2017/2020
2008 2008
Curso
Técnico Logística
Índice
Introdução 6
1.Princípios gerais dos processos de preparação de encomendas 7
2.Planeamento da preparação do dia 11
2.1.Alocação de recursos humanos, materiais e equipamentos 12
2.2-Análise da encomenda do dia 14
2.3.Planeamento da operação, alocação de cada colaborador à função a
realizar no dia seguinte 15
2.4.Permissão para fazer lançamento de onda (criação dos mapas de
preparação das diversas lojas) 18
2.5.Gestão de recursos (humanos, materiais/equipamentos) para a
realização das tarefas diárias (rotação dos colaboradores em função do
tipo de mercadoria em preparação) 19
2.6.Identificar e propor alterações de layout no picking 20
3.Coordenação e supervisão da preparação 22
3.1.Supervisionar a atividade de preparação
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3.2.Garantir a qualidade da mercadoria preparada 28
3.3.Implementar melhorias com o objetivo de reduzir a quebra 31
3.4.Acompanhar a conferência de mercadoria para confirmar eventuais
erros de preparação 34
3.5.Verificar anomalias nos produtos e embalagens e comunicar à
Ligação ao Negócio 36
3.6.Afixar indicadores de quebra, produtividade, erro, acidentes de
trabalho, níveis de serviço de transporte, e informar os operadores sobre
necessidades de melhoria e transmitir ações de melhoria 37
3.7.Supervisão da atividade de logística inversa 41
4.Coordenação e supervisão do manuseamento e acondicionamento
da mercadoria 45
4.1.Manuseamento 46
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4.1.2.Riscos 48
4.2.Acondicionamento 52
5.Identificação e análise dos fatores críticos na preparação de
encomendas 57
5.1.Quebra
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5.2.Erros
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5.3.Acidentes
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Bibliografia 69
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Objetivos Gerais
Objetivos específicos
Benefícios: Este manual foi criado como suporte base ao curso, sistematiza e
organiza os conteúdos dos módulos e constitui uma orientação pedagógica
para o formador e para os formandos.
Condições: Este manual será disponibilizado parcial ou integralmente de
acordo com o regulamento da COMPETIR, SA.
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Introdução
O objetivo deste módulo, do ponto vista da logística tem a vantagem de
demonstrar e elucidar os formandos para necessidade de haver critérios pré-
definidos e delineados para a preparação das encomendas, em contexto de
armazém. O módulo serve para os formandos puderem identificar os princípios
gerais da preparação de encomendas, como algo que se deve seguir á risca em
contexto de trabalho prático. Por outro lado, demonstrar que deve haver uma
coordenação e supervisão cuidadosa e minuciosa dos diferentes processos de
preparação de encomendas. Os formandos devem ficar aptos a identificar os
pontos críticos e que surgem mais predominantemente na preparação de
encomendas
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Existem ainda alguns princípios que são tidos como de boa prática, que são:
agrupamento e fixação segura de cargas, carregamento automatizado e a
gestão de cais.
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Rentabilização de recursos:
Segmentação de clientes:
É claro que para que isto funcione é necessário haver uma disciplina na receção
das encomendas. Ou seja as encomendas afins deverão estar disponíveis a
partir de uma determinada hora, para que possam ser agrupadas e planeada a
sua preparação.
Operações em Rampa
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
De qualquer das formas, este conceito está presente nas principais aplicações
de gestão de armazéns, e como tal é utilizado nos armazéns que as usam.
Processo
Uma diferença muito relevante é que as instruções não precisam de ser geradas
com antecedência como é caso da impressão para papel. Só este facto
possibilita uma grande aproximação ao modelo de trabalho JIT.
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
O que poderá ser a melhor prática para uma determinada operação pode ser
totalmente inadequada para outra. As questões podem se colocar em termos de
capacidade, de fluxo, complexidade, resposta, investimento, ou qualquer
combinação dos anteriores. Normalmente, as razões para as diferenças estão
relacionadas com o cliente.
Pelo menos, existem dois tipos de mercados a partir de uma perspetiva do order
picking. Um mercado "close-ended" que seria onde serviríamos um conjunto
específico de clientes. Em muitos casos, esses clientes fazem um pedido e
esperam as respetivas entregas em um horário fixo definido. Isto guia o order
picking. O mercado é limitado.
