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ERON
SALVADOR – BA
2006
Infinitos e indivisíveis transcendem nosso entendimento finito, o
primeiro por conta de sua magnitude, o segundo pela sua
pequenez; imagine o que eles são quando combinados.
Este texto é resultado da tentativa de produzir um material que ajude o aluno de um primeiro
semestre de exatas que precisa estudar e acompanhar melhor as aulas da disciplina Cálculo Diferencial
e Integral I. É uma seleção de “retalhos” porque juntei partes de livros, listas, textos de professores de
matemática e algumas contribuições próprias. Mas, desde já, assumo a responsabilidade por todos os
erros que possam conter estas notas, ainda incompletas, e agradeço a quem indicar as correções,
críticas e sugerir melhorias. Observo também que este material não substitui a consulta, leitura e
estudo de textos e livros de Cálculo já consagrados. Deve servir como um material de auxílio,
principalmente no momento em que se realizam a aulas.
Eron
eron@cefetba.br
LIMITE DE FUNÇÕES
Introdução ao limite
Limites laterais
Continuidade
Limites infinitos
Limites no infinito
Limites fundamentais
Definição de derivada.
Exercícios de fixação
Funções hiperbólicas
Tabela de indeterminações
Referências bibliográficas
A primeira vez que limites foram necessários foi para a resolução dos quatro paradoxos de
Zenão (cerca de 450 a.C.). No primeiro paradoxo, a Dicotomia, Zenão colocou um objeto se movendo
uma distância finita entre dois pontos fixos em uma série infinita de intervalos de tempo (o tempo
necessário para se mover metade da distância, em seguida o tempo necessário para se mover metade
da distância restante, etc.) durante o qual o movimento deve ocorrer. A conclusão surpreendente de
Zenão foi que o movimento era impossível! Aristóteles (384-322 a.C.) tentou refutar os paradoxos de
Zenão com argumentos filosóficos. Em matemática, uma aplicação cuidadosa do conceito de limite
resolverá as questões levantadas pelos paradoxos de Zenão.
Para suas demonstrações rigorosas das fórmulas para certas áreas e volumes, Arquimedes (287-
212 a.C.) encontrou várias séries infinitas – somas que contêm um número infinito de termos. Não
possuindo o conceito de limite propriamente dito, Arquimedes inventou argumentos muito engenhosos
chamados de redução ao absurdo duplo, que, na verdade, incorporam alguns detalhes técnicos do que
agora chamamos de limites.
O Cálculo é também algumas vezes descrito como o estudo de curvas, superfícies e sólidos. O
desenvolvimento da geometria destes objetos floresceu seguindo a invenção da geometria analítica por
Pierre Fermat (1601-1665) e René Descartes (1596-1650). A geometria analítica é, essencialmente, o
casamento da geometria com a álgebra, e cada uma melhora a outra.
Fermat desenvolveu um método algébrico para encontrar os pontos mais altos e mais baixos
sobre certas curvas. Descrevendo a curva em questão por uma equação, Fermat chamou um número
pequeno de E, e então fez alguns cálculos algébricos legítimos, e finalmente assumiu E = 0 de tal
maneira que todos os termos restantes nos quais E estava presente desapareceriam! Essencialmente,
Fermat colocou de lado o limite com o argumento que E é "infinitamente pequeno". Geometricamente,
Fermat estava tentando mostrar que, exatamente nos pontos mais altos e mais baixos ao longo da
curva, as retas tangentes à curva são horizontais, isto é, têm inclinação zero.
Encontrar retas tangentes a curvas é um dos dois problemas mais fundamentais do cálculo.
Problemas envolvendo tangentes são uma parte do que chamamos agora de estudo das derivadas.
Durante o século XVII, vários geômetras desenvolveram esquemas algébricos complicados para
encontrar retas tangentes a certas curvas. Descartes desenvolveu um processo que usava raízes duplas
de uma equação auxiliar, e essa técnica foi melhorada pelo matemático Johan Hudde (1628-1704), que
era também o prefeito de Amsterdam. René de Sluse (1622-1685) inventou um método ainda mais
complicado para obter tangentes a curvas. Em cada um desses cálculos, o limite deveria ter sido usado
em alguma etapa crítica, mas não foi. Nenhum destes geômetras percebeu a necessidade da idéia de
limite, e assim cada um encontrou uma maneira inteligente para alcançar seus resultados, os quais
estavam corretos, mas com meios que, agora reconhecemos, faltam fundamentos rigorosos.
Em quase todos os seus trabalhos que agora são considerados como cálculo, Isaac Newton
(1642-1727), também não reconheceu o papel fundamental do limite. Para séries infinitas, Newton
raciocinou meramente por analogia: se fosse possível executar operações algébricas em polinômios,
então seria possível fazer o mesmo com o número infinito de termos de uma série infinita. Newton
calculou o que ele chamou de flúxions a curvas, não exatamente derivadas, mas muito próximo. O
processo que ele usou para esses cálculos era muito próximo do método de Fermat. Neste e na maioria
dos outros trabalhos comparáveis, Newton negligenciou o limite.
Por outro lado, em seu Principia Mathematica (1687), talvez o maior trabalho em matemática e
ciência, Newton foi o primeiro a reconhecer que o limite deve ser o ponto de partida para problemas
de tangência, quadratura e afins. No início do Livro I do Principia, Newton tentou dar uma formulação
precisa do conceito de limite:
Existiram críticas sobre esta afirmação e sobre a discussão que a seguiu, notadamente por George
Berkeley (1685-1753). Mas a genialidade de Newton tinha descoberto o papel fundamental que o
limite tinha que desempenhar no desenvolvimento lógico do cálculo. E, apesar de sua linguagem
rebuscada, a semente da definição moderna de limite estava presente em suas afirmações.
O cálculo se desenvolveu rapidamente pelos seus vários sucessos no século 18, e pouca atenção
foi dada aos seus fundamentos, muito menos ao limite e seus detalhes. Colin Maclaurin (1698-1746)
defendeu o tratamento dos fluxions de Newton do ataque de George Berkeley. Mas Maclaurin reverteu
a argumentos do século XVII similares aos de Fermat e apenas ocasionalmente usou a redução ao
Em termos gerais, d'Alembert percebeu que, "a teoria de limites era a verdadeira metafísica do
cálculo".
