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Compulsão Alimentar (TCA) em adultos com idade superior a

18 anos. Venvanse pode ajudar a reduzir o número de


episódios de compulsão em adultos com TCA.
A segurança e eficácia de Venvanse não é conhecida em
crianças com TDAH abaixo de 6 anos ou em pacientes com
TCA menores de 18 anos.

Quais as contraindicações do Venvanse?


Venvanse não deve ser tomado por pacientes que
apresentem alguma das seguintes condições:
 Doença do coração;
 Endurecimento das artérias;
 Pressão alta moderada a grave;
 Hipertireoidismo;
 Doença dos olhos chamada glaucoma;
 Muita ansiedade, tensão ou agitação;
 História de abuso de drogas;
 Tomam ou tomaram nos últimos 14 dias um
medicamento para depressão chamado de inibidor da
monoamina oxidase ou IMAO;
 Sensibilidade, alergia ou reação a outros
medicamentos estimulantes.

Venvanse não foi estudado em crianças com menos de 6 anos


de idade ou adultos acima de 55 anos.

Como usar o Venvanse?


Venvanse é apresentado na forma de cápsulas em três
concentrações diferentes. O médico pode ajustar a dose até
atingir a dose adequada para o paciente.
Venvanse deve ser tomado uma vez por dia pela manhã, com
ou sem alimentos. A ingestão na parte da tarde deve ser
evitada devido ao potencial para insônia.
As cápsulas de Venvanse devem ser tomadas inteiras ou
podem ser abertas e o seu conteúdo dissolvido em alimentos
pastosos, como iogurte ou em um copo com água ou suco de
laranja. Se, ao tentar dissolver o conteúdo da cápsula houver
pó compactado, uma colher poderá ser utilizada para dissolver
os grumos no alimento pastoso ou líquido.
O conteúdo deve ser misturado até que todo o pó tenha sido
completamente dispersado. Toda a mistura do alimento
pastoso ou líquido deve ser consumida imediatamente e não
deve ser guardada. O princípio ativo se dissolve
completamente quando dispersado, no entanto, uma fina
camada de ingredientes que não são ativos (excipientes) pode
permanecer no copo ou no frasco após toda a mistura ter sido
ingerida.
O conteúdo total da cápsula deve ser tomado e o paciente não
deve tomar uma quantidade inferior ao conteúdo de uma
cápsula por dia. A dose de uma única cápsula não deve ser
dividida.
De tempos em tempos, o médico suspenderá o tratamento com
Venvanse e verificará os sintomas do transtorno de déficit de
atenção / hiperatividade.

Posologia do Venvanse
A dose inicial e recomendada de Venvanse é de 30 mg uma
vez por dia pela manhã. A dose pode ser aumentada até o
máximo recomendado de 70 mg uma vez por dia pela manhã,
conforme orientado pelo médico.

Uso por tempo prolongado


Se o médico decidir que o paciente deve utilizar Venvanse por
um tempo prolongado, de tempos em tempos ele irá avaliar se
o medicamento continua sendo benéfico para o paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar


o Venvanse?
Se a dose de Venvanse não for tomada conforme programado,
ela deve ser tomada pela manhã assim que você se lembrar.
Se você se lembrar apenas à tarde ou à noite, pule a dose
esquecida, pois a ingestão na parte da tarde pode causar
dificuldade para dormir à noite. Não tome o dobro da dose para
compensar a dose omitida.
A interrupção abrupta após administração prolongada de dose
alta resulta em fadiga extrema e depressão mental.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Venvanse?


As anfetaminas têm sido alvo de extenso uso abusivo. O abuso
pode levar à tolerância e dependência psicológica com
diferentes graus de comportamento anormal. Os sintomas de
abuso de anfetaminas podem incluir dermatoses, insônia,
irritabilidade, hiperatividade, labilidade emocional e psicose.
Foram relatados sintomas de abstinência como fadiga e
depressão.
Este medicamento pode causar doping.
Informe ao médico se o paciente alguma vez fez uso abusivo
ou foi dependente de álcool, medicamentos de prescrição ou
drogas (ou se há histórico na família).
O médico deverá examinar o paciente cuidadosamente quanto
à possibilidade de problemas do coração antes de iniciar o
tratamento com Venvanse. De vez em quando, o médico
poderá interromper o tratamento com Venvanse por um tempo
para verificar os sintomas de TDAH. O médico irá examinar
regularmente o paciente, verificando a pressão sanguínea, os
batimentos cardíacos, a altura e o peso do paciente, enquanto
o paciente estiver tomando Venvanse. O tratamento com
Venvanse poderá ser interrompido se for encontrado algum
problema durante esses exames.
Procure o médico imediatamente se o paciente apresentar
qualquer sinal de problema no coração, tal como dor no peito,
respiração curta ou desmaio enquanto estiver tomando
Venvanse. Adultos têm uma probabilidade bem maior do que
crianças de apresentar problemas sérios de coração.
Procure o médico imediatamente se o paciente apresentar
sintomas novos ou piora de sintomas ou problemas mentais
durante o tratamento com Venvanse, especialmente ver ou
ouvir coisas que não são reais, acreditar em coisas que não
são reais ou são suspeitas.
Venvanse pode afetar a capacidade de dirigir, operar máquinas
ou fazer outras atividades perigosas.

