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INTRODUÇÃO
Olhar para o céu e ver as estrelas, pensar como os antigos determinavam sua
posição por elas, imaginar quantos navegantes elas já levaram a um porto seguro...
Mistério? Romantismo? Desconhecido? Ciência? De tudo um pouco!
Os gregos denominaram as “estrelas errantes” de planetas, que quer dizer
“estrelas errantes”. Os romanos deram os nomes de seus Deuses a estes planetas:
Mercúrio, Vênus, Saturno, etc.
Os portugueses descobriram que podiam
navegar por umas estrelas em forma de cruz, que só
eram vistas no Hemisfério Sul, e as denominaram de
Cruzeiro do Sul. Mestre João, navegador e físico da
expedição de Cabral, determinava a latitude pela
meridiana do Sol.
Colombo e todos os navegantes no Hemisfério
Norte, guiavam-se pela estrela do Norte (Polar).
Vamos começar a descobrir este desconhecido,
porém fascinante mundo náutico; afinal de contas, a
Terra gira em torno de si, em torno do Sol, a Lua em
torno da Terra, enfim, tudo se movimenta e temos
que nos achar.
Resolvi escrever este trabalho ao constatar que nossos navegadores não estão
preparados para esta navegação, ficando extremamente dependentes de uma
navegação eletrônica que é muito prática, mas que também pode faltar, enquanto
que nossas amigas estrelas estarão sempre a nos guiar. Aliás, os homens são
opostos ao céu. Lá temos várias estrelas e poucos planetas, aqui temos muitos
planetas e poucas estrelas. A diferença está que as estrelas têm luz própria enquanto
os planetas apenas as refletem.
Como não gostaria que fosse mais um livro como tantos e bons que temos por
aí, desenvolvi um método simples e fácil de aprender onde a maior conta que temos
de fazer é a de somar e subtrair. O importante é o entendimento do que queremos e
o que estamos calculando, o restante deixamos para os astrônomos que fazem as
diversas tabelas e programas. Creio que a um navegador não cabe saber as fórmulas
de trigonometria esférica ou conhecer a fundo todas as constelações, necessita é
conseguir identificar as estrelas em qualquer lugar do mundo e determinar sua
posição.
Saber determinar nossa latitude e longitude olhando o céu é o que realmente
nos interessa, e é mais fácil do que imaginamos, como demonstraremos ao longo
deste trabalho.
Noções Básicas de Astronomia aplicada à Náutica
Fórmulas básicas
Observe que a versão plana do primeiro caso é desconsiderada por ter infinitas
soluções; por outro lado, a versão plana do quarto é absorvida pelo sexto caso.
Um exemplo simples:
Solução:
cos a = cos 30° cos 60° + sen 30° sen 60° cos 60° = 0.649 519 053,
logo a = 49° 29' 41"
cos c = cos a cos b + sen a sen b cos C, dá cos C = -0.164 398 988
e daí C = 99° 27' 44"
cos b = cos a cos c + sen a sen c cos B, dá cos B = 0.821 994 937
e daí B = 34° 42' 54".
Coordenadas
Localizamos um ponto sobre a superfície
terrestre por duas coordenadas:
a latitude do ponto : é o ângulo entre o plano
equatorial e o raio pelo ponto
a longitude do ponto : é o ângulo entre o
meridiano do ponto e o meridiano de
Greenwich.
Um grau de latitude corresponde a um arco
cujo comprimento é o mesmo em qualquer local
sobre a superfície terrestre , enquanto que os
graus de longitude dão arcos cujo comprimento
varia com o local ( de 110 Km no Equador
diminuem para zero nos pólos ).
O primeiro uso dessas coordenadas ocorreu na feitura de mapas e isso foi feito
já por Ptolemaios em 150 dC. A necessidade de calcular essas coordenadas tornou-
se enormemente importante quando o homem começou a fazer viagens através dos
oceanos. Até cerca de 1 500 as viagens marítimas eram feitas costeando os
continentes, de modo a possibilitar a localização do navio. Com a descoberta do
Caminho da Indias e a da América, foi preciso navegar em mar aberto e isso
deixava como única possibilidade de localização do navio ( ou seja, a determinação
de sua latitude e longitude ) o uso dos astros celestes.
