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Análise morfológica

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O estudo da gramática normativa da língua portuguesa é amplo e, não raro,


bastante complicado para os falantes do nosso idioma. Durante os anos escolares,
estudamos uma série de regras (e exceções) que devem ser apreendidas, a fim de
falarmos e escrevermos corretamente, de acordo com a norma culta padrão da
língua.

Para facilitar a nossa compreensão, o estudo da gramática é dividido em várias


partes, incluindo a análise morfológica, tema deste artigo.

Morfologia

A Morfologia é a parte da gramática que se ocupa do estudo das palavras de


acordo com a classe gramatical as quais elas pertencem, podendo ser substantivos,
artigos, pronomes, verbos, adjetivos, conjunções, interjeições, preposições,
advérbios e numerais.

Imagem: Estudo Prático


A análise morfológica

Na análise morfológica, estudamos a estrutura e a classificação das palavras em


função do seu uso. Assim sendo, as classes gramaticais (substantivo, verbo,
advérbio, pronome, numeral, preposição, conjunção, interjeição, artigo e adjetivo)
são colocadas em evidência.

Na análise morfológica, cada palavra será analisada separadamente. É importante


não confundir este tipo de análise com a análise sintática. Na análise sintática, a
palavra é estudada em relação às outras que se encontram na mesma oração.

Resumidamente, podemos afirmar que, na oração, uma palavra exerce duas


funções: a morfológica, que considera a sua classe gramatical (substantivo,
adjetivo, numeral, pronome, etc.); e a sintática, que analisa a palavra em relação a
outros termos da oração, podendo desempenhar vários papéis (sujeito oculto,
objeto indireto, predicativo do objeto, etc).

Exemplos

Confira alguns exemplos de análise morfológica a seguir:

-José comprou um carro.

José: substantivo próprio


Comprou: verbo
Um: artigo indefinido
Carro: substantivo comum

-A sinceridade e a lealdade são excelentes virtudes.

A: artigo definido
Sinceridade: substantivo abstrato
E: conjunção
A: artigo definido
Lealdade: substantivo abstrato
São: verbo “ser”
Excelentes: adjetivo
Virtudes: substantivo abstrato

Para observarmos atentamente a diferença da análise sintática, deixamos o


exemplo a seguir:

-Carla e Laís gostam de ler todos os dias.

Na análise sintática, temos que:

Carla e Laís: sujeito composto (dois núcleos)


Gostam de ler todos os dias: predicado verbal
De ler: objeto indireto (complementa o sentido do verbo)
Todos os dias: adjunto adverbial de tempo
SUBSTANTIVO é toda a palavra que denomina um ser; é usada para nomear pessoas,
coisas, animais, lugares e sentimentos. Normalmente vem precedida de artigo.

Exemplo: O cachorro tomou banho. (Cachorro é um substantivo)

Os substantivos classificam-se em:

. Substantivo Simples - formado por uma só palavra: caderno

. Substantivo Composto - formado por mais de uma palavra: guarda-chuva

. Substantivo Comum - refere-se a toda uma espécie: homem

. Substantivo Próprio - refere-se apenas a um ser da espécie: Pedro

. Substantivo Concreto - o que tem existência real ou que a imaginação atribuiu:


Brasil, Deus, fada, árvore. Obs. Existe uma forma concreta, mesmo que
imaginária.

. Substantivo Abstrato - aquele cuja existência depende de outro ser; trata-se de


ação, qualidade, estado ou sentimento: pulo, inteligência, alvura, amor. Obs. Não
existe um corpo físico, nem imaginário e não dá para tocar.

. Substantivo Primitivo - o que não tem origem em outro já existente na língua:


livro

. Substantivo Derivado - o que tem origem em outro já existente na língua:


livraria

. Substantivo Coletivo - nome que, apesar de estar no singular, designa um grupo


de seres da mesma espécie.

Ex:exército: forças militares de uma nação / legião: de anjos / boiada: de bois


/ cardume: de peixes / semana: os sete dias.

ARTIGO é a palavra que se coloca antes do substantivo para determiná-lo ou


indeterminá-lo.

Os artigos classificam-se em:

Definidos: o / a / os / as
Indefinidos: um / uns / uma / umas

ADJETIVO é a palavra que caracteriza o substantivo. Palavra que se relaciona com o


substantivo para lhe atribuir uma qualidade. Exemplos: mulher linda,
livro divertido, árvore alta, olhos azuis.

Exemplo: Aquela moça é muito bonita. (Bonita é um adjetivo)

NUMERAL é uma palavra que exprime número, ordem numérica, múltiplo ou fração.
Exemplos: Cardinais: quatro, vinte, trinta. Ordinais: quarto, vigésimo, trigésimo.
Fracionários: meio, um terço, um quinto. Multiplicativos: duplo, triplo, quádruplo

PRONOME é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo.

Pronome Pessoal - Designam as três pessoas do discurso (no singular ou no


plural). Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes,
os, as. Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco. Também são
pessoais os Pronomes de Tratamento: você, o senhor, a senhora, vossa senhoria,
vossa Excelência, etc.

