. Residia em Batalha, na freguesia de
Jaboatão, onde em fins do século xix existia o engenho Canzanza. Senhor do engenho
Santo Antônio das Matas [Arquivo Histórico Ultramarino, maço n. 30]. Sacerdote.
32647 ii-2 Manoel de Souza Leão [primeiro do nome].
32648 ii-3 Antônio de Souza Leão, n. na freguesia de Jaboatão, f. a bordo, quando de seu
retorno de Portugal para Pernambuco. Doutor em cânones formado em Coimbra.
Sacerdote. Bispo. Residia no engenho Gurjaú de Baixo, que arrematou em 1764.
32649 ii-4 Felipe de Souza Leão [primeiro do nome], n. na freguesia de Jaboatão, f. 07-12-
1792. Doutor em cânones formado em Coimbra. Vigário da freguesia de São
Lourenço da Mata pe.
32650 ii-5 João de Souza Leão [primeiro do nome].
32651 ii-6 Isabel Ferreira da Silva Ribeiro. Casou-se.
340
32653 ii-2 manoel de souza leão [primeiro do nome], n. c. 1710 na freguesia de Jaboatão.
Senhor do engenho Maranhão, em Ipojuca. Capitão-mor. Casou-se com fran-
cisca ferreira da silva [32.653a]. Filha de Manoel Mendes da Silva (capitão;
senhor do engenho São João, no Cabo) [Auler, 1943, p. 101-3; Souza Leão, p. 7,
118]. Foram pais de:
32658 iii-1 domingos de souza leão [quinto do nome], n. no engenho Maranhão, f. tb.
no engenho Maranhão. Senhor do engenho Maranhão. Capitão-mor de Ipojuca.
Casou-se com sua prima isabel rita caetana da silveira [32.658a] (homônima
da avó materna). Filha de João de Souza Leão (senhor dos engenhos Gurjaú de
Baixo e Caraúna, em Jaboatão, e Matas, no Cabo; capitão) e de Anna Rita da
Silveira. Neta materna de João Marinho Falcão (capitão-mor; quinto do morgado
de São Bento de Caiará e N. Sa da Conceição da Boa Vista do Recife) e de Isabel
Rita Caetana de Silveira [Souza Leão, p. 7-9]. Foram pais de:
32663 iv-2 manoel de souza leão [terceiro do nome], n. no engenho Maranhão. Senhor
do engenho Novo da Conceição, em Jaboatão. Juiz de paz. Major. Casou-se com
sua prima francisca severina cavalcanti de souza leão [primeira do nome]
[32.663a]. Filha de Manoel Thomaz de Souza Leão e de Rosa Maria Barbosa
Cavalcanti [Souza Leão, p. 8]. Foram pais de:
32669 v-3 josé de souza leão, n. 19-03-1839 no Recife, f. 06-08-1908 tb. no Recife, s. no
cemitério de Santo Amaro. Barão de Gurjaú. Casou-se com lilia ermelinda de
souza leão [32.669a] [v. 32.716].
32670 ii-5 joão de souza leão [primeiro do nome], n. 1720 no engenho Maranhão, f. 10-
04-1809 no engenho Gurjaú de Baixo. Senhor dos engenhos Gurjaú de Baixo e
Caraúna, em Jaboatão, e do engenho Matas, no Cabo. Capitão. Casou-se com anna
rita da silveira [32.670a]. Filha de João Marinho Falcão (capitão-mor; quinto
do morgado de São Bento de Caiará e N. Sa da Conceição da Boa Vista do Recife)
e de Isabel Rita Caetana da Silveira [Souza Leão, p. 10-32]. Foram pais de:
32680 iii-2 felipe de souza leão [terceiro do nome], n. 1784, f. 1832. Senhor do engenho
Tapera, em Jaboatão. Tenente-coronel da Guarda Nacional. Casou-se com rita de
cássia pessoa de mello [32.680a]. Filha de Joaquim Pereira Vianna (senhor de
vários engenhos; coronel) e de sua primeira esposa, Ignez Escolástica Pessoa de Mello
[primeira do nome] [Auler, 1943, p. 104-11; Souza Leão, p. 10-22]. Foram pais de:
32693 iv-2 joão felipe de souza leão, n. 1810 no engenho Tapera. Tenente-coronel. Ca-
sou-se com isabel maria de mello [32.693a]. Filha de João Marinho Falcão e
de Bernarda Maurício Wanderley da Silveira. Foram pais de:
32696 v-1 ignez escolástica de souza leão, n. 1844, f. 04-02-1900 no engenho Bom Fim,
em Ipojuca, s. no cemitério de Santo Amaro, no Recife. Casou-se com lourenço
bezerra alves da silva [32.696a], barão de Caxangá [v. 33.141].