A preocupação sobre a falta de fundamento rigoroso para o Cálculo cresceu durante os últimos
anos do século XVIII. Em 1784, a Academia de Ciências de Berlim ofereceu um prêmio para um
ensaio que explicasse com sucesso uma teoria do infinitamente pequeno e do infinitamente grande em
matemática e que poderia, por sua vez, ser usada para colocar uma base sólida para o cálculo. Embora
este prêmio tenha sido dado, o trabalho vencedor "longo e tedioso" de Simon L'Huilier (1750-1840)
não foi considerado uma solução viável para os problemas colocados. Lazare N. M. Carnot (1753-
1823) produziu uma tentativa popular de explicar o papel do limite no cálculo como "a compensação
de erros" – mas ele não explicou como estes erros se cancelariam mutuamente perfeitamente.
No primeiro estudo cuidadoso e rigoroso das diferenças entre curvas contínuas e descontínuas e
funções, Bernhard Bolzano (1781-1848) olhou além da noção intuitiva da ausência de buracos e
quebras e encontrou os conceitos mais fundamentais os quais expressamos hoje em termos de limites.
No começo do século 18, as idéias sobre limites eram, com certeza, confusas. Enquanto
Augustin Louis Cauchy (1789-1857) estava procurando por uma exposição clara e rigorosamente
correta do cálculo para apresentar aos seus estudantes de engenharia na École Polytechnique em Paris,
ele encontrou erros no programa estabelecido por Lagrange. Então, Cauchy começou o seu curso de
cálculo do nada; ele começou com uma definição moderna de limite. Começando em 1821, ele
escreveu as suas próprias notas de aula, essencialmente seus próprios livros, o primeiro chamado de
Cours d'analyse (Curso de Análise). Nas suas classes e nestes livros-texto clássicos, Cauchy usou o
Contudo, Cauchy perdeu alguns dos detalhes técnicos, especialmente na aplicação da sua
definição de limite a funções contínuas e à convergência de certas séries infinitas. Niels Henrik Abel
(1802-1829) e Peter Gustav Lejeune Dirichlet (1805-1859) estavam entre aqueles que desencavaram
estes problemas delicados e não intuitivos. Nas décadas de 1840 e 1850, enquanto era um professor do
ensino médio, Karl Weierstrass (1815-1897) determinou que a primeira etapa necessária para corrigir
estes erros era restabelecer a definição original de Cauchy do limite em termos estritamente
aritméticos, usando apenas valores absolutos e desigualdades. A exposição de Weierstrass é
exatamente aquela que encontramos no livro de Cálculo de Thomas. Weierstrass prosseguiu em uma
carreira brilhante como professor de matemática na Universidade de Berlim. Lá ele desenvolveu um
programa para trazer rigor aritmético para todo o cálculo e à análise matemática.
INTRODUÇÃO. Informalmente, o estudo do limite de uma função visa determinar o que acontece
(estudo do comportamento) com os valores da imagem de uma função quando, no domínio dessa
função, tomamos valores em torno de um determinado ponto (número).
Em geral, dizemos que se uma função f definida num intervalo aberto I ⊆ contendo o número real
a , exceto possivelmente em a , e se à medida que x se aproxima de a , o valor de f ( x) se aproxima
de L ∈ , escrevemos:
lim f ( x ) = L .
x →a
Isso significa que o ponto ( x, f ( x) ) do gráfico de f se aproxima do ponto (a, L) , quando x se
aproxima de a . Veja as figuras abaixo.
y y y
b
y = f(x) y = g(x) y = h(x)
L L L
a x a x a x
Uma outra maneira de “percebermos” um limite é utilizando tabelas de valores. Considere uma função
x2 − 1
f ( x) = . Esta função está definida ∀x ∈ − {1} . Isto significa que não podemos calcular a
x −1
imagem quando x assume o valor 1. Vamos usar uma máquina de calcular e construir uma tabela com
os valores da função f quando x assume valores próximos de 1, mas diferentes de 1.
1) Os dois tipos de aproximações que vemos nas tabelas A e B são chamados de limites laterais.
∗ Quando x se aproxima de 1 por valores menores do que 1 (tabela A), dizemos que x tende a 1 pela
esquerda, e denotamos simbolicamente por x → 1− . Temos então que: Obs: O sinal negativo
no expoente do no 1
simboliza apenas que
x2 − 1
lim− f ( x ) = 2 ou lim− =2 x se aproxima do
x →1 x→1 x −1 número 1 pela
esquerda.
* O limite lim f ( x) existe se, e somente se, existem e são iguais os limites laterais lim− f ( x) e
x →a x →a
lim f ( x) . De outro modo, lim f ( x ) = lim+ f ( x ) = L ⇔ lim f ( x ) = L .
x →a + x →a − x→a x →a
* Quando os limites laterais tem valores diferentes, dizemos que não existe o limite “bilateral”. De
outro modo
lim− f ( x ) ≠ lim+ f ( x ) ⇒ ∃ lim f ( x ) .
x→a x→a x→a
Exemplo prático – Seja f : − {3,5} → a função definida pelo gráfico a seguir. Determine os
limites que se pedem:
y
o • 2
• 1
−4 −2 0 3 4 5 x
o −2
Com esta definição podemos demonstrar propriedades que o limite de uma função possui que facilitam
seu cálculo.
f ( x) lim f ( x) A
4) lim [ f ( x) ⋅ g ( x) ] = lim f ( x) ⋅ lim g ( x) = A ⋅ B 5) lim = x →a = , com B ≠ 0
x→a x →a x →a x →a g ( x) lim g ( x) B
x→a
n
8) lim [ f ( x) ] = ⎡ lim f ( x) ⎤ = An onde n ∈
n
. 9) lim f ( x) − A = 0
x →a ⎢⎣ x→a ⎥⎦ x→a
Observação. Todas estas propriedades podem ser demonstradas a partir da definição (formal) de
limite, o que não faremos aqui. Consulte as referências bibliográficas.
Isto quer dizer que o limite “bilateral” existe e é igual a L se, e somente se, existem e são iguais a L os
limites laterais.
