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Pedido de Viabilidade
Projeto de exaustão dos gases provenientes da Cozinha
Profissional
Não há infraestrutura dedicada para a exaustão da hote, motivo porque deve ser solicitado um
parecer prévio à Camara Municipal da Amadora sobre a viabilidade de ser instalado um
sistema alternativo, conforme justificado no capítulo II, e que já está aceite e implementado em
inúmeros municípios de Portugal há mais de 10 anos.
A solução de exaustão dos gases provenientes da Cozinha Profissional será caracterizada por:
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II ‐ Extração da Hotte / Conduta de Evacuação – sistema alternativo
Como não há uma conduta dedicada para a exaustão da hote até à cobertura, e não é possível
construir uma nova conduta exterior devido à proximidade de vãos envidraçados, deve ser
solicitado um parecer prévio à Camara Municipal da Amadora, sobre a viabilidade de ser
instalada uma solução alternativa, incorporando um conjunto de filtragem múltipla, eletrostática
e de carvão ativado (descrito na secção de Sistemas de Filtragem), que garanta a adequada
limpeza do ar antes da saída para o exterior, com base nos seguintes pressupostos:
No seu Art. 113.º o REGEU refere que “As condutas de fumo elevar-se-ão, em regra,
pelos menos, 0,50 m acima da parte mais elevada das coberturas do prédio e, bem assim,
das edificações contíguas existentes num raio de 10 metros. As bocas não deverão distar
menos de 1m,50 de quaisquer vãos de compartimentos de habitação e serão facilmente
acessíveis para limpeza.”
No seu “capitulo 8 Casos em que não é possível instalar uma conduta de extracção
adequada” refere ainda que “quando não for possível a instalação de sistemas de ventilação
com as condutas calculadas por um dos métodos indicados na secção 7, é ainda possível
instalar sistemas alternativos que garantam a higiene do ar ambiente da cozinha.” E que a
adotar sistemas alternativos, “A instalação de um sistema alternativo ficará condicionada à
existência de um plano de manutenção escrito, validado pelo representante dos
equipamentos e implementado sob a responsabilidade do proprietário da instalação.”.
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evacuação dos gases provenientes das cozinhas profissionais praticamente limpo. Foi o
caso da CLIMA PORTUGAL, que desde 1997 desenvolve os equipamentos MKC para
esse fim, tendo obtido o primeiro parecer (seguiram-se outros durante o desenvolvimento
da gama de produtos) do ISQ em Março de 1998 onde é referido que “somos de parecer que
o equipamento aqui analisado” (Módulo de Filtragem Electrostática MKC) “é um equipamento
que aponta para cumprir com as características de funcionamento reclamadas pelo
fabricante, sendo, por isso, adequado à depuração de fumos, eliminação de odores e retenção
de gorduras em cozinhas industriais; sendo capaz de fazer a depuração desses gases até níveis
aceitáveis em termos da concentração dos contaminantes geralmente presentes nesses gases.”
“Parece-nos ainda”, refere o ISQ, “que este equipamento será capaz de permitir, em condições
normais de funcionamento (o que implica naturalmente uma boa manutenção e limpeza dos
elementos de filtração, conforme referido no catálogo do equipamento) que os gases por ele
depurados se encontrem em conformidade com a legislação nacional de qualidade do ar, ou
seja, os valores limites de aplicação geral em vigor, que constam do Anexo IV da Portaria N°
286/93, em particular os valores limite de 300 mg/Nm3” (extrato do Parecer do ISQ, Março de
1998).
4. Existem hoje soluções que possibilitam, de forma segura, a exceção admitida em 1951 no
RGEU, e que desde 2001 está prevista na NP 1037-4.
III - Hote
Será utilizada uma hote do tipo compensada, não motorizada interligada, construída em chapa
de aço inox.
As hottes compensadas serão utilizadas para a evacuação do calor, captação e filtragem dos
poluentes emitidos pelos equipamentos instalados. Utiliza um sistema de compensação
otimizado em função do caudal de exaustão.
A hote deve ser equipada de fábrica com golas em aço inox para exaustão e admissão de ar-
novo para compensação e sistema de extinção de incêndios.
Pretende-se garantir:
-Facilidade de instalação;
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Este sistema deve fazer a depuração desses gases até níveis aceitáveis em termos de
concentração dos contaminantes geralmente presentes nesses gases.
b) Filtro eletrostático, onde se produz a filtragem principal, que retém as partículas inferiores
a 1 mícron.
c) Filtro de carvão ativado, que absorve os cheiros e reduz odores desagradáveis.
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A absorção dos cheiros / redução de odores realiza-se pela ação de 2 filtros de carvão ativado.
Este equipamento deve possuir 2 células coletoras com capacidade para tratar o ar com
eficiência de 88%. A porta de acesso aos filtros deve possuir um interruptor que impossibilita a
sua manipulação sob tensão. O quadro de potência deve estar colocado numa caixa estanque
soldadas na porta de acesso aos filtros. Deve existir um interruptor de corte manual de corrente,
com luz de sinalização; Deve haver sinalização a indicar o correto funcionamento do
equipamento, quando acesa de forma contínua.
V - Descarga do ar
A descarga do ar será efetuada numa grelha de ar, com a dimensão aproximada de 800x500
mm, a instalar em parte do vão da fachada do edifício. O ar, conforme referido anteriormente,
será devidamente filtrado antes da descarga.
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