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485 Conteudo Contabilidade Financeira Nova Norma3 PDF
485 Conteudo Contabilidade Financeira Nova Norma3 PDF
SUMÁRIO
ABERTURA .................................................................................................................................. 7
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 7
OBJETIVO E CONTEÚDO ......................................................................................................................................................... 7
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................................. 8
PROFESSOR-AUTOR ................................................................................................................................................................. 10
1
SUMÁRIO Contabilidade Financeira
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Contabilidade Financeira SUMÁRIO
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SUMÁRIO Contabilidade Financeira
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Contabilidade Financeira SUMÁRIO
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SUMÁRIO Contabilidade Financeira
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Contabilidade Financeira ABERTURA
ABERTURA
APRESENTAÇÃO
Em uma economia globalizada e altamente competitiva – como a que se instala no mundo atual –, só
sobreviverão as organizações capazes de se adaptar, rapidamente, às transformações do mercado.
É preciso agilidade na tomada de decisões e, para isso, é necessário dispor de informações,
particularmente, de informações contábeis, suficientes, precisas e tempestivas.
Números passados permitem que projetemos resultados e é em função desses resultados que a
sociedade investe seus recursos. Os números passados também tornam possível ao governo
legislar e cobrar impostos, assim como permitem que os funcionários possam discutir sua
participação no lucro da empresa. Nesse sentido, em Contabilidade Financeira, trataremos a
Contabilidade como um instrumento de gestão e controle, que tem por fim mensurar os resultados
de uma organização.
OBJETIVO E CONTEÚDO
Em Contabilidade Financeira, analisaremos o funcionamento da estrutura conceitual básica
da contabilidade por meio de uma abordagem pragmática, a fim de facilitar a interpretação das
diversas informações. Apresentaremos as diferentes demonstrações contábeis, focalizando,
principalmente, o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício. Por fim,
abordaremos a análise dos relatórios financeiros, de modo que estejamos habilitados a empregar
essas informações como uma ferramenta útil a nossa atividade profissional.
Sob esse foco, o Contabilidade Financeira foi estruturado em quatro módulos, nos quais foi
inserido o seguinte conteúdo...
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ABERTURA Contabilidade Financeira
Módulo 4 – Encerramento
Neste módulo – além da avaliação deste trabalho –, você encontrará algumas divertidas
opções para testar seus conhecimentos sobre o conteúdo desenvolvido nos módulos
anteriores – caça-palavras, jogo da memória, jogo da caça e jogo do labirinto. Entre
neles e bom trabalho!
BIBLIOGRAFIA
HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999.
Neste livro, é empregado um referencial genérico para avaliar áreas da teoria e da
prática da contabilidade financeira em três níveis básicos: o nível estrutural, o de
interpretação semântica e o pragmático. Nessas avaliações, foi dada ênfase aos enfoques
indutivo-dedutivo e da teoria de mercado de capitais. Em alguns casos, os autores
expõem suas opiniões e apresentam evidências baseadas na lógica e em resultados
empíricos, quando disponíveis.
IUDÍCIBUS, Sérgio; et alli. Contabilidade introdutória. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
O livro parte de uma visão de conjunto dos relatórios emanados pela Contabilidade,
descendo então em nível de detalhes sobre os lançamentos originários. Expõe os
significados da função controladora da Contabilidade e das peças contábeis. Traz em
apêndices explicações sobre a correção monetária do balanço e análise de
demonstrações contábeis.
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Contabilidade Financeira ABERTURA
IUDÍCIBUS, Sérgio; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto. Manual de contabilidade das sociedades por
ações. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Este manual tem sido também fonte de sugestões para a melhoria da informação
contábil neste país. A Lei n° 6.404/76, das sociedades por ações, bem como as alterações
introduzidas na legislação do imposto sobre a renda, e as emanadas da Comissão de
Valores Mobiliários e outros órgãos não introduziram modificações apenas no âmbito
de apresentação das demonstrações financeiras, mas também quanto às classificações,
formas de apresentação das contas e critérios de avaliação. Observaram-se como
desdobramentos da nova lei inúmeras e significativas mudanças da realidade contábil
do Brasil.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
Este livro confere uma maior importância à compreensão dos relatórios contábeis do
que à mecânica da escrituração e da elaboração das demonstrações financeiras. Essa
abordagem é justificada por alguns fatores. O emprego generalizado de equipamentos
convencionais e de computadores no processamento de dados contábeis exige que o
ensino superior da Contabilidade esteja voltado mais para a natureza, o significado e as
finalidades dos dados para as práticas tradicionais da escrituração. Outro fator é a
utilização da Contabilidade como instrumento de decisão e de orientação gerencial.
Além disso, a crescente utilização da Contabilidade por não contadores nos mais
diferentes setores da empresa, de Engenharia da Produção até Consultoria Jurídica.
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ABERTURA Contabilidade Financeira
PROFESSOR-AUTOR
Ricardo Lopes Cardoso, Doutor em Ciências Contábeis – FEA-
USP –, Mestre em Ciências Contábeis – FAF-UERJ –, é Contador e
Advogado, Professor Adjunto da EBAPE-FGV e da FAF-UERJ,
Coordenador do Núcleo de Estudos em Contabilidade e Controladoria –
EBAPE-FGV, Chefe-Adjunto do Centro de Formação Acadêmica e
Pesquisa – EBAPE-FGV, Coordenador Editorial, no Brasil, da Revista
Portuguesa e Brasileira de Gestão, publicada em parceria entre a FGV
e o INDEG-ISCTE, de Lisboa. É coautor dos livros Contabilidade geral
e Contabilidade gerencial, é autor do capítulo Reflexos da regulação econômica na informação
contábil prestada pelo ente regulado do livro Regulação no Brasil: desenho, governança, avaliação,
entre outros. Dedica-se à pesquisa aplicada em Informação Contábil: relevância e escolha de
práticas contábeis.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
Quando decidimos comprar alguma coisa, seja uma casa, um carro, seja uma roupa...
CONHECIMENTO DA CONTABILIDADE
Ou seja, tudo o que fazemos tem reflexos em nossa contabilidade!
Pautadas na realidade e nas normas impostas pelo mundo dos negócios, cada vez mais as pessoas
procuram aprender contabilidade.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
APRESENTAÇÃO
Este módulo está dividido em quatro unidades...
1. estudo da contabilidade;
2. conceituação e objetivos;
Vamos começar?!
É por meio dos relatórios elaborados com base no sistema de informações contábeis que
administradores decidem o preço a ser praticado, o mix de produtos a ser fabricado, a tecnologia
a ser utilizada, o nível de endividamento, as opções de aplicações dos recursos...
1.1.1 EXEMPLO
Certamente, não conseguiríamos interpretar um texto escrito em um idioma que ainda não
aprendemos...
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
*Cidade Maravilhosa...
Cidade Maravilhosa, Música de André Filho, conforme a Lei nº 5/1960 e a Lei nº
488/1964.
Conhecendo a estrutura da linguagem, fica muito mais fácil decodificar um texto. Isso também
ocorre com a contabilidade.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
Como podemos calcular sua liquidez geral1, sua lucratividade operacional2 ou a rentabilidade de
seupatrimônio líquido3?
1
liquidez geral...
Uma medida da capacidade de pagamento de todo o passivo exigível, utilizando-
se todos os ativos realizáveis.
2
lucratividade operacional...
Avalia o ganho operacional da empresa em relação a seu faturamento.
3
rentabilidade do patrimônio líquido...
Mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa.
Portanto, sem conhecermos a linguagem contábil bem como seus conceitos fundamentais, não
seremos capazes de ler e analisar as demonstrações contábeis de qualquer empresa.
1.3 EXERCÍCIO
Acesse, no Saiba Mais, no ambiente on-line, o texto Subindo pelas paredes.
1.4 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
1
contabilidade é a ciência social aplicada...
A contabilidade é a ciência social aplicada, pois sua atuação prática é realizada
através de uma série de julgamentos e definições de valor. A contabilidade
tem como base uma ciência exata por causa de sua estrutura formada por
modelos numéricos. Entretanto, a definição dos valores incluídos nos modelos
decorre de decisões muitas vezes com caráter subjetivo, sendo que tais decisões
podem estar vinculadas a um sistema de crenças e julgamentos individuais.