Exemplos
y
1) Suponha o gráfico de uma função f = f ( x) na figura ao
L2
lado. Temos então que
L1
lim f ( x) = L1 e lim+ f ( x) = L2 .
x → x0− x → x0
xo x
Logo, não existe o lim f ( x) .
x → x0
⎧2 x − 1, x < 1
⎪
2) Consideremos a função f ( x) = ⎨ 6, x = 1 . Verifique a existência de lim f ( x) .
x →1
⎪ 2
⎩ x , x > 1
y y y
b
y = f(x) y = g(x) y = h(x)
L L L
a x a x a x
Observações:
1) A definição de continuidade pode ser expressa em função de ε e δ . De fato, lim f ( x) = f (a )
x →a
significa que: para todo ε > 0 existe δ > 0 tal que, se x ∈ Dom( f ) e x − a < δ , então
f ( x) − f (a) < ε .
Propriedades das funções contínuas. Sejam f e g funções contínuas num ponto a . Então
1) k ⋅ f é contínua em a . 2) f ± g é contínua é continua em a .
f
3) f ⋅ g é contínua em a . 4) é contínua nos pontos onde g ≠ 0 .
g
Exercícios
a) A função S ( x) = f ( x) + g ( x) , ∀x ∈ é contínua em x0 = 1 ?
b) A função M ( x) = f ( x) ⋅ g ( x) , ∀x ∈ , é contínua em x0 = 1 ?
⎧mx 3 − 1 , x < 1 e x ≠ 0
2) Determine as constantes m e n de modo a função dada seja ⎪
f ( x) = ⎨ x 2 − m , x ≥1
contínua em x0 = 0 x1 = 1 .
⎪n − m , x=0
⎩
x →a x →a ( x→a
)
g (a) , temos lim ( f g ) ( x) = lim f ( g ( x) ) = f lim g ( x) = f ( g (a ) ) = ( f g ) (a ) , o que prova que
f g é contínua em a .
Y
Teorema (valor intermediário). Se f :[a, b] → é uma
função contínua em [a, b] e f (a) < d < f (b) (ou f(b)
a c b X
x2 + 1
Exemplo: Considere a função f ( x) = . Determine o valor que satisfaz o Teorema do Valor
x
Intermediário para d = 3 em [1, 6] .
Muito utilizado para garantir a existência de raízes de equações, o teorema seguinte é um resultado
imediato do anterior (corolário).
y
Exemplos:
f ( x) = 2 x − x 2
1 – Uma aplicação deste corolário mostra que a função
f ( x) = 2 x − x 2 (gráfico ao lado) possui um zero em cada um dos
intervalos: [−1, 0] , [0,3] e [3,5] .
x
Observação: Este corolário também pode ser utilizado para localizar as raízes reais de um polinômio
de grau ímpar. De fato, seja f ( x) = x n + an −1 x n−1 + ... + a2 x 2 + a1 x + a0 , ai ∈ uma função polinomial
⎛ a a a a ⎞
de grau n ímpar. Para os x ≠ 0 , escrevemos: f ( x) = x n ⎜1 + n −1 + ... + n2− 2 + n1−1 + 0n ⎟ . Então
⎝ x x x x ⎠
lim f ( x) = +∞ e lim f ( x) = −∞ , pois n é impar. Logo, existem x1 < x2 tais que f ( x1 ) < 0 e
x →+∞ x →−∞
f ( x2 ) > 0 , como f é contínua em [ x1 , x2 ] ; pelo corolário anterior, existe c ∈ ( x1 , x2 ) tal que
f (c) = 0 . Note que, se n é par a conclusão é falsa, por exemplo, o polinômio p( x) = x 2 + 3 não
possui raízes reais.
Exercício – Para cada uma das funções determine um inteiro n tal que f ( x) = 0 para algum
x ∈ [ n, n + 1] :
a) f ( x) = x3 − x + 3 b) g ( x) = x5 + 5 x 4 + 2 x + 1 c) h( x) = x5 + x + 1
Exemplos:
⎛ −a ⎞
a) lim ( x 2 − 5 x − 2) = (−3) 2 − 5(−3) − 2 = 22 b) lim cosh ⎜ ⎟
x→−3 a→4 ⎝ a−2⎠
0
LIMITES ENVOLVENDO A INDERTERMINAÇÃO
0
x2 − 4
Exemplo prático. Determine lim f ( x) , onde f ( x) = .
x →2 x−2
x2 − 4 0
Observamos que lim = ??
x→2 x − 2 0
0
A expressão que aprece acima – - é uma indeterminação matemática!. Portanto, devemos então
0
simplificar a expressão e depois fazer a substituição direta.
x 2 − 4 ( x + 2 )( x − 2 )
Observe que f ( x ) = = = x + 2, ∀x ≠ 2. Então:
x−2 x−2
lim f ( x) = lim
x2 − 4
= lim
( x + 2 )( x − 2 )
= lim ( x + 2) = 4. Logo, lim
x2 − 4
= 4.
x →2 x →2 x − 2 x →2 x−2 x→2 x →2 x − 2
y
y
gráfico de f ( x) = x − 4
2
gráfico de f ( x) = x + 2
x−2
4
4
2 x 2 x
( A ± B) 2 = A2 ± 2 AB + B 2 A2 − B 2 = ( A + B)( A − B) A3 − B 3 = ( A − B)( A2 + AB + B 2 )
A3 + B 3 = ( A + B)( A2 − AB + B 2 ) Ax 2 + Bx + C = A( x − x1 )( x − x2 ) ( A ± B)3 = A3 ± 3 A2 B + 3 AB 2 ± B 3
0
Se um limite envolve a expressão , dizemos que este limite possui uma indeterminação matemática
0
e, para resolver o limite, é preciso “eliminar” a indeterminação.
x2 − 9 ( x − 3)( x + 3) u 2 − 6u − 7 (u − 7)(u + 1) −8
a) lim = lim =2 b) lim = lim =
x →3 x − 3 x
2 x →3 x( x − 3) u →−1 u +1
3 u →−1 (u + 1)(u − u + 1)
2
3
t2 − 4 (t − 2)(t + 2) ⎛ 2⎞ π
c) lim arccos = arccos lim = arccos ⎜⎜ ⎟⎟ =
t →−2 3t + 4t − 4
2 t →−2 ⎛ 2⎞ 2
3 ⎜ t − ⎟ (t + 2) ⎝ ⎠ 4
⎝ 3⎠
x3 − x − 6 ⎛ t − t4 π ⎞ h 2 − 9h + 20 z −3
a) lim b) lim sen ⎜ ⎟ c) lim d) lim−
2x 2 + x − 10 t →1
⎝ 1− t 2 ⎠ h→5 h3 − 125 z − 4z + 3
x →2 2 z →3 2
n 3 + 2 n 2 − 5n − 6 1− y x −3 u2 +1 − 2
e) lim f) lim g) lim h) lim
n→−1 5n 2 + 2n − 3 y →1
2 − y2 + 3 x→9 x −9 u →1 3u 2 − 3u
Respostas: a) 11/ 9 b) 2 / 2 c) 0, 4 d ) − 1/ 2 e) 3 f ) 2 g ) 1/ 6 h) 2 / 6 .
