Você está na página 1de 100

Aula de monitoria 1

Monitoria de Métodos Numéricos


Computacionais

Victor Crisóstomo Mellia (vcm)


Roteiro
 Introdução (conceitos básicos)
 Como Resolver uma EDO caso ela seja:
– Equação Linear de primeira ordem
– Equação Separável
– Equação Exata
– Equação não exata
 Como resolver uma equação diferencial ordinária
(EDO) de primeira ordem sem saber, a priori, qual
método usar?
 Modelagem
– Dinamica populacional

 Exercícios
Introdução (Conceitos básicos)

 Equações Algébricas:
– Equações em que as incognitas (o que queremos
achar) são números.

Exemplos:
Introdução (Conceitos básicos)

 Equações Diferenciais:
– Equações em que as incógnitas (o que queremos
achar) são funções e a equação envolve derivadas
destas funções.
Exemplos:
Introdução (Conceitos básicos)

 Classificações de Equações Diferenciais:


– Diferenciam-se quanto ao tipo, ordem e a linearidade.
 Tipo
– Ordinária: As Funções incognitas são funções de uma única
váriavel.

Exemplo:

y = y(t)

– Parcial (fora do escopo do curso): As Funções incognitas


são funções de várias váriaveis.
Introdução (Conceitos básicos)

 Classificações de Equações Diferenciais:


– Diferenciam-se quanto ao tipo, ordem e a linearidade.
 Ordem
– Pode ser de 1ª, 2ª, 3ª, de n-ésima ordem.
– Definida pela derivada de maior grau presente na equação.
Exemplos:
Equação diferencial ordinária de 1ª ordem:
ay’ + by = 0
Equação diferencial Parcial de 2ª ordem:
u’’ + au’ + bu = 0
Equação diferencial ordinária de 3ª ordem:
y’’’ + ay’ +by = 0
.
. Obs.: y = y(t)
. u = u(x, t)
Introdução (Conceitos básicos)

 Classificações de Equações Diferenciais:


– Diferenciam-se quanto ao tipo, ordem e a linearidade.
 Linearidade
– Pode ser linear ou não linear.
 É linear se as incognitas e suas derivadas aparecem de forma
linear na equação diferencial.
 Caso contrário é não linear.
Exemplos:
Equação diferencial ordinária de 1ª ordem linear:
ay’ + by = 0
Equação diferencial Parcial de 2ª ordem não linear:
u’’*u’ + a(u’)^2 + b*sin(u) = 0
.
. Obs.: y = y(t)
. u = u(x, t)
Equação Linear de primeira ordem; Método do fator
integrante
 Forma padrão de uma equação linear de primeira
ordem:

– p(t) e g(t) são funções dadas da variavel independente


t.
Equação Linear de primeira ordem; Método do fator
integrante
 Algoritmo:
1. Transforme a equação em questão na forma padrão
(Eq. 1).
2. Ache o fator integrante:

3. Multiplique a Eq. 1 pelo fator integrante (Eq.2).


Equação Linear de primeira ordem; Método do fator
integrante
 Algoritmo:
4. Transforme a (Eq. 3) em:

5. Integre os dois lados em relação a t (variavel


independente) e explicite o y (Não esquecer da
constante!)

6. Sua resposta será (não esquecer o intervalo!)


Maior intervalo
continuo no qual os
valores y e dy/dx
estão definidos.
Equação Linear de primeira ordem; Método do fator
integrante
 Exercício para treinar:

Dica: Lembrem de transformar a equação para forma padrão:


Equação Linear de primeira ordem; Método do fator
integrante
 Solução do exercício:
1. Transforme a equação em questão na forma padrão
(Eq. 1).

Eq.1 é uma EDO (só depende de t) linear de


primeira ordem escrita na forma padrao + =
g(t), com p(t) = e g(t) = .
Equação Linear de primeira ordem; Método do fator
integrante
 Solução do exercício:
2. Ache o fator integrante:

3. Multiplique a Eq. 1 pelo fator integrante (Eq.2).


Equação Linear de primeira ordem; Método do fator
integrante
 Solução do exercício:
4. Na Eq. 3 pela regra do produto da derivada, temos:

5. Integre ambos os lados em relação a t (variavel


independente) e explicite o y (Não esquecer da
constante!)

Primeiro vamos achar quem é .