Dessa forma, dois profissionais atuando em uma mesma empresa, podem
apresentar números diferentes com conceitos plenamente justificados.
2
qualquer ente...
Ainda pode ser definida como um sustentáculo da democracia econômica,
pois, por seu intermédio, a sociedade é informada sobre o resultado da aplicação
dos recursos conferidos às entidades.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
Captação...
A captação envolve as transações realizadas pela empresa e os demais eventos que
afetam seu patrimônio, ou seja, a análise de documentos, como contratos, notas fiscais,
recibos e laudos, e de eventos externos que afetam a entidade e que ela não tem
controle, como a taxa de inflação e a variação cambial.
Reconhecimento...
O reconhecimento das transações implica diversas decisões.
§ A transação será ou não reconhecida?
§ Quando? Ex: Uma empresa vende móveis a serem entregues em 60 dias
com pagamento antecipado. A venda só pode ser reconhecida na entrega,
não na entrada de caixa.
§ Como? Em que conta? Qual é a classificação adequada? Ativo? Despesa?
Passivo? Patrimônio Líquido? Receita? A classificação inadequada poderá
causar danos à empresa.
§ Por quanto? Qual é o critério adequado de mensuração? Qual é o valor? Em
que montante o evento e a transação afetaram o patrimônio da entidade?
Esse item é tão complexo que é sempre debatido e implementado.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
1
estrutura conceitual básica da contabilidade...
Em linha com o Conceptual Framework for the Preparation and Presentation of
Financial Statements, emitido pelo IASB – Internacional Accounting Standards
Board –, e aprovada pela CVM, por meio da Deliberação n° 539/08.
2
Comissão de Valores Mobiliários – CVM ...
Autarquia federal que regula o mercado de capitais brasileiros, inclusive as
empresas cujas ações são negociadas em bolsa de valores.
1
’mix’ de produtos...
Combinação de volumes diferenciados para dois ou mais produtos.
2
margem de contribuição...
Diferença entre a receita de vendas e os gastos variáveis dos produtos vendidos.
2.5.1 DESAFIO
Acesse, no ambiente on-line, o desafio.
2.6 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
O mesmo acontece com a Contabilidade. Para que possa entender melhor as empresas, faz-se
necessário que aprendamos sua linguagem
Neste momento, devemos prestar atenção – as noções básicas que nos darão o passaporte de
entrada ao mundo de negócios.
Se compararmos o retrato de nossa família em nossa festa de aniversário durante cinco anos
seguidos, podemos saber quem casou, teve filhos, engordou, emagreceu, e muito mais.
Do mesmo modo, se comparamos três anos do BP de uma empresa, poderemos saber se tem
mais ou menos ativos – e quais –, se comprou outras empresas, e muito mais.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
3.2.2 ATIVO
Os donos da empresa – acionistas – podem comprar máquinas, estoques ou simplesmente
manter seu dinheiro em caixa para futuro investimento. Estes são, assim os ativos da empresa.
*ativo...
O ativo aumenta de valor pelo reconhecimento contábil de uma receita, pela
obtenção de recursos com terceiros ou com os sócios da entidade, por meio
de aumento de capital social.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
3.2.2.2 EXERCÍCIO
3.3 PASSIVO
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação
se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.
É possível notar que todos esses itens têm uma característica comum –
representam obrigações assumidas com terceiros no passado e ainda não pagas.
*passivo...
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,
cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar
benefícios econômicos.
*patrimônio líquido...
O patrimônio líquido aumenta pelo aumento de capital social pelos sócios e
pela obtenção de lucros pela entidade.
Representa o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
3.4.2 RESULTADO
O resultado* representa a riqueza gerada pela empresa durante determinado período.
*resultado...
O resultado aumenta de valor pelo reconhecimento de receitas.
Essa riqueza, em última análise, pertence aos sócios da entidade – lucro líquido.
3.5 RECEITA
Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de
entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos
do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade.
*receita...
Em condições normais de continuidade das atividades da entidade, a receita é
uma das principais responsáveis pelo aumento do ativo e do patrimônio líquido.
3.6 DESPESA
Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de
saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo
do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.
Estas representam sacrifícios de ativo que a empresa incorre para a obtenção de receitas.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
Despesa* é o consumo de recursos, decorrentes das mesmas atividades que deram origem às
receitas...
§ a venda de estoque – custo das mercadorias vendidas, CMV;
§ a prestação de serviços – custo dos serviços prestados, CSP;
§ os juros sobre dívidas – despesa financeira.
*despesa...
Em condições normais de continuidade das atividades da entidade, a despesa
é uma das principais responsáveis...
§ pela redução do ativo;
§ pela redução do patrimônio líquido;
§ pelo aumento do passivo.
Contabilidade gerencial...
A contabilidade gerencial utiliza as informações providas pela contabilidade de custos
para identificar que preço deve ser cobrado para cobrir o custo do produto, as despesas
operacionais e ainda remunerar, adequadamente, o capital investido – gerando lucro.
Contabilidade financeira...
A contabilidade financeira fornece informações a pessoas externas à organização –
acionistas, credores, fornecedores...
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
Contabilidade fiscal...
A contabilidade fiscal fornece informações ao órgão tributante – governo –,
principalmente, à Secretaria da Receita Federal.
Contabilidade de custos...
A contabilidade de custos se localiza em uma área intermediária entre a contabilidade
financeira e a contabilidade gerencial, pois serve às duas.
CONTABILIDADE DE CUSTOS
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
Por exemplo, um apartamento comprado por um elevado valor pode perder grande
parte desse valor se for construído um viaduto em frente à janela.
Por exemplo, Av. Paulo Frontin, na saída do túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, RJ.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
*informações úteis...
Para aprimorar essa informação, na quantificação do lucro, devem ser
introduzidas variáveis como custo de oportunidade, inovação tecnológica,
qualidade de produtos, satisfação dos clientes, investimentos sociais, ambientais
e treinamento de empregados.
Acesse, o Saiba Mais, disponível no ambiente on-line, para se aprofundar mais no assunto...
3.12 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
Quando assistimos a uma partida de futebol, sabemos que os jogadores usam, especialmente, os
pés para realizar suas jogadas, mas em uma partida de vôlei, sabemos que os jogadores usam,
especialmente, as mãos.
A partir de 20081, uma nova estrutura conceitual básica da contabilidade2, emitida pelo CPC33, foi
adotada no Brasil.
1
a partir de 2008...
Até 2008, no Brasil, eram adotadas duas estruturas básicas...
2
estrutura conceitual básica da contabilidade...
Em linha com o Conceptual Framework for the Preparation and Presentation of
Financial Statements, emitido pelo IASB – Internacional Accounting Standards
Board –, e aprovada pela CVM, por meio da Deliberação n° 539/08.
3
CPC3...
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, representa a entidade única de
normatização contábil no país, e que pretende direcionar o país para a
convergência com as normas internacionais. O CPC foi formado em 2005 sob
a égide de seis instituições privadas brasileiras, cada uma representando um
diferente grupo de agentes econômicos. Em suas reuniões, também participam
as entidades reguladoras governamentais.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
...dados sobre as obrigações que vão demandar pagamento futuro e sobre os recursos
que serão recebidos futuramente.
4.3.1 EXEMPLO
As informações conseguidas por meio do regime de competência são muito importantes para a
tomada de decisões.
Por exemplo...
Metade desse valor foi recebida à vista e a outra metade, mediante cartão de crédito,
mas a loja só receberá o valor do cartão de crédito no mês seguinte às vendas.
Presume-se que a empresa não tem a intenção nem a necessidade de colocar todas as suas
propriedades à venda, mas, se a intençao ou a necessidade existirem, as demonstrações contábeis
deverão ser preparadas em uma base diferente, que deverá ser divulgada.
Quando o pressuposto da continuidade não for válido, isto é, quando a empresa estiver em
processo de encerramento de atividades e liquidação de seus bens para pagamento de dívidas,
todos os bens deverão ser avaliados pelo valor de venda.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
4.4.1 EXEMPLO
Por exemplo...
