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\subsection{Cálculos de Wirtinger}
\qquad Introduzido por Wilhelm Wirtinger em 1927 \cite{Wirt27}, providencia uma
maneira para diferenciar funções não-analíticas de variáveis complexas.
Especificamente, esse calculo é aplicado para a função $f(x)$ dado em (1) se
$u(a,b)$ e $v(a,b)$ tem derivadas parciais continuais em relação a $a$ e $b$, assim
\begin{equation}
\frac{\partial f}{\partial x}=\frac{\partial f}{\partial a}\frac{\partial a}
{\partial x}+\frac{\partial f}{\partial b}\frac{\partial b}{\partial x}.
\end{equation}
\newpage
\section{Equações para Fluxo de Potência}
\subsection{Domínio Real}
\qquad As equações gerais para o fluxo de potência dado no domínio real, que
modelam qualquer tipo de ramificação em uma rede elétrica, são as seguintes:
{\fontsize{9.5}{9.5}\selectfont
\begin{align}
P_{km}~=~& \left(\frac{1}{a}V_{k}\right)^{2}g_{km}~-~\left(\frac{1}
{a}V_{k}\right)V_{m}g_{km}cos(\theta_{km}-\phi_{km})~-~\left(\frac{1}
{a}V_{k}\right)V_{m}b_{km}sen(\theta_{km}-\phi_{km}) \label{eq_r1} \\
Q_{km}~=&-\left(\frac{1}{a}V_{k}\right)^{2}(b_{km}+b_{km}^{sh})+\left(\frac{1}
{a}V_{k}\right)V_{m}b_{km}cos(\theta_{km}-\phi_{km})-\left(\frac{1}
{a}V_{k}\right)V_{m}g_{km}sen(\theta_{km}-\phi_{km}) \label{eq_r2} \\
P_{mk}~=~& \left(V_{m}\right)^{2}g_{mk}~-~\left(\frac{1}
{a}V_{k}\right)V_{m}g_{mk}cos(\theta_{mk}+\phi_{km})~-~\left(\frac{1}
{a}V_{k}\right)V_{m}b_{mk}sen(\theta_{mk}+\phi_{km}) \label{eq_r3} \\
Q_{mk}~=~&- \left(V_{m}\right)^{2}(b_{mk}+b_{mk}^{sh})~+~\left(\frac{1}
{a}V_{k}\right)V_{m}b_{mk}cos(\theta_{mk}+\phi_{km})~-~\left(\frac{1}
{a}V_{k}\right)V_{m}g_{mk}sen(\theta_{mk}+\phi_{km})
\label{eq_r4}
\end{align}
}
No caso de linhas de transmissão, $a=1$ e $\phi_{km}=0$. Para transformadores em
fase, $b_{km}^{sh}=0$ e $\phi_{km}=0$. Para os defasadores puros, $b_{km}^{sh}=0$ e
$a=1$. Finalmente, para os defasadores, $b_{km}^{sh}=0$ \cite{Monticellilivro}.
\subsection{Domínio Complexo}
\qquad Nesta seção são apresentadas as equações de um fluxo de potência, através
de equações complexas, derivadas diretamente do trabalho de Wirtinger
\cite{Wirt27}, em contraste com a abordagem dada por \cite{NguyenHL96},
\cite{NguyenHL97}. A modelagem de fluxo de potência tem base nas equações nodais
clássicas apresentadas em \cite{Nguyen06}. A abordagem do modelo analítico é
derivada através das equações gerais do fluxo de potência. A principal razão para
esta última opção é o modelo do transformador com posição de tape fora do nominal,
incluindo \textit{PSTs} \cite{Barboza01}, \cite{Pires04}.
\begin{align}
S_{km} & =V_{k}~\left( \frac{y_{km}^{\ast }}{a_{km}{a_{km}^{\ast}}}-j~b_{{\small
km}}^{{\small sh}}~\right) ~V_{k}^{\ast }-V_{k}~\frac{y_{km}^{\ast }}
{a_{km}}~V_{m}^{\ast }, \label{eq_10}\\
S_{mk} & =V_{m}~\left( y_{km}^{\ast }-j~b_{{\small km}}^{%
{\small sh}}\right) ~V_{m}^{\ast }-V_{m}~\frac{y_{km}^{\ast }}
{{a_{km}}^{\ast}}~V_{k}^{\ast }.\label{eq_11}%
\end{align}
e
\begin{align}
S_{km}^{\ast } & =V_{k}^{\ast }~\left( \frac{y_{km}}{a_{km}^{\ast}{a_{km}}}
+j~b_{{\small km}}^{{\small sh}}~\right) ~V_{k}-V_{k}^{\ast }~\frac{y_{km}}
{{a_{km}^{\ast}}}~V_{m},\label{eq_12} \\
S_{mk}^{\ast } & =V_{m}^{\ast }~\left( y_{km}+j~b_{{\small km}}^{{\small
sh}}\right) ~V_{m}-V_{m}^{\ast}~\frac{y_{km}}{a_{km}}~V_{k}.