Pronome Possessivo - Indicam a posse em relação às pessoas do discurso: Meu,


minha, meus, minhas, nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas, vosso,
vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas.

Pronome Demonstrativo - Indicam o lugar ou a posição dos seres em relação às


pessoas do discurso. 1ª. Pessoa: Este, esta, estes, estas, isto. 2ª. Pessoa: Esse,
essa, esses, essas, isso. 3ª. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo

Pronome Indefinido - Referem-se à terceira pessoa do discurso num sentido


vago ou exprimido quantidade indeterminada. Exemplos: Quem espera sempre
alcança. São pronomes indefinidos: algum, nenhum, qualquer, ninguém, onde, etc

Pronome Relativo - Representam numa oração os nomes mencionados na oração


anterior. Exemplo: O livro que comprei é muito bom. São pronomes relativos: Que,
quem, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual, a qual, os quais, as quais.

Pronome Interrogativo - Os pronomes interrogativos que, quem, qual, quanto,


quando são usados para formular uma pergunta.

ADVÉRBIO é a palavra invariável que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo


ou de outro advérbio. Os principais advérbios indicam circunstâncias de:

· Tempo: ontem, hoje, amanhã, já, cedo, tarde, antigamente...

· Lugar: aqui, ali, acolá, aí, lá, perto, longe, acima, abaixo, dentro, fora...

· Modo: depressa, devagar, bem, mal, calmamente, alegremente...

· Intensidade: muito, menos, pouco, mais, bastante....

· Negação: não, absolutamente...

· Dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente...

· Afirmação: sim, certamente, realmente....

PREPOSIÇÃO é uma palavra invariável que liga um termo dependente a um termo


principal, estabelecendo uma relação entre eles.

As preposições essenciais são:


A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE,

PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS

CONJUNÇÃO é a palavra invariável que liga:

· duas palavras com o mesmo valor, numa oração.

· duas orações entre si.

E: exprime ideia de adição (aditiva).

Mas: relaciona pensamentos em contraste ou oposição (adversativa).

Quando: conjunção temporal.

Se: conjunção que exprime condição.


INTERJEIÇÃO são palavras invariáveis que expressam uma emoção, um
sentimento. As interjeições mais comuns são:

De alegria: ah! oh! oba!

De aplauso: viva! bis! bravo!

De chamamento: oi!olá! alô!

De dor: ui! ai!

De silêncio: silêncio! psiu!

De surpresa: oh! ah!

De advertência: cuidado! atenção!

De alívio: ufa! arre!

De admiração: ah!oh! puxa! nossa!

De desejo: oxalá, tomara!

De saudação: salve! viva! olá!

De terror: ui! credo! cruzes!


VERBO é a palavra que exprime ação, estado ou fenômeno da natureza.

Os pronomes classificam-se em:

 Pessoais – Caso reto (quando são o sujeito da oração): eu, tu, ele/ela, nós,
vós, eles/elas e Caso oblíquo (quando são complemento da oração): me, mim,
comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco,
os, as lhes, se, si, consigo.
 Tratamento – Alguns exemplos: Você, Senhor e Vossa Excelência.
 Possessivos – meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e respetivas flexões.
 Demonstrativos – este, esse, aquele e respetivas flexões, isto, isso, aquilo.
 Relativos – o qual, a qual, cujo, cuja, quanto e respetivas flexões, quem, que,
onde.
 Indefinidos – algum, alguma, nenhum, nenhuma, muito, muita, pouco, pouca,
todo, toda, outro, outra, certo, certa, vário, vária, tanto, tanta, quanto, quanta,
qualquer, qual, um, uma e respetivas flexões e quem, alguém, ninguém, tudo,
nada, outrem, algo, cada.
 Interrogativos – qual, quais, quanto, quanta, quantas, quem, que.
Verbo
É a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da
natureza e varia em pessoa (primeira, segunda e terceira), número (singular e
plural), tempo (presente, passado e futuro), modo (indicativo, subjuntivo e
imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).
Exemplos:
 O time adversário marcou gol. (ação)
 Estou tão feliz hoje! (estado)
 De repente ficou triste (mudança de estado)
 Trovejava sem parar. (fenômeno da natureza)
Advérbio
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo
circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.
Os advérbios classificam-se em:

 Modo – Exemplos: assim, devagar e grande parte das palavras terminadas


em “-mente”.
 Intensidade – Exemplos: demais, menos e tão.
 Lugar – Exemplos: adiante, lá e fora.
 Tempo – Exemplos: ainda, já e sempre.
 Negação – Exemplos: não, jamais e tampouco.
 Afirmação – Exemplos: certamente, certo e sim.
 Dúvida – acaso, quiçá e talvez.
Preposição
É a palavra que liga dois elementos da oração.

As preposições classificam-se em:

 Essenciais – têm somente função de preposição. Exemplos: a, desde e para.