...se uma companhia aérea compra uma nova frota de aviões, o valor registrado em sua
contabilidade deve ser o valor pago – ou devido – pelos aviões.
Isso acontece porque se espera que a empresa continue em operação, oferecendo voos.
Apenas se a empresa estivesse encerrando suas atividades, os aviões seriam reconhecidos pelo
valor de venda.
Essa informação só é útil caso a empresa esteja realmente interessada em vender os aviões.
Qualquer alteração que não aplique os pressupostos modifica toda a concepção da contabilidade
como o grande sistema de informações das empresas.
...fornecem informações;
...compreensibilidade;
...relevância;
...confiabilidade;
...comparabilidade.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
4.6 COMPREENSIBILIDADE
As informações apresentadas nas demonstrações contábeis devem ser diretas e claras.
Portanto, devem ser prontamente entendidas pelos usuários que conhecem, razoavelmente, os
negócios, as atividades econômicas e a contabilidade.
As demonstrações contábeis devem ser elaboradas de modo que possam ser entendidas por não
contadores, desde que estejam interessados e dispostos a compreender a situação patrimonial e
o desempenho da entidade analisada.
4.7 RELEVÂNCIA
Desse modo, a demonstração contábil também deve conter informações sobre operações
complexas que sejam relevantes para a tomada de decisão.
4.7.1 RELEVÂNCIA
Em que as informações da demonstração contábil devem ser relevantes?
As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários.
...a materialidade.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
Quanto maior a utilidade da informação para o usuário, maior sua importância e, portanto, sua
relevância.
4.7.3 MATERIALIDADE
Uma informação é material se sua não apresentação ou distorção nas demonstrações contábeis
puder influenciar as decisões econômicas dos usuários.
4.7.3.1 EXEMPLO
Uma informação pode ser extremamente relevante, mas envolver valores pequenos...
Portanto, a relevância não se justifica só pelo valor envolvido mas também pela natureza da
informação.
Por exemplo...
Portanto, nesse caso, a natureza da informação é importante, ou seja, o fato de que há perda na
empresa, mesmo com um valor não muito significativo para ela.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
4.8 CONFIABILIDADE
Um usuário que não tem confiança nas informações apresentadas nas demonstrações contábeis
tende a julgar negativamente a empresa.
Por exemplo...
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
A maioria das informações contábeis está sujeita a algum risco de não retratar exatamente aquilo
a que se propõe.
A informação confiável deve mostrar a verdadeira finalidade das transações e dos eventos; deve
retratar o que realmente aconteceu.
A essência das transações ou dos outros eventos nem sempre corresponde ao que aparenta ser
com base em sua forma legal.
Por exemplo...
...no entanto, a entidade pode continuar exercendo suas atividades nesse imóvel –
mediante locação –, sem que nada mude na realidade – pois na verdade a empresa
pode ter obtido um empréstimo utilizando este imóvel como garantia.
Esta operação é conhecida como lease-back e sempre que ocorrer deve ser efetuada uma análise
para se definir o tratamento contábil mais correto.
4.8.1.3 NEUTRALIDADE
A informação confiável deve ser neutra, isto é, imparcial.
As demonstrações contábeis não são neutras quando visam atingir um resultado predeterminado.
Isso ocorre pela escolha ou apresentação da informação, de forma que influencie a tomada de
decisão ou o julgamento em determinada direção.
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MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
Por exemplo...
É conveniente para essa empresa não reconhecer todos os seus gastos, causando a impressão
que sua situação financeira é melhor.
Atenção!
Suponhamos que uma empresa possua vários processos contra ela na justiça. A administração
da empresa, junto com os consultores, considera que a perda não é provável, mas sim possível.
Mesmo não sendo obrigada a contabilizar o passivo, a empresa deve mencionar o fato em suas
demonstrações contábeis, através de notas explicativas.
4.8.1.4 PRUDÊNCIA
A informação confiável deve ser prudente.
4.8.1.5 EXEMPLO
Por exemplo...
O contador deve...
...calcular a porcentagem dos clientes de uma empresa que têm probabilidade de não
pagar suas dívidas;
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
A prudência indica que a empresa deve escolher o maior valor para o passivo e a despesa, e o
menor valor para o ativo e a receita.
4.8.1.6 INTEGRIDADE
A informação confiável deve ser completa, dentro dos limites de materialidade e do custo.
Uma omissão pode tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não confiável e deficiente
em termos de sua relevância.
A integralidade das informações contábeis pode ajudar na prevenção de fraudes, pois propicia
um controle amplo das operações da empresa.
Um procedimento errado em uma área da empresa pode ser descoberto por outra.
Por exemplo...
O reflexo de uma compra de estoques de mercadorias a prazo pode ser verificado tanto pela
tesouraria como pela área de controle de suprimentos.
4.9 COMPARABILIDADE
A comparabilidade é a característica qualitativa de mais fácil compreensão...
35
MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
O ideal é que uma empresa evidencie suas demonstrações contábeis atuais e sua comparação
com as demonstrações dos 3 anos anteriores.
4.11.1 COMPARAÇÕES
Atenção!
Por exemplo...
Na análise de uma demonstração trimestral, é importante que os dados sejam comparados com
o mesmo trimestre dos anos anteriores e não com os trimestres anteriores, em função da
sazonalidade.
Exemplo...
Uma empresa que fabrica brinquedos, provavelmente, tem melhores resultados no último trimestre
do ano, de outubro a dezembro, mas é provável que uma empresa que vende material escolar
em geral tenha melhores resultados no primeiro trimestre do ano.
A intenção de comparabilidade é uma das causas da normatização contínua das práticas contábeis.
Se não houvesse normatização, cada empresa poderia usar um tratamento diferenciado, e não
haveria comparação.
4.11.2 JOGO
Acesse, no ambiente on-line, o jogo.
36
Contabilidade Financeira MÓDULO 1
4.12.1 TEMPESTIVIDADE
Qualquer instrumento – uma ferramenta, um medicamento, uma informação – precisa ser
disponibilizado a tempo para que seja utilizado para o fim a que se destina.
Por exemplo...
§ realizar um conserto;
§ curar uma enfermidade;
§ tomar uma decisão.
Quando o instrumento não é disponibilizado a tempo, ele perde sua importância, mas a pressa na
geração da informação não deve ter como consequência o fornecimento de informações precárias
ou duvidosas.
37
MÓDULO 1 Contabilidade Financeira
Além disso, os custos não recaem, necessariamente, sobre aqueles usuários que usufruem dos
benefícios.
4.13.1 EXEMPLO
Por exemplo...
...um analista se beneficia por ter acesso a uma grande quantidade de informações
contábeis...
...no entanto, toda informação divulgada tem um custo, que deve ser pago pela empresa
que evidencia as informações contábeis.
4.13.2 JOGO
Acesse, no ambiente on-line, o jogo.
O contador, em cada caso, deve julgar qual das características tem maior
valor para os usuários.
Essa percepção apoia o argumento de que a contabilidade é uma ciência social e que está em
constante evolução...
...do desempenho;
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Contabilidade Financeira MÓDULO 1
4.15.1 JOGO
Acesse, no ambiente on-line, o jogo.
4.16 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
4.17 AVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a avaliação deste módulo.
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Contabilidade Financeira MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
O ciclo contábil é um processo executado nas empresas para a elaboração de suas demonstrações
contábeis...
Evidenciação...
Este é o momento de tornar a informação pública por meio da publicação em jornais,
site da entidade, envio por correio, e-mail ou fax. Os órgãos reguladores podem exigir
que as entidades por ele reguladas lhe enviem suas demonstrações contábeis.
Captação...
Consiste na identificação das transações realizadas por meio da análise de documentos
como contratos, notas fiscais, recibos, laudos...
Reconhecimento contábil...
Nem tudo o que afeta o patrimônio da entidade é reconhecido. Portanto, este é o
momento de decidir o que será reconhecido, em que data, em que conta e por quanto.
Processo de acumulação...
