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Núcleo de Ciências Humanas

Departamento de Filosofia
Professor: Dr. Paulo Roberto
DISCENTE: Elisandro Desmarest de Souza1
Disciplina: Ética II Aula: 6 Data: 05/04/2018

Resumo: segundo o exposto na aula e no texto as características das prescrições morais são as auto-
obrigações: onde a pessoas faz porque se deve fazer, a regra da universalidade: porque os juízos morais
servem para todos e em todos os lugares, e a característica da incondicionalidade: a pessoa faz algo sem
esperar algum beneficio. Mostrando as diferenças entre o que seria fundamentar e o que é fundamentalismos,
onde a primeira são da ordem racional onde os argumentos bem fundamentados e esclarecedores se
sobressaem da segunda que são os argumentos fundamentalistas, pois esses são de caráter impositivo e
incondicional de algumas crenças cegas. O texto também discorre que a moral esta baseada no fato que todos
os seres humanos têm seus valores morais a serem respeitados, pois os mesmos são seres autônomos,
necessitam o respeito as suas dignidades e possuem desejos a serem supridos como outro qualquer. Somos
seres que respondemos a dois tipos de comandos, os primeiros sãos os comandos negativos ou como podemos
chamar de obrigações, eles são claros e diz o que deve ser feito especificamente; os comandos positivos que já
é mais subjetivo é apenas uma recomendação da consciência do individuo, entretanto quando esses comandos
entram em conflitos dependendo da ocasião o comando positivo sobreporá ao comando negativo, porém não
se deve criar uma ordem hierárquica entre os comandos, mas a consciência moral do individuo que fará com
que ele aja da forma mais correta possível, sempre tendo respeito à dignidade da pessoa humana. A ética
aplicada tem como tarefas esclarecer os princípios morais, bem como fundamentar seus valores e princípios e
mostrar como tudo isso pode ser aplicado nos âmbito social. Foram verificados também os cinco pontos de
referência da ética das atividades social sendo eles: verificação das metas sociais; o uso legítimo dessas
atividades visando alcançar um bem social; a atividade social deve respeitar a legislação jurídica vigente da
sociedade onde ela está inserida; a consciência moral deve esta baseada nos valores da liberdade, da igualdade
e da solidariedade; e suas ações serão sempre pautadas na Justiça, nos Direitos Humanos e na Dignidade
Humana. Essas atividades serão determinadas para um fim especifico assim se tornara uma atividade social
legitima; terá que verificar qual o meio mais adequado para a produção desses bens; deverá questionar quais
virtudes e valores serão alcançados para o bem da sociedade; verificar quais valores morais cívicos será
usado; verificar quais valores de justiça será usado sempre atentando para a moral ética universal e as decisões
deverão ser tomadas por quem será mais afetada por esses processos. E por fim a diferenciação da ética
antropocêntrica a qual tem como prioridade a defesa os interesses dos homens e suas gerações futuras e a ética
biocêntrica que tem o propósito de defender os interesses de todos os seres vivos não somente os interesses
dos homens.

Perguntas:

22. Segundo o texto, quais as características das prescrições morais?


R: de acordo com o texto as prescrições morais alem de servir de conduta ter como referencia atos de
responsáveis e imputáveis como prescrições jurídicas; ainda tem como características: auto-obrigação se faz
porque é certo fazer; a universalidade dos juízos morais vale para todo e para qualquer lugar; caráter de
incondicionalidade, você faz porque é correto fazer e não espera algo pelo que se faz e algo prescrito pela
razão.

23. Segundo o texto, qual a diferença entre fundamentar e fundamentalismo?


R: a diferença entre fundamentar e fundamentalismo, é que fundamentar é argumentar de forma racional
trazendo às discussões a luz da razão. Argumentando de forma bem articulada, esclarecendo as preferências
por uns valores e não por outros porque se escolhe algumas teorias éticas e não outras. Já o fundamentalismo
é a forma de crença cega e incondicional que leva o ser ao fanatismo ou o que se pode chamar de radicalismo
exemplificando no fundamentalismo do Estado Islâmico ou da Santa Inquisição.