32697 iv-10 ignez escolástica pessoa de mello [segunda do nome], n. 1821 no engenho
Tapera. Casou-se com seu primo domingos francisco de souza leão [32.697a],
n. 28-07-1816 no engenho Timbó, na freguesia de Mamanguape pe, f. 02-01-1893
no Recife. Barão e visconde de Tabatinga [v. 32.703 e 33.200].
32698 iii-3 francisco antônio de souza leão, n. c. 1786. Senhor do engenho Timbó, na
freguesia de Maranguape. Coronel. Casou-se com sua prima maria da penha
pereira da silva [32.698a]. Filha de Antônio Pereira da Silva (tenente-coronel
da Guarda Nacional) e de Isabel Pereira Vianna [Auler, 1943, p. 109-11; Souza
Leão, p. 18-22]. Foram pais de:
32711 iv-8 maria leopoldina de souza leão, n. 1818 no engenho Timbó. Casou-se com
seu primo antônio de souza leão [32.711a], barão de Morenos [v. 33.175].
32712 iv-10 anna isabel de souza leão, n. no engenho Timbó. Casou-se com antônio
francisco dos santos braga [32.712a]. Foram pais de:
32717 iv-11 francisca de paula de souza leão, n. 1823 no engenho Timbó, f. 24-04-1913,
no Recife, na Rua do Rio, 35, bairro da Torre, s. no cemitério de Santo Amaro.
Casou-se com seu primo umbelino de paula de souza leão [32.717a], barão
de Jaboatão [v. 33.166].
32718 iii-4 domingos de souza leão [terceiro do nome], n. 1789 em Olinda, f. 1848. Se-
nhor dos engenhos Caraúna, Gurjaú de Baixo, Canzança, Javrenda e Floresta,
em Jaboatão. Oficial do esquadrão de cavalaria de Cimbres. Tenente-coronel da
Guarda Nacional. Casou-se em 13-11-1810 com thereza de jesus dos santos
coelho [32.718a], n. 1790, f. 1879. Filha de Antônio dos Santos Coelho da Silva
(n. na freguesia da Vitória, no Porto; capitão-mor; fidalgo cavaleiro da Casa Real;
cavaleiro professo da Ordem de Cristo) e de Thereza de Jesus Leite [Auler, 1943,
p. 111-5; Souza Leão, p. 22-9]. Foram pais de:
32732 iii-7 antônio de paula de souza leão, n. c. 1798. Senhor dos engenhos Matas e Tobé,
no Cabo. Fidalgo cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Imperial Ordem
de Cristo. Oficial da Imperial Ordem da Rosa. Casou-se em 20-09-1818 com
thereza victorina bezerra da silva cavalcanti [32.732a]. Filha de Antônio
Luiz Bezerra da Silva (capitão) e de Rita Francisca Xavier Cavalcanti [Auler, 1943,
p. 115-7; Souza Leão, p. 29-32]. Foram pais de:
32742 iv-3 francisca cavalcanti de souza leão. Casou-se com seu primo joaquim de
souza leão [32.742a], barão e visconde de Campo Alegre [v. 33.134].
32743 iv-6 ignacio joaquim de souza leão [segundo do nome], n. 25-11-1825 no engenho
São Bartolomeu, na freguesia de Muribeca, b. 02-01-1826 na capela do engenho, f.
