Você está na página 1de 1

O título da seção da Investigação que tentaremos abordar aqui, chamada Solução

cética dessas dúvidas (p.71), exige de nós um recuo, ainda que breve, à seção anterior,
intitulada Dúvidas céticas sobre as operações do entendimento (p.53), justamente na
tentativa de esclarecermos que dúvidas sejam essas; e nos parece indicar já um ponto de
partida para a tarefa que nos propomos aqui: chamar atenção e suscitar o debate acerca
do que nos aprece uma forma de concepção mecanicista das atividades mentais, segundo
Hume, no que concerne ao conhecimento empírico, à experiência. Mais claramente, nossa
tentativa aqui é debater se a articulação de elementos como instinto, sentimento, crença e
hábito, como fundamentos da causalidade, significa (e como significa) que Hume nos
apresenta uma concepção mecanicista da experiência, que o levaria a defender o
empirismo no campo da teoria do conhecimento e a indução como base do processo
cognitivo.

O título da seção da Investigação que tentaremos comentar aqui, chamada Solução


cética dessas dúvidas, exige de nós um recuo, ainda que breve, à seção anterior, na
tentativa de esclarecermos que dúvidas são essas, e indica já um ponto de partida para a
tarefa que temos.

Você também pode gostar