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ALERGIA ALIMENTAR
"Para mim parece que ninguém teria procurado por remédios, uma vez
que o mesmo tipo de dieta tinha servido o homem na saúde e na
doença"
"Deixe sua comida ser seu remédio e seu remédio ser sua comida"
1
Moses Maimonides (1135-1204) disse:
"Nenhuma doença a qual possa ser tratada por
dieta, poderá ser tratada por algum outro meio".
2
Reações Adversas aos Alimentos (RAA)
É a denominação empregada para qualquer reação anormal à ingestão
de alimentos ou aditivos alimentares, independente de sua causa.
São classificadas em: tóxicas e não tóxicas.
As reações não tóxicas são aquelas que dependem de uma
susceptibilidade individual e podem ser classificadas em imuno-
imuno-mediadas
(alergia alimentar) e não imuno-
imuno-mediadas (intolerância alimentar).
Há várias interpretações na identificação de alergias e intolerâncias
alimentares.
Alergia Alimentar (AA) é a denominação utilizada para as RAA, que
envolvem mecanismos imunológicos,
imunológicos, resultando em grande variabilidade
de manifestações clínicas.
Intolerâncias alimentares
alimentares,, como por exemplo
exemplo, na intolerância à lactose
lactose,
serão desencadeados sintomas pela incapacidade de se digerir a lactose
(por falta da enzima lactase), ocorrendo a fermentação da lactose dando
sintomas como formação de gases, cólicas, estufamentos, dores
intestinais, mau hálito e até diarréia, porém, não houve intermediação do
sistema imunológico
Desenvolvimento das alergias alimentares
Independem da
Tóxicas suscetibilidade
individual Intolerância à lactose
Intolerâncias: Distúrbios de Destoxificação
não mediadas
pelo S.
S Imune Reações
ç a aditivos q
químicos
Reações Macrófagos
Resposta
Adversas aos celular Células T citotóxicas
Alimentos Não
Tóxicas Mecanismos de
Alergias: hipersensibilidade
mediadas
IgA Gel e Coombs tipo:
pelo S. Imune
Resposta
IgD I, II, III e IV
humoral
anticorpos IgE
IgG
IgM Reação tardia
A resposta imunológica do organismo contra Inflamatória
determinado antígeno, depende de uma série IgG, IgM e C’
de fatores, tais como: 1 a 2% das A.A.
Predisposição genética Reação histamínica
Tipo de antígeno, dose e porta de entrada Imediata, IgE
Competência do sistema imune
Integridade orgânica funcional
Equilíbrio nutricional
3
Deficiência de Lactase (ou de outras dissacaridases)
Supercrescimento
Asma de bactérias e fungos
Eczema Parasitas
Infecções recorrentes Deterioração da
de ouvido. função pancreática. Disbiose intestinal
Dor de cabeça Diminuição do pH
Diarréia
Fadiga ácido do estômago Cãimbras
Gases
Inchaço
SISTEMA IMUNOLÓGICO
A imunologia é o estudo da imunidade em sua
acepção mais ampla, ou seja, dos eventos celulares
e moleculares que ocorrem depois que o organismo
encontra microorganismos e outras moléculas
estranhas.
t h
As células e moléculas responsáveis pela imunidade
formam o sistema imunológico.
A resposta coletiva e coordenada à introdução de
substâncias estranhas é chamada de resposta
imunológica.
A capacidade do organismo resistir
às
à agressões
õ dos
d agentes biológicos
bi ló i
e de toxinas é chamada de
IMUNIDADE.
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Os sistemas biológicos estão sujeitos a controles reguladores complexos.
O sistema imune não é uma exceção. A alteração do sistema imunológico é
muito mais uma consequência dos desequilíbrios nutricionais e
ambientais, do que a causa. Porém, a partir do momento que o mesmo for
desequilibrado predispõe o organismo a ação de agressores e pode
desequilibrado,
desencadear vários desequilíbrios físicos, mentais e emocionais.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
O Sistema
Si t Imunológico
I ló i é composto t por um conjunto
j t
de células, órgãos e estruturas especializadas e não
especializadas, cuja função é identificar, destruir e eliminar
invasores estranhos antes que qualquer mal seja
feito ao organismo.
DEFESA ORGÂNICA
- Barreira física: Pele
- Barreira de defesa inicial não imunológica
- Barreira de defesa inicial imunológica inespecífica
- Defesa imunológica específica
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Componentes do SISTEMA IMUNOLÓGICO
MEDULA
Célula Tronco
Hematopoiética
Pluripotencial
Célula Célula
Tronco Tronco
Linfóide Mielóide
T
Anticorpos TH 1 Citotóxica Sistema do
TH 9 complemento
T
Supressora
TH 2
TH 17
TH 3
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ALERGIA ALIMENTAR
Níveis adequados de IgA Secretor
O primeiro elemento de defesa do sistema imunológico, ainda na superfície
mucosa, é a Imunoglobulina A (IgA). Esta possui a capacidade de ligação
com antígenos inalados ou ingeridos, impedindo
impedindo--os de ser absorvidos e
expondo-
expondo
d -os a enzimas
i na superfície
fí i mucosa, que, por sua vez, realizam
li
clivagem bacteriana ou neutralização de microorganismos e toxinas.