24. Qual é a versão atualizada da proposta kantiana de fundamentação da moral? Explique-a!

1
Graduando em filosofia pela Fundação Universidade Federal de Rondônia, membro do Grupo de Pesquisa em Teoria Política Contemporânea.
UNIR. http://lattes.cnpq.br/0684841892216928
R: a existência da moral está baseada no fato de que todo o ser humano deve ser reconhecido como uma
pessoa que tenha por si só um valor absoluto, dotada de autonomia e tenham dignidade. Dessa forma essa
pessoa não pode ser usada como objeto, pois dignidade não tem preço. As pessoas são livres, ou melhor,
autônomas para procurar satisfazerem seus desejos e necessidades da forma mais digna possível.

25. Qual a diferença entre comandos negativos e comandos positivos? Explique-a!


R: O comando negativo são deveres perfeitos, pois dizem o que deve se feito e como agir claramente,
exemplificando na ordem de não matar. Já os comandos positivos não são tão precisos assim são denominados
de deveres imperfeitos, por não dizem tão claramente como se deve agir, são vistos como recomendações da
consciência do individuo, exemplo o dever de ser honesto, ficam assim entendido muito subjetivamente.

26. Como funciona a questão da “ordem de prioridade entre os comandos”? Explique-a!


R: Os comandos negativos são deveres obrigatórios para todos não admitindo exceção, diferente dos positivos
que fica tido como algo exigido para todos. Quando há um conflito entre um dever negativo e um comando
positivo, o positivo poderá se sobrepor ao negativo, dependendo da situação onde estão ocorrendo o fato,
entretanto para não se cair num relativismo não se pode criar uma hierarquia entre os comandos, a consciência
moral do individuo que ira fazer com que ele haja de forma correta, reconhecendo de forma intersubjetiva os
valores do respeito à dignidade humana.

27. Quais são as 3 (três) tarefas da ética aplicada? Explique-as!


R: a primeira tarefa da ética aplicada é esclarecer os princípios morais, seus valores e hábitos; segunda tarefa é
fundamentar bem esses valores e princípios analisando quais são suas prioridades, especificidades e
exigências desses valores morais e a terceira é como aplicar tudo isso num âmbito social em que vivemos.

28. Quais são os 5 (cinco) “pontos de referência” da “ética das atividades sociais”?
R: 1) verificar as metas sociais aos tipos de atividades profissionais e se são pautadas nos valores e nas
virtudes; 2) buscar um meio legítimo para essa atividade alcançar os bens internos; 3) a atividade social deve
seguir a legislação jurídica vigente da respectiva sociedade, porém deve se ater sempre a moralidade; 4) criar
uma consciência moral cível baseada nos valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade e 5) as
atividades sociais não devem ter interesses espúrios, pois através da moral ética essas ações serão pautadas na
justiça, nos Direitos Humanos e na própria dignidade humana.

29. Quais são os 6 (seis) “aspectos” que devem ser considerados no “processo de tomada de decisões nos
casos concretos”?
R: 1) determinar um fim específico que tornara aquela atividade social legitima. 2) verificar quais meios mais
adequados pra produção desses bens. 3) questionar quais virtudes e valores que serão alcançados para o bem
interno. 4) verificar quais sãos os valores morais cívicos. 5) averiguar o quais os valores de justiça pautada na
moral ética universal e 6) deixar a tomada de decisão a cargo dos que são afetados realmente por esses
processo.

30. Qual a diferença entre éticas antropocêntricas e éticas biocêntricas?


R: a ética antropocêntrica tem como objetivo defender os interesses apenas do homem na conservação da
natureza para benefícios das gerações vindouras. Já a ética biocêntrica já tem como propósito ou característica
a defesa dos interesses de todos os seres vivos e seus habitats naturais.

Referências:
CORTINA, Adela; MARTÍNEZ, Emilio. Ética. Tradução do espanhol por Silvana Cobucci
Leite. Resumo de Prof. Dr. Roque Junges. São Paulo: Ed. Loyola, 2005.

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