Equação Linear de primeira ordem; Método do fator
integrante
 Solução do exercício:

Logo:

6. Sua resposta será (não esquecer o


intervalo!)
Equação Separável

 Equação separável:

 Equação separável (Escrita na forma diferencial):

– M só depende de x e N só depende de y.
Equação Separável

Maior intervalo
continuo no qual os
valores y e dy/dx
estão definidos.
Equação Separável

 Exercício para treinar (Problema de valor inicial - PVI):

Dica: Lembre-se de que:


Equação Separável

 Solução do exercício:
1. Escrever a equaço em questão na forma M(x) + N(y) =
0 e dizer que ela é separável.

A equação 1 é separável pois pode ser escrita na forma


M(x) + N(y) = 0.
Equação Separável
 Solução do exercício:
2. Integrando a equação em relação a dx temos

3. Explicitando o y:

Obs.: Eq. 2 é a solução da EDO em questão. A solução do PVI


será a Eq. 2 com y(0)= - . Usamos o valor y(0)= - para descobrir
a constante C.
Equação Separável
 Solução do exercício:
4. Com o valor inical y(0) = - e a equação 2 temos:

Logo, a solução do PVI em questão é:

Obs.: Falta achar o intervalo em que o PVI está definido!


Equação Separável

 Solução do exercício:
5. Como:

Temos que y não está definido para 6 = 0. As raizes


são x = 3 e x = -2. Portanto, a função y está definida
nos intervalos: (-∞, -2), (-2, 3), (3, ∞).

Como y está definido em x = 0 -> a solução


do PVI fica:
Equação Exata
 Equação Exata:
– Antes da definição formal de equação exata, imagine
que uma certa EDO tem soluções da forma:

– Derivando totalmente ambos os lados em relação a x:

Pode ser reescrita como Como o livro escreve

– Pelo teorema de Clairault:


Equação Exata

 Equação Exata (def. formal):


– Equações que podem ser escrita na forma:

– Onde as funções M(x,y) e N(x,y) satisfazem:

Em um retangulo {(x,y) є , α < x < ß , Ɛ < y < Ɵ} em que M(x,y), N(x,y), são continuas.

– Nessas condições, podemos afirmar que existe uma


função Ψ(x,y) = C [Solução da equação exata] tal que:
Equação Exata
 Algoritmo:
1. Escrever a quação em questão na forma da (Eq.1) e
dizer que ela é exata porque a Eq. 2 é satisfeita, ou
seja:

Em um retangulo {(x,y) є , α < x < ß , Ɛ < y < Ɵ} em que M(x,y), N(x,y), são continuas.

2. Nessas condições, podemos afirmar que existe uma


função Ψ(x,y) = C [Solução da equação exata] tal
que:
Equação Exata
 Algoritmo:
3. Objetivo – Achar a função Ψ(x,y).
3.1 – Integrar a equação 3 em relação a x (Não
esquecer do h(y) ao integrar):

Pode ser reescrita como


3.2 – Integrar a equação 4 em relação a y (Não
esquecer do g(x) ao integrar).

Pode ser reescrita como


Equação Exata
 Algoritmo:
4. Objetivo – achar h(y) ou g(x) dependendo do passo
adotado em 3.
4.1 – Derivar a eq. 5 do passo 3.1 em relação a y,
igualar com a eq. 4 [N(x,y)] e explicitar
Equação Exata
 Algoritmo:
4. Objetivo – achar h(y) ou g(x) dependendo do passo
adotado em 3.
4.2 – Derivar a eq. 5 do passo 3.2 em relação a x,
igualar com a eq. 3 [M(x,y)] e explicitar
Equação Exata
 Algoritmo:
5.
5.1 – Integre a eq. 6 do passo 4.1 em relação a y para
achar h(y) e jogue o valor encontrado na eq. 5 do passo
3.1:
Equação Exata
 Algoritmo:
5.
5.2 – Integre a eq. 6 do passo 4.2 em relação a x
para achar g(x) e jogue o valor encontrado na eq. 5 do
passo 3.2:
Equação Exata
 Algoritmo:
6.
6.1 – A solução da equação exata será a equação 7 do
passo 5.1 igualada a uma constante, ou seja, Ψ(x,y) = C

6.2 – A solução da equação exata será a equação 7 do


passo 5.2 igualada a uma constante, ou seja, Ψ(x,y) = C
Equação Exata

 Exercício para treinar (não se preocupe com o


intervalo):

Dica: Lembre-se de que:


Equação Exata
 Solução do exercício:
1. Escrever a equação em questão na forma M(x,y) +
N(x,y) e dizer que ela é exata porque = é satisfeito, ou
seja:

Com M(x,y) = + 6x e N(x,y) = ln(x) - 2


My = Nx = logo é exata.
Equação Exata
 Solução do exercício:
2. Nessas condições, podemos afirmar que existe uma
função Ψ(x,y) = C [Solução da equação exata] tal
que:

3. Objetivo – Achar a função Ψ(x,y).


 Escolha uma das equações acima e integre para achar Ψ.
Ψ(x,y) = = yln(x) + 3 + h(y)
4. Objetivo – Achar a função h(y).
= ln(x) + h’(y)
ln(x) – 2 = ln(x) + h’(y)
h’(y) = -2 h(y) = -2y + C
Equação Exata

Equação não exata

 Equação Não Exata:


– Equações que podem ser escrita na forma:

– Onde as funções M(x,y) e N(x,y) não satisfazem a


igualdade:

Em um retangulo {(x,y) є , α < x < ß , Ɛ < y < Ɵ} em que M(x,y), N(x,y), são continuas.

– Nessas condições, precisamos encontrar um fator


integrante para a (Eq. 1) que a torne exata.
Equação não exata

 Equação Não Exata:


– Ou seja:

Pode ser reescrita como


– Tal que:

Pode ser reescrita como


Equação não exata

 Equação Não Exata:


– Infelizmente determinar o fator integrante u é, em
muitos casos, pelo menos tão díficil de resolver quanto
a equação original. Portanto, embora em principio o
método de fatores integrantes seja uma ferramenta
poderosa para resolver Equações diferenciais, na
prática só pode ser usado em casos especiais. As
situações mais importantes nas quais fatores
integrantes simples podem ser encontrados ocorrem
quando u é uma função só de uma das váriaveis, x
ou y, em vez de ambas.
Equação não Exata

Equação não Exata
 Algoritmo:
3. Objetivo – Achar a função u(x) ou u(y) [Caso exista].
3.1 – Suponha que u só depende de x:

– Tal que:
Equação não Exata
 Algoritmo:
3. Objetivo – Achar a função u(x) ou u(y) [Caso exista].
3.2 – Suponha que u só depende de y:

– Tal que:
Como resolver uma equação diferencial ordinária (EDO)
de primeira ordem sem saber, a priori, qual método usar?
 Defina a EDO em questão como:
– Equação Linear de primeira ordem
– Equação Separável
– Equação Exata
– Equação não exata
 Em seguida aplique os passos ensinados.

Observação: A EDO em questão pode ser definida como


mais de um tipo, cabendo você escolher qual método usar
para a resolução.
Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?

 Equação linear de primeira ordem:

 Equação separável:

 Equação Exata:

 Equação Não Exata:


– Equação na forma igual da eq. 1 da exata, porém a
igualdade da eq. 2 não é satisfeita.
Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?

Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?


Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?
 Exercício 2:

2. Nessas condições, podemos afirmar que existe uma


função Ψ(x,y) = C [Solução da equação exata] tal
que:

Ou seja
Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?
 Exercício 2:

Integrando a equacao acima na esquerda temos:

Derivando a equacao acima em relação a y e igualando a


N temos:
Dica de como resolver as EDOs de primeira
ordem sem saber, a priori, qual método usar?
 Exercício 2:
Modelos Matemáticos

 Modelos matemáticos (Definição):


– Muitas vezes é desejável descrever o comportamento
de alguns sistemas ou fenômenos da vida real, sejam
eles físicos, sociológicos ou mesmo econômicos, em
termos matemáticos.
– A descrição matemática de um sistema de fenômeno é
chamada de modelo matemático e é construída com
certos objetivos em mente.
– Ou seja, modelagem matemática consiste na arte (ou
tentativa) de se descrever matematicamente um
fenômeno.
Modelos Matemáticos

 “Algoritmo” –
– Infelizmente, não existe receita de bolo se tratando em
modelagem matemática, porém os dois passos
mostrados a seguir são essenciais na criação de um
modelo matemático.
 A construção de um modelo matemático de um sistema
começa com:
1. A identificação das variáveis que são responsáveis
pela alteração do sistema. Podemos optar por não
incorporar todas essas variáveis no modelo no início.
Nesta etapa, estamos especificando o nível de resolução
do modelo.
2. Fazemos um conjunto de suposições razoáveis, ou
hipóteses, sobre o sistema que estamos tentando
descrever. Esses pressupostos incluirão também leis
empíricas que podem ser aplicáveis ao sistema.
Modelos Matemáticos