É importante lembrarmos que naquela época um navio que se perdesse ou
mesmo se desviasse da rota corria o risco de perder a carga e a tripulação
( dizimada pelo escorbuto e falta de água ) . O valor dessas cargas podia ser
imenso: estima-se em nada menos de 300 milhões de dólares o valor da carga de
especiarias que, em 1592, bucaneiros inglêses roubaram do navio português Madre
de Deus. Não eram menores os prejuízos com vidas humanas, o mais famoso deles
sendo o afundamento em 1707 de quatro navios inglêses que, perdidos, bateram nas
rochas das Ilhas Scilly: Cerca de 2000 marinheiros morreram só neste acidente.
Como resultado, por cerca de 1700, a maioria dos países europeus envolvidos no
comércio marítimo começaram a oferecer vultuosos prêmios a quem fosse capaz de
descobrir um modo prático e exato de se determinar as coordenadas de um navio
em mar aberto. A maioria desses prêmios chegava a milhões de dólares atuais. Na
busca da solução para esse problema participaram matemáticos e cientistas do
maior calibre, como Galileo, Huyghens, Newton e Euler.
A determinação da latitude é um problema fácil, ao contrário da longitude. Por
isso, a maioria das pessoas refere-se ao problema que estamos tratando de O
Problema da Longitude.
O problema da latitude
O problema da longitude
Para esse problema foi muito mais difícil achar um método capaz de dar
resultados exatos para o caso de navios em mar alto. A leitura do edital do famoso
Longitude Act, formulado em 1714 pelo governo inglês, dá uma boa idéia da
problemática:
(Para ter uma idéia mais concreta dessas exigências, use que um grau de longitude,
no equador, equivale a cerca de 110 Km.)
A luta pela obtenção desses prêmios ocupou boa parte daquele século. Três
eram os métodos que estavam concorrendo:
A esfera celeste
Coordenadas celestes
Ponto Vernal
Assim como GREENWICH, adotou-se o ponto em que a Eclítica inicia a
primavera no Hemisfério Norte como o Ponto Vernal, que servirá de referência
para o posicionamento das coordenadas celestes.
Medida do tempo
Na navegação costeira nos posicionamos marcando pontos notáveis bem
definidos. Ora, se pudéssemos saber o posicionamento dos astros no céu também
poderíamos nos posicionar em relação a eles quando na navegação oceânica.
Acontece que a Terra gira em torno de si mesma, orbita em torno do Sol, a
Lua gira em torno da Terra, os planetas tem suas órbitas próprias, enfim, tudo
muda a todo momento. Com isso, observamos que a maior variável na navegação
astronômica vem a ser o Tempo, no sentido de hora, e que para sabermos o
posicionamento dos astros necessitaríamos “parar” o universo em determinado
instante. Como dizia Fernando Pessoa: “Cada coisa tem o instante em que ela é,
que de tão fugitivo não é mais”.
Para medir o tempo o homem convencionou que o Sol levaria 24 horas para
passar duas vezes por um mesmo meridiano. Na realidade o Sol não leva 24 horas,
tendo pequenas diferenças dependendo da época do ano, o que faz com que a cada
4 anos tenhamos um dia a mais para acertar a tabela. Como precisasse definir o
tempo, o homem considerou então o Sol médio, que leva em média 24 horas, para
nascer duas vezes no mesmo meridiano.
Uma rotação da Terra corresponde a um dia, e sua translação em torno do Sol
corresponde a um ano. Portanto, como a Terra está em constante movimento de
rotação e translação, a trajetória aparente do Sol de Leste para Oeste não será
sempre na mesma posição, por isso temos a hora média de Greenwich, o Sol
médio etc.
A Terra foi dividida em ângulos de 15o de longitude, denominados de fusos, os
quais tem 1 hora de diferença de um para o outro em relação ao meio do fuso, num
total de 24 zonas; sendo de 0 a +12 para LESTE de Greenwich e de 0 a –12 para
OESTE de Greenwich. O Fuso zero tem o Meridiano de Greenwich no centro e
7,5o para cada lado. A hora de cada fuso denomina-se de hora legal, por isso,
quando navegamos para W atrasamos os relógios e navegando para E
adiantamos.
