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TRABALHO 1
RIO DE JANEIRO
2016
O que é ciência?
“...quem sabe o que o futuro nos reserva? Certamente não são filósofos da
ciência. Qualquer relato da relação entre as teorias no interior da física, e o
mundo a respeito do qual se tenciona que estas teorias versem, não deve ser de
natureza a excluir um possível desenvolvimento futuro.”
Desta forma, fica impossível delimitar especificamente o que seria fazer ciência,
uma vez que ela está em constante expansão e desenvolvimento. Minha
interpretação de ciência remete a atividade de produzir conhecimento e procurar
contribuir pra explicar fenômenos e criar mecanismos, de forma que a natureza
humana possa avançar ou ser melhor compreendida.
O que é pesquisa?
O que é metodologia?
Método científico é uma série de etapas que se tem que percorrer para obter um
conhecimento do ponto de vista científico, utilizando para tal, instrumento
confiáveis. Os métodos visam diminuir a influência da subjetividade do trabalho
científico.
Seguimos na tabela abaixo um brevíssimo resumo sobre as características das principais matrizes do pensamento.
Afirmações provenientes
da observação são as Em ciências sociais depende da
únicas capazes de fazer Usar métodos científicos para a formulação de teorias para a
referência direta aos descrição de fenômenos observáveis compravação, não sendo, isoladamente,
Empirismo fenômenos no mundo real no mundo real. capaz de permitir muitas observações.
Separação entre
informações que considera
científicas, logo, objetivas
de informações subjetivas Definição de teorias macro para a Afastamento proposto entre o objeto de
e não comprováveis. Uso explicação de fenômenos, das quais estudo e o pesquisador impossibilita
de Técnicas das Ciências seriam desenvolvidas teorias determinados estudos. Dados podem ser
Naturais aplicadas subsequentes para explicação de usados de forma inconsistentes através de
diretamente sobre as fenômenos sociais. Distinção da um viés ideológico que é negado pelo
Positivismo ciências sociais. ciência da metafísica e religião método.
PÓS-COLONIALISMO: critica o
Abordagem analítica que eurocentrismo do materialismo histórico e
enfatiza a base material da não reflete a experiência dos colonizados;
sociedade e olha para o encobre a dimensão cultural do projeto
desenvolvimento histórico colonial ao usar dicotomias
das relações sociais como Estuda os meios de produção e troca epistemólogicas rígidas. Desafiado pelo
Materialismo forma de entender com base da ordem social determina PÓS-MODERNISMO: suposições do
Histórico mudanças societais. a divisão social na forma de classes iluminismo e da modernidade
Tentativa de descerrar o
mundo como ele se mostra Apresenta uma representação
antes da investigação detalhada do ser humano, com o
científica, Rejeita a entendimento do sujeito como parte
suposição da separação de um meio social, cultural e existente
entre sujeito (o como parte do mundo, permitindo
observador) e objeto (o informações cruciais para várias
Fenomenologia observado). disciplinas empíricas;
Resenha: Positivismo e estatísticas em ciências sociais. Russel Keat.
Introdução.
O conceito entretanto é difícil para os positivistas uma vez que eles centralmente,
tem se demonstrado preocupados em distinguir conhecimento científico de
conhecimentos metafísicos e religiosos, o que é feito limitando a ciência ao
campo do observável.
Dessa forma a estatística tem papel fundamental nas ciências positivistas para
decidir o que é ou não ciência, além de corroborar para outro pressuposto, que
é a ausência de valores pessoais do pesquisador no resultado das pesquisas.
Valores políticos e morais não poderiam influenciar nos resultados de pesquisas
científicas.
A ciência poderia descobrir qual é o caso, explicar, mas não pode mostrar
o que poderia ou deveria ter que ocorrer. (Weber)
Como exemplo, o conceito de exploração no Marxismo tem servido de
argumento dos positivistas sobre sua falta de consistência científica.
Considerações da resenha.
Introdução
Interpretações equivocadas
Marx não fez tábula rasa do conhecimento existente, partiu criticamente dele
socorrendo-se especialmente em três linhas de força do pensamento moderno:
A filosofia alemã, a economia política inglesa e o socialismo francês.
Cada período histórico, para Marx, possui suas próprias leis e para
compreendê-las “o sujeito tem de apoderar-se da matéria, em seus
pormenores, de analisar suas diferentes formas de desenvolvimento e de
perquirir a conexão que há entre elas" (Marx, 1968, p. 16).
As formulações teórico-metodológicas
Considerações da resenha.