 Acidentais – não têm propriamente a função de preposição, mas podem
funcionar como tal. Exemplos: como, durante e exceto.
Há também as Locuções Prepositivas, que são o conjunto de palavras que
tem valor de preposição. Exemplos: apesar de, em vez de e junto de.
Conjunção
É a palavra que liga duas orações.
As conjunções classificam-se em:

 Coordenativas: Aditivas (e, nem), Adversativas (contudo, mas), Alternativas


(ou…ou, seja…seja), Conclusivas (logo, portanto) e Explicativas (assim,
porquanto).
 Subordinativas: Integrantes (que, se), Causais (porque, como), Comparativas
(que, como), Concessivas (embora, posto que), Condicionais (caso, salvo se),
Conformativas (como, segundo), Consecutivas (que, de maneira que),
Temporais (antes que, logo que), Finais (a fim de que, para que) e
Proporcionais (ao passo que, quanto mais).
Há também as Locuções Conjuntivas, que são o conjunto de palavras que
tem valor de conjunção. Exemplos: contanto que, logo que e visto que.
Interjeição
É a palavra que exprime emoções e sentimentos.
As interjeições podem ser classificadas em:

 Advertência – Calma!, Devagar!, Sentido!


 Saudação – Alô!, Oi!, Tchau!
 Ajuda – Ei!, Ô!, Socorro!
 Afugentamento – Fora!, Sai! Xô!
 Alegria – Eba!, Uhu! Viva!
 Tristeza – Oh!, Que pena!, Ui!
 Medo – Credo!, Cruzes!, Jesus!
 Alívio – Arre!, Uf!, Ufa!
 Animação – Coragem!, Força!, Vamos!
 Aprovação – Bis!, Bravo!, Isso!
 Desaprovação – Chega!, Francamente! Livra!,
 Concordância –Certo!, Claro!, Ótimo!
 Desejo – Oxalá!, Quisera!, Tomara!
 Desculpa – Desculpa!, Opa!, Perdão!
 Dúvida – Hã?, Hum?, Ué!
 Espanto – Caramba!, Oh!, Xi!,
 Contrariedade – Credo!, Droga!, Porcaria!
Há também as Locuções Interjetivas, que são o conjunto de palavras que tem
valor de conjunção. Exemplos: Cai fora!, Muito obrigada!, Volta aqui!
Exercícios
Vamos pôr em prática o conteúdo estudado acima e analisar morfologicamente
os enunciados abaixo:

1) Falam muito mal dela, agora fingem-se seus amigos fiéis.

Falam – 3.ª pessoa do plural do verbo falar, conjugado no presente do


indicativo, voz ativa
muito - Advérbio de intensidade
mal - Advérbio de modo
dela – Forma contraída de (preposição) + ela (pronome pessoal do caso reto)
agora – Advérbio de tempo
fingem-se - 3.ª pessoa do plural do verbo fingir, conjugado no presente do
indicativo, voz reflexiva
seus – Pronome possessivo
amigos – substantivo comum
fiéis – Adjetivo
2) Viajamos para o Nordeste nas últimas férias.

Viajamos – 3.ª pessoa do plural do verbo viajar, conjugado no pretérito perfeito


do indicativo, voz ativa
para – Preposição essencial
o – Artigo definido
Nordeste – Substantivo próprio
nas – Forma contraída em (preposição) + as (artigo definido)
últimas – Adjetivo
férias – Substantivo abstrato
Agora que você já sabe sobre Análise Morfológica, aprenda também: Análise
Sintática e

As 10 classes de palavras ou
classes gramaticais
Daniela Diana
Professora licenciada em Letras

As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo,


adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e
advérbio.

Essas categorias são divididas em:

 Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero e número: substantivo,


verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.
 Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição
e advérbio.
Substantivo
É a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenômenos, lugares,
qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.

Exemplos de frases com substantivo:


 A Ana é super inteligente.
 O Brasil é lindo.
 A tua beleza me encanta.
Veja também: Substantivos
Verbo
É a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais como:
existir, sou, chovendo.

Exemplos de frases com verbo:


 Existe motivo para preocupação?
 Sou seu vizinho do lado.
 Chovendo, eu não vou.
Veja também: O que é um Verbo?
Adjetivo
É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais como:
feliz, superinteressante, amável.

Exemplos de frases com adjetivo:


 A criança ficou feliz.
 O artigo ficou superinteressante.
 Sempre foi amável comigo.
Veja também: Adjetivos
Pronome
É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das
pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.

Exemplos de frases com pronome:


 Eu aposto como ele vem.
 Contigo vou até a Lua.
 Aquele tipo não me sai da cabeça.
Veja também: Pronomes
Artigo
É a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:


 O menino saiu.
 As meninas saíram,
 Uns constroem, outros destroem.
 Uma chance é o que preciso.
Veja também: Artigo Definido e Indefinido
Numeral
É a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais como: um,
primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:


 Um pastel, por favor!
 Primeiro as damas.
 Dezenas de pessoas estiveram presentes.
Veja também: Numeral
Preposição
É a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após, para.
Exemplos de frases com preposição:
 Entreguei a carta a ele.
 As portas abrem após às 18h.
 Isto é para você.
Veja também: Preposição
Conjunção
É a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical,
tais como: mas, portanto, conforme.

Exemplos de frases com conjunção:


 Vou, mas não volto.
 Portanto, não sei o que fazer.
 Dançar conforme a dança.
Veja também: Conjunção
Interjeição
É a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!, Viva! Psiu!.