Consiste na estruturação de um banco de dados processados e organizados pelos
sistemas contábeis.
Sumarização...
Esta etapa é o momento em que as informações são resumidas e transformadas em
informações úteis aos usuários, para então elaborar as demonstrações contábeis –
DRE, DMPL, BP, DFC, DVA, NE – e os demais relatórios contábeis – análises, pareceres,
laudos, planilhas... As demonstrações e os relatórios serão vistos adiante.
APRESENTAÇÃO
Este módulo está dividido em nove unidades...
1. introdução;
2. mecânica contábil;
3. balanço patrimonial – BP;
4. demonstração do resultado do exercício – DRE;
5. demonstração das mutações do patrimônio líquido – DMPL;
6. demonstração dos fluxos de caixa – DFC;
41
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Vamos começar?!
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
Para melhor compreensão das empresas, faz-se indispensável o conhecimento de como são
elaboradas as demonstrações contábeis. Ao longo deste módulo, elas serão explicadas .
1.2 RELATÓRIOS
A contabilidade deve apresentar os seguintes relatórios – em termos monetários – com informações
sobre os negócios das entidades...
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Contabilidade Financeira MÓDULO 2
Ou seja...
A DRE demonstra o lucro líquido, que, em última análise, pertence aos acionistas, ou o
resultado contábil, isto é...
Por meio da DRE, poderemos entender se a empresa vende bem seus produtos, se os
mesmos estão adequados ou se seu lucro adveio apenas da venda de um ativo
imobilizado.
DPML ou DEMUT...
O DMPL ou DEMUT evidencia as alterações do patrimônio líquido de uma entidade,
ocorridas em determinado período.
43
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Notas explicativas...
As notas explicativas devem complementar – juntamente com outros quadros analíticos
ou outras demonstrações contábeis – os critérios de cálculo dos itens que afetam o
lucro e o patrimônio da entidade.
44
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
(...)
3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos pareceres de outros auditores
independentes, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
da Companhia Brasileira de Distribuição e a posição patrimonial e financeira consolidada
da Companhia Brasileira de Distribuição e empresas controladas em 31 de dezembro
de 2008 e 2007, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio
líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações referentes aos
exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil.
(...)
1
ativo...
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos.
2
passivo...
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,
cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar
benefícios econômicos.
45
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
3
patrimônio líquido...
O patrimônio líquido aumenta pelo aumento de capital social pelos sócios e
pela obtenção de lucros pela entidade.
4
capital social...
Investimento realizado na empresa pelos proprietários.
5
apuração dos lucros...
Considera-se "apuração dos lucros", para fins da DMPL – o lucro líquido do
exercício.
6
destinação dos lucros...
Considera-se "destinação dos lucros", para fins da DMPL – a distribuição de
dividendos.
7
que não são de grande porte...
Segundo a Lei 11.638/07, as sociedades de grande porte são aquelas, que
independe de estrutura societária, possuem ativos superiores a R$240 milhões
e receita bruta anual superior a R$300.000.
8
três dessas demonstrações...
De acordo com o Artigo 274 do RIR/99 – Decreto nº 3.000/1999; § 4º do Artigo
7º do Decreto-Lei nº 1.598/1977 e Artigo 18 da Lei nº 7.450/1985, as sociedades
por quotas de responsabilidade limitada são obrigadas a apresentar à Secretaria
da Receita Federal – SRF...
§ Balanço Patrimonial;
§ Demonstração de Resultado do Exercício;
§ Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados – uma simplificação
da DMPL.
46
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
1.2.1.1 EXERCÍCIO
Vamos ver se você entendeu?
1.3 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
No sistema das partidas dobradas, para cada transação, o contador precisa identificar onde o
dinheiro foi aplicado e de onde o dinheiro veio...
aplicação = débito
origem = crédito
ativo = passivo + patrimônio líquido
Contudo, muitas pessoas que não estão familiarizadas com o sistema o acham confuso.
Para facilitar o entendimento da mecânica contábil, não usaremos os termos débito e crédito.
Vejamos...
47
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
2.2.1 DESAFIO
Vejamos os dados da empresa Felicidade...
No final do mês, o Banco Praça S.A. pagou à Felicidade juros no valor de R$ 300,00, referentes à
aplicação financeira...
Não é um bem, nem um direito, nem uma obrigação. Trata-se de uma receita.
2.2.2 DESAFIO 2
Continuemos...
Para comemorar e para divulgar o início de suas atividades, a Felicidade ofereceu um coquetel...
48
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
Vamos ver, então, quando e como o resultado das operações de uma empresa é
integrado a seu patrimônio.
2.4 EXERCÍCIO
Exercício é o período que a contabilidade toma como base para apurar as demonstrações contábeis
de tudo o que a empresa realizou.
2.5.1 EXEMPLO
Vejamos agora como fica o balanço patrimonial da Felicidade...
49
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Neste momento, o quadro atual da Felicidade Com. & Ind. Ltda. é...
Contudo, a Felicidade Com. & Ind. Ltda. só pode pagar o que deve com o que tem.
Vejamos...
2.6 TABELA
O primeiro passo é liquidar as dívidas com terceiros...
Feito isso, o capital social deve ser devolvido aos sócios, acrescido dos lucros ou diminuído dos
prejuízos.
Assim...
50
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
2.7 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
Observamos que o IASB considera que a melhor terminologia para o Balanço Patrimonial é
Demosntração da Posição Financeira (Statement of Financial Position).
*demonstrações contábeis...
Para ilustrar o conteúdo apresentado, trabalharemos com as demonstrações
contábeis da Natura Cosméticos S/A.
1
Classificação das contas do balanço patrimonial...
A classificação das contas está definida na Lei das Sociedades Anônimas – Lei n°
11.638/07.
2
liquidez...
Capacidade – velocidade – de se transformarem bens e direitos em dinheiro.
3
exigibilidade...
Prazo que o devedor tem para honrar seus compromissos.
51
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Antes de entender cada um desses itens, vamos conhecer a estrutura de um balanço patrimonial...
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Investimentos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado
Intangível
3.2.1 ATIVO
52
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
3.2.1.2 CONTINUAÇAO
Os ativos podem ser...
§ tangíveis – corpo, matéria, como os estoques;
§ intangíveis – incorpóreos, como a marca, o ponto comercial.
53
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Esse bem ou direito tem de representar benefício presente ou expectativa de benefício futuro
para a empresa.
Observe que os ativos estão agrupados em ordem decrescente de liquidez, nas seguintes contas...
§ ativo circulante;
§ ativo realizável a longo prazo;
§ ativo permanente.
54
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
55
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Podemos dizer que o ativo imobilizado economiza dinheiro para a empresa, uma vez que utilizando
esse bem próprio, a empresa não precisará alugar ativos necessários para a operação, como
imóveis e máquinas, de terceiros.
3.2.4.2 INVESTIMENTOS
Participações permanentes no capital social de outras sociedades e outros direitos permanentes
que não se destinem à manutenção das atividades da sociedade.
56
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
*depreciação...
Os bens da empresa têm vida útil limitada por deterioração ou por se tornarem
obsoletos – com exceção de terrenos e obras de arte
57
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
3.3 PASSIVO
Portanto, o passivo – por ser uma origem em recursos externos – deve ser pago a terceiros,
representando, assim, capital de terceiros.
[...]
58
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
3.3.1.1 EXERCÍCIO
Acesse, no ambiente on-line, o exercício.
Ou seja, o passivo...
§ em sentido restrito = passivo exigível;
§ em sentido amplo* = exigibilidades* + recursos próprios*;
§ A = P + PL*, em que aplicações = origens;
§ A - P = PL, em que patrimônio total - dívidas com terceiros = caítal financiado pelos
sócios.
*exigibilidades
Dívidas com terceiros.
*recursos próprios
Recursos financiados pelos proprietários.
*patrimônio líquido
O patrimônio líquido são as obrigações como os proprietários da empresa,
sendo conhecido como não exigível ou capital próprio.
59
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
O patrimônio líquido deve ser acrescido de ágio na colocação de ações e dos lucros –
ou diminuído dos prejuízos – verificados em cada exercício.