Superfície mucosa
intestinal (integra)
ALERGIA ALIMENTAR
Niveis baixos de IgA Secretor
Macromoléculas de alimentos e de ingestantes ligadas às IgAs, sob ação
enzimática, são subdivididas em moléculas menores, possibilitando sua
absorção, sem o risco de desencadearem reações alérgicas.
alérgicas.
Superfície mucosa
intestinal (alterada)
7
ALERGIA ALIMENTAR
Normalmente, a exposição a antígenos através da via entérica resulta
em uma resposta local, mediada por IgAs e na supressão das
respostas imunes mediadas por IgGs e IgEs. Esta supressão decorre,
principalmente, da produção de células T supressoras específicas
(entre outros mecanismos imunológicos) que levam à diminuição da
capacidade de estimulação da resposta imunológica, tanto
localmente, como em órgãos distantes do intestino. Deste modo, o
material antigênico absorvido por via entérica não produz respostas
imunes prejudiciais (reações alérgicas) e,
e consequentemente,
consequentemente somos
capazes de nos alimentar, sem que ocorram reações indesejáveis.
Este fenômeno de supressão imunológica produzido por antígenos
ingeridos é denominado de Tolerância Oral.
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Inflamação da mucosa intestinal levando
Permeabilidade intestinal alterada; à má absorção de nutrientes e passagem
Sistema imunológico imaturo; de macromoléculas para a corrente
Baixa quantidade de IgA; sanguínea;
Microbiota em formação; Sobrecarga imunológica e hepática, com
Predisposição genética; carência de nutrientes necessários para
Introdução precoce de proteínas formação e modulação do sistema
imunológico e para a destoxificação
de difícil digestão.
orgânica;
Formação de anticorpos de memória.
ALERGIA ALIMENTAR
Além da IgA ser responsável pela barreira imunológica primária na parede
intestinal, dificultando a penetração dos antígenos, esta imunoglobulina
também exerce um importante papel na neutralização intramucosa de
microorganismo e excreção de antígenos
antígenos.. Pode-
Pode-se ressaltar entre suas
ações:: neutralização de toxinas, bactérias e vírus, impedindo a fixação dos
ações
mesmos às células do intestino (enterócitos) e a formação de complexos
de elevado peso molecular, com diversos tipos de proteínas (alimentares
ou não), impedindo sua absorção
absorção..
Quando estas defesas não são suficientes e estes antígenos passam para a
corrente sangüínea
sangüínea, ainda existem defesas imunológicas inespecíficas
compostas por glóbulos brancos que têm a função de fagocitar os
invasores que, em conjunto com o sistema monocítico fagocitário e
linfático, vão “limpar” o sangue destas substâncias estranhas, sejam elas
quais for, preferencialmente sem causar danos ao organismo.
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ALERGIA ALIMENTAR
Se houver sobrecarga dos antígenos no sangue e estas primeiras
defesas não derem conta, outros tipos de glóbulos brancos entram
em ação e atuam por diversas formas, sendo diretamente contra o
invasor (fagocitose) e/ ou produzindo anticorpos específicos
(imunoglobulinas) contra os mesmos, desencadeando reações que
causarão a liberação de substâncias pró
pró--inflamatórias, estresse
oxidativo e a produção de substâncias químicas (histaminas e outros
autacóides) para combatê
combatê--los
los..
ALERGIA ALIMENTAR
Segundo a classificação de Gell e Coombs, existem quatro mecanismos de
hipersensibilidade dos tipos I, II, III e IV
IV..
Nas alergias alimentares e por ingestantes existe uma participação mais
ampla dos mecanismos do tipo I e III, assim como há muitas evidências da
existência
i ê i de d hipersensibilidade
hi ibilid d simultânea
i lâ mediada
di d por IgEs
I E e IgGs
I G .
IgGs.
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ALERGIA ALIMENTAR
Os antígenos penetram no organismo através das vias digestiva e respiratória,
vencendo suas barreiras mucosas ou, diretamente através da pele (picadas,
ferroadas e injeções), sendo fagocitados pelos macrófagos ou por outras
células apresentadoras de antígenos
antígenos..
Ativam os linfócitos B que passam a produzir imunoglobulinas “E” (IgEs) que
vão, paulatinamente, fixar-
fixar-se a mastócitos e a basófilos por todo o organismo,
aumentando o nível de resposta antigênica, ou melhor, criando um estado de
sensibilidade crescente (é necessária predisposição genética).
genética).
Em conseqüência a posteriores e sucessivos contatos alergênicos, ocorre um
aumento de mastócitos e basófilos sensibilizados pelas IgEs, bem como de
sua quantidade no sangue, o que levará à ruptura do limiar teórico que divide
as fases subclínica e clínica das doenças alérgicas, denominado de Limiar
Baixo de Hipersensibilidade
Hipersensibilidade.. A maior ou menor gravidade dos quadros
alérgicos passará a ser decorrente da qualidade (tipo ou especificidade) e da
quantidade (diminuta e repetida) dos contatos alergênicos posteriores, assim
como do órgão ou aparelho sensibilizado.
sensibilizado.