Idosos
Venvanse não foi estudado em pacientes idosos (pacientes
com mais de 55 anos).

Crianças com TDAH


Venvanse não foi estudado em crianças com menos de 6 anos
de idade. As anfetaminas não são recomendadas para uso em
crianças com menos de 3 anos de idade.

Crianças com TCA


Venvanse não foi estudado em crianças (menores de 18 anos)
com TCA.

Problemas renais
Informe o médico se o paciente tiver quaisquer problemas
renais. O médico poderá reduzir a dose.

Gravidez e amamentação
Informe o médico se a paciente estiver grávida, planejando
engravidar ou amamentando. A amamentação deve ser
interrompida enquanto ela estiver tomando Venvanse.
Categoria C. Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Quais as reações adversas e os efeitos colaterais
do Venvanse?
Reações adversas em pacientes utilizando Venvanse como
parte de um estudo clínico ou que estejam utilizando Venvanse
devido à prescrição médica.

Pacientes com TDAH


Muito comum (ocorre em 10% ou mais pacientes)

 Redução do apetite;
 Problemas para dormir;
 Dor de cabeça;
 Perda de peso;
 Boca seca;
 Agitação;
 Dor abdominal superior.

Comum (ocorre em 1% ou mais e em menos de 10% dos


pacientes)

 Tique;
 Variação de humor;
 Aumento da atividade psicológica e motora;
 Agressividade;
 Tontura;
 Depressão;
 Dor no peito;
 Irritabilidade;
 Náusea;
 Vômito;
 Diarreia;
 Erupção da pele;
 Febre;
 Transpiração excessiva;
 Falta de ar;
 Tremor;
 Ansiedade;
 Sentir-se nervoso;
 Ranger de dentes;
 Sonolência;
 Constipação;
 Fadiga;
 Batimentos cardíacos acelerados ou
descompassados;
 Palpitações;
 Aumento da pressão sanguínea;
 Dificuldade de ter ou manter uma ereção;
 Alterações do impulso sexual (libido).

Incomum (ocorre em 0,1% ou mais e em menos de 1% dos


pacientes que utilizam este medicamento)

 Hipersensibilidade;
 Disforia (tristeza);
 Disgeusia (diminuição de paladar);
 Falar sem parar;
 Mania;
 Mania de mexer e machucar a pele;
 Movimentos involuntários ou anormais;
 Euforia;
 Alucinação;
 Visão borrada;
 Dilatação da pupila;
 Urticária;
 Dor no peito;
 Cardiomiopatia e má circulação sanguínea, que faz
com que os dedos dos pés e das mãos fiquem
dormentes e pálidos (fenômeno de Raynaud).

Incidência desconhecida

 Hepatite eosinofílica;
 Reação anafilática;
 Episódios psicóticos;
 Convulsão;
 Angioedema;
 Síndrome de Stevens-Johnsons.

Pacientes com TCA


Muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes)

 Redução do apetite;
 Problemas para dormir;
 Dor de cabeça;
 Boca seca.

Comum (ocorre em 1% ou mais e em menos de 10% dos


pacientes)

 Bruxismo;
 Tontura;
 Agitação tremor;
 Disgeusia (diminuição de paladar);
 Batimentos cardíacos acelerados ou
descompassados;
 Palpitações;
 Diarreia;
 Constipação;
 Dor no abdômen superior;
 Náusea;
 Vômito;
 Transpiração excessiva;
 Erupção da pele;
 Dor no peito;
 Fadiga;
 Sentir-se nervoso;
 Aumento da pressão sanguínea;
 Perda de peso;
 Dificuldade de ter ou manter uma ereção.

Incomum (ocorre em 0,1% ou mais e em menos de 1% dos


pacientes)

 Agitação;
 Falar sem parar;
 Diminuição do impulso sexual (libido);
 Tique;
 Hipersensibilidade;
 Euforia;
 Depressão;
 Disforia (tristeza);
 Mania;
 Discinesia;
 Aumento da atividade psicológica e motora;
 Mania de mexer e machucar na pele;
 Urticária;
 Sonolência;
 Visão borrada;
 Dispneia;
 Febre;
 Má circulação sanguínea que faz com que os dedos
dos pés e das mãos fiquem dormentes e pálidos
(fenômeno de Raynaud).

Incidência desconhecida

 Reação anafilática;
 Episódios psicóticos;
 Alucinação;
 Agressividade;
 Variação de humor;
 Dilatação da pupila;
 Cardiomiopatia;
 Hepatite eosinofílica;
 Angioedema;
 Síndrome de Stevens-Johnson.

Venvanse é um medicamento estimulante. As


seguintes reações adversas foram relatadas com o
uso de medicamentos estimulantes (anfetaminas):
Problemas relacionados ao coração

 Palpitações;
 Batimento acelerado do coração;
 Elevação da pressão arterial;
 Morte súbita;
 Infarto do miocárdio (ataque do coração).

Houve relatos isolados de doença do músculo do coração


associada ao uso crônico de anfetamina.
Problemas no Sistema Nervoso Central

 Episódios psicóticos em doses recomendadas;


 Superestimulação;
 Inquietação;
 Tontura;
 Insônia;
 Euforia;
 Dificuldade na realização de movimentos
intencionais;
 Disforia (tristeza);
 Depressão;
 Tremor;
 Dor de cabeça;
 Piora de tiques motores e fônicos e síndrome de
Tourette;
 Convulsões;
 Acidente vascular cerebral (derrame).