\label{eq_13}%
\end{align}
\subsection{Tipos de Barras}
\subsubsection{Barra \textit{Slack} ou Barra de Referência}
\qquad A tensão na barra \textit{slack} já é conhecida, uma vez que o valor da
magnitude e do ângulo são especificados para a barra de referência so sistema.
\subsubsection{Barra PQ}
\qquad Com a potência ativa e reativa especificadas para o nó PQ, as funções de
\textit{mismatches} complexas são expressas por
\begin{equation}
M_{k}=S_{k}-(P_{ks}+j~Q_{ks}), \label{pf_38}
\end{equation}%
\begin{equation}
M_{k}^{\ast }=S_{k}^{\ast }-(P_{ks}-j~Q_{ks}).
\label{pf_39}
\end{equation}%
\subsubsection{Barra PV}
Também para o domínio real, com a geração de potência ativa e a magnitude da tensão
terminal em uma barra $ PV $ especificadas, a equação de restrição no domínio real
é dada apenas por (\ref{pq_1}). Assim, $\left\vert V_{k}\right\vert $, onde $k$ é o
nó PV, permanece igual ao valor especificado.
\subsubsection{Barra PQV}
Vamos supor que há um defasador puro que controle apenas a potência ativa na linha,
isto leva às a usar além das equações (\ref{pf_38}) e (\ref{pf_39}), a seguinte
função de \textit{mismatch}:
\begin{align}
Ma_{km} &=a_{km}~a_{km}^{\ast }-\left\vert a_{s}\right\vert ^{2}, \label{pf_63}
\end{align}
onde $a_{s}=1$, caracterizando assim um defasador puro, e $M_{a}$ é a equação de
restrição para o módulo de $a_{km}$, que deve permanecer em $1$.
Supondo agora que a tensão do barramento $ m- $ é regulada, temos então, além das
funções (\ref{pf_38}) e (\ref{pf_39}), a seguinte função de \textit{mismatch}:
\begin{align}
E_{m} &=V_{m}~V_{m}^{\ast }-\left\vert V_{m_{s}}\right\vert ^{2}. \label{pf_67}
\end{align}
\qquad Em (\ref{pf_67}), $\left\vert V_{m_{s}} \right\vert$ é o módulo da tensão
especificada no nó $ m $, ou seja, a tensão nodal regulada.
\qquad Quando há apenas o controle de tensão pelo tape, ou seja, o transformador é
usado apenas para controle de tensão, e não para controle de potência ativa e
tensão, é necessário adicionar a seguinte equação de \textit{mismatch}:
\begin{equation}
M_{m}=a_{km}-a_{km}^\ast.
\end{equation}
\qquad Essa equação faz com que a parte imaginária do tape seja igual a zero, sendo
o tape apenas real, sem defasamento angular, controlando assim apenas o módulo de
tensão.
Para o domínio complexo, temos que o vetor das variáveis de estado é dado por
\begin{equation}
\mathbf{\underline{x}}=\mathbf{\underline{x}_{c}}=[V_{\small 1}, V_{\small
2},\ldots , V_{\small {N-1}}, a_{{km}_{\small 1}}, \ldots , a_{{km}_{\small {L}}},
V_{\small 1}^{\ast }, V_{\small 2}^{\ast },\ldots , V_{\small {N-1}}^{\ast },
a_{{km}_{\small 1}}^{\ast },\ldots , a_{{km}_{\small L}}^{\ast }]^{\small T},
\label{pf_68}
\end{equation}%
e o vetor \textit{mismatch} é
\begin{equation}
\underline{M}\left( \mathbf{\underline{x}_{c}}\right) =[M_{{\small 1%
}},M_{{\small 2}},\ldots ,M_{{\small N-1}}, E_{{kg}_1}, \dots, E_{{kg}_P},
M_{{km}_1}, \dots, M_{{km}_J}, M_{{\small 1}}^{\ast },M_{{\small 2}}^{\ast },\ldots
,M_{{\small N-1}}^{\ast }]^{{\small T}}.\label{pf_69}
\end{equation}
\begin{equation}
\frac{df\left(x^{i}\right)}
{d\lambda}\vert_{u^{i+1}}=\nabla^{T}f\left(x^{i}\right)u^{i+1}<0
\end{equation}
\qquad A estrutura geral dos métodos de busca linear descendente é dada abaixo:
\begin{enumerate}
\item Dado o ponto de partida $x^{0}$ e as tolerâncias positivas
$\epsilon_{1}$, $\epsilon_{2}$ e $\epsilon_{3}$ faz-se $i = 1$.
