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01/04/2019

Anatomia das Descargas


 Indução Eletrostática
 “Se no campo de um condutor eletrizado A se
introduz um corpo condutor B, isolado em
estado neutro, este se eletriza por indução,
PROTEÇÃO CONTRA assumindo cargas de polaridade contrária à do
condutor A na região mais próxima e cargas
DESCARGAS de mesma polaridade que o corpo A na região
ATMOSFÉRICAS ABNT mais distante.”
NBR 5419
Prof. Dr. Juliano Ricardo da Silva

Sobretensões de Origem
Anatomia das Descargas
Atmosférica
 Rigidez Dielétrica  As nuvens são sempre dotadas de eletricidade, sendo que as
gotas de vapor estão ionizadas, de forma que as gotas dotadas
 “Dois corpos condutores, imersos em um meio de carga negativa se colocam na parte de baixo da nuvem e as
gotas dotadas de carga positiva se colocam na parte alta.
inicialmente “isolante”, são carregados de
carga de polaridade oposta, gerando entre  As cargas negativas da nuvem induzem eletrostáticamente
eles uma d.d.p. .Quando se atinge em um cargas elétricas positivas na porção terra, sobre tudo nas partes
valor limite, o qual varia em função do material mais elevadas do relevo da terra abaixo da nuvem.
dielétrico, há o fenômeno da ruptura dielétrica,
e o meio isolante passa a ser
momentaneamente um meio condutor, quando
se salta um arco (feixe de elétrons).”

Sobretensões de Origem Sobretensões de Origem


Atmosférica Atmosférica
 Como o ar está ionizado, a nuvem entra em curto-
 Quando a d.d.p. entre a nuvem e a terra superar a circuito com o solo. Uma vez em curto-circuito, a nuvem
rigidez do ar (5 a 10 kV/cm), tem-se a descarga, assume polaridade inversa.
que se dá a uma velocidade próxima de 1500 km/h,  Com a polaridade invertida, uma segunda descarga
com uma intensidade que chega a atingir 100 kA e acontece, porém, agora da terra (solo) para a nuvem.
d.d.p. de vários milhões de volt, com duração de
descarga na ordem de microsegundos.

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Magnitude da Corrente Formação da Tensão de Passo


 Lâmpada de 100 W: 0,8
amperes

 0,1% excede 200.000


amperes.
Quando o raio atinge o
solo, as ondas de
 0,7% excede 100.000 tensão propagam-se
amperes. radialmente, se
deslocando do centro
 6% excede 60.000 para a periferia. Entre
amperes. uma onda e outro há
uma d.d.p..
 50% excede 15.000
amperes.

Composição do Documento –
Meio de Proteção
ABNT - NBR5419
 Revisão 2005; 42pgs
 Instalação de Sistemas de Proteção Contra  Revisão 2015 composta de 4 partes:
Descargas Atmosféricas – SPDA Parte 1: Princípios gerais; 67pgs; R$ 194,00
Parte 2: Gerenciamento de Risco; 104pgs; R$
 Forma de controlar os efeitos e danos das 265,00
descargas que incidiriam sobre o solo Parte 3: Danos Físicos a Estruturas e Perigos a
Vida; 51pgs; R$ 178,00
Parte 4: Sistemas Elétricos e Eletrônicos internos
na estrutura, 87pgs; R$ 239,00

Segurança na Instalação

Grupo 1:
Parte 1
Danos
físicos
Princípios gerais
Grupo 2:

Falhas em
sistemas
elétricos e
eletrônicos

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Efeito das descarga sobre a


Fontes de Danos estrutura (item 5)
 Efeito da descarga sobre a estrutura
 As principais características das estruturas relevantes para os efeitos das descargas
atmosféricas incluem:
  a) construção (por exemplo, madeira, alvenaria, concreto, concreto armado, estrutura em aço);
  b) função (residência, escritório, comércio, rural, teatro, hotel, escola, hospital, museu, igreja,
prisão, shopping center, banco, fábrica, área industrial, área de práticas esportivas);
  c) ocupantes e conteúdos (pessoas e animais, presença ou não de materiais
combustíveis ou explosivos, sistemas elétricos e eletrônicos de baixa tensão ou alta tensão
suportável);
  d) linhas elétricas e tubulações metálicas que adentram a estrutura (linhas de energia, linhas de
 telecomunicações, tubulações);
  e) medidas de proteção existentes ou providas (por exemplo, medidas de proteção para
reduzir danos físicos e risco à vida, medidas de proteção para reduzir falhas em sistemas
internos);
  f) dimensão do risco (estrutura com dificuldade de evacuação ou estrutura na qual
pode haver pânico, estrutura perigosa às redondezas, estrutura perigosa ao ambiente).

