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PROFÉTICOS (16)
6. O Ensino do Purgatório
Sabedoria 3:1-4. "Mas, as almas dos justos estão na mão de Deus; e o
tormento da morte não as tocará. Aos olhos dos ignorantes pareciam eles
morrer e sua partida foi considerada desgraça. E, sua separação de nós, por
uma extrema perda. Mas, eles estão em paz. E, embora aos olhos dos
homens sofram tormentos, sua esperança está plenamente na imortalidade."
A Igreja Católica baseia a sua crença da doutrina do purgatório
nestes versículos citados: "Embora aos olhos dos homens sofram
tormentos, sua esperança está plenamente na imortalidade."
"Os tormentos" nos quais se acham os "justos", diz a Igreja,
referem-se ao fogo do purgatório, onde os pecados estão sendo expiados.
"Sua esperança está plenamente na imortalidade", pois a igreja
interpreta isso, declarando que após suficiente tempo de sofrimento no
meio do fogo, poderão passar para o céu.
O Cânon do Antigo Testamento 9
I S. João 1:7. Esse ensino aniquila completamente a expiação de
Cristo. Se o pecado pudesse ser extinguido pelo fogo, não teríamos
necessidade do nosso Salvador.
Ainda há outras referências nos livros apócrifos para provar que sua
origem não é divina. Mas, já foi dito suficiente neste estudo para
vindicar a expulsão desses livros do Cânon de nossa Bíblia.
Isa. 8:20. "À Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta
palavra, nunca verão a alva."
(Transcrito de "O Pregador Adventista" maio-junho de 1950, pp. 16 a 19)
O Cânon do Antigo Testamento 12
São Jerônimo, que foi o primeiro a usar o termo "apócrifo" rejeitou
estes livros com toda a veemência, porque eles não se achavam na Bíblia
Hebraica dos judeus. Diz ele que estes livros por não se acharem no
cânon hebraico deveriam ser postos entre os apócrifos, e usados somente
para edificação da Igreja e não para confirmar doutrinas. No livro Our
Bible and the Ancient Manuscripts de Frederic Kenyon, páginas 84 e 87
há estas afirmações:
"Os livros apócrifos de Esdras, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I e II
Macabeus, juntos com as adições a Daniel e Ester, não foram traduzidos ou
revisados por Jerônimo."
"Ele desejou rejeitar inteiramente os livros apócrifos, porque eles não
tinham lugar na Bíblia Hebraica corrente. Ele realmente consentiu,
relutantemente, em fazer uma rápida tradução do livro de Judite e Tobias,
mas os demais ele os deixou intocáveis. Apesar de tudo isso, eles
continuaram a achar lugar na Bíblia latina; e a Vulgata como adotada
finalmente pela Igreja de Roma, contém estes livros na forma em que eles
têm permanecido, antes dos dias de Jerônimo, na Velha Versão Latina."
Santo Agostinho que foi contemporâneo de São Jerônimo, pois
viveu de 354 a 430 A.D., discordou frontalmente das idéias do autor da
Vulgata, quanto aos livros apócrifos. O bispo de Hipona defendeu um
cânon do Velho Testamento constituído de 44 livros, incluindo entre eles
os apócrifos e alguns pseudepígrafos. Para ele apócrifo não significava
"espúrio" ou "falso", mas simplesmente livros cujos autores eram
desconhecidos.
Em 1562 a Igreja da Inglaterra declarou que os apócrifos podem ser
lidos com proveito, mas não há neles autoridade doutrinária. Apesar da
confissão de Westminster, em 1643, que declarou como matéria de fé
que os livros apócrifos não são de inspiração divina, algumas igrejas
protestantes inseriram em suas Bíblias todos ou alguns destes livros. Só
no século passado (1826) houve uma exclusão definitiva das edições
publicadas pela Sociedade Bíblica. Os reformadores fundamentando-se
na autoridade exclusiva da Palavra de Deus, rejeitaram os apócrifos,
desde que a autenticidade destes livros se baseava na tradição.
O Cânon do Antigo Testamento 13
Edições Bíblicas protestantes, como a Bíblia de Zurique e a Bíblia
de Genebra, fizeram separação entre os livros canônicos e os apócrifos.
Publicaram os apócrifos no fim do Velho Testamento, precedidos de
algumas observações judiciosas:
"Aqui estão os livros que se acham enumerados pelos antigos entre os
escritos bíblicos, e que não são encontrados no cânon hebraico . . . É
verdade que eles não devem ser desprezados, porque contêm doutrinas
úteis e boas. Ao mesmo tempo, é justo que o que foi dado pelo Espírito
Santo, deve ter preeminência sobre o que veio do homem."
A igreja católica apega-se a estes livros não inspirados porque eles
sancionam alguns de seus falsos ensinos, como: oração pelos mortos,
salvação pelas obras, a doutrina do purgatório, dar esmolas para libertar
as pessoas do pecado e da morte.