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Disciplina : Anatomia e Fisiologia

1º Ano 1º Semestre
2012/2013

Organização do Corpo humano


Artrologia - Cinesiologia- Biomecânica
NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA

• Definição :
• Arthros= Articulação
• Loos = Estudo
• Estruturalmente uma
articulação define – se como
um local de união entre dois ou
mais ossos.
• Articulação composta. Quando
estão em contacto mais de dois
ossos ( ex. cotovelo)
• Articulação simples: quando
estão em contacto apenas dois
ossos.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA

ARTICULAÇÃO
Conjunto de partes duras e moles que unem entre si dois ou mais
ossos vizinhos, permitindo entre eles determinados movimentos.

• Principal função:
• Permitir o movimento
• As articulações permitem o movimento
• Os músculos criam o movimento
• Os ligamentos / cápsulas das articulações
limitam o movimento, absorvem os choques.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA

• O suporte de peso sobre as


articulações distribui - se ao
longo do corpo e é maior nas
articulações inferiores.
• Ex. as vértebras cervicais
suportam o peso da cabeça,
as vértebras lombares
suportam o peso da cabeça
tronco e membros superiores.
• A articulação tibio társica e do
pé suportam todo o peso do
corpo.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA

• Tipos de articulações:
• Estrutural - Funcional
• Articulação fibrosa: quando
os ossos estão ligados por
tecido conjuntivo denso e
fibroso.
• Articulação cartilagínea :
quando os ossos estão ligados
por fibro cartilagem, ou por
cartilagem hialina.
• Articulação sinovial : quando
os ossos estão ligados por
uma cápsula articular( camada
fibrosa exterior e camada
sinovial interior)
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA

Segundo o grau do movimento

• 1- SINARTROSES ou articulações
imóveis.

• 2- ANFIARTROSES ou articulações
semi-móveis.

• 3- DIARTROSES ou articulações
móveis.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA

• Classificação:
Grau de Movimento:

Sinartroses
• IMÓVEL

• SEMIMÓVEL Anfiartroses

MÓVEL Diartroses
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA- Sinartrose

• 1- SINARTROSES ou articulações
imóveis.

• As articulações fibrosas incluem todas


as articulações onde as superfícies dos
ossos estão quase em contato direto,
como nas articulações entre os ossos do
crânio (exceto a ATM). Permitem pouco
ou nenhum movimento, membrana de
tecido conjuntivo denso e cartilaginoso.
• Há três tipos principais de articulações
fibrosas :
Suturas - Sindesmoses e Confoses
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA- Sinartrose

Suturas
Camada fina de tecido
fibroso que une dois ossos
da articulação.
Nas suturas as
extremidades dos ossos
têm inter digitações ou
sulcos, que os mantêm
íntima e firmemente
unidos.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA -Sinartrose

Sindesmoses
Ligamento ou membrana
fibrosa, permite um pouco
de movimento entre os dois
ossos.
Nestas suturas o tecido
interposto é também o
conjuntivo fibroso, mas não
ocorre nos ossos do crânio.
exemplos: sindesmose
tíbio-fibular e sindesmose
radio-ulnar. Prof.Emanuel Gouveia 13
NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Sinartrose

Gonfoses

Tecido fibroso que une duas


componentes ósseas com
superfície de encaixe.
Também chamada de
articulação em cavilha, é uma
articulação fibrosa
especializada à fixação dos
dentes nas cavidades
alveolares na mandíbula.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA -Anfiartroses

• 2- ANFIARTROSES ou
articulações semi-móveis.
• Nas articulações
cartilaginosas, os ossos são
unidos por cartilagem pelo fato
de pequenos movimentos
serem possíveis nestas
articulações, elas também são
chamadas de anfiartroses.
Existem dois tipos de
articulações cartilagíneas:
– Sincondroses
– Sínfises

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Anfiartroses

Sincondroses

A articulação do tipo sincondrose


estão unidos por uma cartilagem
hialina. Muitas sincondroses são
articulações temporárias, com a
cartilagem sendo substituída por
osso com o passar do tempo (isso
ocorre em ossos longos e entre
alguns ossos do crânio). As
articulações entre as dez primeiras
costelas e as cartilagens costais
são sincondroses permanentes.
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Anfiartroses