ALERGIA ALIMENTAR
Desses contatos repetidos com os antígenos, ocorre a degranulação de
mastócitos e/ou basófilos que liberam, nas fases iniciais de sensibilização,
histamina e outros mediadores farmacodinâmicos, em quantidades
insuficientes para gerar sintomas (período subclínico).
subclínico). Após um período
individual e variável de exposição aos alérgenos, inicia-
inicia-se a fase clínica da
doença, com liberação de autacóides (histamina, cininas) em quantidades
suficientes à gênese dos sintomas
sintomas..
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ALERGIA ALIMENTAR
A reação do tipo I, obedece sempre a um mesmo mecanismo,
porém, os diversos quadros alérgicos podem ser desencadeados,
na dependência do órgão de choque atingido ou da quantidade e da
qualidade de mediadores químicos liberados.
liberados.
Exemplo:: A IgE, quando formada, sensibiliza mastócitos da mucosa
Exemplo
e a subseqüente interação com o antígeno produz liberação de
histamina e de outros mediadores da inflamação
inflamação::
ALERGIA ALIMENTAR
REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO III: III:
Tardia:: Por imunocomplexos (IgGs, IgMs e C’)
Tardia
Neste grupo de doenças desencadeadas por macromoléculas, há a formação
dos imunocomplexos (“Ag – Ac”) que são agregados instáveis, formados pela
associação entre antígenos e anticorpos em vários estados de equilíbrio,
p
dependentes de seu ppeso molecular e de sua concentração
ç relativa no sangue
g
e nos tecidos
tecidos..
Em condições normais, os imunocomplexos são removidos pelo Sistema
Monocítico Fagocitário;
Fagocitário; porém, quando presentes em grande quantidade, são
capazes de desencadear reações alérgicas pelos dois mecanismos:
mecanismos: ação
tóxica primária e ação mecânica.
mecânica.
Os imunocomplexos pequenos e médios, com duas ou mais moléculas de
anticorpos são circulantes, solúveis e primariamente tóxicos.
tóxicos.
Os imunocomplexos grandes não são tóxicos,
tóxicos mas são pesados e por serem
insolúveis, precipitam, atuando por obstrução mecânica
mecânica..
Dependendo das áreas do organismo por onde os imunocomplexos circulem
(tóxicos) ou obstruam (precipitem), teremos quadros clínicos diversos
diversos..
A patologia depende, portanto, da atuação direta destes imunocomplexos,
ligada à ação conjunta da Ativação do Sistema Complemento e do estímulo
direto de substâncias liberadas por basófilos, neutrófilos, linfócitos e
plaquetas (enzimas que produzem danos tissulares).
tissulares).
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ALERGIA ALIMENTAR
Ação Tóxica Primária
A ação tóxica dos imunocomplexos varia de acordo com sua localização e,
deste modo, agem na parede vascular, interna e externamente
externamente..
-Na parede e fora do vaso:
vaso:
Ao circular, o imunocomplexo irrita o endotélio vascular causando a
ALERGIA ALIMENTAR
-Dentro do vaso
O imunocomplexo (principalmente pela ativação do C`), libera histamina e
diversas outras substâncias farmacologicamente ativas (autacóides), ativa
proteases hidrolases e fibrinolisinas
proteases, fibrinolisinas.. Torna hemácias e plaquetas aderentes,
aderentes
de modo a formar grumos que obstruem capilares
capilares.. A ação de substâncias
vasoativas produzidas por basófilos, neutrófilos, linfócitos e plaquetas é
acompanhada pela liberação de uma série de enzimas produzidas pelos
eosinófilos, que provocam, em associação com as anteriores, retração do
endotélio vascular, seguida por extravasamento de líquidos e de outros
agentes inflamatórios.
inflamatórios. A inflamação resultante representa o auge da reação
do tipo III.
III.
Este processo fisiopatológico básico (inflamação) é responsável pela
sintomatologia que varia dentro de amplos limites, dependendo do órgão
afetado..
afetado
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ALERGIA ALIMENTAR
Ação Mecânica (Insolúveis)
Os complexos antígeno-
antígeno-anticorpo insolúveis (gigantes) provocam lesão por
um outro mecanismo:
mecanismo: o mecânico ou obstrutivo
obstrutivo.. Esta ação é decorrente do
tamanho e do peso molecular dos imunocomplexos, cuja precipitação obstrui
capilares (microtrombos) e causa fenômenos isquêmicos.
isquêmicos.
É muito difícil separarmos a ação puramente tóxica da mecânica, ocorrendo
quase sempre simultaneidade (interpenetração) destas ações
ações..
ALERGIA ALIMENTAR
Para uma melhor compreensão do desenvolvimento dos sintomas, usaremos
cinco zonas de formação dos imunocomplexos
imunocomplexos..