30-05-1904 no Recife, no palacete em que residia, na Rua Visconde de Goiana, 191,
s. no cemitério de Santo Amaro. Advogado formado em Olinda em 1849. Senhor do
engenho Pimentel, no Cabo. Membro do Partido Conservador. Deputado provincial
título 14 [32.643-32.835] 345
32745 v-1 thereza portella de souza leão, n. 20-08-1852 no Recife, f. 25-06-1914 tb. no
Recife. Falando várias línguas, dada à música, cantora e excelente harpista, presidiu
uma casa no Recife onde o luxo se conjugava à inteligência, que ali se reunia num
centro social de fama. Como comprovação da atmosfera cultural que caracterizava a
residência da baronesa da Soledade, encontramos em São Paulo, em 2010, nas mãos
de uma de suas trinetas, Mônica Amaral Mello Poyares [v. 32.781], um maravilhoso
álbum de família ricamente encadernado em marfim, no qual está registrada a pre-
sença da nata intelectual e artística que residia no Recife ou frequentava a cidade
na época. Datado de 1868 a 1895, esse álbum traz contribuições, por exemplo, do
grande maestro e compositor Carlos Gomes; de Joaquim Pires Machado Portella,
tio materno da baronesa e um dos fundadores do Instituto Arqueológico, Histórico
e Geográfico Pernambucano; de Joaquim Pinto Campos, escritor e político, então
deputado federal; de Henrique do Rego Barros, eminente advogado e procurador do
estado de Pernambuco; de Carlota E. Villela, poetisa; do grande pintor, desenhista
346
Pires Machado Portella Júnior, que fizeram desenhos; do pianista italiano Arnaud
de Naples; do pianista e maestro francês Jules Poppe, que esteve no Recife com a
Orquestra des Bouffes; de Antônio Villela de Castro Tavares, que escreveu uma
partitura; e de Euclides Fonseca, compositor, pianista e professor.
Thereza Portella de Souza Leão casou-se em 18-04-1870, no Recife, com o 2o
barão da Soledade, josé pereira vianna [32.745a], n. 19-03-1841 no Recife, f. 27-12-
1910 tb. no Recife. Estudou na Inglaterra. Comerciante abastado no Recife. Possuía um
serviço de porcelana francesa com as iniciais b.s. gravadas em ouro. Cavaleiro da Real
Ordem da Coroa da Itália. Comendador da Real Ordem de Cristo de Portugal. Oficial
da Imperial Ordem da Rosa. Segundo barão da Soledade em 10-04-1867 [v. 33.196].
Filho do comendador José Pereira Vianna e de Rita de Cássia […]. Neto
paterno de Bernardino Pereira Vianna (n. 1764). Bisneto de Bento Pereira Vianna (n.
na vila de Viana, em Portugal; capitão-mor da vila da Granja, na capitania do Ceará)
e de Bernarda Cavalcanti de Albuquerque. Sobrinho-bisneto de Luiz Pereira Vianna
e de Anna Thereza Correia de Araújo (filha de Manuel Correia de Araújo, capitão-
mor da vila do Recife, e de Thereza de Jesus […]; pais de: 1) Maria Engracia Pereira
Vianna, casada em 1768 com Jorge Eugênio de Lóssio e Seiblitz (n. 20-12-1737 em
Lisboa, f. depois de 1803 no Recife [v. 32.973]; 2) Joaquim Pereira Vianna (senhor
do engenho Morenos), casado com Ignez Escolástica Pessoa de Mello, pais de uma
única filha, Rita de Cássia Pessoa de Mello (n. 1788, f. 1855), herdeira do engenho
Morenos, casada com Felipe de Souza Leão (n. 1784, f. 1832 [v. 32.680]) [Auler,
1943, p. 122-3, 233; Barata, Cunha Bueno, t.1, v.2, p. 1764; Borges da Fonseca, v.1, p.
330, 360; Moya, v.3, p. 448; Pinho, p. 78-9; Pires Ferreira, v.1, p. 19-20; Souza Leão