Por outro lado, temos um mercado "openended" que é aquele que não é
precisamente definido em termos de clientes específicos. Em um determinado
momento existe um núcleo de clientes passados que esperamos continuar a
servir, mas também existem novos, e aqueles que nos deixam.
2. Quem é o cliente?
produto.
PROGRAMA APRENDIZAGEM
Processo
Modelo Clássico
A preparação precisa de ser organizada não só em termos de sequência de
ondas mas em termos das operações necessárias.
de paletes completas;
PROGRAMA APRENDIZAGEM
unidade de movimentação;
PROGRAMA APRENDIZAGEM
Modelo JIT
Neste modelo, toda a execução é feita via comunicação direta com dispositivos,
eliminando a necessidade de papel.
posição;
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Validação da preparação
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Objetivo
Processo
As validações deverão ser feitas o mais rápido possível, na medida a que isso
levará a uma informação mais correta e real do estado do armazém.
operacional.
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Com rádio-terminais
Deve ser notado que a ordem de trabalho, utilizando o modelo JIT não é tão
rígida como no modelo clássico. De facto até se pode considerar que existe um
pouco de caos na forma como as coisas são feitas.
No entanto, também deve ser notado que este caos advém do facto do
computador tomar a melhor decisão em cada momento, por forma a rentabilizar
a produtividade.
Áreas de desenvolvimento
Tecnológicas
Rádio-terminais: estes dispositivos permitem a transmissão direta e em
tempo real para os operadores, aderindo na perfeição às filosofias
inerentes ao modelo de preparação JIT;
Leitores de código de barras: estes dispositivos permitem acelerar a
leitura e introdução de dados no computador, eliminando inerente à
presença do fator humano nestas operações. Assim sendo, também
aderem às filosofias JIT;
Formas de armazenamento automáticas ou semiautomáticas: esta
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Administrativas
Consolidação de encomendas: permite minimizar a distância percorrida
na preparação e também o número de visitas aos locais de preparação.
Esta técnica poderá ser feita entre encomendas do mesmo cliente.
Operacionais
A disposição dos artigos no armazém: facilita a composição de unidade
de movimentação durante a preparação.
Recuperação de ruturas: permite melhorar os níveis de serviço;
3.4. Acompanhar a conferência de mercadoria para confirmar eventuais
erros de preparação
Conferência das mercadorias preparadas
Objetivo
Processo
Modelo clássico
O operador de conferência deverá dirigir-se para o cais associado à
primeira encomenda a expedir e ainda não conferida;
Pela etiqueta associada à palete, o operador de conferência deverá
identificar a que lhe corresponde no mapa de preparação;
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Modelo JIT
O operador de conferência deverá dirigir-se para o cais associado à
primeira encomenda a expedir e ainda não conferida;
O operador indica o número da palete que pretende conferir, ou lê esse
mesmo número com um leitor de código de barras, eliminando o erro
potencial introduzido pelo fator humano;
Após identificação, o operador de conferência confere que o artigo a artigo
— um de cada vez – e verifica que o que o sistema informático julga estar
na palete está mesmo e que esta não possui mais nada além disso. Para
tal procede de um dos seguintes modos:
o Para cada artigo mostrado pelo rádio-terminal ele introduz a
quantidade de caixas, fazendo uma conferência cega. Se o número
introduzido estiver errado ele contará de novo. Se existir mesmo
erro ele será confirmado pela introdução e confirmação de que
efetivamente se trata do número de caixas presentes;
o Todas as caixas existentes na palete serão lidas com um leitor de
código de barras, uma a uma. No final poderá acontecer um de
duas coisas: ou as caixas lidas coincidem com o que é esperado
estar na palete ou não. Se sim a conferência está terminada, se
não serão indicadas as diferenças pelo computador e confirmadas
pelo operador;
Em qualquer dos casos, se houver erros estes serão registados
imediatamente após a conferência e de uma forma automática;
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Observações
Quanto à abrangência
A conferência total é demorada e dispendiosa, só se justificando para artigos
muito caros. Se feita em grande escala é um reflexo da falta de qualidade da
operação. Pode ser feita a partir dos mapas de preparação de cada palete ou
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pela fatura global. É impraticável fazê-la duas vezes: uma no armazém e outra
no cliente.