– Sincondroses Cranianas:

– Esfeno-etmoidal

– Esfeno-petrosa

– Intra-occipital anterior

– Intra-occipital posterior

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Anfiartroses

Sincondroses Pós-cranianas:

• Epifisiodiafisárias
• Epifisiocorporal
• Intra-epifisária
• Esternais
• Manúbrio-esternal
• Xifoesternal
• Sacrais

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Anfiartroses

Sínfises

– As superfícies articulares dos ossos


unidos por sínfises estão cobertas por
uma camada de cartilagem hialina. Entre
os ossos da articulação, há um disco
fibro cartilaginoso, sendo essa a
característica distintiva da sínfise. Esses
discos por serem compressíveis
permitem que a sínfise absorva
impactos.
– . Durante o desenvolvimento as duas
metades da mandíbula estão unidas por
uma sínfise mediana, mas essa
articulação torna-se completamente
ossificada na idade adulta.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Anfiartroses

• Os ossos estão cobertos de


cartilagem articular soldada a
um disco intermediário de
cartilagem fibrosa.
• A cartilagem fibrosa age
como amortecedor.
• Estas articulações aliam
força à flexibilidade. Sínfises:
Manúbrio - esternal
• São exemplos a sínfise Intervertebrais
Sacrais
púbica e as articulações Púbica
intervertebrais Mentoniana

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA -Diartroses

Diartroses – Articulações Sinoviais - Móveis

Permitem muito movimento


Cavidade articular
Membros
– As articulações sinoviais incluem a
maioria das articulações do corpo. As
superfícies ósseas são recobertas por
cartilagem articular e unidas por
ligamentos revestidos por membrana
sinovial.
– A articulação pode ser dividida
completamente ou incompletamente
por um disco ou menisco articular cuja
periferia se continua com a cápsula
fibrosa, enquanto que suas faces livres
são recobertas por membrana sinovial.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

• Estrutura das Articulações Móveis


Elementos que compõem uma Articulação
Sinovial:

Cápsula Articular:
• Estrutura fibrosa que une os ossos, uma
espécie de bolsa existente em torno da
articulação.

Membrana Sinovial:
Forra internamente a cápsula articular.
Produz o líquido encontrado dentro da
cavidade articular, promove também sua
reabsorção.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

• Elementos que compõem uma Articulação


Sinovial:

Líquido sinovial:
Lubrifica as superfícies articulares,
praticamente eliminando o atrito resultante
da movimentação entre os ossos. Através
deste líquido se dá a nutrição das
cartilagens articulares; que não são
vascularizadas.
• Em algumas articulações encontramos
elementos fibrosos ou fibro cartilagíneos
que, dependendo de sua forma, são
denominados:
meniscos, discos intra- articulares e orla-
fibrosas.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

Discos e Meniscos mensicos do joelho


• Articulações por fibro cartilagem:
• Têm a função de maximizar a
concordância das articulações,
melhorando o ajuste dos dois
ossos.
• Melhorar adaptação das
superfícies que se articulam
(tornando-as congruentes) ou
estruturas destinadas a receber
violentas pressões, agindo como
amortecedores .

• Se tiver forma de anel ( disco


articular se tiver forma crescente
é denominada de disco articular.
• Ex: articulação temporo
mandibular, esterno- clavicular, articulação temporo mandibular
mensicos do joelho. Prof.Emanuel Gouveia 24
NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

• Cartilagem articular do tipo


hialino:
• Lisa deslizante e esbranquiçada
de espessura variada conforme
a articulação sendo maior nas
articulações de maior carga e
compressão Variação de 1 a 7
mm).
• Permite revestir o osso e
protege o efeito abrasivo do
movimento,função
amortecedora melhora a
congruência articular reduzindo
o esforço, lubrifica evita a
fricção e facilita o movimento.
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