 Observações:
1. Para algum propósito, pode ser perfeitamente
razoável se contentar com modelos de baixa
resolução. Por exemplo, você pode já estar ciente de
que, no início, cursos de física, a força retardadora da
fricção do ar (resistencia do ar) às vezes é ignorada
na modelagem do movimento de um corpo que cai
perto da superfície da terra, mas se você é um
cientista cujo trabalho é o de Prever com precisão o
caminho de vôo de um projétil de longo alcance, você
deve levar em consideração a resistência e outros
fatores, como a curvatura da Terra.
Modelos Matemáticos

 Observações:
2. Uma vez que a suposição feita sobre um sistema
freqüentemente envolve uma taxa de mudança de
uma ou mais das variáveis, a descrição matemática de
todas as afirmações pode ser uma ou mais equações
envolvendo derivadas. Em outras palavras, o modelo
matemático pode ser uma equação diferencial ou um
sistema de equações diferenciais.
Modelos Matemáticos

 Observações:
3. Uma vez que formulamos um modelo matemático
como uma equação diferencial ou um sistema de
equações diferenciais, enfrentamos o problema de
tentar resolvê-lo. Se pudermos resolvê-lo,
consideramos que o modelo é razoável se sua
solução for consistente com dados experimentais ou
fatos conhecidos sobre o comportamento do sistema.
Mas se as previsões produzidas pela solução são
ruins, podemos aumentar o nível de resolução do
modelo ou fazer suposições alternativas sobre os
mecanismos de mudança no sistema. As etapas de
um processo de modelagem são então repetidas,
como mostra o diagrama
Modelos Matemáticos

 Observações:
As etapas de um processo de modelagem:

A identificação das variáveis que são


responsáveis pela alteração do sistema
Modelos Matemáticos

 Observações:
4. Claro que, ao aumentar o nivel de resolução,
adicionamos à complexidade do modelo matemático e
aumentamos a probabilidade de que não possamos
obter uma solução explícita.
Modelos Matemáticos
 Exemplos:
1. Crescimento Populacional:
– Modele o crescimento da população humana nos EUA
por meio da matemática assumindo que a taxa em que
a população do país cresce em um certo tempo é
proporcional à população total do país naquele
momento.
– Solução:
1. Identifique as variáveis que são responsáveis pela
alteração do sistema
P(t) – População total no tempo t.
2. Pela suposição do problema:
Modelos Matemáticos
 Exemplos:
1. Crescimento Populacional (Cont.):
– Solução (Resolvendo a EDO por equações separaveis):

 para t=0 => C = P0


Modelos Matemáticos

 Exemplos:
1. Crescimento Populacional (Cont.):
– Este modelo simples, que não leva em conta muitos
fatores que podem influenciar as populações humanas
para crescer ou diminuir (por exemplo, a migração e a
emigração), no entanto, revelou-se bastante preciso na
predição da população dos EUA durante os anos 1790 -
1860.
Modelos Matemáticos
 Exercício para treinar:
2. Ratos do Campo e Corujas:
– Uma população de ratos do campo que habitam certa
área rural cresce a uma taxa proporcional à população
atual e que, na ausência de predadores, a população
de ratos triplica a cada dia. Suponha também que
diversas corujas moram na mesma vizinhança e que
elas matam 15 ratos do campo por dia. Existem 150
ratos inicialmente. Determine a população de ratos na
área rural em questão dado qualquer tempo t.

Obs.: Suposição 1,
Informação 1,
Suposição 2,
Informação 2.
Modelos Matemáticos

Modelos Matemáticos
 Exemplos:
2. Ratos do Campo e Corujas (Cont.):
4. Adicionando a suposição 2 do problema:

– Solução (Resolvendo a EDO por fator integrante):

… (Em caso de duvidas reveja os slides com o algoritmo de como resolver EDO por fator integrante)
Como ja calculamos K temos:

A equação acima possui a incógnita C. Porém da questão sabemos que:


=> C = 150 -
Logo:
Modelos Matemáticos
 Exemplos:
2. Lei de newton resfriamento / aquecimento:
– De acordo com a lei empírica newtons de resfriamento /
aquecimento, a velocidade a que a temperatura de um
corpo muda é proporcional à diferença entre a
temperatura do corpo e a temperatura do meio
circundante, a chamada temperatura ambiente.
Modelos Matemáticos
 Exemplos:
2. Lei de newton resfriamento / aquecimento:
– De acordo com a lei empírica newtons de resfriamento /
aquecimento, a velocidade a que a temperatura de um
corpo muda é proporcional à diferença entre a
temperatura do corpo e a temperatura do meio
circundante, a chamada temperatura ambiente.
– Solução:
1. Identifique as variáveis que são responsáveis pela
alteração do sistema
T(t) – Temperatura de um corpo no tempo t.
Ta – Temperatura ambiente.
2. Pela suposição do problema:
Modelos Matemáticos
 Exemplos:
2. Lei de newton resfriamento / aquecimento (cont.):