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Qualidade e custos
Utilizar a frequência dos erros para detetar problemas operativos ou
motivacionais. Isolar em artigos de diferentes tipos e custos método diferentes.
Promover a transparência com o cliente.
3.6.Afixar indicadores de quebra, produtividade, erro, acidentes de
trabalho, níveis de serviço de transporte,… e informar os operadores sobre
necessidades de melhoria e transmitir ações de melhoria
Existem inúmeros indicadores capazes de avaliar o funcionamento do armazém
e a performance do layout implementado. Os indicadores utilizados variam
dependendo dos objetivos e competências principais da empresa. Ainda assim,
geralmente os fatores principais de avaliação de desempenho na armazenagem
são a gestão do espaço e a gestão do tempo.
De modo a avaliar o desempenho são utilizadas diferentes medidas de
desempenho ou KPI´s (Key Performance Indicators) que refletem a eficácia,
eficiência e a organização da operação, de que são exemplo os seguintes:
i) % do nível de serviço às lojas,
ii) % de conferência da mercadoria executada,
iii) % do número de erros cometidos na execução das encomendas,
iv) % de paletes extraviadas,
v) % de paletes não rececionadas,
vi) Quebra (deterioração de artigos),
vii) Custo por caixa movimentada,
viii) Custo por palete movimentada,
ix) Dias de cobertura do stock,
x) Produtividade de cada operador e
xi) Produtividade All in (caixas por hora e paletes por hora).
% de paletes extraviadas
Quantidade de stock
Rotatividade dos artigos
Esta relação consiste na medição destas três características através das onze
medidas referidas, permitindo tirar conclusões sobre a eficácia, eficiência e
organização da operação do armazém (relação designada por S).
É importante salientar que o número total de horas não é referente apenas aos
operadores que executam os pedidos das lojas. Inclui o número de horas
realizadas por todos os colaboradores, sejam operadores, chefes de armazém,
administrativos e gestores operacionais (daí o facto de se designar por All in).
A logística inversa não deveria existir num fluxo perfeito, mas há negócios que
só existem garantindo este tipo de fluxo». Sendo uma inevitabilidade, a melhor
opção é procurar minimizá-la, reduzindo as devoluções e otimizando o próprio
circuito de logística inversa.
Insatisfação essa que pode ser porque o produto chegou ao cliente em mau
estado, por não funcionamento de funcionalidades do equipamento, ou até a não
satisfação das expectativas do cliente.
É a devolução do produto vendido ao cliente (que neste caso pode ser uma
empresa) por erro de envio.
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
4.1. Manuseamento
4.1.1.Equipamentos de Proteção Individual
O pessoal do armazém deve receber roupa de trabalho apropriada ao tipo de
tarefas que desempenham normalmente.
lesões;
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Princípios de conceção:
o Ergonomia
o Níveis e classes de proteção:
o Níveis de proteção tão elevados quanto possível
o Classes de proteção adequadas aos diversos níveis de risco
Inocuidade:
o Ausência de riscos e outros fatores de perturbação “autógenos”
Fatores de conforto e eficácia:
o Adaptação dos EPI´s à morfologia do utilizador
o Leveza e solidez de construção
o Compatibilidade entre EPI´s destinados a serem usados
simultaneamente pelo utilizador
Manual de Informações do fabricante
4.1.2.Riscos
PROGRAMA APRENDIZAGEM
Medidas de Prevenção:
Empilhar bens firmemente em prateleiras ou nos “racks” com os artigos
os mais pesados na parte inferior.
Assegurar que as prateleiras são capazes de suportar as cargas a que
estão submetidas e que estão firmemente fixadas no solo.
Assegurar que as prateleiras e “racks” se encontram protegidas contra
choques mecânicos.
Organizar corretamente as prateleiras, de modo a permitir o acesso
seguro às mercadorias.
Utilizar escadas certificadas e verificar regularmente o seu estado de
conservação.
A utilização deste tipo de veículos pode ainda estar na origem de acidentes que
envolvam a queda de mercadorias (das prateleiras ou do próprio veículo).
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Medidas de Prevenção:
Delimitar no pavimento a zona de circulação de veículos e a zona
destinada ao trabalho e circulação de peões.
