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"Se os hom ens v oltassem m ais a m ente ao que a Natureza está a lhes
m ostrar, seguindo-a, m elhor seria toda gente"
Dante Alighieri - Paraíso, VIII, 1 4 2 -1 44
Lars Grael, consagrado velejador, tem uma história de vinte anos de competições, medalhas e superações.
Foi pentacampeão sul-americano e 10 vezes campeão brasileiro de iatismo. Sem dúvida, uma das suas
principais vitórias foi, após sofrer um acidente que lhe custou uma perna, ainda ter garra para seguir
competindo e engrenar projetos sociais: um dos principais é o Navegar, que tem como objetivo ensinar
crianças a velejar.
Maria Lívia Atuati Marcondes Cabral, 16, cursa o segundo ano do ensino médio e mora em Campos do
Jordão-SP. Aos oito começou a se preocupar com o uso da água e criou a Organização não-Governamental
(ONG) Movimento Infantil Guardiães das Águas do Universo, Mingau. Como ela diz, a “ONG foi uma
brincadeira que deu certo, além disso o nome lembra coisas de criança”.
A á gu a em t r ês m om en t os de - T h e Bea t l es
Os Beatles – Ringo Starr, John Lennon, Paul McCartney e George Harrison – são a banda do Século XX.
Inigualáveis, foram precursores em vários estilos, tendências e técnicas, tendo-se expressado não só na
música como em outras artes, como o cinema.
Água e Informação
A quem pertencem os bens culturais encontrados em águas brasileiras?
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competência acerca de rio de interesse da União
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Água e Cultura
A Água em três Momentos de Pablo Picasso
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24/11/2010 A importância dos Comitês da Bacia Hi…
Salva de palmas, puxões de orelha: uma importante reflexão
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24/11/2010 A importância dos Comitês da Bacia Hi…
Fotos: Pedro Lessa - www.semarh.se.gov.br
Wilde: O comitê tem como funções arbitrar conflitos de usos e usuários em primeira instância;
debater a integração das políticas públicas que têm nos usos das águas forte interlocução; definir o
plano de usos e o estabelecimento de estratégias para sua conservação, recuperação e regulação
consolidadas em um Plano de Recursos Hídricos; o estabelecimento de critérios para a regulação e
a cobrança pelo uso da água; e a definição das ações que devem ser fomentadas com os recursos
financeiros arrecadados na bacia para o cumprimento do plano de investimentos necessários ou
indutores da recuperação dos corpos d’água.
Revista das Águas: Qual bacia pode ser considerada modelo e por quê?
Wilde: A diversidade das situações com relação às águas no Brasil nos permite apresentar
diferentes modelos de gestão. Os modelos que estão se desenvolvendo na região sudeste (Paraíba
do Sul e Piracicaba, Capivari e Jundiaí) são referências para situações similares em regiões
fortemente urbanizadas. Os modelos de bacias como as do Doce, São Francisco e Paranaíba são
referência para regiões com grande área de atuação e onde os conflitos se estendem além da
questão hídrica, mas também envolve o relacionamento entre os comitês de bacias de rios
afluentes ou mesmo a questão relativa ao Pacto Federativo. Os modelos de bacias da região semi-
árida, com experiência importante no Ceará, tem se desenvolvido em situações similares nas
bacias do rio Verde Grande e do Piranhas-Açu. Cada um desses modelos atende, assim, a
peculiaridades que vêm modelando a gestão das águas no país e devem ser entendidas como
determinantes para a proposta de gerenciamento a ser definida para cada bacia.
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Revista das Águas: Qual a importância das bacias?
Wilde: As bacias hidrográficas são área de drenagem das águas para os cursos dos rios. Tratar
dos rios não é possível se não entendemos a bacia como a fonte da oferta e da demanda dessas
águas. A lógica, então, do gerenciamento por bacias vem preservar a lógica física das águas
incorporando todos os fatores que possam interferir no uso dos recursos hídricos.
Wilde: A realidade de cada bacia hidrográfica é muito diferente em todo o país. É impossível
determinar um padrão de problemas. Aqueles problemas que têm gerado a necessidade de
instalação de comitês são: escassez das águas em função da característica regional ou por super-
exploração pelo homem e suas atividades; poluição em função do uso urbano principalmente pelo
lançamento de esgotos industriais ou domésticos sem o devido tratamento ou de atividades rurais,
má utilização do solo causando assoreamento dos cursos d’água ou pela poluição difusa oriunda
de insumos agrícolas que interferem na qualidade das águas.
Revista das Águas: Quais são os usos das águas nas bacias hidrográficas?
Wilde: Os usos mais freqüentes são: abastecimento humano, industrial, agropecuário, irrigação
intensiva, navegação, geração elétrica, pesca, lazer e turismo.
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