\item Seleciona-se a direção de descida inicial $u^{i}$ tomando uma derivada
direcional negativa da função objetivo.
\item Faz-se uma busca linear na direção de $u^{i}$, ou seja:
\begin{equation}
\underset{\lambda}{min}\, F(\lambda)=\underset{\lambda}{min}\, f(x^{i-
1}+\lambda u^{i}).
\end{equation}
\item Faz-se $x^{i}=x^{i-1}+\lambda_{i}u^{i}$.
\item Teste de convergência:
\begin{equation}
Se\,\,\,\rVert x^{i}-x^{i-1}\rVert<\epsilon_{1},\,\,\, ou\,\,\, \rVert\nabla
f\left(x^{i}\right)\rVert<\epsilon_{2},\,\,\, ou\,\,\, |f\left(x^{i}\right)-
f\left(x^{i-1}\right)|<\epsilon_{3}
\end{equation}
então pare e $x^{*}\cong x^{i}$, senão vai para o passo 6.
\item Faz-se $i = i + 1$ e volta ao passo 2.
\end{enumerate}
\qquad A estrutura do método de busca linear descendente descrita pode ser vista na
figura \ref{mdescent}. Os métodos dentro dessa classe diferem de acordo com a
maneira como as direções de descida são escolhidas. Outra consideração importante
na distinção de tais métodos é a forma como resolvem o sub problema unidimensional
da busca linear descrita no passo 3 da estrutura geral do algoritmo. Existem vários
algoritmos usados em otimização que resolvem o problema da busca linear como por
exemplo o \textit{Método da Interpolação Quadrática de Powell}, o \textit{Método da
Secção de Ouro} e outros.
\begin{figure}[H]
\centering
\caption{Sequência de direções e passos de descida}
\includegraphics[width=3.5in]{Figs/mdescent.png}
\label{mdescent}
\end{figure}
\subsubsection{Métodos de Busca Linear Descendente de Primeira Ordem}
\qquad Métodos de busca linear descendente que fazem o uso do vetor gradiente
$\nabla f\left(x\right)$ para determinação da direção de busca a cada iteração, são
chamados de métodos de primeira ordem pois utilizam as derivadas parciais de
primeira ordem da função objetivo $f(x)$. O mais simples e mais famoso dessa classe
de algoritmos é o \textit{Método da Máxima Descida}, primeiramente proposto por
Cauchy em 1847. Seu algoritmo pode ser descrito da seguinte forma:\\
Dado o ponto de partida $x^{0}$ faça para $i=1,\,2,\,3...$ até a convergência:
\begin{enumerate}
\item Faz-se $u^{i}=\frac{-\nabla f\left(x^{i-1}\right)}{\rVert\nabla
f\left(x^{i-1}\right)\rVert}$
\item Faz-se $x^{i}=x^{i-1}+\lambda_{i}u^{i}$ onde $\lambda_{i}$ é tal que:
$$\underset{\lambda}{min}\, F(\lambda)=\underset{\lambda}{min}\, f(x^{i-
1}+\lambda u^{i})\,\,(Busca\,\, Linear)$$
\end{enumerate}
Os critérios de parada podem ser os mesmos já citados anteriormente:
\begin{enumerate}
\item $\rVert x^{i}-x^{i-1}\rVert<\epsilon_{1}$
\item $\rVert\nabla f\left(x^{i}\right)\rVert<\epsilon_{2}$
\item $|f\left(x^{i}\right)-f\left(x^{i-1}\right)|<\epsilon_{3}$.
\end{enumerate}
Onde $\epsilon_{1}$, $\epsilon_{2}$ e $\epsilon_{3}$ são tolerâncias positivas
dadas.
\subsubsection{Condições de Melhoria de Convergência}
\qquad Associadas aos custos computacionais dos métodos de busca linear
descendentes e em geral dos métodos de primeira ordem, condições de melhoria de
performance e economia foram desenvolvidas ao longo do tempo. Essas condições foram
desenvolvidas na tentativa de garantir que os passos utilizados nas direções de
busca não sejam tão grandes que possam provocar a divergência da sequência de busca
nem tão pequenos que tornem o progresso da busca insuficiente. As seguintes quatro
condições foram largamente utilizadas com sucesso na atualização dos passos em
problemas de otimização irrestrita e por isso merecem citação:
\begin{enumerate}
\item Performance:
\begin{equation}
f(x^{i-1}+\lambda_{i} u^{i})\leq f(x^{i-1})
\end{equation}
\item Armijo:
\begin{equation}f(x^{i-1}+\lambda_{i} u^{i})\leq f(x^{i-1})
+c_{1}\lambda_{i}u^{i^{T}}\nabla f(x^{i-1})
\end{equation}
\item Curvatura:
\begin{equation}c_{2}u^{i^{T}}\nabla f(x^{i-1})\leq u^{i^{T}}\nabla f(x^{i-
1}+\lambda_{i} u^{i})
\end{equation}
\item Curvatura Forte:
\begin{equation}
|u^{i^{T}}\nabla f(x^{i-1}+\lambda_{i} u^{i})|\leq c_{3}|u^{i^{T}}\nabla
f(x^{i-1})|
\end{equation}
\end{enumerate}
Onde $c_{1}$, $c_{2}$ e $c_{3}$ são parâmetros necessariamente não negativos que
controlam o grau sob o qual as condições citadas são reforçadas. A segunda e a
terceira condições são conhecidas como \textit{Condições de Wolfe} enquanto que a
segunda e quarta são conhecidas como \textit{Condições Fortes de Wolfe}.
