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A Cura como Expressão da Misericórdia de Deus
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A Cura como Expressão da Misericórdia de Deus

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Quando somos confrontados com uma doença, física ou emocional, nossos corações se voltam para Deus em oração pela cura. Queremos acreditar que Deus concederá a cura. Após profundo estudo da tradição católica, da vida dos santos e das pessoas comuns, Dra. Mary Healy traz uma proposta de que podemos e devemos ser intercessores uns dos outros e unidos pela oração, suplicar a cura de Deus sobre nossas enfermidades. Deus quer revelar a sua misericórdia através de cada um de nós através dos milagres de cura para que outras pessoas possam acreditar nEle. Este livro, que é um ensino e testemunho das escrituras, acadêmico e prático, mostra a todos que o ministério de cura de Deus ainda ativo na Igreja hoje.
LanguagePortuguês
Release dateMar 10, 2020
ISBN9788553391820
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    A Cura como Expressão da Misericórdia de Deus - Mary Healy

    Apresentação

    Recentemente, a Dra. Mary Healy , membro da Comissão Bíblica Pontifícia, escreveu um livro extraordinário sobre a cura. Minha expectativa é de que esse livro possa estimular o diálogo dentro da Igreja sobre essa dimensão muito importante da evangelização, já que é um livro solidamente embasado em conhecimento erudito e na sua extensa experiência pessoal. Ainda assim, o livro tem a intenção de não apenas dar uma compreensão teórica do tema, mas também para permitir que o povo de Deus possa se abrir mais plenamente para ser usado como instrumento de cura e evangelização nos tempos desafiadores em que viv emos hoje.

    Dr. Ralph Martin

    Fundador e presidente do Ministério Renovação

    Este é um livro bem oportuno, especialmente para nós que estamos sendo cada vez mais pressionados a relativizar a nossa fé. O livro nos anima a viver nossa fé corajosamente, mas também a servir ao Senhor com alegria, na expectativa da sua misericórdia e de seus milagres a nos aconchegar e sustentar. Eu recomendo veementemente este livro da Dra. Mary Healy.

    Reverendíssimo Thomas

    J. Olmsted

    Bispo de Phoenix, Arizona, EUA

    Neste livro, habilmente escrito e inspirado, a Dra. Healy oferece a toda a Igreja a oportunidade de contemplar o desejo que Deus tem de nos curar nos dias de hoje. O livro vai inspirá-lo com histórias do Reino de Deus reveladas através de curas físicas. Você receberá conhecimento atualizado sobre relatos do Novo Testamento e uma compreensão da cura em toda a história da Igreja, assim como o seu papel vital hoje na Nova Evangelização. A Dra. Healy não apenas advoga por uma restauração do ministério de cura, ela também nos mostra o caminho para isso, através de sua jornada pessoal e instruções práticas. Este livro é uma leitura obrigatória para qualquer um que esteja seriamente desejoso de abordar a amplitude e a profundidade da Nova Evangelização.

    Neal Lozano

    Fundador e diretor do Ministério Coração do Pai

    O livro da Dra. Healy é desafiador, instrutivo e inspirador. Ele aumentou a minha confiança em um Deus que é fiel, que prometeu confirmar o nosso esforço de evangelização com curas e sinais. Como alguém comprometido em ensinar os católicos a evangelizar, eu acredito que este livro é uma leitura essencial para qualquer pessoa que esteja aberta a aprender com as Escrituras, com a Tradição e com os exemplos contemporâneos, essa dimensão importante mas negligenciada da evangelização. O livro abre a nossa mente para que levemos em consideração uma mudança radical de paradigma, que abrace a expectativa de um Deus que quer trabalhar conosco, confirmando a proclamação da Palavra com sinais e prodígios (At 14,3).

    Dave Nodar

    Fundador e diretor do ChristLife

    1. Um tsunami do Espírito

    No vosso caminho, proclamai: O Reino dos Céus está próximo. Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios.

    Mt 10,7-8

    Pois o reino de Deus não consiste em palavras, mas em força ativa.

    1Cor 4,20

    Era uma linda tarde ao sul da costa da Califórnia. Andrew Laubacher acabara de pegar umas boas ondas e caminhava, ainda com sua roupa molhada de surfista, em direção ao seu carro. Então, ele viu uma jovem sentada em uma cadeira de rodas ali mesmo na praia. Ele logo percebeu que tinha que reza r por ela.

