Você está na página 1de 31

MATEMÁTICA A - 11.

o Ano
Geometria -Trigonometria
Propostas de resolução
Exercı́cios de exames e testes intermédios

1. Como o ângulo interno de maior amplitude se opõe ao lado maior do triângulo (concretamente o lado de
comprimento 8), podemos calcular o valor de cos α recorrendo à Lei dos cossenos:
−23
82 = 52 + 42 − 2 × 5 × 4 × cos α ⇔ 64 = 25 + 16 − 40 cos α ⇔ 40 cos α = 41 − 64 ⇔ cos α =
40
Como α é um ângulo interno de um triângulo (0◦ < α < 180◦ ), temos que a sua amplitude, em graus,
arredondada às unidades, é:  
23
cos−1 − ≈ 125◦
40
Resposta: Opção D

Exame – 2019, Ép. especial

2. Como o ângulo interno de maior amplitude se opõe ao lado maior do triângulo (concretamente o lado de
comprimento 6), podemos calcular o valor de cos α recorrendo à Lei dos cossenos:
5 1
62 = 52 +42 −2×5×4×cos α ⇔ 36 = 25+16−40 cos α ⇔ 40 cos α = 41−36 ⇔ cos α = ⇔ cos α =
40 8
Recorrendo à fórmula fundamental da trigonometria, como o α é um ângulo interno de um triângulo,
então sen α > 0, e assim temos que o valor de sen α, arredondado às milésimas, é:
 2 r
2 2 2 1 2 1 63
sen α + cos α = 1 ⇔ sen α + = 1 ⇔ sen α = 1 − ⇒ sen α = ⇒ sen α ≈ 0,992
8 64 64

Resposta: Opção B

Exame – 2019, 2.a Fase

π 1 1 π
3. Como cos = , então arccos = , e assim:
3 2 2 3
 
1  π
sen 3 arccos = sen 3 × = sen (π) = 0
2 3

Resposta: Opção C

Exame – 2019, 2.a Fase

Página 1 de 31 mat.absolutamente.net
y
4. Simplificando a equação, temos:
1 cos π3
2 cos x + 1 = 0 ⇔ 2 cos x = −1 ⇔ cos x = −
2
π 1
Como cos = , podemos observar no cı́rculo trigonométrico
3 2
que:
π
 π π



1 − 21 O 3
cos −π + = − cos ⇔ cos − =− 1 x
3 3 3 2 2
− 2π
3
Pelo que a solução da equação no intervalo [−π, 0] é:

x=−
3
π

Resposta: Opção B cos −π + 3

Exame – 2019, 1.a Fase

5. Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180◦ , vem que:


AĈB = 180 − AB̂C − B ÂC = 180 − 81 − 57 = 42◦
E assim, calculando o valor de AB recorrendo à Lei dos senos, e arredondando o resultado às centésimas,
temos que:
sen AB̂C sen AĈB sen 81◦ sen 42◦ 5 × sen 42◦
= ⇔ = ⇔ AB = ⇒ AB ≈ 3,39
AC AB 5 AB sen 81◦
Resposta: Opção C
Exame – 2018, 2.a Fase

6. Considerando que:
π π
• sen = 1, temos que arcsen(1) =
2
  2 
3π 1 1 2π
• cos = − , temos que arccos − =
4 2 2 3
E assim, vem que:  
1 π 2π 3π 4π 7π
arcsen(1) + arccos − = + = + =
2 2 3 6 6 6
Resposta: Opção A
Exame – 2018, 1.a Fase

7. Observando que os ângulos AOP e RQO têm a mesma amplitude (porque são ângulos de lados paralelos),
relativamente ao triângulo [P QR], vem que:
• QR = cos α
• OR = sen α
• a altura do triângulo, relativa ao lado [QR] é P

h = 2 × OR = 2 sen α O α
2sen α
sen α
Desta forma, a área do triângulo é: α
Q cos α R
QR × h cos α × 2 sen α 2 sen α cos α
A[P QR] = = = = sen α cos α
2 2 2
Resposta: Opção D
Exame – 2016, 2.a Fase (adaptado)

Página 2 de 31 mat.absolutamente.net
8. Identificando as medidas relevantes para o cálculo da área do trapézio, temos que:
• a base menor é a ordenada o ponto P , ou seja, OP = 1
• como R é um ponto do quarto quadrante, então temos que cos α > 0, pelo que a altura do trapézio
[OP QR] é: P Q = cos α
• como R é um ponto do quarto quadrante, então temos que sen α < 0, pelo que a base maior do
trapézio [OP QR] é: QR = 1 + (−sen α) = 1 − sen α
Desta forma, a área do trapézio é:

OP + QR 1 + 1 − sen α 2 − sen α
A[OP QR] = × PQ = × cos α = × cos α =
2 2 2
2 cos α − sen α cos α sen α cos α
= = cos α −
2 2
Resposta: Opção D

Exame – 2016, 1.a Fase

9. Como na figura está representado o cı́rculo trigonométrico, temos que:

OC = 1 α , AB = sen α , OB = cos α e tg α = CD

Temos que a área do quadrilátero [ABCD] pode ser obtida pela diferença das áreas dos triângulos [OCD]
e [OAB],
OC × CD OB × AB
A[ABCD] = A[OAB] − A[OCD] = −
2 2
Assim, vem que:
1 × tg α cos α × sen α tg α − sen α cos α
A[ABCD] = − =
2 2 2
Resposta: Opção B

Exame – 2015, 1.a Fase (adaptado)

10. O triângulo [OBC] é retângulo em B, OB = 1, e [BC] é o cateto oposto ao ângulo α, temos que:

BC BC y
tg α = ⇔ tg α = ⇔ tg α = BC
OB 1
Logo,
r B
OB × BC 1 × tg α tg α C
A[OBC] = = = α
2 2 2 A
A área do setor circular de centro O, raio 1 e amplitude α x
O
(delimitado pelo arco AB) é

α × 12 α
A= =
2 2

Como a área da zona sombreada (AS ) pode ser calculada como a diferença entre as áreas do triângulo
[OBC] e o setor circular de centro O e delimitado pelo arco AB, temos que
tg α α tg α − α
AS = A[OBC] − A = − =
2 2 2
Resposta: Opção B

Exame – 2014, Ép. especial

Página 3 de 31 mat.absolutamente.net
11.
11.1. Como o lado [P R] do triângulo [P QR] é um diâmetro da circunferência e o vértice Q pertence à mesma
circunferência, podemos garantir que o triângulo [P QR] é retângulo, sendo [P R] a hipotenusa.
Como a circunferência tem raio 2, vem que P R = 2 × 2 = 4, e assim, recorrendo à definição de seno
e cosseno temos:
QR QR
sen α = ⇔ sen α = ⇔ QR = 4 sen α
PR 4
PQ PQ
cos α = ⇔ cos α = ⇔ P Q = 4 cos α
PR 4
Como os lados [QR] e [P Q] são perpendiculares, temos que:

QR × P Q 4 sen α × 4 cos α
A[P QR] = = = 8 sen α cos α
2 2
Como o triângulo [P SR] é congruente com o triângulo [P QR] (ambos têm 1 ângulo reto e dois lados
iguais), vem que:

A[P QRS] = A[P QR] + A[P SR] = 2 × A[P QR] = 2 × 8 sen α cos α = 16 sen α cos α

√ 1
11.2. Como tg θ = 2 2 e tg2 θ + 1 = , temos que:
cos2 θ
√ 2 1 1 1 1
2 2 +1= ⇔ 4×2+1= ⇔ 9= ⇔ cos2 θ = ⇔
cos2 θ cos2 θ cos2 θ 9
r
1 1 1
⇔ cos θ = ± ⇔ cos θ = ± ⇔π  cos θ =
9 3 3
θ∈ 0,
2
E, pela fórmula fundamental da trigonometria, vem:
r √ √
2 1 2 1 2 8 8 2 2 2 2
sen θ+ = 1 ⇔ sen θ = 1− ⇔ sen θ = ⇔ sen θ = ± ⇔ sen θ = ± ⇔π  sen θ =
9 9 9 9 3 3
θ∈ 0,
2
Finalmente, recorrendo expressão da área do quadrilátero [P QRS], deduzida antes, temos que:
√ √
2 2 1 32 2
16 × × =
3 3 9
Exame – 2014, 2.a Fase (adaptado)

12. Como y
• BC = sen α
• OC = cos α
B
Temos que DC = OD − OC = 3 − | cos α|
iπ h α
Como α ∈ ,π , logo cos α < 0, pelo que
2 D C O A x
| cos α| = − cos α

Assim,DC = 3−| cos α| = 3−(− cos α) = 3+cos α

Desta forma, temos que:

DC × BC sen α(3 + cos α) 1


A[BCD] = = = (3 + cos α) sen α
2 2 2
Resposta: Opção C

Exame – 2014, 1.a Fase

Página 4 de 31 mat.absolutamente.net
 

13. Como x ∈ π, , temos que x é a amplitude de um ângulo do 3o quadrante.
2
Assim, temos que:
• sen x < 0
• cos x < 0
• tg x > 0
Assim, analisando cada uma das hipóteses, vem que:
• sen x + cos x < 0 (porque é a soma de valores negativos)
cos x
• < 0 (porque é o quociente de um valor negativo por um positivo)
tg x
• tg x − sen x > 0 (porque é a diferença entre um valor positivo e um negativo, ou de forma equivalente,
a soma de dois valores positivos)
• sen x × tg x < 0 (porque é o produto de um valor negativo por um positivo)
Resposta: Opção C

Teste Intermédio 11.o ano – 11.03.2014

14. Como no intervalo [0,2π[ a equação sen x = 0,3 tem 2 soluções, y


então:

• no intervalo [0,2π × 10[= [0,20π[ a equação sen x = 0,3 tem 20


soluções, (correspondentes a 10 repetições das duas soluções
iniciais por cada uma das 10 voltas completas no cı́rculo tri-
gonométrico, no sentido positivo). 0,3 0,3
Analogamente, O 1 x
• no intervalo [−2π × 10,0[= [−20π,0[ a equação sen x = 0,3 tem
20 soluções, (correspondentes a 10 repetições das duas soluções
iniciais por cada uma das 10 voltas completas no cı́rculo tri-
gonométrico, no sentido negativo).

Assim, temos que, no intervalo [−20π,20π[, a equação trigonométrica sen x = 0,3 tem 20+20 = 40 soluções.

Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 11.03.2014

15.
15.1. Como os ângulos DOC e AOP são ângulos verticalmente opostos, Q
x também é a amplitude do ângulo AOP . Como [OA] e [OQ] são
raios da semicircunferência, OA = OD = 1, e assim, recorrendo à 1
definição de seno e tangente temos: O x
A x D
QR QR R
sen x = ⇔ sen x = ⇔ QR = sen x
OQ 1 1
P
AP AP
tg x = ⇔ tg x = ⇔ AP = tg x
OA 1 B 2 C
E assim, temos que a área do polı́gono [BCDQP ] pode ser calculada como a soma das áreas do
triângulo [ODQ] com a do retângulo [ABCD] subtraindo a área do triângulo [OAP ]:

OD × QR AP × OA
A[BCDQP ] = A[ODQ] + A[ABCD] − A[OAP ] = + DC × BC − =
2 2
1 × sen x tg x × 1 sen x tg x tg x sen x
= +2×1− = +2− =2− +
2 2 2 2 2 2

Página 5 de 31 mat.absolutamente.net
 

15.2. Como cos − x = − sen x (como se pretende ilustrar na figura ao
2 y
lado), então temos que:
   
3π 3 3 3
cos − x = − ⇔ sen x = − − ⇔ sen x = 3π
2 5 5 5 −x
2
Assim, recorrendo à fórmula fundamental da trigonometria, vem: x
O x
 2
3 9 16 4
+ cos2 x = 1 ⇔ cos2 x = 1 − ⇔ cos2 x = ⇔ cos x = ± −x
5 25 25 5
i πi 4
Como x ∈ 0, , então cos x > 0, e assim, temos que: cos x =
4 5
3
sen x 3
Calculando o valor da tangente de x, vem: tg x = = 5 =
cos x 4 4
5
E assim, substituindo os valores de tg x e sen x na expressão da área do polı́gono [BCDQP ], ob-
temos a área para a posição do ponto P :
3 3
4 5 3 3 80 15 12 77
2− + =2− + = − + =
2 2 8 10 40 40 40 40

Teste Intermédio 11.o ano – 11.03.2014

16. Vamos considerar DA a medida da altura do triângulo e EC a medida da base.


Sabemos que CA = 1, porque é a medida do raio da circunferência.
D C
Como [CA] é a hipotenusa do triângulo e [DA] o cateto oposto ao ângulo x, x
usando o seno do ângulo temos que:

DA DA
sen x = ⇔ sen x = ⇔ DA = sen x
CA 1 A

Por outro lado, como [DC] é o cateto adjacente, usando a definição de cosseno, temos:

DC DC
cos x = ⇔ cos x = ⇔ DC = cos x
CA 1

Como ED = 6 temos que:


EC = ED + DC ⇔ EC = 6 + cos x
Logo, calculando a área do triângulo, obtemos:

EC × DA (6 + cos x)(sen x) 6 sen x + sen x cos x sen x(6 + cos x)


A[AEC] = = = =
2 2 2 2

Exame – 2013, Ép. especial (adaptado)

Página 6 de 31 mat.absolutamente.net
17. Começamos por definir o ponto P (−3,0) e o ângulo AOP , cuja amplitude é π − α.

Assim, como sabemos que que OP = 3, podemos usar a definição de cosseno podemos calcular OA:

OP 3 3 y
cos(π − α) = ⇔ cos(π − α) = ⇔ OA =
OA OA cos(π − α) r
A
Como cos(π − α) = − cos α, temos que:
3 3 3
OA = ⇔ OA = ⇔ OA = −
cos(π − α) − cos α cos α
π−α α
Depois, calculamos AP recorrendo à definição de tangente: x
P O
AP AP
tg (π − α) = ⇔ tg (π − α) = ⇔ AP = 3 tg (π − α)
OP 3
Como tg (π − α) = − tg α, temos que:
B
AP = 3 tg (π − α) ⇔ AP = −3 tg α

Como AB = 2 × AP e OB = OA, calculado a expressão do perı́metro vem:


 
3 6
P[OAB] = AB + OA + OB = 2 × AP + 2 × OA = 2 × (−3 tg α) + 2 × − = −6 tg α −
cos α cos α

Exame – 2013, 2.a Fase (adaptado)

18. 
Representando
 as amplitudes dos ângulos do intervalo y
5π 4π
, no cı́rculo trigonométrico, podemos verificar que,
6 3
neste intervalo:

3 1
• − ≤ sen x ≤ 1
2 2 2

1 6
• −1 ≤ cos x ≤ − − 12
2
√ √ −1 4π O x
3 3 3
Como − ≈ −0,87, temos que −0,9 < − , pelo que
2 2
a equação sen x = −0,9 não tem soluções no intervalo

considerado. − 3
2

Resposta: Opção D

Teste Intermédio 11.o ano – 6.03.2013

Página 7 de 31 mat.absolutamente.net
19.
19.1. Como o cı́rculo representado é o cı́rculo trigonométrico, então, te-
mos que OP = 1, e que as coordenadas do ponto P são (cos α, sen α) y

Como o ponto Q é simétrico do ponto P relativamente ao B


eixo Oy então os dois pontos têm ordenadas iguais e abcissas cos α
P − cos α Q
simétricas, pelo que as
i πcoordenadas
h do ponto Q são (cos α, − sen α)
e assim, como α ∈ ,π , ou seja, no segundo quadrante, temos sen α α
2
que cos α < 0, pelo que P Q = −2 cos α C O R A x
−2 cos α
Como o ponto R tem a mesma abcissa que o ponto Q, e
como α é um ângulo do segundo quadrante, sen α > 0, pelo que
RQ = sen α e como o ponto R pertence ao semieixo positivo Ox, D
vem que OR = − cos α

Desta forma, considerando a base maior do trapézio o lado [P Q], a base menor o lado [OR] e a altura
o lado [RQ], temos que a área (A) do trapézio é dada por:

P Q + OR −2 cos α + (− cos α) −3 cos α × sen α 3


A= × RQ = × sen α = = − sen α cos α
2 2 2 2

19.2. Como a reta OP intersecta a reta de equação x = 1 no ponto de ordenada


7 7 y
− , temos que tg α = −
24 24
1
Como tg2 α + 1 = , temos que:
cos2 α
 2 P
7 1 49 576 1 625 1 α
− +1= ⇔ + = ⇔ = ⇔ 1
24 cos2 α 576 576 cos2 α 576 cos2 α O x
7
− 24
r
2 1 2 576 576 24
⇔ cos α = ⇔ cos α = ⇔ cos α = ± ⇒ cos α = −
625 625 625 cos<0 25
576
Logo, recorrendo à fórmula fundamental da trigonometria, vem:
576 576 49 7 7
sen2 α + = 1 ⇔ sen2 α = 1 − ⇔ sen2 α = ⇔ sen α = ± ⇒ sen α =
625 625 625 25 sen α>0 25
 
3
Logo, de acordo com a expressão da área do trapézio [OP QR], − sen α cos α , para a posição do
2
ponto P definida, a área, na forma de fração irredutı́vel, é:
 