⎧ t 3 + t 2 − 4t − 4
2) Estude a continuidade da função f definida ao lado, ⎪ , t < 0 e t ≠ −2
⎪⎪ t + t − 2
2
nos pontos t0 = −2 e t1 = 0 .
f (t ) = ⎨ 4 , t = −2
⎪
⎪ log 2 (t + 4) , t≥0
2
Justifique sua resposta.
⎪⎩
LIMITES INFINITOS
a −δ a a +δ X
x
f ( x)
M M
f ( x)
x X
a −δ a a +δ
1 1
Exemplos: a) lim b) lim c) lim+ ln t d) lim+ tgθ
x →0 x x →0 x 2 t →0 π
θ→
2
Demonstração. Pelo fato de que lim f ( x) = L ≠ 0 temos que ε > 0, ∃δ > 0 ; 0 < x − a < δ implica
x →a
que f ( x) − L <ε , ou seja, a − δ < x < a + δ implica que L − ε < f ( x) < L + ε . Suponha L > 0 (fixo),
como ε pode assumir qualquer valor positivo, tomamos ε < L (ou seja, 0 < L − ε ), logo, existirá
δ1 > 0 tal que a − δ1 < x < a + δ1 implicando em 0 < L − ε < f ( x) < L + ε e assim ∀x ∈ ( a − δ1 , a + δ1 )
temos f ( x) > 0 . Do mesmo modo, se fizermos L < 0 temos f ( x) < 0 em algum intervalo.
Como conseqüência do Teorema da conservação do sinal, podemos generalizar uma regra para
k
resolver limites infinitos que envolvem , onde k ∈ − {0} . Então, para resolver
0
f ( x) k k
lim = , k ≠ 0 onde g (a) = 0 devemos “estudar” o sinal de em torno de x = a . Assim,
x →a g ( x ) 0 g ( x)
⎧k k
⎪⎪ 0+ = +∞, k > 0 e
0+
= −∞, k < 0.
⎨
⎪ k = −∞, k > 0 e
k
= +∞, k < 0.
⎩⎪ 0− 0−
3x − 5 2tet +3 log 4 (2 − x) 3
a) lim+ b) lim c) lim d) lim− e n−2
x →2 x2 − 4 t →−3 (t + 3) 6 x →0 x ⋅ senx n→2
40,3 x +1 x x −1 1
e) lim f) lim− g) lim
x →−2 x 3 − x 2 − 6 x x→e ln x − 1 u →0 senhu
Respostas: a ) + ∞ b) − ∞ c) + ∞ d ) 0 e) ∃/ f ) − ∞ g ) ∃/ .
Y Y
L+ε L+ε
f ( x) f ( x)
L L
L −ε L −ε
N x X x −N X
1 + 2n
f) lim a x e lim a x
x →−∞ x →+∞
g) lim ln x
x →+∞
h) lim
n→+∞ 2 + 3n
i) lim
x →+∞
( x +1 − x )
Respostas: a) 0 b) + ∞ c) 0 d ) 6 e) + ∞ f ) + ∞ ou 0 g ) + ∞ h) 0 i ) 0 .
⎡ P ( x) ⎤ ⎡ an x n + an −1 x n −1 + ... + a2 x 2 + a1 x + a0 ⎤ ⎡ an x n ⎤
iv) lim ⎢ ⎥ = lim ⎢
x→±∞ ⎣ Q ( x) ⎦ x→±∞ b x m + b m −1 ⎥ = lim ⎢ ⎥
⎣ m m −1 x + ... + b2 x 2 + b1 x + b0 ⎦ x→±∞ ⎣ bm x m ⎦
4 x3 − 2 x 2 − 9 4 x3
a)) lim = lim = 2 ⋅ lim x 2 = 2(+∞) = +∞
x→−∞ 2x + 8 x →−∞ 2x x→−∞
−2q 3 − q + 1 − 2 q 3 −2 1 −2
b) lim = lim = ⋅ lim 2 = ⋅0 = 0
q →+∞ 3q + 2q − q q →+∞ 3q
5 3 5
3 q→+∞ q 3
5t 2 + 3t − 1 5t 2 5
c) lim = lim =
t →−∞ 4t − 2
2 t →−∞ 4t 2
4
a) lim
−15 z 4 + 40 b) lim 5−3 p
p →−∞
2
+ 3 p +1
(
c) lim log 0,3 5t 2 − 200t + 13
t →−∞
)
z →+∞ z 2 − 60 z − 0, 7
⎛ π r 5 − 2 5r 3 − 1 ⎞ 2 x 4 − 3x − 1,5 ⎛ 3n 2 + n + 1 ⎞
d) lim sen ⎜ ⎟ e) lim f) lim cos ⎜ 2 ⎟
r →−∞
⎝ 6r 5 + 2 ⎠ x→+∞ 7x n→+∞
⎝ n − 4n ⎠
5
Respostas: a) − ∞ b) 0 c) − ∞ d ) 1/ 2 e) + ∞ f ) 1 .
2) Mostre que não existe o lim f (n) quando f (n) = (−1) n com n ∈ .
n→+∞
FUNÇÃO INFINITESIMAL. Dizemos que uma função f ( x) é infinitesimal para x → a (resp. x → ±∞)
se lim f ( x) = 0 (resp. lim f ( x) = 0 ).
x →a x→±∞
Exemplos:
1
a) f ( x) = e x é infinitesimal quando x → −∞ . b) g ( x) = é infinitesimal para x → +∞ .
x
2
c) h(t ) = (t − 1)3 é infinitesimal para t → 1 . d) f ( x) = e− x é infinitesimal quando x → +∞ .