Ac (anticorpos) e Ag (antígenos)
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ALERGIA ALIMENTAR
Este processo é dinâmico e como as quantidades de antígenos ou
de anticorpos são relativas, se uma nova carga de alérgenos entrar
no organismo, novos complexos irão se formar, devido à nova
síntese
í t d anticorpos
de ti e assim
i sucessivamente
sucessivamente.
i t .
ALERGIA ALIMENTAR
Embora a classificação de Gell e Coombs constitui um sistema prático para a
compreensão dos mecanismos imunológicos, estas reações nem sempre
ocorrem isoladamente, podendo haver a co
co--participação ou simultaneidade de
mais de um tipo e, as reações dos tipos I e III freqüentemente podem coexistir
coexistir..
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ALERGIA ALIMENTAR
A Coexistência das Reações de Hipersensibilidade é um mecanismo lógico e
esperado, já que no organismo não existem limites ou individualizações, como
comumente teorizados, mas sim, uma comunhão de reações ocorrendo
simultaneamente, uma vez que estamos expostos a todo instante, a uma
grande diversidade de antígenos
antígenos..
Desde que um indivíduo seja sensibilizado, ou seja, desenvolva anticorpos
contra inalantes, ingestantes e alimentos, como conseqüência, pode ocorrer a
produção, subseqüente ou simultânea, de IgEs e IgGs específicas, contra o
mesmo antígeno, assim como célula T citotóxica.
citotóxica. Uma vez que o organismo
inicie a produção de IgG,
IgG ela logo passará a ser o anticorpo predominante no
soro, bloqueando a detecção de qualquer IgE específica coexistente pelo
processo de inibição competitiva
competitiva..
Portanto, é importante frisar que a IgE não detectável no soro continua
participando da reação.
IgE IgG
¾Reação tardia (2
(2--72 horas): por IgG, IgM e
¾Reação imediata (clássica)
Sistema do complemento (C’)
de minutos até 8 horas do contato
com o antígeno.
¾Diagnóstico difícil pelos sintomas
¾1 a 2% das alergias alimentares
¾Ação inflamatória
¾Ação histamínica
¾Cíclica (de acordo com a exposição)
¾Fixa
¾Eliminação / Reintrodução / Rotação
¾Reintrodução muito difícil
¾Anticorpos IgG, ligados ao alimento
¾Anticorpos
A ti IIgE,
E ligados
li d ao evitado, podem levar de 2 a 12 meses para
alimento evitado, decrescem
decrescerem significativamente.
significativamente em semanas.
¾Para que os níveis de anticorpos
¾Os anticorpos reaparecem logo
retornem aos níveis anteriores, o alimento
que o alimento seja consumido
tem que ser ingerido, freqüentemente por
novamente.
semanas ou meses.
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Reações Adversas ao Glúten
Formação de exorfinas:
Não Gluteomorfinas ou
Mediadas Gliadomorfinas
pelo
Desequilíbrios
S. Imune
Nutricionais
Mediada por IgE
Reações
Reação imediata/ Histamínica
Adversas ao
Tipo I Gell e Combs
Gluten
Qualitativa
Mediada por IgG, IgM e Sistema do Complemento
Reações tardias/ inflamatórias
Mediadas Tipo III Gell e Combs
pelo Quantitativa
S. Imune Mediada por células T Citotóxicas
Reações tardias
Tipo IV Gell e Combs
Mimetismo Celular ou Molecular
Relacionado a doenças auto‐imunes
Relacionado a doenças auto‐
Doença Celíaca (auto‐imune)
Doença Celíaca (auto‐
0,5 a 2%
IFNy TGF$
Th 1 IgM
g IFN( TGF$ IL-4 TGF$
+ IFN(
IgD +IL-10 +IL-10 +IL-13 +IL-10
5´ 3´
Linfócito
APC Th 2 B
IL-4 VDJ M D G3 G1 G2 G4
IL-10
A1 E A2
IL-13 IgA1 IgG2 IgA2
Tr
- IL-10
Th 3 TGF$ TGF$
IgG3 IgG1 IgE IgG4
17
Na presença de citocinas como IFN-gama e IL-12 o linfócito
T se diferenciará em Th1, enquanto que a estimulação das
IL-4 e IL-5 produzirão Th2.
18
Células T reguladoras (Tregs)
As células com função imunorreguladora apresentam como
característica básica a capacidade de produção de citocinas
imunossupressoras, como IL- IL-4, IL-
IL-10 e TGF
TGF--β. Atuam em uma
complexa rede de mecanismos reguladores destinados a assegurar
a modulação das respostas imunológicas frente aos diversos
antígenos provenientes de agentes infecciosos, tumores,
aloantígenos, autoantígenos e alérgenos (alimentares e ambientais).
19
Células T reguladoras naturais, derivadas do timo, são selecionadas com
base na avidez pelo TCR/MHC, e expressam o fator de transcrição Foxp3 Foxp3,
sendo fundamentais para a tolerância ao próprio (“self”) (“self”).. Na periferia,
células T CD4
CD4 naive podem se converter em células T CD4 CD4 Foxp
Foxp3
3+ em
resposta a antígenos endógenos e exógenos, as chamadas células Treg
induzida (iTreg)
(iTreg).. TGF-
TGF-ß é necessário para o desenvolvimento das células
Treg tanto no timo como na periferia
periferia.. Por outro lado, TGF-
TGF-ß também pode
promover o desenvolvimento de células Th17 Th17 quando na presença da
citocina inflamatória IL-
IL-6. Um metabólito da vitamina A, o ácido retinóico é
capaz de inibir a diferenciação de Th17Th17,, promovendo a diferenciação de
Tregs..