3 7 24 504 252
− × × − = =
2 25 25 1250 625
Teste Intermédio 11.o ano – 6.03.2013

Página 8 de 31 mat.absolutamente.net
20. Definindo o ponto P , como o ponto médio do lado [AB], a área da região sombreada
D pode ser calculada C
como a diferença entre a área do quadrado e a soma das áreas de 8 triângulos retângulos (o triângulo
[AEP ] e os restantes 7 semelhantes a este):

G
A[AEBF CGDH] = A[ABCD] − 8 × A[AEP ]
H E F
Como P é o ponto médio de [AB], temos que AP = 2, podemos
determinar EP , recorrendo à definição de tangente de um ângulo:

EP EP x
tg x = ⇔ tg x = ⇔ EP = 2 tg x
AP 2
A 2 P B
Assim, calculando a área da região sombreada, vem:
2 AP × EP 2 × 2 tg x
A[AEBF CGDH] = A[ABCD] − 8 × A[AEP ] = AB − 8 × = 42 − 8 × =
2 2
= 16 − 8 × 2 tg x = 16 − 16 tg x = 16(1 − tg x)

Exame – 2012, 2.a Fase

21. Considerando um ponto P , sobre o lado [AB] do trapézio, tal que o segmento [DP ] seja perpendicular ao
π
lado [AB], consideramos o ângulo ADP com amplitude − α
2
D C
Como DP = 1, recorrendo à definição de cosseno, temos:
α
 π DP 1
cos α − = ⇔ DA = α − π2
cos α − π2

2 DA

π
 1
e como cos α − 2 = sen α, temos que: DA =
sen α A P B
π
 1
Da definição de tangente de um ângulo, e como tg α − 2 =− temos:
tg α
 π AP  π AP 1
tg α − = ⇔ tg α − = ⇔ AP = −
2 DP 2 1 tg α
Logo, o perı́metro do trapézio é:
 
1 1
P[ABCD] = P B + BC + CD + DA + AP = 1 + 1 + 1 + + − =
sen α tg α

1 1 1 cos α 1 − cos α
=3+ − sen α = 3 + − =3+
sen α sen α sen α sen α
cos α
Exame – 2012, 1.a Fase

Página 9 de 31 mat.absolutamente.net
22. Usando a definição de seno, temos:
P
PQ PQ
sen x = ⇔ sen x = ⇔ P Q = 2 sen x
BP 2
2
e usando a definição de cosseno, vem:
x
BQ BQ
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BQ = 2 cos x A
BP 2 2 B Q

Calculando a área do triângulo vem:


(AB + BQ) × P Q (2 + 2 cos x)(2 sen x) 4 sen x + 4 sen x cos x
A[AP Q] = = = = 2 sen x + 2 sen x cos x =
2 2 2
= 2 ( sen x + sen x cos x) = 2 sen x(1 + cos x)
Teste Intermédio 12.o ano – 24.05.2012 (adaptado)

23. Representando no cı́rculo trigonométrico um ângulo de amplitude θ,


1 y
tal que, sen θ = − (como na figura ao lado), podemos verificar que,
3
a representação do ângulo com amplitude π + θ verifica a condição
1
sen (π + θ) = , ou seja: 1
3 3
θ
sen (π + θ) = −sen θ
O π+θ x
E assim, de entre as opções apresentadas π + θ é a única solução da
1 − 13
equação sen x =
3
Resposta: Opção B
Teste Intermédio 11.o ano – 9.02.2012

24. Considerando que o altura assinalas na figura divide o triângulo [ABC] em dois triângulos retângulos
cujas hipotenusas são os lados [AB] e [C] e usando a definição de seno, temos que:

h h
sen α = ⇔ sen α = ⇔ h = 2 sen α
AB 2
B
1
E como sen 30◦ = , vem que:
2 2
h 1 h h
sen 30◦ = ⇔ = ⇔ BC = 2h ⇔
BC 2 BC α 30◦
A C
⇔ BC = 2 × 2 sen α ⇔ BC = 4 sen α
Resposta: Opção A
Teste Intermédio 11.o ano – 9.02.2012

25.
25.1. De acordo com a sugestão apresentada, como o ponto P se move sobre a circunferência que delimita
o cı́rculo trigonométrico, temos que as coordenadas do ponto P , são (cos α, sen α)
Assim como as coordenadas do ponto B são (3,0), a distância P B é:
p p
d = (cos α − 3)2 + ( sen α − 0)2 = cos2 α − 6 cos α + 9 + sen 2 α =
p √ √
= sen 2 α + cos2 α − 6 cos α + 9 = −6 cos α + 9 + 1 = 10 − 6 cos α
E assim, vem que:
√ √ 2
d= 10 − 6 cos α ⇒ d2 = 10 − 6 cos α ⇒ d2 = 10 − 6 cos α

Página 10 de 31 mat.absolutamente.net
25.2.
25.2.1. Resolvendo a equação no intervalo [0,2π[, temos que:
3
d2 = 7 ⇔ 10 − 6 cos α = 7 ⇔ −6 cos α = 7 − 10 ⇔ 6 cos α = 3 ⇔ cos α = ⇔
6
1 π π π
⇔ cos α = ⇔ cos α = cos ⇔ α = + 2kπ ∨ α = − + 2kπ, k ∈ Z
2 3 3 3
Como α ∈ [0,2π[, as soluções da equação correspondem aos valores de k = 0 e k = 1:
π π π
• k = 0: α = ∨ α = − , e ∈ [0,2π[
3 3 3
π π π 5π 5π
• k = 1: α = + 2π ∨ α = − + 2π, − + 2π = e ∈ [0,2π[
3 3 3 3 3
5π π
Assim, as soluções da equação d2 = 7 que pertencem ao intervalo [0,2π[ são e
3 3
1 √
25.2.2. Como tg2 α + 1 = e tg α = − 35, vem que:
cos2 α
 √ 2 1 1 1
r
1 1
2
− 35 + 1 = 2
⇔ 35 + 1 = 2
⇔ cos α = ⇔ cos α = ± ⇔ cos α = ±
cos α cos α 36 36 6
 i π h
Como α ∈ [0,π] e tg α < 0, então α é um ângulo do segundo quadrante α ∈ ,π , pelo que
2
1
cos α < 0, e assim temos que: cos α = −
6
Calculando o valor de d, correspondente, vem:

 
1
d2 = 10 − 6 cos α ⇔ d2 = 10 − 6 × − ⇔ d2 = 10 + 1 ⇔ d = ± 11
6

Como d > 0, vem que d = 11

Teste Intermédio 11.o ano – 9.02.2012


 
5π 5π
26. Como se trata de um cı́rculo trigonométrico, o ponto B tem coordenadas B cos , sen , porque o
3 3
2π 5π
segmento [OB], define com o semieixo postivo Ox um ângulo de π + = radianos.
3 3
Podemos considerar como a medida da base do triângulo OA = 1 e y
o valor absoluto da ordenada de
B como a medida da altura:
√3 √3

5π π
|yB | = sen = − sen = − =

3 3 2 2

π+ 3
Assim, calculando a área do triângulo vem:
A O
√ x
3 √
OA × |yB | 1× altura
A[OAB] = = 2 = 3
2 2 4
B
Resposta: Opção A

Exame – 2011, Ép. especial

Página 11 de 31 mat.absolutamente.net
y
27. Como OA = 1, usando as definições de seno e cosseno temos:

OE OE
sen θ = ⇔ sen θ = ⇔ OE = sen θ A
OA 1 E
EA EA
cos θ = ⇔ cos θ = ⇔ EA = cos θ O θ C
OA 1
x
E assim, o perı́metro da região sombreada é:

P[ABDE] = AO + OB + BD + DO + OE + EA D
B
Como AO = OB ; BD = EA e DO = OE, temos:
P[ABDE] = 2AO + 2EA + 2OE = 2 × 1 + 2 cos θ + 2 sen θ = 2(1 + cos θ + sen θ)

Resposta: Opção C

Exame – 2011, 2.a Fase

28. Como OQ = 1 (medida do cateto oposto ao ângulo x) e OP = 1+d Q


(medida da hipotenusa do triângulo retângulo), usando a definição
de seno de um ângulo, temos que: 1
A x P
OQ 1 1 O
sen x = ⇔ sen x = ⇔ 1+d= ⇔ 1 d
OP 1+d sen x

1 1 sen x 1 − sen x
⇔d= −1 ⇔ d= − ⇔ d=
sen x sen x sen x sen x
Teste Intermédio 12.o ano – 26.05.2011

29. Representando y
  no cı́rculo trigonométrico um ângulo de amplitude α, tal que,
3π 4
cos − α = − (como na figura ao lado), podemos ilustrar que: 4
2 5
5
 

cos − α = −sen α − 45 α
2
O x
 
4 4
E assim, sen α = − − = , pelo que, podemos calcular o valor de cos α,
5 5
recorrendo à fórmula fundamental da trigonometria:
 2 r
4 16 9 9 3
+ cos2 α = 1 ⇔ cos2 α = 1 − ⇔ cos2 α = ⇔ cos α = ± ⇔ cos α = ±
5 25 25 25 5
i πh 3
Como α ∈ 0, , então cos α > 0, e assim, cos α = , pelo que o valor de tg α, é:
2 5
4
sen α 4
tg α = = 5 =
cos α 3 3
5
Desta forma, temos que:
1 1 3 12 3 9
3− =3− =3− = − =
tg α 4 4 4 4 4
3
Teste Intermédio 11.o ano – 24.05.2011

Página 12 de 31 mat.absolutamente.net
  y
π 3π
30. Representando as amplitudes dos ângulos do intervalo , no
4 4
cı́rculo trigonométrico, podemos verificar que, neste intervalo:
√ √
2 2 3π
− ≤ cos x ≤ 4 π
2 2 4
√ √ x
2 O 2 0,9
Ou seja, a equação cos x = −0,9 não tem soluções no intervalo − 2 2
considerado.