    Andrew era um típico jovem católico. Ele amava surfar, tocar música e ficar com os amigos. Nos seus anos de adolescência, ele tinha passado por um tempo de revolta e tinha tido alguns problemas com a lei. Tinha até se tornado ateu por um tempo. Depois de participar de um encontro de jovens em Steubenville, começou a aprender que, como seguidores de Cristo, somos todos chamados a levar aos outros a Boa Nova no poder do Espírito Santo. Ele tinha até mesmo testemunhado algumas curas milagrosas. Portanto, quando ele viu aquela adolescente imigrante sentada diante do mar em uma cadeira de rodas, sentiu um impulso do Espírito Santo de parar e orar por ela. Em suas próprias palavras, Andrew conta o que aconteceu a seguir:

    Eu tirei o meu macacão molhado para me enxugar e me aproximei da menina, que estava com seus pais. Eles não falavam inglês, mas ela sim. Eu cheguei e perguntei se ela queria que eu rezasse por alguma intenção. Assim que eu comecei a rezar, eu percebi bem forte o medo de rejeição e de não ter nada, mas eu continuei. Quando eu perguntei o que tinha acontecido com ela e por que estava em uma cadeira de rodas, ela começou a se abrir comigo. Foi chocante. Ela tinha acabado de sair do hospital por ter pela segunda vez tentado o suicídio – havia tomado metanfetamina e várias outras drogas na sua luta contra a depressão e a ansiedade. Ela tinha dificuldade de caminhar por causa de um problema cerebral de nascença. Ouvindo isso, eu fiquei extremamente tocado pela compaixão e pela certeza de que Deus queria encontrar-se com ela, e uma ousadia apoderou-se de mim, expelindo todo o receio de que eu não era bom o suficiente para rezar por ela. Então eu rezei pela cura da sua condição, pela paz e pela força do Espírito Santo que inundasse seu corpo. Depois de orar por um tempo, eu pedi a ela para se levantar e caminhar. Ela se levantou e percebeu que estava caminhando mais equilibradamente e com menos dor. Então eu rezei pelos joelhos dela. Eles estavam visivelmente tortos e voltados para direções opostas, mas depois da oração eles estavam perfeitamente alinhados. Quando seus pais viram que ela estava caminhando melhor, eles ficaram chocados. Depois eu perguntei o que estava sentindo, e ela disse que seus joelhos estavam aquecidos e seu corpo estava formigando e sem nenhuma dor. Eu disse: Isso é Jesus, garota!. Soube que ela era católica, mas não muito praticante. Eu disse a ela para ir à Missa e se confessar para receber o perdão que Deus estava querendo dar a ela. Eu mantive contato com ela depois daquele dia. Ela me mandou depois uma mensagem dizendo que tinha ido à Missa e se confessado; disse também que estava se sentindo livre e mais leve, e que estava experimentando o amor de Deus.

    Depois de refletir sobre essa experiência e muitas outras, eu estou convencido de que, como dizem as escrituras, o Reino de Deus não é tanto uma questão de palavras, mas de poder (1Cor 4,20). Como cristãos, pequenos ungidos, nós podemos levar cura e redenção às pessoas através de Jesus onde quer que estejamos. Parece que fazemos um bocado de viagens e missões, mas e se rezássemos todos os dias em nossas casas pelos doentes, pelos deprimidos, pelos paralíticos e pelos cegos? Isso mudaria tudo. Nós estaríamos manifestando o Reino, que é amor. Essa é a nossa missão, sair pelo mundo para levar a boa nova da cura, da misericórdia e, acima de tudo, do seu amor incondicional!

    Em virtude da fé e da coragem de Andrew em obedecer ao impulso do Espírito Santo, aquela menina teve a sua vida transformada para sempre. Já seria uma coisa muito boa se ele não tivesse feito nada além de falar do amor de Deus por ela. Entretanto, talvez ela pensasse consigo mesma: Sim, eu sei, eu já ouvi falarem sobre esse amor de Deus. Mas, como Andrew deu um passo ousado de orar pela sua cura, ela pôde experimentar esse amor de Deus no seu próprio corpo. De uma forma mais tangível, essa pessoa quebrantada encontrou-se com o poder e a misericórdia do Senhor ressuscitado, restaurando nela a plenitude da vida.

    Eu estou convencida de que essa história de Andrew representa algo imensamente significativo do que Deus tem feito na Igreja nos tempos atuais. A cura daquela menina na praia, embora tenha sido dramática, não é única. Milhares de curas semelhantes têm acontecido ao redor do mundo nos anos recentes, na medida em que católicos e outros cristãos têm respondido com uma fé e um fervor novos ao chamado do Senhor para a evangelização no poder do Espírito Santo. No tempo atual, em que tantas pessoas têm vagado distanciando-se de Deus, o Senhor está mais uma vez revestindo os seus seguidores com uma força do Alto (cf. Lc 24,49). Ele está nos chamando a sair e proclamar o Evangelho não apenas com palavras, mas também com sinais e prodígios, que acrescentam o testemunho da verdade às palavras.