Tregs
20
Nesse contexto, Lafaille e colaboradores, utilizando animais
deficientes de nTreg, mostraram que iTreg convertidas na
periferia são suficientes para mediar tolerância oral
oral;; animais
que carregam uma mutação no gene de Foxp3
Foxp3 que os impede
de expressar a proteína, e portanto não são capazes de gerar
iTreg, não são capazes de se tornar tolerantes a antígenos
administrados por via oral, sugerindo que as iTreg não somente
são
ã suficientes
fi i t mas também
t bé cruciais
i i para o desenvolvimento
d l i t
de tolerância oral
oral..
21
A produção abundante de TGF-
TGF-ß e ácido retinóico na mucosa e a
capacidade do ácido retinóico de promover a diferenciação de
iTreg de maneira dependente de TGF-
TGF-ß pode estar relacionada à
alta frequência de células T Foxp3
Foxp3+ no intestino de animais
saudáveis.. Adicionalmente,
saudáveis Adicionalmente o aparente efeito sinérgico de TGF
TGF--ß
e ácido retinóico na supressão da resposta pró pró--inflamatória
pode ser central para a indução de tolerância oral e, portanto,
regulação da resposta imune de mucosa e sistêmica
sistêmica..
O organismo está sendo cada vez mais exposto a uma grande diversidade
de antígenos alimentares (macromoléculas protéicas, ingestantes,
aditivos químicos e agrotóxicos) e ambientais, como:
Ácaros
Pó
M f
Mofo
Pelo de bichos
Perfumes
Cosméticos em geral
Material de limpeza
Metais tóxicos
Poluentes ambientais
Alterações de temperatura
Picada de bicho
Medicamentos
Estresse
22
O comportamento alimentar atual está diminuindo a capacidade do organismo
modular as respostas de defesa aos agressores, pois os nutrientes
determinam a formação e ação das células imunológicas.
Fatores como:
Falta da ingestão mínima recomendada pela OMS de legumes, verduras e
frutas, assim como de cereais integrais e leguminosas, fundamentais, entre
i ú
inúmeros fatores,
f para disponibilizar
di ibili as fibras
fib necessárias
á i para a fermentação
f
e desenvolvimento das bactérias probióticas, que: definem a integridade da
mucosa intestinal; mantém o pH adequado do lúmen intestinal e a capacidade
de absorver vitaminas e minerais, assim como inibem a passagem de
macromoléculas; inibem o crescimento de bactérias patogênicas (inclusive H.
pylori), fungos, leveduras e vírus por competição de substrato e do sítio de
adesão, alteração de pH intestinal e produção de antibióticos naturais e
substâncias que inibem o crescimento de patógenos (peróxido de hidrogênio);
modulam a atividade de fagócitos e linfócitos NK NK, além dos mecanismos de
atuação do fator nuclear Kappa B (NF-kB); aumentam a expressão de citocinas
antiinflamatórias e reduzem a expressão de citocinas pró-inflamatórias;
estimulam a produção de TGF-ß, necessário à produção de IgA que
determinará a tolerância oral e, na presença também do ácido retinóico,
aumenta a expressão das células Tregs, que vão expressar o Foxp3,
fundamental para evitar o aumento de auto-anticorpos, além de controlar as
respostas alérgicas.
23
ômegas anti-
anti-
taurina oxidantes
Inflamação:
Resposta do organismo contra
desafios antigênicos, invasão por
agentes infecciosos ou resposta
a danos físicos, químicos e
t
traumáticos.
áti
As reações imuno-
imuno-mediadas estão
intimamente associadas com a iniciação e
manutenção das inflamações crônicas.
24
As reações inflamatórias são controladas por componentes
celulares e moleculares:
- Componentes celulares: leucócitos, principalmente neutrófilos,
monócitos sangüíneos, macrófagos e linfócitos.
Céls. dendríticas, mastócitos, basófilos e eosinófilos também têm
grande importância nas respostas inflamatórias.
25
Sistema do Complemento (SC)
O SC constitui-
constitui-se num dos principais efetores da imunidade
humoral assim como da inflamação.