Ou seja...
60
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
Logo...
3.4.2 CONTINUAÇÃO
61
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Capital social...
É o investimento realizado na empresa pelos proprietários.
Reserva de capital...
Ganhos realizados pela empresa, em transações – realizadas com os proprietários ou
com terceiros –, não evidenciadas na demonstração do resultado do exercício.
62
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
Reserva de lucros...
São lucros auferidos pela empresa e ainda não distribuídos.
Para as sociedades por ações, no final do período, o saldo de lucros acumulados deve
ser igual zero.
Ações em tesouraria...
É a recompra6 de ações de emissão da própria entidade, por ela mesma.
63
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Para terminar, vejamos algumas variações nas formas de expressar esses conceitos...
obrigações junto
bens e direitos obrigações junto a terceiros
a proprietários
financiamentos – recursos - recursos de terceiros
investimentos - recursos próprios
de terceiros
1
Lei n° 11638/07...
Suponha que você tenha ido almoçar num restaurante à la carte próximo ao
trabalho.
2
subscrito...
Os valores registrados na conta capital social – estando subscritos – podem ou
não estar integralizados, ou seja, entregues à entidade para que esta possa se
valer deles para operar.
A parcela que não tenha sido entregue deve constar como redutora do valor
total do capital social, representando uma pendência dos proprietários em
relação à empresa.
3
reserva legal...
É obrigatoriamente constituída de 5% do lucro líquido do exercício até que
seu saldo atinja 20% do capital social ou que o somatório de seu saldo com o
saldo da reserva de capital atinja 30% do capital social – o que ocorrer primeiro.
4
reserva de contingências...
Há uma clara distinção entre reserva de contingências e provisão para
contingências...
64
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
5
reserva de lucros a realizar...
Por exemplo, o lucro de venda de imobilizado a longo prazo e a receita de
equivalência patrimonial.
6
recompra...
Essa situação somente ocorre em condições excepcionais. Esse valor deve
aparecer no patrimônio líquido, de forma a diminuí-lo e os recursos utilizados
em sua aquisição explicitados.
3.6 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
4.1 CONCEITUAÇÃO
A demonstração de resultado do exercício – DRE ou DEREX – informa a riqueza
gerada pela empresa, durante determinado período.
Vimos que...
65
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
*exercício social...
Exercício é o período que a contabilidade toma como base para fazer um
balanço geral de tudo o que a empresa realizou.
A geração de resultados positivos é um objetivo das empresas, inclusive das sem fins lucrativos.
1
receitas...
Ingresso de recursos para o patrimônio de uma entidade sob a forma de bens
ou direitos, correspondentes, normalmente, é venda de produtos, podendo
também derivar de remunerações sobre aplicações ou operações financeiras.
66
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
2
despesas...
Gasto relativo a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para...
§ obtenção de receitas;
§ manutenção da empresa;
§ remuneração do capital de terceiros.
3
desembolso...
Esforço financeiro associado ao pagamento – saída de caixa –, normalmente,
resultante da aquisição de bem ou serviço.
1
regime de competência...
A Lei das Sociedades por Ações – Lei 6.404/76 –, em seu Artigo n.º 177, mantido
pela Lei 11.638/07, determina que...
67
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
2
realização da receita...
As receitas são reconhecidas no exercício em que ocorreu o evento econômico
– venda de bens ou prestação de serviços, por exemplo –, ou seja, quando do
fornecimento de bens ou serviços em troca de outros bens ou direitos, tal
como os títulos a receber.
3
confronto das despesas com as receitas e com os períodos contábeis...
Os gastos só devem ser reconhecidos contabilmente como despesas quando
for possível confrontá-los com a receita relacionada, no mesmo período em
que a receita foi reconhecida.
4.3.2 DESENVOLVIMENTO
Se as receitas e os gastos serão contabilizados no período da ocorrência de seu fato gerador, logo,
na determinação do resultado do exercício, são computados...
§ as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua
realização em moeda;
§ despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas
e a esses rendimentos.
68
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
A adoção do regime de caixa está, a rigor, voltada ao fluxo financeiro – fluxo de caixa*
– de um empreendimento.
*fluxo de caixa...
O fluxo de caixa deriva do confronto entre recebimentos e desembolsos de
caixa1 e equivalentes de caixa2.
1
caixa...
Compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
2
equivalentes de caixa...
São aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente
conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um
insignificante risco de mudança de valor.
Por exemplo...
Uma companhia aérea vende, diariamente, centenas de passagens, muitas destas, à vista.
69
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
4.5 CUSTO
Diante do que vimos até aqui, podemos afirmar que o custo1, a despesa2, a perda3 e o investimento4
representam gastos5.
1
custo...
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou
serviços.
2
despesa...
Em condições normais de continuidade das atividades da entidade, a despesa
é uma das principais responsáveis...
§ pela redução do ativo;
§ pela redução do patrimônio líquido;
§ pelo aumento do passivo.
3
perdas...
Bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária e inesperada,
que não tem a capacidade de gerar benefícios no presente nem no futuro.
4
investimento...
Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos
futuros.
5
gastos...
Esforço econômico da entidade na realização de uma atividade ou transação
qualquer, sacrifício esse representado pela entrega ou promessa de entrega
de ativos – normalmente, dinheiro.
70
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
6
custo transforma-se em despesa...
Segundo a Alínea b do Parágrafo Primeiro do Artigo 187 da LSA...
7
receita...
Em condições normais de continuidade das atividades da entidade, a receita é
uma das principais responsáveis pelo aumento do ativo e do patrimônio líquido.
4.6 EXERCÍCIO
71
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
A demonstração é iniciada com o valor total da receita apurada nas operações de vendas, das
quais é deduzido o custo das mercadorias vendidas, apurando-se o lucro bruto.
São então apresentadas as despesas operacionais segregadas por subtotais, conforme sua natureza.
...dividido pelo número de ações, chega-se ao lucro – ou prejuízo – por ação, que é o
valor final da demonstração.
72
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
4.8 EBITDA
Da DRE, é extraído o EBITDA1, um parâmetro muito utilizado pelos analistas e que
gera muita polêmica2...
1
EBITDA...
Earning before interest, taxes, depreciation and amortization – lucro antes do
pagamento de juros, impostos, depreciação e amortização.
2
EBITDA gera muita polêmica...
Apesar de o EBITDA ser bastante difundido, não é isento de críticas como...
§ ignora a despesa de depreciação, que corresponde a uma saída de
caixa, quando o imobilizado foi adquirido;
§ gera o efeito psicológico no gestor, de que não precisa se preocupar
com o nível de investimentos – pois seu desempenho é mensurado
sem levar em consideração a despesa de depreciação;
§ se o analista quer verificar a geração de caixa pela entidade, ele não
precisa calcular o EBITDA, basta ler a DFC.
Vale lembrar que, no mercado acionário, o investidor deve estar atento ao lucro líquido e à
capacidade de pagamentos de dividendos...
73
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Receitas 1.000
(-) Despesas de salários (250)
(-) Despesas de depreciação (200)
(-) Despesa financeira (150)
4.9 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
5.1 INTRODUÇÃO
A demonstração das mutações do patrimônio líquido informa a movimentação ocorrida nas
contas do patrimônio líquido, a partir do saldo final de cada conta do exercício anterior, ou seja...
§ capital social;
§ reservas de capital;
§ reservas de lucro, lucro ou prejuízo acumulado.
A informação deve ser registrada até chegarmos ao saldo final do exercício em análise, ou seja,
com o aumento ou a diminuição do patrimônio líquido.
74
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
*variações...
Eventos que alteram tanto o valor do PL quanto sua estrutura, ou seja, eventos
que afetam, simultânea e simetricamente, contas desse grupo são evidenciados
na DMPL, embora não afetem o saldo do grupo como um todo.
Mais ainda...
5.2.1 EXEMPLOS
cial
rvas
ndos
rvas
As colunas referentes à reserva de capital, reservas de reavaliação e reservas de lucro devem ter
os saldos e a movimentação de suas contas discriminados em notas explicativas*.
75
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
*notas explicativas...
