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  • Oficio 732 19 MPE 1

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    Josue Calebe
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    Ofício do Ministério Público pede afastamento de Sadi Buzanelo da presidência do COMUS

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    Oficio-732-19-MPE-1

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    do Estado do Parana ~ oy MINISTERIO PUBLICO Foz do Iguacu, 11 de dezembro de 2019. Oficio n.° 732/2019 - 9* Promotoria de Justiga Referéncia: (MPR - PA n. ® 0053.19,001916-5 — usar essa referencia na resposta) Senhor Secretario: Com fundamento no artigo 26, inciso |, “b’, da Lei n° 8.625/93 (LONMP), artigo 58, inciso Il, da Lei Complementar 85/99, ¢ artigo 129, inciso VI, da Constituigéo Federal, cientificamos Vossa Senhoria do contetido da representago anexa. Sem mais para o momento, aproveitamos para reiterar nossos protestas de elevada estima e consideragao. qLe< cB SENHOR NILTON APARECIDO BOBATO SECRETARIO MUNICIPAL DES FOZ DO IGUACU - PR Souza Mach: = ES ae ri 805 Sion nada eer ee f ee =e MINISTERIO PUBLICO 5 do Estado do Parana ILUSTRISSIMO SENHOR VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAUDE DE FOZ DO IGUAGU. O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARANA, por seu Promotor de Justiga signatario, vem, respeitosamente, a presenga de Vossa Senhoria, com esteio no art. 58, Ill, da Lei Complementar Estadual n.° 85/99, apresentar a presente REPRESENTAGAO PARA A DEFLAGRAGAO DE PROCESSO DE AFASTAMENTO E IMPEDIMENTO DO CONSELHEIRO PRESIDENTE, ANTONIO SADI BUZANELO pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos~ 1. RESENHA FATICA:- © GRUPO DE ATUAGAO ESPECIAL DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO (GAECO) - Nucleo Regional de Foz do Iguacu, ital encaminhou ao representante o oficio n.° 373/2019, contendo arquivo | MINISTERIO PUBLICO ns do Estado do Parana (denominado “Olga Souza’) e 0 termo de depoimento de Reginaldo da Silveira Sobrinho, oriundos da Delegacia de Policia Federal em Foz do Iguagu, colhides no Ambito das Operagées Pectlio e Nipoti, que ensejaram a instaurago, perante a 9* Promotoria de Justiga desta Comarca, da NF n.° MPPR-0053.19.001916-5. Dentre as intimeras supostas irregularidades elencadas pelo réu-colaborador, a0 presente feito interessa aquela segundo a qual o tepresentado, ANTONIO SAD! BUZANELO, estaria valendo-se do'seu cargo de Conselheiro do COMUS/FOZ para a obtengao de beneficio pessoal (cargos comissionados) no émbito do Municipio de Foz do Iguacu. Em breve e rasa investigagao, foram tomados os depoimentos de SERGIO MOACIR FABRIZ, DANILO VENDRUSCULO, CHARLES BORTOLO, NEY PATRICIO DA COSTA, INES WEIZEMANN DOS SANTOS, FRANCISCO LACERDA BRASILEIRO, WALDINEY SOUZA FERNANDES e OLGA REGINA SOUZA. 2. DA POSSIVEL CONDUTA ATENTATORIA A MORALIDADE e A LEGALIDADE:- © Decreto Municipal n.° 26.527, de 11 de julho de 2018, que instituiu 0 Regimento Intemo do Conselho Municipal de Savide de Foz do Iguacu - COMUS - FOZ, estatui, como obrigagao e dever dos Conselheiros: “Art. 101. Serao obrigagdes e deveres dos Conselheiros: I - cumprir e fazer cumprir fielmente o Regimento Interno do COMUS-FOZ; MINISTERIO PUBLICO do Estado do Parana Tal regra, de carater cogente e genérico, é integrada por outros comandos normativos categéricos, dentre os quais aqueles que enumeram as hipdteses de VEDAGOES aos Conselheiros, in verbis: “Art. 104. E vedado aos Conselheiros: 1 ~ a utilizagao do cargo de Conselheiro para obter vantagens proprias ou 4 entidade, institui¢ao ou rgéo public que represente 0 COMUS-FOZ; Como nao se concebe vedagao sem san¢ao, o proprio Regimento Intero comina a pena a ser aplicada na hipétese de violag4o da norma, tal como no caso em analise: “Art. 103. Seré punido com afastamento do COMUS-FOZ impedimento do mandato de conselheiro titular e/ou suplente, por no minimo 2 (dois) e no maximo 5 (cinco) anos consecutivos, o membro que: II = utilizar a fungao para obtenco de beneficio pessoal direto ou indireto; A gravidade da violagao, em tese, perpetrada pelo representado transcende 0 Regimento Interno para malferir os principios insculpidos no caput, do art. 37 