Resposta: Opção C

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

y
31. Como a ordenada do ponto de interseção do prolongamento da reta OQ com
a reta tangente ao cı́rculo trigonométrico no ponto de coordenadas (1,0) é 2,
temos que tg α = 2 2 P
Assim, o valor de um ângulo cuja tangente é 2, pode ser calculado s
por:
tg−1 (2) ≈ 1,107
Como este valor corresponde a um ângulo do 1o quadrante, podemos obter α 1,107 A
um ângulo do 3o quadrante, cuja tangente também é 2, somando π à solução x
anterior: O
α = tg−1 (2) + π ≈ 4,25
Q r
Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

32. Observando que:


π π π 
• Como α + β = então α = − β, e assim, cos α = cos − β = sen β
2 2 2
• Como α + θ = 2π então α = 2π − θ, e assim, sen α = sen (2π − θ) = sen (−θ) = − sen θ
Podemos concluir que:

{z θ} = sen α + cos α − sen α = cos α


sen α + sen β + |sen
| {z }
cos α − sen α

Resposta: Opção D
Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

33.
33.1. Como OP = 5, usando as definições de seno e cosseno temos:
y
PR PR
sen α = ⇔ sen α = ⇔ P R = 5 sen α
OP 5 r
OR OR P
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OR = 5 cos α
OP 5
α
E assim, como P O = P Q, também P R = RQ, pelo que O R A Q x
OQ = OR + RQ = 2OR; e a área do triângulo [OP Q] é dada por:

OQ × P R 2 × 5 cos α × 5 sen α
A[OP R] = = = 25 sen α cos α = f (α)
2 2

Página 13 de 31 mat.absolutamente.net
i πh
33.2. Resolvendo a equação no intervalo 0, , temos que:
2
25 sen α cos α sen α
f (α) = 25 cos2 α ⇔ 25 sen α cos α = 25 cos2 α ⇔ =1 ⇔ =1 ⇔
cos α6=0 25 cos α cos α
2 cos α
π π
⇔ tg α = 1 ⇔ tg α = tg ⇔ α = + kπ, k ∈ Z
4 4
π
Assim, no intervalo indicado, a única solução da equação é α = , (k = 0)
4
33.3. Como f (θ) = 5, temos que;
5 1
f (θ) = 5 ⇔ 25 sen θ cos θ = 5 ⇔ sen θ cos θ = ⇔ sen θ cos θ =
25 5
E assim, vem que:
1 5 2 7
( sen θ +cos θ)2 = sen2 θ +2 sen θ cos θ +cos2 θ = sen2 θ +cos2 θ +2 sen θ cos θ = 1+2× = + =
5 5 5 5
Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2011

34.
34.1. Analisando as figuras
 podemos
i πi dividir o cálculo da altura em dois casos:
No primeiro caso, θ ∈ 0, , h = 3 − OC
2
Como OB = 3, recorrendo à definição de cosseno de um ângulo,
temos:
OC O
cos θ = ⇔ OC = 3 cos θ
3 C θ
B
e assim,
h = 3 − OC = 3 − 3 cos θ
A
 iπ h
No segundo caso, θ ∈ ,π , h = 3 + OC
2
Como OB = 3, recorrendo à definição de cosseno de um ângulo, C
temos: B
π−θ
OC O
cos(π − θ) = ⇔ OC = 3 cos(π − θ) ⇔ OC = 3(− cos θ) ⇔
3 θ
⇔ OC = −3 cos θ
e assim,
h = 3 + OC = 3 + (−3 cos θ) = 3 − 3 cos θ A

Ou seja em ambos os casos, isto é, para qualquer θ ∈]0,π[, a altura h pode ser calculada como que
h(θ) = 3 − 3 cos(θ)

34.2. Como h(θ) = 3 − 3 cos(θ), temos que:


h(θ) = 3 ⇔ 3 − 3 cos(θ) = 3 ⇔ −3 cos(θ) = 0 ⇔ cos(θ) = 0 ⇔
π π
⇔ cos(θ) = cos ⇔ θ = + kπ, k ∈ Z
2 2
π
Como θ ∈]0,π[, θ = é a única solução da equação.
2
Calcular θ tal que h(θ) = 3, significa determinar o ângulo associado a uma quantidade de com-
bustı́vel no depósito com 3 metros de altura.
Assim a solução calculada significa que, quando o combustı́vel no depósito tiver uma altura de 3
π
metros, o ângulo θ será um ângulo reto rad. .
2
Exame – 2010, 2.a Fase

Página 14 de 31 mat.absolutamente.net
35. Como o triângulo está inscrito numa semicircunferência é um triângulo retângulo. Sabemos que a hipote-
nusa coincide com o diâmetro e tem comprimento 2 (OA = 2).

Assim, recorrendo à definição de seno temos:


y
AB AB
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AB = 2 sen α B
OA 2
Analogamente, pela definição de cosseno, vem:
α 1
OB OB x
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OB = 2 cos α O A
OA 2 2

i πh
Logo, para cada valor de α ∈ 0, , o perı́metro do triângulo [OAB] é dado, em função de α, por:
2
P[OAB] = OA + AB + OB = 2 + 2 sen α + 2 cos α = 2(1 + cos α + sen α)

Exame – 2010, 1.a Fase

36. Relativamente ao triângulo retângulo [ABP ], do qual conhecemos a medida do cateto adjacente ao ângulo
x, usando a definição de cosseno e de tangente do ângulo x, temos:

AB 5 5 C
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AP =
AP AP cos x
BP BP
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BP = 5 tg x
AB 5 5
Temos ainda que P

BP + P C = 5 ⇔ P C = 5 − BP ⇔ P C = 5 − 5 tg x A x B
5

Recorrendo ao teorema de Pitágoras, podemos calcular a medida do segmento [AC]:


2 2 2 2 2 √
AC = AB + BC ⇔ AC = 52 + 52 ⇔ AC = 25 + 25 ⇔ AC = 50
i πh
Assim, para cada valor de x ∈ 0, , o perı́metro do triângulo [AP C] é dado por:
4
5 √ 5 √
P[AP C] = AP + P C + AC = + 5 − 5 tg x + 50 = − 5 tg x + 50 + 5
cos x cos x
Teste Intermédio 12.o ano – 19.05.2010

37. Como o ponto P pertence à superfı́cie esférica, as suas coordenadas verificam a equação que define a
superfı́cie esférica, pelo que:
2 2
( tg α) + ( sen α) + (2 + cos α − 2)2 = 4 ⇔ tg2 α + sen2 α + cos2 α = 4 ⇔

⇔ tg2 α + 1 = 4 ⇔ tg2 α = 3 ⇔ tg α = ± 3
i πh √ √  π
Como α ∈ 0, , então tg α = 3, pelo que α = tg−1 3 =
2 3
Desta forma, os valores numéricos das coordenadas do ponto P são:
√ ! √ !
 π π π √ 3 1 √ 3 5
tg , sen ,2 + cos = 3, ,2 + = 3, ,
3 3 3 2 2 2 2

Teste Intermédio 11.o ano – 6.05.2010

Página 15 de 31 mat.absolutamente.net
π
38. Como um ângulo raso tem π radianos de amplitude, e < 3 < π, então um ângulo com amplitude de 3
2
radianos é um ângulo obtuso, ou um ângulo do 2o quadrante.

Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2010

hπ πi y
39. Representando as amplitudes dos ângulos do intervalo , no 1
6 2
cı́rculo trigonométrico, podemos verificar que, neste intervalo:
1 1
≤ sen x ≤ 1 2 π
2 2 π
0,1 6
1 O x
Ou seja, como 0,1 < a equação sen x = 0,1 não tem soluções no
2
intervalo considerado.

Resposta: Opção D

Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2010

40.
D P C
40.1. Considerando um ponto Q, sobre o lado [AB] do trapézio, tal que o
segmento [P Q] seja perpendicular ao lado [AB], e recorrendo à definição
de tangente, temos:
2 2
PQ 2 2
tg x = ⇔ tg x = ⇔ AQ =
AQ AQ tg x
x
2
Como P C = DQ − DP = DQ − AQ = 2 − , vem que: A 2 Q B
tg x

2
2+2−
AB + P C tg x 2
A[ABCQ] = × CB = ×2=4−
2 2 tg x

40.2. Resolvendo a equação, temos que:


√ √ √
2 12 − 2 2 2 2 3 2 2 3 2×3 3
4− = ⇔ 4− =4− ⇔ = ⇔ √ = tg x ⇔ √ = tg x ⇔
tg x 3 tg x 3 tg x 3 2 3 3
√ √
3 3 3 3 √ π π
⇔ tg x = √ √ ⇔ tg x = ⇔ tg x = 3 ⇔ tg x = tg ⇔ x = + kπ, k ∈ Z
3× 3 3 3 3

iπ πh 12 − 2 2 π
Como x ∈ , , o valor de de x para o qual a área da região sombreada é , é x =
4 2 3 3

Página 16 de 31 mat.absolutamente.net
 π 15 15
40.3. Como cos α + = − sen α, vem que: − sen x = − ⇔ sen x =
2 17 17
Pela fórmula fundamental da trigonometria, temos que:
 2  2
15 15 225 289 225
+ cos2 x = 1 ⇔ + cos2 x = 1 ⇔ cos2 x = 1 − ⇔ cos2 x = − ⇔
17 17 289 289 289
r
64 64 8
⇔ cos2 x =⇔ cos x = ± ⇔ cos x = ±
289 289 17
iπ πh 8
Como x ∈ , , então cos x > 0 e assim cos x =
4 2 17
Temos ainda que:
15
sen x 17 15
tg x = = =
cos x 8 8
17
 π 15
Desta forma, se cos x + =− então a área da região sombreada correspondente é:
2 17
2 16 60 16 44
4− =4− = − =
15 15 15 15 15
8
Teste Intermédio 11.o ano – 27.01.2010

41. Como a medida da hipotenusa do triângulo é 2 (porque é um diâmetro de uma


circunferência de raio 1), podemos recorrer à definição de seno e cosseno, para
determinar a medida da base (b) e da altura (a):
x
b a
sen x = ⇔ b = 2 sen x e cos x = ⇔ a = 2 cos x
2 2 2
a O
Logo a área sombreada é a diferença da área do cı́rculo e da área do triângulo:
b×a 2 sen x × 2 cos x b
A = A◦ − A∆ = πr2 − = π(1)2 − = π − 2 sen x cos x
2 2
Resposta: Opção A

Exame – 2009, 1.a Fase (adaptado)

42. Como o ponto P pertence ao circunferência que delimita o cı́rculo trigonométrico, as suas coordenadas
são (cos 53◦ , sen 53◦ )

y
Considerando um ponto A, sobre o lado [P Q] do triângulo, tal que o ângulo
OAP seja reto, como a reta P Q é paralela ao eixo Ox e a circunferência está Q A P
centrada na origem, temos que P A = QA e como [P O] e [OQ] são raios de um
cı́rculo trigonométrico, então OP = OQ = 1, e assim perı́metro do triângulo
[OP Q], arredondado às décimas, é: 53◦
O R x
P [OP Q] = P A+QA+OP +OQ = 2×P A+2×OP = 2×cos 53◦ +2×1 ≈ 3,2

Resposta: Opção A

Teste Intermédio 11.o ano – 7.05.2009

Página 17 de 31 mat.absolutamente.net
43. Como uma rotação de −3π radianos corresponde a uma volta completa e mais meia volta (−3π = −2π + (−π)),
no sentido dos ponteiros do relógio (porque o sentido positivo é contrário ao sentido dos ponteiros do
relógio), então a Inês voltou a ver as horas 1 hora e meia depois da primeira vez.

Assim, uma hora e meia depois das 10 h e 45 min, corresponde a 12 h e 15 min.

Resposta: Opção C

Teste Intermédio 11.o ano – 7.05.2009

y
 
π 3π
44. Representando as amplitudes dos ângulos do intervalo , no
2 2
cı́rculo trigonométrico, podemos verificar que, neste intervalo a
equação cos x = −0,3 tem duas soluções.
h πi  
3π 3π
Podemos ainda verificar que nos intervalos 0, e ,2π π
2 2 2 2
a equação não tem qualquer solução, porque cos x > 0 nos 1o e 4o −0,3 O x
quadrantes; e que no intervalo [0,π], a equação só tem uma solução
(no segundo quadrante).

Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 29.01.2009

y
45. Como [OB] é um raio do cı́rculo trigonométrico e O é a origem do
referencial, então as coordenadas de B são (cos θ, sen θ), ou seja, B
OC = cos θ e BC = sen θ

Como o arco de circunferência AB tem centro no ponto C, θ


temos que BC = AC, e assim a abcissa do ponto A é: x
O C A
xA = OA = OC + AC = cos θ + sen θ

Resposta: Opção C

Teste Intermédio 11.o ano – 29.01.2009

46.
D
46.1. Recorrendo à definição de tangente temos que:

BD BD
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BD = 2 tg x
AB 2
C
Como a área do triângulo [ACD] pode ser calculada como a diferença
x 1
das áreas dos triângulos [ABD] e [ABC], temos que a área do triângulo
[ACD] é dada, em função de x, por: A B
2

AB × BD AB × BC 2 × 2 tg x 2 × 1
A[ACD] = A[ABC] − A[ABC] = − = − = 2 tg x − 1
2 2 2 2
46.2. Equacionado o problema e resolvendo a equação, temos:
π π
2 tg x − 1 = 1 ⇔ 2 tg x = 2 ⇔ tg x = 1 ⇔ tg x = tg ⇔ x = + kπ, k ∈ Z
4 4
i πh π
E assim, como x ∈ 0, a única solução da equação é , ou seja, a área do triângulo [ACD] é igual
2 4
π
a 1 se x =
4

Página 18 de 31 mat.absolutamente.net
π  5
46.3. Como sen + a = cos a, temos que cos a =
2 13
1
Como tg2 α + 1 = , temos que:
cos2 α
r
2 1 2 1 2 169 25 144 12
tg a + 1 =  ⇔ tg a = − 1 ⇔ tg a = − ⇔ tg a = ± ⇔ tg a = ±
5
2 25 25 25 25 5
13 169
i πh 12
Como a ∈ 0, , então tg a > 0 e assim, tg a = , pelo que o valor de 2 tg a − 1, é:
2 5
12 24 5 19
2× −1= − =
5 5 5 5

Teste Intermédio 11.o ano – 29.01.2009

47. Como a circunferência tem lado 1, é a circunferência que delimita o cı́rculo y


trigonométrico, e por isso, o ponto C tem coordenadas (cos α, senα); em
particular a ordenada é yC = senα B r

Como a reta r é paralela ao eixo Ox e a distância entre a reta e o d


eixo é 1, temos que: 1 C
sen α
d + yC = 1 ⇔ d + senα = 1 ⇔ d = 1 − senα α
O A x
Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 6.05.2008


i πh
48. Como x ∈ 0, , então x é um ângulo do 1o quadrante, pelo que sen x > 0 e cos x > 0
2
Assim, temos que:
• cos(π − x) = − cos x, ou seja, cos(π − x) < 0
• sen (π − x) = sen x , ou seja, sen (π − x) > 0
   
3π 3π
• cos − x = − cos x, ou seja, cos −x <0
2 2
   
3π 3π
• sen − x = − sen x, ou seja, sen −x <0
2 2
Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 6.05.2008

49. Como o ponto Q está sobre  um cı́rculo  trigonométrico, temos as


5π 5π y
coordenadas do ponto Q são cos , sen
7 7
Considerando o lado [OR] como a base, a medida da altura é yQ Q
(a ordenada do ponto Q). E assim a área do triângulo pode ser
calculada como: 5π
7

OR × yQ 1 × sen
A[OQR] = = 7 ≈ 0,39 R O x
2 2
Resposta: Opção A

Teste Intermédio 12.o ano – 29.04.2008

Página 19 de 31 mat.absolutamente.net
50. Como a soma dos ângulos internos de um triângulo é π radianos, vem que:

α + α + β = π ⇔ β = π − 2α

E assim, como cos(π − x) = − cos x, vem que:

β = π − 2α ⇒ cos β = cos(π − 2α) ⇔ cos β = − cos(2α)

Resposta: Opção D

Teste Intermédio 11.o ano – 24.01.2008


iπ h
51. Como θ ∈ ,π então θ é um ângulo do 2o quadrante, pelo que:
2
• sen θ > 0
• cos θ < 0
• tg θ < 0
E desta forma, temos que:
• cos θ − sen θ < 0 (subtração de um valor negativo por um positivo, ou soma de dois negativos)
• sen θ × cos θ < 0 (produto de um número positivo por um negativo)
• sen θ × tg θ < 0 (produto de um número positivo por um negativo)
• sen θ − tg θ > 0 (subtração de um valor positivo por um negativo, ou soma de dois positivos)
Resposta: Opção D

Teste Intermédio 11.o ano – 24.01.2008

52. Resolvendo a equação, temos:


3 π
1 + 3 tg (2x) = 4 ⇔ 3 tg (2x) = 4 − 1 ⇔ tg (2x) = ⇔ tg (2x) = 1 ⇔ tg (2x) = tg ⇔
3 4
π π kπ
⇔ 2x =+ kπ, k ∈ Z ⇔ x = + ,k ∈Z
4 8 2
Desta forma, se k = 1 uma solução da equação é:
π π π 4π 5π
x= + = + =
8 2 8 8 8
Resposta: Opção C

Teste Intermédio 11.o ano – 24.01.2008

53.
y
53.1. Considerando o ponto P , como a projeção ortogonal do ponto B
sobre o eixo Ox, e usando a definição de seno e cosseno temos que: B

BP BP d
sen α = ⇔ sen α = ⇔ BP = 5 sen α
OB 5 α
A O P 5 x
OP OP
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OP = 5 cos α
OB 5
Como o triângulo [ABP ] é retângulo em P , recorrendo ao teorema
de Pitágoras, vem que:
2 2 2 2
d2 = BP + AP = BP + AO + OP = (5 sen α)2 + (5 + 5 cos α)2 =

= 25 sen2 α + 25 + 50 cos α + 25 cos2 α = 25 sen2 α + 25 cos2 α + 25 + 50 cos α =


= 25 sen2 α + cos2 α + 25 + 50 cos α = 25 × 1 + 25 + 50 cos α = 50 + 50 cos α


Página 20 de 31 mat.absolutamente.net
√ 1
53.2. Como tg α = 24 e como tg2 α + 1 = , temos que:
cos2 α
√ 2 1 1 1
r
1 1
24 +1= ⇔ 24 + 1 = ⇔ cos2 α = ⇔ cos α = ± ⇔ cos α = ±
cos2 α cos2 α 25 25 5
Como o ponto B se desloca ao longo da circunferência, no primeiro quadrante, então α é um ângulo
1
do 1o quadrante, cos α > 0, e assim, temos que cos α =
5
Assim, temos que:
1 √
d2 = 50 + 50 × ⇔ d2 = 50 + 10 ⇔ d2 = 60 ⇒ d = 60
5 d>0

Teste Intermédio 11.o ano – 24.01.2008

54. Resolvendo a equação, temos:


π π π
5 + 2 cos x = 6 ⇔ 2 cos x = 6 − 5 ⇔ cos x = cos ⇔ x = + 2kπ ∨ x = − + 2kπ, k ∈ Z
3 3 3
Desta forma, as soluções da equação que pertencem ao intervalo ]0,2π[, são:
π π 5π
x= (k = 0) e x = − + 2π = (k = 1)
3 3 3
Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 10.05.2007

55. Como a √ordenada do ponto de√ intersecção do prolongamento da semirreta ȮA com a reta de equação
x = 1 é 8, temos que tg α = 8
1
Como tg2 α + 1 = , temos que:
cos2 α
√ 2 1 1 1
r
1 1
2
8 +1= ⇔ 8+1= ⇔ cos α = ⇔ cos α = ± ⇔ cos α = ±
cos2 α cos2 α 9 9 3
1
Como α é um ângulo do 3o quadrante, cos α < 0, e assim, temos que cos α = −
3
Assim, podemos observar que:
π  1
• sen + α = cos α = −
2 3
 
1 1
• cos(3π − α) = cos(π − α) = − cos α = − − =
3 3
E, desta forma, vem que:
π  
 1 1 5 2 3
5 sen + α + 2 cos(3π − α) = 5 − + 2 × = − + = − = −1
2 3 3 3 3 3

Teste Intermédio 11.o ano – 10.05.2007

Página 21 de 31 mat.absolutamente.net
y
56. Considerando o ponto Q como o pé da altura do triângulo relativa
à base [OR] e usando a definição de seno e cosseno temos que:
P
PQ PQ
sen α = ⇔ sen α = ⇔ P Q = sen α α
OP 1
O Q R x
OQ OQ
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OQ = cos α
OA 1

Assim, como o triângulo [OP R] é isósceles, OP = P R e também OQ = QR, pelo que a área do triângulo,
em função de α, é:

OR × P Q OQ + QR × P Q (cos α + cos α) × sen α 2 cos α × sen α
A[OP R] = = = = = cos α × sen α
2 2 2 2
Resposta: Opção A

Teste Intermédio 11.o ano – 19.05.2006

57. Pela fórmula fundamental da trigonometria, temos que:


p
sen2 α + cos2 α = 1 ⇔ sen2 α = 1 − cos2 α ⇔ sen α = ± 1 − cos2 α

Como cos α < 0 e tg α > 0, então α é um ângulo do 3o quadrante, e assim sen α < 0, pelo que:
p
sen α = − 1 − cos2 α

Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 19.05.2006

y
58. Representando no cı́rculo trigonométrico um ângulo de amplitude β,
1
tal que, sen β = (como na figura ao lado), podemos verificar que,
5
π
a representação do ângulo com amplitude + β verifica a condição 1
π 2 5
 1
cos + β = − , ou seja: β
2 5 x
π  − 15 O
cos + β = −sen β
2

π 1
E assim, de entre as opções apresentadas + β é a única solução da equação cos x = −
2 5
Resposta: Opção B

Teste Intermédio 11.o ano – 19.05.2006

Página 22 de 31 mat.absolutamente.net
59. Considerando o lado [OC] como a base do triângulo (OC = 1), a altura será o y
segmento que contém o ponto P e a sua projeção ortogonal (P 0 ) sobre a reta
OC. B
altura P
Como OP = 1, recorrendo à definição de cosseno, vem: P0

PP0 PP0 O x A
cos x = ⇔ cos x = ⇔ P P 0 = cos x
OP 1 x

base
Assim a área do triângulo [OP C] é:

OC × P P 0 1 × cos x cos x
A[OP C] = = =
2 2 2 C
Resposta: Opção B

Exame – 2006, Ép. especial

60. Como o arco BA é um arco de uma circunferência de raio 1, e com ampli- y


tude α, tem de comprimento α.
Como OA = 1, e recorrendo às definições de seno e cosseno, vem: A

AC AC
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AC = sen α
OA 1
α
OC OC
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OC = cos α x
OA 1 O C B

Logo, OB = OC + CB ⇔ 1 = cos α + CB ⇔ CB = 1 − cos α

Assim, o perı́metro da região sombreada é:

P = α + AC + CB = α + sen α + 1 − cos α = 1 + α + sen α − cos α

Resposta: Opção D

Exame – 2006, 2.a Fase

61. Como a reta P R é tangente à circunferência no ponto R, é perpendicular ao raio [OR], ou seja o ângulo
ORP é reto, e por isso o triângulo [ORP ] é retângulo.
α
Como o ângulo P OR tem amplitude radianos e OR = 1, recorrendo à definição de tangente, temos:
2
R
α RP α RP α
tg = ⇔ tg = ⇔ RP = tg
2 OR 2 1 2 1
Logo, considerando [OR] como a base do triângulo [ORP ] e α
[RP ] como a altura, vem:
2 P
O
α A B
α α
OR × RP 1 × tg tg
A[ORP ] = = 2 = 2
2 2 2
S
Como os pontos R e S são simétricos relativamente à reta AB, temos que, para cada valor de α ∈]0,π[, a
área do quadrilátero [ORP S] é dada por:
α
tg
A[ORP S] = A[ORP ] + A[OP S] = 2 × A[ORP ] = 2 × 2 = tg α
2 2

Exame – 2005, Ép. especial (cód. 435)

Página 23 de 31 mat.absolutamente.net
62. Como OB = 3, recorrendo à definição de seno e cosseno temos: G