 Solução (Resolvendo a EDO por equações separaveis):


Métodos Numéricos

 Métodos Numéricos:
– Até agora discutimos métodos para resolver equações
diferenciais usando tecnicas analíticas. Infelizmente
existem muitos problemas, importantes em engenharia
e ciencia, especialmente problemas não lineares, nos
quais esses métodos ou não se aplicam ou são muito
complicados para se usar. Por isso vamos usar uma
abordagem alternativa, a utilização de métodos
numéricos para se obter uma aproximação precisa da
solução de um problema de valor inicial.
Métodos Numéricos

 Métodos Numéricos:
– Recorde que:
Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
– A idéia consiste em aproximar a solução y(x) por meio
de uma linearização (empregando tangentes).
Considere o problema

Temos que a derivada da reta (coeficiente angular da reta)


no ponto (x0,y0) é igual a derivada da função em
vermelho. Logo podemos dizer que
Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
– A idéia consiste em aproximar a solução y(x) por meio
de uma linearização (empregando tangentes).
Considere o problema
Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
– A idéia consiste em aproximar a solução y(x) por meio
de uma linearização (empregando tangentes).
Considere o problema
Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:

– Logo podemos generalizar a função acima como (Eq.1):


Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
Podemos melhorar está aproximação (ou seja diminuir o
erro | y(x1) - y1 | ) se aumentarmos o numero de intervalos
entre x0 e xn em subintervalos de tamanho (amplitude)
constante h. Graficamente olhando o problema 1 temos:
Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:

Ou seja para resolver problemas que pedem para usar o


metodo de euler simples voce deve usar a eq. 1
recursivamente, desenhar graficamente o intervalo (isso
nao é necessario mas ajuda) como feito nos desenhos
acima dividindo em subintervalos iguais (partes iguais)
com os subintervalos (h) sendo igual ao intervalo total
divido pela quantidade de partes q o problema pede.
Resumindo, use a eq. 1 e va de y1 ate yz, onde z é a
quantidade de partes que o problema pede.
Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
Exemplo:
Considere o PVI
Y’ = 2x + 3
Y(1) = 1
Determine Y(2) considerando dividir o intervalo (1,2) em 1,
2 e 4 partes necessariamente aplicando o metodo de
euler simples.
Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
Exemplo (Sol.):

Para 1 divisão do intervalo temos:


Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
Exemplo (Sol.):

Para 2 divisões do intervalo temos:


Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
Exemplo (Sol.):

Para 4 divisões do intervalo temos:


Métodos Numéricos
 Método de Euler Simples:
Exemplo (Sol.):
Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
– Usa uma direção média entre aquela no inicio do
intervalo e uma estimativa da direção do intervalo.
Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
Exemplo (Igual o anterior):
Considere o PVI
Y’ = 2x + 3
Y(1) = 1
Determine Y(2) considerando dividir o intervalo (1,2) em 1,
2 e 4 partes necessariamente aplicando o metodo de
euler Modificado.
Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
Exemplo 1 (Igual o anterior):
Considere o PVI
Y’ = 2x + 3
Y(1) = 1
Determine Y(2) considerando dividir o intervalo (1,2) em 1
parte necessariamente aplicando o metodo de euler
Modificado.
Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
Exemplo 1 (Igual o anterior):
Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
Exemplo 2:
Resolva usando o metodo de euler modificado a eq.
diferencial: y’ = 2xy com h = 0,5 e a condição inicial y(0) =
1, determine y(1).

Dica – Começe definindo quantos intervalos você tem que


calcular
Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
Exemplo 2 (Sol.):
Para o primeiro intervalo

Para o Segundo intervalo


Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
Exemplo 2 (Sol.):
Para o Segundo intervalo
Métodos Numéricos
 Método de Euler Modificado/Melhorado:
Exemplo 2 (Sol.):
Solução exata -
Métodos Numéricos
 Método de Runge-Kutta:
– Consiste em comparar um polinomio de Taylor
apropriado para eliminar o calculo das derivadas. Mais
detalhes olhar anotação do professor.
 Runge-Kutta de 1ª ordem – Equivalente ao método de
euler simples.
 Runge-Kutta de 2ª ordem – Equivalente ao método de
euler modificado.
Métodos Numéricos
 Método de Runge-Kutta (Cont.):
 Runge-Kutta de 4ª ordem:

Você também pode gostar