As notas explicativas devem complementar – juntamente com outros quadros
analíticos ou outras demonstrações contábeis – os critérios de cálculo dos
itens que afetam o lucro e o patrimônio da entidade.
5.3 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
76
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
*caixa...
Caixa para os fins da DFC...
1
fluxo de caixa...
O fluxo de caixa deriva do confronto entre recebimentos e desembolsos de
caixa1 e equivalentes de caixa2.
77
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
2
fluxo de caixa das atividades operacionais...
Esse fluxo de caixa tem como principais entradas os valores recebidos dos
clientes – quer pelas vendas à vista, quer pelas vendas a prazo – e tem como
principais saídas o pagamento a fornecedores, empregados, impostos, juros e
contas diversas.
3
fluxo de caixa das atividades de investimento...
Esse fluxo tem como principais entradas os valores da venda de itens do
imobilizado, das participações acionárias e do resgate dos investimentos não
classificados como equivalentes a caixa.
4
fluxo de caixa das atividades de financiamento...
Esse fluxo tem como principais entradas a captação de dinheiro pela entidade,
quer com os sócios – integralização do capital social em dinheiro –, quer com
terceiros – obtenção de empréstimos.
1
caixa...
Compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
2
equivalentes de caixa...
São aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente
conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um
insignificante risco de mudança de valor.
A diferença entre o método direto* e o indireto é restrita à apuração do fluxo de caixa gerado –
ou consumido – pelas atividades operacionais.
*método direto...
O método direto explicita as entradas e saídas brutas de dinheiro dos principais
componentes das atividades.
78
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
O método indireto começa pelo lucro líquido da DRE, ajustando os itens não caixa.
Ainda é preciso verificar, no balanço patrimonial inicial e final, a variação das contas operacionais
dos ativos operacionais1 e passivos operacionais2.
1
ativos operacionais...
Clientes, estoques e despesas antecipadas.
2
passivos operacionais...
Fornecedores e despesas a pagar.
79
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
6.3.4 TABELA
Vejamos a tabela abaixo...
FC atividade operacional...
lucro líquido
(+ ) despesas que não transitam pelo caixa
(= ) lucro ajustado
(+ /-) variações nas contas operacionais
FC atividade operacional A
FC atividade de investimento...
FC atividade de investimento B
FC atividade de financiamento
FC atividade de financiamento C
saldo final D
saldo inicial E
aumento do saldo de caixa A + B + C= D - E
6.4 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
80
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
7.1 CONCEITUAÇÃO
A estrutura de apresentação da DVA é a seguinte...
$ %
Distribuição do Valor Adicionado
Empregados
Governo
Investidores e Financiadores
Acionistas
A demonstração do valor adicionado – DVA* – informa a riqueza gerada pela empresa durante
determinado período e a forma como essa riqueza foi distribuída.
*DVA...
A DVA surgiu na França, no final da década de 1960. Seu principal objetivo era
demonstrar os impactos que a empresa gerava à sociedade na qual estava
inserida.
7.1.1 EXERCÍCIO
Você saberia diferenciar a DRE e a DVA?
81
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
O PIB corresponde à riqueza gerada por uma sociedade durante determinado período.
1
conceito de produção...
Para os economistas, a riqueza gerada pelo Brasil durante o ano de 2007 –
US$1.314.199 milhões, calculados pelo IBGE – foi medida com base no valor
da produção – de bens e serviços – menos os insumos importados de outras
economias.
2
conceito de venda...
Para os contadores, a riqueza gerada é medida com base na receita de venda
– de bens e serviços – menos os insumos adquiridos de terceiros.
Sendo assim, o valor adicionado pode ser conciliado ao PIB, pois a diferença teórica entre esses
dois conceitos está nos estoques.
*utilidade do DVA...
Portanto, é possível apontar potenciais usuários...
§ o poder judiciário, especificamente, as varas do trabalho – o juiz do
trabalho pode utilizar a informação distribuição do valor adicionado
aos empregados quanto ao percentual de aumento salarial – dissídio
coletivo;
§ o poder legislativo, especificamente, a câmara dos deputados e o senado
federal – os deputados e senadores podem utilizar a informação
distribuição do valor adicionado ao governo – impostos, taxas e
contribuições – para debater questões relacionadas à reforma tributária;
§ o poder executivo, especificamente, a secretaria de finanças de
uma prefeitura municipal – o prefeito e seu secretário, ao decidirem
quanto à concessão de um benefício fiscal, poderiam utilizar as
82
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
7.4 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
*CPC 16...
Pronunciamento emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis que diz
respeito a estoques. Esse pronunciamento tem como base o IAS 2.
8.1.1 COMPOSIÇÃO
De acordo com o princípio do custo como base de valor...
...o custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para colocá-lo em condições
de gerar benefícios para a entidade representa a base de valor para a contabilidade.
83
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
1
Custo de aquisição...
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos
de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem
como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis
à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
2
Custos de transformação...
Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente
relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como
pode ser o caso da mão de obra direta.Também incluem a alocação sistemática
de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para
transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção
fixos são aqueles que permanecem relativamente constantes
independentemente do volume de produção, tais como a depreciação e a
manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os
custos de administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis
são aqueles que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de
produção, tais como materiais indiretos, energia elétrica e certos tipos de mão
de obra indireta.
Preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzidos dos custos
estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se
concretizar a venda.
84
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
O valor apurado mediante cada um desses critérios pode depender do sistema de controle de
estoques adotado pela entidade.
8.2.1 EXEMPLO
O custo médio ponderado móvel pressupõe o critério permanente dos estoques.
Vejamos os dados que nos servirão de base para a análise do método do custo médio ponderado
móvel...
A Comercial Mineira Ltda. começou determinado período com 10 unidades do produto MILK em
estoque.
É preciso determinar o estoque final de produtos MILK, adotando cada um dos critérios.
85
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Mediante o CMPM, os estoques são avaliados pelo custo médio das mercadorias compradas,
ponderadas a cada aquisição.
O CMPM demanda o registro permanente das entradas e das saídas de mercadorias no estoque,
afinal, pressupõe o controle permanente.
O produto do estoque foi adquirido por R$ 20,00 a unidade. Sendo assim, o valor do estoque da
companhia correspondia a R$ 200,00.
A companhia adquiriu mais 30 unidades do mesmo produto, no dia 5, mas, dessa vez, ao preço de
R$ 25,00 a unidade.
O estoque passa, então, a ser avaliado a R$ 950,00, mas o custo unitário do produto* passa a ser de
R$ 23,75.
86
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
O custo das mercadorias vendidas será de R$ 760,00, e o estoque fica avaliado em R$ 190,00.
A Companhia Mineira Ltda. efetua uma nova compra do produto MILK, no dia 22, adquirindo mais
5 unidades ao valor de R$ 30,00 cada uma.
O estoque passa a ser avaliado a R$ 340,00, e o valor unitário do produto passa a ser de
R$ 26,154 – arredondado para 3 casas decimais.
8.3 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
Por exemplo...
Existem empresas que não possuem muitos ativos imobilizados, pois decidem atuar em imóveis
alugados, mas outras empresas só trabalham em imóveis próprios.
87
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
1
benfeitorias...
Obras que a entidade faz em imóveis alugados.
2
instalações...
Correspondem, normalmente, à infraestrutura construída pela empresa, em
seus imóveis próprios.
9.4 DESAFIO
Acesse, no ambiente on-line, o desafio.
88
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
Contabilmente, esses gastos são reconhecidos como despesa do período no qual o serviço de
manutenção foi executado, salvo se a manutenção tiver a capacidade de aumentar...
§ o tempo de vida útil do ativo;
§ a capacidade produtiva do ativo.
Caso a manutenção consiga gerar esses benefícios, tais gastos são somados ao antigo
custo de aquisição ainda não depreciado.
9.6 DEPRECIAÇÃO
Os bens da empresa, com exceção do terreno* e das obras de arte, têm vida útil limitada por
deterioração ou por se tornarem obsoletos.
Quase todos os ativos só conseguem gerar benefícios para a entidade de forma limitada
e esgotável.
