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O Mundo é Um Moinho
Cartola
Anna Julia
Los Hermanos
Na certeza de um amor
Me achar um nada
Eu me sinto sozinho
Eu me afogo em solidão
Analisando sintaticamente ambos os textos, quanto aos termos destacados podemos afirmar que:
I. Se equivalem sintaticamente.
II. Não se equivalem, pois “amor e querida” não podem ser considerados sujeitos nucleares dentro do contexto que estão inseridos.
III. Estão descolados sintaticamente da oração, não pertencem ao sujeito ou predicado e servem para chamar, ou seja, invocar o receptor da
mensagem.
IV. São considerados apenas acessórios da oração, complementos que não são utilizados como integrantes, ou seja, não participam como
essenciais para o esclarecimento da oração.
A II, apenas.
B IV, apenas.
C I e III, apenas.
D I e IV, apenas.
A portanto.
B porquanto.
C todavia.
D além disso.
“quando você proíbe, acham um jeito de fazer de uma forma clandestina” (7º§)
Considerando o contexto em que o verbo “acham” está inserido, sintaticamente, seu sujeito deve ser classifcado como:
A Composto.
B Indeterminado.
C Inexistente.
D Desinencial.
Quando era novo, em Pringles, havia donos de automóveis que se gabavam, sem mentir, de tê-los desmontado “até o último parafuso” e
depois montá-los novamente. Era uma proeza bem comum, e tal como eram os carros, então, bastante necessária para manter uma relação boa e
confiável com o veículo. Numa viagem longa era preciso levantar o capô várias vezes, sempre que o carro falhava, para ver o que estava errado.
Antes, na era heroica do automobilismo, ao lado do piloto ia mecânico, depois rebaixado a copiloto. [...]
Na realidade, os bricoleurs* de vila ou de bairro não se limitavam aos carros, trabalhavam com qualquer tipo de máquinas: relógios, rádios,
bombas d´água, cofres. [...] Desnecessário dizer, assim, que desde que os carros vêm com circuitos eletrônicos, o famoso “até o último
parafuso” perdeu vigência.
Houve um momento, neste último meio século, em que a humanidade deixou de saber como funcionavam as máquinas que utiliza. De forma
parcial e fragmentária, sabem apenas alguns engenheiros dos laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento de algumas grandes empresas, mas o
cidadão comum, por mais hábil e entendido que seja, perdeu a pista há muito. Hoje em dia usamos os artefatos tal como as damas de
antigamente usavam os automóveis: como “caixas-pretas”, com um Input (apertar um botão) e um Output (desliga-se o motor), na mais
completa ignorância do que acontece entre esses dois polos.
O exemplo do carro não é por acaso, acredito ter sido a máquina de maior complexidade até onde chegou o saber do cidadão comum. Até a
década de 1950, antes do grande salto, quando ainda se desmontavam carros e geladeiras no pátio, circulava uma profusa bibliografia com
tentativas patéticas de seguir o rastro do progresso. [...]
Hoje vivemos num mundo de caixas-pretas. Ninguém se assusta por não saber o que acontece dentro do mais simples dos aparelhos de que
nos servimos para viver. [...]
O que aconteceu com as máquinas é apenas um indício concreto do que aconteceu com tudo. A sociedade inteira virou uma caixa-preta. A
complicação da economia, os deslocamentos populacionais, os fluxos de informação traçando caprichosas espirais num mundo de estatísticas
contraditórias, acabaram por produzir uma cegueira resignada cuja única moral é a de que ninguém sabe “o que pode acontecer”; ninguém
acerta os prognósticos, ou acerta só por casualidade. Antes isso acontecia apenas com o clima, mas à imprevisibilidade do clima o homem
respondeu com civilização. Agora a própria civilização, dando toda a volta, se tornou imprevisível.
(César Aira. In: Marco M. Chaga, org. Pequeno manual de procedimentos. Tradução: Eduardo Marquardt. Cuuritiba: Arte & Letra, 2007, p.49-
51)
45 Q990337 Português > Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Sintaxe Análise sintática
Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: SEDUC-MT Prova: IBFC - 2017 - SEDUC-MT - Técnico Administrativo Educacional
Em “desde que os carros vêm com circuitos eletrônicos, o famoso “até o último parafuso” perdeu vigência.” (2º§), a expressão destacada
cumpre papel coesivo e introduz um valor semântico de:
A causa.