Descargas atmosféricas na
Fontes e Danos a estrutura
estrutura
Podem causar:
 Fontes e tipos de danos a uma estrutura 

  a) danos mecânicos imediatos, fogo e/ou explosão devido


 S1: descargas atmosféricas na estrutura; ao próprio plasma quente do canal da descarga atmosférica,
ou devido à corrente resultando em aquecimento resistivo de
 S2: descargas atmosféricas próximas à estrutura; condutores (condutores sobreaquecidos), ou devido à carga
elétrica resultando em erosão pelo arco (metal fundido);
 S3: descargas atmosféricas sobre as linhas
 b) fogo e/ou explosão iniciado por centelhamento devido a
elétricas e tubulações metálicas que entram na

sobretensões resultantes de acoplamentos resistivos e
estrutura; indutivos e à passagem de parte da corrente da descarga
atmosférica;
 S4: descargas atmosféricas próximas às linhas   c) danos às pessoas por choque elétrico devido a
elétricas e tubulações metálicas que entram na tensões de passo e de toque resultantes de
acoplamentos resistivos e indutivos;
estrutura.
  d) falha ou mau funcionamento de sistemas internos devido
a LEMP.

Descargas atmosféricas próximas Descargas atmosféricas sobre linhas elétricas e


à estrutura tubulações metálicas que adentram

  a) fogo e/ou explosão iniciado por entelhamento


devido a sobretensões e correntes das descargas
 Podem causar falha ou mau funcionamento de atmosféricas transmitidas por meio das linhas
sistemas internos devido a LEMP. elétricas e tubulações metálicas;
  b) danos a pessoas por choque elétrico devido a
tensões de toque dentro da estrutura causadas
por correntes das descargas atmosféricas
transmitidas pelas linhas elétricas e tubulações
metálicas;
  c) falha ou mau funcionamento de sistemas
internos devido à sobretensões que aparecem
nas linhas que entram na estrutura.

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Descargas atmosféricas próximas a linhas elétricas e


tubulações metálicas que entram na estrutura Tipos básicos de danos

 Podem causar falha ou mau funcionamento de   D1: danos às pessoas devido a choque
sistemas internos devido à sobretensões elétrico;
induzidas nas linhas que entram na estrutura.   D2: danos físicos (fogo, explosão, destruição
mecânica, liberação de produtos químicos)
devido aos efeitos das correntes das
descargas atmosféricas, inclusive
centelhamento;
  D3: falhas de sistemas internos devido a
LEMP.

Tipos de perdas
Resumo – Danos e Perdas
 Cada tipo de dano relevante para a estrutura a ser protegida,
sozinho ou em combinações com outros, pode, em
consequência, produzir diferentes perdas. O tipo de perda
que pode ocorrer depende das características do próprio
objeto.
 Para efeitos da ABNT NBR 5419, são considerados os
seguintes tipos de perdas, os quais podem aparecer como
consequência de danos relevantes à estrutura:
 L1: perda de vida humana (incluindo-se danos permanentes);
 L2: perda de serviço ao público;
 L3: perda de patrimônio cultural;
  L4: perda de valor econômico (estrutura e seu conteúdo,
assim como interrupções de atividades).

Relação – Risco e Dano Necessidade da Proteção


 Necessidade
deve ser avaliada de modo a reduzir as perdas
de valor social L1, L2 e L3.
Avaliado conforme ABNT NBR 5419 parte 2:
 Os seguintes riscos devem ser levados em conta,
  a) R1: risco de perdas ou danos permanentes em vidas
humanas;
  b) R2: risco de perdas de serviços ao público;
  c) R3: risco de perdas do patrimônio cultural.
A proteção é necessária se o risco R (R1 a R3)
for maior que o risco tolerado RT => R>RT e
deve-se adotar medidas para tornar R<RT

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Vantagem Econômica da Proteção Medidas de Proteção


 Pode-se avaliar os benefícios econômicos de
se adotar medidas de proteção de modo a
reduzir a perda econômica L4
“As medidas de proteção serão
A proteção contra descargas atmosféricas é
conveniente se a soma do custo CRL das perdas adotadas de modo a reduzir o risco de
residuais na presença das medidas de proteção e acordo com o tipo de dano.”
o custo CPM das medidas de proteção for menor
que o custo CL da perda total sem as medidas de
proteção:
(CRL + CPM) < CL

Medidas de proteção para reduzir danos a Medidas de proteção para redução


pessoas devido a choque elétrico de danos físicos
  a) isolação adequada das partes condutoras   a) subsistema de captação;
expostas;   b) subsistema de descida;
  b) equipotencialização por meio de um   c) subsistema de aterramento;
sistema de aterramento em malha;   d) ligação equipotencial para descargas
  c) restrições físicas e avisos; atmosféricas (LE);
  d) ligação equipotencial para descargas   e) isolação elétrica (e daí a distância de
atmosféricas (LE). segurança) para o SPDA externo.