2
c) f : → , f ( x) = e− x é limitada em .
TEOREMA. Suponha que f ( x) é infinitesimal para x → a e que g ( x) é uma função limitada num
intervalo I que contém a . Então lim [ f ( x) ⋅ g ( x) ] = 0 .
x →a
LIMITES FUNDAMENTAIS. Alguns tipos de limites podem ser usados para resolver outros limites, por
isso são chamados de limites fundamentais. Para estudá-los precisamos do seguinte
senθ
Limite Fundamental Trigonométrico: lim = 1.
θ →0 θ
senθ
Demonstração. Vamos demonstrar que lim =1
θ →0 θ
med(TA)
utilizando a figura ao lado, onde = tgθ ,
med(OA)
π
med(OA) = 1 , então med(TA) = tgθ . Tomemos 0 < θ < .
2
Da figura, temos:
senθ 1 senθ
Assim, lim+ 1 > lim+ > lim+ ⇒ 1 > lim+ > 1 . Pelo teorema do confronto, temos
θ →0 θ →0 θ θ →0 cosθ θ →0 θ
senθ π
lim = 1 . Seguimos a mesma idéia construindo a figura de modo a termos − <θ < 0 e
θ →0+ θ 2
senθ senθ
mostrando que lim = 1 . Assim, lim = 1.
θ →0− θ θ →0 θ
senθ
Ao lado, o gráfico da função .
θ
Existem algumas indeterminações matemáticas que ainda não apareceram em nossos estudos. Do tipo:
00 , 1∞ , ∞0 , 0∞ , 0 ⋅ ∞ .
x −2t n
⎛ 2⎞ ⎛t −3⎞ ⎛ n +1⎞
Exemplos: a) lim ⎜1 − ⎟ b) lim ⎜ ⎟ c) lim ⎜ ⎟
x→+∞ ⎝ x⎠ t →−∞ ⎝ t ⎠ n→+∞ ⎝ n − 1 ⎠
2x −1 ln(1 + z ) e(b − a ) x − 1
d) lim e) lim f) lim com b ≠ a .
x →0 x z →0 z x →0 x
Retas assíntotas
x
Observe que, neste exemplo, a reta assíntota intercepta o
gráfico da função em vários pontos.
← x =1 x
1
Exemplo: Ao lado, o gráfico de f ( x) = 1 + , uma
x −1
assíntota vertical x = 1 e uma assíntota horizontal y = 1 .
x = −4 →
2 x2 − 3 −4 7
Exemplo: Ao lado: o gráfico de f ( x) = , x=
7x + 4 7
14 x − 8
uma assíntota vertical e y = uma assíntota oblíqua.
49
2x − 7x +1
2
e) y = f) y 3 x 2 − y 2 + y + 2 = 0 (sugestão: “isole” x )
x−2
f ( x) − f ( x0 )
Derivada de uma função num ponto. Sabe-se que, se existir lim (finito), então
x→ x0 x − x0
f ( x) − f ( x0 )
f ′( x0 ) = lim onde f ′( x0 ) significa a derivada da função f no ponto de abscissa x0 .
x→ x0 x − x0
1
e) Considere f ( x) = log x , 0 < a ≠ 1 e x0 > 0 . Mostre que f ′( x0 ) = .
a x0 ln a
a
Respostas: a) 3 b) ∃/ g ′(0) c) h′(a) = .
a2 + 1
+∞
1 1 1 1 1 1
Exemplo: ∑ n(n + 1) = 1⋅ 2 + 2 ⋅ 3 + 3 ⋅ 4 + 4 ⋅ 5 + 5 ⋅ 6 + . Assim,
n =1
1 n
S1 = a1 = Com a “fórmula” Sn = podemos calcular a soma de uma
2 n +1
1 1 2 quantidade qualquer de termos da série, por exemplo, a soma dos
S2 = a1 + a2 = + = 100 100
2 6 3 100 primeiros termos é dada por S100 = = ≈ 0,9901 .
2 1 3 100 + 1 101
S3 = a1 + a2 + a3 = + =
3 12 4
Como queremos a soma dos infinitos termos, ou seja, n = ∞ , temos
3 1 4
S4 = S3 + a4 = + = n
4 20 5 S∞ = lim Sn = lim = 1.
n→+∞ n→+∞ n + 1
+∞
1 1 1 1 1
n Isto significa que ∑ = + + + + = 1.
Sn = n =1 n( n + 1) 1 ⋅ 2 2 ⋅ 3 3 ⋅ 4 4 ⋅ 5
n +1
Exercícios: 1 – Para cada série dada, determine os seis primeiros termos da série, uma expressão para
Sn e verifique se a série converge ou diverge.
+∞ +∞ +∞
1 ⎛ n ⎞
b) ∑ (2n − 1)(2n + 1) c) ∑ ln ⎜⎝ n + 1 ⎟⎠ d) ∑ [1 + (−1)n ]
n =1 n =1 n =1
+∞
2 – Suponha uma série do tipo ∑ a ⋅ r n−1 = a + ar + ar 2 + ar 3 + , onde 0 ≠ a, r ∈ . Este tipo de série
n =1
1− rn a
recebe o nome de série geométrica (por quê ?). Mostre que Sn = a e que lim Sn =
1− r n→+∞ 1− r
quando r < 1 .
1. Esboce o gráfico das funções abaixo, determine lim− f ( x ) , lim+ f ( x ) e, caso exista, lim f ( x ) .
x →a x →a x →a
⎧3 x − 2, x > 1 ⎧ x − 1, x ≥ 1 e x ≠ 2
2
⎪ ⎪
a) f ( x ) = ⎨2, x = 1 ( a = 1) b) f ( x ) = ⎨1, x = 2 ( a = 2)
⎪4 x + 1, x < 1 ⎪1 − x, x < 1
⎩ ⎩
⎧⎪ x 2 − x, x ≥ 0 x+2
c) f ( x ) = ⎨ ( a = 0) d) f ( x ) = ( a = −2 )
x+2
⎪⎩− x, x < 0
⎧3 x − 2, x > −1
⎪
a) f ( x ) = ⎨3, x = −1 ( x0 = −1) b) f ( x ) = ⎨
( )
⎧⎪ x 2 − 4 ( x − 2 )−1 , x ≠ 2
( x0 = 2 )
⎪5 − ax, x < −1 ⎪⎩a, x = 2
⎩
5. Potencial. O potencial φ de uma distribuição de carga num ponto do eixo dos x é dado por
⎧2πσ
⎪
φ ( x) = ⎨
( x2 + a2 − x ) se x ≥ 0 onde, a, σ > 0 são constantes. A função φ é contínua ?