Exemplos de frases com interjeição:


 Olá! Sou a Maria.
 Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.
 Psiu! Não faça barulho aqui.
Veja também: Interjeição
Advérbio
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo
circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como: melhor,
demais, ali.

Exemplos de frases com advérbio:


 O melhor resultado foi o do atleta estrangeiro.
 Não acha que trouxe folhas demais?
 O restaurante é ali.
Veja também: Advérbio
aracterísticas do texto dramático
1. 1. AS CARACTERÍSTICAS DO <br />TEXTO DRAMÁTICO<br />1<br />Professora
Vanda Barreto<br />
2. 2. CARACTERÍSTICAS DO TEXTO DRAMÁTICO O texto dramático é um tipo de
texto que é escrito para ser representado. Normalmente não tem narrador e nele
predomina o discurso na segunda pessoa (tu/vós). Além deste tipo de discurso, o
texto dramático pressupõe o recurso à linguagem gestual, à sonoplastia e à
luminotécnica.<br />2<br />Professora Vanda Barreto<br />
3. 3. FORMAS DO GÉNERO DRAMÁTICO<br />Otexto dramático pode surgir sob a
forma de:• Tragédia• Comédia• Drama• Teatro Épico • Teatro moderno <br />3<br
/>Professora Vanda Barreto<br />
4. 4. Constituído por:<br /><ul><li>Monólogo– uma personagem, falando consigo
mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;
5. 5. Diálogo– falas entre duas ou mais personagens;
6. 6. Apartes– comentários de uma personagem para o público, pressupondo que
não são ouvidos peloseu interlocutor.</li></ul>O texto dramático é composto por
dois tipos de texto:<br />Texto secundário (ou didascálias, ou indicações cénicas)
destina-se ao leitor, ao encenador ou aos actores.<br />Texto principal<br />(as
falas dos actores)<br />Composto por:<br /><ul><li>pela listagem inicial das
personagens;
7. 7. pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;
8. 8. pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos, cenas
ou quadros);
9. 9. pelas indicações sobre o cenário e guarda-roupa das personagens;
10. 10. pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as
atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com
que devem proferir as palavras…</li></ul>4<br />Professora Vanda Barreto<br />
11. 11. ESTRUTURA INTERNA E EXTERNAEstrutura externa– o teatro tradicional e
clássico pressupunha divisões em :* actos - correspondentes à mudança de
cenários* cenas - equivalentes à mudança de personagens em cena O teatro
moderno, narrativo ou épico, põe de parte estas regras tradicionais de divisão na
estrutura externaEstrutura interna– uma peça de teatro divide-se em:* Exposição –
apresentação das personagens e dos antecedentes da acção* Conflito – conjunto
de peripécias que fazem a acção progredir* Desenlace – desfecho da acção
dramática<br />5<br />Professora Vanda Barreto<br />
12. 12. PERSONAGENS<br />Classificação quanto à sua concepção:<br />*Planas ou
personagens-tipo– não alteram o seu <br /> comportamento ao longo da acção.
Representam um <br /> grupo social, profissional ou psicológico)<br />*Modeladas
ou Redondas– evoluem ao longo da <br /> acção, as suas atitudes e
comportamentos vão-se <br /> alterando e, por isso mesmo, podem surpreender
o<br /> espectador.<br />Classificação quanto ao relevo:<br />* protagonista ou
personagem principal<br />* personagens secundárias<br />* figurantes<br />6<br
/>Professora Vanda Barreto<br />
13. 13. PERSONAGENS<br />Tipos de caracterização:<br />* Directa– a partir dos
elementos presentes nas <br /> didascálias, da descrição de aspectos físicos e <br
/> psicológicos, das palavras de outras personagens, <br /> das palavras da
personagem a propósito de si <br /> própria.<br />* Indirecta– a partir dos
comportamentos, atitudes <br /> e gestos que levam o espectador a tirar as suas
<br /> próprias conclusões sobre as características das <br /> personagens.<br
/>7<br />Professora Vanda Barreto<br />
14. 14. ESPAÇO<br />Espaço – o espaço cénico é caracterizado nas didascálias,
onde surgem indicações sobre pormenores do cenário, efeitos de luz e som.<br
/>Coexistem normalmente dois tipos de espaço:<br />* Espaço representado –
constituído pelos cenários <br /> onde se desenrola a acção e que equivalem ao
espaço <br /> físico que se pretende recriar em palco<br />* Espaço aludido –
corresponde às referências a <br /> outros espaços que não o representado.<br
/>8<br />Professora Vanda Barreto<br />
15. 15. TEMPO<br />* Tempo da representação – duração do conflito em palco*
Tempo da acção ouda história – o(s) ano(s) ou a época em que se desenrola o
conflito dramático* Tempo da escrita ouda produção da obra – altura em que o
autor concebeu a peça<br />9<br />Professora Vanda Barreto<br />
16. 16. INTENÇÕES DO AUTOR<br />Quando escreve uma peça de teatro, o
dramaturgo pode ter uma intenção* Moralizadora - distinguir o Bem do Mal, para
mostrar que o bem vence sempre* Lúdica ou de evasão - de entretenimento, de
diversão, de riso* Crítica em relação à sociedade do seu tempo* Didáctica -
transmitir um ensinamento<br />10<br />Professora Vanda Barreto<br />
Como interpretar um texto
Técnicas podem ajudar candidato a ter um bom desempenho na prova de concurso.