    A cura é um dos carismas que o Espírito Santo concede aos seguidores de Cristo, a fim de nos equipar para a missão. O dom da cura tem estado presente na Igreja desde sempre, mas tem sido derramado de uma forma notavelmente abundante em nosso tempo. Em parte, isso talvez se explique por causa das terríveis feridas emocionais, físicas e espirituais da sociedade pós-moderna. Deus tem uma compaixão infinita por aqueles que sofrem, e a cura é um dos meios que Ele usa para demonstrar seu amor real e poderoso.

    Entretanto, ainda existem muitos preconceitos a respeito da cura. Muitos católicos acham que os milagres de cura são restritos às vidas dos grandes santos ou aos Santuários famosos como Lourdes, e essa é a presunção das pessoas comuns ao rezar na expectativa de tais milagres. Muitos acreditam que Deus simplesmente prefere que seus filhos suportem as doenças ou enfermidades em vez de buscar a cura. Outros gostariam de rezar pela cura das pessoas, mas não sabem muito bem como fazê-lo.

    Este livro busca abordar essas dificuldades e responder perguntas como estas:

    Jesus ainda está curando seu povo hoje?

    Os supostos milagres de cura são autênticos e duradouros?

    Como sabemos se Deus quer que oremos por uma cura?

    Quem tem o dom da cura? Posso pedir por esse dom?

    Como eu oro por cura?

    E se eu rezar e a pessoa não for curada?

    Como a oração de cura se relaciona com os Santos e os Sacramentos?

    O Senhor cura os corações feridos, tanto quanto o aspecto físico?

    O tsunami do secularismo

    Para compreender claramente o que Deus está fazendo com relação à cura, precisamos considerar este assunto dentro do contexto mais amplo do nosso tempo. Os cristãos sempre foram chamados a ler os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho. Devemos regularmente fazer perguntas do tipo: Quais acontecimentos ou correntes de pensamento estão influenciando os corações e as mentes das pessoas do nosso tempo? Quais são as tendências globais que trarão impacto nas futuras gerações? Qual é a resposta que o Senhor está nos pedindo que seja dada para tudo isso? O que o Espírito está dizendo às igrejas? (cf. Ap 2,7).

    Em outubro de 2012, os Bispos de todo o mundo se reuniram para o Sínodo da Evangelização em Roma – três semanas de intensos debates sobre a situação corrente na Igreja e como mobilizar os católicos para a difusão do Evangelho. Em uma fala aos seus colegas Bispos, o Cardeal Donald Wuerl, de Washington, usou uma intrigante expressão: um tsunami de secularização, disse ele, tem engolido o mundo ocidental. Com essa expressão, ele diagnosticou o drama no qual a Igreja se encontra hoje. As últimas gerações têm testemunhado o abandono da fé cristã e a secularização da sociedade numa escala nunca vista antes na História. Muitíssimos cristãos batizados não estão mais praticando a própria fé, e não têm mais nenhuma conexão com Cristo ou com a Igreja. Muitos estão vivendo um deísmo prático: eles acreditam que talvez exista em algum sentido um Deus, mas que Ele não intervém na História humana ou não age diretamente em nossas vidas. Para eles, o universo é um sistema fechado no qual tudo pode ser explicado pelas leis da física e da bioquímica.

    Com a perda da fé cristã, vem junto a negação das verdades morais básicas, tais como a inviolabilidade da dignidade humana e da santidade do matrimônio. Ao mesmo tempo, um novo tipo de ateísmo militante apareceu, que não apenas argumenta contra a existência de Deus, mas também ridiculariza o cristianismo e condena todas as religiões como sendo igualmente irracionais e perigosas. Como escreveu o Papa Bento XVI:

    Nos dias de hoje... em grande parte do mundo, a fé está em perigo de morte como o pavio de uma chama que não tem mais combustível... O problema real neste momento da nossa história é que Deus está desaparecendo do horizonte humano e, com a diminuição da luz que vem de Deus, a humanidade está perdendo sua direção, com efeitos destrutivos crescentes e evidentes.

    A ausência de Deus em nossa sociedade deixa um vazio interior que as pessoas buscam preencher com todo tipo de moeda falsa. Existe uma cultura crescente de narcisismo, no qual são atribuídos valores muito altos à autossatisfação, aos atrativos físicos, à liberdade sexual e ao acúmulo de posses. Essas buscas vazias, por sua vez, têm levado a um cenário de relacionamentos arruinados, vidas destruídas, solidão, vício e toda gama de males sociais que São João Paulo II resumiu como a cultura da morte.