Os custos incorridos na aquisição dos bens devem ser apropriados ao resultado nos
anos relacionados à sua utilização.
*terreno...
Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente,
mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções,
como as pedreiras e os locais usados como aterro, os terrenos têm vida útil
ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada e,
por isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no qual um
edifício esteja construído não afeta o valor contábil do edifício.
9.6.1 CORRELAÇÕES
A depreciação corresponde à redução do valor do ativo imobilizado, em função...
§ do desgaste pelo uso;
§ da ação da natureza;
§ da obsolescência tecnológica.
O desgaste pelo uso e pela ação da natureza estão relacionados à utilização física dos bens do
ativo imobilizado...
...pois estão vinculados com o tempo de vida útil do ativo e sua forma de uso.
89
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
Um ativo imobilizado pode ser considerado obsoleto se o bem não tem mais mercado ou se um
novo ativo puder produzir um bem de qualidade superior ou por um custo muito inferior ao atual.
Um ativo pode estar em um bom estado físico, mas não ter mais utilidade. Essa forma de
depreciação acentua-se com o avanço da tecnologia.
9.8.1 VIDA
O termo depreciação, em contabilidade, significa a alocação sistemática do custo de um ativo
depreciável à despesa no período, ao longo de sua vida útil.
A vida útil de um ativo é definida de acordo com o período de tempo durante o qual a entidade
espera utilizar o ativo.
A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica.
Não se pode definir com exatidão, no momento da compra de um ativo, como um edifício ou um
equipamento, sua vida útil efetiva.
90
Contabilidade Financeira MÓDULO 2
Muitos ativos imobilizados não são completamente depreciados, pois não se espera que eles
virem sucata depois do tempo de vida útil estipulado pela tabela.
O ativo possui um valor de venda no final do período de depreciação – esse montante é reconhecido
como valor residual*.
*valor residual...
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a
venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já
tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
9.10 IMPAIRMENT
Deve-se assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por
um valor superior àquele passível de ser recuperado.
O custo histórico de aquisição não será recuperado ser for maior que o maior valor entre:
§ o valor realizável líquido, que se pretende auferir na venda, deduzidas as despesas
estimuladas de venda;
§ o valor presente dos fluxos futuros esperados, que se pretende auferir mediante o
uso.
91
MÓDULO 2 Contabilidade Financeira
9.10.1 EXEMPLO
Fátima é a contadora de uma empresa em uma pequena cidade do Brasil que tem uma limusine
para alugar para casamentos. A empresa comprou a limusine há seis meses por R$90.000 e
espera utilizá- la por 10 anos.
Qual é o valor contábil líquido da limusine, ou seja, qual o valor de custo deduzido da depreciação
acumulada até o momento?.
Ao avaliar o mercado, foi verificada a entrada de um novo concorrente, que possui carros mais
luxuosos. Fátima refez as estimativas de fluxos de caixa futuros relacionados ao uso da limusine.
Através da análise das projeções, verificou que o Valor Presente ( VP) dos Fluxos de Caixa Futuros
= R$70.000. Ela efetuou uma pesquisa de mercado e constatou que o preço de venda da limusine
da forma que ela se encontra é R$76.000.
Para a obtenção do Valor Recuperável, efetuou a comparação entre os dois valores acima e
verificou que o maior entre os dois é o valor líquido de venda no montante de R$ 76.000.
Fátima deve, então, reconhecer o impairment da limusine, já que o maior valor que ela poderá
recuperar será R$76.000. O valor do impairment é comparado com o valor contábil de R$85.500,
sendo então reconhecida uma despesa no valor de R$9.500.
9.11 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
9.12 AVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a avaliação deste módulo.
92
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Agora que já conhecemos a estrutura e as características das principais demonstrações contábeis,
vamos para o último módulo, em que aprenderemos a realizar a análise dessas demonstrações
contábeis!
APRESENTAÇÃO
Este módulo está dividido em três unidades...
Vamos começar?!
93
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
Se necessário...
Após a análise prévia das informações, os dados devem ser ratificados ou retificados,
mediante verificação e ajuste à realidade da empresa.
Logo, o resultado...
1.4 ENFOQUES
A rigor, podemos analisar o resultado de uma empresa sob três enfoques...
Resultado contábil...
O resultado contábil deriva do confronto, em um dado período, de receitas e despesas
objetivamente identificáveis.
94
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
Resultado econômico...
Resultado econômico é o resultado contábil ajustado pelas receitas e despesas de
natureza subjetiva.
Resultado financeiro...
O resultado financeiro deriva do confronto, em um dado período, dos ingressos
potenciais ou efetivos de caixa contra as saídas potenciais ou efetivas de caixa, associados
ao custo do dinheiro no tempo.
*DFC...
Como vimos, a demonstração do fluxo de caixa evidencia o movimento de
caixa da empresa, mostrando o resultado financeiro de curto prazo.
Duplicatas descontadas...
Retirar as duplicatas do ativo circulante e reclassificá-las no passivo circulante.
Financeiro...
Ativo circulante financeiro – engloba as contas que representam caixa, equivalente
a caixa e demais aplicações financeiras.
95
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
Cíclico...
Ativo circulante cíclico – engloba as aplicações de recursos em contas relacionadas
à atividade de compra, transformação e venda, relacionando-se ao ciclo operacional da
empresa1.
1
ciclo operacional da empresa...
Clientes/duplicatas a receber, estoques, adiantamento a fornecedores...
2
fontes espontâneas de recursos...
Fornecedores, salários e encargos a pagar, impostos a recolher...
1.8 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
*identificar aspectos...
Entretanto, a utilização isolada de qualquer dessas metodologias não permite
ao analista tirar conclusões sobre a situação econômico-financeira da entidade
analisada...
96
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
97
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
Sabemos que, na análise vertical do BP, o ativo total, R$6.750.000, representa 100% da estrutura.
Logo...
§ o ativo circulante representa 30,8% da estrutura;
§ o ativo realizável a longo prazo representa 9,18% da estrutura;
§ o ativo permanente representa 60% da estrutura.
2.2.3 RESULTADO
O percentual que representa cada conta ou grupo de contas, em relação ao ativo ou passivo total,
também pode ser verificado na DRE...
98
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
Sabemos que, na análise vertical da DRE, a receita, R$10.000.000 representa 100% da estrutura.
Logo...
§ as despesas de vendas representam -6,5% da estrutura;
§ as despesas receitas financeiras representam 0,5% da estrutura;
§ as despesas gerais e administrativas representam -9,0% da estrutura.
99
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
2.4 EXERCÍCIO
Acesse, no ambiente on-line, o exercício.
100
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
2.5.1 CONTINUAÇÃO 1
Vejamos a análise horizontal da DRE da Natura...
Olhando para os saldos da Natura sem levar em consideração a inflação, temos que...
§ a receita de vendas cresceu em 25%1;
§ o lucro bruto cresceu em 0,7%2;
§ o lucro líquido cresceu em 12,5%3...
1
a receita de vendas cresceu em 25%...
Temos de considerar que a receita de vendas obtida em 2000, R$ 8.000.000,00
é 100%. Logo, pela regra de três, chegamos à conclusão de que a diferença de
R$ 2.000.000,00 representa um aumento de 25% desse valor.
2
lucro bruto cresceu em 0,7%...
Temos de considerar que o lucro bruto obtido em 2000, R$ 2.930.000,00 é
100%. Logo, pela regra de três, chegamos à conclusão que a diferença de R$
20.000,00 representa um aumento de 0,7% desse valor.
3
o lucro líquido creceu em 12,5%...
Temos de considerar que o lucro líquido obtido em 2000, R$ 780.000,00 é
100%. Logo, pela regra de três, chegamos à conclusão que a diferença de R$
97.500,00 representa um aumento de 12,5% desse valor.
101
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
Contudo, para que tenhamos um resultado mais próximo da realidade, precisamos considerar a
inflação, isso porque precisamos comparar moedas com o mesmo valor...
2.5.2 CONTINUAÇÃO 2
Considerando que a inflação de 2001 tenha sido de 10%, temos de reajustar os valores de 2000
para fazermos a comparação.
