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TREINANDO O INTELECTO PARA DECIFRAR OS CÓDIGOS DA INTELIGÊNCIA Tito, o General

Romano encarregado de construir o Coliseu, sentia orgulho porque o exercito romano era o
único que se preparava para guerra em tempos de paz, que treinava seus soldados durante
todo o ano. Era o mais eficiente. Com seu exercito, ele devastou Jerusalém no ano 70 d.C
causando atrocidades inimagináveis, levando dezenas de milhares de cativos à morte. Em meio
às lágrimas e o sangue de seus cativos, o grande general construiu monumentos que até hoje
estão de pé. O treinamento que antes atingiam os exércitos e algumas poucas áreas da
sociedade, hoje permeia todos os setores. Estamos na área do treinamento. Treina se para
praticar esportes, andar, dançar, calcular, escrever, contar histórias, encenar uma peça. Treina
se para dirigir veículos, pilotar aviões, operar máquinas. Treina se para falar em público, usar
computadores, fazer programas, administrar empresas, executar projetos. Treina se para
tomar vinho, apreciar uma obra de arte, observar as qualidades dos produtos. Entretanto
quando tudo parecia perfeito na era do treinamento, eis que ao olhar para as mazelas
psíquicas e sociais das sociedades modernas, constatamos que cometemos um gravíssimo erro
histórico. Esquecemo-nos de realizar o mais importante treinamento. O treinamento para
decifrar e aplicar os códigos da inteligência. Sem eles não podemos desenvolver nosso
imaginário, nossa capacidade de superação das intempéries e nossas potencialidades
intelectuais. MEMORIAS SUPERUTILIZADAS E CÓDIGOS DA INTELIGÊNCIA SUBUTILIZADOS
Deveríamos decifrar esses códigos com a mesma energia que o garimpeiro penetra nas rochas
a procura do ouro. Com o mesmo afinco que um cirurgião rebate a pele para desnudar tecidos
ocultos. Com a mesma garra que o sedento procura água para saciar sua sede nos tépidos. O
senso comum acredita falsamente que sua memória é subutilizada. Uns creem que utilizam
10%, outros 20% e outros que ainda mais da sua memória. Mas esse pensamento popular é
ingênuo, simplista, e portanto, precisa de correções. A memória é seletiva. Além disso, abre e
fecha dependendo da emoção que estamos vivenciando em um determinado momento
existencial. As emoções tensas, fóbicas e apreensivas fecham as janelas da memória. As
emoções prazerosas, desafiadoras e serenas as abrem. Apesar de as emoções serenas abrirem
as janelas, a memória ainda assim é seletiva. Não abre todos os seus arquivos. Já pensou se a
memória não fosse seletiva? Qualquer palavra como carro, avião, amigo, inimigo, medo nos
levaria a acessar milhões de dados, que temos arquivado relativo a ela saturando nosso
intelecto. Nosso córtex

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