A Hora Universal é a Hora Média de Greenwich que corresponde também a
Hora Legal do Fuso Zero. A mudança de data se faz no anti-meridiano, por isso que
vemos comemorações de Ano Novo primeiramente na Austrália. Em uma
determinada longitude afastada de Greenwich para leste ou para oeste teremos duas
horas, a saber: a hora legal (Hlegal) e a hora média local (HML).
A hora legal vem a ser a hora do fuso, a mesma que marca em nossos relógios,
enquanto que a hora média local é a hora da nossa longitude. Temos então, duas
fórmulas básicas para determinarmos as horas:
HMG = HML (converte a utilizando a tabela de conversão
de arco em tempo)
HMG = Hlegal fuso
O ALMANAQUE NÁUTICO
O Almanaque Náutico é anual e nos fornece os principais elementos para
navegação astronômica, como:
dados tabulados do Sol, Lua, planetas e 57 estrelas;
tabelas de correções de tempo e alturas aparentes;
tabela de conversão de arco em tempo;
notas e diagramas sobre os planetas;
nascer e pôr do Sol, início e fim dos crepúsculos civil e náutico;
informações sobre fases da Lua;
passagens meridianas, informações sobre Hora Legal, calendário e instruções
para uso do mesmo, as quais devem ser lidas por todos os navegadores.
O Almanaque Náutico é, quase integralmente, cópia e tradução do The
Nautical Almanac, publicado pelo Her Majesty’s Stationery Office.
O propósito do Almanaque Náutico é fornecer, sob forma conveniente, os
dados necessários à prática da navegação astronômica no mar.
Principais dados do Almanaque
Problemas:
1- Calcule a HML, sabendo-se que a HMG = 18h 45m 02s e a longitude é 030 o 38´
23´´ W.
2 – A HML = 05h 26m 48s. Qual a HMG, sabendo-se que estamos na longitude
15o 12´ E ?
3 – Sabendo-se que HMG = 12h 56m e HML = 13h 25m, qual a longitude?
4 - Considerando que estamos navegando na longitude 043 o 05´ 00´ W e
calculamos nossa HML como 07h 12m, que horas deverá estar marcando no Big
Ben ?
INSTRUMENTOS NÁUTICOS
Basicamente os instrumentos utilizados na navegação astronômica são o
sextante e o cronômetro, pois, como vimos, dependemos da altura dos astros e do
instante da observação.
Sextante
Utilizado para tirar a altura dos astros através sua “observação no horizonte”.
Na realidade visualizamos o astro e, através de um arco graduado e imagem
refletida no espelho, “visualizamos” o astro no horizonte.
Como se trata de um instrumento, torna-se passível de erros instrumentais; por
isso devemos calcular este erro regularmente; para o qual temos duas maneiras de
fazer:
Horizonte do Mar
Com a alidade em zero visualizamos o horizonte; se houver erro as imagens
direta e refletida aparecerão formando um dente.
Giramos o tambor do micrômetro até tirarmos este dente e lemos o valor do
erro instrumental.
Sol
Visualizando o Sol, eleva-se a imagem refletida até tangenciar a imagem
direta; depois abaixa-a até novamente tangenciar.
A média entre as duas será o erro.
CRONÔMETRO
Nos navios os cronômetros marcam a Hora Média de
Greenwich. Estes cronômetros requerem cuidados especiais
por serem de alta precisão. Devem ser guardados em caixas
próprias, livres de exposições a grandes variações de
temperatura e a choques, com sua corda dada a mesma hora,
etc.
Numa embarcação menor, um bom
relógio de antepara e um cronógrafo são
suficientes, além de um receptor que possa
receber os sinais horários, através dos quais
controlaremos nosso relógio de antepara e
cronógrafo. Estes sinais horários são
transmitidos em freqüências estabelecidas
pela “Lista de Auxílios-Rádio” da Diretoria
de Hidrografia e Navegação.
Podemos também fazer o acerto de relógios pela Rádio Relógio, enquanto ela
estiver a nosso alcance.
Outro equipamento que nos fornece a HMG é o receptor do GPS.