Respiratórias
• asma
• rinite; sinusite; amidalite
• otite média recorrente
• produção excessiva de muco Fadiga
G it urinárias
Genito i ái Alergias
A le rg ia s
Crônica
• cistite de repetição alimentares
• enurese noturna
• candidíase
Gastrointestinais Gases
• diarréia Inchaço
• constipação
Problemas
• perda de apetite Imunes
• gastrite; colite; esofagite
• má absorção
Mialgia
• flatulência aumentada
• refluxo e cólicas
• náuseas e vômitos
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Neuropsicológica
• cefaléia e enxaqueca
• alteração do sono e/ou humor
• insônia
• hiperatividade
• falta de concentração
• ansiedade; depressão
• fadigas inexplicáveis
• convulsão
• comportamento anti-social
• embotamento mental
Autoimune
• artrite reumatóide
• lupus;
• tireoidite; psoríase
Dermatológica
• eczema
• urticária
• dermatite
• caspa
Endócrino
• obesidade
• magreza
• hipoglicemia
• bulimia
• anorexia
• dislipidemias
• hipertensão
• acnes e espinhas
• SOP
Sistêmico
• dores articulares
• dores musculares
• retenção hídrica
• síndrome gripal
• olheiras
• olhos inchados
• olhos e lóbulos das orelhas vermelhos
• bochechas vermelhas
• língua rachada e/ou branca
27
28
29
FATORES QUE FACILITAM O DESENVOLVIMENTO DAS
ALERGIAS ALIMENTARES
Além da predisposição genética, quaisquer condições que
favoreçam a passagem de macromoléculas intactas do lúmen
intestinal para a circulação sanguínea, poderão disparar o processo
alérgico, desencadeado pela formação dos imunocomplexos
Importância da integridade
fisiológica e funcional do trato GI
Segundo a OMS 60% das doenças tem como base causas nutricionais.
30
As alterações na integridade do trato gastrintestinal
podem ser causa e também conseqüência de alergias
alimentares e/ou químicas, entrando num círculo vicioso
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Fatores que podem alterar a integridade da mucosa intestinal e
promover disbiose intestinal:
Baixa ingestão de legumes, verduras, frutas e cereais integrais;
Consumo regular de carboidratos refinados e substâncias químicas;
Consumo regular de fatores anti-
anti-nutricionais (por ex.: cafeína, álcool);
Deficiência de enzimas digestivas (por exemplo, lactase);
Alergênicos alimentares (individualidade bioquímica);
Mucosa Danificada
32
Alteração da permeabilidade intestinal
Círculo Vicioso:
Falta de nutrientes p
para produção
p ç de:
33
Alérgenos Alimentares
Alérgenos alimentares: os alimentos representam um dos
maiores desafios antigênicos para o sistema imunológico.
Natural para o organismo: nutriente
Macro molécula protéica: antígeno
!
Leite de vaca
Soja
Amendoim
Glúten
Ovo
Peixes e frutos do mar
TRATAMENTO
CONDUTA
NUTRICIONAL
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Analisar os fatores que contribuem para o desencadeamento
ou exacerbação da sintomatologia:
Fatores Sócio-
Sócio-Culturais: trabalho; dinâmica familiar e social
Estresse
Nutrição inadequada dá à sensibilidade chance de florescer,
enquanto que o excesso de estresse permite que ela se instale
em sua vida
vida..
Estresse ⇒ aumenta a demanda de nutrientes,
nutrientes, causado por
por::
* reações alérgicas (causa e conseqüência)
* infecções
* problemas emocionais
* ambientais (poluição, calor, frio etc)
* estados patológicos concomitantes
35
Conduta Nutricional
Após analisar todos estes fatores, avaliar a relação dos
mesmos com os sinais e sintomas desenvolvidos pelo paciente.
Promover
o o e u umaa reeducação
eeducação a alimentar
e ta co
consciente
sc e te (todo p
processo
ocesso
real de mudança acontece a partir do conhecimento),
abordando todos os aspectos nela envolvidos (físicos,
emocionais, sociais, culturais e financeiro), permitindo uma
melhor efetividade nas orientações recebidas.
36
Conduta Alimentar
Após detectar os erros alimentares e os alimentos alergênicos,
por avaliação laboratorial e/ou clínica (avaliação de sinais,
sintomas e dos hábitos alimentares), elaborar uma orientação
que corrija estes erros e um plano alimentar que leve em
consideração:
-Conhecimento dos alimentos no que se refere ao grau de
reatividade (baixa, média e alta reatividade);
Exclusão temporária dos alimentos de maior reatividade (por 1 a
3 meses);
-Rotatividade de 4 dias (ou mais) dos alimentos de baixa ou
média reatividade;;
-Reintroduzir os alimentos de alta sensibilidade (1 de cada vez),
avaliando os sintomas, e se necessário manter a exclusão por
mais um período, de acordo com as reações manifestadas;
37
Fontes Ocultas
Ovo, Trigo, Milho, Soja, Carne Bovina, Leite
• Ovo
Ovo:: Vitelina, ovovitelina, lecitina, ovomucoide, ovomucina,
albumina..
albumina
• Trigo
Trigo:: farinha, gomas vegetais, gérmen de trigo, farinha branca,
trigo integral, semolina, triticale, tabuli, xarope de cereal maltado,
proteína vegetal hidrolisada, farelo, alimento modificado com amido
ou fécula, glúten
glúten..
• Milho
Milho:: maisena, dextrose, proteína de milho, glúten de milho, amido
de milho, dextrina, dexina, dextrimaltose (maltodextrina), álcool de
milho (cerveja, bourbon, uísque, vinhos fortificados e alguns licores);
licores);
a maioria dos “caramelos coloridos” são derivados do milho
milho..