Problemas gastrointestinais

 Boca seca;
 Gosto desagradável;
 Diarreia;
 Constipação;
 Outros transtornos gastrointestinais.

Alergias

 Urticária;
 Erupções cutâneas e reações de hipersensibilidade
(reações alérgicas de pele e mucosa), incluindo
angioedema e anafilaxia. Reações graves da pele,
incluindo síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise
Epidérmica Tóxica foram relatadas.

Problemas relacionados a hormônios

 Impotência;
 Alterações do desejo sexual.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico
o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu
serviço de atendimento.

Qual a composição do Venvanse?


Cada cápsula contém:
Venvanse 30 mg

Cada cápsula contém 30 mg de dimesilato de


lisdexanfetamina equivalente a 17,34 mg de lisdexanfetamina
base.
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica e
estearato de magnésio.
Cápsula: gelatina, dióxido de titânio, corantes vermelho de
eritrosina dissódica (FD&C Red nº 3) e, amarelo crepúsculo
(FD&C Yellow nº 6).

Venvanse 50 mg

Cada cápsula contém 50 mg de dimesilato de lisdexanfetamina


equivalente a 28,91 mg de lisdexanfetamina base.
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica e
estearato de magnésio.
Cápsula: gelatina, dióxido de titânio, corante azul brilhante
(FD&C Blue nº 1).

Venvanse 70 mg

Cada cápsula contém 70 mg de dimesilato de lisdexanfetamina


equivalente a 40,47 mg de lisdexanfetamina base.
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica e
estearato de magnésio.
Cápsula: gelatina, dióxido de titânio, corantes azul brilhante
(FD&C Blue nº 1), vermelho de eritrosina dissódica
(FD&C Red nº 3) e amarelo crepúsculo (FD&C Yellow nº 6).
Apresentação do Venvanse
Venvanse cápsulas 30 mg, 50 mg e 70 mg
Frascos com 28 cápsulas.
Uso oral.
Uso adulto e pediátrico acima de 6 anos.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose


do Venvanse maior do que a recomendada?
Se o paciente tomar uma dose excessiva de Venvanse, fale
com o médico ou procure tratamento de emergência
imediatamente.
As manifestações de superdose aguda das anfetaminas
incluem inquietação, tremor, reflexos exagerados, respiração
acelerada, confusão, agressividade, alucinações, estado de
pânico, febre alta e destruição de fibras dos músculos. Fadiga
(cansaço extremo) e depressão geralmente seguem-se à
estimulação do sistema nervoso central.
Efeitos cardiovasculares incluem alterações do ritmo normal do
coração, pressão alta ou pressão baixa e colapso circulatório.
Os sintomas gastrointestinais incluem náusea, vômito, diarreia
e cólicas abdominais. Em geral, a intoxicação fatal ocorre
depois de convulsões e coma.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem
ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722
6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de


tomar Venvanse com outros remédios?
Informe ao médico todos os medicamentos que o paciente
utiliza, incluindo medicamentos com e sem prescrição
médica, vitaminas e suplementos fitoterápicos. Venvanse e
alguns medicamentos podem interagir entre si e causar efeitos
colaterais sérios. Algumas vezes, será necessário ajustar as
doses de outros medicamentos quando tomados com
Venvanse.
O médico decidirá se Venvanse pode ser tomado com outros
medicamentos.
Em especial, informe ao médico se o paciente tomar
medicamentos antidepressivos incluindo IMAOs.
É importante conhecer e manter uma lista dos medicamentos
que o paciente toma para mostrar ao médico e ao
farmacêutico.
Enquanto o paciente estiver tomando Venvanse, ele não deve
iniciar qualquer medicamento novo sem primeiro conversar
com o médico.

Interações com alimentos


Venvanse pode ser tomado com ou sem alimentos.

Interações com exames laboratoriais


As anfetaminas podem causar elevação significante de
corticosteroides no sangue. Este aumento é máximo no
período noturno. A anfetamina pode interferir com as
determinações de esteroide na urina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação alimentícia: posso usar o Venvanse


com alimentos?
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) pode ser tomado com ou sem alimentos.

Qual a ação da substância do Venvanse


(Dimesilato de Lisdexanfetamina)?
Resultados de eficácia
A eficácia de Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa
deste medicamento) no tratamento do Transtorno de Déficit de
Atenção / Hiperatividade (TDAH) foi inicialmente estabelecida
com base em três estudos controlados em crianças de 6 a 12
anos de idade, um estudo controlado em adolescentes de 13 a
17 anos de idade, dois estudos controlados em crianças e
adolescentes de 6 a 17 anos de idade, dois estudos
controlados em adultos e dois estudos de manutenção (um em
crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e um em adultos).
Todos os pacientes que participaram desses estudos atendiam
os critérios para TDAH do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais, 4 a edição revisada (DSM-IV- TR):
Nos estudos clínicos, quando os pacientes fizeram uso de
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) uma vez ao dia pela manhã, os efeitos foram
observados a partir de 1,5 hora por até 13 horas em crianças e
a partir de 2 horas por até 14 horas em adultos.

