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VITÓRIA
2015
PATRÍCIA SANTOS SILVA
VITÓRIA
2015
Catalogação na fonte elaborada pela autora.
S586p
Referência I. Título.
À Deus, por ter permitido que meu sonho se realizasse e por
iluminar meu caminho nas adversidades da vida.
Leonardo da Vinci
RESUMO
It is a complete work of Library Science from the Federal University of Espirito Santo
(UFES), whose research aimed to know the process of continuing education of
Espirito Santo reference librarians and specific objectives were established: to
characterize the participants librarians of the study; raising aspects of the
employability of the professional; identify the channels used for continuing education
and meet the challenges for continuing education. It was held on the objectives a
descriptive study of the survey type (survey). It was used as a tool for data collection
the questionnaire with closed questions and multiple choice. We conclude that the
capixabas reference librarians are committed to continuing education; and think that
only a degree in Librarianship (initial training) does not guarantee the skills to enter
and remain in the labor market. is strengthened, then the assumption that society
requires a worker able to meet their needs on one side; and the other, the idea that
continuing education becomes necessary not only to be Question of
competitiveness, but also of collective learning when workers share experiences. It
showed that 59.4% of librarians seek continuing education for this experience
exchange via.
1 INTRODUÇÃO.................................................................... 11
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS........................... 16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................ 31
REFERÊNCIAS..................................................................... 33
APÊNDICE 35
A.........................................................................
11
1INTRODUÇÃO
Cunha (1984, p. 147) diz que “[...] o bibliotecário precisa reconhecer a necessidade e
as vantagens da educação continuada para si próprio, para a instituição provedora
de informação e, principalmente, para a comunidade que atende”. Destarte, o
moderno profissional da informação deve estar voltado para os novos campos de
atuação a fim de acompanhar os avanços da sociedade. Por ser o profissional que
mantêm o contato mais próximo com os usuários em uma unidade de informação, o
12
[...] a atividade profissional como algo que se refaz continuamente, por meio
de processos educacionais formais e informais variados, cujo
desenvolvimento consiste em auxiliar qualquer tipo de profissional a
participar ativamente do mundo que o cerca,incorporando tal vivência ao
conjunto de saberes de sua profissão.
Silva (2009) constata que o mundo do trabalho exige pessoas com qualidades como
conhecimento, criatividade e liderança. Pois é o capital intelectual que vai ser
norteador na tomada de decisões.
Por sua vez, Macedo (1990) propõe uma conceituação do serviço de referência em
dois segmentos: serviço de referência em sentido restrito e em sentido amplo. A
autora apresenta que em sentido restrito, o serviço de referência tem em sua
essência o atendimento do bibliotecário ao usuário, que o procura para pedir
orientação ao sentir dificuldade em utilizar a biblioteca e seus recursos. Já em
sentido amplo, a autora subdivide o serviço de referência em serviço de referência e
serviço de referência da informação, definindo-os como segue:
Accart (2012) considera o serviço de referência como a “raison d'etre” (razão de ser)
da profissão de bibliotecário, também chamado de serviço de informação,
atendimento ao leitor ou ao usuário, concentra o elo principal entre a informação e o
usuário. Caracterizado como mediador da informação o bibliotecário é responsável
por habilitar o usuário para que ele consiga ter autonomia na busca, acesso e
recuperação da informação. Ter conhecimento sobre o acervo e saber interpretar os
problemas do usuário se tornam ferramentas fundamentais para trabalhar no Setor
de Referência. Por desempenhar múltiplas funções como atendimento e
identificação das necessidades do usuário, recuperação da informação e análise de
fontes de informação, o bibliotecário de referência precisa investir em uma formação
continuada específica que garanta a valorização e o aprimoramento do desempenho
de suas funções.
16
3 PROCEDIMENTOS METODÓGICOS
Gráfico 1 - Gênero
13%
Feminino
Masculino
87%
No que diz respeito à faixa etária 46,9% possuem entre 31-40 anos; 21,9% têm
idade entre 41-50 anos e 15,6%entre 21-30 anos (Gráfico 2).
De 41 a 50 anos 21,9%
De 31 a 40 anos 61,9%
De 21 a 30 anos 15,6%
19
De 11 a 15 anos 6,3%
De 6 a 10 anos 15,6%
De 1 a 5 anos 56,3%
Indicação/Entrevista 25%
23%
SIM
NÃO
77%
78.1
21.9
Sim Não
12%
Letras
15%
46% Artes
Arquivologia
Outros
27%
24
Ainda com relação aos canais formais verificou-se que em nível de pós-graduação,
72% possuem especialização; mestrado (3%) e 25% responderam que ainda não
realizaram pós-graduação. O resultado elevado de profissionais com especialização
parece confirmar que eles julgam importante a formação continuada, de acordo com
a descrição no Gráfico 9:
25%
Sim.Especialização
0% Sim.Mestrado
3% Sim.Doutorado
Não possui
72%
67.70%
50%
28% 23%
7%
Área de Área Tecnológica Área da Área de Recursos Outros
Biblioteconomia Administração Humanos
25
4% 6%
Sim
Não
Parcialmente
90%
Naves (1998) afirma que a educação a distância é um canal importante para quem
deseja aprender sempre, que foi oportunizada pelo desenvolvimento das redes de
computadores, vindo a ser facilitada via Internet.