Medidas de proteção para redução de Critérios basicos para a proteção


falhas dos sistemas elétricos e eletrônicos de estruturas
  a) medidas de aterramento e  Uma proteção ideal para estruturas é:
equipotencialização; envolver completamente a estrutura a ser
  b) blindagem magnética; protegida por uma blindagem contínua
perfeitamente condutora, aterrada e de
  c) roteamento da fiação; espessura adequada, e, além disso,
  d) interfaces isolantes; providenciar ligações equipotenciais adequadas
  e) sistema de DPS coordenado. para as linhas elétricas e tubulações metálicas
que adentram na estrutura nos pontos de
passagem pela blindagem.

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Níveis de proteção contra


descargas atmosféricas (NP)
Valores considerados para NP’s
 São considerados quatro níveis de
proteção contra descargas atmosféricas (I a
IV)
NP I não podem ser excedidos, com uma
probabilidade de 99 %
NP II são reduzidos a 75 %
NP III e IV são reduzidos a 50 %

Critérios de Interceptação e Zonas de proteção contra


Probabilidade descarga atmosférica “raio” (ZPR)

 As ZPR a jusante de uma medida de proteção


são caracterizadas por uma redução
significativa dos LEMP, em comparação com
a ZPR a montante.

Zonas de proteção contra


ZPS definidas por um SPDA
descarga atmosférica “raio” (ZPR)
  a) ZPR 0A: zona onde a ameaça é devido à queda direta e ao
campo eletromagnético total da descarga atmosférica. Os sistemas
internos podem estar sujeitos à corrente total ou parcial da descarga;
  b) ZPR 0B: zona protegida contra queda direta, mas onde a ameaça
é o campo eletromagnético total da descarga. Os sistemas internos
podem estar sujeitos à corrente parcial da descarga;
  c) ZPR 1: zona onde a corrente de surto é limitada por uma divisão
da corrente de descarga e pela aplicação de interfaces isolantes e/ou
DPS na fronteira. Uma blindagem espacial pode atenuar o campo
eletromagnético da descarga;
  d) ZPR 2, ..., n: zona onde a corrente de surto pode ser
ainda mais limitada por uma divisão da corrente de descarga e
pela aplicação de interfaces isolantes e/ou de DPS adicionais na
fronteira. Uma blindagem espacial adicional pode ser usada para
atenuar ainda mais o campo eletromagnético da descarga.

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ZPS definidas por um MPS Proteção de Estruturas


 Proteção para reduzir danos físicos e risco de
vida
A estrutura a ser protegida deve estar em uma
ZPR 0B ou superior. Isto é conseguido por meio
de um sistema de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA).

Um SPDA consiste em: Funções do SPDA externo


 interceptar uma descarga atmosférica para a
 um sistema externo de proteção contra estrutura (com um sistema de captores);
descargas atmosféricas e  conduzir a corrente da descarga seguramente
para a terra (com um sistema de condutores
 um sistema interno de proteção contra de descida);
descargas atmosféricas.  dispersar esta corrente na terra (com um
sistema de aterramento).

Proteção para reduzir as falhas de


sistemas internos
A proteção contra LEMP para reduzir o risco de falha de
sistemas internos deve limitar:
  sobretensões devido a descargas atmosféricas na
Parte 2
estrutura, resultando de acoplamento resistivo e
indutivo; Gerenciamento de Risco
  sobretensões devido a descargas atmosféricas perto
da estrutura, resultando de acoplamento indutivo;
  sobretensões transmitidas por linhas que adentram a
estrutura, devido a descargas atmosféricas diretas
nas linhas ou próximas a estas;
  campo magnético acoplado diretamente aos
aparelhos.