Crianças
Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo,
de grupo paralelo foi conduzido em crianças de 6 a 12 anos de
idade (N=290), que atendiam os critérios do DSM-IV-TR para
TDAH (tanto o tipo combinado como o tipo hiperativo-
impulsivo). Os pacientes foram randomizados em grupos de
tratamento de dose fixa e receberam doses finais de 30, 50 ou
70 mg de Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa
deste medicamento) ou placebo, uma vez por dia pela manhã,
durante quatro semanas. Todos os pacientes tratados com
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) receberam uma dose inicial de 30 mg durante a
primeira semana de tratamento.
Os pacientes designados para os grupos de dose de 50 e 70
mg tiveram sua dose aumentada em 20 mg por semana, até
atingirem a dose estabelecida. Melhoras significantes nos
sintomas de TDAH, com base na avaliação do investigador de
acordo com a escala de avaliação de TDAH (ADHD-RS), foram
observadas no ponto final para todas as doses de Dimesilato
de Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) em
comparação com os pacientes que receberam placebo.
A média dos efeitos com todas as doses foi claramente similar,
embora a dose maior (70 mg/dia) fosse numericamente
superior a ambas as doses menores (30 e 50 mg/dia). Os
efeitos foram mantidos ao longo do dia com base na avaliação
dos pais (Escala de Conners de Avaliação dos Pais) pela
manhã (aproximadamente 10h), à tarde (aproximadamente
14h) e início da noite (aproximadamente 18h).
Um estudo clínico análogo a sala de aula, duplo-cego,
controlado por placebo, randomizado, cruzado foi conduzido
em crianças de 6 a 12 anos de idade (N=52), que atendiam os
critérios do DSM-IV-TR para TDAH (tanto do tipo combinado
como do tipo hiperativo-impulsivo). Após um período aberto de
3 semanas de titulação da dose com sais mistos de anfetamina
(dextroanfetamina sacarato, anfetamina espartato, sulfato de
dextroanfetamina USP, sulfato de anfetamina SP), os pacientes
foram randomizados para continuar com a mesma dose de sais
mistos de anfetamina (10, 20 ou 30 mg), Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) (30,
50 ou 70 mg) ou placebo, uma vez por dia pela manhã, por
uma semana, cada tratamento.
Uma diferença significativa no comportamento do paciente foi
observada entre os pacientes que receberam Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) em
comparação com os pacientes que receberam placebo, com
base na média da avaliação do investigador para os escores de
comportamento de Swanson, Kotkin, Agler, M.Flynn e Pelham
(SKAMP) durante as 8 avaliações diárias realizadas: 1; 2; 3;
4,5; 6; 8; 10 e 12 horas após a dose. Foram observadas
diferenças significativas nas 7 avaliações, de 2 até 12 horas
após a dose inicial, entre os pacientes que receberam
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) e os que receberam placebo. O efeito do
medicamento foi similar em todas as 7 avaliações.
Um segundo estudo clínico análogo ao de sala de aula, duplo-
cego, controlado por placebo, randomizado, cruzado foi
conduzido em crianças de 6 a 12 anos de idade (N=129) que
atendiam os critérios do DSM-IV-TR para TDAH (tanto do tipo
combinado como do tipo hiperativo-impulsivo). Após um
período aberto de 4 semanas de titulação da dose com
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) (30, 50 ou 70 mg) os pacientes foram
randomizados para continuar com a mesma dose de Dimesilato
de Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) ou
placebo, uma vez por dia pela manhã, por uma semana, cada
tratamento.
Uma diferença significativa no comportamento do paciente foi
observada entre os pacientes que receberam Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) em
comparação com os pacientes que receberam placebo, com
base na média da avaliação do investigador para os escores de
comportamento de SKAMP nas 7 avaliações realizadas: 1,5;
2,5; 5; 7,5; 10; 12 e 13 horas após a dose inicial. Foram
observadas diferenças significativas nas 7 avaliações, de 1,5
até 13 horas após a dose inicial, entre os pacientes que
receberam Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa
deste medicamento) e os que receberam placebo.

Adolescentes
Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo,
de grupo paralelo foi conduzido em adolescentes de 6 a 17
anos de idade (N=314), que atendiam os critérios do DSM-IV-
TR para TDAH. Nesse estudo de 4 semanas, os pacientes
foram randomizados em uma razão de 1:1:1:1 de dose matinal
diária de Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa
deste medicamento) (30, 50 ou 70 mg/dia) ou de placebo,
através de titulação forçada e duplo-cega da dose (3 semanas),
seguida por 1 semana de manutenção de dose.
Todos os indivíduos recebendo Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento)
iniciaram a primeira semana de tratamento com uma dose de
30 mg. Indivíduos dos grupos de dose de 50 ou 70 mg foram
titulados com 20 mg por semana até que atingissem a dose
desejada de 50 ou 70 mg. Melhoras significativas nos sintomas
de TDAH foram observadas entre os pacientes que receberam
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) em comparação com os pacientes que
receberam placebo, com base na média da avaliação do
investigador através dos escores da escala de avaliação de
TDAH (ADHD-RS).
Dois estudos duplo-cegos, de grupos paralelos, ativo-
controlado (OROS-MPH [cloridrato de metilfenidato]) foram
conduzidos em adolescentes com 13 a 17 anos de idade com
THDA. Ambos os estudos também incluíram um braço de
referência com placebo. O estudo de otimização da dose de 8
semanas (SPD489-405) teve um período de otimização da
dose de 5 semanas e um período de manutenção de dose de 3
semanas. Durante o período de otimização da dose, os
indivíduos foram titulados uma vez por semana com base na
resposta de TEAEs e clínica para uma dose ideal de 30, 50 ou
70 mg/dia (para indivíduos do SPD489) ou 18, 36, 54 ou 72
mg/dia (para indivíduos do OROS-MPH), a qual foi mantida ao
longo do período de manutenção da dose de 3 semanas.
A média das doses no desfecho foram 57,9 mg e 55,8 mg para
SPD489 e OROS-MPH, respectivamente. Nesse estudo, nem
SPD489 tampouco OROS-MPGH foi estatisticamente superior
ao outro produto na Semana 8. O estudo de dose fixa de 6
semanas (SPD489-406) apresentou um período de titulação
forçada da dose de 4 semanas e um período de manutenção
da dose de 2 semanas. Nas doses mais elevadas de SPD489
(70 mg) e OROS-MPH (72 mg), o tratamento de SPD489 foi
superior a OROS-MPH conforme mensurado pela análise de
eficácia primária (alteração a partir do período basal na
Semana 6 no escore Total de ADHD-RS) e a análise de
eficácia secundária principal (na última visita do estudo no CGI-
I).