⎪2πσ ( x2 + a2 + x ) se x < 0
⎩
8. Para cada um dos seguintes itens, exiba o esboço gráfico de uma função que satisfaz às condições:
a) lim f ( x) = L e a ∉ D ( f ).
x→ a
b) f é contínua em , lim f ( x) = + ∞ e lim f ( x) = 0 .
x→ − ∞ x→ + ∞
c) lim f ( x) = − ∞ , lim f ( x) = L > 0 e f (a) < 0 .
x→ a − x→ a +
d) f de domínio que seja descontínua em dois pontos.
x3 7
9. Seja f ( x) = − sen(π x) + 3 . A função f atinge o valor no intervalo [ −2, 2] ? Justifique sua
4 3
resposta.
10. Seja f : [ 0,1] → [ 0,1] contínua. Mostre que existe x0 ∈ [ 0,1] tal que f ( x0 ) = x0 . Note que isto
significa que o gráfico da função f , obrigatoriamente, “corta” a primeira bissetriz.
y
11. Função sinal. A função sinal de x é definida por gráfico de sgn( x)
⎧1 se x > 0
⎪
sgn( x) = ⎨0 se x = 0 1
⎪−1 se x < 0
⎩ 0
f ( x) = sgn( x) e G ( x) = x sgn( x) são funções
x
Verifique se
−1
contínuas.
12. Suponha que existe um conjunto (intervalo) ( a − r , a + r ) ⊆ e um número real M > 0 tal que
satisfaz a condição: f ( x) − f (a ) ≤ M x − a , para todo x ∈ ( a − r , a + r ) . Mostre que f é contínua em
x = a.
x→1
(
d) lim 2 x x3 − 4 ) e) lim
sen x
f) lim
33 x +5
x→ 1 + cos x
π x→−1 2cos( xπ )
2
x2 − 9 −5 x 2 x2 − 1
g) lim h) lim− i) lim
x →2 2 + x x→1 2x x→−1 x + 10
(
j) lim ⎡⎢3 x + sgn x 2 − 1 − 1 ⎤⎥
x →0 ⎣ ⎦ ) x→ 2 ⎢
⎣ (
k) lim ⎡ x 2 + 5 + sgn x 2 − 1 − 1 ⎤
⎥⎦ )
16. Esboce o gráfico de cada função f a seguir, e determine o que se pede: (Obs.: Use o Winplot para
visualizar os gráficos)
17. Campo elétrico. Uma esfera de raio R está carregada com uma unidade de eletricidade estática. A
intensidade de um campo elétrico E = E ( x) num ponto P localizado a x unidades do centro da esfera
é determinada pela função dada abaixo. Verifique se a função E contínua e esboce seu gráfico.
y
⎧0 se 0 < x < R 1
⎪ R2
⎪ 1
E ( x) = ⎨ 2 se x = R 1
⎪ 3x 3R2
⎪ x −2 se x > R
⎩ 0 R x
⎧0 se t < 0 0
H (t ) = ⎨
x
⎩1 se t ≥ 0
a) Discuta a continuidade de f (t ) = H (t 2 + 1) e de g (t ) = H ( sen(π t ) ) . Esboce os respectivos
gráficos no intervalo [−4, 4] ;
x2 − 4 2 x2 − 8 x2 − 2 x + 1
a) lim b) lim c) lim
x →2 x 2 − 2 x x →2 3 x 2 − 4 x − 4 x →1 x3 − 1
2 x 2 + 3x − 2 x3 − 8 x2 − 4
d) lim e) lim f) lim
x →1 2 8 x3 − 1 x →2 x − 2 x →−2 3x 2 + 4 x − 4
x2 − a2 x 2 − ( a + 1) x + a ⎛ 3 x3 − 24 ⎞
g) lim a≠0 h) lim a≠0 i) lim log 6 ⎜⎜ ⎟⎟
x →a 3 x 2 − 2ax − a 2 x →a x3 − a 3 x →2
⎝ x−2 ⎠
( ) ( x −16)( x −8)
−1
−1
j) lim sen ⎡π x3 − 8 ⋅ ( x − 2 ) ⎤ 2 x3 − 250
4 3
x →2 ⎣ ⎦ l) lim 2 m) lim
x →2 x →5 x 2 − 6 x + 5
x −1 x +1 − 1− x 1 − x2 x+2− 3
a) lim b) lim c) lim d) lim
x →1 x −1 x →0 3x x →−1 x + 2 + x x →1 x3 − 1
3− 5+ x x −2 x −3 − 5− x x −8
e) lim f) lim+ g) lim h) lim
x →4 1 − 5 − x x →4 x−4 x →4 x −2 x →64 3 x −4
i) lim
x− a
, a>0 j) lim
2− x −3
l) lim
x+2 −2 m) lim x − a + x − a ; a > 0
x →a
x →a x−a x →7 x 2 − 49 x →2 −4 + 2 x x2 − a2
5x − 4 cos ( 3x ) cos x 3x − 11
e) lim f) lim g) lim h) lim
x →2 x − 2 x →0 x x →0 x ⋅ sen x x →3 x − 3
a) f ( x ) = ⎨
( )
⎧⎪ x3 − 125 ( x − 5 )−1 , x ≠ 5
( x0 = 5)
⎧⎪( 3x + 12 ) ⋅ x + 4 −1 , x ≠ −4
b) f ( x ) = ⎨ ( x0 = −4 )
⎪⎩75, x = 5 ⎪⎩4, x = −4
x2 − a x 2 − ax + b ⎡ bx + 3 ⎤
=4 =5 c) lim ⎢ ax − =5
x + 1 ⎥⎦
a) lim b) lim
x→b x − b x→3 x −3 x→+∞ ⎣
ax3 + bx 2 + cx + d
d) lim f ( x ) = 3 e lim f ( x ) = 1 sendo f ( x ) =
x →+∞ x →−2
(
4 x2 + x − 2 )
f ( x) g ( x) f ( x)