da Carta Maior da Nagdo, in verbis: “Art. 37. A administragéo publica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios obedecera aos principios de MINISTERIO PUBLICO do Estado do Parand legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiéncia e; também, ao seguinte: Conforme demonstrado nos documentos que instruem a presente representacdo, 0 representado afrontou, em tese, os principios da Administragao Publica, em especial, os da legalidade e da moralidade. De acordo com 0 ensino de PAULO BONAVIDES, “as regras vigem, os principios valem; o valor que neles se insere se exprime em graus distintos. Os principios, enquanto valores fundamentais, governam a Constitui¢o, 0 regimen, a ordem juridica. Nao s4o apenas a lei, mas o Direito em toda a sua extenséo, substancialidade, plenitude e abrangéncia” (in Curso de Direito Constitucional, Malheiros, 5a. ed., 1994, p. 260) Para CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO, in Curso de istrativo, Malheiros, 5* ed. 1994, p. 451: Direito Adi "Violar um principio & muito mais grave que transgredir uma norma qualquer. A desatengao ao principio implica ofensa néo apenas a um especifico mandamento obrigatério, mas a todo o sistema de comandos. E a mais grave forma de ilegalidade ou de inconstitucionalidade, conforme o escalao do principio atingido, porque representa insurgéncia contra todo o sistema, subverséo de seus valores fundamentais, contumélia irfemissivel a seu arcabougo Iégico e corrosdo de sua estrutura mestra. Isso porque, com ofendé-lo, abatem-se as vigas que o sustém e alui-se toda a estrutura nelas esforcada.” MINISTERIO PUBLICO do Estado do Parana No tocante ao principio da legalidade, supostamente desrespeitado pelo representado, CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO, em magistral ligao, vaticina: “1. © principio da legalidade é o da completa submiss4o da Administragdo as leis. Esta deve tao somente obedecé-las, cumpri-las, pé-las em pratica. Dai que a atividade de todos os seus agentes, desde o que lhe ocupa a cuspide, isto 6, o Presidente da Republica, até o mais modesto dos servidores, s6 pode ser a de déceis, reverentes, obsequiosos cumpridores das disposicées gerais fixadas pelo Poder Legislativo, pois esta 6 a posicdo que lhes compete no direito brasileiro” (ob. cit., p. 48). Pois bem, os elementos colhidos pelo representante demonstram indiciariamente que o representado, ANTONIO SADI BUZANELO, ora de forma direta (como fez em relag&io ao Presidente da Camara Técnica da Satde, da ACIFI - Sr. Danilo Vendrusculo; & ex-prefeita e ex-secretaria municipal de satide - INES WEIZEMANN DOS SANTOS; ao atual prefeito municipal - FRANCISCO LACERDA BRASILEIRO), ora por interposta pessoa (por sua entéo aliada, a ex-Conselheira do COMUS-FOZ, Sra. Olga Regina Souza, perante o Diretor Presidente da Fundagao Municipal de Satde/Hospital Municipal Padre Germano Lauck, Sr. Sérgio Moacir Fabriz), valia-se — como de fato valido tem — da sua fungdo de Conselheiro e Presidente do COMUS-FOZ para tentar aloangar 0 cargo de Secretario Municipal da Satide ou o de Diretor da Fundagéio Municipal de Saiide, Segundo DANILO VENDRUSCULO: cS MINISTERIO PUBLICO do Estacio do Parand “Veja bem... os dois sempre se valeram disso, tanto 0 Sadi como a Olga, até porque os dois estéo sem atividade profissional, se néo me falha a memoria, 0 Sadi a ultima atividade profissional dele foi como secretério de saiide do municipio no governo Daijé, que foi 2008 (. depois sempre exereeu 0 cargo no COMUS, sempre pleiteou 0 cargo de secretario de satide junto aos prefeitos que vieram, junto as outras liderangas, inclusive pessoalmente comigo também, varias vezes. Veja bem, ele sempre se colocou com o a melhor alternativa de Foz do Iguacu como secretério de satide por entender de satide, por conhecer a area. Ele sempre se apresentou como a melhor alternativa e tecnicamente ele conhece de satide, agora com relagéo ao comportamento eu néo posso nem ir contra nem a favor até porque ele nunca expressou isso abertamente. Os comportamentos, as formas, da maneira que eu sou, Sou muito transparente, mas o Sadi sempre buscou cargos, se valeu de cargos, sempre barganhou a presidéncia do COMUS que é um cargo