B condição.
C consequência.
D tempo.
E concessão.
A locução adverbial destacada em “Com efeito, ele leva em conta incentivos”, poderia ser substituída por todas as construções abaixo
sem alteração de sentido, EXCETO por:
A De maneira efetiva.
B Na verdade.
C Ao contrário.
D Efetivamente.
As relações de coordenação e subordinação podem ser observadas entre termos da oração e entre orações. Nesse sentido, assinale a
opção em que NÃO se ilustra um exemplo de coordenação entre termos destacados.
48 Q964431 Português > Sintaxe , Análise sintática , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado
Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: Câmara Municipal de Araraquara - SP Prova: IBFC - 2017 - Câmara Municipal de Araraquara - SP - Assistente Técnico
Legislativo
A análise morfossintática da oração “há variações nos tipos e qualidades dos equipamentos, controles operacionais e, principalmente,
nos níveis gerenciais” permite concluir que, quanto à tipologia do sujeito, observa-se tratar-se de sujeito:
A inexistente.
B indeterminado.
C composto.
D simples.
Texto I
O açúcar
Vejo-o puro
e afável ao paladar
na pele, flor
dono da mercearia.
no regaço do vale.
nem escola,
aos 27 anos
Em usinas escuras,
e dura
branco e puro
GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950-1980). São Paulo: Círculo do Livro, 1983, p.227-228.
No último verso do poema, nota-se a presença da preposição “com”. Seu emprego deve-se à exigência da regência do seguinte termo:
A “puro”.
B “adoço”.
C “açúcar”.
D “café”.
50 Q942759 Português > Pontuação , Interpretação de Textos , Coesão e coerência Sintaxe , Análise sintática
Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: Câmara Municipal de Araraquara - SP Provas: IBFC - 2017 - Câmara Municipal de Araraquara - SP - Procurador
Jurídico | IBFC - 2017 - Câmara Municipal de Araraquara - SP - Assistente Técnico Legislativo ...
Texto I
O açúcar
Vejo-o puro
e afável ao paladar
na pele, flor
dono da mercearia.
ou no Estado do Rio
nem escola,
aos 27 anos
Em usinas escuras,
e dura
branco e puro
GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950-1980). São Paulo: Círculo do Livro, 1983, p.227-228.
Caso a primeira estrofe do texto fosse estruturada em prosa e organizada em um parágrafo, a redação que apresentaria correção em
relação à organização sintática e à pontuação seria:
O branco açúcar que adoçará meu café, nesta manhã de Ipanema, não foi produzido por mim, nem surgiu dentro do açucareiro por
A
milagre.
O branco açúcar nesta manhã de Ipanema, que adoçará meu café, não foi produzido, por mim, nem surgiu dentro do açucareiro por
B
milagre.
O branco açúcar, que adoçará meu café, nesta manhã, de Ipanema, não foi produzido por mim, nem surgiu dentro do açucareiro, por
C
milagre.
Nesta manhã de Ipanema, o branco açúcar que adoçará meu café, não foi produzido por mim, nem surgiu dentro do açucareiro por
D
milagre.
Texto III
O homem vive em média sete anos a menos que a mulher. A cada três mortes de adulto, duas são de homens. Segundo dados do Sistema de
Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, na faixa de 20 a 59 anos, os homens morrem mais por causas externas, como
acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e lesões por violência. O segundo motivo de morte entre homens nesta faixa etária são as doenças do
aparelho circulatório, seguida das neoplasias. Comemorado neste sábado (15), o Dia Internacional do Homem traz para o debate os cuidados
com a saúde masculina no país.
Atualmente no Brasil 18% dos homens brasileiros são obesos e 57% apresentam sobrepeso. Com relação ao tabagismo, 12,7% fumam e sobre
doenças crônicas, 7,8% dos homens têm diabetes e 23,6% têm hipertensão. Vinte e sete por cento dos homens consomem bebida alcóolica
abusivamente e 12,9% dirigem após beber. Os dados fazem parte do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizado anualmente pelo governo federal.
A concordância verbal que envolve a indicação de porcentagens pode causar confusão na escrita. Em “Atualmente no Brasil 18% dos
homens brasileiros são obesos” (2º§), o verbo está no plural uma vez que concorda com o seguinte termo:
A 18%.