O hábito da leitura é fundamental durante a preparação para qualquer concurso público.


Mas para uma disciplina específica é ponto chave para que os candidatos consigam o
maior número de acertos.

A interpretação de texto é o coringa que pode decidir uma vaga porque tem
grande peso nas provas. E, se o candidato vai bem na maioria das disciplinas e mal em
interpretação, dependendo do concurso, ele é desclassificado.
Mas algumas técnicas podem ajudar o candidato a ter um bom desempenho na prova e
até mesmo compensar a pouca leitura durante a formação educacional.

“Não existe texto difícil, existe texto mal interpretado”, define Cláudia Beltrão, professora
de português do curso preparatório de São Paulo Central de Concursos.

Segundo ela, apesar de muitos textos serem extraídos de jornais e revistas, no exame, o
candidato, por mais que esteja habituado a ler artigos e reportagens, se sente pressionado
para acertar a questão e acaba criando uma barreira que o impede de ver o texto como
algo comum. Por isso, muitos ficam "apavorados" na hora da prova.

“O texto é como uma colcha de retalhos. Por isso, o candidato deve dividi-lo em partes, ver
as idéias mais importantes em cada uma e enxergar a coerência entre elas”, diz Cláudia.

Outra técnica que ajuda, de acordo com a professora, é procurar dentro do texto as
respostas para as expressões "o que", "quem", "quando", "onde", "por que", "como", "para
que", "para quem", entre outras. “Essa busca por respostas é uma forma de o candidato
conversar com o texto e deixar a leitura mais clara”.

 Errando é que se aprende

No concurso, segundo Cláudia, o candidato muitas vezes não consegue enxergar que na
alternativa correta está escrito de forma diferente o mesmo conteúdo do texto.

“Isso é decorrência da falta de hábito de leitura. Por isso, é fundamental que o candidato
faça exercícios de interpretação todos os dias durante o estudo. Só errando é que ele vai
aprender”.

O treino, diz a professora, pode ser feito com livros e apostilas ou com provas anteriores,
de preferência da mesma organizadora responsável pelo concurso que o candidato irá
prestar.
A professora de português diz que o candidato deve ficar atento ao enunciado das
questões e à forma como devem ser respondidas. As questões de interpretação são de
múltipla escolha ou de certo e errado. E no enunciado a organizadora pode pedir que seja
assinalada a alternativa incorreta. “O candidato condicionado a procurar sempre a
resposta certa acaba errando”, adverte.

Cláudia recomenda ainda que os candidatos leiam as questões antes do texto. “Assim, ele
define uma linha de raciocínio e, à medida que lê o texto, já busca as respostas”.

“Os organizadores sabem que interpretação de texto é o ponto fraco de muitos candidatos.
Por isso, quanto mais treino, mais 'maldoso' o candidato fica”, diz.

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É muito comum, entre os vestibulandos ou candidatos a um cargo público, a preocupação


com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a
respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a tais concursos.

Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as
questões relacionadas a textos.

TEXTO – é um conjunto de idéias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo


significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR
E DECODIFICAR).

CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma
certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições
para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de
CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma
frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um
significado diferente daquele inicial.

INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a


outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a
identificação de sua idéia principal. A partir daí, localizam-se as idéias secundárias, ou
fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das
questões apresentadas na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de


um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais
definem o tempo).

2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as


situações do texto.

3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a


respeito.

4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.

5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras, mantendo seu sentido


original.

Para interpretar de forma adequada, dependendo do texto, fazem-se necessários:

Fazem-se necessários:

a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto),


leitura e prática;

b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;

c) Capacidade de observação e de síntese;

d) Capacidade de raciocínio.
INTERPRETAR x COMPREENDER

INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA


• Explicar, comentar, julgar, tirar • Intelecção, entendimento, atenção ao que
conclusões, deduzir. realmente está escrito.
- TIPOS DE ENUNCIADOS - TIPOS DE ENUNCIADOS:
• Através do texto, INFERE-SE que... •O texto DIZ que...
•É possível DEDUZIR que... •É SUGERIDO pelo autor que...
• O autor permite CONCLUIR que... • De acordo com o texto, é CORRETA ou
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao ERRADA a afirmação...
afirmar que... • O narrador AFIRMA...

ERROS DE INTERPRETAÇÃO

a) Extrapolação ("viagem"): Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado idéias que


não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

b) Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto,


esquecendo que um texto é um conjunto de idéias, o que pode ser insuficiente para o total
do entendimento do tema desenvolvido.

c) Contradição: Não raro, o texto apresenta idéias contrárias às do candidato, fazendo-o


tirar conclusões equivocadas e, conseqüentemente, errando a questão.

