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Eduardo Fortunato
Investigador Auxiliar do Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
A ESTRUTURA DA
VIA FÉRREA
PLATAFORMA
PLATAFORMA FERROVIÁRIA
PLATAFORMA
PLATAFORMA
FUNDAÇÃO
Desempenho:
estabilidade;
resiliência;
ausência de deformações
permanentes significativas;
pouco desgaste dos
elementos.
São das mais simples estruturas de engenharia civil para construir (compactação
de materiais em camadas), mas são das mais complicadas para projectar e
caracterizar.
Por outro lado, os diversos componentes da estrutura têm ciclos de vida distintos.
Exigências
Exigências
Função
Função Execuçãodas
Execução dascamadas
camadas Exploração
Exploração
CARRIL
DESGASTE DA
DESGASTE DO
TRAVESSA
BALASTRO
FORMAÇÃO DE
SUB -BALASTRO BALASTRO CONTAMINADO
LAMAS
FUNDAÇÃO
FI < 1 limpo
Índice de contaminação (fouling index) 1 < FI < 10 moderadamente limpo
FI=P4+P200 10 < FI < 20 moderadamente contaminado
20 < FI < 40 contaminado
FI = 40 muito contaminado
Subgrade
Terreno natural
σd
ε
εp εr
Módulo reversível
σd-tensão distorcional cíclica (σ1-σ3)
Er= σd/εr εr-extensão axial reversível na direcção da tensão principal máxima (σ1)
Solos com menos de 5% de partículas finas, bem graduados e com >20 >80
QS3 partículas de dureza elevada
Dados
e sub-balastro
Ev2 topo terraplenagem
Ev2 material sub-balastro
Ev2 material leito
Admite-se
E topo do sub-balastro
Modelo de comportamento
Condições de fronteira
Determina-se
e camada leito
π 300
considerando (1 -ν ) ⋅
2
= 0,75 250
4 Ev2
200
obtém-se
q (kPa)
q
E = 0,75 d 150
com: s 100
E–módulo de deformabilidade medido no 2º ciclo 50
de carga do ECP (MPa)
0
d–diâmetro da placa de carga (m) 0.E+00 2.E-04 4.E-04 6.E-04 8.E-04 1.E-03 1.E-03 1.E-03
q–tensão vertical aplicada (MPa) Deslocamento (m)
s–deslocamento medido (m)
Vs = p.VR
G = ρVs2
E = 2G(1 + ν)
- Z=λ/3
- método da matriz de
a) Aplicação de uma solicitação à superfície; transferência
- matriz de rigidez dinâmica
b) Análise das características da vibração do meio livre (propagação da onda à superfície);
c) Determinação da curva de dispersão;
d) Inversão para determinar o perfil das ondas de corte e depois o perfil de rigidez.
9º Ciclo de Palestras em Engenharia Civil / UNIC – 3 de Maio de 2006
• IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS E CAMADAS: GEORADAR
• Princípio : a velocidade de propagação da energia
electromagnética e a sua reflexão em interfaces entre
diferentes materiais são afectadas pelas propriedades
eléctricas e magnéticas dos diferentes meios.
• O georadar gera e envia impulsos de energia Posição da antena ao longo do perfil
160
140
120
100
80 y = 0.6302x + 73.048 50
R2 = 0.3427 Sub-balastro
60 Leito
40 Fundação
20 40 60 80 100 120
Frequência (%)
EV2 Fundação existente (MPa)
30
180
1 < EV2/EV1 < 2,5;
160
140 valores médios: 1,5 (F); 1,4 (L); 1,3 (SB);
120
y = 0.705x + 53.751
2
materiais distintos, distintas relações;
100 R = 0.7413
80 resposta mais adequada da camada de
60 sub-balastro em relação à de leito e desta em
60 80 100 120 140 160 180
EV2 Leito (MPa) relação à fundação existente.
180
160
140 Sub-balastro
E DIP = 1.1 EECP
EDIP (MPa)
120 Leito 2
R = 0.8
E DIP = 1.2 E ECP
R2 = 0.9 Medidos no topo do leito
100
MEF no topo do leito (E leito=300MPa)
80
Medidos no topo do sub-balastro
350
(a)
300
(b) (b)
(d) (c)
250
E (M Pa)
200
150
100
50
0
0 200 400 600 800 1 000 1 200
Distância (m)
(a) leito de via com 0,20 m de espessura N E ECP − E MCSC
(b) enrocamento com 0,30 m de espessura
(c) geotêxtil
Valor mínimo exigido (80 MPa) ∑ E ECP
MCSC
(d) passagem inferior hidráulica ECP
1
= 12%
N
250 PI
E (M P a)
200
150
100
140 850 140 950 141 050 141 150 141 250 141 350 141 450 141 550 141 650 141 750 141 850 141 950
Local (km)
N
E ECP − E MCSC
∑ E ECP
MCSC ECP
1
= 9%
N
1400 Verão
w med (%)
1200
1,0 (h=0,0 m)
0,9 (h=0,1 m)
1000
E (MPa)
0,8 (h=0,3 m)
800
600 Primavera
EDIP = 1,4 EFWD w med (%)
400 3,8 (h=0,0 m)
cv=10% 2,6 (h=0,1 m)
200 2,3 (h=0,3 m)
0
141050 141100 141150 141200 141250 141300 141350
Local de ensaio (VD) (m)
DIP 300 (4/01) FWD 300 (4/01) ECP 300 (4/01) DIP 300 (7/01) FWD 300 (7/01) ECP 300 (7/01)
200
ECP-CS7
y = 395.49x-0.80
ECP-GS8
160 R2 = 0.97
SSG-CS7
SSG-GS8
EV (MPa)
120
y = 242.81x-0.68
R2 = 1.00
80 y = 258.76x-1.28
R2 = 0.95
40 y = 315.83x-0.89
ESSG = 65% EECP R2 = 0.91
0
0 1 2 3 4 5 6 7
w (%)
0.4
1 Plataforma em
renovação
Plataforma nova
(diversas fases/cotas)
(diversos locais)
0.8
Profundidade (m)
1.2
1.6
t = 4.14 ns
V =
Tempo (ns)
Ensaios de laboratório k
V.t
Trecho experimental s=
2
Plena Via
Reflexão múltipla da
interface balastro
Antenas de 500 e 900 MHz contaminado - solo
balastro
balastro contaminado com solos
Tempo (ns)
Plataforma renovada
balastro
Tempo (ns)
sub-balastro (agregado)
N eradar − eobs
∑ eobs
1
= 8%
N