• Bolsas serosas:
• Bolsas Sinoviais (Bursas)
Não fazem parte das articulações mas
em estreita relação com elas, estas
estruturas encontram se justa
articulares em áreas de proeminências
ósseas que podem provocar atrito com
as estruturas envolventes.
São fendas no tecido conjuntivo entre os
músculos, tendões, ligamentos e ossos.
São constituídas por sacos fechados de
revestimento sinovial. Facilitam o
deslizamento de músculos ou de tendões
sobre proeminências ósseas ou
ligamentosas

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

• Cartilagem:
• A cartilagem articular é
desporvida de vasos
sanguíneos, linfáticos e
de nervos, sendo o líquido
sinovial a sua principal
fonte de nutrição.
• A nutrição da cartilagem
resulta da compressão
descompressão a quando
do movimento (Imbibição
descomprime entra liquido
e exsudação saída de
liquido)

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

Ligamentos

Os ligamentos são
constituídos por fibras
colágenas dispostas
paralelamente ou
intimamente entrelaçadas
umas as outras. São
maleáveis e flexíveis para
permitir perfeita liberdade de
movimento, porém são muito
fortes, resistentes e
inelásticos (para não ceder
facilmente à ação de forças.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

Bainha Sinovial dos


Tendões

Facilitam o
deslizamento de
tendões que passam
através de túneis
fibrosos e ósseos
(retináculo dos flexores
de punho).

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

– Classificação Funcional das


Articulações
O movimento das articulações
depende, essencialmente da
forma das superfícies que
entram em contato e dos meios
de união que podem limita-lo.
Na dependência destes fatores
as articulações podem realizar
movimentos de um, dois ou três
eixos. Este é o critério adotado
para classifica-las
funcionalmente.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

• Articulação Monoaxial

Quando uma articulação realiza movimentos apenas


em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As
articulações que só permitem a flexão e extensão,
como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas
variedades nas quais o movimento é uniaxial:
gínglimo ou articulação em dobradiça e trocóide ou
articulação em pivô.

• Gínglimo ou Articulação em Dobradiça:


As superfícies articulares permitem movimento em
um só plano. As articulações são mantidas por fortes
ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações
interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.

Trocóide ou Articulação em Pivô:


Quando o movimento é exclusivamente de rotação.
A articulação é formada por um processo em forma
de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre
um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e
atlanto-axial.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

Articulação Biaxial :

Quando uma articulação realiza movimentos em torno


de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações
que realizam extensão, flexão, adução e abdução,
como a rádio-cárpica (articulação do punho) são
biaxiais.
Há duas variedades de articulações biaxiais:
articulações condilar e selar.

Articulação Condilar :

Nesse tipo de articulação, uma superfície articular


ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade
elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e
extensão, adução e abdução e circundução, ou seja,
todos os movimentos articulares, menos rotação axial.
Exemplo: Articulação do pulso.

Articulação Selar :

Nestas articulações as faces ósseas são


reciprocamente côncavo - convexas. Permitem os
mesmos movimentos das articulações condilares.
Exemplo: Carpo metacárpicas do polegar.
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA - Diartroses

Articulação Triaxial
Quando uma articulação realiza movimentos em
torno de três eixos (3 graus de liberdade). As
articulações que além de flexão, extensão, abdução
e adução, permitem também a rotação, são ditas
triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações
do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o
movimento é poliaxial, chamada articulação
esferóide ou enartrose.

Articulação Esferóide ou Enartrose:


É uma forma de articulação na qual o osso distal é
capaz de movimentar-se em torno de vários eixos,
que tem um centro comum. Exemplos: Articulações
do quadril e ombro.

– Existe ainda um outro tipo de articulação chamada


Articulação Plana, que permite apenas movimentos
deslizantes. Exemplos: Articulações dos corpos
vertebrais e em algumas articulações do carpo e do
tarso.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses

Articulação Temporo - mandibular

– É uma combinação de gínglimo e articulação plana. É


formada pela parte anterior da fossa mandibular do osso
temporal, o tubérculo articular e o côndilo da mandíbula.
Os meios de união dessa articulação são:
– Cápsula Articular
É um fino envoltório frouxo que está inserido
anteriormente no tubérculo articular, posteriormente na
fissura escamotimpânica, acima na fossa mandibular e
abaixo no colo da mandíbula.
– Disco Articular
É uma lâmina ovulada e fina situada entre o côndilo da
mandíbula e a fossa mandibular. Divide a articulação em
parte superior e inferior,
Sua face superior é côncavo-convexa para se ajustar ao
tubérculo e a fossa da mandíbula e sua face inferior é
côncava para se ajustar ao côndilo da mandíbula.
– Ligamento Temporomandibular Lateral
Consiste em dois curtos fascículos estreitos. Está
inserido acima no arco zigomatico e abaixo na face
lateral do colo da mandíbula.
– Ligamento Esfenomandibular
É uma faixa fina e achatada que localiza-se medial à
cápsula. Está inserido na espinha do esfenóide e abaixo
na lígula do forame mandibular.
– Ligamento Estilomandibular –
Posterior à cápsula, insere-se no processo estilóide e na
margem posterior do ângulo da mandíbula. Separa a
glândula parótida da suubmandibular.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do ombro

– O ombro é formado por três


articulações:
– 1 - Esternoclavicular
– 2 - Acromioclavicular
– 3 - Glenoumeral
– Alguns autores ainda
consideram outra articulação
no complexo do ombro: a
articulação costo-escapular,
entre as costelas e a
escápula, muito importante na
biomecânica fisiológica do
ombro.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do ombro

Articulação Esternoclavicular

Essa articulação é formada pela


união da extremidade esternal na
clavícula e o manúbrio do esterno.

Articulação Acromioclavicular

É uma articulação plana entre a


extremidade acromial da clavícula e
a borda medial do acrômio.

Articulação Gleno-umeral

Esta é uma articulação esferóide


multiaxial com três graus de
liberdade.
As faces articulares são a cabeça
hemisférica do úmero (convexa) e a
cavidade glenóide da escápula
(côncava).
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do Cotovelo

– A articulação do cotovelo é
um gínglimo ou articulação
em dobradiça. Possui três
articulações: úmero-ulnar,
entre a tróclea do úmero e a
incisura troclear da ulna,
úmero-radial, entre o
capítulo do úmero e a
cabeça do rádio e rádio-
ulnar proximal, entre a
cabeça do rádio e a incisura
radial da ulna. As
superfícies articulares são
reunidas por uma cápsula
que é espessada medial e
lateralmente pelos
ligamentos colaterais ulnar
e radial.

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do Cotovelo

– Cápsula Articular - Circunda toda a


articulação e é formada por duas partes:
anterior e posterior. A parte anterior é uma
fina camada fibrosa que recobre a face
anterior da articulação. A parte posterior é fina
e membranosa e consta de fibras oblíquas e
transversais.
– Ligamento Colateral Ulnar - É um feixe
triangular espesso constituído de duas
porções: anterior e posterior, unidas por uma
porção intermediária mais fina.
– Ligamento Colateral Radial - É um feixe
fibroso triangular, menos evidente que o
ligamento colateral ulnar.
– A articulação rádio-ulnar proximal é uma
juntura trocóide ou em pivô, entre a
circunferência da cabeça do rádio e o anel
formado pela incisura radial da ulna e o
ligamento anular.
– Ligamento Anular - É um forte feixe de fibras
que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a
em contato com a incisura radial da ulna.
– Da borda inferior do ligamento anular sai um
feixe espesso de fibras que se estende até o
colo do rádio, denominado ligamento
quadrado. Prof.Emanuel Gouveia 38
NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do Punho

– A articulação do punho é
formada pelas
articulações radio-ulnar
distal e rádio-cárpica
– A articulação rádio-ulnar
distal é uma juntura
trocóide formada entre a
cabeça da ulna e a
incisura ulnar da
extremidade inferior do
rádio. É unida pela
cápsula articular e pelo
disco articular.
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do Quadril

• É uma articulação do tipo


esférica formada pela cabeça do
fémur e a cavidade do
acetábulo.
• Os ligamentos que formam essa
articulação são:
Cápsula Articular
Ligamento Iliofemoral,
Ligamento Pubofemoral
Ligamento Isquiofemoral
Ligamento da Cabeça do
Fêmur,
Orla Acetabular
Ligamento Transverso do
Acetábulo