Dicas para interpretação de texto:

01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;

02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim,


ininterruptamente;
(Procure, através do contexto, entender o sentido da palavra)

03. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;

04. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;

05. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;


06. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;

07. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;

08. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;

09. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa,
errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que,
às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;

10. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais
completa;

11. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;

12. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;

13. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que
melhor se enquadre no sentido do texto;

14. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;

15. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a
mensagem;
Cinco dicas para resolver exercícios de Física
FÍSICA
A resolução de exercícios de Física pode tornar-se menos complexa se algumas dicas
simples forem seguidas.


http://brasilesco.


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Listamos para você cinco dicas importantes para auxiliar a


resolução de exercícios de Física. Não se engane! Não existe mágica
para resolver questões, na verdade, é necessário muito estudo e
dedicação. Contudo, se você tem dificuldade com essa disciplina,
existem alguns passos importantes que podem tornar a resolução dos
exercícios mais simples. Confira!
I. Conheça a teoria!
A Física é uma ciência que possui teorias riquíssimas e muito bem
elaboradas por diversos ícones dessa ciência. Tentar resolver um
exercício de Física sem conhecer a teoria que explica o fenômeno em
questão pode ser o caminho certo para o erro.

Vamos pensar no exemplo da Óptica Geométrica, em que os espelhos


esféricos são estudados. No estudo analítico dos espelhos esféricos,
define-se que o foco do espelho convexo é negativo e o foco do
espelho côncavo é positivo. Alguém que não conheça esse detalhe,
mas possua somente a equação de Gauss (equação que relaciona as
posições do objeto e da imagem com o foco do espelho), poderia
cometer erros no momento de colocar os sinais positivos ou negativos
nos valores da equação ou não saberia interpretar uma resposta que
indicasse um valor negativo para o foco de um espelho,
reconhecendo-o como convexo, por exemplo.
II. Anote os dados!
Ao longo do enunciado das questões, os dados necessários para a sua
resolução vão sendo fornecidos. É extremamente importante listar os
dados fornecidos para ter de forma acessível tudo o que será
necessário para a resolução da questão. Caso os dados não sejam
listados, a todo momento que a necessidade de seu uso surgir, você
terá que ler novamente o enunciado e procurar a informação desejada.
Isso pode fazer com que você se perca na resolução do exercício.

III. Identifique a pergunta!


Todos os exercícios possuem algo chamado de comando da questão,
que é justamente a pergunta do exercício, aquilo que você deve
encontrar. É muito importante que o comando da questão esteja bem
claro e entendido, pois somente assim os caminhos para a resolução
poderão ser encontrados.
IV. Confira as unidades de medida!
Conhecer as determinações do Sistema Internacional de Unidades (SI)
é muito importante na resolução de exercícios, pois a resposta final só
estará correta se as unidades de medida forem utilizadas corretamente.
Imagine um exercício em que se deve determinar a força resultante
que atua sobre um objeto de 500 g para que ele possua uma aceleração
igual a 10 m/s2. Nesse caso, deve-se transformar a massa do objeto de
grama (g) para quilograma (kg), pois a unidade de força (N – newton)
está definida em termos de kg, e não de g. Sendo assim, o valor a ser
utilizado para a massa é 0,5 kg. Confira a resolução:
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A partir da Segunda Lei de Newton, temos:
FR = m.a
FR = 0,5. 10
FR = 5 N
V. Analise as equações
Depois de anotar os dados, entender o comando da questão e colocar
todas as unidades de medida de acordo com o Sistema Internacional,
deve-se procurar na teoria qual ou quais equações podem ser
utilizadas para solucionar o problema. Existem casos em que mais de
uma equação pode ser utilizada. Quando isso acontecer, opte pelo
caminho mais simples.
Exemplo
Vamos resolver o exercício abaixo seguindo todos as cinco dicas
dadas acima.

Determine a quantidade de calor necessária para elevar de 20°C


para 100°C uma panela de ferro de 400 g que possui calor específico
de 450 J/Kg.°C

1. Teoria envolvida
Quantidade de calor; calorimetria.

2. Dados da questão
Massa: m = 400 g
Temperatura inicial = 20°C
Temperatura final = 100 °C
Variação de temperatura: ΔT = 100 – 20 = 80°C
Calor específico do ferro: c = 450 J/Kg.°C

3. Comando da questão
Determinar a quantidade de calor que será fornecida ao ferro para que
a sua temperatura eleve-se de 20°C para 100°C.

4. Conferindo as unidades
O calor específico do ferro foi fornecido com base nas unidades joule
(J), quilograma (kg) e graus Celsius (°C). Como a massa da panela foi
fornecida em gramas, ela deve ser transformada para quilograma.

Massa: m = 400g ÷ 1000 = 0,4 Kg

5. Equação
A equação a ser utilizada é a que determina a quantidade de calor
sensível fornecida ou retirada de um corpo.

Q = m.c.ΔT
Q = quantidade de calor;
m = massa;

c = calor específico;

ΔT = variação de temperatura.

Resolução:
Q = m.c.ΔT

Q = 0,4 . 450 . 80

Q = 14.400 J

Serão necessários 14.400 J de calor para aquecer a panela de ferro de


20°C para 100°C.