B homens.
C brasileiros.
D obesos.
Os vocábulos devem ser analisados no contexto em que estão inseridos. Desse modo, as palavras destacadas no texto possuem:
D identificação semântica.
53 Q892846 Português > Crase , Sintaxe , Regência
Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: Câmara Municipal de Araraquara - SP Prova: IBFC - 2017 - Câmara Municipal de Araraquara - SP - Agente
Administrativo
O verbo destacado em “O juiz procedeu à contagem regulamentar e proclamou Raul o vencedor.” (2º§) é transitivo indireto e rege a
preposição “a”. Tal fato justifica a ocorrência da crase no trecho. Dentre os verbos destacados abaixo, assinale o que NÃO possui
mesma transitividade e regência de acordo com a normal padrão.
B obedecer.
O termo “uma tendência crescente” exerce, na oração em que se encontra, a função sintática de:
A objeto direto.
B adjunto adnominal.
C predicativo do sujeito.
D complemento nominal.
E aposto.
Texto I
Os outros
Você não acha estranho que existam os outros? Eu também não achava, até que anteontem, quando tive o que, por falta de nome melhor,
chamei de SCA – Súbita Consciência da Alteridade.
Estava no carro, esperando o farol abrir, e comecei a observar um pedestre, vindo pela calçada. Foi então que, do nada, senti o espasmo
filosófico, a fisgada ontológica. Simplesmente entendi, naquele instante, que o pedestre era um outro: via o mundo por seus próprios olhos,
sentia um gosto em sua boca, um peso sobre seus ombros, tinha antepassados, medo da morte e achava que as unhas dos pés dele eram
absolutamente normais – estranhas eram as minhas e as suas, caro leitor, pois somos os outros da vida dele.
O farol abriu, o pedestre ficou pra trás, mas eu não conseguia parar de pensar que ele agora estava no quarteirão de cima, aprisionado em
seus pensamentos, embalado por sua pele, tão centro do Cosmos e da Criação quanto eu, você e sua tia-avó.
Sei que o que eu estou dizendo é de uma obviedade tacanha, mas não são essas verdades as mais difíceis de enxergar? A morte, por
exemplo. Você sabe, racionalmente, que um dia vai morrer. Mas, cá entre nós: você acredita mesmo que isso seja possível? Claro que não!
Afinal, você é você! Se você acabar, acaba tudo e, convenhamos, isso não faz o menor sentido.
As formigas não são assim. Elas não sabem que existem. E, se alguma consciência elas têm, é de que não são o centro nem do próprio
formigueiro. Vi um documentário ontem de noite. Diante de um riacho, as saúvas africanas se metiam na água e formavam uma ponte, com seus
próprios corpos, para que as outras passassem. Morriam afogadas, para que o formigueiro sobrevivesse.
Não, nenhuma compaixão cristã brotou em mim naquele momento, nenhuma solidariedade pela formiga desconhecida. (Deus me livre, ser
saúva africana!). O que senti foi uma imensa curiosidade de saber o que o pedestre estava fazendo naquela hora. Estaria vendo o mesmo
documentário? Dormindo? Desejando a mulher do próximo? Afinal, ele estava existindo, e continua existindo agora, assim como eu, você, o
Bill Clinton, o Moraes Moreira. São sete bilhões de narradores em primeira pessoa soltos por aí, crentes que, se Deus existe, é conosco que virá
puxar papo, qualquer dia desses. Sete bilhões de mundinhos. Sete bilhões de chulés. Sete bilhões de irritações, sistemas digestivos, músicas
chicletentas que não desgrudam da cabeça e a esperança quase tangível de que, mês que vem, ganharemos na loteria. Até a rainha da Inglaterra,
agorinha mesmo, tá lá, minhocando as coisas dela, em inglês, por debaixo da coroa. Não é estranhíssimo?
(PRATA, Antônio. Os outros. In: Meio intelectual, meio de esquerda. São Paulo: Editora 34, 2010. p17-18)
Considere o período abaixo e as afirmativas feitas a respeito das orações e termos que o constituem.
“Sete bilhões de irritações, sistemas digestivos, músicas chicletentas que não desgrudam da cabeça e a esperança quase tangível de que, mês
que vem, ganharemos na loteria.” (6º§)
I. A oração “que não desgrudam da cabeça”, por seu caráter acessório, pode ser deslocada para outras posições no período sem prejuízo ao
sentido inicial.