Crianças e Adolescentes
Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo e
por comparador ativo, de grupo paralelo e otimização de dose
foi conduzido em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de
idade (N=336), que atendiam os critérios do DSM-IV-TR para
TDAH. Nesse estudo de 8 semanas os pacientes foram
randomizados para tomar uma dose matinal diária de
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) (30, 50 ou 70 mg/dia) cloridrato de
metilfenidato (18, 36 ou 54 mg/dia) ou placebo (1:1:1).
O estudo compreendeu 3 períodos, conforme segue: um
período de screening e washout (superior a 42 dias), um
período de 7 semanas de avaliação duplo-cega
(compreendendo um período de 4 semanas de otimização de
dose seguido por um período período de 3 semanas de
manutenção de dose), e um período de 1 semana
de washout e acompanhamento. Durante o período de 4
semanas de otimização de dose os indivíduos foram titulados
até atingir uma dose ótima, baseando-se em eventos adversos
emergentes do tratamento e julgamento clínico.
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) demonstrou eficácia significativamente maior
que o placebo. A média placebo-ajustada de redução a partir
do basal do escore total da ADHD-RS foi de 18,6 (p<0,001).
Com relação aos resultados funcionais, 78,0% dos pacientes
tomando Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa
deste medicamento) mostraram melhora (“melhora muito
significativa” ou “melhora significativa”) com base na escala
CGI-I (Impressão Clínica Global de Melhora). Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento)
também demonstrou melhora significativa quando comparado
ao placebo (Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa
deste medicamento) : 9,4 e placebo: -1,1) com uma diferença
média de 10,5 (p<0,001) entre os dois grupos de tratamento
ativo. O tratamento com cloridrato de metilfenidato foi superior
ao placebo conforme mensurado pelo escore de ADHD-RS-IV
Total, CGI-I e Instrumento de Qualidade de Vida Relacionada à
Saúde CHIP-CE:PRF Domínio Realização.
Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por
comparador ativo e otimização de dose foi conduzido em
crianças e adolescentes de 6 a 17 anos (N=267), que atendiam
os critérios do DSM-IV-TR para TDAH e que tiveram uma
resposta inadequada ao tratamento com metilfenidato. Neste
estudo de 9 semanas os pacientes foram distribuidos
aleatoriamente (1:1) para uma dose diária pela manhã de
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) (30, 50 ou 70 mg/dia) ou atomoxetina
(administrado conforme o peso do paciente até 100 mg). O
estudo compreendeu 3 períodos, conforme segue: um período
de screening e washout (até 14 dias), um período de 9
semanas de avaliação duplo-cega (compreendendo um
período de 4 semanas de otimização de dose seguido por um
período de 5 semanas de manutenção de dose), e um período
de 1 semana de washout e acompanhamento. Durante o
período de 4 semanas de otimização de dose os indivíduos
foram titulados até atingir uma dose ótima, baseando-se em
eventos adversos emergentes do tratamento e julgamento
clínico.
Os pacientes tratados com Dimesilato de Lisdexanfetamina
(substância ativa deste medicamento) levaram menor tempo
até a primeira resposta quando comparados aos pacientes
tratados com atomoxetina (p=0,001, tempo médio 12,0 vs 21,0
dias, respectivamente), onde a primeira resposta foi definida
como atingido o escore 1 (“melhora muito significativa”) ou 2
(“melhora significativa”) da escala CGI-I (Impressão Clínica
Global de Melhora) em qualquer uma das visitas durante o
tratamento duplo-cego. Em todas as visitas, a proporção de
respostas no grupo de tratamento com Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) foi
consistentemente maior comparado à proporção de respostas
no grupo tratado com atomoxetina. A diferença variou de 16 a
24 pontos percentuais.
Estudo de Manutenção da Eficácia – Estudo duplo-cego,
placebo controlado, randomizado, de interrupção do
tratamento, foi conduzido em crianças e adolescentes de 6 a
17 anos (N=276), que atendiam os critérios do DSM- IV-TR
para TDAH. Um total de 276 pacientes foram incluídos no
estudo, sendo que 236 estiveram envolvidos no estudo anterior
SPD489-325 e 40 foram diretamente incluídos neste estudo. A
fim de assegurar que a população adequada foi envolvida, os
pacientes estiveram em tratamento aberto com Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento)
durante um período mínimo de 26 semanas antes de serem
avaliados para entrar no perído de interrupção randomizada.
Os pacientes elegíveis deveriam demonstrar resposta ao
tratamento conforme definido pela subescala de gravidade da
escala de Impressão Clínica Global (CGI-S) <3 e um escore
total ≤22 pela ADHD-RS. Os pacientes que mantiveram
resposta ao tratamento aberto (N=157) foram randomizados
para continuar com a mesma dose de Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) (N=78)
ou mudar para placebo (N=79) durante a fase duplo-cega.
Os pacientes foram monitorados para ocorrência de recidiva
(falha no tratamento) durante a fase duplo-cega de 6 semanas.
A manutenção da eficácia foi demonstrada pela proporção
significativamente menor de falhas no tratamento entre os
pacientes tratados com Dimesilato de Lisdexanfetamina
(substância ativa deste medicamento) (15,8%) comparada ao
placebo (67,5%) ao témino do período de interrupção
randomizada. O momento final de avaliação foi definido como a
última semana de tratamento pós-randomização, em que
escores totais ADHD-RS e CGI-S válidos foram observados. A
falha no tratamento foi definida como o aumento (piora) ≥50%
no escore total da ADHD-RS, e um aumento ≥2 pontos nos
escores da CGI-S, quando comparados aos escores de
entrada na fase duplo-cega de interrupção randomizada. Para
a maioria dos pacientes (70,3%) que tiveram recidiva, os
sintomas do TDAH pioraram durante ou antes da semana 2
após a randomização.