13%
Muito importante
Importante
87%
[...] fazem parte agora da rotina dos serviços de referência na maioria das
bibliotecas [...] A proporção crescente das fontes de informação tradicionais
do bibliotecário de referência que se apresentam na forma de bases de
dados informatizadas, ao lado de inúmeras ferramentas novíssimas,
disponíveis para buscas numa variedade de novas formas, representa um
progresso do serviço de referência [...] (GROGAN, 2001, p.56).
81%
19%
Ainda no que concerne ao uso dos canais informais para desenvolver a formação
continuada destacam-se a leitura de livros e periódicos especializados (75%) e a
comunicação informal e troca de experiências (59,4%). Outros resultados
expressivos indicam as consultas a sites específicos (56%) e a participação em
redes sociais relacionados à Biblioteconomia, haja vista que 53% dos participantes
da pesquisa deram indícios do uso dessas ferramentas de comunicação (Gráfico
15).
Neste estudo vislumbrou-se que todas as instituições (Gráfico 16), de algum modo,
incentivam o processo de formação continuada. Afinal, uma organização que investe
na educação de seus colaboradores está consequentemente, investindo em sua
29
Outro fator enfatizado por 58% deles relaciona-se às poucas opções existentes no
Estado visando à formação continuada. Essa opinião também pode ser colocada em
questão. Se estiverem se referindo a não oferta de programas de pós-graduação em
30
Por outro lado, quando 37% afirmam que faltam recursos próprios para custeio de
sua atualização, realmente essa pode ser uma constatação, uma vez que os salários
dos bibliotecários são relativamente baixos. No que concerne ao volume de trabalho
como um aspecto, apontado por 32%, igualmente é coerente, pois todas as
instituições (públicas ou privadas) contam com reduzido número de bibliotecários e
de colaboradores.
Esse dado também tem a ver com o fato das instituições não liberaram os
profissionais para o desenvolvimento de sua formação contínua, como dizem 17%
(Gráfico 17).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mas para que esse movimento de transformação possa ser concretizado a partir da
concepção de formação defendida neste estudo, parafraseando Nóvoa (1995) e
Tardifet al. (1991), um dos caminhos a ser trilhado diz respeito à busca do
desenvolvimento dos saberes de que o profissional é portador, trabalhando-os de
um ponto de vista conceitual na perspectiva da produção de conhecimento sobre as
experiências cotidianas. Os processos formativos, portanto, devem tomar para si a
responsabilidade de estimular os trabalhadores a se apropriarem dos saberes de
que são portadores, visando a produzirem novos sentidos para as suas ações
profissionais (ROSEMBERG, 2011).
Por ser assim, somando-se aos canais formais e aos demais canais informais,
apostamos na criação de espaços dialógicos em que as experiências dos
trabalhadores possam ser compartilhadas por eles e com eles, pois acreditamos que
ao dirigirem-se “[...] a outros para falarem das suas atividades de trabalho, eles dão
passagem à socialização de seus saberes, tornando visíveis as riquezas de suas
experiências” (ROSEMBERG, 2011, p. 38).
33
REFERÊNCIAS
CRESPO, Isabel Merlo; RODRIGUES, Ana Vera Finardi; MIRANDA, Celina Leite.
Educação continuada para bibliotecários: características e perspectivas em um
cenário de mudanças. Biblios, Lima, v. 7, n. 25-26, jul./dez.2006.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed.São Paulo: Atlas,
2009.
TARDIF, Mauriceet al. Esboço de uma problemática do saber docente. Teoria &
Educação, Porto Alegre, n. 4, p. 215-233, 1991.
35
APÊNDICE A- Questionário
1- Gênero
o Feminino
o Masculino
2 - Faixa Etária
o de 21 a 30 anos
o de 31 a 40 anos
o de 41 a 50 anos
o de 51 a 60 anos
o acima de 61 anos
36
o de 1 a 5 anos
o de 6 a 10 anos
o de 11 a 15 anos
o 16 anos ou mais
o Sim
o Não
o Letras
o Artes
o Arquivologia
o Outros
Sim. Doutorado
Não.
10 - Caso tenha especialização, especifique a área:
(Assinale área em que possui pós-graduação. Pode ser marcada mais de
uma opção).
Área -Biblioteconomia
Área-Administração
Área-Tecnológica
Área-Recursos Humanos
Outra área
11 - Quais instrumentos você utiliza para manter-se atualizado (canais
formais e canais informais)?
(Pode ser marcada mais de uma opção)
Cursos de aperfeiçoamento
Participação em eventos (congressos, palestras, seminários)
Leitura de livros e periódicos especializados
Participação em grupos relacionados à Biblioteconomia (redes
sociais, fóruns)
Consultas a sites específicos
Cursos à distância
Comunicação informal com colegas e ex-professores