\begin{figure}[H]
\centering
\caption{Comportamento de zig zag ortogonal do método de Máxima Descida}
\includegraphics[width=3.5in]{Figs/zigzag.png}
\label{zigzag}
\end{figure}
\subsubsection{Direções de Fletcher-Reeves}
\qquad As \textit{Direções de Fletcher-Reeves} $u^{i},\,\,i = 1,\,2,...,\,n$,
considerando uma matriz $A$ simétrica positiva definida, podem ser encontradas
explicitamente da seguinte forma:
\begin{equation}u^{1}=-\nabla f(x^{0})\end{equation}
e para $i = 1,\,2,...,\,n-1$
\begin{equation}u^{i+1}=-\nabla f(x^{i})+\beta_{i}u^{i}\end{equation}
onde $x^{i}=x^{i-1}+\lambda_{i}u^{i}$, $\lambda_{i}$ corresponde ao passo ótimo na
interação $i$ e:
\begin{equation}\beta_{i}=\frac{\rVert\nabla f(x^{i})\rVert^{2}}{\rVert\nabla
f(x^{i-1})\rVert^{2}}
\end{equation}
\qquad A mudança de $\beta_{i}$ dá origem à outros métodos de busca como por
exemplo as \textit{Direções de Polak-Ribiere} dadas por:
\begin{equation}\beta_{i}=\frac{(\nabla f(x^{i})-\nabla f(x^{i-1}))^{T}\nabla
f(x^{i})}{\rVert\nabla f(x^{i-1})\rVert^{2}}
\end{equation}
\qquad Portanto a estrutura geral do algoritmo de gradiente conjugado de Fletcher-
Reeves para funções gerais pode se sintetizado nos seguintes passos:
\begin{enumerate}
\item Computa-se $\nabla f(x^{0})$ e faz-se $u^{1}=-\nabla f(x{0})$
\item Para $i = 1,\,2,...,\,n$ é feito:
\begin{enumerate}
\item Faz-se $x^{i}=x^{i-1}+\lambda_{i}u^{i}$ onde $\lambda_{i}$ é tal
que: $$\underset{\lambda}{min}\, F(\lambda)=\underset{\lambda}{min}\, f(x^{i-
1}+\lambda u^{i})\,\,(Busca\,\, Linear)$$
\item Computa-se $\nabla f(x^{i})$
\item Se o critério de convergência é satisfeito então pare e
$x^{*}\cong x^{i}$, senão vá para o passo (d).
\item Se $\leq i \leq n-1$, $u^{i+1}=-\nabla f(x^{i})+\beta_{i}u^{i}$
\end{enumerate}
\item Faz-se $x^{0}=x^{n}$ e vai para o passo 2.
\end{enumerate}
\section{Conclusão}
\qquad A estruturação e modelagem do problema de fluxo de potência em ambos os
domínios permite a visualização da complexidade de cada caso. Nesta primeira etapa
do trabalho foi possível fazer um comparativo simples entre as abordagens no
domínio real e complexo. Foi possível perceber que a implementação dos algoritmos
no caso complexo é mais simples e direta em comparação ao domínio real. No plano
complexo os cálculos puderam ser realizados de uma forma muito semelhante à do
domínio real, tornando muitas ferramentas e métodos desenvolvidos para o domínio
real aplicáveis ao método no domínio complexo pautados pelo cálculo de Wirtinger.
Já é possível perceber a naturalidade de implementação e visualização quando os
problemas de fluxo de potência em regime permanente senoidal são tratados em sua
versão complexa original. Como os dois métodos convergem para exatamente os mesmo
valores, conclui-se que ambas as abordagens podem ser confiáveis e utilizáveis para
análise de fluxos de potência. A proposta de investigação deste trabalho ainda se
estenderá até sua versão final de forma que poderão ser feitas análises mais
detalhadas e gerais a respeitos das abordagens e métodos propostos.
\newpage
\begin{center}
\addcontentsline{toc}{section}{Referências Bibliográficas}
\bibliographystyle{IEEEtran}
\bibliography{complexvalue}
\end{center}
\end{document}