Adultos
Um estudo duplo-cego, randomizado, placebo-controlado, de
grupo paralelo foi conduzido em adultos (N=420) que atendiam
os critérios do DSM-IV-TR para TDAH. Nesse estudo de 4
semanas os pacientes foram randomizados em grupos fixos de
tratamento que receberiam doses finais de 30, 50 ou 70 mg de
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) ou placebo.
Todos os indivíduos recebendo Venvase iniciaram a primeira
semana de tratamento com uma dose de 30 mg. Indivíduos dos
grupos de dose de 50 ou 70 mg foram titulados com 20 mg por
semana até que atingissem a dose desejada de 50 ou 70 mg.
Ao final do estudo, melhoras significativas nos sintomas de
TDAH foram observadas entre os pacientes que receberam
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) em comparação aos pacientes que receberam
placebo, com base na avaliação do investigador através dos
escores da ADHD-RS.
O segundo estudo foi um estudo multicêntrico, randomizado,
duplo-cego, placebo-controlado, cruzado, desenhado de forma
análoga ao estudo de sala de aula de Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) de
forma a simular um ambiente de trabalho. O estudo foi
conduzido em 142 adultos que atendiam os critérios do DSM-
IV-TR para TDAH. Houveram 4 semanas de fase aberta para
otimização da dose de Dimesilato de Lisdexanfetamina
(substância ativa deste medicamento) (30, 50 ou 70 mg uma
vez ao dia pela manhã). Os pacientes foram então
randomizados para uma das duas sequências de tratamento:
1) 1 semana tomando Dimesilato de Lisdexanfetamina
(substância ativa deste medicamento) (dose ótima) seguida
pela outra semana tomando placebo; 2) placebo seguido de
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) (dose ótima), uma semana cada.
As avaliações de eficácia ocorreram ao final de cada semana,
usando-se o escore de PERMP (Permanent Product Measure
of Performance). O PERMP se trata de uma avaliação da
atenção no TDAH através das tentativas de solução e acertos a
testes matemáticos. O tratamento com Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento),
comparado ao placebo, resultou em melhora na atenção
estatisticamente significativa em todos os tempos pós-dose,
conforme medido pela média dos escores totais de PERMP,
tanto ao longo de um dia de avaliação como na medida final.
As avaliações com PERMP foram realizadas na pré-dose (-0,5
horas) e nas horas 2, 4, 8, 10, 12 e 14 pós-dose.
Estudo da Eficácia da Manutenção do Tratamento – Estudo
duplo-cego, placebo controlado, randomizado, de retirada, foi
conduzido em adultos com idade entre 18 e 55 anos (N=123)
que atendiam os critérios do DSM-IV- TR para TDAH. Para o
estudo, foi assegurado que todos os pacientes envolvidos
vinham em tratamento com Dimesilato de Lisdexanfetamina
(substância ativa deste medicamento) por no mínimo 6
semanas e demonstraram resposta ao tratamento, conforme
definido pela subescala de gravidade da escala de Impressão
Clínica Global (CGI-S) ≤3 e um escore total <22 pela ADHD-RS
para adultos. ADHD-RS para adultos é uma medida dos
sintomas de TDAH.
Os pacientes que mantinham a resposta ao tratamento na
semana 3 da uma fase aberta do acompanhamento (N=116)
eram elegíveis para iniciar o estudo duplo-cego, randomizado,
com fase de retirada. Esses pacientes receberam a dose de
entrada de Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa
deste medicamento) (N=56) ou placebo (N=60). A manutenção
da eficácia de Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância
ativa deste medicamento) foi demonstrada pela proporção
significativamente menor de falhas de tratamento (<9%)
comparada ao placebo (75%) nesse estudo duplo-cego,
randomizado, com fase de retirada. Falha de tratamento foi
definida como um aumento ≥50% no escore total da ADHD-RS
para adultos e um aumento ≥2 pontos nos escores da CGI-S
quando comparados aos escores de entrada no estudo.

Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
A lisdexanfetamina é um pró-fármaco da dextroanfetamina.
Após administração por via oral, a lisdexanfetamina é
absorvida rapidamente a partir do trato gastrointestinal e
hidrolizada primariamente nas células do sangue à
dextroanfetamina, a qual é responsável pela atividade do
fármaco. As anfetaminas são aminas simpatomiméticas não-
catecolaminas com atividade estimulante do sistema nervoso
central.
O modo de ação terapêutica da anfetamina no TDAH não é
plenamente conhecido. Acredita-se que as anfetaminas
bloqueiem a recaptação de norepinefrina e dopamina no
neurônio pré-sináptico e aumentem a liberação destas
monoaminas para o espaço extraneuronal. O fármaco-mãe,
lisdexanfetamina, não se liga aos sítios responsáveis pela
recaptação da norepinefrina e dopamina in vitro.

Propriedades farmacocinéticas
Estudos de farmacocinética da dextroanfetamina após a
administração oral de lisdexanfetamina foram realizados em
pacientes pediátricos sadios (idade de 6 a 12 anos) e adultos
com TDAH.

Absorção

Após administração oral, o Dimesilato de Lisdexanfetamina


(substância ativa deste medicamento) é rapidamente absorvido
pelo trato gastrintestinal, acreditando-se ser mediado pelo
transportador de alta capacidade PEPT1.
Em 18 pacientes pediátricos (idade de 6 a 12 anos) com TDAH,
o Tmáx de dextroanfetamina foi aproximadamente 3,5 horas após
a administração oral de dose única de 30, 50 ou 70 mg de
Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento), após jejum noturno de 8 horas. O Tmáx da
lisdexanfetamina foi de aproximadamente 1 hora. A
farmacocinética linear da dextroanfetamina, após a
administração oral de dose única de Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento), foi
estabelecida no intervalo de dose de 30 a 70 mg em crianças
de 6 a 12 anos de idade e no intervalo de dose de 50 a 250 mg
em adultos. Os parâmetros farmacocinéticos da
dextroanfetamina após a administração da lisdexanfetamina
em adultos demonstraram baixa variação inter-individual
(<25%) e intra-individual (<8%).
Os alimentos (refeições ricas em gordura ou alimentos
pastosos, como iogurte) ou suco de laranja não afetam a ASC
e a Cmáx da dextroanfetamina em adultos sadios após
administração oral de dose única de 70 mg de Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento)
cápsulas, porém prolongam o Tmáx em aproximadamente 1 hora
nesta faixa etária (de 3,8 h em jejum para 4,7 h após uma
refeição rica em gordura ou 4,2 h após ingestão de alimentos
pastosos, como iogurte). Após 8 horas de jejum, as ASCs para
a dextroanfetamina, após administração oral de Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) em
solução e na forma de cápsulas intactas, foram equivalentes.
Os valores de ASC e Cmáx normalizados para peso/dose foram
22% e 12% menores, respectivamente, em mulheres adultas
do que em homens no dia 7 sequencial a 7 dias de
administração de 70 mg/dia de lisdexanfetamina. Os valores de
ASC e Cmáx normalizados para peso/dose foram iguais em
meninas e meninos após dose única de 30 - 70 mg.

Distribuição

Não ocorre acúmulo de dextroanfetamina no estado


estacionário (steady state) em pacientes adultos e não há
acúmulo de Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa
deste medicamento) após dose única diária por 7 dias
consecutivos.

Metabolismo

A lisdexanfetamina é convertida em dextroanfetamina e L-


lisina, provavelmente por metabolismo de primeira passagem
intestinal ou hepática. As células vermelhas do sangue têm alta
capacidade de metabolizar a lisdexanfetamina, conforme
demonstram dados in vitro, em que hidrólise substancial ocorre
mesmo em baixos níveis de hematócrito. A lisdexanfetamina
não é metabolizada pelas isoenzimas do citocromo P450.
A anfetamina é oxidada na posição 4 do anel benzênico para
formar a 4-hidroxianfetamina, ou nos lados α ou β da cadeia de
carbono para formar a alfa-hidroxi-anfetamina ou norefedrina,
respectivamente. A norefedrina e a 4-hidroxianfetamina são
ambas ativas e cada uma é sequencialmente oxidada para
formar a 4-hidroxi-norefedrina. A alfa-hidroxi-anfetamina sofre
desaminação para formar fenilacetona, a qual, por fim, forma
ácido benzóico e seus glucoronídeos e glicina conjugada com
ácido hipúrico. Embora as enzimas envolvidas no metabolismo
da anfetamina não foram claramente elucidadas, sabe-se que
CYP2D6 está envolvido com a formação da 4-hidroxi-
anfetamina.
Excreção

Após a administração oral de uma dose de 70 mg de


Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) marcado radioativamente, em 6 indivíduos
sadios, aproximadamente 96% da radioatividade da dose oral
foi recuperada na urina e apenas 0,3% foi recuperada nas
fezes durante um período de 120 horas. Da radioatividade
recuperada na urina, 42% estava relacionada à anfetamina,
25% ao ácido hipúrico e 2% à lisdexanfetamina intacta. As
concentrações plasmáticas de lisdexanfetamina não convertida
são baixas e transitórias, tornando-se, em geral, não
quantificáveis em 8 horas após a administração. A meia-vida
de eliminação plasmática da lisdexanfetamina foi, em média,
menos de uma hora em estudos de Dimesilato de
Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) em
voluntários.