102
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
1
a receita de vendas cresceu em 13,63%...
Temos de considerar que a receita de vendas obtida em 2000, R$ 8.800.000,00
é 100%, logo, pela regra de três, chegamos à conclusão que a diferença
representa um aumento de 13,63% deste valor.
2
o lucro bruto diminuiu em 8,47%...
Temos de considerar que o lucro bruto obtido em 2000, R$ 3.223.000,00 é
100%. Logo, pela regra de três, chegamos à conclusão que a diferença
representa uma diminuição de 8,47% deste valor.
3
o lucro líquido creceu em 2,27%...
Temos de considerar que o lucro líquido obtido em 2000, R$ 858.000,00 é
100%. Logo, pela regra de três, chegamos à conclusão que a diferença
representa um aumento de 2,27% desse valor.
Podemos perceber que considerar a inflação pode fazer muita diferença em alguns casos.
O ideal é que a empresa utilize seu próprio índice de preço para realizar o ajuste dos valores.
Podemos comparar tanto a variação dos valores de cada conta ou grupo de contas ao longo dos
exercícios quanto a variação dos índices da empresa* nos períodos analisados.
103
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
2.7 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
O analista deve-se valer das demonstrações financeiras de, pelo menos, três exercícios
sucessivos.
Essa análise define não só o tipo de indicador a ser utilizado mas também a
postura do analista.
Por exemplo...
104
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
3.3.1 CONTEXTO
O índice não deve ser considerado isoladamente, dinamicamente e em um contexto mais amplo,
em que outros indicadores e outras variáveis devem ser conjugadamente ponderados.
105
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
Liquidez corrente...
A liquidez corrente é um dos índices mais conhecidos e utilizados na análise de
balanços.
A liquidez corrente indica quanto a empresa pode dispor em recursos de curto prazo
– disponibilidades, clientes, estoques... – para pagar suas dívidas circulantes –
fornecedores, empréstimos e financiamentos de curto prazo, contas a pagar...
AC
PC
AC – ativo circulante;
PC – passivo circulante.
Liquidez seca...
A liquidez seca é uma medida mais rigorosa para avaliação da liquidez da empresa.
A liquidez seca indica o quanto a empresa pode dispor de recursos circulantes – sem
vender seus estoques e sem amortizar as despesas antecipadas – para fazer frente a
suas obrigações de curto prazo.
106
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
AC – ativo circulante;
PC – passivo circulante.
Se a liquidez seca for igual ou maior que 1, podemos dizer que a empresa não depende
da venda de estoques para saldar seus compromissos de curto prazo.
Por outro lado, quanto mais abaixo da unidade, maior é a dependência de vendas para
honrar suas dívidas.
Liquidez geral...
A liquidez geral é uma medida da capacidade de pagamento de todo o passivo exigível
da empresa.
AC + RLP
PC + ELP
AC – ativo circulante;
RLP – ativo realizável a longo prazo;
PC – passivo circulante;
ELP – passivo exigível a longo prazo.
3.3.2.1.3 EXERCÍCIO
Acesse, no ambiente on-line, o exercício.
O ativo de uma empresa é financiado pelos capitais próprios – PL – e por capitais de terceiros –
passivo.
Quanto maior for a participação de capitais de terceiros nos negócios de uma empresa,
maior será o risco a que eles – terceiros – estão expostos.
107
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
endividamento geral EG
composição da
exigibilidades CE
passivo oneroso
EO
sobre ativo total
composição de passivo
oneroso CPO
imobilização do
IPL
patrimônio liquido
PC – passivo circulante;
ELP – passivo exigível a longo prazo.
108
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
O PL é igual às exigibilidades.
109
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
Passivo a descoberto.
Insolvente.
110
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
PC – passivo circulante;
ELP – passivo exigível a longo prazo.
Ou seja...
Quanto mais curto for o vencimento das parcelas exigíveis, maior será o risco oferecido
pela empresa.
De outra forma...
EO...
O endividamento oneroso sobre ativo mostra a participação das fontes onerosas de
capital1 no financiamento dos investimentos totais da empresa, revelando sua
dependência a instituições financeiras.
111
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
Sua fórmula é:
112
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
1
fontes onerosas de capital...
Entendemos por passivo oneroso – seja de curto ou longo prazo – as dívidas
com terceiros sobre as quais a entidade paga – deve, incorre – juros – despesas
financeiras. Exemplos de passivos onerosos são empréstimos, financiamentos,
debêntures e impostos parcelados.
Fonte:
SZUSTER et al, 2007, p. 358
2
maior ou menor dependência de aporte de recursos de terceiros...
A correta administração dos recursos de uma empresa pressupõe um adequado
casamento dos prazos das aplicações dos recursos com os prazos de vencimento
das fontes.
Dessa forma, convencionou -se dizer que o ativo imobilizado deve ser financiado
pelo patrimônio líquido- pois são recursos próprios que também estão
imobilizados na empresa ou financiando a empresa por longo prazo.
Uma empresa que financia seu imobilizado com passivos de longo prazo revela
uma decisão de administração de gerenciamento de estrutura de capital.
Tal fato deve merecer comentários do analista para melhor subsidiar a decisão
de crédito. Um fato importante é que o ativo deve gerar retorno suficiente em
um prazo adequado para pagamento do passivo e seus encargos.
3.3.2.2.2 EXERCÍCIO
Acesse, no ambiente on-line, o exercício.
113
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
114
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
*lucratividade...
A lucratividade reflete o quanto percentual da receita sobra para compor o
resultado da empresa, a cada período.
(SZUSTER et al, 2008, p. 463).
3.3.2.3.1 DESAFIO
Acesse, no ambiente on-line, o desafio.
*índices de rentabilidade...
A partir deste momento, devemos utilizar, para análise, não somente o balanço
patrimonial mas também a demonstração de resultado do exercício – DRE.
Do ponto de vista de quem investe em uma empresa, esse deve ser o índice mais
importante.
115
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
Em que:
L L = lucro líquido
PLm = patrimônio líquido médio*
Em que...
PL0 = patrimônio líquido no início do período
PL1 = patrimônio líquido no final do período
Por exemplo...
116
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
3.3.2.4.2 EXERCÍCIO
Acesse, no ambiente on-line, o exercício.
Não devem ser analisados individualmente, mas sempre em conjunto com outros
indicadores.
A partir da análise dos prazos médios, podemos constatar a eficiência com que os recursos estão
sendo administrados – duplicatas a receber, estoques e fornecedores.
Por exemplo...
117
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
118
Contabilidade Financeira MÓDULO 3
Logo, o prazo médio de pagamento é o número de dias que decorre, em média, entre
a compra e o respectivo pagamento a fornecedores.
Logo, quanto maior for o PMPF, melhor será a situação da empresa, pois estará
financiando seu giro com recursos não onerosos.
119
MÓDULO 3 Contabilidade Financeira
ciclo financeiro
0 dias
PMPF = 18 dias
paga CF = CO - PMPF = 45 - 18
CF = 27 dias
3.3.2.5.2 EXERCÍCIO
Acesse, no ambiente on-line, o exercício.
3.4 SÍNTESE
Acesse, no ambiente on-line, a síntese desta unidade.
3.5 AVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a avaliação deste módulo.
120
Contabilidade Financeira MÓDULO 4
MÓDULO 4 – ENCERRAMENTO
APRESENTAÇÃO
Na unidade 1 deste módulo, você encontrará alguns jogos didáticos para testar seus conhecimentos
sobre o conteúdo desenvolvido em toda disciplina.
A estrutura desses jogos é bem conhecida por todos.Você poderá escolher o jogo de sua preferência
ou jogar todos eles... a opção é sua!
Já na unidade 2, é hora de falarmos sério! Sabemos que o novo – e a disciplina que você terminou
de cursar enquadra-se em uma modalidade de ensino muito nova para todos nós, brasileiros –
tem de estar sujeito a críticas... a sugestões... a redefinições. Por estarmos cientes desse processo,
contamos com cada um de vocês para nos ajudar a avaliar nosso trabalho.
Então? Preparado?
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