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ABNT NBR 5419 - 2005 ABNT NBR 5419 - 2015


Níveis de Proteção
 NÍVEL I  Gerenciamento de Risco
 Estruturas com risco confinado: estações de telecomunicações, usinas elétricas;
 Estruturas com risco para os arredores: refinarias, postos de combustíveis, fábricas de fogos ou
munição;
 Estruturas com risco para o meio ambiente: indústrias químicas, usinas nucleares, laboratórios Avaliação de aproximadamente 100 parâmetros
bioquímicos .
ou dados referentes a instalação
 NÍVEL II
 Estruturas comuns: teatros, escolas, lojas de departamentos, áreas esportivas, igrejas, bancos,
companhias de seguro,
 hospitais, casas de repouso, prisões, museus, locais arqueológicos.

 NÍVEL III
 Estruturas comuns: residências, fazendas, estabelecimentos agropecuários, industriais em geral.

 NÍVEL IV
 Estruturas interior materiais também não inflamáveis.

Riscos a serem avaliados em uma


Tipos de Perdas
estrutura

 L1 - Perda de vidas humanas  R1: risco de perda de vida humana


 L2 - Perda de instalação de serviço ao público  R2: risco de perda de instalação de serviço ao
 L3 - Perda de memória cultural público
 L4 - perda de valor econômico (estrutura e seu  R3: risco de perda de memória cultural
conteúdo, instalação de serviço e perda de  R4: risco de perda de valor econômico
atividade).

Componentes do risco devidos aos Composição dos riscos


raios diretos sobre uma estrutura relacionados a uma estrutura:
 RA: componente devido a tensões de passo e de toque em distâncias até 3 m do
lado de fora da estrutura: L1 para seres humanos e L4 para o caso de estrutura com
 - R1: risco de perdas de vidas humanas:
animais  R1 = R A + R B +R C + R M + R U + R V + R W +
 RB: componente relacionado com os danos físicos causados por centelhamentos RZ
que iniciam explosões. Podem ocorrer todos os tipos de perdas: L1, L2, L3 e L4.
 RC: componente devido à falha de sistemas internos causados por LEMPs (pulsos  - R2: risco de perda de instalação de serviço
 eletromagnéticos devido aos raios). Podem ocorrer perdas L2 e L4 em todos os ao público:
casos e L1 quando há risco de explosões, ou em hospitais e estruturas com riscos
análogos.
 R2 = R B + R C + R M + R V + R W + R Z
 RM - Falha de sistemas internos causada por LEMP  - R3: risco de perda de memória cultural:
 RU - Relacionado a ferimentos por tensão de toque e passo dentro da estrutura  R3 = R B + R V
RV - Danos físicos por incêndio ou explosão devida a centelhamento
- R4: risco de perda de valor econômico:


 RW – Falhas de sistemas internos por sobretensões induzidas nas linhas que
adentram a estrutura  R4 = R A + R B +R C + R M + R U + R V + R W +
 RZ – Idem, porem em estrutura com risco de explosão, hospitais e outras com RZ
riscos de vida por falha de sistemas internos

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Risco final Risco Tolerável

Rx=Nx . Px . Lx

 Nx é o número de eventos perigosos por ano


 Px é a probabilidade de danos a estrutura
 Lx é a conseqüente perda

Procedimento para seleção Área de Exposição Equivalente

Densidade de Descargas
Área de Exposição Equivalente
Atmosféricas para a Terra (Ng)

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Densidade de Descargas
Atmosféricas para a Terra (Ng)

Parte 3
 http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_ Danos físicos a estruturas e perigos à vida
Ng

Composição da PDA SPDA

Relação  Externo
subsistema de captação;
subsistema de descida;
subsistema de aterramento;
materiais.
SPDA MPS  Interno
ligação equipotencial para descargas
atmosféricas;
isolação elétrica → distância de segurança (s)

Classe do SPDA Método das Malhas

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Método das Malhas Descidas


 É apropriado para telhados horizontais e
inclinados sem curvatura, para proteger
superfícies laterais planas contra descargas
atmosféricas laterais.

 Se o declive do telhado exceder 1/10,


condutores paralelos, em vez de em malha,
podem ser usados, adotando a distância entre
os condutores não maior que a largura de
malha exigida.

Conexão de Ensaio Anéis Intermediários

Aterramento SPDA Interno


Minimizar ocorrência de centelhamentos entre o
SPDA externo e outros componentes, como:
 as instalações metálicas;

 os sistemas internos;

 as partes condutivas externas e linhas


conectadas à estrutura.
O centelhamento entre diferentes partes pode ser
evitado por meio de:
 ligações equipotenciais, ou

 isolação elétrica (S) entre as partes.