Populações especiais

Idade

A farmacocinética da dextroanfetamina é similar em pacientes


pediátricos (idade de 6 a 12 anos) e adolescentes (idade de 13
a 17 anos) com TDAH e voluntários adultos sadios. Quaisquer
diferenças na cinética observadas após a administração oral
resultam das diferenças da dose em mg/kg.
Em um estudo com 44 indivíduos com 55 anos ou mais,
o clearance da anfetamina foi de aproximadamente 0,7 L/h/kg
para pacientes entre 55 e 74 anos e 0,55 L/h/kg para pacientes
≥75 anos. Esses valores são ligeiramente menores do que os
encontrados em indivíduos adultos jovens (aproximadamente 1
L/h/kg para indivíduos com idade entre 18 e 45 anos).

Gênero

A exposição sistêmica à dextroanfetamina é similar para


homens e mulheres recebendo a mesma dose em mg/kg.

Raça
Não foram conduzidos estudos formais de farmacocinética
considerando a raça do indivíduo.

Insuficiência renal

Devido ao clearance reduzido em pacientes com insuficiência


renal grave (GFR 15 até <30 mL/min/1,73 m2), a dose máxima
não deve exceder 50 mg/dia. Uma maior redução na dose deve
ser considerada em pacientes submetidos à diálise.
Em um estudo farmacocinético de lisdexanfetamina em
indivíduos com função renal normal e comprometida,
o clearance da d-anfetamina foi reduzido de 0,7 L/h/kg nos
indivíduos normais para 0,4 L/h/kg nos indivíduos com
insuficiência renal grave (GFR 15 até <30 mL/min/1,73 m2).
A lisdexanfetamina e a dextroanfetamina não são dialisáveis.

Toxicidade não clínica


Gravidez

O Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste


medicamento) aparentemente não possui efeitos no
desenvolvimento ou mortalidade (se preferirem, sobreviviência)
embriofetal quando administrado oralmente à ratos e coelhos
prenhes durante o período de organogênese, em doses
maiores que 40 mg/kg/dia e 120 mg/kg/dia, respectivamente.
Essas doses são aproximadamente 2,7 e 16 vezes superiores
às doses administradas à crianças, e 5,5 e 33 vezes em
adultos, respectivamente, considerando a dose máxima de 70
mg/dia e a superfície corporal em mg/m2.
Vários estudos em roedores indicam que a exposição à
anfetamina (dextro- ou dextro,levo-) antes ou logo após o
nascimento, em doses similares àquelas usadas clinicamente,
pode resultar em alterações neuroquímicas ou de
comportamento a longo prazo. Os efeitos comportamentais
relatados incluem déficits de aprendizado e de memória,
atividade locomotora alterada e mudanças na função sexual.
Carcinogênese/Mutagênese e Comprometimento da
Fertilidade

Estudos de carcinogenicidade do Dimesilato de


Lisdexanfetamina (substância ativa deste medicamento) não
foram realizados. Nenhuma evidência de carcinogenicidade foi
encontrada em estudos nos quais a d- e a l-anfetamina
(proporção de enantiômeros de 1:1) foram administradas a
camundongos e ratos na dieta, por 2 anos, em doses de até 30
mg/kg/dia em camundongos machos, 19 mg/kg/dia em
camundongos fêmeas e 5 mg/kg/dia em ratos machos e
fêmeas.
O Dimesilato de Lisdexanfetamina (substância ativa deste
medicamento) não foi clastogênico no teste de micronúcleos de
medula óssea de camundongo in vivo e foi negativo quando
testado em E.coli e S.typhimurium, componentes do teste de
Ames e no teste em linfoma de camundongo L5178Y/TK+- in
vitro.
A anfetamina (proporção de enantiômeros dextro e levo de 3:1)
não afetou adversamente a fertilidade ou o desenvolvimento
embrionário inicial no rato em doses de até 20 mg/kg/dia.

Dados não-clínicos de abuso

Estudos não-clínicos de susceptibilidade ao abuso indicam que


a lisdexanfetamina pode causar efeitos subjetivos em ratos e
macacos, que são similares aos do estimulante d-anfetamina,
mas de aparecimento tardio e transitórios, enquanto os efeitos
de recompensa, como demonstrado em estudos de auto-
administração, são menores que os do metilfenidato ou
cocaína.

Como devo armazenar o Venvanse?


Venvanse deve ser conservado em temperatura ambiente
(temperatura entre 15°C e 30°C), protegido da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na
embalagem original.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aparência
As cápsulas de Venvanse são de cores diferentes de acordo
com a concentração do princípio ativo.

Venvanse 30 mg

Corpo branco e tampa laranja, com as inscrições “S489” e “30


mg” em tinta preta.

Venvanse 50 mg

Corpo branco e tampa azul, com as inscrições “S489” e “50


mg” em tinta preta.

Venvanse 70 mg

Corpo azul e tampa laranja, com as inscrições “S489” e “70 mg”


em tinta preta.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber
se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

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