Se possível estipular sentidos únicos de circulação.
Restringir o acesso às áreas perigosas tais como: zonas de carregamento
e descarregamento de mercadorias.
Verificar o estado de conservação dos veículos com regularidade e
proceder a reparações quando necessário.
Dotar os veículos de buzina, luzes indicadoras de marcha e outros sinais
sonoros que indiquem determinadas manobras perigosas. Ex.: sinal
sonoro para a manobra de marcha atrás.
Assegurar que as prateleiras e “racks” se encontram protegidas contra
choques mecânicos acidentais.
Medidas de Prevenção
Treino e formação dos funcionários responsáveis pela movimentação de
máquinas e mercadorias.
Prever procedimentos ou dispositivos para impedir o movimento
prematuro dos veículos.
Manter os garfos dos empilhadores e porta paletes em bom estado de
conservação para que possam suportar convenientemente as
mercadorias.
Assegurar que a movimentação das mercadorias só é efetuada depois da
carga devidamente fixa. Movimentar os equipamentos sem efetuar
movimentos bruscos.
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Medidas de Prevenção
Obter informações relativas aos riscos associados ao tipo de substâncias
armazenadas. (Analisar a ficha técnica dos produtos e adotar as
necessárias precauções).
Fornecer aos trabalhadores treino e se necessário, todos os EPI’s de que
necessitem.
Armazenar os produtos de acordo com as suas propriedades físico-
químicas.
Inspecionar convenientemente todas as embalagens. Aquelas que se
apresentarem deterioradas devem ser colocadas à parte das restantes
para evitar eventuais derrames e contaminações.
Ruído
Regra geral, nos armazéns, os níveis de ruído não são muito elevados e não é
ultrapassado o nível de ação (85 dB(A)).
Medidas de Prevenção
Isolamento do depósito de ar comprimido num compartimento apropriado
ou proceder ao encapsulamento do mesmo.
Definir um plano de manutenção do equipamento.
Utilização de protetores auriculares apropriados ao tipo de ruído (caso
necessário).
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ruidosos.
PROGRAMA APRENDIZAGEM
Riscos elétricos
Num armazém, à semelhança do que acontece em toda a indústria de uma forma
geral, existe necessidade de utilização da energia elétrica. Os acidentes de
origem elétrica acontecem principalmente devido à utilização incorreta de
equipamentos, ou ainda, devido à falta de manutenção desses mesmos
equipamentos ou instalação.
Medidas de prevenção
Ligar à terra os equipamentos elétricos.
Estabelecer um plano de manutenção adequado aos equipamentos.
Utilizar calçado que permita o isolamento elétrico (quando necessário).
Medidas de Prevenção
O acesso a estes locais só deve ser permitido a pessoas autorizadas.
As câmaras frigoríficas devem possuir um dispositivo que permita a
abertura a partir do interior.
Manter as portas das câmaras frigoríficas fechadas para evitar a
acumulação de gelo e humidade no chão. Se se verificar a acumulação
de gelo, removê-lo com frequência.
Fornecer aos trabalhadores calçado antiderrapante e vestuário
apropriado ao tipo de ambiente em que trabalham.
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de repouso.
PROGRAMA APRENDIZAGEM
Produtos como o carvão ou outros minerais são embalados por grosso. Existem
outros produtos que também são normalmente embalados por grosso, como, por
exemplo, ferramentas de jardinagem, hardware e roupas.
Esta forma de embalar consiste na colocação dos produtos dentro de uma caixa
ou contentor sem a preocupação de os individualizar. Esta forma de embalar só
deve ser utilizada em determinados casos pois pode ocasionar alguns danos nos
produtos, uma vez que estão em contacto.
Exemplos:
A maioria dos tipos de embalagens pode, em geral, ser fixada por travamento e,
se necessário, com amarrações. Fixar uma carga apenas por travamento contra
os painéis ou os taipais de uma superstrutura rígida ou não rígida pode ser
experimentada se as condições seguintes forem preenchidas:
A carga imobilizada contra os painéis ou taipais da superstrutura rígida
não deve exceder um determinado
A superstrutura rígida dos porta-cargas deve cumprir os requisitos de
resistência da norma EN12642 relativos à carroçaria dos veículos
comerciais;
Os painéis ou taipais da superstrutura rígida devem estar em boas
condições de funcionamento;
Todas as camadas de carga, com exceção da camada superior, devem
apresentar um aspeto nivelado.