Por Joab Silas


Graduado em Física
Física no Enem: 10 fórmulas
que você deve saber
Por

guilherme.cunha

novembro 6, 2017

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Veja as 10 fórmulas de Física mais importantes para o Enem e vestibulares:

1) Velocidade média

A fórmula de velocidade média é uma das mais conhecidas e também uma das mais
cobradas nos vestibulares. A velocidade de um corpo é definida pela relação do seu
deslocamento em determinado período de tempo. A fórmula de velocidade média é:

Vm = s / t
Onde, s é a variação de espaço e t a variação de tempo.

2) Segunda lei de newton

De acordo com a segunda lei de newton, para que um objeto mude o seu estado de
movimento será preciso uma força resultante da massa do objeto e da aceleração por ele
adquirida. Essa relação pode ser descrita com a equação:

Fr = m . a

Onde, m é a massa do objeto e a é a aceleração obtida.

3) Calorimetria

A calorimetria é a parte da física que estuda os fenômenos recorrentes da transferência da


energia que chamamos de “calor”. A fórmula principal da calorimetria é a que calcula a
quantidade total de calor em um corpo. Veja:

Q = m . c . Δθ

Onde:

Q = quantidade de calor sensível (cal ou J).

c = calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g°C ou J/kg°C).

m = massa do corpo (g ou kg).

Δθ = variação de temperatura (°C).

Saiba mais sobre calorimetria.

4) Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)

Podemos descrever o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) como o movimento de um


corpo móvel em relação ao seu referencial que está em velocidade constante. Para calcular o
espaço, o tempo ou a velocidade no MRU, utiliza-se a famosa equação sorvete.
S = So + V . t

Onde:

S = espaço final

So = espaço inicial

V = velocidade

t = tempo

5) Pressão

Quando observamos um prego com uma ponta bem fina sendo martelado na parede,
também observamos aplicação de uma força. O prego só consegue ser penetrado na parede
pois, ao martelarmos, aplicamos uma força que provoca uma pressão diretamente
proporcional a esta força, e inversamente proporcional a área de aplicação. Para o cálculo
da pressão de líquidos e gases, usamos a seguinte fórmula:

P.v=n.R.T
Onde:

P = pressão

V = volume

N = número de mols

R = constante dos gases perfeitos

T = temperatura
6) Eletricidade

Um circuito elétrico pode ser entendido como um conjunto de elementos que possuem
funções diferentes com o fim de transportarem uma corrente elétrica. Veja a principal
fórmula no estudo da eletricidade:

V=R.i

Onde:

V = diferença de potencial elétrico

R = resistência elétrica

I = intensidade da corrente elétrica

Saiba mais sobre física elétrica.

7) Empuxo

O empuxo representa a força resultando exercida pelo fluido sobre um corpo. Quando
entramos na piscina, nos sentimos mais leves e boiamos pois há uma força de empuxo
atuando sobre nós, se opondo a força peso que seria responsável por nos afundar. De acordo
com o princípio de Arquimedes, podemos calcular a força de empuxo da seguinte forma:

E=d.V.g
Onde:

E = empuxo

D = densidade

V = volume deslocado

G = aceleração da gravidade.
Saiba mais sobre hidrostática.

8) Equação de Torricelli

Esta equação tem a função de encontrar a velocidade de um móvel em movimento retilíneo


uniforme (MRU) sem que o tempo seja conhecido. Veja:

vf² = v0² + 2 . a . s

Onde:

vf = velocidade final

v0 = velocidade inicial

a = aceleração

s = variação do espaço

9) Distância

A fórmula para o cálculo da distância que um corpo percorre é:

d=v.t
d = distância

v = velocidade

t = tempo

10) Velocidade das ondas

Uma onda, no estudo da Física, pode ser classificada como um movimento causado por uma
perturbação que se propaga através de um meio. Um exemplo de onde pode ser observado,
é quando se joga uma pedra em um lago. O impacto causará uma perturbação na água,
fazendo com que ondas circulares se propaguem pela superfície. Para calcular a velocidade
das ondas utilizamos a seguinte fórmula:

V=x.f

Onde:

V = velocidade da onda;

x = comprimento de onda;

f = frequência da onda.
As principais fórmulas em
Física
Todas as fórmulas que você pode precisar para fazer uma prova de
Física no Enem e outros vestibulares
Por da redação
access_time10 nov 2017, 19h52 - Publicado em 10 nov 2017, 18h24

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(iStock/iStock)
TERMOLOGIA
Conversão de escalas

