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Juliano Bastos
Vírgula
A vírgula é um sinal de pontuação.
Tem como função indicar uma pausa e separar membros constituintes de uma frase.
Emprega-se vírgula:
vocativo aposto
o Não pode haver vírgula entre o verbo e seus complementos:
o Não pode haver vírgula entre o nome e o complemento nominal ou adjunto adnominal:
Em período composto
o para separar as orações coordenadas assindéticas (sem conectivos)
o para separar as orações coordenadas sindéticas, quando os sujeitos das duas orações forem diferentes
Observação:ver os casos específicos do e
o para separar as coordenadas adversativas. É bom saber que não se pode usar vírgula depois do mas e
que, quando porém, contudo, todavia, no entanto e entretanto iniciarem a frase, poderão ou não ser
seguidos de vírgula. Essas últimas conjunções sempre terão uma vírgula antes e outra depois quando
estiverem intercaladas no período
o para separar as coordenadas sindéticas alternativas em que haja as conjunções ou....ou, ora.....ora,
quer....quer, seja......seja
o para separar as coordenadas sindéticas conclusivas (logo, pois, portanto). O pois com valor conclusivo (=
portanto) deve geralmente vir entre vírgulas
Ex.: Não era alfabetizado; não podia, pois, ter carta de habilitação
o para separar as coordenadas sindéticas explicativas (Não fale assim porque estamos ouvindo você)
o para separar as adverbiais reduzidas e as adverbiais antepostas ou intercaladas na principal
o para separar as orações consecutivas
o isolar as subordinadas adjetivas explicativas. As restritivas, geralmente não se separam por vírgula.
Podem terminar por vírgula em casos de ter certa extensão ou quando os verbos se sucedem.
Entretanto nunca devem começar por vírgula. (O rapaz, que tinha o passo firme, resolveu o problema /
O aluno que estuda, aprende)
Vírgula antes do e
não se emprega nas enumerações do tipo das seguintes:
o usa-se quando vier em polissíndeto
o a vírgula separa elementos com a mesma função sintática, exceto se estiverem ligados pela conjunção e:
o pode-se usar a vírgula se os sujeitos forem diferentes
o se o e assumir outros valores que não o aditivo, cabe o emprego de vírgula
Mudança de sentido
Uma vírgula fora do lugar já muda completamente o sentido da frase. Observe:
1. José, Maria e o cãozinho Sweetie foram passear.
2. José Maria e o cãozinho Sweetie foram passear.
Na frase 1 diz que Maria, José e o Sweetie foram passear, já na segunda diz que José Maria saiu
sozinho com o Sweetie para passear.
Ponto de exclamação
Um sinal de pontuação que tem natureza eminentemente literária, e deve ser usado em textos
jornalísticos parcimoniosamente. Enfatiza as seguintes emoções:
surpresa
espanto
arrebatamento
entusiasmo
cólera
dor
Imperativo
Interjeição
vocativo
Sua origem:
A hipóste mais provável é que esse sinal tenha surgido da junção de letras da palavra io
("exclamação de alegria", em latim). Escrevendo com o i em cima do o, formando aquilo que
viria depois a ser o ponto de exclamação.
Ponto final
O ponto é um sinal de pontuação que serve para indicar o final de uma frase. Marca uma pausa
absoluta.
Exemplo:
o "Eu te amo."
Exemplos:
o Qnd. = Quando.
Representa também a pausa máxima da voz. É usado no final das frases declarativas ou
imperativas.
Parágrafo
Parágrafo (do grego: paragraphos, "escrever ao lado" ou "escrito ao lado") é uma unidade
auto-suficiente de um discurso, na escrita, que lida com um ponto de vista ou ideia particular. O
início de um parágrafo é indicado iniciando-se numa nova linha; por vezes, esta primeira linha é
indentada; por vezes ela é indentada sem que se inicie uma nova linha. Ocasionalmente o início
de um parágrafo é indicado através de um pé-de-mosca: ¶.
Um parágrafo consiste tipicamente de uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica,
acompanhado por detalhes que o complementam. Um parágrafo de não-ficção costuma se
iniciar com algo mais geral e avança rumo aos específicos, de maneira a propor um argumento
ou ponto de vista. Cada parágrafo constroi sobre o que veio antes, e prepara para o que vem
adiante, e pode consistir de uma ou mais orações.