Os volumes de carga são, muitas vezes, frágeis e podem ser danificados por
amarrações. A utilização de protectores de extremidades ou paletes vazias na
camada superior da carga evita normalmente os danos provocados pela
aplicação de amarrações.
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
5.1.Quebra
O primeiro passo para reduzir e combater o impacto da Quebra Desconhecida
na nossa organização é conhecer e reunir informação sobre este problema. Para
o fazer, um passo imprescindível será calcular a diferença de inventário.
Este facto é de vital importância, uma vez que o inventário teórico constitui a
base para a tomada de muitas decisões que transcendem o âmbito da Quebra
Desconhecida e, além disso, um inventário teórico deficiente pode levar a:
Roturas de stock. Ex: Os sistemas de informação refletem que existe
produto na loja quando na realidade não há.
Implantações deficientes. Ex: O espaço que um produto ocupa no linear
deveria estar em consonância, entre outras questões, com a rotação do
produto, e esta é calculada a partir do inventário teórico.
Cadeias de abastecimento ineficientes. Ex: As políticas de abastecimento
são estabelecidas a partir dos dados do inventário teórico. Dados
erróneos de inventário conduzem a um abastecimento ineficiente.
Para evitar erros e ter em conta as muitas ocorrências possíveis no fluxo físico
da mercadoria ao longo da cadeia de abastecimento, recomenda-se que na
realização dos inventários se possa ter a participação de forma direta ou indireta
dos seguintes departamentos:
• Controlo de gestão.
• Exploração de lojas.
• Logística.
• Segurança.
Considerações prévias:
• O cálculo da diferença de inventário dá-nos o montante das quebras que a
empresa sofreu, mas em nenhum caso consegue determinar que parte dessa
Quebra se deve a Furto externo, Furto interno e a Erros.
• Para obter uma aproximação deste dado a única forma é reunir informação das
ocorrências que acontecem na empresa e, a partir dela, tirar conclusões que nos
permitam ponderar o peso das três causas.
Assim, as informações mais úteis para determinar o peso das três causas são:
• As tentativas de furto que foram detetadas (produto, secção, etc.).
• As provas que demonstrem que aconteceu um furto;
• Discrepância detetada nas encomendas.
• Erros de fixação de preços.
O transporte manual configura-se, assim, como muitas vezes uma tarefa pesada,
mesmo quando a carga a transportar não seja pesada ou volumosa: basta que
seja preciso proceder-se à elevação e/ou transporte para plataformas ou de subir
escadas.
Empilhadores
As causas mais comuns de acidentes com empilhadores estão relacionadas com
a queda dos materiais, do condutor ou de pessoas transportadas ou elevadas, a
viragem da própria máquina ou choques com peões.
Porta-Paletes
Cada porta-paletes, seja ele elétrico ou manual, terá igualmente que ser
acompanhado de um manual de instruções, onde de dará conta de:
• Condições normais de funcionamento;
• Dimensões;
• Tipo de construção;
• Material de fabrico;
• Carga máxima a suportar;
• Limites de emprego.
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PROGRAMA APRENDIZAGEM
Bibliografia
AA VV., Acondicionamento da carga nos transportes rodoviários: Orientações
relativas às melhores práticas europeias, Ed. Comunidades Europeias, 2008
Carvalho, José et al., Logística e gestão da cadeia de abastecimento, Ed. Sílabo,
2010
Figueira, M., Logística industrial: Guia do formando, Ed. ISQ/ IEFP, 1996
Marques. A; Vieira, P., Logística Operacional: Manual do formando, Ed.
Companhia própria, 2004
Sousa, P. Layout de um armazém de Stock na Jerónimo Martins, Dissertação de
Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e de Gestão, Ed. Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto, 2009
Documentos eletrónicos
AA VV., Higiene e segurança no Trabalho – Armazenagem, in
http://negocios.maiadigital.pt/hst/sector_actividade/armazenagem/
AA VV. Recomendação: Como prevenir quebras na cadeia de abastecimento, in
http://www.aped.pt/
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