24. Sabe-se que lim = 4 e lim = − 6 . Mostre que lim = −1 .
x→1 1 − x 3 x→1 1 − x 2 x→1 g ( x )
f ( x + 2) g ( x + 2) f ( x) 1
25. Sabendo que lim = 8 e lim 2 = 3 . Mostre que lim = .
x→−2 −2 x − 2 x→−2 x − 4 x →0 g ( x ) 3
26. Contração de Lorentz. Na teoria da relatividade especial, temos que o comprimento de um objeto
v2
é função de sua velocidade: L(v) = L0 1 − , onde L0 é o comprimento do objeto em repouso e c é
c2
a velocidade da luz. A velocidade da luz é de aproximadamente 30 ⋅108 m/s . Da teoria da relatividade
é conhecido que nenhum objeto pode ir além da velocidade da luz; logo v → c − ; lim− L(v) = 0 . Isto
v →c
significa que para um observador parado o objeto desaparece.
27. Massa relativística. Na teoria da relatividade especial, a massa de uma partícula é função de sua
−1
⎛ v2 ⎞ 2
velocidade: M (v) = m0 ⎜⎜1 − 2 ⎟⎟
⎝ c ⎠
Onde m0 é a massa da partícula em repouso e c é a velocidade da luz. Logo, lim− M (v) = +∞ , em
v →c
outras palavras, se a velocidade de uma partícula aumenta, sua massa aumenta em relação à sua massa
inicial m0 .
2 x 2 − 4 x − 25 x ( x − 3)( 2 x + 5 ) ⎛ 2 + x − π x2 ⎞
a) lim b) lim c) lim sen ⎜⎜ 2 ⎟
x →+∞ 18 x 3 − 9 x 2 x →−∞ ( x − 1)( 3 x + 4 )( 2 − x ) ⎟
x →+∞
⎝ 12 x − 4 x ⎠
e) lim 2( )(
x −1 3− 2 x ) ( )
−1 −1
2 x 2 − 3x − 4 x3 x 2 −1
d) lim x →−∞
⎛1⎞
f) lim ⎜ ⎟
x →+∞ x4 + 1 x →+∞ ⎝ π ⎠
( ) (
g) lim ⎡log1 2 2 x3 − x − log1 2 2 x + x3 ⎤
x →+∞ ⎣
)⎦ (
h) lim ⎡ x ln 2 − ln 3x + 1 ⎤
x →+∞ ⎣ ⎦ ) i) lim
3 x 2 − 5 x − 9 x3
x →+∞ 5 + 9 x 3 − 9 x 2
m) lim ⎢
⎡1 + 2 + 3 + + n n ⎤
n→+∞ ⎣ n+2
− ⎥
2⎦
n) lim
n→+∞
1 + 22 + 32 +
n3
+ n2 o) lim
x →+∞
( x+ x − x− x )
Indeterminações do tipo + ∞ − ∞
a) lim
x →+∞
( x+2− x ) b) lim
t →+∞
( t −3 − t ) c) lim
x →+∞
( x2 + 2 − x ) d) lim
x →+∞
( x2 + 4 x − x )
Limites envolvendo funções limitadas
⎛1⎞ b) lim
sen x c) lim e x sen x
a) lim x sen ⎜ ⎟ x →−∞
x →0 ⎝ x⎠ x →+∞ x
⎪⎧ e x ⎪⎫ 2 + 5 x3
cos ( ln x )
3cos x + 2 x
d) lim+ ⎨ x3 ⎡⎣ 4 − cos( x −2 ) ⎤⎦ + ⎬ e) lim f) lim
x →0 ⎪ x ⎭⎪ x →+∞ 1 − 3 x 7 x →+∞ 2x
⎩
sen ( 7 x ) tg ( 3x ) 1 − cos x
a) lim b) lim c) lim
x →0 x x →0 2 x x →0 x2
1 − sec x 1 − cos x 7 − 7 cos 2 x
d) lim e) lim f) lim
x →0 x2 x →0 x sen x x →0 3x 2
x x 3x x
⎛ 2⎞ ⎛ 3⎞ ⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞
a) lim ⎜1 + ⎟ b) lim ⎜ 1 − ⎟ c) lim ⎜1 + ⎟ d) lim ⎜ 1 − ⎟
x →−∞ ⎝ x⎠ x →−∞ ⎝ x⎠ x →+∞ ⎝ x⎠ x →+∞ ⎝ x⎠
x
a x −1 a h+ x − a h
2
⎛ x+a⎞ f) lim , a > 0. g) lim , a > 0. ex −1
e) lim ⎜ ⎟ h) lim
x →+∞ ⎝ x − a ⎠ x →0 x x→0 x x →0 x
⎡ −x ⎤
e3 x − 1 3x − 1 eax − ebx l) lim ⎢ a − a ⎥ , a > 1
x
i) lim j) lim k) lim ; a, b ≠ 0 −x
x→0 sen( ax ) − sen(bx ) ⎣a + a
x →+∞ x
x →0 x x →0 x 2 ⎦
b x+3 −a 1 ⎧ x 2 − ax + 9
a) lim = ⎪ , x < −3
x→1 x −1 6 ⎪⎪ x − 3
c) f ( x ) = ⎨bx, x = −3 seja contínua em x0 = −3 .
⎪3 x + 1, x > −3
2 x2 + 8 − b 2 ⎪
b) lim =−
x→−1 x +1 3 ⎪⎩
d) lim ⎡ x 2 − x + 1 − ax − b ⎤ = 0 ⎡ x3 + 1 ⎤
+ x 2 + 2 − ax ⎥ = 0
⎢
x→+∞ ⎣ ⎦⎥ e) lim ⎢ 2
x→+∞ x + 1
⎣ ⎦
⎧ x3 − x
35. Estude a continuidade da função f ⎪ 2 , x < 2 e x ≠1
definida abaixo em , justificando. ⎪⎪ x − 3 x + 2
f ( x ) = ⎨−2, x = 1
⎪10, x = 5
⎪
⎪⎩ x ln x − 5 , x ≥ 2 e x ≠ 5
3 3
Denote por An a área compreendida pela linha poligonal após n passos; logo, A0 = , A1 = ,
4 3
3 ⎧⎪ 3 ⎡ ⎛ 4 ⎞ ⎤ ⎫⎪
n
10 3 2 3
A2 = , em geral An = ⎨1 + ⎢1 − ⎜ ⎟ ⎥ ⎬ para n ≥ 0 . Então, A+∞ = lim An = . O que
27 4 ⎪ 5 ⎣ ⎝ 9 ⎠⎦ ⎪ n→+∞ 5
⎩ ⎭
significa o resultado deste limite ?