Dois pontos
Os dois pontos (:) são um sinal de pontuação. Indicam um prenúncio, comunicam que se
aproxima um enunciado. Correspondem a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação
descendente (ao contrário da entoação ascendente da pergunta). Anunciam: ou uma citação, ou
uma enumeração, ou um esclarecimento, ou uma síntese do que se acabou de dizer.
Primeiro usamos quando mudamos o foco do assunto como ilustrado no exemplo abaixo:
Após parar de correr, ele concordou: – Tudo bem, desta vez você venceu.
Também é usado para mostrar itens de uma justaposição. Veja nos exemplos:
Quando um navio está prestes a afundar, entram no bote salva-vidas primeiro: crianças, idosos,
adultos e por último, o capitão.
Ponto-e-vírgula
O Ponto-e-vírgula - representado pelo símbolo ; - é um caractere utilizado pela gramática para separar
orações.
Separar orações coordenadas que sejam quebradas no seu interior por vírgula; para marcar pausa maior
entre as orações:
o Não esperava outra coisa; afinal, eu já havia sido avisado.
Frisar o sentido adversativo antes da conjunção;
Separar orações coordenadas que se contrabalanço em força expressiva (formando antítese, por
exemplo):
o Muitos se esforçam; poucos conseguem.
o Uns trabalham; outros descansam.
Separar itens de uma enumeração (em leis, decretos, portarias, regulamentos etc.):
o A Matemática se divide em:
geometria;
álgebra;
trigonometria;
financeira.
Aspas
As aspas ou vírgulas dobradas são sinais de pontuação usados para realçar certa parte de um
texto.
citações
destacar palavras pouco usadas (palavras estrangeiras, palavras com valor afectivo, palavras
com sentido irónico etc.)
títulos de obras
As aspas usam-se aos pares: geralmente como dois sinais gráficos no início da parte de texto
destacado, e dois sinais gráficos no fim da parte do texto destacado. Quando é necessário
destacar uma parte dentro de uma parte já destacada usa-se um sinal gráfico no início, e um
sinal gráfico no fim.
O aspecto gráfico das aspas pode variar conforme a área geográfica, e está relacionado com
hábitos ortográficos e influências culturais. Assim, a mesma língua pode ter representações
diferentes conforme cada país (português no Brasil / português em Portugal; inglês no Reino
Unido / inglês nos Estado Unidos; alemão na Alemanha / alemão na Suíça; etc.).
No Brasil, o uso de aspas angulares é pouco conhecido, usando-se quase sempre as aspas
curvas, ―aspas‖ e ‗aspas‘. Isso pode ser verificado, por exemplo, na diferença entre um teclado
português (que tem uma tecla específica para « e para ») e um teclado brasileiro (que não tem
teclas para « e »).
Em qualquer caso, quando se pretende uma boa tipografia, deve-se evitar[2][3] a representação
das aspas curvas duplas por dois traços verticais: "aspas". Quando se pretende uma
representação de qualidade, são preferíveis as aspas curvas duplas: ―aspas‖. Os dois traços
verticais foram uma invenção do ASCII, para se chegar a um compromisso para a representação
das aspas curvas duplas. Devido ao espaço limitado para codificar caracteres, o ASCII optou por
uma representação única (") em vez de dois caracteres (― e ‖). O mesmo sucedeu com as aspas
curvas simples: (') em vez de (‗ e ‘).
Windows
Macintosh
« — tecla ALT + X;
» — tecla ALT + shift + X;
‹ — tecla ALT + shift + 3;
› — tecla ALT + shift + 4;
Linux
« — tecla ALT GR + Z
» — tecla ALT GR + X
‹ — tecla ALT GR + shift + Z;
› — tecla ALT GR + shift + X;
Windows
Macintosh
― —Tecla ALT + [
‖ —Tecla ALT + shift + [
‗ —Tecla ALT + ]
‘ —Tecla ALT + shift + ]
Linux
― —Tecla ALT GR + V
‖ —Tecla ALT GR + B
‗ —Tecla ALT GR + shift + V
‘ —Tecla ALT GR + shift + B
Hífen
O hífen é um sinal de pontuação usado para ligar os elementos de palavras compostas
(couve‐flor; ex‐presidente) e para unir pronomes átonos a verbos (ofereceram‐me;
vê‐lo‐ei).
Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha,
separar uma palavra em duas partes (ca‐/sa; compa‐/nheiro).
O hífen costuma ser também usado para unir os valores extremos de uma série, como
números (1–10), letras (A–Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na
enumeração.
Contudo, há quem defenda que, neste último caso, deve ser usada a meia-risca, por ser
graficamente mais elegante.
Tipografia
O hífen tipográfico é bastante curto, ‐. Entretanto, o uso de fontes de máquinas de escrever e
computador monoespaçadas, assim como a conveniência na digitação, levou à difusão do
hífen‐menos indiferenciado, -.
Não confundir
O hífen não é o mesmo que a meia-risca, nem que o travessão, nem que a subtração.
A meia‐risca, maior, serve para ligar elementos em série (ex.: 1997–2006, ou A–Z, ou
Lisboa–Porto).
O travessão, muito maior, serve para indicar mudança de interlocutor e para isolar
palavras ou expressões.
Travessão
O travessão (ou risca) é um sinal de pontuação que serve para indicar mudança de interlocutor
e para isolar palavras, frases ou expressões parentéticas (como entre parênteses).
Usos do travessão
Num texto literário, um travessão indica que não é o narrador quem está a falar, mas
uma das personagens.
No meio de uma frase de uma personagem os travessões indicam uma curta intervenção
do narrador para, por exemplo, esclarecer qual é a personagem que fala.
"Um mundo todo vivo tem grande força — a força de um inferno." (Clarice Lispector)
"Quero espalhar perfumes — perfumar sua alma" (Cecília Meireles)
Ou pode isolar palavras ou frases, como se fosse parêntesis (daí o nome de "expressão
parentética"). Nesse caso usa-se travessão duplo.
Não confundir
O travessão (ou risca) não é o mesmo que um hífen nem que uma meia-risca (ou "traço
de ligação", ou risca de meio-quadratim).
A meia-risca, menor, serve para ligar elementos em série (ex.: 1997–2006 ou A–Z).
O hífen, ainda menor, serve para unir palavras compostas (ex.: couve-flor) e fazer a
translineação (divisão de uma palavra no final de linha).
Note as diferenças:
— = Travessão
– = Meia-risca
- = Hífen
Como fazer
Nem sempre é fácil encontrar no teclado o tipo certo para o travessão.
Nota: (A tecla de composição costuma ser a que tem um logotipo (Winkey), ao lado da AltGrey. As teclas
são pressionadas em seqüência.)
– Meia-Risca: U+2013
— Travessão: U+2014 (há quem prefira o U+2015)
— Travessão: Alt+0151
Em LaTeX:
- Hífen: -
– Meia-Risca: --
— Travessão: ---
Parêntese
Um parêntese ou parêntesis (do grego παρένθεσις, "inserção") é uma palavra,
expressão ou frase que se interpõe num texto para adicionar informação, normalmente
explicativa, mas não essencial. A característica fundamental dos parênteses é não afetar
a estrutura sintática do período em que é inserido.
Por extensão de sentido, são chamados parênteses os sinais tipográficos — "(" [abre] e
")" [fecha] — que delimitam esses elementos aditivos no discurso.
Colchete (símbolo)
Colchete, ou parêntese reto, é um símbolo utilizado na língua portuguesa, na
matemática e também na informática. Em alguns casos, os parênteses têm maior
precedência do que os colchetes, noutros casos a precedência é igual.Também serve
para as linguagem cientifica.Também quando se deseja inserir ,colocar uma reflexão.
Ex.:Alencar,Jose de.O guarani, 2 ed.Rio de Janeiro,B.L, Garmir Editor[1864]
Crase
Crase é um dos metaplasmos por supressão de fonemas a que as palavras podem estar
sujeitas à medida que uma língua evolui. Neste caso, há a fusão de dois fonemas
vocálicos idênticos e seguidos em um só.