voluntério, acho que quando alguém esté numa fungéo de voluntario, eu sou pessoalmente radicalmente contra vocé se perpetuar no cargo, perincipalmente de voluntariado. Entéo minha avaliagéo é que ele busca uma colocagao no mercado se valendo desse pré-requisito que conhece a questéo de satide de Foz. Comigo ele sempre participou, 6 uma pessoa certamente polémica, algumas situagdes ele 6 coerente, outras nem tanto... mas assim, as pessoas de modo geral com quem eu tenho conversado, elas vé como uma certa reserva, vamos dizer assim, esse intoresse de no largar a questéo da satide sendo que 6 um cargo MINISTERIO PUBLICO do Estado do Parana voluntério. ... Ele, na poca, quando 0 Chico estava buscando uma secretéri coordenador da camara técnica pra buscar viabilizar um © Chico, 0 prefeito, me passou, eu como nome pra secretaria, é eu busquei algumas pessoas do meu conhecimento, pessoas de conduta ilibada, como o Beal, como o secretario anterior...Alexandre no convidei 0 Sadi justamente porque néo 6 uma pessoa assim que eu tenho conhecimento pra poder indicar, até pra vocé indicar tem uma responsabilidade, eu, pelo menos, entendo desta maneira e af ele teve na minha empresa, ele pediu para eu falar com 0 Chico e ele se colocou como a melhor alternativa para trabalhar na satide e no level isso para 0 prefeito e como as pessoas que eu convidei, através da autorizagéo do prefeito, que eu fui conversar nenhuma aceitou 0 Chico’ acabou coritratando a Katia em Curitiba. ... Aceitou 0 cargo naquele centro de eventos, na época isso no passou por mim, ele néo comentou isso até porque o que ele pleiteava era algum cargo na satide, a de sécretério, era isso que ele queria, e af depois eu tomei conhecimento que ele foi convidado a participar no centro de eventos no segundo escaiéio, terceiro escaléo (...) ele foi convidado, chegou a divulgar que ele tinha assumido, mas af por pressao ele acabou saindo.” De acordo com INES WEIZEMANN: “Quando eu estava para sair da secretaria municipal de satide, mais ou menos um més antes, ele me perguntou se eu indicaria © nome dele como secretério municipal de MINISTERIO PUBLICO do Estado do Paranda satide”, FRANCISCO LACERDA BRASILEIRO revelou 0 seguinte: "Salvo engano ano passado ele me procurou, no usou 0 nome do conselho, mas ele me procurou como cidadéo, se colocando a disposieéo para ocupar algum espago na prefeitura que, porventura, tivesse na area de satide, mostrando a experiéncia dele também se colocando 4 disposi¢ao em érea administrativa ou até de jomalismo que 6 a drea de formagéo dele, entéo ele deixou um curriculo (..) mas néo houve essa tratativa para nomeagao dele na prefeitura. ... Nés fivemos algumas dificuldades com o conselho em alguns momentos e, salvo engano, até uma reprovacao de contas do municipio sem muito embasamento, me parece, eu néo participei das reunides do conselho... me parece que houve algum movimento para esse trabalho ao colegiado CS) salvo engano alguém dessa drea religiosa, no sei se um pastor ou alguém... disse olha 6 um bom homem 6 0 Sadi para a sadde (...) um dia eu fui a um programa de radio e um certo apresentador disse ‘porque vocé néo pensa no nome do Sadi?” Mais comedido, foi o relato de SERGIO MOACIR FABRIZ: “Ela [Olga] ndo fez um pedido especifico do Sadi em nenhum momento, 0 que ela comentou pra mim foi que ‘eu e © Sadi podériamos participar da gestéo’... mas ela nao MINISTERIO PUBLICO do Estado do Parana categorica em falar o nome do Sadi’ OLGA REGINA SOUZA assim vaticionou: “Com certeza. Ele tinha (...) aspirava muito isso por ele se achar, assim, completo para exercer 0 cargo por experiéncia anterior e conhecimento de SUS, até mesmo boas relagdes politicas em termos de vereador e tal (...) entéo assim, ele se achava sim, dal ele sempre tentava conversar. Nao me lembro dele pedir assim pra eu falar com 0 Sérgio (..) agora me veio a lembranga que ele pensou em ser diretor do hospital (...) por ser uma fundagédo (...) viu que como secretério nao podia, sendo a fundagao é (...) tem um outro CNPJ, ele pensava poder” Alids, 0 ex-Secretério Municipal da Satide, Charles Bortolo, asseverou haver convidado ANTONIO SAD! BUZANELO a assumir uma Diretoria da Secretaria da Satde de Foz do Iguacu, mas