16
Agora, denote por Pn o perímetro da linha poligonal após n passos. Logo, P0 = 3 , P1 = 4 , P2 = ,
3
n
⎛4⎞
em geral, Pn = 3 ⎜ ⎟ , n ≥ 0 . Então, P+∞ = lim Pn = +∞ . O que significa este resultado ?
⎝3⎠ n→+∞
37. Paradoxo de Zenão. Na Grécia Clássica, foi travada uma disputa entre Aquiles e uma tartaruga,
sob o júdice do sofista Zenão. Era conhecida a lentidão da tartaruga, de modo que enquanto Aquiles
1 m. Zenão afirmava categoricamente naquela época, que se
corria 1 m, a tartaruga percorria apenas 10
a tartaruga largasse 1m na frente de Aquiles, ele nunca a ultrapassaria e seu argumento foi o seguinte:
enquanto Aquiles percorria 1 m, a tartaruga percorrerá 10 cm, de modo que a sua liderança é
indiscutível. Quando Aquiles vencer os 10 cm que a tartaruga já percorreu, esta por sua vez, estará a 1
cm a sua frente, e assim por diante. É óbvio que nenhuma tartaruga ganhou do maior corredor grego
da antiguidade. Porém ninguém conseguiu refutar Zenão satisfatoriamente. Então:
a) Encontre as funções que determinam a distancia percorrida por Aquiles e pela tartaruga,
respectivamente, em função do tempo.
e x + e− x e x − e− x senhx e x − e− x
y = coshx = y = senhx = y = tghx = =
2 2 cosh x e x + e− x
−x
cosh x e + e x
y = sechx =
1
= x
2
y = cosechx =
1 2
= x −x
y = cotghx = =
senhx e x − e− x cosh x e + e− x senhx e − e
y = arcsenhx
4. senh( x + y ) = senhx ⋅ cosh y + cosh x ⋅ senhy 5. cosh( x + y ) = coshx ⋅ cosh y + senhx ⋅ senhy
cosh(2 x) + 1 cosh(2 x) − 1
8. cosh 2 ( x) = 9. senh 2 ( x) =
2 2
01 ±∞ ±∞ f (x) + g (x) ±∞ ± ∞ ± ∞ = ±∞
02 +∞ +∞ f (x) - g (x) ? (+ ∞ ) − (+ ∞ ) é indeterminação.
03 +∞ K f (x) + g (x) +∞ + ∞ + k = +∞
04 −∞ K f (x) + g (x) −∞ − ∞ + k = −∞
05 +∞ +∞ f (x) . g (x) +∞ (+ ∞ ) ⋅ (+ ∞ ) = +∞
06 +∞ −∞ f (x) . g (x) −∞ (+ ∞ ) ⋅ (− ∞ ) = −∞
07 +∞ k>0 f (x) . g (x) +∞ (+ ∞ ) ⋅ k = +∞ , k > 0
08 +∞ k<0 f (x) . g (x) −∞ (+ ∞ ) ⋅ k = −∞ , k < 0
09 ±∞ 0 f (x) . g (x) ? ± ∞ ⋅ 0 é indeterminação.
10 k ±∞ f (x) / g (x) 0 k /± ∞ = 0
11 ±∞ ±∞ f (x) / g (x) ? ± ∞ / ± ∞ é indeterminação.
lim f ( x )
x →1
lim f ( x ) .
x →−2
2.1)
2.2) a) +∞ , b) +∞ , c) ∃ , d) 1, e) 0.
3) a) –10 b) lim f ( x ) existe, independente do valor de a. Por isso a pode ser um número real
x →2
qualquer.
lim f ( x ) ≠ f (2) .
x→2
5)
6) a) a = −1 . b) b = −1 ou b = 2 . c) a = 4 e b = − 13 9 d) a = −1 e b = 3
7)
8)
11)
13)
15) a) − ∞ , + ∞ b) + ∞ , + ∞ c) + ∞ , + ∞ d) -1, 1
16) a) b) c)
17)
18)
19)
20)
x2 + 1 x2 + 1
21). a) Não existe pois lim− = −∞ e lim+ = +∞ . b) −∞ c) +∞
x→0 sen x x→0 sen x
x −5 x −5
d) Não existe pois lim− = +∞ e lim+ 2 = −∞ . e) +∞
x →1 x − 5x + 4
2 x →1 x − 5x + 4
cos 3x cos 3x
f) Não existe pois lim− = −∞ e lim+ = +∞ . g) +∞
x→0 x x→0 x
3 x − 11 3 x − 11
h) Não existe pois lim− = +∞ e lim+ = −∞ .
x →3 x−3 x →3 x−3
23) a) a = 4 , b = 2 b) a = 1, b = −6 c) a = 0, b = −5 d) a = 0, b = 12 , c = 36, d = 24
24)
25)
26)
27)
28) a) 0 b) - 2/3 c) 2 2 d) 0 e) 2 −0 ,5 f) 0 g) –1 h) − ∞ i) -1
30) a) 0 b) 0 c) 0 d) + ∞ e) 0 f) 1
33) a) a = 4 3 , b = 2 3 b) b = 6 c) a = 10, b = 8 3
36)
37)
4. Boulos, P. Introdução ao Cálculo, vol1. São Paulo. Ed. Edgard Blucher Ltda.
5. Edwards Jr., C. H. Penney, David E. Cálculo com Geometria Analítica, Prentice-Hall, 1994.
11. Guidorizzi, H. L. Um Curso de Cálculo. Vol. I. Rio de Janeiro. LTC Editora. 1994.
12. Iezzi, G. Fundamentos de matemática elementar. Vol. 8. São Paulo. Atual Editora. 1998.
14. Munem, M. Cálculo. Vol. 1. Rio de janeiro. Guanabara Dois Editora. 1978.
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