ESTADO ABSOLUTO
Chamamos de Estado Absoluto (Ea) a diferença entre a hora, minutos e
segundos exatos transmitidos por um sinal horário e aquela indicada no nosso
medidor de tempo a bordo.
Ele pode ser positivo ou negativo dependendo se estiver nosso medidor de
tempo estiver atrasado ou adiantado em relação ao sinal horário.
H sinal = 13h 00m 00s
H cr. = -12h 59m 34s
Ea = + 26s
MARCHA
A marcha média de um relógio é conhecida por meio do controle diário, ao
pegarmos os sinais horários. Assim, caso não consigamos pegar um sinal horário,
poderemos acrescentar a marcha e determinarmos o Ea.
Deveremos ter à bordo o livro dos cronômetros, onde faremos o registro do
estado absoluto e da marcha.
STAR FINDER
Grande auxiliar no preparo do céu, trata-se de um disco com duas faces
graduadas em AHL , nas quais as 57 estrelas mais usadas na navegação
astronômica estão dispostas convenientemente. Cada uma das faces é para ser
usada nas latitudes Norte e Sul.
Acompanham 9 discos de plásticos, azulados e transparentes, também de duas
faces (Norte e Sul), graduados para cada 10 o de latitude, de 5o a 85º , para plotagem
das estrelas e um disco de plástico avermelhado, também com faces Norte e Sul,
que possibilita a plotagem dos planetas, do Sol e da Lua.
Os círculos concêntricos mostrados no disco indicam os valores de
declinação Norte ou Sul de acordo com o equador celeste representado no disco
base.
Preparo do céu
Com tudo o que foi visto, nosso céu está praticamente preparado. Na verdade,
o “preparo do céu” pode e deve ser feito com antecedência, de preferência
utilizando o modelo a seguir.
Com a latitude estimada, calculamos a hora do crepúsculo. Esta hora fornecida
pelo Almanaque Náutico é a Hora Média Local. Daí calculamos a HMG a partir de
nossa longitude estimada. HMG = HML .
Entramos na coluna do ponto vernal com a HMG parte inteira e verificamos o
Ângulo Horário em Greenwich (AHG). Com o restante dos minutos e segundos,
tiramos da tabela de acréscimos e correções, na página dos minutos, na coluna do
ponto vernal e linha dos segundos, o restante a acrescentar ao AHG.
Agora somamos ou diminuímos uma longitude assumida para chegarmos ao
AHL . Chamamos de longitude assumida porque os minutos e décimos deverão
ser tais que o AHL dê graus inteiros. Se estivermos à oeste diminuiremos e se à
leste somaremos a longitude assumida ao AHG.
Exemplo: O AHG deu 258o 32,8’ e estamos na longitude estimada de 043 o
12,5’W. Usaremos a longitude assumida de 043o 32,8’W, a fim de que o AHL fique
em graus inteiros, que será igual a 215o.
Com o AHL e
a latitude inteira
entraremos na tábua
HO-249 para
tirarmos as 7
melhores estrelas do
crepúsculo (as 3 que
estiverem com uma
marca acima serão
as que darão o
melhor cruzamento).
Podemos usar
também o Star
Finder com o disco
de latitude mais
próximo e o AHL
para selecionarmos
as estrelas ou para
determinarmos que
estrela foi
observada.
Cálculo da observação de uma estrela
Após darmos o “TOP” da observação realizada, teremos a HMG e a altura
instrumental dessa estrela.
Com a HMG e entrando no Almanaque Náutico no dia e na coluna do Ponto
Vernal, determinamos o AHG.
Assumimos então uma longitude que nos permita ter um AHL inteiro.
Com o AHL e uma latitude assumida inteira entramos na tábua e tiramos seu
Azimute e a altura estimada (ae).
Com isso já teremos 3 dos 4 elementos necessários para a plotagem da reta da
estrela, faltando apenas a diferença (Δa) entre a altura verdadeira (a) e a altura
estimada pela tábua (ae).