• Carne de Boi:
Boi: gelatinas, sobremesas de gelatinas.
gelatinas.
• Leite
Leite:: Caseína, caseinato de sódio, lactose, lactolbumina, soro e leite
em pó, whey protein
protein..
38
Salicilatos
Vi
Vinagre de
d vinho
i h ou maçã, ã Gin
Gi e todos
t d os destilados
d til d
(exceto Vodka), chás, cerveja, todos os medicamentos
que contenham aspirina, perfumes.
39
Avaliação da necessidade da prescrição de suplementos
nutricionais para dar:
ÖSuporte digestivo
ÖSuporte
S t iimune
ÖAção anti-
anti-histamínica
ÖAnti
Anti--oxidantes
ÖReparação gastrintestinal
40
Utilização de ácidos graxos essenciais, tais como semente de
linhaça, óleo de linhaça ou de peixe para modular o sistema
imunológico, dar suporte para o estado emocional e ser
utilizado como anti-
anti-inflamatório natural, além de ser anti-
anti-
histamínico.
Ômega--3
Ômega
Principal nutriente antiinflamatório.
Os AGPI têm diversos efeitos sobre a resposta imune
específica, agindo como mediadores intra e intercelulares.
Os AGPI da família ômega-3 têm efeito supressor, inibindo a
proliferação de linfócitos, a produção de anticorpos e
citocinas, a expressão das moléculas de adesão e a atividade
das células citotóxicas.
Quanto à inflamação, os AG modulam a fagocitose, a produção
de EROs, a produção de citocinas e migração leucocitária,
também interferindo na apresentação de antígenos por
macrófagos. Inibem a auto-amplificação da resposta
inflamatória neutrofílica pela diminuição da produção de LTB4
(quimiocina para neutrófilos e macrófagos), inibem a
quimiotaxia induzida por PAF e, em cultura, inibem a liberação
de histamina por mastócitos.
41
Possíveis mecanismos de interferência dos AGPI:
Alterações na fluidez das membranas, nas vias de
transdução de sinal, na transcrição gênica, na
modificação protéica, no metabolismo celular, na
despolarização mitocondrial e na liberação do
cálcio.
Vitamina D
A vitamina D, ou colecalciferol, é um hormônio esteroide, cuja principal função
conhecida consiste na regulação da homeostase do cálcio, formação e
reabsorção óssea, através da sua interação com a paratireóide, os rins e o
intestino.
test o.
o.
intestino
Além do seu papel na homeostase do cálcio, a forma ativa da vitamina D
apresenta efeitos imunomoduladoressobre as células do sistema imunológico,
sobretudo linfócitos T, bem como na produção e na ação de diversas citocinas.
A interação da vitamina D com o sistema imunológico vem sendo alvo de um
número crescente de publicações nos últimos anos. Estudos atuais têm
relacionado a deficiência de vitamina D com várias doenças autoimunes, como
relacionado a deficiência de vitamina D com várias doenças autoimunes, como
diabetes mellitus insulino
diabetes mellitus insulino‐‐dependente (DMID), esclerose múltipla (EM), doença
inflamatória intestinal (DII), lúpus eritematoso sistêmico (LES), artrite
reumatóide (AR) entre outras. Diante dessas associações, sugere‐‐se que a
reumatóide (AR) entre outras. Diante dessas associações, sugere
vitamina D seja um fator extrínseco capaz de afetar a prevalência de doenças
autoimunes.
Copyright© 2011‐DeniseCarreiro‐Suplementação Nutricional na Prática Clínica
42
Vitamina D
A vitamina D parece interagir com o sistema imunológico através de sua
ação sobre a regulação da diferenciação e ativação de células como
linfócitos macrófagos e células natural killer (NK), além de interferir na
linfócitos, macrófagos e células natural killer
linfócitos, macrófagos e células natural killer (NK), além de interferir na
(NK) além de interferir na
produção de citocinas in vivo
produção de citocinas in vivo e
e in vitro
in vitro. .
Entre os efeitos imunomoduladores demonstrados destacam
Entre os efeitos imunomoduladores demonstrados destacam‐‐se:
‐diminuição da produção de interleucina
diminuição da produção de interleucina‐‐2 (IL 2), do interferon‐‐gama
2 (IL‐‐2), do interferon
(INFγ) e do fator de necrose tumoral alfa (TNF
(INFγ) e do fator de necrose tumoral alfa (TNF‐‐α) a partir das células
Th1;
‐inibição da expressão de IL
i ibi ã d
inibição da expressão de IL‐
ã d ‐6 e inibição da secreção e produção de
i ibi ã d ã d ã d
auto‐‐anticorpos pelos linfócitos B;
auto
‐aumento do número e função das células T reguladoras (Treg);
‐ e inibição da produção de IL
e inibição da produção de IL‐‐17 a partir de células Th17.
Copyright© 2011‐DeniseCarreiro‐Suplementação Nutricional na Prática Clínica
43
Estudo de caso:
Paciente: G.O.V.