nao houve aceitagao da proposta pelo representado, o qual teria estabelecido contato direto com 0 Prefeito Municipal a época, Sr. Reni Clévis de Souza Pereira, oferecendo-se a assumir 0 cargo de Secretério Municipal de Satide. Rechagada tal proposta pelo alcaide, o representado passara a criar dificuldades ao governo municipal no COMUS-FOZ. Veja-se: “Houveram momentos durante a minha gestéo como secretério em que a presenga dele, a convite ou indicagéo para algum cargo existiv. Um foi quando eu assumi a secretaria e eu chamei ele para uma conversa no gabinete do prefeito Reni Pereira para que nés convidéssemos ele para ser diretor da atengéo basica (...) a principio ele disse MINISTERIO PUBLICO do Estado do Parana que sim, s6 falta ele conversar com a esposa dele e alinhar alguma coisa, mas a principio dele disse que tudo bem, que aceitaria... Terminada a reuniao eu voltei para a secretaria e depois 0 prefeito, néo sei se no mesmo dia ou depois, que ap6s 0 término da reuniéo o Sadi ligou pra ele e falou que aceitaria ser secretério, nao ser diretor. Se fosse convite para ser secretério ele aceitaria, mas diretor nao. ... E a outra, conversando com o prefeito Reni por causa da postura também do Sadi no conselho... 0 conselho: muito rigido em algumas atas ou itens as vezes, tumultuando um pouco a satide, nés sablamos dele, da vontade dele de assumir também o hospital municipal, foi chamado pare uma reuniao, conversamos sobre isto e o, nome dele jé estava no decreto praticamente para ser nomeado, por um item ou outro foi trocado o nome dele pelo Geraldo Biesek e por isso ele voltou de novo ao conselho e claro a bater na administragéo... Ele tem o dominio sobre 0 conselho. Pois 6, 0 que eu soube foi que ele assumiu uma diretoria no centro de convengées, que eu soube.” Incansavel em seu desiderato de alcangar uma prebenda no Ambito municipal, 0 representado, a despeito de sucumbir as suas pretensées na drea da satide, logrou obter 0 cobigadissimo posto de DIRETOR TECNICO do CENTRO DE CONVENGOES DE FOZ DO IGUAGU SIA (cf. doc. anexo), entidade da qual o Municipio de Foz do Iguacu é 0 s6cio majoritério, com 0 polpudo salério de R$ 9.379,07 (nove mil trezentos @ setenta e nove reais sete centavos — cf. doc. anexo). Entretanto, por forca da intervengéo da 6° Promotoria de Justica desta Comarca (IC n° MPPR-0053.18.002019-9), acabou desligado: do cargo dois meses e meio ue, PY i a MINISTERIO PUBLICO do Estado do Parana depois (cf. 81° Reuniao do Conselho de Administragao), por forga da sua condenagdo, com transito em julgado, por ato de improbidade administrativa (autos n.° 105/2005, da 2* Vara da Fazenda Publica da Comarca de Foz do Iguagu, confirmada e ampliada pela 4* Camara Civel do TJPR, na Apelacéo Civel n.° 1,252.883-7). Supondo ser TEOLOGIA a formagao técnica do representado (que no COMUS ocupa o assento reservado a0 Conselho de Pastores e de Ministros Evangélicos de Foz do Iguacu — COPEFI, pela sua condigao de ex- pastor da Igreja Nazareno), facil concluir-se que sua indicagao a fungao de diretoria de sociedade de economia mista foi eminentemente politica. Quadra destacar que a propria COPEFI ja se posicionou contrariamente @ manutengao da indicagéo do representado, como seu representante perante o COMUS, sob a alegagdo de incompatibilidade das condenagées, que aquele ostenta, para com 0 exercicio da nobre fungao de conselheiro municipal (cf. doc. anexo) Tratando-se de, em tese, malfeito plural, vislumbra-se haver 0 representado violado, em tese, também o principio da moralidade administrativa, segundo 0 qual, “o ato e a atividade da Administracao Publica devem obedecer ndo sé a lei mas a propria moral, porque nem tudo que é legal é honesto, conforme afirmavam os romanos”, na ligo de Diégenes Gasparini (in Direito Administrativo, Ed. Saraiva, 1995, p 07) A eminente Professora MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, citando Manoel de Oliveira Franco Sobrinho, de modo mais radical enfatiza que: “Mesmo os comportamentos ofensivos da moral comum implicam ofensa ao principio da moralidade administrativa" (in Direito Administrativo, 8a. ed., 1997, Atlas, p. 71) fj MINISTERIO PUBLICO

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