Para chegarmos à altura verdadeira, faremos as correções na altura
instrumental como a seguir:
ai ± ei = ao
ao – depressão = aap
aap – correção da aap = a
ai altura instrumental
ei erro do sextante
ao altura observada
depressão altura do olho do observador
aap altura aparente
correção da aap refração na atmosfera
a altura verdadeira
Com os quatro elementos (φass, λass, azimute e Δa) estamos prontos para plotar
a reta da estrela, seguindo os passos abaixo:
1- Plotamos o ponto com as coordenadas φass e λass.
2- Com origem neste ponto traçamos uma reta na direção indicada pelo
azimute se o Δa for positivo ou na recíproca caso o Δa seja negativo.
3- Considerando o Δa em milhas, determinamos o ponto de plotagem da reta
no ponto da linha do azimute onde o compasso determinar a distância a
partir do ponto de origem.
4- A partir deste ponto traçamos uma perpendicular à linha do azimute. Esta
perpendicular será a reta da estrela, que necessitará de pelo menos mais
uma para determinar uma posição.
5- Com 3 retas encontraremos um pequeno triângulo e, assim como na
navegação costeira, a posição será o centro do triângulo.
6- Caso os instantes das observações tenham sido muito espaçados no tempo,
será necessário o transporte das retas de acordo com o rumo e velocidade
da embarcação.
Fenômenos de nascer e pôr
Nas páginas diárias da direita são dados os instantes do nascer e pôr do Sol, do
começo e do fim dos crepúsculos civil e náutico, bem como os instantes do nascer e
pôr da Lua, no intervalo de 60o S a 72o N. Atenção que estes fenômenos estão em
HML.
Nas altas latitudes Norte e Sul alguns destes fenômenos podem não ocorrer.
A intensidade de iluminação nos instantes dados para o crepúsculo civil é tal
que as estrelas mais brilhantes são visíveis e o horizonte está perfeitamente
delineado, o que não corresponde ao crepúsculo náutico onde o horizonte,
normalmente, é invisível, sendo demasiadamente escuro para a observação com o
sextante náutico.
Os instantes tabulados são a HML, em qualquer um dos três dias das páginas
diárias, qualquer que seja a longitude.
HML = HMG
HMG fuso = Hora legal
Os instantes precisos podem ser calculados por simples interpolação dos
valores tabulares para a latitude e para o dia e longitude exatos; a longitude deve
ser considerada positiva para W e negativa para E.
Nos instantes correspondentes ao início e ao fim do crepúsculo, a distância
zenital do Sol foi convencionada igual a 96o para o crepúsculo civil e 102o para o
crepúsculo náutico.
AHG h
Cálculo Corr. m/s
AHG
do
ass
AHL AHL
Entrada ass
Tábua AHL
Elementos ae
Fornecidos A
Ai
Correções ei
da ao
altura corr./dep
aap
instru-
mental corr./aap
a
- ae
Elemento ∆a
s Azimute
de
plotagem ass
das ass
retas
Correções para a altura instrumental:
Erro instrumental – a altura observada pelo sextante poderá não estar correta
devido a um erro instrumental (ei), o qual deverá ser somado ou diminuído a
altura observada.
Correção da depressão – esta correção será sempre negativa por tratar-se da
altura do olho do observador em relação ao nível do mar. Seu valor está no
verso da capa do Almanaque Naútico.
Correção da altura aparente – após as duas correções acima, teremos a altura
aparente que terá que ser corrigida, dependendo do astro, cujos valores também
encontram-se na contra-capa do Almanaque Náutico.
Correção de condições ambientais – são as condições de temperatura e pressão,
cujos valores são encontrados na tabela da página A4 do Almanaque Náutico.
Na verdade, tais correções só são aplicadas quando a altura do astro for inferior
a 10º.
Latitude assumida
Longitude assumida
Azimute
Δa = a - ae
ASTRO SOL
Cálculo Hcp
da HMG Ea
do instante Hcr
da Cronog.
observação HMG
Entrada ass
na tábua AHL
Dec. (h) / d
Corr.
Declinação Declinação
Dec. Tabulada
Inc. Dec.
atb (d)
Elementos Corr.
ae
Tabulares Z
Zn
Correções Ai
ei
da ao
Corr. dep.
altura aap
Corr./aap
instrumental a
- ae
a
Elementos A
de plotagem ass
da reta ass