Exemplos:
A crase
O termo crase significa fusão, junção. Em português, a crase é o nome que se dá à
contração da preposição "a" com:
artigo feminino "a" ou "as".
o "a" dos pronomes "aquele"(s), "aquela"(s), "aquilo", "aqueloutro"(s) e "aqueloutra" (s).
o "a" do pronome relativo "a qual" e "as quais"
o "a" do pronome demonstrativo "a" ou "as".
Observação geral de Crase: Sempre haverá crase quando a oração se refere a alguém ou
a alguma coisa.
O sinal que indica a fusão, que indica ter havido crase de dois aa é o acento grave.
Exemplos:
Chegamos cedo a casa (coloquialmente, "em casa").
Regras de verificação
Para saber se a crase é aplicável, ou seja, se deve ser usada a contração à (com acento
grave) em vez da preposição a (sem acento), aplique-se uma das regras de verificação:
Pedro viajou à Região Nordeste: com crase, porque equivale a Pedro viajou para a
Região Nordeste
O autor dedicou o livro a sua esposa; sem crase porque equivale a O autor dedicou o
livro para sua esposa
2) troca-se o complemento nominal, após "a", de um substantivo feminino para um
substantivo masculino; se, com a troca, for necessário o uso da contração ao, então a
crase é aplicável. Exemplos:
Chegarei daqui a uma hora; sem crase, porque ao se trocar o complemento - Chegarei
daqui a um minuto - não aparece a contração ao.
Crase facultativa
A crase é facultativa nos seguintes casos:
Acento agudo
Em ortografia, chama-se acento agudo a um sinal de acentuação gráfica, um traço
oblíquo para a direita (como no í da palavra oblíquo), que se coloca por cima das letras,
em várias línguas, para indicar alguma característica fonética.
Acento circunflexo
O circunflexo ( ^ ) é um sinal diacrítico usado na escrita dos idiomas grego, francês,
esperanto, norueguês, romeno, eslovaco, vietnamita, japonês romaji, galês, português,
italiano, africâner entre outros.
âêîôû
No grego, o circunflexo ocorre (sujeito a certas regras) na sílaba acentuada de uma
palavra, nas vogais longas e onde há um aumento e depois uma queda no tom no grego
antigo. É usado na ortografia polifônica tradicional, às vezes com uma forma similar ao
til, mas a ortografia monotônica usada no grego moderno ele é substituído pelo acento
agudo.
Em chichewa, ŵ denota a bilabial fricativa sonora (IPA: β), daí o nome do país Malaŵi.
No inglês, é às vezes mantido nas palavras emprestadas de outras línguas que o usam na
palavra original; por exemplo rôle ("status", "posição social").
No romeno, é usado nas vogais â e î para representar um som similar ao russo 'yery'.
No vietnamita, o circunflexo ajuda adistinguir três pares de vogais: ô [o] e o [ɔ], ê [e] e e
[ɛ], â [ɐ] e a [ɑ]. Como não é um sinal tonal, pode-se, por exemplo, encontrar associação
do circunflexo com um sinal tonal, como ệ, que aparece na palavra Việt Nam.
Na transcrição do acádio, é usado para indicar uma vogal longa resultante de uma
contração do aleph.
No friulano nas vogais a, e, i, o, u para indicá-las como longas; as vogais longas são
uma característica típica do friulano, sendo o circunflexo bastante utilizado.
Acento tônico
Acento tônico (português brasileiro) ou tónico (português europeu) denota, na Lingüística, a
tonicidade, ou seja, a ênfase dada a determinadas sílabas das palavras durante a fala.
Sílabas acentuadas parecem ser pronunciadas mais alto e com mais força do que as que
não são.
É possível classificar as línguas segundo a acentuação das sílabas entre aquelas que têm
acento fixo e aquelas que têm acento livre.
Acentuação tônica
Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições;
conseqüentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:
oxítonas ou agudas- são aquelas cuja a sílaba tônica é a última: você, ruim, café, carcará, jiló,
vatapá, alguém, anzol, ninguém, condor, paul.
paroxítonas ou graves- são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, dólar, álbum,
planeta, pedra, vírus, homem, caminho, tórax, alto, amável, âmbar, táxi, éter, hífen.
proparoxítonas ou esdrúxulas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima,
mágico, trânsito, lâmpada, xícara, ótimo, último, médico, Alcântara, fanático.