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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do Joelho

– A articulação do joelho pode ser


descrita como um gínglimo ou
articulação em dobradiça (entre o
fémur e a tíbia) e plana (entre o
fémur e a patela).
– Os ossos da articulação do joelho
são unidos pelas seguintes
estruturas:
– Cápsula Articular
Ligamento Patelar
Ligamento Poplíteo Oblíquo
Ligamento Poplíteo Arqueado
Ligamento Colateral Tibial
Ligamento Colateral Fibular
Ligamento Cruzado Anterior (LCA)
Ligamento Cruzado Posterior (LCP)
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NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do Joelho

• Além dos ligamentos, o joelho possui


também outra estrutura
importantíssima na sua estabilização,
biomecânica e absorção de impactos:
os meniscos. Os meniscos são duas
lâminas em forma de crescente que
servem para tornar mais profundas as
superfícies das faces articulares da
cabeça da tíbia que recebem os
côndilos do fémur. Cada menisco
cobre aproximadamente os dois
terços periféricos da face articular
correspondente da tíbia.
• Menisco Medial - Menisco Lateral -
Ligamento Transverso
• Ligamentos Coronários
• Cápsula Articular
• Ligamento Anterior Prof.Emanuel Gouveia 42
• Ligamento Posterior
NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do Tornozelo

• É formada pela superfície


áspera e convexa da face
medial da extremidade
distal da fíbula e uma
superfície áspera e
côncava da face lateral
da tíbia. Essa articulação
é formada pelos
ligamentos tibio-fibular
anterior e posterior,
transverso inferior e
interósseo. Prof.Emanuel Gouveia 43
NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE ARTROLOGIA – Diartroses
Articulação do Tornozelo

• Proximalmente à
articulação do
tornozelo, nas
porções distais da
fíbula e da tíbia,
encontramos uma
articulação
importante: a
articulação tibio-
fibular distal
(sindesmose).
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Tipos de movimento das art. sinoviais

Movimentos angulares:
-Flexão

-Extensão

-Adução

- Abdução

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Tipos de movimento das art. sinoviais

Movimentos especiais:

- Supinação / pronação

- Eversão /inversão

- Protração /retração

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- Elevação / depressão

- Oponência

-Desvios radial e cubital

- Flexão dorsal

-Flexão plantar

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Movimentos circulares:
-Rotação

- Circundução

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CINESIOLOGIA
• É a ciência do
movimento aplicada ao
Homem
• “Kinesis” = movimento
• - Logos = estudo

Definição dos movimentos:

Os movimentos são
definidos a partir de um
eixo e de um plano,
tendo como posição de
referência a posição
anatómica.

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Equilíbrio e estabilidade do corpo

Centro de gravidade do corpo

Ponto imaginário que representa o centro de um


objecto, em relação ao seu peso.

Ponto do corpo em relação ao qual todos os seus


segmentos, estão perfeitamente equilibrados uns em
relação aos outros.

Localiza-se à frente da coluna vertebral, a nível da


segunda vértebra sagrada.
É o ponto onde se interceptam os três planos
anatómicos.

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Linha da gravidade do corpo
É uma linha imaginária, vertical que passa pelo centro
da gravidade.
Á frente das articulações occipito-atloideias
a cabeça tende a cair para a frente mas o equilíbrio é mantido pela tensão
dos ligamentos vertebrais posteriores e a contracção dos músculos da
nuca.
Á frente do ráquis dorsal
há um desiquilíbrio para a frente, contrabalançado pela tensão dos
ligamentos vertebrais posteriores e a contracção dos músculos espinhais.

Atrás do eixo F/E da anca


a retroversão da bacia é contrabalançada pela tensão dos ligamentos de
Bertin.
Á frente do eixo F/E do joelho
O joelho coloca-se em recurvatum fisiológico limitado pela tensão do
plano fibroso posterior e o relaxamento do quadricípete.
Á frente da TT
Tensão dos feixes posteriores dos ligamentos laterais e contracção do
solear. Prof.Emanuel Gouveia 51
Equilíbrio

Um corpo está em estado de equilíbrio estável ou


repouso, quando a resultante de todas as forças que
actuam sobre o mesmo é igual a zero.