Sexo: Feminino Idade: 19 anos
Alt: 170cm Peso: 64,5kg (chegou a 75Kg)
Emagreceu 8kg em 2 meses
meses, tomando fluoxetina para depressão
Sintomas atuais:
Dermatite (piorou há 6 anos), rinite, depressão, dificuldade para dormir, pesadelo,
terror noturno (não estava nem querendo dormir), sono agitado, dificuldade para
acordar, acorda cansada, sonolência de dia, agitação mental, dispersa com
facilidade, ansiedade, compulsividade, refluxo, herpes, bolsa nos olhos, olheiras,
eczema no pé, dor nas pernas, dor de cabeça, tendência à obstipação intestinal,
enjôo no fim da tarde e com o carro em movimento, gânglios no pescoço, muita
coceira na virilha, corrimento mais amarelado, “gosto
gosto de cabo de guarda chuva”
chuva
na boca, falta de ar, língua branca; alteração de humor; TPM (inchaço, dor nas
pernas e no corpo todo, muita irritabilidade, necessidade de chocolate e dor de
cabeça); pele do corpo e rosto muito alterada, enrugada, “envelhecida”;
A paciente parou de estudar por não ter coragem de “conviver e se mostrar” com
as alterações na pele.
Alimentação:
Preferências: chocolate, doces, leite, pizzas, pão, carboidratos.
Café da manhã (7-8h): café com leite e açúcar mascavo; pão com requeijão e
manteiga;
Almoço (14:30h): Arroz, feijão e carne ou macarrão com atum; refrigerante ou
água;
Belisca à tarde toda: chocolate, café, paçoca, doces, pão..........
Jantar: café com leite e pão com queijo e manteiga
Peito de peru: 2 a 3 vezes por semana; Álcool: cerveja e àv. vinho (1xsem.)
44
INTESTINO PRESO X ÓSTEOPOROSE / OSTEOPENIA
DIARRÉIA DORES MUSCULARES / ARTICULARES X
FLATULENCIA (GASES EXCESSIVOS) X AMORTECIMENTO BRAÇOS E PERNAS X
ERUCTAÇAO (ARROTAR) DIFICULDADE DE CICATRIZAÇÃO
DIGESTÃO LENTA CÃIMBRAS
AZIA (QUEIMAÇÃO) (REFLUXO) X ALT. NO RITMO CARDIO-RESPIRATÓRIO X
NAUSEAS E VOMITOS X MANCHAS ARROXEADAS NA PELE X
HEMORROIDAS PRESSÃO ALTA
AFTAS X PRESSÃO BAIXA X
SANGRAMENTO DAS GENGIVAS INCHAÇO
Ç X
ALTERAÇÕES NA LÍNGUA (BRANCA) X TRANSPIRAÇÃO EXCESSIVA (MÃOS E PÉS) X
GÂNGLIOS NO PESCOÇO X TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL X
RACHADURAS NOS LÁBIOS/ CANTOS DA BOCA X ALTERAÇÕES DE FLUXO MENSTRUAL X
ALTERAÇÕES DE APETITE COMPULSIVIDADE X
PERDA DO PALADAR ANSIEDADE / APREENSÃO X
ALTERAÇÕES DE PESO IRRITABILIDADE X
FLACIDEZ MUSCULAR X NERVOSISMO X
INFECÇÕES FREQUENTES X HIPERATIVIDADE FÍSICA/ MENTAL X
DORES DE CABEÇA X MENOR CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO X
DIABETES OU PRÉ-DIABETES DIMINUIÇÃO DE MEMÓRIA X
HIPOGLICEMIA X FADIGA X
TAXA DE TRIGLICÉRIDES ALTERADA SONOLÊNCIA X
TAXA DE COLESTEROL ALTERADA INSÔNIA X
TONTURAS/ FALTA DE EQUILÍBRIO X ALTERAÇÕES NA AUDIÇÃO / OUVIDO X
FRAQUEZA / DESMAIO X ALTERAÇÕES NA VISÃO / OLHOS X
ESPINHAS/ SEBORREIA ALTERAÇÕES NAS UNHAS ( ESTRIAS/ MANCHAS ) X
MICOSE/ ECZEMA/ PSORÍASE/ CASPA X DEPRESSÃO/DESÂNIMO X
ANEMIA SÍNDROME DO PÂNICO X
QUEDA DE CABELOS X MICROVASOS X
UNHAS FRÁGEIS / QUEBRADIÇAS/ DESCAMAÇÃO CELULITE X
PELE RESSECADA X MAU HÁLITO / BOCA AMARGA / BOCA SECA X
ARDÊNCIA / PRURIDO (VAGINAL E/OU ANAL) X BRUXISMO / TENSIONAMENTO
___________________________________________________
PARA: G.O.V.
USO INTERNO
45
L-GLUTAMINA (UM MÊS)
PROBIÓTICO
ÁCIDO MÁLICO
ÓLEO DE LINHAÇA
TV DE ALECRIM
46
É importante o conhecimento do poder que cada um de nós temos
em modular
d l nossa expressão
ã genética
éti e otimizar
ti i nossas funções
f õ
orgânicas. (Bland J. S., PhD.)
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TERAPIA NUTRICIONAL na
ALERGIA ALIMENTAR
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