Nos exemplos dados para os três casos, só há palavras com mais de uma sílaba. Quanto
às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos, há divergências quanto à sua
classificação tônica. Quando apresentam tonicidade, como no caso de má, pó, fé, há
quem as considere simplesmente monossílabos tônicos. Outros preferem dizer que são
"oxítonas de apenas uma sílaba". A questão é polêmica, mas a primeira tese
(monossílabos tônicos) tem mais adeptos. É importante destacar que só se percebe se
um monossílabo é tônico ou átono pronunciando-o numa seqüência de palavras, ou seja,
numa frase.
Ponto de interrogação
O ponto de interrogação é um sinal de pontuação representado pelo sinal gráfico "?".
Ele tem a função de induzir o leitor a entoar a frase em que ele é colocado como uma
pergunta ou uma dúvida.
Ele é usado por todas as formas de escritas de origem romana. Sem pontos de
interrogação, uma frase não pode ser entendida como pergunta, transformado-se em
afirmação e prejudicando a comunicação.
Origem
Este sinal de pontuação vem da abreviação da palavra questio ("questão" em latim) que
era colocada ao final de uma frase para indicar uma pergunta. Para economizar espaço,
ela teria sido abreviada duas vezes. Primeiro para qo - mas isso podia confundir o leitor,
indicando o final de uma frase. Depois, para um q minúsculo em cima de um o -
transformando-se no embrião do atual ponto de interrogação.
Outras línguas
Espanhol
O sinal pode variar de uma linguagem para a outra. A língua castelhana, por exemplo,
usa dois sinais de interrogação, um no começo da oração e outro no fim, sendo o
primeiro grafado de ponta-cabeça: ¿Qué pasa contigo?.
É assim utilizado pois auxilia na linguagem oral, pois o leitor pode se orientar e saber
com que tipo de frase se deparou, diferenciando a entonação.
Trema
• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de
nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente,
eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente,
eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.
Acentuação
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras
paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia,
bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia,
paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói,
constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.
• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando
precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique
• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de
ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume
Hífen
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos
prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem
ser dobradas
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-
romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-
regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-
sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas,
arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento,
extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia,
suprarrenal, suprassensível
Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada
pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-
regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos
prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-
estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar,
extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-
imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-
obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada,
autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial,
infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto,
semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular,
ultraelevado.
Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo,
antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-
higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.
• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou
falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista,
arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-
inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra
inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia
com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO
utliza-se hífen.
• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção
de composição
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-
choque, pára-vento
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque,
paravento
Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação
e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como
naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-
cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-
flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
Grafia Dupla
De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em
algumas palavras:
• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.
Estes homens e mulheres não têm só isso à nos oferecer, além de nos proteger, eles
também podem fazer mais, podemos aprender deles, por exemplo, a capacidade de respeitar
ao próximo e a nós mesmos, a possibilidade de sermos bem vistos na sociedade, podendo
fazer a diferença, com dignidade e respeito.
Muitos trabalhos já foram realizados pela polícia para ajudar-nos a construir uma
sociedade melhor, como programas de incentivo ao não uso das drogas, à não violência contra
a mulher, dentre outros, que têm retornado resultados positivos.
Temos conhecimento de nossa realidade, uma realidade que não valoriza nossos
“mestres”, profissionais da educação, profissionais que deveriam ser mais valorizados, com
salários dignos, que, devido à baixa renda, tem diminuído sua procura, por jovens que cursam
ensino superior.
Já que esses profissionais tiveram sua “decadência” devido à falta de respeito com
eles, por que não utilizarmos figuras, vistas por muitos como heróis, para passar-nos sua
simplicidade, integridade, idoneidade, e acima de tudo, respeito; respeito conosco e com as
pessoas ao nosso redor, ensinar aos nossos jovens e crianças o quão belo é não ser covarde, e
saber (como nos ensinou nosso mestre Jesus) “amar ao próximo como a ti mesmo”. E por que
não dar a Polícia este trabalho?