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• Taxa de Natalidade (nados vivos por cada 1000 habitantes) Taxa Crescimento Natural
• Taxa de Mortalidade (óbitos por cada mil habitantes) Tx Natalidade – Tx mortalidade
• Taxa de Mortalidade Infantil (óbitos com menos de um ano por cada mil habitantes)
• Taxa de fecundidade (nados vivos por cada 1000 mulheres)
• Saldo migratório (Emigração-Imigração)
• Taxa de crescimento efetivo (crescimento real da população) = ((NAT-MORT)+(IMI-EMI))
• Esperança média de vida
• Índice de envelhecimento (relação de idosos em comparação com os jovens)
• Índice de dependência idosos/jovens
• Índice de sustentabilidade potencial (relação entre a pop. ativa e os idosos)
• Natalidade: tem vindo a diminuir desde os anos 60 devido a vários fatores como o
desenvolvimento e prática do planeamento familiar; aumento das despesas com os filhos e sua
educação; aumento da idade média do casamento e consequente aumento da idade do
nascimento do primeiro filho; emancipação feminina e entrada da mulher no mercado de
trabalho; ...
A diminuição da natalidade em portugal reflete-se na diminuição do indice sintético de
fecundidade (média de filhos que cada mulher tem em idade fértil )e por isso na não
renovação de gerações. (O número médio de filhos que atualmente as mulheres têm (1,23) é
menor que a média necessária para renovação de gerações (2,1)
A natalidade é mais elevada na AML, nos Açores, Algarve, AMP, Oeste e Alentejo (zonas com
mais habitantes, mais jovens e com mais imigrantes). É mais baixa no Alto Tâmega, Trás-os-
montes, Beira Baixa e Serra da estrela (zonas com menos habitantes, população mais
envelhecida e com mais saída de emigrantes).
• Mortalidade: tem vindo a diminuir desde o século XX devido a fatores como a melhoria do
nível de vida da população, desenvolvimento da medicina, melhoria dos hábitos de higiene e
saneamento, diminuição da taxa de analfabetismo, melhoria das condições de trabalho, ...
Nos últimos anos houve um ligeiro acréscimo devido ao aumento do envelhecimento da
população.
A distribuição é quase inversa à da natalidade. A mortalidade é mais baixa na AML e Litoral
(zonas mais jovens, com mais condições socioeconómcicos e mais e melhores acessos à saúde)
e mais elevada no Alentejo e interior (zonas mais ruralizadas, com condições socioeconómicos
mais desfavoráveis)
• Mortalidade Infantil: tem decrescido significativamente devido a fatores como melhoria da
assitência maternoinfantil; melhoria das condições de higiene; melhoria das dietas alimentares
da mãe e das crianças; crescente procura das mães pelos serviços associados à maternidade.
Ainda assim existem regiões com um valor de mortalidade infantil considerados elevados
devido às carências económicas, relutância em aceitar novos métodos e cuidados a ter com as
crianças ao nível da alimentação, vacinação e cuidados médicos e alguns focos de pobreza
existentes nas áreas metropolitanas.
• 1960-1973: Boom de emigração portuguesa (França, luxemburgo, Suíça, Alemanha, Reino Unido, Holanda) devido
à guerra colonial, à economia portuguesa ser à base de uma agricultura tradicional, baixos salários, muito
desemprego, ter um regime ditatorial. Os países da Europa Ocidental foram assim um “mundo de oportunidades”
pois estavam numa fase de prosperidade económica, procuravam mão de obra barata na área da construção,
industria e serviços pouco qualificados.
Aumentod a emigração ilegal devido à demora dos processos de emigração, às restrições impostas pelos outros
países, intensificação das perseguições políticas pelo Salazar, ...
• A partir de 1973: Diminuição da emigração portuguesa devido à crise económico dos países da Europa Ocidental
que se viram obrigados a impor restrições aos imigrantes de modo a que a sua população não ficasse desempregada.
Por exemplo, França indemnizou os imigrantes portugueses que quisessem voltar para Portugal, e devido ao 25 de
Abril e à entrada de portugal na CEE, que se refletiu na melhoria das condições económicas de portugal.
Aumento da imigração portuguesa devido ao fim da guerra colonial (muitos portugueses retornaram ao seu país) e
ao regresso de outros emigrantes portugueses.
• Anos 80: Aumento da emigração devido aos acordos do espaço Schengen, ao desenvolvimento das infraestruturas
e meios de transporte, globalização da economia, ...
Aumento da imigração dos PALOP e do regresso dos emigrantes portugueses.
• População envelhecida: tem consequências como aumento do pagamento de reformas; aumento das despesas do
serviço nacional de saúde; aumento dos encargos com lares ecentros de dia; diminuição da população ativa;
diminuição do espírito de empreendorismo e inovação; decréscimo da fecundidade.
Esta população envelhecida estádiretamente ligada com a diminuição da fecundidade, o que se reflete em menos
jovens e menos população ativa. Como consequência, uma vez que há mais idosos que jovens, haverão menos
contribuições para a segurança social (o que pode
levar à rutura do sistema de pensões e reformas) e
mudanças na legislação como aumento da idade
da reforma ou redução do valor das reformas.
Este envelhecimento da população aumenta o
esforço que a população ativa tem que suportar,
pois existem mais dependentes do que ativos
(indice dependência total tem vindo a aumentar,
pois aumentou o índice de dependência de idosos
ainda que o de jovens tenha diminuído).
A nível regional a dependência de jovens é maior
na AML e litoral. A dependência de idosos é maior
no interior.
• Baixo nível de educacional: Apesar da nossa população estar mais qualificada do que antes, continuamos a ter
valores de instrução/educação que não são uniformes em todo o país e que são mais baixos do que os restantes
países da europa. Estes níveis baixos traduzem-se em menos criação de riqueza, menos produtividade, menos
empreendedorismo e salários mais baixos, o que condiciona o crescimento económico do país.
Com a crise económico e com a pouca produtividade veio o aumento do desemprego a partir do ano 2000. De uma
maneira geral, o desemprego afeta mais as mulheres, os jovens e população com mais de 45 anos, população com
níveis de escolaridade mais elevados, e setores como a construção, indústria reparadora, comércio e reparação de
automóveis.
O desemprego de longa duração, que tem vindo a aumentar bastante tem consequências graves para a
sustentabilidade económica do país pois aumenta os custos sociais do Estado com os pagamentos de subsídios, e
traz prejuízos ao crescimento da economia.
Esta situação do aumento do desemprego cria instabilidade e insegurança às famílias portuguesas o que leva à
contade de emigrar e consequente diminuição dos jovens e decréscimo da natalidade.