Dilatação linear

Dilatação superficial

Dilatação volumétrica de sólidos

Dilatação de líquidos

Dilatação aparente e real

Quantidade de calor sensível

Quantidade de calor latente

Capacidade térmica

Equação de Clapeyron

Lei geral dos gases ideais


Transformação isovolumétrica

Transformação isobárica

Transformação isotérmica

CINEMÁTICA
Deslocamento escalar

Velocidade escalar média

Aceleração escalar média

Função horária da posição no MRU

Função horária da posição no MRUV

Função horária da velocidade no MRUV

Equação de Torricelli
DINÂMICA
Força resultante

Força peso

Atrito dinâmico

Atrito estático

Componentes horizontal e vertical de uma força

Movimento circular uniforme

Trabalho de uma força constante

Trabalho de força em ângulo

Potência

Energia cinética
Energia potencial gravitacional

Energia potencial elástica

Trabalho de forças dissipativas

Impulso e quantidade de movimento

ÓPTICA GEOMÉTRICA
Equação de Gauss

Aumento de uma imagem

Índice de refração

Lei de Snell

ELETRICIDADE
Força elétrica

Intensidade da corrente elétrica

Primeira lei de Ohm


Segunda lei de Ohm

Associação em série

Associação em paralelo

Potência elétrica

Tensão nos terminais de um gerador

Tensão nos terminais de um receptor

Intensidade da corrente num circuito gerador-receptor

MAGNETISMO
Intensidade do campo magnético
• Condutor retilíneo

• Condutor em espira circular

• Bobina chata
• Solenoide

Força sobre uma partícula

Força sobre um condutor retilíneo

Olá,

A física é uma das matérias que mais coloca medo nos alunos, as matérias não
são muitas, mas entender o que o enunciado pede e saber que fórmula usar é
um pouco complicado. Além disso existem tantas fórmulas que conseguir
descobrir qual deve ser usada já é um grande desafio. Aqui vamos mostrar
15 fórmulas de física essenciais para qualquer vestibular.
Você já deve saber que as provas de vestibulares quase sempre são as
mesmas, o que é pedido não muda muito e isso é interessante. Saber o que vai
cair em uma prova de vestibular já ajuda muito, por isso existem tantas
apostilas preparadas para os vestibulares e é por isso também que muitas
pessoas estudam pelas provas.
No Enem, por exemplo, as matérias cobradas são sempre as mesmas, o que
muda e vai diferenciar um do outro é a questão e como ela é pedida. Na
verdade não existe muito segredo na hora de estudar para o vestibular, se você
se empenhar e estudar pelas provas passadas provavelmente vai se sair muito
bem. Já demos diversas dicas aqui de como estudar e se preparar para
vestibulares, não deixe de conferir as dicas são sempre muito boas e vai te
ajudar.
Se está preocupado com as questões de física nossa dica é dar uma olhada
nas últimas provas do vestibular que vai fazer, encontre pelo menos 5 provas
passadas, mas não pegue provas antigas, encontre as 5 últimas provas.
Depois é só fazer as questões de física, faça sem ajuda, se na hora de conferir
você perceber que não acertou alguma é hora de entender porque errou.
Se fizer dessa forma e estudar pelo que errou e teve mais dificuldade já vai sair
bem no dia do vestibular, uma outra dica é já anotar as fórmulas de física
essenciais para qualquer vestibular, ou seja, as fórmulas que foram
cobradas nas provas anteriores. Dessa forma você não corre o risco de
esquecer uma fórmula importante. Veja o que separamos para você.
Fórmulas de física essenciais para
qualquer vestibular
Geralmente as fórmulas cobradas são sempre as mesmas, mas é bom ficar de
olho no tipo de vestibular que vai fazer e pegar as provas anteriores como
falamos. Fazendo assim você não corre o risco de esquecer uma fórmula muito
importante, além disso existem macetes para se lembrar de uma fórmula.
Muitas vezes você pode até saber as fórmulas e qual usar, mas na hora da
prova pode ficar em dúvida de como montar a fórmula corretamente, é ai que
entram os macetes, vamos mostrar aqui as 15 fórmulas e alguns macetes que
podem te ajudar na hora da prova. Confira…
Pressão:
Fórmula: P.v = n.R.t
Macete: Por Você nunca Rezei tanto
Calorimetria:
Fórmula: Q = M.C.T
Macete: Qui MaCeTe?
Fórmula: Q = M.L
Macete: Qui MoLeza! ou Quem Matou Lampião?
Velocidade:
Fórmula: V = Vo + A.T
Macete: Vi Você à Toa
Empuxo:
Fórmula: E= d.V.g
Macete: Empuxo é deVagar.

Movimentos:
Para Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)
Fórmula: S= So + V.t
Macete: Sorvete
Para Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV)
Fórmula: S = So + Vo.t + 1/2 a.t²
Macete: Sorvetão
Velocidade de ondas:
Fórmula: V = ?.f
Macete: Você lambe a faca
Campo Elétrico:
Fórmula: E = F/Q
Macete: É Fraqueza!
Fórmula: Q = ti
Macete: Quero te iludir
Força:
Fórmula: F = m.a
Macete: Fama
Gases:
Fórmula: pV = nRT
Macete: Por você não rastejo tanto
Eletrodinâmica:
Fórmula: V = R.i
Macete: Quem vê ri
Fórmula: Pot = R.i²
Macete: Quem vê ri ao quadrado
Equação de Torricelli:
Fórmula: vf = v0 + 2 x a x s
Macete: Vovô ficou com vovó, mais duas amigas dela.
Agora é só aprender como usar e quando usar que você já vai estar preparado
para fazer qualquer prova de vestibular. Não deixe de compartilhar essas dicas
com seus amigos, eles também vão precisar dessas fórmulas.

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