O equilíbrio do corpo não é perfeitamente estável. Ocorrem


oscilações permanentes de fraca amplitude à volta da posição de
equilíbrio:
- para a frente contracção dos soleares
- para trás contracção dos dorsiflexores
- para os lados contracção dos
adutores / abdutores;
tibiais / peroniais;

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Base de sustentação e equilíbrio
Base de sustentação
Superfície que rodeia os pontos de apoio de um corpo (polígono formado
pelos pontos de apoio).
O centro da gravidade do corpo, projecta-se em permanência no meio da base
de sustentação.

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Tipos de equilíbrio:

- estável – a linha da gravidade cai no centro da


base de sustentação

- neutro – a linha da gravidade cai


dentro da base de susten- tação (fora do
centro)

- instável – a linha da gravidade cai fora da base


sustentação

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Factores que influenciam a estabilidade de um corpo:

1 - altura do centro da gravidade


2 – área da base de sustentação
3 – localização da linha de gravidade,
dentro da base de sustentação
4 – peso do corpo

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Bases de sustentação e auxiliares de marcha
A linha da gravidade tem de ficar dentro da área de
sustentação, para tornar estável o apoio.

Os auxiliares de marcha, aumentam a base de sustentação e


diminuem a carga e o esforço sobre o membro inferior
afectado.
Devem ser usados na mão oposta ao membro inferior com
patologia, a fim de proporcionar uma trajectória normal
para o centro da gravidade.

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CINESIOLOGIA

Prof. Emanuel Gouveia 57


04

CINESIOLOGIA

É a ciência do movimento aplicada ao Homem


-“Kinesis” = movimento
- Logos = estudo
Definição dos movimentos:
Os movimentos são definidos a partir de um eixo e de um plano,
tendo como posição de referência a posição anatómica.

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Equil./E
st. 1

Equilíbrio e estabilidade do corpo

Centro de gravidade do corpo


Ponto imaginário que representa o centro de um objecto, em
relação ao seu peso.
Ponto do corpo em relação ao qual todos os seus segmentos,
estão perfeitamente equilibrados uns em relação aos outros.

Localiza-se à frente da coluna vertebral, a nível da segunda


vértebra sagrada.
É o ponto onde se interceptam os três planos anatómicos.

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Equil./E
st. 2

Linha da gravidade do corpo


É uma linha imaginária, vertical que passa pelo
centro da gravidade.
Á frente das articulações occipito-atloideias
a cabeça tende a cair para a frente mas o equilíbrio é mantido pela
tensão dos ligamentos vertebrais posteriores e a contracção dos
músculos da nuca.
Á frente do ráquis dorsal
há um desiquilíbrio para a frente, contrabalançado pela tensão dos
ligamentos vertebrais posteriores e a contracção dos músculos
espinhais.
Atrás do eixo F/E da anca
a retroversão da bacia é contrabalançada pela tensão dos ligamentos
de Bertin.
Á frente do eixo F/E do joelho
O joelho coloca-se em recurvatum fisiológico limitado pela tensão
do plano fibroso posterior e o relaxamento do quadricípete.

Á frente da TT
Tensão dos feixes posteriores dos ligamentos laterais e contracção
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do solear.
Equil./E
st. 3

Equilíbrio

Um corpo está em estado de equilíbrio estável ou


repouso, quando a resultante de todas as forças que
actuam sobre o mesmo é igual a zero.

O equilíbrio do corpo não é perfeitamente estável. Ocorrem


oscilações permanentes de fraca amplitude à volta da posição
de equilíbrio:
- para a frente contracção dos soleares
- para trás contracção dos dorsiflexores
- para os lados contracção dos
adutores / abdutores;
tibiais / peroniais;

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Equil./E
st. 4

Base de sustentação e equilíbrio


Base de sustentação
Superfície que rodeia os pontos de apoio de um corpo (polígono
formado pelos pontos de apoio).
O centro da gravidade do corpo, projecta-se em permanência no meio
da base de sustentação.