OI OI A B
sen x = ⇔ sen x = ⇔ OI = 3 sen x I
OB 3
3
BI BI x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BI = 3 cos x E F
OB 3 O
Recorrendo à decomposição sugerida na figura temos que a área da zona
sombreada pode ser obtida através da soma das áreas de 4 triângulos C J D
congruentes e de 4 setores
h πi circulares de raio 3 e amplitude x, ou seja,
para cada valor de x ∈ 0, , a área da região sombreada é dada por: H
2
2
OI × BI x × OB 3 sen x × 3 cos x x × 32
A = 4 × A[OIB] + 4 × AsetorF B = 4 × +4× =4× +4× =
2 2 2 2
= 2 × 9 sen x. cos x + 2 × x × 9 = 18x + 18 sen x. cos x = 18(x + sen x. cos x)
Exame – 2005, 1.a Fase (cód. 435)

63. Como OR = 5, recorrendo à definição de seno e cosseno, e notando que


CR = OB e ainda que OC = BR, temos: M
CR CR
sen x = ⇔ sen x = ⇔ CR = 5 sen x ⇔ OB = 5 sen x d(x)
OR 5
R
OC OC B
cos x = ⇔ cos x = ⇔ OC = 5 cos x ⇔ BR = 5 cos x 8
OR 5

Temos ainda que: x C


A
O 5
OB + BM = 8 ⇔ BM = 8 ⇔ BM = 8 − OB ⇔ BM = 8 − 5 sen x

Logo, usando o Teorema de Pitágoras, vem:


2 2 2 2
RM = BM + BR ⇔ RM = (8 − 5 sen x)2 + (5 cos x)2 ⇔
2 2
⇔ RM = 64 − 80 sen x + 25 sen2 x + 25 cos2 x ⇔ RM = 64 − 80 sen x + 25 sen2 x + cos2 x


2 2 2
⇔ RM = 64 − 80 sen x + 25(1) ⇔ RM = 64 + 25 − 80 sen x ⇔ RM = 89 − 80 sen x

89 − 80 sen x
Logo, para cada valor de x, a distância da Rita à mãe, é: RM =
Exame – 2003, Prova para militares (cód. 435)

64. Calculando a área do trapézio, temos:


B 10 C
AD + BC 30 + 10 P
A[ABCD] = × AB = × 10 = 20 × 10 = 200
2 2
10

Logo, dividir o trapézio em duas figuras com a mesma área, A = 100


significa que o triângulo [AP D] terá área 100. x
A 30 D
Usando a definição de tangente vem:
PA PA
tg x = ⇔ tg x = ⇔ P A = 30 tg x
AD 30
AD × P A 30 × 30 tg x 302 tg x
Logo a área do triângulo [AP D], é: A[AP D] = = =
2 2 2
302 tg x
Ou seja, A[AP D] = 100 ⇔ = 100
2
Resposta: Opção B
Exame – 2003, 2.a Fase (cód. 435)

Página 24 de 31 mat.absolutamente.net
1 1
65. Como tg2 x + 1 = 2
e tg θ = , vem:
cos x 2
 2
1 1 1 1 5 1 1 4
+1= ⇔ +1= ⇔ = ⇔ cos2 θ = 5 ⇔ cos2 θ =
2 cos2 θ 4 cos2 θ 4 cos2 θ 4
5

4
Como sen2 x + cos2 x = 1 e cos2 θ = , vem:
5
4 4 5 4 1
sen2 θ + = 1 ⇔ sen2 θ = 1 − ⇔ sen2 θ = − ⇔ sen2 θ =
5 5 5 5 5
 
1
Logo, 2 − 5 sen2 θ = 2 − 5 =2−1=1
5

Exame – 2003, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435) (adaptado)

66.
66.1. Considerando o triângulo [BCE],e recorrendo à definição de G F
seno e cosseno, temos:
E
CE CE
sen x = ⇔ sen x = ⇔ CE = 2 sen x 2
BE 2 2
BC BC x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ BC = 2 cos x
BE 2 A 2 B C D

Logo, considerando a área da zona sombreada


h como a diferença das áreas do o trapézio [ACEG] e
πi
do triângulo [BCE], para cada valor de x ∈ 0, , a área do polı́gono [ABEG] é dada por:
2
AG + CE BC × CE 2 + 2 sen x  2 cos x × 2 sen x
A[ABEG] = A[ACEG] −A[BCE] = ×AC− = × 2+BC − =
2 2 2 2
4 sen x cos x
= (1 + sen x) × (2 + 2 cos x) − = 2 + 2 cos x + 2 sen x + 2 sen x cos x − 2 sen x cos x =
2
= 2 + 2 sen x + 2 cos x = 2(1 + sen x + cos x)

66.2. • Se x = 0, então A[ABEG] = 2 1 + sen (0) + cos(0) = 2(1 + 0 + 1) = 2 × 2 = 4
O que também pode ser observado na figura, porque se x = 0, o ponto E coincide com o ponto
D, e por isso a área sombreada também pode ser calculada como a área do triângulo [AGD]:

AG × AD 4×2
A[AGD] = = =4
2 2
π  π  π 
• Se x = , então A[ABEG] = 2 2 1 + sen + cos = 2(1 + 1 + 0) = 2 × 2 = 4
2 2 2
O que também pode ser observado na figura, porque se x = π2 , o ponto E coincide com o ponto
F , e por isso a área sombreada também pode ser calculada como a área do quadrado [ABF G]:

A[ABF G] = AB × AG = 2 × 2 = 4

Exame – 2003, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

Página 25 de 31 mat.absolutamente.net
67. Considerando o ponto I como a posição inicial do ponto P , e o ponto Q como a projeção ortogonal do
ponto P sobre a reta IC, pela definição de cosseno vem:

CQ CQ I
cos α = ⇔ cos α = ⇔ CQ = cos α
CP 1
P
Como CQ + QI = 1 ⇔ QI = 1 − CQ ⇔ QI = 1 − cos α, temos que: α Q
2
C
d(α) = 2 − QI ⇔ d(α) = 2 − (1 − cos α) ⇔ d(α)
⇔ d(α) = 2 − 1 + cos α ⇔ d(α) = 1 + cos α
r
Resposta: Opção A

Exame – 2002, 2.a fase (cód. 435)

68. Considerando o ponto P como intersecção da reta AB com o eixo Ox e y


usando a definição de seno e cosseno temos que:

AP AP A
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AP = sen α
OA 1
α C
OP OP O P x
cos α = ⇔ cos α = ⇔ OP = cos α
OA 1
B
Assim, considerando [AB] como a base e [OP ] como a altura, a área do
triângulo [OAB] é:

AB × OP 2 × AP × OP
A[OAB] = = = AP × OP = sen α . cos α
2 2
Resposta: Opção A

Exame – 2002, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

69. Usando as definições de seno e tangente, vem:


D C
BC 1 1
sen x = ⇔ sen x = ⇔ EC =
EC EC sen x

BC 1 1
tg x = ⇔ tg x = ⇔ EB = 1
EB EB tg x
Sabemos ainda que F
x
1
AE + EB = 1 ⇔ AE = 1 − EB ⇔ AE = 1 − A E B
tg x

iπ πh
Assim, como F C = EC e AF = AE, para cada valor de x ∈ , , o perı́metro do quadrilátero é:
4 2
 
1 1 2 2
P[CEAF ] = 2 × AE + 2 × EC = 2 × 1 − +2× =2− +
tg x sen x tg x sen x

Exame – 2002, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

Página 26 de 31 mat.absolutamente.net
70.
70.1. Considerando A1 e A2 as projeções ortogonais do ponto sobre as re- A2 P2
B
tas BP1 e BP2 , respetivamente, temos que o ângulo A2 AP2 também
tem amplitude x, pelo que recorrendo às definições de seno e cos-

16
seno temos: x
AA1 12 12 A1 12
sen x = ⇔ sen x = ⇔ AP1 = A
AP1 AP1 sen x x

AA2 16 16 P1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AP2 =
AP2 AP2 cos x

Calculando o comprimento da ponte, em função de x, vem:


16 12 16 sen x 12 cos x 16 sen x + 12 cos x
AP2 + AP1 = + = + =
cos x sen x cos x. sen x sen x. cos x sen x. cos x

70.2. Se BP1 = BP2 , o triângulo [P1 BP ] é um triângulo retângulo isósceles, ou seja os ângulos agudos são
π
iguais, e por isso, têm amplitude radianos.
4
π
Assim, calculando o comprimento da ponte, para x = , vem:
4
π π √ √ √
2 2 2
16 sen + 12 cos 16 × + 12 × 28 ×
4π  π 4 = √2 √ 2 = 2 = 28√2 ≈ 39,6
2 2 2
sen . cos ×
4 4 2 2 4

Ou, seja, se o vértice a ponte for construı́da entre dois pontos equidistantes do vértice B, terá um
comprimento aproximado de 39,6 metros.