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Equipotencialização Distância de Segurança

Utilização de Elementos Naturais


Coberturas e Pilares Metálicos
no SPDA
 Captores naturais
chapas metálicas cobrindo a estrutura a ser protegida
 componentes metálicos da construção da cobertura (treliças,
ganchos de ancoragem, armadura de aço da estrutura etc.),
abaixo de cobertura não metálica, desde que esta possa ser
excluída do volume de proteção;
 partes metálicas, como as ornamentações, grades,
tubulações, coberturas de parapeitos etc., que estejam
instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirada
desconfigura a característica da estrutura e que tenham seções
transversais não inferiores às especificadas para componentes
captores;
 tubulações metálicas e tanques na cobertura, desde que
eles sejam construídos de material com espessuras e seções
transversais de acordo com a Tabela 6.

Lajes Intermediárias, armaduras e


Pilares e interligações
vigas

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Ensaio de Continuidade Elétrica de


Materiais no SPDA Armaduras
 Os ensaios de continuidade das armaduras
devem ser realizados com dois objetivos:
  para verificação de continuidade elétrica de
pilares e trechos de armaduras na
fundação (primeira verificação);
 após a instalação do sistema, para verificar a
continuidade de todo o sistema envolvido
(verificação final).

Procedimento de Medição Edifício já construido


 Edifício em construção  identificar os pilares de concreto que devem ser
ensaiados. Em cada um dos pilares, na parte
Se for possível acompanhar a construção do mais alta, próxima à cobertura, e na parte mais
edifício, verificar se as condições previstas para o baixa, próxima à fundação da edificação,
uso das armaduras de concreto, conforme 5.3.5, utilizando uma ferramenta adequada, fazer a
foram satisfeitas, registrando, por meio de remoção do cobrimento de concreto com o
objetivo de expor a armadura de aço. Essa
documento técnico oficial com fotos identificando exposição deve ser realizada de forma a
os locais. Neste caso a primeira verificação não é tornar possível a fixação dos conectores
necessária terminais dos cabos de ensaio. Antes de conectar
estes cabos, limpar o aço para garantir o melhor
contato elétrico possível. A Figura F.1 mostra um
esquema de medição.

Procedimento Verificação Final


 A verificação final deve ser realizada nos
sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas que utilizam componentes
naturais nas descidas, após a conclusão da
instalação do sistema. A medição da
resistência deve ser realizada entre a parte
mais alta do subsistema de captação e o de
aterramento, preferencialmente no BEP. O
valor máximo permitido para o ensaio de
resistência nesse trecho é de 0,2 Ω.

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MPS – Medida de proteções contra


surtos
Criação de ZPR → Zona de Proteção contra
Parte 4

Raios
Sistemas elétricos e eletrônicos internos na
estrutura  O termo Zona de Proteção contra Raios
(ZPR) refere-se aquelas áreas na qual o
ambiente eletromagnético causado pela
descarga atmosférica pode ser definido e
controlado.

Redução de Corrente e Campo


MPS
eletromagnético - ZPR
 Criação de ZPR → Zona de Proteção contra
Raios

 utilização adequada do subsistema de


aterramento (rabicho + eletrodo);
 equipotencialização conveniente → direta
(condutores) ou indireta (DPS);
 blindagem;
 roteamento de condutores de energia e de sinal.

Equipotencialização CORRETO EMPREGO DE DPS

Legenda

1 Dispositivo protegido

2 Conexão direta (prefeirdo)

3 DPS á gas (alternativa)

4 DPS á gas

5 sistema de aterramento

6 terminal de equipotencialização

7 linha de telecomunicação

8 linha de energia

9 dispositivo de proteção contra surtos

(DPS)

10 Blindagem da liha de telecomunicação

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ROTEAMENTO E BLINDAGEM
BLINDAGEM DOS AMBIENTES
DOS CABOS

CARACTERÍSTICAS DA
Referências
INSTALAÇÃO
 Corrente e capacidade de interrupção do  ABNT NBR 5419:2015
MODENA, J.; A nova ABNT NBR 5419:2015; Enie 2016, São Paulo.
dispositivo de proteção contra sobrecorrente 

SUETA, H. E.; Uma visão panorâmica da nova norma NBR 5419 –


em série com o DPS.

Proteção contra descargas atmosféricas Partes 1 e 2; Enie 2016,


São Paulo.
 Distância ao barramento de
equipotencialização.
 Distância (coordenação) entre os DPSs.
 Posição do DPS na instalação e
componentes.

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