Prof.Emanuel Gouveia 62
Equil./E
st. 5

Tipos de equilíbrio:

- estável – a linha da gravidade cai no centro


da base de sustentação

- neutro – a linha da gravidade cai


dentro da base de susten- tação (fora
do centro)

- instável – a linha da gravidade cai


fora da base sustentação

Prof.Emanuel Gouveia 63
Equil./E
st. 6

Factores que influenciam a estabilidade de um corpo:

1 - altura do centro da gravidade


2 – área da base de sustentação
3 – localização da linha de gravidade,
dentro da base de sustentação
4 – peso do corpo

Prof.Emanuel Gouveia 64
Equil./E
st. 7

Bases de sustentação e auxiliares de marcha

A linha da gravidade tem de ficar dentro da área de


sustentação, para tornar estável o apoio.

Os auxiliares de marcha, aumentam a base de


sustentação e diminuem a carga e o esforço sobre o
membro inferior afectado.
Devem ser usados na mão oposta ao membro inferior
com patologia, a fim de proporcionar uma trajectória
normal para o centro da gravidade.

Prof.Emanuel Gouveia 65
Biomec
.-def. 1

PRINCÍPIOS DE BIOMECÂNICA

Definições
Gravidade
É uma força constante que atrai todos os corpos para o centro da
Terra.
Massa
Quantidade de matéria de um corpo, medida pela sua inércia. A
massa determina a aceleração produzida num corpo por uma dada
força que nele actue, sendo a aceleração inversamente proporcional
à massa do corpo. A massa também determina a força exercida sobre
um corpo na Terra por acção da gravidade, à qual chamamos peso.

Peso
É a força sentida por uma massa, devido à gravidade.

Trabalho
É o produto da força pela distância, através da qual a força é
exercida.
W = f x d (Newton/metro)Prof.Emanuel Gouveia 66
Biomec
.-def. 2

Vector
Grandeza que possui valor numérico, direcção e sentido. Representa
o sentido de acção da força.
Potência
É a velocidade de realização de trabalho.
P = W / t (Watt/minuto)

Prof.Emanuel Gouveia 67
Biomec
.-def. 3

Energia
É o produto da potência, pelo tempo que a mesma é dispendida.
E = P x t (Joules)
Atrito
É a força que se opõe ao movimento relativo de dois corpos em
contacto.
Inércia
Resistência de um corpo à acelaração e à desacelaração. É
proporcional ao seu peso e ao quadrado da distância a percorrer.

Pressão
É uma força externa aplicada a um segmento e que tende a devolvê-
lo à sua posição de origem.
Resistência
É uma força externa aplicada a um segmento e que tende a dificultar
que o mesmo assuma nova posição no espaço, a partir da posição de
origem.

Prof.Emanuel Gouveia 68
Alavan
cas 1

Alavanca
É um sistema constituído por um braço que gira em torno de um
fulcro (eixo), utilizada para mover ou elevar uma carga, ou para
aplicar forças de um modo semelhante.
As inserções musculares fazem-se em pontos à distância dos centros
da articulação que são alavancas.
As alavancas são classificadas em três graus, de acordo com o ponto
em que o esforço é aplicado e a força de movimento da carga é
desenvolvida, relativamente à posição do fulcro.
- 1ºgrau ou interfixa
Tem a carga (Resistência) e a força (Potência), em lados opostos ao
fulcro.
R P - articulação
occipito-atloideia
- (tesoura)
F
- 2ºgrau ou interresistente
Tem a carga (Resistência) e a força (Potência) do mesmo lado,
estando a carga mais perto do fulcro.
R P - articulação
tíbio-társica
Prof.Emanuel Gouveia
- (quebra-nozes) 69
F
Alavan
cas 2

- 3ºgrau ou interpotente
Tem a carga (Resistência) e a força (Potência) do mesmo lado,
estando a força mais perto do fulcro.
P R - articulação do
cotovelo
F - (pinça)

O comprimento do braço da alavanca, determina a resultante de


acção de um músculo. Esta é tanto maior, quanto mais afastada do
centro do movimento (há menor excursão mas maior força na
extremidade distal da alavanca).