III. O trecho “Sete bilhões de irritações, sistemas digestivos, músicas chicletenta” ilustra um exemplo de paralelismo sintático, apesar de se
notar a omissão da preposição “de” em parte dele.
A I, II e III.
B apenas I.
C apenas II.
D apenas III.
E apenas I e II.
No trecho “Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente
pista:”, a preposição em destaque ocorre em função de uma exigência de regência. Dentre as frases abaixo, assinale aquela em se
verifica um ERRO no emprego do termo regido em destaque.
“A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa
como um espelho.” (3º§)
Sabendo tratar-se de um período composto, estrutura mais complexa na língua, analise as afirmações abaixo.
I. A segunda oração é “que uma língua não é clara e relacionada diretamente a um fato ou situação” e exerce a função sintática de predicativo.
II. Ocorrem, no período, duas orações subordinadas adverbiais de valores semânticos distintos.
A I e II, apenas
B II e IV, apenas
C III, apenas
D I e III, apenas
E IV, apenas
Texto
Camelos e beija-flores...
(Rubem Alves)
A revisora informou delicadamente que era norma do jornal que todas as “estórias” deveriam ser grafadas como “histórias”. É assim que os
gramáticos decidiram e escreveram nos dicionários.
Respondi também delicadamente: “Comigo não. Quando escrevo ‘estória’ eu quero dizer ‘estória’. Quando escrevo ‘história’ eu quero dizer
‘história’. Estória e história são tão diferentes quanto camelos e beija-fores...”
Escrevi um livro baseado na diferença entre “história” e “estória”. O revisor, obediente ao dicionário, corrigiu minhas “estórias” para
“história”. Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido. Aí, um livro que era para falar de camelos e beija-flores, só falou de camelos.
Foram-se os beija-flores engolidos pelos camelos...
Escoro-me no Guimarães Rosa. Ele começa o Tutameia com esta afirmação: “A estória não quer ser história. A estória, em rigor, deve ser
contra a história.”
Qual é a diferença? É simples. Quando minha filha era pequena eu lhe inventava estórias. Ela, ao final, me perguntava: “Papai, isso
aconteceu de verdade?” E eu ficava sem lhe poder responder porque a resposta seria de difícil compreensão para ela. A resposta que lhe daria
seria: “Essa estória não aconteceu nunca para que aconteça sempre...”
A história é o reino das coisas que aconteceram de verdade, no tempo, e que estão definitivamente enterradas no passado. Mortas para
sempre. [...]
Mas as estórias não aconteceram nunca. São invenções, mentiras. O mito de Narciso é uma invenção. O jovem que se apaixonou por sua
própria imagem nunca existiu. Aí, ao ler o mito que nunca existiu eu me vejo hoje debruçado sobre a fonte que me reflete nos olhos dos outros.
Toda estória é um espelho. [...]
A história nos leva para o tempo do “nunca mais”, tempo da morte. As estórias nos levam para o tempo da ressurreição. Se elas sempre
começam com o “era uma vez, há muito tempo” é só para nos arrancar da banalidade do presente e nos levar para o tempo mágico da alma.
Assim, por favor, revisora: quando eu escrever “estória” não corrija para “história”. Não quero confundir camelos e beija-flores...
A oração destacada em “Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido.”(3º§), está na forma reduzida e introduz, em relação à
principal, o valor semântico de:
A causa.
B concessão.
C consequência.
D condição.
E conformidade.
“A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não aconteceu nunca para que aconteça sempre...”(5º§)
O pronome destacado cumpre papel coesivo, mas também sintático na oração. Assim, sintaticamente, ele deve ser classificado como:
A adjunto adnominal.
B objeto direto.
C complemento nominal.
D objeto indireto.
E predicativo.
O diretor considerou inadequado, as ideias expostas pelo funcionário na reunião, mas houve colegas que apoiaram ele.
B O pronome pessoal do caso reto “ele” deveria ser substituído pelo pronome oblíquo: o correto seria “que o apoiaram”.
Respostas
41: C 42: C 43: B 44: B 45: D 46: C 47: B 48: A 49: B 50: A 51: B 52: B 53: D
54: C 55: D 56: B 57: E 58: A 59: D 60: C
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