    Um caso recente do noticiário ilustra essa profunda escuridão. É o caso de Nancy Verhelst, uma senhora belga que foi criada pelos pais com total desprezo. Dizia ela ao repórter:

    Eu era a menina que ninguém nunca desejou. Enquanto meus irmãos eram bem cuidados, o meu quarto era um pedaço da garagem onde a família armazenava tranqueiras. Se pelo menos ela fosse um menino, reclamava a minha mãe. Eu era apenas tolerada, nada mais do que isso.

    Talvez não seja surpreendente que Nancy, chegando à idade adulta, mudou seu nome para Nathan e buscou refazer-se como homem. Dá para imaginar a confusão e o tormento pelo qual passa uma pessoa destruída assim. Mas, ao invés de oferecer a ela esperança e cura, o melhor que uma sociedade sem Deus e materialista pôde oferecer foi uma cirurgia de mudança de sexo. Depois da cirurgia, ao invés de sentir a paz que ela almejava, Nancy ficou decepcionada com o que ela via no espelho e se sentia um monstro. E nesse ponto, o que de melhor a sociedade sem Deus e materialista pôde fazer por ela foi ajudá-la a terminar com a própria vida. Em 30 de setembro de 2013, Nancy foi morta por uma injeção letal num procedimento de suicídio assistido amparado pela legislação belga da eutanásia.

    Satanás é verdadeiramente um tirano – um ladrão que vem somente para roubar, matar e destruir (Jo 10,10). O mundo se tornou uma zona de guerra, onde inúmeras pessoas estão espiritualmente feridas e desesperadas em busca de ajuda. Uma batalha feroz está em curso para conquistar o coração, a mente e a alma desta geração. O investimento é alto. Como enfrentar o desafio do nosso tempo?

    Nenhum plano, programa ou estratégia humana vai ser suficiente. Só Deus tem a resposta. Não será com a força nem com o poder, e sim com o meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos (Zc 4,6). A resposta ao tsunami de secularismo não pode ser nada mais nada menos do que um tsunami do Espírito – uma proclamação do Evangelho no poder sobrenatural do Espírito acompanhada de curas, sinais e portentos que possa demonstrar de modo tangível o amor de Deus, a ponto de convencer as pessoas de que Jesus Cristo está verdadeiramente vivo.

    O chamado a uma Nova Evangelização

    Como a sociedade desceu moralmente e espiritualmente para a escuridão, a Igreja tem tocado a trombeta para que os seguidores de Cristo façam a sua luz brilhar mais intensamente. Por mais de três décadas tem chamado a atenção e convocado a todos para uma Nova Evangelização – um anúncio renovado da Boa Nova de Cristo para os povos do nosso tempo. Os pontífices têm deixado claro que não são apenas os povos remotos e inalcançáveis que precisam ser evangelizados, mas também e, especialmente, aqueles da nossa sociedade pós-cristã, que não mais acreditam ou praticam a fé.

    Na verdade, esses chamados começaram no Concílio Vaticano II, quando os Bispos e teólogos foram levados a refletir em profundidade sobre a missão evangélica da Igreja. Por séculos, os católicos estavam acostumados a pensar na evangelização como um trabalho específico de padres e religiosos que eram chamados em missões no exterior. O Concílio declarou que, de fato, esse era um trabalho de todos os cristãos. Em continuidade ao Concílio, São João Paulo II escreveu uma carta apostólica na qual ele afirma: A evangelização é, na verdade, uma graça e uma vocação própria da Igreja, é a sua identidade mais profunda. Ela existe para evangelizar.

    Foi João Paulo II quem primeiro usou o termo Nova Evangelização, explicando que era nova não no conteúdo – é o mesmo Evangelho que tem sido anunciado a dois mil anos – mas no ardor, no método e na expressão. É nova no ardor com o qual todos os católicos precisam ser reinflamados em um fogo de zelo por proclamar Cristo aos outros, tanto em palavras quanto em obras. É nova na metodologia com a qual precisamos usar métodos adaptados ao nosso próprio tempo, incluindo meios novos e criativos para atingir as pessoas, assim como tecnologias atualizadas. É nova no sentido em que não podemos simplesmente repetir fórmulas do passado, mas precisamos falar de forma a tocar os corações e as mentes desta geração.

    Em 2001, João Paulo II expressou a urgência dessa tarefa:

    Ao longo dos anos, eu tenho frequentemente repetido o chamamento para uma nova evangelização. Faço isso novamente agora, especialmente para insistir que precisamos reacender em nós o ímpeto dos princípios e permitir que sejamos preenchidos com o ardor da pregação apostólica que se seguiu a Pentecostes. Precisamos reviver em nós mesmos a convicção arrebatadora de Paulo que clamava: Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! (1Cor 9,16).

    Quando o Papa Bento XVI assumiu o pontificado em 2005,

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