Exame – 2001, Ép. especial (cód. 435)

y
71. Designando o ponto (1,0) por P e recorrendo à definição de tangente, temos que:

AP AP
tg α = ⇔ tg α = ⇔ AP = tg α A
OP 1
Logo, podemos calcular a área da região sombreada, como a soma do quarto de
cı́rculo de raio 1, com a área do triângulo [OP A]:
α P
A◦ π × 12 OP × AP π 1 × tg α π tg α O 1 x
A= + A[OP A] = + = + = +
4 4 2 4 2 4 2
Resposta: Opção A

Exame – 2001, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 435)

Página 27 de 31 mat.absolutamente.net
72. Para determinar a área de uma das faces laterais, começamos determinar a altura do triângulo (EG).
AB 2
Recorrendo à definição de cosseno, como F G = = = 1, vem: E
2 2
FG 1 1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ EG =
EG EG cos x
Assim, calculando a área do triângulo [BCE], temos:
1 D
2× x C
BC × EG cos x = 1 F G
A[BCE] = =
2 2 cos x
i πh A B
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área da pirâmide é dada por:
2
1 4 4 4 cos x 4 cos x + 4
AT = 4 × A[BCE] + A[ ABCD] = 4 × +2×2= +4= + =
cos x cos x cos x cos x cos x
Exame – 2001, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 435)

73. Recorrendo às definições de seno e cosseno temos:


A
AC AC
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AC = 2 sen α
BC 2

AB AB α
cos α = ⇔ cos α = ⇔ AB = 2 cos α B C
BC 2 2m

E assim, considerando o lado [AB] como a base e o lado [AC] como a altura, a área do triângulo [ABC] é:

AB × AC 2 cos α × 2 sen α 4 sen α. cos α


A[ABC] = = = = 2 sen α. cos α
2 2 2
Resposta: Opção A

Exame – 2000, Prova para militares (cód. 135)

74.
74.1. Considerando as projeções ortogonais dos vértices A e D sobre A D
o lado [BC], respetivamente os pontos P e Q, e recorrendo às
definições de seno e cosseno, vem:
1 1
AP AP
sen α = ⇔ sen α = ⇔ AP = sen α
AB 1
α
BP BP B C
cos α = ⇔ cos α = ⇔ BP = cos α P 1 Q
AB 1
iπ πi
Logo, como AD = 1 − BP − QC = 1 − 2BP = 1 − 2 cos α, para cada valor de α ∈ , a área do
3 2
trapézio é:
 
BC + AD 1 + 1 − 2 cos α 2 − 2 cos α 2 2 cos α
A[ABCD] = ×AP = × sen α = × sen α = − × sen α =
2 2 2 2 2

= (1 − cos α) sen α = ( sen α)(1 − cos α)

Página 28 de 31 mat.absolutamente.net
π
74.2. Se α = , então a área do trapézio é:
2
 π π
sen 1 − cos = 1 × (1 − 0) = 1 × 1 = 1
2 2
π
Se α = , o ângulo ABC é reto, tal como o ângulo BCD, e como os lados [AB], [BC] e [CD] são
2
congruentes, o quadrilátero é um quadrado de lado 1, pelo que a sua área também é 1, de acordo
com o cálculo anterior.
Exame – 1999, Prova modelo (cód. 135) (adaptado)

75.
75.1. Usando as definições de cosseno e de tangente, temos: C

AB 1 1
cos x = ⇔ cos x = ⇔ AC =
AC AC cos x

BC BC x
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BC = tg x A B
AB 1
1
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , o perı́metro do triângulo é:
2
1 cos x sen x 1 1 + sen x + cos x
P[ABC] = AB + BC + AC = 1 + tg x + = + + =
cos x cos x cos x cos x cos x
π  
 3 3
75.2. Como cos + α = − senα, temos que: senα = − − =
2 5 5
E, pela fórmula fundamental (sen2 α + cos2 α = 1), temos que:
 2
3 9 25 9 16
+ cos2 α = 1 ⇔ cos2 α = 1 − ⇔ cos2 α = − ⇔ cos2 α = ⇔
5 25 25 25 25
r
16 4
⇔ cos α = ± ⇔ cos α = ±
25 5
i πh 4
Como α ∈ 0, sabemos que cos α > 0, logo cos α =
2 5
Desta forma, o valor do perı́metro do triângulo [ABC] para este valor de α é:
3 4 5 3 4
1 + sen α + cos α 1+ + + + 5+3+4 12
= 5 5 = 5 5 5 = = =3
cos α 4 4 4 4
5 5

Exame – 1998, Prova para militares (cód. 135)

Página 29 de 31 mat.absolutamente.net
DG
76. Como DE = 1 e EH = = 1, e recorrendo à definição de tangente, vem:
2
DE 1 1 B
tg x = ⇔ tg x = ⇔ AD =
AD AD tg x
BH BH
tg x = ⇔ tg x = ⇔ BH = tg x
EH 1
Assim, temos que:
  E x H F
1 2
AC = AD + DG + GC = 2AD + 2 = 2 +2= +2 1
tg x tg x 1
x
BI = BH + HI = tg x + 1 A D I G C
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área do triângulo [ABC] é:
2
 
2 2 tg x 2
+ 2 × (tg x + 1) + + 2 tg x + 2
AC × BI tg x tg x tg x
A[ABC] = = = =
2 2 2
 
tg x 1
2 + + tg x + 1
tg x tg x 1 1
= =1+ + tg x + 1 = 2 + tg x +
2 tg x tg x

Exame – 1998, 2.a fase (cód. 135)

77. Considerando o ponto P como a projeção ortogonal do vértice B sobre


a reta HF , e recorrendo às definições de seno e cosseno, vem: E
BP BP A B
sen x = ⇔ sen x = ⇔ BP = 5 sen x
OB 5
5
OP OP x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ OP = 5 cos x H F
OB 5 O P
Sabemos ainda que
• AB = 2OP = 2 × 5 cos x = 10 cos x
D C
• BC = 2BP = 2 × 5 sen x = 10 sen x
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, a área da zona relvada, em m2 , é G
2
dada pela diferença da área da circunferência e do retângulo [ABCD]:
2
A = A◦ − A[ABCD] = π OB − AB × BC = π(5)2 − 10 cos x × 10 sen x =

= 25π − 100 sen x. cos x = 25(π − 4 sen x. cos x)

Exame – 1998, 1.a fase - 2.a chamada (cód. 135)

Página 30 de 31 mat.absolutamente.net
78.
AB 4
78.1. Como AM = = = 2, e recorrendo à definição de cosseno e tangente, vem:
2 2

AM 4 4 F
cos x = ⇔ cos x = ⇔ PA =
PA PA cos x

PM PM P
tg x = ⇔ tg x = ⇔ P M = 4 tg x 4 km
AM 4
Como F M = F P + P M e F M = 4, temos que:
A x B
F P +P M = 4 ⇔ F P = 4−P M ⇔ F P = 4−4 tg x M
4 km
Assim, 8 km
h πcomo
i P A = P B, temos que, para cada
x ∈ 0, , o comprimento total é dado por:
4
 
4 8 sen x
P A + P B + F P = 2P A + F P = 2 + 4 − 4 tg x = +4−4× =
cos x cos x cos x

8 4 sen x 8 − 4 sen x
=4+ − =4+
cos x cos x cos x
78.2. Para x = 0, o comprimento da canalização é:
8 − 4 sen 0 8−4×0
4+ =4+ = 4 + 8 = 12
cos 0 1
Ou seja, se o ângulo x tiver amplitude de 0 (zero) radianos, o comprimento da canalização é 12 km,
o que pode ser observado na figura, porque com este valor do ângulo x, o comprimento é dado por
AB + F M = 8 + 4 = 12, tendo a canalização a forma de um ”T”invertido (⊥).

Exame – 1988, 1.a fase - 1.a chamada (cód. 135)

79. Recorrendo às definições de seno e cosseno vem:


B
BH BH
sen x = ⇔ sen x = ⇔ BH = 2 sen x
BC 2 2

CH CH x
cos x = ⇔ cos x = ⇔ CH = 2 cos x
BC 2 1
A H C
Como AH = 1 e AC = AH + CH, temos que:

AC = AH + CH ⇔ AC = 1 + CH ⇔ AC = 1 + 2 cos x

Logo a área do triângulo [ABC] é:

AC × BH (1 + 2 cos x) × 2 sen x 2 sen x + 4 sen x cos x


A[ABC] = = = = sen x + 2 sen x cos x =
2 2 2
= sen x(1 + 2 cos x)

Exame – 1998, Prova modelo (cód. 135) (adaptado)

Página 31 de 31 mat.absolutamente.net

Você também pode gostar