Exemplos:

Prof.Emanuel Gouveia 70
Força 1

Força
Qualquer influência que tende a alterar o estado de repouso ou de
movimento de um corpo.
É uma grandeza vectorial (tem sentido, direcção e valor numérico).
F = m x a (Newton)

- momento de uma força


É a eficácia de uma força para produzir rotação em torno de um
eixo.
É o produto de uma força, pela distância perpendicular do local de
aplicação
mf = f x baté ao eixo.
x sen

Prof.Emanuel Gouveia 71
Plano
incl.1

Plano Inclinado
É uma superfície plana, rígida, inclinada em relação à horizontal,
que serve para multiplicar forças.
No plano inclinado ganha-se em força mas perde- -se em distância.
Quanto menor o ângulo de inclinação, maior a distância e menor o
esforço a ser empregue.
Quanto maior o ângulo de inclinação, menor a distância e maior o
esforço a ser empregue.

Prof.Emanuel Gouveia 72
Roldan
as1

Roldanas
São discos que podem girar em torno de um eixo que passa pelo seu
centro. Na periferia do disco existe um sulco no qual passa uma
corda, contornando-o parcialmente.
As roldanas, quanto ao modo de operação, classificam-se em fixas e
móveis.

- roldanas fixas
Nas roldanas fixas, a vantagem mecânica vale 1; a sua função é
apenas a de inverter o sentido da força aplicada, o que nalguns casos
pode tornar-se vantajoso. (P=R)
- roldanas móveis
Nas roldanas móveis (de ramos paralelos), a vantagem mecânica
vale 2. (P=R/2)
Prof.Emanuel Gouveia 73
Biomec
.
Muscul.
1

BIOMECÂNICA MUSCULAR

1 – Tipos de tecido muscular


Músculo liso
Contracções lentas e involuntárias que produzem os movimentos
viscerais.
Músculo estriado
- cardíaco
composto por três tipos principais de músculo cardíaco (auricular,
ventricular e fibras musculares condutoras e excitatórias
especializadas).
- esquelético
de contracção voluntária.

. manutenção do esqueleto
- principais funções
. realização de funções

Prof.Emanuel Gouveia 74
Prop.M
us.Esq.

Propriedades do músculo esquelético


- extensibilidade
propriedade da fibra muscular alongar-se, quando submetida ao
estiramento
- contractilidade
propriedade da fibra muscular contrair-se, por excitação da placa
neuromuscular
- elasticidade
propriedade da fibra muscular voltar ao comprimento inicial, após
estiramento

Factores que influenciam a força muscular


- secção transversal do músculo
- posição em relação à articulação
(quanto mais afastada a inserção muscular do
eixo articular, maior a força)
- posição de encurtamento e alongamento
(a contracção em alongamento é duas vezes
a contracção em encurtamento)

Prof.Emanuel Gouveia 75
Curvas

Curva: tensão / comprimento

Relação: carga / velocidade de contracção

Prof.Emanuel Gouveia 76
Tonus/f
ad.mus
c.

Tónus muscular
É a resistência de um músculo, na ausência de contracção.

Fadiga muscular
É a incapacidade das fibras musculares continuarem a executar
trabalho.
Resulta da contracção forte e prolongada de um músculo (deplecção
de ATP).
Endurance
É a capacidade das fibras musculares continuarem a executar
trabalho.
Tipos de fibras musculares
(propriedades metabólicas e mecânicas)
Tipo I Tipo II
(SO) (FG)
Metabolismo Aeróbio Glicólise
(fosforilação oxidativa)
Conteúdo em mioglobina Grande Pequeno
Côr do músculo Vermelho Branco
Diâmetro das fibras Pequenas Grandes
Velocidade de contracção Lentas Rápidas
Taxa de fadiga Resistentes à fadiga Rapidamente fatigáveis
(ex: Maratonistas) (ex: Sprinters)
Capilaridade Altas Baixas
Conteúdo em glicogénio
Prof.Emanuel
Baixas
Gouveia Altas
77
Axioma

Axioma de Delorme
Exercícios de alta potência e baixa repetição, edificam força.
Exercícios de baixa potência e alta repetição, edificam
endurance.

Prof.Emanuel Gouveia 78

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